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Caderno de Programação da XIII RAM

XIII Reunião de Antropologia doMercosul


22 a 25 de julho de 2019

Universidade Federal do Rio Grande do Sul | UFRGS

Promoção
Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGAS/UFRGS
SUMÁRIO

Apresentação: Antropologias do Sul | 6


Pré-evento | 7
Credenciamento e Cerimônia de Abertura | 10
Painéis Especiais – Conferências | 11
Mesas Redondas (MR) | 13
Oficinas (OF) | 32
Minicursos (MC) | 36
Mostras Fotográficas | 46
Mostras Sonoras | 49
Vídeos Etnográficos | 50
Grupos de Trabalho (GT) | 53
Simpósios Especiais (SP) | 247
Lançamento de Livros | 248
Pós-evento | 252
Comissão Organizadora | 254
APRESENTAÇÃO: ANTROPOLOGIAS DO SUL
Os ventos que sopravam nos idos da década de 1990 anunciavam profundas mudanças políticas, econômicas e sociais
nos países que acabavam de fundar o Mercosul. Um espaço de diálogo, formação e expansão de parcerias na Antropo-
logia entre estes países era urgente. Foi com esse espírito que o Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGAS-UFRGS) concebeu e sediou a I Reunião de Antropologia do Mercosul
– RAM em 1995.

A RAM expandiu os então consolidados encontros da chamada ABA-Sul, da Associação Brasileira de Antropologia, e
atravessou as fronteiras em busca da internacionalização da disciplina. Desde então, a RAM acontece bienalmente,
tendo o Uruguai sido sede por três vezes (1997, 2005 e 2015), o Brasil cinco (1995, 2000, 2003, 2007 e 2011) e a Argen-
tina quatro (1999, 2009, 2013 e 2017). Participantes de vários outros países têm ecoado os debates da RAM para cada
vez mais longe. A última edição do evento em 2017, em Posadas-Argentina, contou com representantes de 23 países,
mostrando que a proporção e o impacto científico e político da RAM fazem dela um dos mais importantes eventos da
Antropologia na América Latina.

Passadas mais de duas décadas, os ventos que sopram também anunciam profundas mudanças políticas, econômicas e
sociais, e novos espaços de diálogo, formação e expansão da Antropologia se fazem urgentes. É com este espírito que o
PPGAS-UFRGS tem a honra de receber e organizar a XIII RAM, que será realizada entre os dias 22 e 25 de julho de 2019,
em Porto Alegre-RS. É chegada a hora de alargar novamente os diálogos, somar novas vozes e promover o fortalecimen-
to das antropologias não-hegemônicas. É por isto que elegemos como tema as “Antropologias do Sul”.

O propósito da XIII RAM é o de reunir antropologias de toda a América Latina, mas também integrar aquelas do conti-
nente africano, da Índia e de todas aquelas que encontram um lugar comum no chamado Sul Global. As agendas teóri-
cas, metodológicas e de atuação têm sido cada vez mais definidas por debates críticos às formas de imperialismo que
também moldam a academia como um todo e a antropologia em particular. Colocar em diálogo essas “antropologias
do Sul” é um chamado ao fortalecimento, à luta comum, à criação e à consolidação de novas redes de colaboração, mas
também de resistência e solidariedade.

Sejam todos/as muito bem-vindos/as à XIII RAM!

Comissão Organizadora

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PRÉ-EVENTO
Com o intuito de fortalecer redes de pesquisa e contribuir para a ampliação da VIII Reunião de Antropologia do Mercosul,
sediada em Porto Alegre, o Programa de Pós-Graduação em Antropologia, o Bacharelado em Antropologia da Universi-
dade Federal de Pelotas, o Programa de Pós-Graduação em Educação Ambiental da Universidade Federal de Rio Grande
e o Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Paraíba propõem a realização de ativida-
des prévias ao evento nas cidades de Pelotas e de Rio Grande, a partir de 3 eixos temáticos:

Eixo 1 - Etnografias e Ambientes: perspectivas Sul-Sul

Descrição:
Estas atividades propõem a constituição e articulação de uma rede de pesquisadores e pesquisadoras em torno do tema
meio ambiente a partir da perspectiva etnográfica de diálogos Sul-Sul. Estes debates buscam constituir uma rede multi-
disciplinar com atenção para os desafios teóricos e políticos que envolvem a questão ambiental, a partir dos enfoques: 1)
campos lisos, campos dobrados e campos de banhados e seus múltiplos modos de vida, 2) pluriverso maritmo-costeiro
3) diálogos Sul-Sul.

Coordenação:
Flávia Rieth (Professora PPGAnt/UFPel)
Daniel Vaz Lima (doutorando PPGAnt/UFPel)

Promoção e Organização:
Grupo de Estudos Etnográficos Urbanos (GEEUR/UFPel)
PPG Antropologia (PPGAnt/UFPel)
PPG Educação Ambiental (PPGEA/FURG)

PROGRAMAÇÃO:
Sessão 1: Mineração na pampa: Brumadinho pode não estar longe
Data: 06 junho
Horário: 14 às 17 horas
Local: Centro de Pós Graduação e Pesquisas em Ciências Humanas, Sociais, Sociais Aplicadas, Artes e Linguagem
CEHUS/UFPel
Participantes:
Carlos Roberto da Silva Machado (Observatório dos Conflitos do Extremo Sul do Brasil – PPGEA/FURG);
Newton Soares (Graduando em Ciências Sociais/UFPel – representante MAM);
Sérgio Botton Barcelos (Professor PPGS/UFPel – DIPEM/FURG).

Sessão 2: Exibição do dossiê “Viventes: o pampa viverá”


Data: 06 junho de 2019
Horário: 19 às 22 horas
Local: Miniauditório Faculdade de Educação — FAE/UFPEL.

Sessão 3: Antropologia marítimo-costeira: contextos do sul


Data: 27 de junho
Horário: 14 às 17 horas
Local: FURG / Rio Grande
Participantes:
Ederson Silva (Doutorando PPGEA-FURG);
Gianpaolo Adomilli (Professor PPGEA, NECO- FURG);
Leticia D´Ambrosio Camarero (Professora CURE-UDELAR);
Liza Bilhalva da Silva (Doutoranda PPGEA-FURG);
Lucas da Silva (Professor Bacharelado Antropologia/UFPel).

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Sessão 4: Diálogos Sul-Sul
Data: 18 de Julho de 2019
Horário: 14 às 17 horas
Local: CEHUS/UFPel
Apresentação do Comitê dos Povos e Comunidades Tradicionais do Pampa.
Conclusões e proposições de continuidade de trabalho.

Eixo 2 - Cidades vividas: políticas de patrimônio e as questões urbanas no Sul do Sul


Descrição:
Estas atividades propõem estabelecer debates acerca da questão urbana e das políticas de patrimônio por meio de
uma concepção de urbanidade que estabelece diálogos com definições normativas enfatizando a possibilidade de uma
cidade vivida desterritorializada e em movimento. Nesse sentido, entende-se a importância das políticas de patrimônio
estarem enraizadas nas experiências cotidianas dos citadinos e das citadinas. As atividades, assim, propõem debater
estas possibilidades de fazer a cidade.

Coordenação:
Louise Alphonso (Professora PPGAnt/UFPel)

Promoção e Organização:
Grupo de Estudos Etnográficos Urbanos (GEEUR/UFPel).
Bacharelado em Antropologia/UFPel.
PPG Antropologia (PPGAnt/UFPel)

Programação:
Data: 05 de julho
Horário: 09 às 12 horas e das14 às 17 horas
Local: Auditório CEHUS/UFPel.

Convidadas:
Beatriz Muniz Freire (Servidora aposentada do IPHAN – integrou a equipe do Instituto do Patrimônio Histórico e Artísti-
co Nacional, na Superintendência do Rio Grande do Sul, gerenciando a implantação do Programa Nacional de Patrimônio
Imaterial).
Ana Luiza Carvalho da Rocha (Professora colaboradora do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social/UFRGS.
Autora de artigos científicos, vídeos e documentários na área de antropologia visual, metodologia antropológica e an-
tropologia urbana).

Eixo 3 - Oficina Ocupação antropoética: ética, política e poética em um ambiente interativo


de rua
Descrição:
A atividade proposta é um desdobramento dos trabalhos desenvolvidos no LEPPAIS/UFPel (Laboratório de Ensino,
Pesquisa e Produção em Antropologia da Imagem e do Som) pelo Grupo de Pesquisa Antropoéticas, em parceria com
pesquisadores do PPG em Antropologia da UFPB. Visa “aquecer” os integrantes da atividade programada para a XIII
RAM, em Porto Alegre, bem como contribuir para o fortalecimento da rede de afinidades tecida em congressos recentes
(18a IUAES, 31a RBA) – cujos resultados parciais encontram-se reunidos em um dossiê (no prelo) da Revista Tessituras
(PPGAnt/UFPel).
No intuito de romper as fronteiras entre ensino/pesquisa/extensão, e remover os muros que separam o mundo univer-
sitário de seu entorno, a atividade ocorrerá em forma de uma Oficina aberta, composta por três sessões: 1) preparatória;
2) apresentação de convidados que trabalham com diferentes tratamentos e concepções de imagens antropoéticas; 3)
intervenção em espaço público, inspirada pelos trabalhos discutidos na 2a sessão e por ações do Coletivo Cidades Germi-
náveis, especialmente a “Sala de Passar”. Trata-se da montagem de uma instalação acolhedora com resíduos retirados
do ambiente urbano (móveis, objetos domésticos, acessórios), em que os participantes e os passantes (participantes
em potencial) são convidados a experimentar percepções, reflexões e partilhas a

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partir de provocações temáticas diversas que afligem nossa atualidade (reforma da Previdência Social, racismo, homo-
fobia, ataques às minorias, às condições de vida no planeta, ao ensino público, às Ciências Sociais, à Filosofia e reflexão
crítica, etc.). A ação visa buscar interesses e desejos mútuos entre conhecimentos acadêmicos formais e conhecimentos
populares anti-hegemônicos, potencializando diálogos, tensionamentos, expressões éticas, poéticas que políticas in-
contornáveis para a constituição de refúgios de resistência frente à barbárie que assola nosso cotidiano.

Promoção e Organização:
Grupo de pesquisa Antropoéticas / LEPPAIS
PPG Antropologia (PPGAnt/UFPel) Coordenação: Patrícia dos Santos Pinheiro (Pesquisadora PPGA/UFPB) Claudia Turra
Magni (Professora PPGAnt/UFPel)

Programação:
Sessão 1: Encontro preparatório para concepção coletiva da atividade de intervenção a ser realizada no dia 20 de julho
Datas: 15 de julho
Horário: 14h às18h
Local: LEPPAIS

Sessão 2: Tratamentos e concepções de imagens antropoéticas


Datas: 19 de julho
Horário: 14h às18h
Local: CEHUS
Convidados/as:
Aina Guimarães Azevedo (Professora CCHLA/UFPB)
Marcos Castro Carvalho (Professor PPGA/UFPB)
Daniele Bezerra Borges (Pesquisadora LEPPAIS/ICH/UFPel)

Sessão 3: Intervenção em espaço público


Datas: 20 de julho
Horário: a partir das 10h
Local: espaço público a ser definido coletivamente na 1a sessão
Convidada: Josete Vignolle (Auditora Fiscal Secretaria da Receita Federal)

Mesa: Transformações da laicidade


Apresentação de:
Carly Machado (UFRRJ)
Marcelo Camurça (UFJF)
Ronaldo Almeida (UNICAMP)

Data: 22/07/19 | Segunda-feira


Horário: 12:00h
Local: Sala Coqueiro – Centro Cultural – UFRGS

Colóquio sobre o projeto CAPES-COFECUB: Transformações da laicidade: novas relações entre


Estado, sociedade e religião”
Atividade disponível somente para integrantes do projeto e membros do NER/PPGAS

Data: 22/07/19 | Segunda-feira


Horário: 13:30 às 15:30
Local: Sala Coqueiro – Centro Cultural – UFRGS

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CREDENCIAMENTO

22 de julho | à partir das 14h


UFRGS – Campus Central, Av. Paulo Gama, 110

23 à 25 de julho | 8h00 às 18h00


UFRGS – Campus Central, Av. Paulo Gama, 110

CERIMÔNIA DE ABERTURA

22 de julho | 16h
RAM - Salão de Atos

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PAINÉIS ESPECIAIS

Painel Especial de Abertura (PE01)

Antropologias do Sul
Segunda-feira, 22 | 17h30

Claudia Briones – UNRN, Argentina


Nicolás Guigou – UDELAR, Uruguai
Ruben George Oliven – UFRGS, Brasil

Painel Especial 02 (PE02)

Devires na Antropologia
Terça-feira, 23 | 18h00

João Biehl – Princeton University, EUA


Claudia Fonseca – UFRGS

Painel Especial 03 (PE03)

As Ações Afirmativas e o desafio da democratização do Ensino Superior Público no Brasil


Quarta-feira, 24 | 11h30

João Pacheco de Oliveira – Museu Nacional UFRJ, Brasil


Denise Jardim – UFRGS, Brasil

Lançamento e sessão de autógrafos dos livros “Exterminio y tutela: procesos de formación de alteridades en el Brasil” e
“De acervos coloniais aos museus indígenas: formas de protagonismo e de construção da ilusão museal”
(João Pacheco de Oliveira e Rita de Cássia Melo Santos)

Painel Especial 04 (PE04)

Políticas indígenas
Quarta-feira, 24 | 18h00

Alcida Rita Ramos – UnB, Brasil


Eloy Terena – Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, Brasil
José Otávio Catafesto de Souza – UFRGS, Brasil

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Painel Especial 05 (PE05)

Globalização e Desastres Ambientais


Quinta-feira, 25 | 11h30

Gustavo Lins Ribeiro – UAM, México


Lorena Cândido Fleury – UFRGS, Brasil

Painel Especial de Encerramento (PE06)

As Ciências Sociais articuladas diante dos desafios atuais


Quinta-feira, 25 | 18h30

Miriam Pillar Grossi – UFSC | ANPOCS, Brasil


Mario Pecheny – UBA, Argentina
Lydia Souza – UDELAR | ALAS, Brasil
Anahí Betty Francia – UDELAR | AUAS, Uruguai
Maria Filomena Gregori – UNICAMP | ABA, Brasil
Marilin Rehnfeldt – UCA, Paraguai
Silvia Hirsh – UNSAN | CGA, Argentina

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MESAS REDONDAS

MR01 - Aborto en el Cono Sur: avances, retrocesos y desafíos


25 de julho | Salão de Atos | 9h às 11h
En los últimos años, el aborto há estado en el centro de atención en la sociedad, tanto por las movilizaciones para
descriminalizarlo, ensanchar las causales en que su práctica es legal, así también como movilizaciones contrarias a su
práctica. En Brasil, se constató la ampliación de los servicios de atención al aborto legal, la deiscriminalización de la
anticipación del parto de anencefalos, así como la aparición del zika también provoco modificación em los significados
y prácticas del aborto.En 2018, ADPF 442, un instrumento jurídico que investiga la constitucionalidad del art. 124/126/
CPB/1940, fue objeto de una audiencia pública en el STF en medio de una ola conservadora que invadió el país. En Ar-
gentina, 2018 fue el año de la ‘marea verde’, debido al amplísimo movimiento de mujeres liderado por la Campaña para el
aborto legal. La discusión que lo legalizaba llegó al Congreso, después de la media sanción de la Cámara de Diputados, o
Senado rejeitou o projeto de lei. En 2012 en el Uruguay se aprueba una ley que permite el aborto hasta las 12 semanas de
gestación a solicitud de la mujer.La ley fue implementada pero se enfrento com el problema de la objeción de conciencia
por parte de algunos ginecólogos que llevaron adelante um movimiento para limitar el alcance de la ley. Nuestro objetivo
es proponer una discusión sobre el tema considerando el nuevo contexto conservador y su influencia en la restricción de
los derechos reproductivos, particularmente en el caso del aborto.

Rozeli Maria Porto (Rozeli Porto) (Coordenador/a)


Miriam Pillar Grossi (UFSC) (Debatedor/a)
Susana Rostagnol (Universidad de la República) (Palestrante)
Monica Tarducci (IIEGE-UBA) (Palestrante)
Deborah Daich (CONICET) (Palestrante)

MR02 - Antropología de la espiritualidad. Fronteras, instituciones y nuevos desafíos al plu-


ralismo (cancelada pelos proponentes)
25 de julho | FACED | Sala 102 Auditório | 9h às 11h
La antropología de la religión es uno de los campos que más se ha consolidado en las últimas décadas en la región, diver-
sificando sus preocupaciones y temas de pesquisa en contextos indígenas, campesinos y en el mundo popular urbano,
así como en una seria creciente de etnografías sorbe diferentes grupos y prácticas. Con todo, la espiritualidad se ha
consolidado como un nuevo espacio recientemente, planteando desafíos empíricos, etnográficos y un cuestionamiento
a los nodos más convencionales de departamentalización y clasificación de la propia disciplina antropológica en general
y de los estudios sobre religión en particular. La problemática de la espiritualidad renueva así discusiones clásicas como
las relaciones entre religión y bienestar, pero también plantea nuevos desafíos como la articulación entre religiosidad y
ecología, género, etnicidad, clase, regímenes de eficacia y modos de subjetivación/personificación. Esta mesa propone
una debate amplio sobre este fenómeno, intentando consolidar nuevas perspectivas que pongan en tensión la distinci-
ón entre religión y espiritualidad, y que promuevan análisis etnográficos sobre los límites de lo espiritual, su despliegue
en el espacio público, los medios, la vida cotidiana e incluso en instituciones formales (hospitales, escuelas, cárceles,
etc) y su impacto en los modos convencionales de pensar el pluralismo y la diversidad religiosa en América Latina mayor-
mente identificados con las iglesias o los grupos

Nicolás Viotti (CONICET-UNSAM) (Coordenador/a)


Maria Eugenia Funes (CEIL-CONICET) (Debatedor/a)
Bruno Reinhardt (UFSC) (Palestrante)
Alejandro Frigerio (FLACSO-UCA/CONICET) (Palestrante)

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MR03 - Antropologia e Animais
25 de julho | Centro Cultural | Sala Abacateiro | 9h às 11h
Presentes desde sempre nas etnografias da disciplina, somente há poucas décadas que a relação humano animal ga-
nhou status de objeto próprio e problema de reflexão na agenda antropológica, conquistando espaços em pesquisas,
congressos e publicações. A Antropologia vem incorporando a relação humano animal em seus diferentes domínios,
como etnologia indígena, urbana, direito, ciência, moralidade e saúde Esse crescimento de importância da relação hu-
mano animal acompanha processos sociais emergentes : as novas constelações de afetos e configurações familiares en-
tre espécies, a discussão do papel dos animais na qualidade de vida urbana, os direitos dos animais, a crítica dos efeitos
da globalização e a destruição ambiental, o reconhecimento das relações cosmológicas entre humanos e não humanos
em sociedades indígenas, o governo das epidemias e a gestão da vida selvagem, compondo algumas das muitas peças
do jogo que conectam humanos e animais no mundo atual. O objetivo desta mesa é produzir conexões e diálogos entre
pesquisas que mostrem, a partir da sensibilidade etnográfica alguns dos desafios e dilemas envolvidos nestas relações.

Bernardo Lewgoy (ufrgs) (Coordenador/a)


Jean Segata (UFRGS) (Debatedor/a)
Andréa Barbosa Osório Sarandy (Andréa Osório) (Palestrante)
Ciméa Barbato Bevilaqua (UFPR) (Palestrante)
María Victoria Cebolla Badie (UNaM) (Palestrante)

MR04 - Antropologia e aprendizagem: aprender o que não se ensina


24 de julho | Salão de Atos | Sala II | 9h às 11h
Interessa-nos discutir os processos de aprendizagem que permeiam a vida social para além dos contextos institucionais
de ensino. Este olhar sobre a aprendizagem aproxima educação e antropologia, onde aprender passa a ser relacionado
com a experiência do sujeito no mundo e a práticas como observação, participação, convivência, imitação, engajamento,
coexistência e coprodução. O debate a ser feito aqui questiona o pressuposto cognitivista de um esquema mental prévio
à aprendizagem, que afirma a exterioridade dos sujeitos em relação ao mundo, ao mesmo tempo em que busca colapsar
as divisões entre natureza e cultura, mente e corpo, matéria e forma, sujeito e mundo. O campo epistêmico da discussão
tem como referência autores como Jean Lave (aprendizagem situada), Christina Toren (aprendizagem como processo
microhistórico), Tim Ingold (educação da atenção), Ana Gomes (aprendizagem e/da cultura), Carlos Sautchuk (aprendi-
zagem como gênese), Isabel Carvalho e Carlos Steil (epistemologias ecológicas), entre outros. Em todos estes autores,
o método etnográfico ganha centralidade, abrangendo tanto contextos urbanos escolarizados, onde o ensino se institu-
cionalizou como uma esfera própria, quanto comunidades tradicionais e indígenas, onde as pessoas aprendem tarefas
complexas sem que sejam “ensinadas” por um mestre ou professor. A questão que articula esta mesa é a percepção de
que aprender não é uma função da mente, mas um movimento da vida que se desdobra num mundo mais que humano.

Carlos Alberto Steil (UFGRS) (Coordenador/a)


Isabel Cristina de Moura Carvalho (UFRGS) (Palestrante)
Jean Carter Lave (UC Berkeley) (Palestrante)
Ana Maria Rabelo Gomes (UFMG) (Palestrante)

MR05 - Antropologia e medicamentos: explorando políticas, racionalidades e eficácias


24 de julho | FACED | Sala 102 Auditório | 9h às 11h
Tema de interesse antropológico ao menos desde os anos 1930, os medicamentos em suas diversas formas (alopático,
homeopático, fitoterápico, etc.) mobilizam hoje reflexões bastante diversificadas. Dos sistemas de conhecimento à
pesquisa em laboratório e aos experimentos em seres humanos, passando pelas estratégias de marketing, distribui-
ção e prescrição até a diversas modalidades de circulação e uso, esses prosaicos objetos articulam antropologia com
discussões sobre globalização, capitalismo, estado e políticas públicas, comércio legal e ilegal, saberes científicos e
não-científicos dentre outras. Relacionando-se de modo transversal com esse amplo panorama de possibilidades, esta
Mesa Redonda retoma e dá continuidade às discussões sobre os medicamentos realizadas nas edições de 2009 e 2013

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da RAM, numa tentativa explícita de consolidar essa área temática. Dessa vez, a ideia é reunir reflexões sobre fitote-
rápicos e similares no SUS; acesso, uso e significado de alopáticos entre comunidades indígenas na Argentina; e testes
clínicos de medicamentos no setor privado.

