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pressupostos:
Ou seja, a confiabilidade dos dados vai em direção a uma concepção mais procedimental. Elas
visam tornar à produção dos dados mais transparentes, de que forma que se possa verificar o
que ainda é uma declaração do entrevistado e o que já é uma interpretação do pesquisador.
Isso inclui diretrizes exatas e coerentes, como entrevistas transcritas de forma literal e com
ética, em distinção das notas de campo, resumo e ou paráfrases do pesquisador.
Validade- Entendemos a validação como a construção social do conhecimento, pela qual irá
ser avaliado a veracidade das informações, observações, interpretações e generalizações
relatadas. A validade interna da pesquisa por meio de um controle amplo das condições do
estudo. Para esse propósito, as situações de análise e coletas de dados serão padronizadas o
máximo possível. Desta forma, a validação é vista da perspectiva do processo de pesquisa
como um todo e dos fatores que estão envolvidos.
Objetividade- A objetividade nas entrevistas será mantida sob quatro aspectos: ausência de
viés, consenso intersubjetivo, adequação ao objeto e capacidade do objeto de contestar.
A definição da amostragem terá como objetivo não cair nas seguintes armadilhas:
A criação ou definição prematura de categorias analíticas;
Categorias banais ou redundantes;
Confiança excessiva em declarações explícitas para elaborar ou verificar categorias;
Categorias sem foco ou não específicas.
HIPÓTESE
Hipóteses desviante- Durante o processo poderão surgir divergências de padrão que não se
aplique ou não cubra todo o material coletado: Será avaliado através da indução analítica. A
indução analítica é um método de interpretação sistemática de eventos, que inclui o processo
de geração de hipóteses, bem como sua testagem. Seu instrumento decisivo é analisar a
exceção, o caso que é desviante da hipótese. Ela impede que o pesquisador use categorias e
sistemas categóricos de forma demasiada ampla e descuide ou ignore as diversidades contidas
no material.
3. Estuda-se um caso à luz da hipótese com o objetivo de determinar se ela corresponde aos
fatos daquele caso.
5. Pode-se obter certeza prática depois de estudar um pequeno número de casos, mas a
descoberta por parte do investigador em questão, ou qualquer outro, de um único caso
negativo, refuta a explicação e requer uma reformulação.
MÉTODO
Entende-se que o método e a teoria devem ser adequados àquilo que se estuda. Se os
métodos existentes não se ajustam a uma determinada questão ou a um campo concreto, eles
serão adaptados ou novos métodos e novas abordagens serão desenvolvidos.
Entendemos que os pesquisadores, em si, são uma parte importante do processo de pesquisa,
seja em termos de sua própria presença pessoal na condição de pesquisadores, seja em
termos de suas experiências no campo e com a capacidade de reflexão que trazem ao todo,
como membros do campo que se está estudando.
A Psicanálise leva a sério o contexto e os casos para entender uma questão em estudo, ou seja,
o caso (sua história e complexidade) é importante para entender o que está sendo estudado.
Uma parte importante da pesquisa qualitativa está baseada na teoria psicanalítica e seus
conceitos, na análise do discurso, entrevista e na transcrição, desde notas de campo. O
objetivo final será analisar as descrições e interpretações, e, finalmente, à interpretação dos
resultados e da pesquisa como um todo. Sendo assim, as questões relativas à transformação
de situações sociais complexas (ou outros materiais como imagens) em textos, ou seja, de
transcrever e escrever em geral, preocupações centrais da pesquisa.
Análise do discurso
2) à descrição da ação social e dos meios sociais: documentar e descrever diferentes mundos
da vida, meios e, às vezes, descobrir suas regras e símbolos distintos", que se realizam, por
exemplo, por meio de análise de conversação.
O primeiro é mais orientado a situações seu contexto e seu progresso, ao passo que o segundo
conhecimento é mais abstraio, generalizado e descontextualizado de situações e eventos
específicos e orientado a conceitos, definições e relações. Pode ser acessado mais facilmente
em narrativas, e o segundo, mais facilmente com declarações (argumentativas).
As narrativas são mais sensíveis ao contexto no qual as experiências acontecem do que outros
modelos mais semânticos de conhecimento. Contudo, o conhecimento que abstrai mais desses
contextos é desenvolvido a partir de uma grande quantidade de experiências semelhantes e
generalizáveis - por exemplo, como conhecimento de conceitos e regras. Isso se aplica ainda
mais a narrativas, que estão centradas no particular, sendo que o conhecimento semântico
representa o conhecimento normal, baseado em regras e generalizado em uma grande
quantidade de situações e experiências. Isso, mais uma vez, é concretizado de forma episódica
e concretizado na forma de conhecimento narrativo: as regras e as máximas enunciam
generalizações significativas sobre a experiência, mas as histórias ilustram e explicam o que
esses resumos querem dizer.
ENTREVISTA
Entrevista episódica- método que combina perguntas e narrativas para tratar uma questão
específica, ou seja, entender o fenômeno estudado. Os diferentes tipos de perguntas visam a
diferentes tipos de dados (narrativas, argumentações, explicação de conceitos, por exemplo).
Tipo de dados:
A entrevista episódica produz diferentes tipos de dados, que estão situados em diferentes
níveis de concretude em relação ao entrevistado. Ela visa as representações e, assim, a uma
mistura de pensamento e conhecimento individuais e sociais. Na entrevista episódica, alternar
entre narrativas e situações que os próprios entrevistados vivenciaram e exemplos e
ilustrações mais gerais, se resultam de um estimulo narrativo, não é considerado como uma
perda de autenticidade ou validade (como em outras formas de entrevistas narrativas). Na
verdade, isso complementa a variedade dos tipos de dados que compõem as representações
sociais.