Soraya Fleischer (UnB) (Coordenador/a)


Silvia Hirsch (Universidad de San Martin) (Debatedor/a)
Rogerio Lopes Azize (IMS - UERJ) (Palestrante)
Rodrigo Toniol (Unicamp) (Palestrante)
Rosana Castro (IMS - UERJ) (Palestrante)

MR06 - Antropología, medios y comunicación: articulaciones y tensiones


23 de julho | Prédio Centenário da Engenharia | Auditório Sol Nascente | 11h às 13h
La mesa se propone repensar los acercamientos y tensiones entre antropología y estudios sobre medios y comunicación
en Argentina y Brasil. Durante las décadas del ’80 y ’90 los abordajes etnográficos sobre medios fueron relativamente
escasos o poco sistemáticos, quedando relegados a las periferias de los estudios de comunicación y a una casi inexisten-
te reflexión desde la antropología. La creciente y constante expansión de las tecnologías digitales en la vida cotidiana
en los últimos años generó una serie de investigaciones que marcaron un cambio en el interés de la antropología por los
procesos de mediatización en general y sobre los medios de comunicación en particular. El boom de la llamada antropo-
logía de medios y antropología digital es parte de este movimiento reciente, reconfigurando las fronteras más estrictas
entre antropología y comunicación y llamado la atención sobre nuevos debates teóricos metodológicos que, por ejem-
plo, enmarcaron discusiones más convencionales sobre la vida online/offline, sobre cuestiones de identidad y sobre
“audiencias”. Así, la mesa busca reactualizar una discusión más reciente sobre una mirada estrictamente etnográfica
sobre modos de regulación publica de la información, materialidad y tecnología, de producción, circulación y consumo
de noticias (fake news, etnografía de elites periodísticas) y una reflexión más amplia sobre el aporte antropológico y
etnográfico para entender más y mejor las practicas mediáticas en nuestra región.

Victoria Irisarri (FSOC/UBA) (Coordenador/a)


Gerardo Halpern (Universidad de Buenos Aires) Palestrante)
Heloisa Buarque de Almeida (USP) Palestrante)
Nilda Aparecida Jacks (ufrgs) Palestrante)

MR07 - Ciência, biotecnologia genética e as performances contemporâneas de raça.


23 de julho | FACED | Sala 102 Auditório | 9h às 11h
As possibilidades de construção e escrutínio dos corpos decorrentes do mapeamento do Genoma Humano têm colocado
um conjunto de questões de ordem ética, filosófica, política, jurídica e epistemológica para as diversas áreas do conhe-
cimento, notadamente, a Antropologia. Recentes inovações em biotecnologia, que tem como pano de fundo o uso de
informações produzidas a partir do DNA e de suas interações com substâncias e ambientes, têm transformado práticas,
imaginários sócio-técnicos e a política que envolve os usos das tecnologias e conhecimentos genéticos em processos de
construção de indivíduos e categorias coletivas. Uma vez que a exploração do genoma humano passa, necessariamente,
pela classificação de populações, categorias raciais, étnicas, de gênero, parentesco e ancestralidade, de saúde, doença
e de bem-viver são reinscritas em uma versão molecular, reconfigurando as materialidades, disputas e tensões ineren-
tes à performance destas categorias e classificações. Esta mesa redonda, portanto, busca estabelecer um espaço de
discussão para trabalhos etnográficos acerca do uso da ciência e da biotecnologia genética em suas diferentes configu-
rações, mediações e usos cotidianos, que circundam os modos de fazer e performar “raças” em contextos pós-Genôma
Humano. A mesa reunirá apresentações de pesquisas conduzidas na Argentina e no Brasil que discutem performances
da “raça” a partir de aspectos populacionais, médicos e forenses.

Francisco Di Fabio Rocca (CONICET- UMAI - UBA) (Coordenador/a)


Rosana Castro (IMS - UERJ) (Debatedor/a)
Tatiane Pereira Muniz (UFRGS) (Palestrante)
Vitor Simonis Richter (PPGAS/UFRGS) (Palestrante)

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MR08 - Contextos rurales y Educación: conflictos, resistencias y transformaciones
23 de julho | Centro Cultural | Sala Limoeiro | 9h às 11h
La necesidad de pensar el campo de la educación rural a partir de los cambios en los modos de vida de las comunida-
des por efecto de las modificaciones en las relaciones campo-ciudad ocurridas durante el siglo XXI en América Latina,
resulta indispensable. Proponemos analizar las experiencias en los escenarios singulares para pensar las interrogantes
siguientes: ¿con qué modelos de desarrollo están en disputa estas experiencias? ¿Qué otras conceptualizaciones, dife-
rentes a la noción de “desarrollo, crecimiento y explotación de la tierra” se encuentran en dichas experiencias? ¿Cuáles
han sido algunos logros, desde el punto de vista tanto educativo como político-social y cultural, que estas experiencias
parecen poner de relieve? ¿Qué concepciones de niñez y juventud sostienen estas experiencias? ¿Pueden, tomadas en
su conjunto, poner a debate nociones vinculadas a la relación entre niñez-juventud, trabajo, vida cotidiana? ¿Qué tipos
de redes colectivas y con qué actores conforman estas experiencias? Por último, discutiremos las metodologías hasta
ahora seguidas en etnografías en contextos rurales. Analizaremos las diversas experiencias de trabajo articuladas, lo
que incluye innovaciones en la propia práctica antropológica (o en otras disciplinas afines). Procuramos incentivar a que
futuros estudios contemplen otras metodologías para el análisis de problemas o preguntas de investigación; por ejem-
plo, la etnografía colaborativa y el análisis sociolingüístico de la interacción.

María Amalia Miano (LICH-CEDESI, UNSAM/INCLUIR) (Coordenador/a)


Martha Olivia Peña Ramos (CIAD/RIER) (Debatedor/a)
Cícero da Silva (UFT) (Palestrante)
Ana Isabel Ochoa Manrique (CIAD/RIER) (Palestrante)
Erik Said Lara Corro (LICH-CEDESI, UNSAM/RIER) (Palestrante)

MR09 - Corpos e Campos Racializados: o fazer antropológico a partir da perspectiva negra


23 de julho | Centro Cultural | Sala Abacateiro | 9h às 11h
O objetivo desta Mesa Redonda é debater as experiências de pesquisadoras/es negras/os a respeito de como o recorte
étnico-racial interfere em suas práticas profissionais e quais as implicações da sua atuação na produção de conhecimen-
to antropológico, na ampliação das possibilidades de análise e na teorização no interior da disciplina.
Serão contemplados debates sobre corporeidades negras e o fazer antropológico, adentrando em discussões sobre pro-
cessos de racialização de corpos e campos e também sobre os desafios e perspectivas para a construção de uma An-
tropologia engajada que seja também anti-racista e anti-machista. Uma questão central a ser tratada é a de como se
situam, diante do universo pesquisado, pesquisadoras/es que têm seus corpos racializados. Serão ainda consideradas
as interseccionalidades que atravessam os corpos racializados, sendo que marcadores sociais como gênero e sexualida-
de serão tratados a partir de uma perspectiva negra no fazer antropológico.
A questão étnico-racial ainda hoje não está suficientemente contemplada entre as preocupações relativas à corporeida-
de de antropólogas/os. A presente proposta visa aprimorar uma reflexão sobre o fazer antropológico e as implicações do
pertencimento étnico-racial de pesquisadoras/es. Através das reflexões e questionamentos de pesquisadoras/es com
significativa trajetória no campo antropológico adquirirá centralidade um debate que permeia e caracteriza interesses,
possibilidades, estratégias e caminhos a seguir.

Luciana de Oliveira Dias (Universidade Federal de Goiás) (Coordenador/a)


Kabengele Munanga (Universidade de São Paulo) (Debatedor/a)
Carlos Benedito Rodrigues da Silva (NEAB-UFMA) (Palestrante)
João Batista de Jesus Felix (UFT) (Palestrante)
Vera Regina Rodrigues da Silva (Unilab) (Palestrante)

MR10 - Criatividade e subjetividades nos contextos religiosos transnacionais


25 de julho | Instituto de Artes | Sala Corpo Santo | 9h às 11h
Partindo de Welz (2004) sobre a questão da transnacionalização das culturas, e das perspectivas propostas por Hannerz
(1996), Ong (1999) e Appadurai (1996) analisamos os processos culturais a partir de contextos etnográficos, que fluem

16 XIIIram • Caderno de Programação


através dos Estados-Nação. Os fenômenos religiosos e culturais contemporâneos emergem como fruto da constituição
de subjetividades coletivas, que pode ser entendido como a emergência de processos de singularização exercidos por
meio da criatividade, da improvisação e da afirmação existencial. Compreendemos a criatividade como produção de
sentidos novos, muitas vezes transgressores (Bahktin 1981), a partir da recombinação e transformação de elementos
das práticas culturais (Liep 2001). Considerando a complexidade das práticas sociais em escalas diferenciadas no atual
contexto transnacional, destacamos a produção e o agenciamento de subjetividades, especialmente das manifestações
afro-latinas, que compreendemos como práticas sociais, tais como a religiosa, artística e esportiva vinculadas às dife-
rentes expressões identitárias da região latino-americana. Essa é a temática que nos mobiliza, ou seja, a especificidade
da compreensão das práticas sociais de matriz afro-latina em seu processo de transnacionalização face a uma identi-
dade que se constrói por meio de laços socioculturais históricos. Debater etnograficamente como as novas formas de
expressão afro-latinas são criativamente produzidas e transformadas em distintas realidades contemporâneas.

Joana Bahia (UERJ) (Coordenador/a)


Roberta de Mello Corrêa (Universidade Federal Fluminens) (Palestrante)
Giovanna Capponi (CEFRES (Praga)) (Palestrante)
Celso de Brito (Universidade Federal do Piauí) (Palestrante)

MR11 - Desplazamientos, migraciones, desposesión y violencias en el contexto del giro re-


gional a la derecha
24 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 700 | 9h às 11h
En el capitalismo corporativo global suceden intensos movimientos poblacionales, rechazos y expulsiones que actua-
lizan viejas lógicas de jerarquización y exclusión social y generan nuevas. Grandes proyectos de desarrollo económico
y especulación inmobiliaria han provocado el desalojo de poblaciones en el campo y las ciudades. El giro político a la
derecha en varios países de la región ha dado lugar a rearticulaciones entre Estados y corporaciones. Las retóricas de
securitización en torno a los delitos y tráficos globales postulan nuevos sujetos como objeto de control. Las políticas
migratorias de corte restrictivo producen situaciones críticas desde México y el triángulo norte centroamericano, donde
encuentran su correlato las medidas anti-inmigratorias de los EEUU, hasta el Cono Sur, donde se avanza en el endure-
cimiento de las leyes migratorias y el control fronterizo en Argentina, Brasil y Chile. Los movimientos y organizaciones
de lucha por derechos se ven en la necesidad de generar nuevos lenguajes y estrategias. El Comitê Migrações e Desloca-
mentos de la ABA y el Grupo de Trabajo Migraciones: Desigualdades y Tensiones de CLACSO proponen conjuntamente
esta mesa con el objetivo de estimular un abordaje comparativo de las migraciones y otros desplazamientos y analizar
la producción de la desposesión ligada a la construcción de alteridades, así como los intersticios de la dominación y las
formas de resistencia.

Sergio Caggiano (CIS - IDES / CONICET) (Coordenador/a)


Liliana Sanjurjo (UERJ) (Coordenador/a)
Igor José de Renó Machado (UFSCar) (Coordenador/a)
Liliana Sanjurjo (UERJ) (Debatedor/a)
Igor José de Renó Machado (UFSCar) (Palestrante)
Guillermo Acuña González (Universidad Nacional Costa Ric) (Palestrante)
Luis Eduardo Thayer (Universidad Central de Chile) (Palestrante)

MR12 - Dilemas atuais da judicialização da violência de gênero no Brasil e Argentina


24 de julho | Prédio Centenário da Engenharia | Auditório Sol Nascente | 9h às 11h

A proposta de mesa redonda está focada nos dilemas da judicialização da “violência de gênero” no Brasil e na Argentina,
bem como a difusão das práticas alternativas a judicialização, a partir de pesquisas etnográficas e análise da legislação
pertinente. Serão apresentados trabalhos que descrevem mecanismos e práticas de promoção de justiça, de reparação
moral e de mediação em casos de “violência de gênero” identificados pelos sistemas de justiça nos dois países. No
contexto brasileiro, serão enfocados os usos da Lei Maria da Penha em diferentes estados brasileiros e sua articulação
com práticas alternativas de administração de conflitos a partir da apresentação de análises etnográficas das políticas
públicas realizadas em instituições como a Casa da Mulher, as Delegacias de Defesa da Mulher e os Juizados Especiais

XIIIram • Caderno de Programação 17


da Lei Maria da Penha. Serão abordados também o chamado direito penal da vítima, articulando a dimensão pública e
a vida privada na construção e gestão de novos sujeitos políticos, tendo em vista o risco de reprivatização de conquistas
políticas do movimento feminista. Os trabalhos apresentarão resultados de uma rede de pesquisa internacional focada
na análise da judicialização da “violência de gênero”. No seu conjunto, as apresentações propõem uma reflexão sobre a
judicialização das relações sociais destacando o peso da idéia de “família” e das relações de gênero desiguais que regem
as tomadas de decisões nos ambientes pesquisados.

Theophilos Rifiotis (UFSC) (Coordenador/a)


Alinne de Lima Bonetti (Unipampa) (Debatedor/a)
Natalia Castelnuovo Biraben (UBA - CONICET) (Palestrante)
Guita Grin Debert (GUITA GRIN DEBERT) (Palestrante)
Marcella Beraldo de Oliveira (UFJF) (Palestrante)

MR13 - Diversidades, Intolerâncias e Direitos: mobilizações, intervenções estatais e políticas


públicas diante de conflitos e violências
25 de julho | Prédio Centenário da Engenharia | Auditório Sol Nascente | 9h às 11h
A mesa visa debater como situações de conflitos e violências, de diversas naturezas, resultam em mobilizações políticas
e/ou em formas de administração institucional de conflitos, numa perspectiva comparada.
Busca-se um diálogo interdisciplinar para a compreensão de conflitos, de processos de reconhecimento de direitos e
demandas de justiça com foco nas práticas e valorações locais, de modo a apreender as singularidades dos casos em
contraste com concepções universalizantes vigentes nos campos da Política Pública e/ou o Direito, com foco nos pro-
cessos decisórios.
Analisaremos, portanto, como as demandas por direitos e justiça ao serem apresentadas no espaço público revelam os
dilemas e as dificuldades dos modos de gestão das “burocracias” e dos modos de agir de atores, com seus saberes e
tecnologias de governo próprias, em lidar com as diversidades – religiosas, étnico-raciais, de gênero e de classe.
Compartilhamos a perspectiva de que a administração institucional de conflitos se dá em um campo de disputas e
consensos em torno do que são os Direitos Humanos. Este enfoque pode auxiliar a compreensão da complexidade da
gestão pública, das formas de administração de conflitos e de mobilização social, permitindo expor as diferentes per-
cepções dos atores envolvidos. A relevância desse tema no contexto atual está diretamente relacionada ao desmonte
contemporâneo das políticas voltadas à proteção dos Direitos Humanos no Brasil e na Argentina.

Ana Paula Mendes de Miranda (Univ Federal Fluminense) (Coordenador/a)


Jacqueline de Oliveira Muniz (DSP/UFF) (Debatedor/a)
Maria Victoria Pita (UBA/CONICET) (Palestrante)
Dilaine Soares Sampaio (UFPB) (Palestrante)
Ilzver de Matos Oliveira (UNIT) (Palestrante)

MR14 - Envelhecimentos narrativos e engajados: Memórias de trabalho e resistência


24 de julho | Centro Cultural | Sala Limoeiro | 9h às 11h
O objetivo dessa mesa é alargar as fronteiras de interlocução entre a antropologia e a sociologia do trabalho latino-
-americanas no que se refere à compreensão das narrativas do envelhecimento. O que estará em tela são memórias do
trabalho enquanto material de estudo etnográfico. Se trabalho é a invenção moderna que organiza os ritmos de vida, as
memórias dos velhos(as), aposentados(as), afastados(as), – termos que dão vazão às múltiplas designações êmicas do
envelhecimento – sugerem experiências particulares de reconfiguração ou perda das identidades profissionais, de es-
vanecimento do saber-fazer. Temos como importante considerar a memória não como uma descrição do passado, mas
sim um processo de constante reinvenção, elaborado coletivamente, circunscrito ao momento narrativo. Interessa-nos
pensar quais os desafios metodológicos para ouvir, registrar e compor narrativas sobre velhos(as) trabalhadores(as) nos
diferentes contextos latino-americanos: Como os marcadores sociais da diferença perduram no tempo e são elaborados
e recontados nas memórias? Como a exploração e os conflitos do mundo do trabalho se misturam com formas narrati-
vas como a nostalgia, a fabulação, o sonho e o devaneio? De que maneira o passado é negociado e elaborado nos atos
inventivos da memória? Em última instância, nos interessa refletir sobre a dimensão política dos atos de rememoração

18 XIIIram • Caderno de Programação


nos plurais contextos da América Latina, atentando para as suas especificidades locais e atravessamentos globais.

Jaime Santos Junior (UFABC) (Coordenador/a)


Cornelia Eckert (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) (Debatedor/a)
Hernan M. Palermo (CEIL-CONICET) (Palestrante)
Marta Regina Cioccari (PPGCS/UFRRJ) (Palestrante)
Guillermo Stefano Rosa Gómez (UFRGS) (Palestrante)

MR15 - Esporte e Lazer como Direitos Humanos


25 de julho | Faculdade de Economia | Auditório | 9h às 11h
A temática dos Direitos Humanos tem sido uma das mais importantes para a discussão antropológica nos países do
Mercosul nos últimos anos. Frente a um contexto de retrocesso e violação de direitos humanos que nossa região en-
frenta nos últimos anos, torna-se fundamental afirmar que o direito ao lazer, bem como à prática esportiva, não pode
se restringir a determinados grupos privilegiados da sociedade.
A proposta desta mesa-redonda será a de analisar a importância das práticas esportivas, simultaneamente, como um
direito em si mesmo e como constitutivo de outros direitos, tais como os relacionados à identidade, ao bem-estar, à
saúde e à igualdade.
Com isto, pretendemos também problematizar as distinções entre o esporte como um espaço de trabalho – o qual, no
entanto, carece das regulamentações mínimas das legislações trabalhistas – ou entendido como “tábuas de salvação”
através de projetos sociais esportivos e como um espaço de lazer; divisão esta que reproduz, na maior parte das vezes,
as contradições do sistema de classe em nossas sociedades.
Cabe, por fim, ressaltar que esta mesa-redonda, é proposta pela Comissão de Antropologia dos Esportes da IUAES, in-
serida dentro do calendário de atividades desta Comissão.

Luiz Fernando Rojo (UFF) (Coordenador/a)


Lía Ferrero (UBA-UNLP-UNSAM-UNPAZ-ALA) (Debatedor/a)
Simoni Lahud Guedes (UFF) (Palestrante)
María Verónica Moreira (IGG-UBA. CONICET) (Palestrante)
Rodrigo Soto-Lagos (Universidad Andrés Bello) (Palestrante)

MR16 - Estudios Transnacionales y Antropología Social: Debates y (des)encuentros en los


abordajes de los procesos migratorios
23 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 300 | 9h às 11h
Desde los años noventa, la antropología ha realizado distintas contribuciones teóricas, empíricas y metodológicas fun-
damentales para comprender los procesos económicos, sociales, políticos y culturales implicados en las dinámicas que
van más allá de las fronteras de los Estados-nación, poniendo en evidencia que lo local, regional, nacional, global no son
espacios ya dados, sino categorías que deben ser investigadas como hechos sociales, construidos y discutibles. Por su
parte, sometiendo a la crítica al “nacionalismo metodológico”, los Estudios Transnacionales iluminan algunos de estos
fenómenos que involucran el modo en que las personas viven sus vidas en y a través de las fronteras para pensar iden-
tificaciones, lealtades y membrecías que tensan las definiciones clásicas de “comunidad”, “territorio” y “ciudadanía”,
entre otras categorías clave en la teoría social. Este panel continúa una serie de debates sostenidos con diversos colegas
en distintas instancias académicas (XI CAAS, XXXIV LASA) acerca de los aportes y las críticas reproducidas, a partir de
los diálogos entre la Antropología Social y los Estudios Transnacionales en los abordajes de los procesos migratorios.
En esta oportunidad nos interesa abordar cuestiones centrales como la gobernabilidad, los modelos de desarrollo, la
desigualdad, o la construcción de nuevos vocabularios ciudadanos a partir de las prácticas sociales, culturales y políticas
de personas transmigrantes.

Daniel Etcheverry (Unipampa) (Coordenador/a)


Menara Lube Guizardi (IDAES/UNSAM) (Palestrante)
Desirée de Lemos Azevedo (Unifesp) (Palestrante)
Silvina Merenson (CIS/Conicet) (Palestrante)

XIIIram • Caderno de Programação 19


MR17 - Etnografia dos tabus: moralidades e a construção do conhecimento antropológico em
tempos de conservadorismo
24 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 300 | 9h às 11h
Esta Mesa se propõe a debater trabalhos que tratam da produção de conhecimento etnográfico diante de contextos
vistos ou tidos como tabus seja pelas situações analisadas; os interlocutores; ou temas abordados. Considera-se que
tabus são construções sociais e morais que hierarquizam certos atos ou coisas interferindo no fazer social e na maneira
como os sujeitos se relacionam. Essas construções estão na base das moralidades acionadas em situações específicas
classificadas como perigosas, impuras, contagiosas, malditas, etc.
Nesse sentido, destacamos a relevância dessas discussões no atual contexto de recrudescimento de uma onda con-
servadora que se percebe no cenário sociopolítico global. Tais forças reacionárias são propagadoras de pânicos morais
e ameaçam a produção de uma perspectiva crítica, principalmente a partir de temas que apresentam reflexões sobre
assuntos como: gênero e sexualidade, violência, morte, drogas, jogos de azar e outros ilegalismos.
O objetivo é explicitar maneiras criativas e provocadoras de analisar as moralidades como um objeto de disputa e de
hierarquização social.
Dessa forma, os trabalhos apresentados visam debater pesquisas etnográficas que desafiam tanto aspectos mora-
lizantes e conservadores da sociedade, quanto a própria disciplina antropológica e suas ferramentas tradicionais de
construção do conhecimento.

Rômulo Bulgarelli Labronici (INCT-InEAC- PPGA) (Coordenador/a)


Brígida Renoldi (IESyH CONICET UNaM) Debatedor/a)
Flavia Medeiros (UFF) (Palestrante)
Jania Perla Diógenes de Aquino (Universidade Federal do Ceará) (Palestrante)
Victor Hugo de Souza Barreto (UFRJ) (Palestrante)

MR18 - Etnografías de inmigración. Desafíos teórico-metodológicos y éticos en el hacer an-


tropológico ante contextos de restricción de derechos en la circulación internacional
25 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 300 | 9h às 11h
En los últimos años los Estados nacionales buscan gobernar los movimientos poblacionales desde un paradigma secu-
ritista, prescribiendo, suspendiendo y omitiendo los derechos de las personas migrantes. La tendencia global es hacia
una creciente complejización y diversificación de las tecnologías de control migratorio y a la multiplicación de estatutos,
en formas que segmentan las movilidades.
A partir de prolongadas trayectorias de investigación y acompañamiento de personas migrantes en AL y la UE, el ob-
jetivo de esta Mesa es reflexionar acerca de los desafíos de un hacer antropológico comprometido con el desarrollo
disciplinar crítico y con la defensa de los derechos de las personas migrantes. Nos preguntamos, por ejemplo, acerca
de las dificultades para hacer etnografía a partir de experiencias multilocales de investigación, así como respecto a
la posibilidad de trazar generalizaciones sobre tecnologías de control globalizadas y procesos migratorios, yendo más
allá de nuestros casos de estudio. A la vez planteamos el para qué y para quién de nuestra labor, considerando que su
relevancia también precisa ser defendida y (re)pensada. ¿Cómo incidir en agendas estatales e interpelar poblaciones en
momentos en que peligra la misma vida de los migrantes? ¿Alcanza con producir y difundir datos, o precisamos nuevas
maneras de comunicar nuestros estudios para alterar la deshumanización del otro? ¿Qué interseccionalidades impulsan
solidaridades en contextos de restricción de derechos?

Brenda Canelo (UBA / CONICET) (Coordenador/a)


Denise Fagundes Jardim (UFRGS) (Debatedor/a)
Pilar Uriarte (DAS - FHCE - UDELAR) (Palestrante)
José Mapril (CRIA) (Palestrante)
Corina Courtis (Universidad de Buenos Aires) (Palestrante)

20 XIIIram • Caderno de Programação


MR19 - Evangélicos e Política
24 de julho | Instituto de Artes | Sala Corpo Santo | 9h às 11h
A relação entre religião e política e sobretudo entre evangélicos e política, já merece atenção dos cientistas sociais há
algum tempo, no Brasil e no exterior. As aproximações entre essas duas instâncias ocorridas nas últimas eleições nacio-
nais brasileiras trouxeram novamente a questão ao debate público, nas ruas, nas mídias e na academia. A mesa redonda
possui como um dos seus horizontes a análise da situação brasileira, mas não só, e sua inscrição em questões teóricas
que envolvem o tema religião e política.
Objetivos:
- analisar os significados das narrativas religiosas e dos acionamentos de referências religiosas nas eleições brasileiras
de 2018 e a eficácia produzida para o êxito de candidatos a postos eletivos nos diferentes níveis eleitorais;
- refletir sobre o peso do voto evangélico na eleição do candidato vencedor à presidência da república nas eleições
brasileiras de 2018;
- analisar, comparativamente com outros países, especialmente a Argentina, a relação entre religião, politica, partidos
e voto;
- refletir teoricamente sobre alguns tópicos controversos que guardam relação com o tema da mesa: os limites da
laicidade brasileira; a pertinência de conceitos como secularismo e pos-secularismo para se entender a realidade
brasileira e latino-americana; o alcance de análises que preconizam a relação entre emergência do religioso e desen-
cantamento do politico ou sua inadequação em contextos que mantem relação cultural entre as esferas do político
e do religioso.

Ari Pedro Oro (UFRGS) (Coordenador/a)


Ronaldo Romulo Machado de Almeida (Unicamp) (Palestrante)

MR20 - Genealogias de artimanhas (neo)liberais: contra-táticas socioantropológicas


23 de julho | Instituto de Artes | Sala Corpo Santo | 9h às 11h
A partir de diferentes canteiros históricos, esta mesa propõe uma discussão acerca dos modos pelos quais objetos,
conceitos, teorias, técnicas, formas governamentais, em suma, enunciados diversos, produzidos em determinadas for-
mações históricas, são retomados em outras circunstâncias a título de evidências incontornáveis, formulações úteis,
razões acuradas, organizações competentes, práticas eficazes. Também interessa debater o modo como esses enuncia-
dos são descartados ou mesmo sepultados. Essa problematização é duplamente importante para pesquisas históricas
realizadas a partir de vieses antropológicos e em intersecção com outros domínios das Humanidades. Sob um ponto de
vista teórico-metodológico, porque as pesquisas chamadas a esta mesa apresentam modos de repartir ou mesmo torcer
algumas sequências lineares presumidas, provocando outras maneiras de individuar as séries temporais, de escandir
suas composições, enfim, de interpolar suas sequências. Sob um ponto de vista teórico-político, porque essas pesquisas
explicitam circunstâncias nas quais alguns enunciados só puderam avançar após serem aclimatados por regimes discur-
sivos liberais e neoliberais capazes de torná-los toleráveis, democráticos, biologicamente vitais, “empoderadores”, efi-
cazes etc., forjando as condições de possibilidade para a persistência de razões eugenistas, para a expansão carcerária,
para a construção de novas políticas públicas e de novos mercados que ativam controles insuspeitos.

Adalton Marques (UNIVASF) (Coordenador/a)


Brígida Renoldi (IESyH CONICET UNaM) (Debatedor/a)
Daniel Veloso Hirata (UFF) (Palestrante)
Fabio Magalhães Candotti (ILHARGAS / UFAM) (Palestrante)
Gabriel Pugliese Cardoso (UNIVASF) (Palestrante)

XIIIram • Caderno de Programação 21


MR21 - Las asociaciones de antropología en el cono sur frente a los desafíos regionales: re-
levancia y participación
25 de julho | Salão de Atos | Sala II | 9h às 11h
Los procesos políticos de varios países latinoamericanos están atravesando un repliegue del Estado marcado por la
disminución o cierre de instituciones vinculadas a la cultura, la educación y los derechos de la ciudadanía. Los derechos
sociales, territoriales y culturales de minorías étnicas y de diversidad cultural están amenazados por el embate. conser-
vador. Frente a estos procesos la antropologí¬a latinoamericana
Tiene el desafío de generar debates, propuestas y respuestas que toman en consideración la voz de los diversos colecti-
vos sociales que bregan por sus derechos.

Esta mesa debatirá en torno a los siguientes interrogantes:


¿ Cuál es el rol de las asociaciones de antropología frente a la reducción de las instituciones vinculadas a la educación
y la cultura y la retracción del Estado en estos espacios?
¿ Cómo generar en las asociaciones mayores espacios de participación y debate?
¿ De qué manera la formación antropológica en las universidades brinda las herramientas al estudiantado para dar
respuesta a las coyunturas regionales?
¿ Como responder desde la antropología al discurso signado por la exclusión y la intolerancia?

Silvia Hirsch (Universidad de San Martin) (Coordenador/a)


Patrice Schuch (UFRGS) (Palestrante)
Betty Anahí Francia Ramos (Universidad de la República) (Palestrante)
Marilin Rehnfeldt (universidad catolica asuncion) (Palestrante)

MR22 - Lidiar con emociones, intimidades y afectos en la investigación en antropología: con-


troversias y desafíos
24 de julho | Centro Cultural | Sala Abacateiro | 9h às 11h
En esta mesa nos proponemos debatir y repensar los métodos y técnicas empleados por la Antropología para abordar
los fenómenos de la intimidad y la afectividad. Nos guían preguntas sobre cómo pensamos la realidad etnográfica vin-
culada a la intimidad en la vida cotidiana o de qué manera las definiciones teóricas y conceptuales que hacemos de la
intimidad nos permiten analizar la diversidad de lógicas que la atraviesan y los modos de pensar la porosidad de sus
fronteras en relación con otras categorías como el hogar, los intercambios, la vida pública, las instituciones, la política o
el estado. Asimismo, debatir sobre la realidad etnográfica de la afectividad y la intimidad en las sociedades contempo-
ráneas y cómo esto incide en los modos de hacer etnografías.
Las ciencias sociales han generado nuevos planteos superadores de las propuestas que tradicionalmente han considera-
do a las emociones como opuestas a las certezas y del pensamiento racional. Esto ha permitido superar –o intentarlo- la
conformación de pares oposicionales que enfrentan a la razón con la pasión, la cultura y la naturaleza; la mente y el cuer-
po; el sujeto y el objeto; lo pasivo y lo activo. Estas nuevas propuestas imprime nuevos desafíos técnicos, metodológicos
y epistemológicos. Consideramos que la antropología tiene mucho para aportar en relación con la manera de indagar es-
tos nuevos espacios, sensibilidades y aspectos que emerge con las nuevas tecnologías, dispositivos y procesos sociales.

María Victoria Castilla (CONICET-UNSAM) (Coordenador/a)


Monalisa Dias de Siqueira (UFSM) (Debatedor/a)
Maria Claudia Pereira Coelho (UERJ) (Palestrante)
Santiago Canevaro (UNSAM/CONICET) (Palestrante)
Jurema Gorski Brites (UFSM) (Palestrante)

22 XIIIram • Caderno de Programação


MR23 - Memorias de las reuniones de antropología del Mercosur (RAM) I a XI (Resultados
de la consultoría de recuperación y sistematización)
23 de julho | Centro Cultural | Sala Jacarandá | 9h às 11h
En el año 2015 se realizó en Montevideo, Uruguay, la XI Reunión de Antropología del Mercosur (RAM), bajo la presidencia
del Dr. Nicolás Guigou y la organización de la Asociación Uruguaya de Antropología Social y Cultural (AUAS). Frente a la
riqueza del material vertido a través de las distintas estructuras de la RAM (mesas, simposios, conferencias, grupos de
trabajo, etc.) y colectado en Actas, se constata que la comunidad académica no cuenta con registros sistematizados de
las reuniones celebradas hasta el momento. En la Asamblea General de dicha RAM, AUAS propone llevar adelante un
“Proyecto de recuperación y sistematización de las memorias RAM”, propuesta que es aceptada por unanimidad, encar-
gándose su ejecución a la misma AUAS.
Realizado el llamado a consultoría, se recibió la propuesta del Equipo Consultor compuesto por las Antropólogas Dra.
Zuleika Cosa, Universidad de Buenos Aires (UBA), Argentina y Magister Betty Francia, Universidad de la República (UDE-
LAR), Uruguay. La misma fue aprobada por un Tribunal Evaluador integrado por la Dra. Cornelia Eckert (Brasil), el Dr. Ni-
colás Guigou (Uruguay), la Prof. Lía Ferrero (Argentina) y por AUAS a través de Pablo Gatti (Presidente) y Lydia de Souza
(Vicepresidenta).
Se presentarán aquí los resultados del material colectado y sistematizado de las RAM I a XI, lo que constituye un hito
sin precedentes, una base de datos que fortalecerá a las Antropologías del Sur y consolidará a las reuniones RAM como
encuentro de saberes.

Lydia de Souza (AUAS/ALA/UDELAR) (Coordenador/a)


Betty Anahí Francia Ramos (Universidad de la República) (Debatedor/a)
Lelio Nicolás Guigou (UDELAR) (Palestrante)
Zuleika Crosa (UBA. CONICET) (Palestrante)
Lía Ferrero (UBA-UNLP-UNSAM-UNPAZ-ALA) (Palestrante)

MR24 - Migrar no es delito: xenofobia, política y derechos en América Latina


23 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 400 | 9h às 11h
Esta actividad consiste en la puesta en común de conocimientos y su debate entre académicos de una red de institucio-
nes que desde hace casi 10 años venimos estudiando conjuntamente las migraciones en la región. El objetivo es dar a
conocer la situación actual de las migraciones en América Latina a partir de investigaciones, de las experiencias de vida
y de las acciones que vienen realizando los distintos movimientos y organizaciones sociales involucrados en el ámbito
migratorio. Con un foco en los efectos que tienen las crecientes xenofobias en el acceso a los derchos, la intención es
echar luz sobre algunas de las problemáticas que las personas migrantes deben enfrentar en nuestros países de la re-
gión, especialmente en Brasil, Chile, Bolivia y Argentina, pero también otros países de Centroamérica. A partir de esta
mirada comparativa, ee pretende resaltar la centralidad de los estados y las políticas migratorias para comprender la
movilidad de personas en la región, y específicamente los cambios que se han dado en los últimos años a partir de los
efectos que los mismos tienen en las condiciones de vida de las poblaciones latinoamericanas. Asimismo, se busca for-
mular criterios tanto para el análisis y la comprensión de las actuales migraciones como para la intervención pública en
defensa de los derechos de los inmigrantes de la región, a partir de una valorización del conocimiento que contribuya a
combatir la desinformación y estigmatización dominantes.

Natalia Gavazzo (UBA-CONICET-IDAES/UNSAM) (Coordenador/a)


Natalia Gavazzo (UBA-CONICET-IDAES/UNSAM) (Debatedor/a)
Lucía Milagros Caumont Stipanicic (Columbia University) (Debatedor/a)
Pablo Mardones (INTE - UNAP) (Palestrante)
MARIA CATARINA CHITOLINA ZANINI (Ufsm) (Palestrante)
Alfonso Hinojosa Gordonava (UMSA) (Palestrante)

XIIIram • Caderno de Programação 23


MR25 - Movimentos indígenas e experiências de autonomia na América Latina
25 de julho | ICBS | Sala 219-C | 16h às 18h
As chamadas populações tradicionais e originárias representam atualmente uma das últimas fronteiras de expansão do
circuito neoagroextrativista do capitalismo contemporâneo. Seus territórios constituem espaços econômicos estraté-
gicos para governos e empresas, nos quais produção de energia, matérias-primas, complexos turísticos e conversão da
biodiversidade em commodities, por exemplo, se estabeleceram como “consensos de investimentos” que unificaram
politicamente setores desenvolvimentistas da esquerda e as mais diversas combinações de liberais-conservadores. Nos
últimos 40 anos em especial, segmentos importantes dos movimentos indígenas latinoamericanos têm se colocado à
frente das principais críticas a este modelo, atualizando um conjunto de preocupações e propostas que ultrapassam
os atuais termos consolidados ao redor da disputa esquerda e direita (como Estado x Mercado). Nesse sentido, o que
parece estar em jogo é uma leitura mais consequente a respeito do capitalismo não apenas por suas variantes de desen-
volvimento, mas como modelo civilizacional propriamente dito. O objeto desta mesa redonda é refletir, nesse contexto,
sobre as tendências, contradições e impasses relativos às mais diversas modalidades e aspectos de algumas experiên-
cias de autonomia reivindicadas e promovidas por movimentos e populações indígenas na América Latina, destacando
seus potenciais traços e ressonâncias antissistêmicas.

Cassio Brancaleone (UFFS) (Coordenador/a)


Andrey Cordeiro Ferreira (UFRRJ) (Debatedor/a)
Gaja Joanna Makaran Kubis (UNAM) (Palestrante)
Luis Salvador Saci (Palestrante)
Clémentine Maréchal (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) (Palestrante)

MR26 - Patrimonio cultural, pueblos indígenas e interculturalidad


24 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 600 | 9h às 11h
En Latinoamérica en las últimas décadas, las luchas y demandas de los pueblos indígenas han llevado a que logren un
importante protagonismo tanto en las políticas públicas en general como en las culturales en particular y a una creciente
visibilización de la diversidad étnica, sin embargo, el reconocimiento de la misma sigue siendo limitado. Los avances
realizados en materia legislativa, no han logrado un reconocimiento pleno de los pueblos indígenas cuyos derechos
siguen siendo vulnerados. El ámbito patrimonial se presenta entonces como un terreno propicio para poder reclamar
por sus derechos al territorio, la lengua, la soberanía alimentaria, entre otros, en un camino hacia una verdadera inter-
culturalidad. En esta Mesa Redonda nos proponemos reflexionar sobre la necesidad de generar prácticas tendientes a
una interculturalidad crítica y descolonizadora - que valoren los saberes, deseos, prácticas, saberes, utopías y ontologías
indígenas-, no solo en el ámbito académico sino también en ámbitos gubernamentales y no gubernamentales y en la so-
ciedad toda. Para ello, nos interesa discutir el patrimonio como concepto y como práctica vinculada a pueblos indígenas
que se presenta como un terreno propicio para pensar la interculturalidad. Invitamos a presentar aportes, experiencias
y reflexiones interculturales relacionadas con el patrimonio indígena, procesos de patrimonialización, gestión patrimo-
nial, el turismo vinculado a pueblos indígenas, etc.

Walmir da Silva Pereira (UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos) (Coordenador/a)
Walmir da Silva Pereira (UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos) (Debatedor/a)
Griselda Laura Aragon (LIAS - FCNyM / UNLP) (Palestrante)
Roseli Bernardo Silva dos Santos (IFRR) (Palestrante)
Elizabeth Martínez Buenabad (BUAP) (Palestrante)

MR27 - Perspectivas de estudantes de e para as Ações Afirmativas


23 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 600 | 9h às 11h
Esta mesa redonda busca discutir, a partir das experiências e da atuação de estudantes indígenas e negros/as na pós-
-graduação da UFRGS, os desafios e as lutas travadas pela permanência estudantil e das Ações Afirmativas. Este de-

24 XIIIram • Caderno de Programação


bate vem a tona, também, visto o contexto político-institucional atual que ameaça as políticas de ampliação das uni-
versidades via participação e protagonismo de coletivos que são, historicamente, marginalizados em nossa sociedade e
pela episteme moderna. A ideia, portanto, deste momento, é a realização de um diálogo aberto, livre, propositivo, que
apresente possibilidades, caminhos e experiências de lutas acerca da permanência e da consolidação, cada vez maior,
das políticas de Ações Afirmativas na Universidade, visando fortalecer o seu papel crítico e de apoio às diferenças e às
diversidades culturais.

João Daniel Dorneles Ramos (UFRGS) (Coordenador/a)


Rodrigo Kavag De Souza (UFRGS) (Palestrante)
Leticia Laleska Gabriel (UFRGS) (Palestrante)
Cássio Henrique Silva da Silva (UFRGS) (Palestrante)

MR28 - Políticas e práticas patrimoniais em contextos internacionais


24 de julho | Museu UFRGS | Mezanino | 9h às 11h
As ações de patrimonialização nos países latinoamericanos têm importante papel e destaque pela criação de métodos
de pesquisa participativos, de pela elaboração e desenvolvimento de inventários e de medidas de salvaguarda, baseadas
em pesquisas e processos investigativos com viés antropológico. Esta Mesa Redonda pretende destacar duas diferentes
dimensões reflexivas sobre os estudos e as ações de preservação do chamado patrimônio cultural. A primeira é refletir
sobre a atuação do trabalho realizado por pesquisadores e profissionais da antropologia em interlocução com organis-
mos, grupos e fóruns voltados nacionalmente e internacionalmente para políticas e ações de preservação e salvaguarda,
especialmente no Brasil e na Argentina. A segunda é compreender quais são as tensões, conflitos e desconfortos que
emergem em suas ações e instituições movidas pela mediação, negociação e interlocução entre agentes envolvidos na
gestão de políticas de preservação e de salvaguarda do patrimônio cultural diante dos cenários políticos contemporâ-
neos. Esta mesa é uma iniciativa do Comitê de Patrimônios e Museus da Associação Brasileira de Antropologia (ABA).

Renata de Sá Gonçalves (UFF) (Coordenador/a)


Simone Pondé Vassallo (UFF) (Debatedor/a)
Monica Lacarrieu (conicet - UBA) (Palestrante)
Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro) (Palestrante)
Izabela Maria Tamaso (UFG - Universidade Federal de Goiás) (Palestrante)

MR29 - Políticas estatales orientadas a lo rural: las re-configuraciones políticas nacionales y


su incidencia en los territorios
25 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 600 | 9h às 11h
Con la organización de esta mesa nos proponemos reflexionar sobre la re-configuración de las políticas estatales orien-
tadas a lo rural y su incidencia en los territorios en el marco de contextos nacionales y regionales caracterizados por los
cambios de gobierno sucedidos en varios países de Latinoamérica.
De este modo, invitamos a los conferencistas a analizar dicha re-configuración teniendo en cuenta las normas y pro-
puestas de las instituciones y las prácticas de los agentes y los formatos organizacionales promovidos por las agencias
en relación a aquellos con los formatos promovidos por los sujetos y poblaciones para quienes fueron pensadas estas
políticas.
Proponemos reflexionar sobre los procesos de producción, re-formulación y supresión de políticas públicas y las reivin-
dicaciones y disputas que se dan tanto al interior de las agencias estatales como entre agentes estatales y no estatales
por la definición, implementación y sostenimiento de dichas políticas. Consideramos fundamental analizar los efectos
que la implementación o finalización de ciertas políticas producirían en relación con las estrategias de organización y
reproducción social de las comunidades rurales.
Interesa, de esta forma, abordar las posibles re-definiciones de los sujetos destinatarios de dichas políticas y los proce-
sos de lucha por el acceso y circulación de bienes, por el reconocimiento político y por la definición de problemas cruciales
como el medio ambiente y la reproducción de las poblaciones.

XIIIram • Caderno de Programação 25


Matías Berger (CEIL-CONICET) (Coordenador/a)
Sergio Sauer (UnB) (Debatedor/a)
Fátima Elizabeth Almada Chavez (IICA) (Palestrante)
Catia Grisa (UFRGS) (Palestrante)
Matias Carambula (Universidad de la República) (Palestrante)

MR30 - Políticas patrimoniais e populações em situação de vulnerabilidade


23 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 700 | 9h às 11h
Nos últimos anos, ocorre no Brasil e em outros países da América Latina uma virada política conservadora que, somada
ao avanço das políticas de caráter neoliberal e dos projetos desenvolvimentistas, impacta diretamente na vida de popu-
lações indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais, bem como na de moradores de periferias urbanas. Uma de
suas consequências diretas é o retrocesso dos direitos dessas minorias e uma crise das políticas culturais e patrimoniais
que lhes eram destinadas, colocando em risco o seu patrimônio material e imaterial, os seus modos de vida, a sua in-
tegridade física e, num sentido mais amplo, ameaçando a garantia da pluralidade étnico-cultural. Essa mesa-redonda,
proposta no âmbito das atividades do Comitê de Patrimônios e Museus da Associação Brasileira de Antropologia, pro-
cura refletir sobre os efeitos e os impactos dessa crise.

Simone Pondé Vassallo (UFF) (Coordenador/a)


Eliane Cantarino O’Dwyer (UFF) (Debatedor/a)
Carolina Flavia Crespo (CONICET-INAPL-UBA) (Palestrante)
Artionka Manuela Góes Capiberibe (Unicamp) (Palestrante)
Luciana Gonçalves de Carvalho (Ufopa) (Palestrante)

MR31 - Prêmio Pierre Verger: Imagem, visibilidade e internacionalização


24 de julho | Centro Cultural | Sala Jacarandá | 9h às 11h
A presente mesa redonda investe no potencial reflexivo, crítico e de internacionalização do Prêmio Pierre Verger (PPV),
realizado pela Associação Brasileira de Antropologia. O Prêmio, que completou mais de duas décadas de existência, tem
como objetivo aglutinar a produção imagética de conhecimento realizada por antropólogas e antropólogos e engajar-se
cada vez mais na produção política de visibilidade (nacional e transnacional) de experiências culturais e estéticas, tanto
para a própria associação - que sempre reconheceu o potencial heurístico, político e pedagógico das imagens-, quanto
para os grupos populacionais e minoritários com os quais a ABA sempre assumiu um compromisso ético explícito.
Levando-se em conta que as imagens não existem apenas como “reconhecimento ornamental” ou como mera “ilus-
tração” da teoria antropológica, a presente mesa discute, para além de todo logocentrismo, as formas como a imagem
repõe, em presença, nossa oralidade fundante e, por meio dessas produções, tematiza e discute questões teórico-meto-
dológicas fundamentais para nosso fazer antropológico: políticas de reconhecimento e representação, crise da ciência,
“autoridades etnográficas” compartilhadas, o trabalho de campo, etc.

Alexandre Fleming Câmara Vale (UFC) (Coordenador/a)


Edgar Teodoro da Cunha (Universidade Estadual Paulista) (Debatedor/a)
Paula Morgado Dias Lopes (Palestrante)
Ana Luiza Carvalho da Rocha (Feevale/RS/UFRGS) (Palestrante)

MR32 - Subjetividade, sofrimento e saúde em tempos de crise


23 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 200 | 9h às 11h
Os conceitos de subjetividade, sofrimento e saúde têm uma longa tradição na antropologia. Nessa trajetória percebem-
-se períodos de maior visibilidade e/ou de maiores questionamentos (sobretudo relacionados ao conceito de subje-
tividade e sujeito), e, ao mesmo tempo, associam-se a outros conceitos, como emoções, afetos, trauma, e a campos
de conhecimentos, como antropologia do corpo, antropologia do trauma, antropologia da saúde, biomedicina, saúde

26 XIIIram • Caderno de Programação


coletiva, entre outros.
Enfatizar os padecimentos do cotidiano, que necessariamente remetem ao sofrimento e à saúde, nos permite pensar
os processos de subjetivação. Partimos do pressuposto de uma produção situacional e contextual da subjetividade, que
remete aos processos particulares de experiência do sofrimento e da busca dos cuidados em saúde.
Entretanto, consideramos que a região Mercosul, especificamente Brasil, Argentina e Uruguai, vivencia processos histó-
rico-políticos que permitem observar transformações significativas que redundam em um aumento do sofrimento e do
mal-estar social, tensionando os modos conhecidos de subjetivação.
Para além de pensar isoladamente a subjetividade, sofrimento e saúde, o objetivo desta mesa é articular os conceitos
para tentar lançar luz sobre os diferentes modos de percepção de sofrimento dos sujeitos que incidem diretamente
sobre as vivências dos processos de saúde, doença e atendimento.

Octavio Bonet (UFRJ) (Coordenador/a)


Octavio Bonet (UFRJ) (Debatedor/a)
María Epele (CONICET/UBA) (Palestrante)
Jaqueline Ferreira (IESC/UFRJ) (Palestrante)
Sonnia Romero Gorski (Universidad de la República) (Palestrante)

MR33 - Subjetividades de classe em tempos de crise: estudos etnográficos de Recife


24 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 200 | 9h às 11h
Após um período de redução da pobreza e da desigualdade no Brasil, as crises econômicas e políticas dos últimos anos
reforçaram e subverteram os marcadores de longa data do status de classe entre as elites, a classe média e a classe
popular. Nossa mesa coloca em diálogo pesquisadores de famílias de elite, de motoristas de Uber de classes variadas,
e de moradores de um bairro de classe popular em Recife para analisar o surgimento de subjetividades de classe sob
várias condições socioeconômicas. Um estudo examina o “filme da família” entre as elites - gravações de casamen-
tos, aniversários e nascimentos, que envolvem tanto a experimentação quanto a adesão às normas do estilo como
mercantilizadas pelos produtores de vídeo profissionais. O segundo estudo se concentra em como os motoristas de
Uber refletem sobre seu trabalho, sobre mobilidade urbana e sobre as eleições presidenciais de 2018. O terceiro estudo
considera como os moradores de um bairro de classe popular se relacionam com termos de identidade de classe como
“classe trabalhadora” e “pobre”, assim como termos mais recentes como “nova classe média” e “nova classe C.” Com o
diálogo entre os apresentadores e as intervenções da nossa debatedora, a mesa traçará um amplo panorama em torno
dos efeitos, rupturas e continuidades das mobilidades emergentes e da estratificação na sociedade brasileira, buscando
uma ressignificação contemporânea da noção de “classe.”

Marvin Benjamin Junge (Univ. Estadual de Nova York) (Coordenador/a)


Patricia Kunrath Silva (ESPM) (Debatedor/a)
Alex Giuliano Vailati (Univ. Federal de Pernambuco) (Palestrante)
Álvaro Prado Aguiar Tavares (UFPE) (Palestrante)

MR34 - Técnica, conocimiento y flujo de materiales


25 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 200 | 9h às 11h
Estudios recientes cuestionan cada vez más la supuesta universalidad de la dicotomía naturaleza/cultura, bien como
otras oposiciones conceptuales de esta derivada. Los propios abordajes dicotómicos entran en crisis, exigiendo esfuer-
zos para redefinir métodos de análisis, enfoques de pesquisa e instrumentos heurísticos. Así, las tradicionales barreras
entre conocimiento intelectual y saber-hacer práctico tienden a deshacerse, permitiendo diálogos intra e interdiscipli-
nares inéditos o la intensificación de aquellos poco explorados. En esta mesa redonda nos interesa particularmente
relacionar entre si aportes y articular conceptos procedentes de las antropologías de la técnica, del conocimiento, de la
educación y aquella dedicada al estudio de las materialidades. La confluencia de estos enfoques tendrá aquí como eje
las experiencias prácticas de los seres humanos en ambientes y territorios específicos. Considerando la técnica como
acto de mediación con otros elementos que componen la realidad, podemos entender los procesos que de estas ex-
periencias derivan como la producción de habilidades y conocimientos; la construcción de modalidades educacionales
de adquisición, organización y transmisión de saberes; la orientación de percepciones ambientales; la definición de

XIIIram • Caderno de Programação 27


intencionalidades, agencias y de relaciones de poder. En esta oportunidad, analizaremos tales cuestiones tanto desde
apuntes teóricos como desde aproximaciones empíricas que resultan de nuestras investigaciones.

Fabio Mura (UFPB) (Coordenador/a)


Sebastián Carenzo (IESCT-UNQ/CONICET) (Debatedor/a)
Ana Padawer (CONICET) (Palestrante)
Gabriela SCHIAVONI (CONICET — UN de Misiones) (Palestrante)
Eduardo Di Deus (UnB) (Palestrante)

MR35 - Tempos sociais, espaços públicos, paisagens urbanas: desafios e contribuições das
pesquisas etnográficas em cidades latino americanas para a antropologia do sul
23 de julho | Prédio Centenário da Engenharia | Auditório Sol Nascente | 9h às 11h
Propomos refletir sobre a contribuição para a antropologia do sul que os estudos que problematizam as multitempora-
lidades vividas e narradas pelos habitantes nas cidades citadas aportam. As experiências temporais do viver cotidiano
nas grandes cidades são ritmadas pelas complexidades de ditames históricos contemporâneos em suas políticas, suas
crises, suas desigualdades e assimetrias. Montevideo, Buenos Aires, Porto Alegre entre outras cidades latino america-
nas são contextos destes agitados e embaraçosos processos civilizatórios. Os tempos de crises e/ou de transformações
se manifestam em uma diversidade de políticas públicas que contemplam justiças sociais mas igualmente contradi-
ções. Apontamos para as tensões de programas de governos e seus impactos nos projetos sociais de alcance público
e democrático. Interessa tematizar como se configuram as memórias coletivas das paisagens urbanas que sustentam
as experiências intergeracionais. Em especial, as inegalidades e segregações em face dos paradoxos e das disjunções
de gestões dos tempos sociais, dos espaços públicos, das paisagem urbanas, são fontes de novas tensões sociais, de
violências, de medos e mal estar.
As falas dos conferencistas abordam estas experiências a partir de diferentes temáticas como trabalho, políticas patri-
moniais e territoriais, lutas sociais, questões ambientais e de globalização, tanto quanto a partir de micromundos (ou
microcosmos) como a simples vida nas ruas, o mundo sensível e da imaginação.

Cornelia Eckert (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) (Coordenador/a)


Ruben George Oliven (UFRGS) (Debatedor/a)
Eduardo Álvarez Pedrosian (Universidad de la República) (Palestrante)
Ramiro Segura (UNLP/UNSAM/CONICET) (Palestrante)
Ana Luiza Carvalho da Rocha (Feevale/RS/UFRGS) (Palestrante)

MR36 - Territorialidades e resistências negras: quilombolas, capoeiras e religiões afro-brasi-


leiras em conexão
25 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 700 | 9h às 11h
Esta mesa redonda busca conectar, a partir das experiências e lutas diversas, comunidades quilombolas, capoeiristas
e afrorreligiosos/as, debatendo sobre resistências em seus territórios existenciais e como estas lutas podem entrar em
relação com as pesquisas e práticas acadêmicas. Por um lado, essa proposta atende as reivindicações estudantis de co-
tistas negros/as, preocupados/as com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais,
sobretudo em discussões geradas durante o curso “Afrodescendência e Cidadania no Brasil Contemporâneo”, oferecido
na UFRGS, durante os últimos anos letivos. Por outro lado, queremos realizar um diálogo aberto, livre e propositivo,
que apresente possibilidades, caminhos e experiências de vida de lideranças negras inseridas em territorialidades e que
lutam contra um contexto político-institucional que ameaça as práticas quilombolas, afrorreligiosas e da cultura negra.
O que está em jogo é percebermos as práticas afrodescendentes que produzem modos de viver e que, ao mesmo tempo,
conectam diversos outros elementos, trazendo à tona os modos como o corpo, a pessoa e os territórios são compreen-
didos por estes coletivos.

João Daniel Dorneles Ramos (UFRGS) (Coordenador/a)


Cássio Henrique Silva da Silva (UFRGS) (Debatedor/a)
Anselmo da Silva Accurso (Palestrante)

28 XIIIram • Caderno de Programação


MR37 - Trabajo de campo en América Latina, experiencias antropológicas regionales en et-
nografía
25 de julho | Centro Cultural | Sala Jacarandá | 9h às 11h
En 2018 cuatro antropólogos latinoamericanos--Rosana Guber, Myriam Jimeno, Esteban Krotz y Cornelia Eckert--pu-
blicaron una extensa e intensa compilación de más de 600 páginas. El volumen Trabajo de campo en América Latina
reúne 37 autores y 30 artículos que reflexionan sobre el trabajo de campo en la institucionalización de la disciplina, la
etnografía, la persona del investigador de campo, la enseñanza del trabajo de campo en la ciudad y el campo, la bús-
queda de recursos técnicos diversos en la interdisciplina y en coyunturas críticas, y el trabajo de campo en situaciones
de peligro. Colegas de la Argentina, Bolivia, Brasil, Chile, Colombia, Costa Rica, Ecuador, Guatemala, México, Paraguay,
Perú,Uruguay y Venezuela no sólo contribuyeron con sus experiencias sino también con referencias bibliográficas lati-
noamericanas sobre la etnografía como texto y el método etnográfico.
Ahora bien: ¿por qué importa caracterizar el trabajo de campo desde nuestro subcontinente? ¿Habría alguna relación
entre la localización de nuestros trabajos de campo y nuestras academias? ¿Influye esa relación en nuestra forma de
producir conocimiento en antropología? ¿Cómo? En esta mesa redonda especial los panelistas discutiremos estas cues-
tiones, celebrando a América Latina como un espacio académico socio-cultural y políticamente específico y diverso que
contribuye a nutrir las antropologías del mundo.

Cornelia Eckert (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) (Coordenador/a)


Ana Luiza Carvalho da Rocha (Feevale/RS/UFRGS) (Debatedor/a)
Rosana Guber (IDES CONICET) (Palestrante)
Cláudia Lee Williams Fonseca (UFRGS) (Palestrante)

MR38 - Uma antropologia das elites em contexto neoliberal


24 de julho | Faculdade de Economia | Auditório | 9h às 11h
Ao longo de sua história, a antropologia tem se caracteriza pelo compromisso ético e científico com inúmeras causas e
temáticas socioculturais. Entretanto, não significa que seus campos temáticos sejam compreendidos como equivalente
em termos hierárquicos aos olhos dos antropólogos, havendo clara tentativa de classificar alguns assuntos como mais
relevantes a serem estudados em detrimento de outros. Mais recentemente, novos desafios vêm sendo colocados,
exigindo dos antropólogos novas perspectivas de entendimento e de compreensão da realidade. A proposta desta mesa
redonda é explorar algumas questões que demonstram incertitudes sobre algumas preocupações da antropologia no
mundo contemporâneo, sobretudo aquelas relacionadas a estudos que envolvem as elites, ainda pouco estudadas pelos
antropólogos. A partir da exposição de um conjunto de reflexões que convergem para novos fenômenos que envolvem
grupos e estratos privilegiados em termos sociais, políticos, econômicos e simbólicos, em contexto neoliberal, pretende-
-se entabular o debate a partir de novos enfoques.

Maria Eunice de Souza Maciel (UFRGS) (Coordenador/a)


Aline Lopes Rochedo (UFRGS) (Debatedor/a)
Antonio Carlos Motta de Lima (UFPE) (Palestrante)
Gabriel D. Noel (IDAES/UNSAM-CONICET) (Palestrante)
Rosana Pinheiro Machado (Rosana Pinheiro Machado) (Palestrante)

MR39 - Verdades em disputa: controvérsias científicas nas intervenções biotecnológicas para


o aprimoramento do corpo e saúde
25 de julho | Escola de Engenharia | Auditório 400 | 9h às 11h
Pretende-se aprofundar o entendimento de controvérsias científicas envolvidas nas intervenções biomédicas para o
cuidado e aprimoramento dos corpos. Propomos analisar a conformação de diferentes “ecologias de conhecimento”, isto
é, aspectos políticos envolvidos na negociação e produção de verdades científicas e seus variados usos. Perguntamos

XIIIram • Caderno de Programação 29


que tipo de evidência, produzida por quais atores, pesa mais sobre as decisões quanto a formas de agir. Destacamos
as complexas redes envolvendo a produção do conhecimento científico e os usos quotidianos de diversos artefatos; as
preocupações e saberes tanto dos “experts” quanto dos sujeitos situados. Visamos tanto as estratégias políticas e
recursos associados ao cuidado de “antigas doenças” (como seria o caso da hanseníase) quanto às intervenções “inova-
doras” vinculadas ao aprimoramento e otimização individual (como o uso de recursos farmacológicos e cirúrgicos para
melhoria estética e de desempenho). Espera-se que a comparação destes diferentes aportes etnográficos permita uma
discussão inovadora em torno da coprodução de tecnologias biomédicas e de diferentes formas de hierarquias e desi-
gualdades (como as de classe, raça/etnia e gênero) que se materializam em corpos e subjetividades. Na mesma direção,
pretende-se problematizar as diferentes temporalidades (de políticas, corpos e tecnologias) envolvidas nesses amplos
processos que articulam a produção científica, estratégias políticas e mercadológicas e vidas concretas.

Cláudia Lee Williams Fonseca (UFRGS) (Coordenador/a)


Alejandra Roca (UBA - UNPAZ) (Debatedor/a)
Chiara Pussetti (ICS-ULisboa) (Palestrante)
Fabiola Rohden (UFRGS) (Palestrante)

MR40 - A contribuição de Marc Piault ao fortalecimento da Antropologia Visual Brasileira.


23 de julho | Centro Cultural | Sala Jacarandá | 11h às 13h
Os estudos de Antropologia Visual no Brasil nos anos 1990 viviam um período de inquietações. Primeiras pesquisas, no-
vas perspectivas e um desejo de aprofundar o aprendizado no diálogo da Antropologia com o Cinema, nas reflexões so-
bre o trabalho etnográfico com a imagem. A presença de Marc Henri Piault entre nós, a partir de 1994, quando veio como
convidado para a II Mostra Internacional do Filme Etnográfico, no Rio de Janeiro, e sua posterior permanência no Brasil,
contribuiu enormemente para responder a esses anseios. Antropólogo-cineasta, professor e pesquisador na França, dis-
cípulo de Jean Rouch, com experiência de pesquisas na África, tendo realizado diversos documentários, Piault aglutinou
uma legião de parceiros, alunos e admiradores no Brasil. Estamos certos de que sua influência nos trabalhos do NAI/
UERJ e do Navisual/UFRGS tenha sido muito significativa para a dinâmica desses núcleos específicos.No entanto, Marc
circulou também por muitos outros grupos ligados aos estudos do tema no Brasil. Ofereceu cursos, orientou pesquisa-
dores brasileiros de outros centros e participou de reuniões acadêmicas, júris de prêmios, seminários, fortalecendo nos-
sas atividades com o seu conhecimento e prestígio.Possibilitou ainda muitas conexões de nossos pesquisadores com
o campo internacional mais amplo. Um professor aberto ao encontro com o outro, generoso, didático e criativo, francês
bem humorado, sempre pronto a colaborar com nossos diferentes projetos, cursos, oficinas, festivais.

Patricia Monte Mor (UERJ) (Coordenador/a)


Cornelia Eckert (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) (Debatedor/a)

MR41 - Epistemologias negras. Debates clássicos y contemporâneos


23 de julho | Faculdade de Economia | Auditório | 9h às 11h
O objetivo desta mesa redonda é discutir sobre a produção e reprodução de epistemologias afrodescendentes na con-
temporaneidade, enfatizando as discussões de intelectuais negrxs e de movimentos que têm nas questões raciais o
elemento central de suas reflexões. Assim, buscaremos pensar sobre o conceito de raça enquanto categoria ficcional,
atrelado à invenção da própria noção de branquitude, crença que se tornou dogma, como lembra Achille Mbembe, e
enalteceu corpos brancos em detrimento de negros, justificando situações historicamente construídas, como a escravi-
dão, mas também a atenuação da produção intelectual afrodescendente.
Os convidados foram pensados a partir desse interesse e dos esforços que cada um vêm realizando de recuperação e
inclusão dessas epistemologias contra-hegemônicas nos espaços acadêmicos visando contribuir com a sua visibilização
e reconhecimento na antropologia. Exemplo são os cursos “La Diáspora Africana de las Américas: Debates clásicos y
contemporáneos” ministrado por Jhon Antón Sanchez em 2018, em IAEN (Equador); “A questão racial: perspectiva de
pensadores negrxs” ministrado por María Elvira Díaz-Benítez e Fátima Lima no PPGAS/Museu Nacional/UFRJ em 2018;
“Necropolíticas”, ministrado por Fátima Lima no Programa de Pós-Graduação em Relações Raciais do CEFET/Rio; ou os
cursos “Descolonização, Ficção racial e subjetividade” e “Necropolítica, imaginação e alteridade”, ministrados por Kacia-
no Gadelha em 2018 na Escola Vila das Artes em Fortaleza.

30 XIIIram • Caderno de Programação


María Elvira Díaz Benítez (Museu Nacional / UFRJ) (Coordenador/a)
Adailton da Silva (UFAM) (Debatedor/a)
Kaciano Barbosa Gadelha (UFC - Universidade Federal do Ceará) (Palestrante)
Fatima Lima (UFRJ) (Palestrante)
Jhon Antón Sanchez (IAEN (Equador)) (Palestrante)

MR42 - Políticas de Acesso e Permanência no Ensino Superior e Pós-Graduação no Brasil e


nos Estados Unidos
25 de julho | Centro Cultural da UFRGS | Sala Jacarandá | 11h30 às 13h
Construindo pontes: A internacionalização da educação superior e desigualdades socias, raciais e internacionais
Como internacionalizar a educação superior nos Estados Unidos e no Brasil com as assimetrias de poder a base de
classe, raça e até entre as duas nações? Como construir uma colaboração verdadeiramente horizontal que desafia as
desigualdades? Nessa fala, Ramon Stern, administrador da Iniciativa do Brasil e da Associação de Estudos Brasileiros,
apresenta algumas estratégias para simultaneamente abrir mão do poder e os privilégios e usar poderes para o bem de
parceiros marginalizados do processo da internacionalização da educação.

Benito Schimdt (Coordenador/a)


Denise Jardim
Ramon Stern

XIIIram • Caderno de Programação 31


OFICINAS

OF01 - A voz das ruas: exercício de cidadania e difusão da Ruaologia a partir do Jornal Boca
de Rua
24 de julho | Auditório FACED | Sala 403 | 9h às 11h
O Jornal Boca de Rua, criado em 2000, surgiu a partir do contato de três jornalistas com um grupo de pessoas que habita-
va a Praça do Cachorrinho, em frente ao colégio Rosário. Juntos, nasceu a ideia de criar o Jornal, cuja edição número zero
circulou durante o 1º Fórum Social Mundial. Feito e vendido por pessoas em situação de rua, o Boca de Rua é membro da
Rede Internacional de Publicações de Rua, que conta com mais de 120 publicações em 24 idiomas e 40 países. Nesses
18 anos de atuação, o Jornal recebeu centenas de estudantes e foi tema de inúmeros trabalhos acadêmicos de diversas
áreas, inclusive da Antropologia. Buscando transformar essa realidade, em que o Boca de Rua participa da Universidade
sempre na voz de outros, como objeto pesquisado, esta proposta visa incentivar e oportunizar que pessoas em situa-
ção de rua ocupem o espaço universitário. Como ministrantes de Oficina, pessoas em situação de rua e colaboradores
apresentarão não somente o Jornal e seu papel no exercício da cidadania de seus integrantes, mas também a Ruaologia,
ciência da vida na rua, termo cunhado por um dos participantes do Jornal. Com essa atividade, tencionamos que Univer-
sidade e população de rua se aproximem de uma forma diferente da usual e que este movimento sirva para a reflexão
sobre nossos campos de pesquisa, contribuindo para a discussão sobre o direito de participação e competência dos
“leigos” nas decisões acadêmicas – parafraseando Claudia Fonseca no seu debate sobre ética.

Caroline Silveira Sarmento (UFRGS) (Coordenador/a)


Rodrigo do Nascimento Antunes (Jornal Boca de Rua) (Coordenador/a)
Nicolau de Araujo da Silva (Jornal Boca de Rua) (Ministrante)
Caroline de Mendonça Musskopf (Universidade Luterana do Brasi) (Ministrante)
Talita Fernandes Gonçalves (UFRGS) (Ministrante)

OF02 - Antropoéticas: etnografia, criatividade e outras grafias


24 de julho | Auditório FACED | Sala 505 | 9h às 11h
Cientes da incompletude que envolve a expressão das intensidades e afecções da experiência etnográfica, buscamos
aqui experimentar diversas grafias, técnicas e habilidades que promovam a reunião entre poética e antropologia. Divi-
dida em três sessões — Escrita, Desenho e Bricolagem — esta Oficina de Antropoéticas dedica-se à experimentação das
formas de criação e demonstração do conhecimento antropológico.
Na primeira sessão - sobre Escrita, com Marília Kosby -, buscam-se lições no xamanismo, na feitiçaria e em outros
modos de ter as palavras perto da boca. Gloria Anzaldúa, Davi Kopenawa, Jeane Favret-Saada, Tim Ingold, Donna Hara-
way, diários de campo e smartphones numa iniciação em escrita contra-hegemônica para antropologias implicadas no
mundo.
Na segunda sessão - sobre Desenho, com Aina Azevedo -, as ideias que temos sobre o que seja um diário de campo serão
discutidas para que nela caibam também desenhos. A partir daí, faremos exercícios práticos desenhados que busquem
conectar o olho à mão, a observação à descrição.
Na última sessão - sobre Bricolagem, com Patrícia Pinheiro -, serão percorridos e manuseados materiais e coisas apa-
rentemente sem valor ou que se desviem das finalidades originais, dando-lhes novos significados (Lévi-Strauss, 1970).
Na arte do improviso e lidando com um mundo despedaçado, ao aproximar estética e poética, a oficina propõe refletir
sobre as rupturas necessárias para a abertura a outros olhares que não os hegemônicos.

Claudia Turra Magni (UFPel) (Coordenador/a)


Marília Floôr Kosby (Universitéde Liège (Bélgica)) (Coordenador/a)
Aina Azevedo (UFPB) (Ministrante)
Patrícia dos Santos Pinheiro (UFPB) (Ministrante)

32 XIIIram • Caderno de Programação


OF03 - Ciganos e Antropologia: perspectivas e desafios
23 de julho | Auditório FACED | Sala 402 | 9h às 11h
A proposição desta oficina surge do desejo de apresentar e discutir pesquisas empíricas que, no campo da antropologia,
focalizam comunidades ciganas no Brasil e no exterior. Os ciganos representam um dos maiores grupos étnicos na Euro-
pa e estão presentes em todos os países, membros da União Europeia. Embora não existam dados demográficos confiá-
veis, uma vez que a “identidade cigana” não é necessariamente reconhecida por todos os censos nacionais, estima-se o
número de quase 10 milhões de ciganos no mundo, sendo a maioria constituída por sujeitos que vivem em países mem-
bros ou candidatos à União Europeia (Anistia Internacional 2010). Existem ciganos, contudo, em todos os continentes,
em países como Brasil, Argentina, Colômbia, México, Canadá, Estados Unidos, Austrália, Iraque, Egito e Jordânia.
As atividades que compõem esta oficina visam explorar a partir de recursos áudio visual e do material etnográfico das
proponentes, questões relacionadas às pesquisas que deram origem a etnografias que problematizam políticas e dados
oficiais apresentados sobre os ciganos; que pensam a contrastividade entre ciganos e não ciganos a partir de questões
práticas, abordando performances e negociações; e que questionam conceitos e categorias usualmente definidas para
se referir e pesquisar ciganos.

Edilma do Nascimento Jacinto Monteiro (UFSC) (Coordenador/a)


Caroline Leal Dantas do Nascimento (Ministrante)
Jéssica Cunha de Medeiros (UFPE) (Ministrante)

OF04 - Ensino de Antropologia: um diálogo sobre experiências, práticas e desafios de ensino


no campo multidisciplinar
25 de julho | Auditório FACED | Sala 304 | 9h às 11h
O propósito desta oficina é apresentar reflexões e propor atividades sobre o ensino de Antropologia a professores que
ministram a disciplina para cursos de graduação situados fora do âmbito das Ciências Humanas e Sociais, tais como
Administração, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Relações Internacionais, Design, Enfermagem, Medicina...
A presença da Antropologia, em especial da Antropologia Social, em currículos de cursos de graduação em instituições
públicas e privadas é uma realidade que se apresenta para os antropólogos. Nos cursos das áreas de Ciências Humanas
tal disciplina desperta curiosidade e a receptividade tende a ser frequentemente positiva. Já nos cursos das áreas de Ci-
ências Humanas Aplicadas e das Ciências da Saúde por vezes a abordagem trazida pela Antropologia para compreensão
dos fenômenos sociais a partir de uma “experiência de alteridade”, para usar a expressão de Roberto DaMatta (1978),
apresenta sucessivos desafios. Isto porque tal experiência sugere que a compreensão do universo humano decorre de
uma construção que é fortuita, nunca determinada, pois a percepção da realidade humana se vincula à cultura e ao
simbólico. E, para tanto, no cerne da abordagem antropológica está colocada de forma decisiva a noção de relativização
(Strozenberg, 2003).

Janie Kiszewski Pacheco (ESPM - Poa) (Coordenador/a)


Michele de Lavra Pinto (PPGEPI/UFRGS) (Coordenador/a)

OF05 - O cotidiano e o simbólico no uso de imagens na pesquisa em Antropologia Urbana


25 de julho | Auditório FACED | Sala 302 | 9h às 11h
Com a presente oficina, propomos apresentar, discutir e trocar imagens do cotidiano na perspectiva simbólica em antro-
pologia urbana. O uso de imagens nesse campo possibilita visualizar o cotidiano a partir dos detalhes que a paisagem
oferece ao observador, e através das reflexões que mobilizam teorias e a própria prática (foto) etnográfica no processo
de (des)construção da realidade social. No âmbito da cidade, com seus fluxos e dinâmicas, o cotidiano é provocado pelas
práticas e pelo tempo cronológico que afeta a vida de seus atores sociais. Partindo deste ponto de vista, queremos con-
sagrar o simbólico contido em imagens do cotidiano urbano, no intuito de desvendar evidências poderosas de significa-
ção social: imagens de paradas de ônibus, de crianças brincando no parquinho, de feirantes vendendo seus alimentos,
de velhos passeando pela avenida, de expressões de sujeitos desconhecidos. Qual a inferência temporal destas imagens

XIIIram • Caderno de Programação 33


registradas pela câmera fotográfica em espaços sociais urbanos? Como conceber, do ponto de vista da antropologia, o
objeto da imagem nas circunstâncias da pesquisa de campo? Nossas discussões serão baseadas em problematizações
dos autores Gaston Bachelard, Gilbert Durand, Peter Burke, André Bazin, Etienne Samain, Michel de Certeau, José de
Souza Martins, Cornelia Eckert e Ana Luiza Carvalho da Rocha, a fim de provocar os participantes da oficina a partir de
diferentes perspectivas visuais sobre o cotidiano e o simbólico no uso de imagens na cidade.

Wendell Marcel Alves da Costa (UFRN) (Coordenador/a)


Jesus Marmanillo Pereira (Jesus Pereira) (Ministrante)

OF06 - Oficina de narrativa fotográfica


25 de julho | Centro Cultural | Sala Cerejeira | 9h às 11h
A oficina visa oferecer aos participantes recursos para compreender os mecanismos de produção de um ensaio fotográfi-
co antropológico eficiente. A partir de discussões sobre a linguagem fotográfica, pretendemos capacitar a/o participan-
te a analisar e produzir fotografias, elaborar documentações compartilhadas, criar narrativas fotográficas e organizar
os registros produzidos, entre outras coisas. Nas três sessões propostas, faremos exercícios práticos a serem discutidos
coletivamente e indicaremos leituras e ensaios a serem estudados, caso haja interesse, posteriormente. Algumas ca-
pacidades a adquirir: 1) Conhecimentos e conceitos da antropologia visual; 2) Elementos para a construção de imagens
fotográficas; 3) Elementos para construção de narrativas fotoetnográficas; 4) Elementos para produção de ensaios foto-
gráficos; 5) Elementos para análise de fotografias e ensaios fotográficos; 6) Instruções para organizar e indexar imagens.
Público alvo: estudantes, pesquisadoras/es e professoras/es de Antropologia e áreas afins. Material necessário: um
smartphone com cabo de transmissão de dados e um computador portátil.

Fabiene de Moraes Vasconcelos Gama (UFRGS) (Coordenador/a)


Marielen Baldissera (UFRGS) (Ministrante)
Fabricio Barreto Fuchs (UFRGS) (Ministrante)
Guillermo Stefano Rosa Gómez (UFRGS) (Ministrante)

OF07 - Partos indígenas: hospitais, saberes e resistências


25 de julho | Auditório FACED | Sala 412 | 9h às 11h
Esta oficina propõe discutir modos indígenas contemporâneos de nascer face a uma crescente institucionalização do
parto como um evento hospitalar. A fim de dar conta desse objetivo, ensejamos proporcionar um espaço de reflexão que
atente para temáticas “cuidado”, “atenção”, medicalização, relações de gênero e poder em contextos hospitalares e in-
dígenas. Discutiremos também práticas consideradas abusivas e desnecessárias, as quais movimentos de humanização
do parto têm categorizado como “violência obstétrica”. Partindo de descrição e considerações sobre a institucionaliza-
ção do parto em contextos amazônicos e no Brasil meridional, serão trazidas narrativas indígenas acerca de itinerários
e acontecimentos envolvendo partos e concepções de nascimento. Quais os critérios para o encaminhamento de uma
mulher indígena ao hospital quando em trabalho de parto? Quais as escolhas possíveis e por elas feitas na hora de parir?
Por ora estamos a empregar de modo generalizado o qualitativo indígena, embora saibamos e consideraremos as dife-
renças cosmológicas e de modalidades de relação de cada um dos coletivos com a sociedade nacional e, de modo mais
específico, com a biomedicalidade “branca”. Duas frentes de atuação embasam e nos movem na presente proposição:
pesquisa em obstetrícia acerca do engajamento de mulheres indígenas vinculadas à Federação das Organizações Indí-
genas do Rio Negro (FOIRN) e pesquisa de cunho antropológico realizada em hospitais do Brasil meridional.

Maria Paula Prates (UFCSPA/City Univ. of London) (Coordenador/a)


Danielle Ichikura Oliveira (Faculdade de Saúde Pública USP) (Coordenador/a)
Danielle Ichikura Oliveira (Faculdade de Saúde Pública USP) (Ministrante)

34 XIIIram • Caderno de Programação


OF08 - Pensar en “plural” las antropologías: inflexiones y posibilidades de nuestras antro-
pologías en el contexto actual
22 de julho | Centro Cultural | Sala Abacateiro | 18h às 21h
La región ha realizado un nuevo giro a la derecha muy marcado que pone en peligro derechos ganados por la ciudadanía
en general y por minorías en particular. Frente a esa situación las antropologías locales han recorrido diferentes caminos,
desde ensayar explicaciones que permitan comprender el fenómeno hasta el compromiso político y /o la intervención,
ya sea como resultado de la investigación o del activismo organizado.
En este contexto, desde la Asociación Latinoamericana de Antropología nos preguntamos:
¿Cuáles son las características que nuestras antropologías han tomado ante el discurso de exclusión e intolerancia re-
gional? Que es mundial por cierto, pero que toman en la región matices particulares.
¿Cuál debería ser nuestro rol, en tanto antropologías latinoamericanas? Y en función de ello, ¿cómo debería darse nues-
tra inserción en las antropologías del mundo? ¿Cómo establecer una agenda propia sin por ello dejar de dialogar con
otras agendas ni subsumirse en ellas?
La propuesta de este Taller es a partir de estas preguntas disparadoras, con las intervenciones de los expositores y el
público presente llegar a ideas que puedan plasmarse en un documento que sirva como base para pensarnos y para el
congreso de ALA 2020 a realizarse en Montevideo, Uruguay.

Lía Ferrero (UBA-UNLP-UNSAM-UNPAZ-ALA) (Coordenador/a)


Lydia de Souza (AUAS/ALA/UDELAR) (Coordenador/a)
Annel del Mar Mejías Guiza (Universidad de Los Andes) (Ministrante)
Gonzalo Díaz Crovetto (uct) (Ministrante)
Antonio Carlos Motta de Lima (UFPE) (Ministrante)

OF10 - Verbetes em escrevivência


25 de julho | Auditório FACED | Sala 506 | 9h às 11h
A presente oficina visa sensibilizar participantes no que tange a outros caminhos e possibilidades a serem pensadas
a questão das diferenças, tão cara à antropologia e tão desafiadora no campo pedagógico. Pretende-se construir cole-
tivamente verbetes para significar palavras do cotidiano educacional a partir de uma escrevivência à luz de Conceição
Evaristo. Essa prática pedagógica foi fomentada pela experiência vivenciada na construção do livro “ESTÁTUAS DE NU-
VENS: dicionário de palavras pesquisadas por infâncias”. O dicionário é fruto de uma pesquisa realizada na Faculdade de
Educação (FACED) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e contou com a autoria de aproximadamente
500 estudantes de 02 a 95 anos de vida, pertencentes a diferentes instituições formais e informais de educação. Para a
transcriação de verbetes, considerando as diferenças culturais manifestadas intensamente no interior das escolas, faz-
-se necessário distanciamento e estranhamento do familiar (VELHO, 1978), um olhar para dentro e fora dos muros das
instituições de ensino. A partir dessa escrita viva no “Estátuas de Nuvens”, inspirado na produção do professor colom-
biano Javier Naranjo, pensamos em uma oficina com trocas de diferentes experiências através de uma escrita coletiva
de significados compartilhados para além dos conceitos presentes em dicionários.

Joelma de Vargas Borges (UNR) (Coordenador/a)


Tatiele Mesquita Correa (UFRGS) (Coordenador/a)

XIIIram • Caderno de Programação 35


MINICURSOS

MC01 - A escuta das “11 Marias”: uma proposta de metodologia feminista no cárcere
23 e 24 de julho | Auditório FACED | Sala 603 | 9h às 11h
Apresenta-se uma proposta de metodologia feminista, com abordagem interdisciplinar, desenvolvida na pesquisa dou-
toral com mulheres encarceradas, tendo em vista na “escrita de si” as noções de interação, reciprocidade e escuta.
Propõe-se que as participantes conheçam e analisem três momentos de interação vivenciados na prisão com as 11
Marias, interlocutoras na pesquisa: “as cartas do cárcere”, o “baralho libertas” e o “picnic de ideias”. Para isso, nas
duas sessões da oficina serão reproduzidos o cenário e o material elaborado na metodologia feminista, bem como, será
exposto o material audiovisual sobre as oficinas no cárcere. Espera-se contribuir com a metodologia de pesquisa com
mulheres, sobretudo em instituições totais, a partir da perspectiva feminista e ainda, refletir sobre o aprimoramento
de tal proposta metodológica na pesquisa e extensão com vistas à reciprocidade interinstitucional e, principalmente,
entre pesquisadoras e interlocutoras na construção coletiva para o fomento de políticas públicas em Direitos Humanos.

Palavras chave: Metodologia feminista; Mulheres encarceradas, Escrita de si.

Sessão 1 e 2
Marinês da Rosa (Universidade Federal de Santa) (Coordenador/a)
Miriam Pillar Grossi (UFSC) (Coordenador/a)
Marinês da Rosa (Universidade Federal de Santa) (Ministrante)

MC02 - Antropologia das Emoções


23, 24 e 25 de julho | Reitoria | Plenarinho | 9h às 11h
O campo da Antropologia das Emoções vem se desenvolvendo no Brasil desde os anos 1990. Ao longo desses quase trin-
ta anos, foram realizadas diversas atividades nas principais reuniões de Antropologia e Ciências Sociais, tais como RBA,
RAM e ANPOCS, e publicados inúmeros trabalhos, nos formatos de livros, coletâneas, dossiês e artigos.
Esse minicurso está estruturado em três sessões. Sua proposta é apresentar uma visão de conjunto dessa área de inves-
tigação, abordando para isso: a) os conceitos fundadores provenientes da Antropologia das Emoções tal como inaugu-
rada nos anos 1980 na cena norte-americana; b) o trabalho teórico realizado pelas noções de “construção cultural” e de
“micropolítica” e sua fecundidade para o desenvolvimento do estudo sócio antropológico das emoções; c) as principais
questões abordadas no estudo das emoções associadas a experiências corporais e de saúde/doença e o lugar das emo-
ções em fenômenos da chamada “esfera pública”, tais como os movimentos sociais e a violência urbana.

Sessão 1, 2 e 3
Maria Claudia Pereira Coelho (UERJ) (Coordenador/a)
Ceres Gomes Victora (UFRGS) (Coordenador/a)
Claudia Barcellos Rezende (UERJ) (Ministrante)
Mariana Sirimarco (UBA-CONICET) (Ministrante)

MC03 - Antropologia e Deficiência: diálogos e interseccionalidades


24 e 25 de julho | Centro Cultural | Sala Coqueiro | 9h às 11h
Pensando no potencial conceitual e analítico da articulação da deficiência com outras categorias sociais, propõe-se este
minicurso como um momento de reflexão sobre as intersecções entre os Estudos da Deficiência e discussões antropo-
lógicas clássicas e contemporâneas. A primeira sessão, intitulada: O modelo social da deficiência e a crítica feminista,
tem como objetivo introduzir o modelo social da deficiência, abordando algumas questões relativas à constituição social

36 XIIIram • Caderno de Programação


da experiência da deficiência em sua articulação com gênero. Uma breve apresentação da importância das Teorias Queer
e Crip para os estudos antropológicos sobre deficiência terão espaço neste dia. Na segunda sessão, sobre os debates
sobre a categoria Deficiência e suas interseccionalidades teóricas e temáticas, além de problematizarmos a catego-
ria deficiência/disability, debateremos sobre suas interseccionalidades com gênero, raça, classe social, e sobre como a
antropologia traz estas categorias para o diálogo com os estudos sobre cuidado, saúde, pessoa, subjetividade e corpo-
ralidades. Finalmente, teremos uma sessão sobre etnografias da deficiência e seus diálogos com os Disability Studies
na antropologia brasileira, dedicada para a apresentação e o debate de etnografias recentes sobre ou em diálogo com a
categoria deficiência no Brasil.

Sessão 1 e 2
Valéria Aydos Rosário (UFRGS) (Coordenador/a)
Patrice Schuch (UFRGS) (Coordenador/a)
Anahi Guedes de Mello (UFSC) (Ministrante)
Helena Fietz (UFRGS) (Ministrante)
Pedro Lopes (USP - Universidade de São Paulo) (Ministrante)

MC04 - Antropologia e sociologia urbana e da juventude


23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 54 | 9h às 11h
A ideia de uma Sociologia e Antropologia Urbana parece estar ligada a uma noção de denominar o urbano como sendo
algo característico e pertencente ao mundo moderno/contemporâneo. Além disso, para se distinguir do mundo rural
em termos de fenômenos e acontecimentos sociais e culturais, se estabelecem essas distinções e categorias. Para
Gonçalves (2005, p. 206), “o interesse pela juventude desponta de tempos em tempos”. Nessa perspectiva, salientamos
que, nos anos de 1920, um grupo de estudiosos da Universidade de Chicago investigou a razão da comoção gerada pela
turbulência social na cidade de Chicago, nos EUA. Nesse momento da história do pensamento social, toda uma geração
de jovens italianos, judeus, irlandeses e afro-americanos tornaram-se objeto de estudo da sociologia norte-americana.
A Escola de Chicago, como ficou conhecido o grupo de estudiosos que se debruçaram sobre as implicações decorrentes
da violência na cidade de mesmo nome, e as ciências sociais que ali foram desenvolvidas privilegiaram o exame da
juventude sob a ótica do negativismo. O funcionalismo dos anos de 1920 vinculava juventude à criminalidade e até os
dias atuais essa comparação é aceita como sendo válida e verdadeira. Pretendemos discutir esse começo dos estudos
urbanos e analisar essa teoria à luz do desenvolvimento de um pensamento e pesquisas urbanas nas áreas da sociologia
e antropologia urbana, bem como das ideias sobre as juventudes nessas áreas de saber.

Sessão 1
José de Oliveira junior (UNISINOS/IFAL - Campus Maceió) (Coordenador/a)
José de Oliveira junior (UNISINOS/IFAL - Campus Maceió) (Ministrante)

MC05 - Antropologia na sala de aula da Educação Básica


23 e 24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 52 | 9h às 11h
O minicurso objetiva discutir o papel do conhecimento antropológico na sala de aula da Educação Básica, especialmente
no segmento do Ensino Médio.
Embutidos nos programas de Sociologia, disciplina que oficialmente se encontra no currículo oficial desta etapa da edu-
cação formal escolar, a Antropologia toma parte dos debates e discussões entre os jovens e adolescentes por intermédio
de diversos temas e abordagens conceituais e práticas. Apesar disso, ela, a Antropologia, não tem um claro destaque na
formação dos discentes, uma vez que é compreendida, em regra, como disciplina acadêmica e, desta forma, distanciada
do referido público.
Assim sendo, intento debater, em 2 sessões, questões como as interfaces entre Antropologia e Educação, o cotidiano
escolar e a formação de professores, bem como materiais didáticos e exercícios de interpretação antropológica nas
aulas, compreendendo-os como elementos fundamentais para uma introdução à ciência antropológica objetiva e pro-
positiva aos estudantes da Escola básica.
Inspirado em curso de Especialização em Ciências Sociais e Educação Básica e na experiência de autoria de livro aprova-

XIIIram • Caderno de Programação 37


do em PNLD (Sociologia em Movimento), ambos voltados para estudantes e professores do Ensino Médio, o minicurso
pretende refletir e propor ações pedagógicas concretas aos interessados que atuam neste nível de ensino e ao público
que deseja aproximar-se das temáticas atinentes ao esforço de construir a compreensão da Antropologia na escola.

Sessão 1 e 2
Marcelo da Silva Araujo (Colégio Pedro II) (Coordenador/a)
Marcelo da Silva Araujo (Colégio Pedro II) (Ministrante)

MC06 - Bloco de Afoxé “Amigos de Katendê de Porto Alegre”: Mestre Moa vive!
23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 23 | 9h às 11h
O Afoxé é um ritmo da Nação Ijexá e chegou ao Brasil através do Candomblé. Por volta da década de 1970, alguns agen-
tes culturais de matriz africana se organizaram em Salvador/BA para que o Afoxé fosse disseminado através de outras
composições poéticas para folguedos de rua e desfiles de carnaval. Para isso, houve grande negociação com líderes
espirituais e com os Orixás, me contou o Mestre Moa do Katendê em 2016 quando esteve em Porto Alegre. Mestre Moa
ainda fez um comentário que me marcou bastante: “Quando fazemos o Afoxé, a África está aqui presente”. O Grupo de
Capoeira Angola Rabo de Arraia junto aos grupos Raízes do Sul e Mocambo vem representando o emblemático bloco
Amigos de Katendê em Porto Alegre. Os instrumentos que compõem o ritmo do Afoxé são: atabaques, agogôs, xequerês
e, esporadicamente, o violão. Um grupo para dança é formado sob a coordenação de Mestre Ratinho conduzindo os pas-
sos do Afoxé. Antes disso, será realizada uma apresentação oral do Mestre Ratinho acerca da importância desse ritual
de tradição de matriz africana para o fortalecimento étnico e a resistência popular pela valorização da ancestralidade
negra no Brasil. Um minicurso sobre esse saber ancestral converge com a proposta da RAM 2019 no fortalecimento das
antropologias do sul global. Enfim, será representado o reconhecimento do protagonismo da negritude na produção do
conhecimento antropológico.

Sessão 1
Cássio Henrique Silva da Silva (UFRGS) (Coordenador/a)
Anselmo da Silva Accurso (Ministrante)

MC07 - Coleções, acervos e patrimônios: interdisciplinaridade e desafios da memória do pon-


to de vista do fazer etnográfico
23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 42 | 9h às 11h
O tema central deste minicurso está na discussão sobre as contribuições, convergências, embates, diálogos e desafios
relacionados à prática da etnografia dos museus. Parte-se da reflexão sobre a transversalidade da questão das coleções,
acervos e patrimônios no âmbito das diversas etapas da prática etnográfica: do trabalho de campo ao projeto expográ-
fico, buscar-se-á promover reflexões sobre os processos de identificação, seleção e valoração desses artefatos e seus
processos de patrimonialização, a construção de narrativas, as possibilidades de escrita etnográfica e as formas de de-
volutiva/restituição. Neste contexto, são tensionados, além do processo de inserção em campo e do compromisso ético
dos profissionais envolvidos com as práticas museológicas, temas como os processos memorialísticos, a construção de
significados compartilhados, as práticas colecionistas dos museus etnográficos à etnografia dos museus, as etnografias
de museus como representantes das práticas sociais e dos espaços de poder conjugados a regimes de valor, a descolo-
nização de acervos e práticas museológicas. De forma mais abrangente, o minicurso visa dar amplitude ao debate sobre
as diversas possibilidades do fazer etnográfico relacionado aos acervos, coleções, patrimônios e museus, de modo a
promover o encontro de pesquisas e pesquisadores, e construir um olhar particular sobre os museus no contemporâneo.

Sessão 1
Luana Carla Martins Campos Akinruli (UFMG / Instituto INSOD) (Coordenador/a)
Samuel Ayobami Akinruli (UFMG / Instituto INSOD) (Coordenador/a)
Samuel Ayobami Akinruli (UFMG / Instituto INSOD) (Ministrante)

38 XIIIram • Caderno de Programação


MC08 - Construção de redes de produção e compartilhamento de múltiplos conteúdos audio-
visuais etnográficos.
23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 33 | 9h às 11h
Partindo da experiência da constituição de uma rede informal de parcerias entre docentes e discentes, realizada na
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), Rio Grande do Sul, Brasil, no programa de Pós Graduação em antropologia
(PPGant). Propomos a reflexão sobre a produção e compartilhamento de múltiplos conteúdos audiovisuais etnográficos
em parceria e colaboração. A proposta teve como alicerce reunir estudantes e interessados em registros fílmicos e so-
noros com interesse pelo estudo das formas e expressões culturais, manifestando linguagens e narrativas sensíveis na
pesquisa antropológica. A iniciativa possibilitou a contato entre discentes em diferentes níveis, bem como, acesso a ini-
ciativas docentes estreitando laços de aprendizado e compartilhamento, incentivando reciprocidade entre os mesmos.
As múltiplas abordagens foram pautadas por uma perspectiva antropológica visual, ressaltando aspectos culturais,
performáticos, artísticos em suas diversas expressões, elemento enfatizado em diferentes produções divulgadas atra-
vés de meios virtuais. Assim, como resultado deste primeiro ano de experiência na implementação da rede colaborativa,
propomos através deste curso a reflexão sobre os distintos materiais produzidos no período, e como este processo afe-
tou os estudantes possibilitando o desenvolvimento individual dos participantes, em especial como estas produções
impactaram diferentes interlocutores produzindo múltiplas reflexões sobre esta relação etnógrafo/interlocutor.

Sessão 1
Leandro Barbosa dos Santos (UFPEL) (Coordenador/a)
Leandro Barbosa dos Santos (UFPEL) (Ministrante)

MC09 - Dinâmicas migratórias contemporâneas: Globalização, Direito e Acolhimento


23, 24 e 25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 43 | 9h às 11h
Este Mini-curso pretende proporcionar um espaço de debate e aproximação da antropologia com áreas do conhecimento
que atuam em diferentes momentos da vida dos migrantes. O Mini-curso será organizado sob três eixos e sessões. A
primeira será ministrada pelos coordenadores da proposta, com um enfoque antropológico das tendências recentes das
migrações em escala nacional e internacional; A segunda contará com um olhar jurídico, das leis migratórias no contexto
dos países do Mercosul, ministrante Drª. Roberta Baggio (Coordenadora da Cátedra Sérgio Vieira de Melo/UFRGS); A
terceira beneficiará de uma abordagem linguística, o ensino de Português como língua de acolhimento, Drª. Gabriella
Bulla (Coordenadora do Curso de Português para estrangeiros/UFRGS).
Considerando a migração como um fenômeno que exige múltiplas disciplinas e uma intensa cooperação entre áreas de
conhecimento, o mini-curso pretende ser aberto à comunidade acadêmica e aos próprios migrantes, criando um am-
biente que intensifica o diálogo e a cooperação no trabalho em prol da compreensão e escuta de migrantes.
O mini-curso será enriquecido por seu caráter pluridisciplinar: definido a partir de uma perspectiva antropológica, mo-
biliza igualmente especialistas de Direito, Letras e de Linguística. Como diria Abdelmalek Sayad, é quase impossível
tratar as questões migratórias a partir de uma disciplina, visto que os processos e os projetos migratórios devem ser
entendidos na perspectiva da multidisciplinaridade.

Sessão 1, 2 e 3
Handerson Joseph (Unifap) (Coordenador/a)
Denise Fagundes Jardim (UFRGS) (Ministrante)

MC10 - Dinámicas migratorias uruguayas


24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 33 | 9h às 11h
Uruguay muestra una importante dinámica migratoria constitutiva de la sociedad. En este curso proponemos dar a co-
nocer esa diversidad en tres sesiones presentando un análisis general de la situación migratoria, algunos aspectos de la
emigración desde el origen y un estudio de caso: la inmigración uruguaya en Argentina.

XIIIram • Caderno de Programação 39


Primero, desplegamos un mapeo de la migración uruguaya, tomando en cuenta la inmigración histórica y reciente, la
emigración como fenómeno constante pero con momentos de aumento en su volumen, el retorno de uruguayos (fenó-
meno habitual a todo proceso de emigración) aunque marcado en determinados períodos y luego la migración interna.
Luego, retomamos una temática poco estudiada: la emigración desde el origen. Abordamos distintos estudios sobre la
cultura de emigración en Uruguay. En particular, la emigración desde el imaginario social uruguayo, las percepciones en
torno al uruguayo emigrante y estudios de caso relacionados con la situación de los padres con hijos en el exterior. Estos
trabajos remiten a una noción central: los uruguayos de adentro y los uruguayos de afuera.
Por último, abordamos el estudio de la inmigración uruguaya en Argentina. Presentamos los datos censales argentinos
que muestran su presencia constante y fluctuante y su relación con el resto de la inmigración limítrofe. Para terminar,
presentamos las manifestaciones del ser uruguayo en Argentina a partir del movimiento asociativo (cultural, político y
ciudadano).

Sessão 1
Zuleika Crosa (UBA. CONICET) (Coordenador/a)
Lydia de Souza (AUAS/ALA/UDELAR) (Coordenador/a)
Zuleika Crosa (UBA. CONICET) (Ministrante)

MC11 - Duas rodas: Do Xirê ao samba


23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 32 | 9h às 11h
Duas Rodas: do Xirê de candomblé ao samba é um trabalho que busca pensar a importância de ambas as rodas na cons-
trução de nossas idiossincrasias mais profundas por meio da sonoro-musicorporalidade negra diaspórica. A construção
da noção de pessoa sambista e candomblecista passa por estes espaços socioculturais que se completam através de
uma temporalidade própria cujos processos formativos revelam os elementos que compõe nossa ancestralidade e o ser
na diáspora.

Sessão 1
Marcelo da Silva (Universidade Federal de Santa) (Coordenador/a)
Marcelo da Silva (Universidade Federal de Santa) (Ministrante)

MC12 - Interditas e inauditas: colonialidade, solidão e justiça cognitiva na experiência inte-


lectual de mulheres negras.
24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 32 | 9h às 11h
Esse minicurso tem como pretensão explorar, analisar e questionar o status-quo dos saberes e fazeres das mulheres
negras nos espaços ditos “acadêmicos”, considerando como aporte teórico-metodológico os conceitos de “colonialidade
de gênero” (Lugones, Segato, Mignolo) e de “cartografias da diáspora” (Brah)
A partir da produção intelectual de algumas autoras, pretende-se perceber, sentir e analisar situações e experiências de
distanciamento, isolamento, incompreensão e deslocamento que produzem e são produzidas por um complexo sistema
de produção de sentidos, ancorado no sistema moderno/colonial de gênero.
Como fronteira/lugar a ser problematizado, exposto e revolvido, a diferença colonial “ é o espaço onde a colonialidade
do poder é exercida” (LUGONES, 2014) e onde portanto, a condição de humanidade de mulheres tornadas “fêmeas ou
bestas”, torna-se preterida.
Se essa diferença é antes de tudo, racializada e generificada, trazer para a discussão acadêmica assuntos e propostas
que, supostamente, não lhe dizem respeito, torna-se transgressão necessária para transformar a produção de saberes
e lugares na academia.

Sessão 1
Marina Pereira de Almeida Mello (UNIFESP) (Coordenador/a)

40 XIIIram • Caderno de Programação


MC13 - Introdução ao filme etnográfico
23, 24 e 25 de julho | FACED | Sala 611 | 9h às 11h
O objetivo desta atividade é traçar um breve panorama da história do filme etnográfico, apresentando possibilidades e
discutindo questões caras à pesquisa com imagens. No decorrer do curso serão apresentados trechos de alguns filmes
etnográficos, passando pelas contribuições de Dziga Vertov, Robert Flaherty, Gregory Bateson, Margareth Mead, Jean
Rouch e David e Judith MacDougall, na perspectiva de mobilizar o debate acerca de indagações que atravessam o campo
disciplinar da antropologia e do cinema.
Ao examinar a gênese e reverberação de algumas produções, busca-se discutir o filme como recurso metodológico para
estudo da vida cotidiana. Diante disso, pensar na composição de narrativas fílmicas passa necessariamente pela re-
flexão acerca dos dispositivos técnicos, cênicos e dramáticos que movem uma história. A relação entre técnica, ética
e estética permeia todos os encontros, mas terá atenção especial na terceira sessão, dedicada inteiramente ao tema.
Assim, a abordagem aqui apresentada contemplará elementos técnicos de produção, como o uso de gravadores, micro-
fones, câmeras e softwares de edição, bem como as inúmeras soluções criadas para viabilizar um filme. São igualmente
contemplados elementos relacionados à construção de roteiros pré-campo e de edição. Por fim, serão ressaltados as-
pectos relativos à negociação com a alteridade e à restituição aos interlocutores, pensadas como partes fundamentais
da elaboração de um filme.

Sessão 1, 2 e 3
Débora Wobeto (UFRGS) (Coordenador/a)
Marcos Hinterholz (UFRGS) (Ministrante)

MC14 - Introdução aos Cadernos Etnológicos de Karl Marx


23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 53 | 9h às 11h
Em 1972 o antropólogo Lawrence Krader publicou a obra “The Ethnological Notebooks of Karl Marx”, após mais de 20
anos de tradução, organização e edição de cadernos de Marx que estavam “esquecidos” - para não dizer “negligen-
ciados” - no International Institute of Social History, em Amsterdã, Holanda. Eles remontam ao período de 1879 até a
morte de Marx, no início de 1883. Neles, Marx transcreve, organiza e tece comentários a algumas passagens das obras
de cinco autores que, mesmo que não fossem todos “etnólogos”, produziram trabalhos que versam sobre os assuntos
que interessavam a etnologia. São eles: O historiador russo Maksim Kovalevsky; o etnólogo americano Lewis Henry
Morgan; o arqueólogo inglês John Lubbock; e os juristas britânicos John Budd Phear e Henry Summer Maine. Com base
nas anotações de Marx, e após a morte deste, Engels publicou “A origem da família, da propriedade privada e do Estado”.
Porém, a questão que fica é: o que tem dos Cadernos Etnológicos de Marx nesta obra de Engels? A resposta para essa
questão só é possível através da compreensão do sentido e do conteúdo dos Cadernos Etnológicos de Marx, objetivo que
pretende ser cumprido com a exposição desse minicurso que retoma o olhar da antropologia para um tempo que deixou,
nas palavras de Marx, “vestígios que falhamos em não ver”.

Sessão 1
Matheus de Araújo Almeida (Universidade de São Paulo) (Coordenador/a)
Lucas Parreira Álvares (UFMG) (Coordenador/a)
Matheus de Araújo Almeida (Universidade de São Paulo) (Ministrante)
Lucas Parreira Álvares (UFMG) (Ministrante)

MC15 - Mulheridades, lugar de fala e academia


23, 24 e 25 de julho | FACED | Sala 602 | 9h às 11h
Esse minicurso propõe-se a colocar em discussão os processos de produção de mulheridades e as práticas acadêmicas,
especificamente, na Antropologia. Considerando as potencialidades da discussão de diferentes perspectivas feministas
a respeito do lugar de enunciação, temos como objetivo evidenciar o quanto as experiências corporais são constituídas

XIIIram • Caderno de Programação 41


a partir dos agenciamentos dos diferentes marcadores sociais de diferença tanto nas relações entre pares quanto no
processo de pensar as nossas pesquisas e as relações em campo. Queremos enfatizar o quanto a prática acadêmica é
corporal e que fazer ciência é pensar nossos corpos no mundo. Neste curso procurar-se-á compartilhar experiências co-
letivas, a partir de nossas diferentes posicionalidades, produzindo um espaço em que as trocas possibilitem refletir essa
academia, que se almeja ser de(s)colonial, mas que mantém diferentes práticas, nem sempre sutis, de epistemicídios.
Para tanto, dividimos o minicurso a partir de três eixos:
1) mulheridades e academia, pensando as mulheres na antropologia; 2) as ações afirmativas, mulheridades e raça na
produção da antropologia e 3) posicionalidade e produção da pesquisa e o fazer antropológico.

Sessão 1, 2 e 3
Gabriela Felten da Maia (UFRGS) (Coordenador/a)
Diéssica Shaiene Gaige (UFRGS) (Coordenador/a)
Caroline Silveira Sarmento (UFRGS) (Ministrante)
Pamela Íris Mello da Silva (UFRGS) (Ministrante)
Gabriela Pedroni (UFSC) (Ministrante)

MC16 - No elã das palavras: escrita criativa para etnógrafos(as)


23, 24 e 25 de julho | FACED | Sala 502 | 9h às 11h
Desafiando a rigidez de escritas acadêmicas convencionais, etnógrafos(as) vêm se apropriando de distintas configura-
ções narrativas para apresentar e comunicar suas investigações. Nesse sentido, não obstante o florescente uso de pos-
sibilidades imagéticas de representação etnográfica, como fotografias e filmes documentários, a redação ainda ocupa
papel valioso no arsenal da disciplina, seja como instrumento de registro das vivências em campo, seja como estratégia
de apresentação e análise dos dados. Diante da imprescindibilidade da escrita no fazer antropológico e, sobretudo, do
crescente uso de formas não tradicionais na apresentação de relatos etnográficos, propomos um conjunto de exercícios
sobre modalidades e alternativas de narrativa que, no âmbito da escrita criativa, oferecem aos(às) antropólogos(as) a
possibilidade de produzir textos acadêmicos desvencilhando-se de restrições que textos científicos possam apresentar
à exposição de ricas e complexas dinâmicas produzidas no fazer etnográfico. Ao empregar formas literárias e artísticas
no relato antropológico, intentamos ampliar o escopo de ferramentas discursivas e, com isso, chamar a atenção para a
consciência textual daquele que escreve oportunizando à expressividade, à emoção, aos afetos e aos humores embre-
nhados nas experiências vividas pelos(as) pesquisadores(as) e seus(suas) interlocutores(as) a chance de serem efetiva-
mente representados e apreendidos pelos(as) leitores(as).

Sessão 1, 2 e 3
Talita Jabs Eger (Talita Jabs Eger) (Coordenador/a)
Aline Lopes Rochedo (UFRGS) (Coordenador/a)
Arlei Sander Damo (Arlei Damo) (Ministrante)
Victoria Irisarri (FSOC/UBA) (Ministrante)

MC17 - Os Catadores de Materiais Recicláveis e a luta pela Reciclagem Popular


25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 33 | 9h às 11h
Os catadores são os principais agentes na cadeia produtiva dos materiais recicláveis, sendo que realizam de 89% do
trabalho da cadeia, desde a educação ambiental, coleta seletiva, triagem e separação, enfardamento e armazenamento
e a comercialização, enquanto os atravessadores e indústria ficam com uma média de 11% do trabalho, principalmente
em carga, descarga, estoque e processo tecnológico de reciclagem. Há grandes diferenças nestes dois agentes da ca-
deia produtiva, enquanto que os catadores utilizam seu corpo como força motriz, a indústria utiliza máquinas e alta
tecnologia, enquanto os catadores são numerosos postos de trabalho, a indústria pouco emprega, os catadores ficam
com aproximadamente 11% dos valores totais de recursos econômicos, os atravessadores e a indústria ficam com 89%,
tornando-se um grande abismo social e econômico entre os agentes da cadeia, basicamente um dos maiores processos
de exploração legal do homem sobre o homem.
Por outro lado, os catadores realizam um serviço público de grande valor ambiental, previsto e obrigatório em leis na-

42 XIIIram • Caderno de Programação


cionais a serem realizados pelas prefeituras, sendo que, os catadores são os principais trabalhadores, desenvolvendo
uma eficiente coleta seletiva nas cidades, responsável pela coleta de por 90% dos resíduos que são reciclados, ao invés
de serem valorizados, são perseguidos e até proibidos de trabalhar pelas administrações públicas. O minicurso abordará
estas contradições aprofundando no tema da Reciclagem Popular.

Sessão 1
Alexandro Cardoso (UFRGS) (Coordenador/a)
Alexandro Cardoso (UFRGS) (Ministrante)

MC18 - Performando o estado: possíveis contribuições de Annemarie Mol à Antropologia do


Direito
23, 24 e 25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 51 | 9h às 11h
Propomos apresentar as contribuições de Annemarie Mol para a Antropologia do Direito partindo de três conceitos:
ontologia política, realidade múltipla, e complexidade. Com este conjunto teórico, ao invés da fixidez proposta pela
clássica perspectiva de construção da verdade jurídica, usualmente utilizada nesse campo de estudos, buscamos des-
locar a atenção para as práticas jurídicas de performance do Estado e do Direito, enfatizando os efeitos produzidos e as
mudanças realizadas quando o local de interesse é modificado. Nessa perspectiva, o enfoque deixa de ser uma verdade
em disputa, já que o próprio processo não resulta nem é redutível a uma adição. Mas privilegia sua complexidade, na
medida em que performances localizadas não são redutíveis em si, pois engajam modulações das realidades em uma
disputa por um pedido ou argumento jurídico em específico. Assim, propomos três sessões, enfocando nos diferentes
debates que constituem essa discussão. Na primeira, propomos apresentar como os objetos têm sido trabalhados den-
tro das duas perspectivas teóricas que buscamos aproximar: a Antropologia do Direito e os Estudos Sociais da Ciência e
da Tecnologia. Na segunda, apresentaremos as principais ideias de Annemarie Mol, apresentando suas interfaces com
o método etnográfico e uma proposta de diálogo com a antropologia do direito. Na seção final, propomos explicitar as
contribuições da autora a partir de duas etnografias com processos judiciais que tramitam em segredo de justiça.

Sessão 1, 2 e 3
Lucas Riboli Besen (UFRGS) (Coordenador/a)
Janaina de Souza Bujes (UFRGS)
Helena Patini Lancellotti (UFRGS)
Glaucia Cristina Maricato Moreto (UFRGS)

MC19 - Políticas Públicas Indigenistas no Município de Porto Alegre: história, contexto e


atualidade

Políticas direcionadas aos Povos Indígenas atravessam toda a história brasileira, entretanto apresentando-se com dife-
rentes ênfases, direções e intenções. Ideários integracionistas e assimilacionistas constituíram-se enquanto propostas
hegemônicas até meados da década de 70. Entretanto, a partir da década de 80 em diante o reconhecimento, atra-
vés intensa articulação e pressão do movimento indígena e indigenista, do direito à diferença dos Povos Originários
transformou as políticas públicas e legislações brasileiras. Mais especificamente, o município de Porto Alegre, desde a
década de noventa, apresenta um corpus jurídico baseado no respeito à diferença, através da lei orgânica do município
e de leis e decretos municipais. Ademais, embora com status diferentes em cada contexto histórico e político contem-
porâneo, a estrutura organizacional do município de Porto Alegre atentou-se para a necessidade de possuir um órgão
específico sobre as temáticas indígenas. O presente minicurso, portanto, busca proporcionar discussões sobre a história,
os contextos, os embates e os problemas referentes às políticas publicas indigenistas desenvolvidas no município de
Porto Alegre, priorizando a interlocução com agentes não-indígenas e indígenas que foram indispensáveis para a conso-
lidação de mecanismos jurídicos atentos ao reconhecimento e valorização dos Povos Mbyá-Guarani, Kaingang e Charrua
presentes no município.
LIDERANÇAS INDÍGENAS SERÃO CONVIDADOS(AS) A MINISTRAR O MINICURSO.

XIIIram • Caderno de Programação 43


23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 41 | 9h às 11h

Sessão 1
Ana Elisa de Castro Freitas
Luiz Fernando Caldas Fagundes

24 de julho | FACED | Sala 24 | 9h às 11h

Sessão 2
Rosa Maris Rosado
Guilherme Fuhr

MC20 - Reflexões sobre as perspectivas na Antropologia das Crianças: Mapeando, discutindo


e compreendendo questões metodológicas nas etnografias com crianças.
25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 52 | 9h às 11h
A proposta deste minicurso é refletir sobre as metodologias da antropologia em pesquisas que se tem como ponto de
reflexão o ponto de vista das crianças e as múltiplas perspectivas de infâncias. A inserção das crianças nas pesquisas
antropológicas ao longo dos anos vem crescendo, com isto, sentimos a necessidade de desconstruir o imaginário de
limites e de uma impossibilidade em se realizar etnografias com crianças. Trazemos ao debate etnografias que deba-
tem pesquisas nesta perspectiva. Buscamos apresentar o fazer antropologia com crianças, sobre elas e a partir delas
em diferentes contextos e com variadas temáticas como: aprendizagem, escolarização consumo, políticas públicas,
identidade e pertencimento étnico, e tantas outras possibilidades, as quais vêm sendo desenhadas em demandas de
pesquisas atuais. Objetivamos então, criar um espaço de interação e trocas, onde possamos compartilhar o resultado
das pesquisas etnográficas finalizadas e em andamento, e discutir sobre as possibilidades de escutar as crianças de
diferentes contextos sociais e entre diferentes relações nas elaborações de etnografias.

Sessão 1
Edilma do Nascimento Jacinto Monteiro (UFSC) (Coordenador/a)
Patrícia Oliveira Santana dos Santos Patrícia Santos (UFCG) (Coordenador/a)
Patrícia Oliveira Santana dos Santos Patrícia Santos (UFCG) (Ministrante)

MC21 - Território e vida social dos povos indígenas: Manejo florestal e Autonomia com Luís
Salvador e Lucia Dorfej Da Silva (T.I Kanhgág ag Goj)
23 e 24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 56 | 9h às 11h
A colonização europeia é a primeira responsável pelas feridas da vida social dos povos indígenas em toda América La-
tina. Nossos povos foram obrigados a se submeter a religiões alheias a nossas formas de vida, tradições e costumes.
Ainda hoje, os evangelistas interferem na vida social dos nosso kujà (xamás). Durante a época do Serviço de Proteção
dos Índios e durante a ditadura militar, nossos povos foram forçados a trabalhar nas lavouras sob o mando de militares
e chefes brancos que destruíram nossas florestas. Hoje, nossas retomadas de terra se inscrevem dentro de um projeto
de vida social que busca a recuperação das nossas tradições e das nossas florestas. A ideia desse Mini Curso é de sen-
sibilizar a sociedade à defesa da natureza e à luta dos povos indígenas. Este será dividido em duas sessões, iniciando
com uma conversa protagonizada por Luís Salvador, liderança da Terra Indígena Kanhgág ag Goj ao redor do conceito de
vida social indígena. Abordara-se o conceito desde a experiência de manejo dos territórios retomados pelos Kaingang
no Alto Uruguai (RS) em prol da construção da sua autonomia econômica, política, social e espiritual. A segunda sessão
será realizada a cargo da liderança espiritual Lucia Dorfej Da Silva, que nos iniciara a um grande ato ritual Kaingang, re-

44 XIIIram • Caderno de Programação


afirmando assim a profunda importância dos conhecimentos dos kujà (xamãs) na (re)construção da vida social indígena
nos seus territórios ancestrais que lhes foram espoliados ao longo dos últimos séculos.

Sessão 1 e 2
Clémentine Maréchal (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul) (Coordenador/a)
Luis Salvador Saci (Ministrante)

XIIIram • Caderno de Programação 45


MOSTRA FOTOGRÁFICA

22 a 25 de julho | Salão de Festas da Reitoria (UFRGS – Campus Centro) | 9h às 21h

O futuro é uma caminhada no passado – encontro de kujá em Porto Alegre – RS


Ana Letícia Meira Schweig

Atenção e apreensão: registro fotográfico do metrô de Porto Alegre


Átila Alexius

AUAS “Muestra colectiva, Experiencias de trabajo de campo”


Carla Peña, Betty Francia e Leticia Poliak (por AUAS IMAGEN [Asociación Uruguaya de Antropología Social])

As práticas xamânicas Kaingang em tempos de devastação (estados de Rio Grande do Sul e Paraná)
Clémentine Maréchal

Memórias, restos e afetos: As sobrevivências num hospital-colônia


Daniele Borges Bezerra; Cláudia Turra Magni; Guilherme Rodrigues de Rodrigues

Território das Melancias: Vida, Parentesco e Trabalho


Edmundo Fonseca Machado Junior

Más allá de la bacteria. Tuberculosis Pulmonar y espacio de vida en el norte de México. 2016-2017
Eva Bidegain e Sofía González

Bloco de Carnaval Se Benze que Dá


Fábio Gama Soares Evangelista

Presente!
Flávia Melo

Dilatando as territorialidades ameríndias: a universidade como um dos caminhos para a descolonização


Geórgia de Macedo Garcia e Douglas Jacinto da Rosa

Objetos Chucros
Geslline Giovana Braga

Sete
Jean dos Anjos

A superfície das coisas: paisagens impressas no Centro de Cultura Popular Mestre Noza
Jeanine Geammal

As Cores da Turistificação
José Luís Abalos Júnior

A espera de objetos lançados no rio: impressões sobre os ribeirinhos que coletam nas margens do rio Amazonas
José Luis dos Santos Leal

“A aranha vive do que tece, vê se não esquece:” linhas, agulhas e corpos femininos nos emaranhados cotidianos no
sul do Brasil
Karen Käercher

Festa da Nossa Senhora dos Navegantes: a celebração da Rainha das Águas


Leandro Barbosa

46 XIIIram • Caderno de Programação


Entre brechas e interstícios: o estigma da violência e do medo que recai sobre o graffiti
Leonardo Palhano Cabreira e Fabrício Barreto

Evocações sobre patrimônios, territórios e identidades em contextos de conito socioambiental: os arruinamentos, os


esquecimentos e as formas de resistir
Luana Carla Martins Campos Akinruli e Samuel Ayobami Akinruli

Festa do Jongo: Ritual no quilombo São José da Serra, Valença-RJ


Maria Clara Marchito Barcellos

Sobre as experiências das coisas e do saber fazer a pescaria nas Muruadas do rio Araí
Miguel de Nazaré Brito Picanço

A economia da reconstrução: areia, blocos e ONGs no sudoeste do Haiti


Nadège Mézié

Somos um milhão de mulheres


Natânia Lopes; Naomi Savage; Beth; Gabi; Giovana e Maya Homan

Cessão, Não Sessão, Seção


Raquel Basilone Ribeiro e Paula Sandrine Machado

Bandeira, Mestre-Sala e Porta-Bandeira: maneios, fugas e contrafugas


Ricardo Figueiró Cruz e Ana Luiza Carvalho da Rocha

Domingos de Feira, domingos de bar, domingos de Parque


Roberta Filgueiras Mathias

Ruínas circulares: paisagens históricas no norte do Haiti


Rodrigo Charafeddine Bulamah

O Concurso da Rainha do Carnaval do Recife: Performance, Corpo, Carnaval Multicultural e Relações Raciais
Rosália Cristina Andrade Silva

Tempo, espaço, relações para além da superfície: mulheres em processo de envelhecimento e seus objetos de pente-
adeira, na região do Vale do Sinos/RS
Sandra Colling

Fotografando Brincadeiras Indígenas


Silvia Helena Cardoso

“Deixa a Gira girar!”: rituais umbandistas efetuados no terreiro mais antigo da região sudoeste do Estado do Paraná
(2016-2018)
Taíza Gabriela Zanatta Crestani e Sílvio Antônico Colognese

Resistências, (re)existências e (sobre)vivências em imagens para pensar o rural: um manifesto visual


Tatiana Engel Gerhardt; Eliziane Nicolodi Francescato Ruiz; Ana Lúcia Oliveira da Silva; Diana Manrique Garcia; Dirce Cristina de
Christo; Jaqueline Evangelista Dias; Luymara Pereira Bezerra de Almeida; Vilma Constância Fioravante dos Santos

“O Guerreiro dá força pra viver”


Tayná Almeida de Paula

O santo visita o rei: festividade afro religiosa em São João de Pirabas – Pará
Thayanne Tavares Freitas e Hermes de Sousa Veras

Mãos que colhem, pés que migram: safristas da colheita da maçã em Vacaria
Tiago Zilles Fedrizzi e Alberto Bracagioli Neto

Holi Festival – primavera, cor e semeadura na Índia/São Paulo


Yara Schreiber Dines

XIIIram • Caderno de Programação 47


Coordenação da Comissão Audiovisual:
Cornelia Eckert
Fabiene Gama
Rumi Kubo

Coordenação da Mostra Fotográfica:


Fabiene Gama

Equipe:
Camila Braz (UFRGS/BR)
Camila Kern (UFRGS/BR)
Débora Wobeto (UFRGS/BR)
Fabrício Barreto (UFRGS/BR)
Fernanda Zepka (UFRGS/BR)
Guillermo Stefano Rosa Gómez (UFRGS/BR)
Henrique Lahude (UFRGS/BR)
João Eduardo Nunes Ribeiro (UFRGS/BR)
Jose Luís Abalos Junior (UFRGS/BR)
Karen Kaercher (UFRGS/BR)
Leonardo Palhano Cabreira (UFRGS/BR)
Luisa Pitanga (Circular Filmes/BR)
Marielen Baldissera (UFRGS/BR)
Marina Bordin (UFRGS/BR)
Nicole Kunze Rigon (UFRGS/BR)
Olavo Ramalho Marques (UFRGS/BR)
Raquel Silva da Fonseca (UFRGS/BR)
Roberta Simon (PUC-RS e UFRGS/BR)
Rumi Kubo (UFRGS/BR)
Thayanne Freitas (UFRGS/BR)

Apoio à Coordenação:
Ana Luiza de Abreu (IMS/RJ, Brasil)
Andrea Eichenberg (ARPIA/FR)

Comissão Antropologia Visual da ABA:


Coordenação: Elisabete Coradini (UFRN/BR)
Cristina Pedroza (UERJ/BR)
Daniel Reis (IPHAN/BR)
Diego Madi Dias (USP/BR)
Fabiana Bruno (Unicamp/BR)
Fernanda Rechenberg (UFAL/BR)
Francisco Valdean (Imagens do Povo e UERJ/BR)
Guilherme Moura Fagundes (UNB/BR)
Joceny Pinheiro (UNILAB/BR)
Luiz Eduardo Achutti (UFRGS/BR)
Maíra Zenun (UFG/BR)
Maria José Barral Villas Boas (UFRJ/BR)
Maria Raquel Passos Lima (UFF/BR)
Mauro Koury (UFPB/BR)
Natalia Carvalhosa (UFRJ/BR)
Orlando Calheiros (PUC-RJ/BR)
Pedro Portella (UFRJ/BR)
Ricardo Campos (Univ. Nova de Lisboa/PT)
Thiago Carminati (URCA/BR)
Thiago Oliveira (UFRJ/BR)

48 XIIIram • Caderno de Programação


MOSTRA SONORA

SESSÃO 01
23 de julho | noite

~ ~ kanhgág vĩ ki.
Revitalizando a língua Kaingang com cantigas de roda - Tygtynh

Autora: Ana Letícia Meira Schweig | Coautora: Evanice Kutá da Silva Kaingang
Duração: 02m25s
Dados completos: https://drive.google.com/drive/folders/1iSQVEZShIOWJMYOABjqvrk9UFNF-aR4-

Escute! Os tambores estão chamando!

Autora: Lisandro Lucas de Lima Moura


Duração: 05m55s
Dados completos: https://drive.google.com/drive/folders/1kgzw7e7T7wqGldsSaZN1ZPfnXFV0qjlh

Ethos sônico cohabeiro: etnografia de um espaço urbano popular.

Autora: Luana Zambiazzi dos Santos


Duração: 04m24s
Dados completos: https://drive.google.com/drive/folders/1QbqDoQrKzZuv9ccih4bhSjt22Hp8TXk4

O projeto Guaíba Vive e a Praia do Guarujá: fragmentos de memórias de dois motoristas de


ônibus da década de 1970.

Autor: Matheus Cervo | Orientadora: Ana Luiza Carvalho da Rocha


Duração: 09m38s
Dados completos: https://drive.google.com/drive/folders/15TVOTqvXXvg8pDr2SqdoBuxtTPHAknlC

Processos criativos em música: conexões entre gênero, sexualidade e criação artística.

Autor: Rafael da Silva Noleto | Coautores: Christopher Lemos Leite; Gustavo Fleury Fina Mustafé; Demetrius Silva da
Rosa.
Duração: 04m17s + 03m46s
Dados completos: https://drive.google.com/drive/folders/1JKnU-54PEbyAVCTW4ZYiN-fHvxb8RKoR

Imbricações, cruzamentos, silêncios, memórias: narrativas de mulheres em processo de en-


velhecimento diante de seus objetos de penteadeira, na região do Vale do Sinos/RS.

Autora: Sandra Colling


Duração: 09m31s
Dados completos: https://drive.google.com/drive/folders/1PZBimR9uTgq3yPVMlAa1wyRgVaqVB2rH

XIIIram • Caderno de Programação 49


VÍDEOS ETNOGRÁFICOS
SESSÃO 01
Dia: 23/07/2019
Turno: Manhã
Palavras-chave: Memória; Tempo; Cidade; Territorialidade.

A Poeira do Tempo: figuras e lendas da fundação da terra gaúcha.


Autora: Ana Luiza Carvalho da Rocha | Coautores: Cornelia Eckert; Pedro Paim da Rocha; Rafael Victorino Devos.

Nhande Ywy - Nosso território.


Autora: Ana Lúcia Ferraz

O Som dos Sinos.


Autora: Marcia Mansur de Oliveira | Coautora: Marina da Costa Thomé

SESSÃO 02
Dia: 23/07/2019
Turno: Tarde
Palavras-chave: Corpo; Identidade; Arte

Abayomi.
Autora: Edlaine Gomes

Absolvição Imprópria.
Autora: Érica Quinaglia Silva

Corpos instáveis.
Autor: Marisol Marini.

Epidemia de Cores.
Autor: Mário Eugênio Saretta

SESSÃO 03
Dia: 24/07/2019
Turno: Manhã
Palavras-chave: Memória; Trabalho; Educação.

Angola Poa: Mestre Churrasco.


Autor: Marco Antonio Saretta Poglia | Coautora: Magnólia Dobrovolski

Andar en el aire: nuestra experiencia de circo social inclusivo.


Autora: Valentina Gómez Sóñora (coautoria compartilhada entre diversos pesquisadores).

A história da Antropologia na Universidade Federal de Santa Catarina.


Autora: Adriana Eidt | Coautoras: Suzana Morelo Vergara Martins Costa; Raquel Mombelli | Orientadoras: Carmen Rial; Miriam Pillar
Grossi.

“Sobre lidas, estudos e escolhas” - A trajetória profissional de dois Trabalhadores Negros no Vale dos Sinos.
Autora: Lohran Fagundes

Conexões: etnografia visual de experiências ecosóficas em pesquisa-intervenção.


Autora: Jane M. Mazzarino | Coautores: Margarita Rosa Gaviria Mejía; Bruno E. Petter; Luize Schneider; Denise B. Scheibe; Marina
Müller; Indianara Fachini.

50 XIIIram • Caderno de Programação


Crônica audiovisual: Jovens alunos e suas capas de revistas.
Autor: Robson da Silva Constante | Coautores: Saraí Patrícia Schmidt; Ana Luiza Carvalho da Rocha; Alissom Brum; Anderson An-
drade.

SESSÃO 04
Dia: 24/07/2019
Turno: Tarde
Palavras-chave: Tradição; Musicalidade; Identidade.

LAKITAS en Tarapacá y Pascua de los Negros de La Tirana.


Autor: Pablo Mardones e Miguel Ángel Ibarra

Os Castros Vêm Tocar: Fé e festa para São Benedito em Almeirim.


Autora: Luciana Carvalho | Coautores: Vanessa Lima Brasil Figueiredo; Michel Ribeiro de Melo e Silva.

K’NDELA. Cuerpos sin frontera.


Autora: Isabel Araya | Coautores: Lissien Salazar; Pablo Mardones.

SESSÃO 05
Dia: 25/07/2019
Turno: Manhã
Palavras-chave: Etnicidade; Tradição; Religião; Transnacionalização

Saakhelu Kiwe Kame, Ofrenda a la Madre Tierra.


Autor: Mateo Leguizamón Russi.

Candomblé sur Seine.


Autora: Daniela Antoniassi

Desejos em Paisagens Serranas.


Autora: Claudia Ribeiro

De Mitos a Bichos.
Autora: Cinthia Creatini da Rocha. | Coautora: Kátia Klock

Pascual Toro, flautero.


Autora: Maria Eugenia Dominguez

Tambores do Rosário: a Festa de Nossa Senhora do Rosário.


Autora: Thágila Maria dos Santos de Oliveira | Coautores: Julie Antoinette Cavignac; Paulo Gomes de Almeida Filho; Eduardo Neves
Rocha de Brito; Yuri de Lima Padilha; Alix Macadré; Diana Xavier Coelho; Mayara de Sousa Guimarães Fonseca; Zildalte Ramos de
Macedo; Danycelle Pereira da Silva; Arthur Leonardo Costa Novo.

SESSÃO 06
Dia: 25/07/2019
Turno: Tarde
Palavras-chave: Corpo; Cidade; Gênero; Sociabilidade

Uso inteligente da cidade.


Autor: Bender Arruda

Pasajes del “NiUnaMenos”. De la Soledad a la Masa.


Autora: Silvia Citro

XIIIram • Caderno de Programação 51


Matica, à espera de trabalho.
Autor: Germano Lopes Ângelo

Na quinta com Kally.


Autor: Otavio Raposo

O Rei Não Se Enforcou.


Autora: Maria da Conceição Cardoso da Silva | Coautores: Lucas Alves de Carvalho Chagas; Senilde de Alcântara Guanaes (Orienta-
dora).

A Vida É Sempre Um Mistério.


Autor: Calvin Da Cas Furtado.

Lo que sus ojos no ven.


Autora: Julieta Pestarino

A utopia do corpo indisciplinado.


Autor: Michel de Paula Soares

Domingo.
Autor: Vitor Grunvald e Paulo Mendel.

52 XIIIram • Caderno de Programação


GRUPOS DE TRABALHO

GT 01 - (Re)Configuraciones identitarias y culturales afro/negras en el Mercosur: Nuevas


perspectivas académicas

Desde su primera edición en la RAM de Montevideo de 2005, el GT, pionero en el análisis de temas raciales en el con-
greso, viene examinando procesos de construcciones racializadas de la nación, la discriminación y el racismo, los mo-
vimientos sociales negros y las políticas públicas estatales, los vaivenes de las políticas identitarias y los ciclos de in-
tensificación de políticas y luchas raciales según pasan los distintos gobiernos. El GT aceptará ponencias que examinen
las relaciones entre raza, identidad, cultura y Estado con especial énfasis en: 1) los procesos de reconfiguración de las
políticas identitarias en un cambiante escenario de narrativas multiculturales de la nación y absorción de militantes
negros en el Estado 2) las estrategias utilizadas por las agrupaciones de activistas negros respecto a esos procesos y el
papel de los investigadores en los mismos; 3) las identidades racializadas emergentes incentivadas por las políticas de
reconocimiento y de patrimonialización, y los nuevos lugares asignados a la raza en la construcción discursiva de la naci-
ón; 4) los avances y obstáculos en las políticas públicas que combaten prácticas de discriminación racial; 5) la expansión
de manifestaciones culturales afro/negras en distintos segmentos de la población y los conflictos sociales o culturales
que conllevan 6) los ciclos de intensificación y reflujo de política racial, teniendo en cuenta los nuevos avances de fuerzas
políticas conservadoras en la región.

Alejandro Frigerio (FLACSO-UCA/CONICET) (Coordenador/a)


Luis Ferreira Makl (IDAES/UNSAM) (Coordenador/a)
André Augusto Pereira Brandão (Universidade Federal Fluminens) (Coordenador/a)

23 de julho | Auditório FACED | Sala 102 | 14h às 18h

GT 01 - Sessão 1
Quilombolas e indígenas no Brasil: construções discursivas e disputas por direitos territoriais.
Autores/as: Amanda Lacerda Jorge (UFF), André Augusto Pereira Brandão (Universidade Federal Fluminens)

Os antropólogos e a identificação de terras quilombolas no Brasil (1997-2015)


Autores/as: Ana Paula Comin de Carvalho (UFRB)

FORMAÇÃO TERRITORIAL E ORGANIZAÇÃO POLÍTICA: Discutindo algumas particularidades sobre a Comunidade


Quilombola de Capoeiras – Rio Grande do Norte/Brasil.
Autores/as: Ivanildo Antonio de Lima (UFRN)

Entre Coronéis e Cangaceiros: a trajetória histórica e a formação territorial da comunidade quilombola de Domingos
Ferreira
Autores/as: José Anchieta Bezerra de Melo (UFPB)

Pardo para que te quero pardo


Autores/as: Joyce Drumond Linhares (UFRJ)

“Tratamento diferenciado”: a discussão sobre saúde e educação quilombola em um contexto de mineração no Alto
Trombetas
Autores/as: Juliana Cardoso Fidelis (UNICAMP)

O itinerário de reconhecimento das comunidades tradicionais do PAE Juriti Velho


Autores/as: Marcelino Conti de souza (UFF), Lilian Regina Furtado Braga (UFF)

Da “campanha” para o quilombo: deslocamentos espaciais e reconfigurações identitárias


Autores/as: Rosane Aparecida Rubert (PPGANT/UFPEL), Eva Maria Dutra Pinheiro (PPGANT/UFPEL), Nicole Pereira Xavier (DAA/
UFPEL), Bruna Duarte Nunes (DAA/UFPEL)

XIIIram • Caderno de Programação 53


24 de julho | Auditório FACED | Sala 102 | 14h às 18h

GT 01 - Sessão 2
Ações Afirmativas nas Supremas Cortes do Brasil e dos Estados Unidos: políticas públicas educacionais e reconheci-
mento racial em perspectiva comparada
Autores/as: Carlos Alberto Lima de Almeida (Universidade Estácio de Sá), Matheus Guarino Sant’Anna Lima de Almeida (UFF)

A emergência da literatura negra infanto-juvenil e a lei 10.639


Autores/as: Luena Nascimento Nunes Pereira (UFRRJ), Thaís Teixeira de Aguiar (UFRRJ)

Hilos Sur-Sur e historias olvidadas: el movimiento afrouruguayo y el proceso decolonial en África Austral
Autores/as: Luis Ferreira Makl (IDAES/UNSAM)

O debate sobre as cotas nas universidades no contexto das eleições de 2018.


Autores/as: Marcelo Barbosa Santos (UFF)

Para além da migração: haitianos contestando a categoria de “imigrante” no pleito ao reconhecimento


Autores/as: Marcelo Giacomazzi Camargo (Universidade de Brasília (UnB))

Etnicidade, Classe e Cotas na UEPB: Reflexões sobre a Visão dos Docentes do CCHE/UEPB Sobre Cotas e Cotistas
Autores/as: Melânia Nóbrega Pereira de Farias (UEPB), Sárem Rebeca de Sá Alves (UEPB)

Racismo institucional e violência simbólica na vivência acadêmica dos estudantes negros na Universidade Federal
Fluminense
Autores/as: Nathália Silva Borges

Lactancia materna compartida. (Des)encuentros e intersticios entre las cosmovisiones afrouruguayas y las normati-
vas nacionales.
Autores/as: Valentina Brena

25 de julho | Auditório FACED | Sala 102 | 14h às 18h

GT 01 - Sessão 3
A representação da escravidão e da abolição no periódico “Getulino” (1923-1926)
Autores/as: Ezequiel Nascimento Santos (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas)

Da África à “nação negra”: territórios, culturas e identidades negras no Amapá


Autores/as: José Maria da Silva (Unifap)

Juntos e Misturados: a afirmação de uma estética negra entre os dançarinos da Maré


Autores/as: Otávio Ribeiro Raposo (ISCTE-IUL)

Tambor, Tambora: voces y cantos afrouruguayos, identidad en movimiento.


Autores/as: Patricia Fernandez Rielli (FHUCE-UdelaR; Asoc. TK-Uruguay)

El tumbe en la diáspora: procesos de resignificación y tensiones en torno a la danza afrochilena en Santiago


Autores/as: Ricardo Víctor Amigo Durre (Universidad de Chile)

O que é que a baiana tem: a construção de uma personagem e de uma narrativa racializadas no imaginário brasileiro.
Autores/as: Robson Rogerio Cruz (UNILAB)

Afrodescendencia(s) en Salta. Condiciones de emergencia y prácticas de afirmación identitaria.


Autores/as: Sofía Cecilia Checa (Universidad Nacional de Salta)

A organização da Mulher Negra através das Irmandades Religiosas: estratégias de empoderamento de uma memória
reconstruída.
Autores/as: Terezinha do Socorro da Silva Lima (Profa.)

54 XIIIram • Caderno de Programação


GT 02 - A Antropologia e a Alimentação: perspectivas, desafios e propostas para a leitura do
mundo
Este Grupo de Trabalho tem como objetivo reunir as atuais discussões e estudos científicos sobre alimentação que estão
sendo realizados no campo da Antropologia. A proposta é colocar em questão as perguntas, as análises, os métodos,
assim como discutir os resultados e os desafios que as pesquisadoras/os pesquisadores dessa área têm encontrado em
seus trabalhos na atualidade. A alimentação tem sido um ponto de partida importante para as reflexões desenvolvidas
nos estudos antropológicos. Por esse motivo, justifica-se a importância de reunir pontos de vista, perspectivas, proble-
máticas e conclusões que esses diferentes estudos têm alcançado. Além disso, interessa analisar como a interdiscipli-
naridade pode contribuir para o aprofundamento dos resultados atingidos nos estudos sobre alimentação a partir das
ciências humanas.

Ursula Peres Verthein (Universidade de Barcelona(UB)) (Coordenador/a)


Ligia Amparo da Silva Santos (Coordenador/a)

GT 63 - Identidade à mesa: a cozinha nacional dentro e fora do território nacional


A alimentação é vital para os seres vivos, no entanto, entre os humanos, ela ultrapassa a manutenção física. Cheiros,
gostos e cores além de estimularem os sentidos, possibilitam a rememoração de uma situação passada, assim como a
utilização de determinados ingredientes, modos de preparo e consumo podem distinguir e demarcar traços identitários
de um grupo, independente das fronteiras geográficas. O objetivo deste Grupo de Trabalho (GT) é discutir as identidades
nacionais, dentro e fora dos territórios nacionais, através da alimentação. Desta maneira, poderão agregar-se pesquisas
que explorem cozinhas de migrantes, comidas étnicas, tradições alimentares, transmissão culinária, preservação ou
negação da identidade através da alimentação, fronteiras alimentares, turismo alimentar, pratos-totens, inserção de
novos hábitos alimentares e ingredientes, comercialização e formas de obtenção de produtos alimentares identitários,
entre outros. Este GT justifica-se devido a necessidade de espaço para a discussão de pesquisas relacionadas à Antro-
pologia da Alimentação, dando ênfase às identidades nacionais alimentares, observando técnicas de cultivo, consumo,
preparo, ingestão (doméstica, comercial, festiva, ritualística, etc.) e descarte de produtos, em um mundo cada vez mais
globalizado, com fronteiras geográficas fluidas e rapidez de informações.

Gustavo Laborde (Inves)


Fabiana Paixão Viana (UEFS)

23 de julho | MUSEU URGS | Mezanino | 9h às 11h

GT 63 - Sessão 1
Quando a comida voa com as pessoas: Alimentação e mobilidade haitiana
Aliziane Bandeira Kersting (UFRGS)

Tariqa Mouride em Porto Alegre: Aspectos da cultura alimentar de senegaleses wolof em contexto migratório.
Evelize Cristina Moreira (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

Cozinhando histórias: Um resgate da cultura alimentar de uma comunidade de Antônio Prado


Luisa de Souza Pegoraro (PUCRS)

Comida de rua, economia informal e patrimônio alimentar: narrativas etnográficas sobre o amendoim verde cozido
em Aracaju/SE
Rosana Eduardo da Silva Leal (Univ. Federal de Sergipe)

Dinâmicas culturais na alimentação: da formação das cozinhas à construção das identidades nacionais de Brasil e
Portugal
Talita Prado Barbosa Roim (UFG)

XIIIram • Caderno de Programação 55


23 de julho | MUSEU URGS | Mezanino | 14h às 18h

GT 02 - Sessão 12
Comidas tradicionais dos povos do mar como identidade cultural do Ceará: Considerações sobre a comunidade da
Boca da Barra - Sabiaguaba - Fortaleza/CE
Autores/as: Carolinne Melo dos Santos (IFCE), Akemi Alves Teruya (IFCE), Anna Erika Ferreira Lima (IFCE), Ana Cristina da Silva Mo-
rais (IFCE), Ricardo da Silva Pedrosa (IFCE)

Alimentação, identidade e patrimonio nos municipios de Goiás e Pirenopolis: algumas experiencias antropologicas.
Autores/as: Egrimont Wagner Teixeira Neto (Universidade Federal de Goiás)

A comida como afeto: o sabor que ficou na memória dos quilombolas da Comunidade de Mangueiras, Ilha do Marajó-
-PA
Autores/as: Emilli Roberta Sousa Pereira (UFPA), Bruno Rodrigo Carvalho Domingues (PPGAS/UFRGS), Eduarda Canuto Carvalho
(UEPA), Flávio Bezerra Barros (UFPA)

Perspectivas históricas-culturais da alimentação para os indígenas Kaingang no Rio Grande do Sul


Autores/as: João Pedro Ackele Mallmann (Univates), Luís Fernando da Silva Laroque (UNIVATES)

A celebração dos ‘comedores de angu’ - A comida quintal de Igarapé pelas lentes do Festival Igarapé Bem Temperado
Autores/as: Letícia Cabral Aguiar (fg)

De norte a sul da Itália: como as diferenças geográficas influenciaram na construção da “comida típica” dos imigran-
tes italianos no RS
Autores/as: Luiza Giordani (UFRGS)

Memória, saberes e fazeres: narrativas de mulheres Guarani e Kaiowá acerca das restrições e prescrições alimentares
durante a gestação e parto na reserva indígena de Amambai/MS
Autores/as: Mariana Pereira da Silva (UnB)

A farinha d’água de Bragança: sua rota turística e seu processo de patrimonialização


Autores/as: Miguel de Nazaré Brito Picanço (UNISINOS)

O Regime Agroalimentar Corporativo Financeirizado: A Expansão do Processo de Financeirização na Cultura do Açaí


Autores/as: Rafael Neves Fonseca (UFPB)

O papel da produção e beneficiamento da mandioca e seus derivados nas comunidades do Sapê do Norte/ES
Autores/as: Wander Luiz Pereira dos Santos (PPGES/UFSB), May Waddington Telles Ribeiro (PPGES/UFSB)

24 de julho | MUSEU URGS | Mezanino | 14h às 18h

GT 02 - Sessão 3
Eu sou o que como: As Musas do InstafitEu e a adoção de novos hábitos alimentares para a construção do corpo sa-
rado
Autores/as: Ana Carolina Machado Fernandes (UFF)

Bem Viver e Etnografia: possibilidades para uma nova política pública


Autores/as: Carlos Frederico Branco (UTFPR-Pato Branco)

Concepções sobre alimentação e práticas alimentares de crianças em escolas públicas de Osório/RS no contexto do
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE)
Autores/as: Cíntia Hoffmeister Rizzi (UFRGS)

O discurso médico sobre alimentação, sobrepeso e hábitos saudáveis


Autores/as: Danielle Monteiro Câmara (IMS UERJ), Jane Araujo Russo (UERJ)

56 XIIIram • Caderno de Programação


Consumo e cidades: o acesso ao alimento considerado saudável no contexto urbano
Autores/as: Janine Helfst Leicht Collaço (UFG), Talita Prado Barbosa Roim (UFG), Tiago Miguel Jacomo (UNIVERSIDADE FEDERAL DE
GOIÁS), Carolina Cadima Fernandes Nazareth (UFG), Filipe Augusto Couto Barbosa (UFG), Osmar Lúcio Custódio (UFG)

A relação doenças de Chagas, consumo e consumidor do açaí: uma abordagem socioantropológica


Autores/as: Josias de Souza Sales (IFPA/UFAM)

Notas sobre a criação do Centro de Tecnologia em Soberania e Segurança Alimentar da Região Centro-Oeste
Autores/as: Talita Prado Barbosa Roim (UFG), Tiago Miguel Jacomo (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), Marlon Henrique Costa de
Castro (Universidade Federal de Goiás)

O não comer em debate: abordando a intolerância à lactose na Antropologia


Autores/as: Tatiana Neis Elesbão (UFPel)

25 de julho | MUSEU URGS | Mezanino | 14h às 18h

GT 02 - Sessão 4
Alimentação contemporânea: abrangências de um campo de estudo interdisciplinar
Autores/as: Céline Spinelli

O Movimento Slow Food e o Comer Contemporâneo


Autores/as: Fábio Chang de Almeida (UFRGS), Luíza Moura Tavares da Silva (UFRGS)

O consumo de cerveja entre os universitários: uma análise etnográfica nos bares no entorno da Universidade Federal
de Goiás-Campus samambaia
Autores/as: Gabriel Sulino Martins (UFG), Janine Helfst Leicht Collaço (UFG)

Recorridos y perspectivas de la antropología alimentaria argentina


Autores/as: Juliana Ravazzoli (Centro de Estudios en Nutrición y Desarrollo Infantil)

Todo animal que se come tem cabeça: uma discussão entre Sahlins e Ingold sobre produção
Autores/as: Maria Isabel Trivilin Pereira (UEM)

“A comida vira nós”: notas etnográficas sobre os lugares da comida típica entre imigrantes e refugiados sírios em
Curitiba - Paraná
Autores/as: Naomi Mayer (UFPR)

Coisas de cozinheira: faca, fogão e dólmã


Autores/as: Nicole Weber Benemann (UFPEL)

Ajeum bó: a circulação de axé através do movimento da comida num terreiro de candomblé da Bahia
Autores/as: Rafael Camaratta Santos (UFRJ)

Entre gêneros: Subjetividades e hierarquias no universo culinário brasileiro


Autores/as: Vanderlan Francisco da Silva (UFCG), Carla de Fátima Borba de Sousa Chaves Vigolvino (Unifacisa), Milena Beatriz San-
tos (UFCG)

GT 03 - A formação de indígenas no contexto da educação superior: diálogos interdisciplina-


res, vivências interculturais e bilinguismo na América Latina

Os povos indígenas têm ao longo da história de contato resistindo aos diversos processos colonizatórios. No contexto
dessa resistência vem a luta pela garantia dos seus direitos, ao território, saúde, educação entre outros. Entretanto, o
recorte da proposta de GT é no campo das políticas educacionais, com destaque para a educação superior como uma das
formas de sua autonomia e resistência e fortalecimento identitário. Portanto, a formação superior indígena na América
Latina, a exemplo do México, Venezuela, Equador, Brasil entre outras tem experiências no contexto da educação inter-

XIIIram • Caderno de Programação 57


cultural, destacando a história de luta, resistência e os marcos legais. A formação intercultural indígena e as experiên-
cias em curso nas universidades da Pan-Amazônia e América Latina. A produção da literatura indígena e seus reflexos
nos movimentos indígenas, nas escolas e comunidades indígenas.

Marcos Antonio Braga de Freitas (UFRR)


Luis Beltran Medina Osio (UPEL)
Raimundo Nonato Pereira da Silva (UFAM - Universidade Federal do Amazonas)

23 de julho | FACED | Sala 302 | 14h às 18h

GT 03 - Sessão 1
A formação continuada de professores/as Guarani e Kaiowá, os saberes indígenas e a produção de material didático
específico no sul de Mato Grosso do Sul
Beatriz dos Santos Landa (UEMS/UFGD)

Estratégias interculturais na formação superior de professores indígenas: Reflexões a partir de experiência com a
Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade do Estado do Pará (UEPA)
Beatriz Osorio Stumpf (PPGEDU UNISC)

Licenciatura indígena da UFSC: uma análise de autoria indígena guarani mbya


Kalna Mareto Teao (Kalna Mareto Teao)

Formadores (as) de Formadores (as) na Licenciatura Intercultural Indígena – Teko Arandu (Viver com Sabedoria):
diálogos interdisciplinares e vivências interculturais (2005-2012)
Noêmia dos Santos Pereira Moura (UFGD)

A formação de professores indígenas Xakriabá: história e trajetórias escolares


Ranna Iara de Pinho Chaves Almeida (UFU), Gilmara Rodrigues de Souza (IF Goiano - campus Urutaí)

Ações Afirmativas e presença indígena na universidade: transformando o Campus Binacional de Oiapoque.


Vinícius Cosmos Benvegnú (UFAM/UNIFAP)

24 de julho | FACED | Sala 302 | 14h às 18h

GT 03 - Sessão 2
Da escola indígena para universidade: expectativas e experiências de acadêmicos guarani e kaiowá na Universidade
Federal da Grande Dourados, no Mato Grosso do Sul, Brasil
Aline Castilho Crespe (UFGD), Ebifânia da Silva Ortiz (UFGD), Hildyanne Teixeira Costa Cruz (UFGD)

Curso de Gestão em Saúde Coletiva Indígena: Relato de Experiência


Ana Paula Barbosa Alves (UFRR)

As questões indígenas na formação inicial em Educação Física: Um espaço para formular, pensar e articular a forma-
ção do Indígena na Educação Superior.
Edwin Alexander Canon Buitrago (UdelaR)

Jykre: “ cultura ” no processo de escolarização indígena – experiências kaingang no sul do brasil


Florencio Rekayg Fernandes (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ)

INDÍGENAS E ENSINO SUPERIOR: tencionando o dualismo (infernal) entre “integração assimilacionistas” e a “con-
servação isolacionistas”
Leonardo Garcia Carneiro (UFSC)

Repensando nuestras subjetividades como parte de la enseñanza-aprendizaje intercultural desde el Presente histó-
rico.
Nadia Tamara Chiaravalloti (FFyL UBA)

58 XIIIram • Caderno de Programação


Impactos dos resíduos sólidos nas comunidades indígenas de Roraima
Sergio da Silva Pereira (Ufrr), Ariosmar Mendes Barbosa (UFRR)

25 de julho | FACED | Sala 302 | 14h às 18h

GT 03 - Sessão 3
O que vem depois da universidade? Trajetórias profissionais e circulação de saberes entre os acadêmicos Guarani
Clarissa Rocha de Melo (UFSC)

Política linguística e fortalecimento das línguas indígenas em Cursos de Graduação para Professores Indígenas: o
caso do Alto Rio Negro
Frantomé Bezerra Pacheco (UFAM)

TRAMAS INDÍGENAS CONTEMPORÂNEAS: Doutores Indígenas e os sentidos da Autoria Acadêmica Indígena no Brasil
Ines Caroline Reichert (Universidade Feevale)

Os Apanjekra e o Prevfogo: a interculturalidade na atuação da Brigada de Combate a incêndios da Aldeia Porquinhos


(MA)
Josivan da Cruz Vilanova (UFT), Bruno dos Santos Hammes (UFT)

A formação intercultural de gestores no campo da saúde indígena


Marcos Antonio Braga de Freitas (UFRR), Ariosmar Mendes Barbosa (UFRR), Ana Paula Barbosa Alves (UFRR)

O ensino da língua espanhola aos residentes kokamas em Manaus


Mayra Luz Alvarado Davila (UFAM)

Os desafios do fazer Educação Intercultural frente a homogeneização persistente


Raimundo Nonato Ferreira do Nascimento (UFPI)

Demarcação como Permanência: A Experiência Educativa de Indígenas em Formação na Universidade Federal do


Pampa
Renata Colbeich da Silva (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria), Tatiane Motta da Costa e Silva (Unipampa)

GT 04 - Abordagens etnográficas contemporâneas sobre paisagem: naturezas e culturas na


América Latina
Nas últimas décadas, o conceito de paisagem tornou-se objeto de problematização no que concerne à especificidade
– e não universalidade – das representações sobre meio ambiente e sociedade que fundamentam sua origem no oci-
dente moderno. Diversos autores concordam que a paisagem imaginada como um domínio externo em relação a seres
humanos, como “objeto” suscetível a contemplação ou conhecimento, não condiz com a pluralidade e complexidade
de sentidos que esta noção envolve ao ser elaborada em contextos socioculturais outros e diversos. Ao trazer luz para
diferentes modos de conceber a relação entre seres (humanos e não humanos) e ambientes, ou ainda “naturezas”
e “culturas”, o olhar etnográfico permite explorar a partir de novos ângulos a dimensão construída das “paisagens”,
suscitando questões sobre gramáticas nativas, epistemologias locais e seu lugar em dinâmicas referentes a processos
capitalistas globais. Por este caminho, o presente Grupo de Trabalho visa reunir e colocar em debate olhares e aportes
teórico-metodológicos que abordem a noção de paisagem desde uma perspectiva etnográfica, de modo que se torne
possível explorar e aprofundar dilemas, tensões e conflitos, assim como saberes, técnicas, experiências, memórias,
narrativas e afetos em torno deste conceito.

Rachel Paterman (LAARES/PPGSA/UFRJ)


María Celeste Rosso (Centro de Estudios en Antropología Social, IDAES UNSAM/CONICET)
Luz Stella Rodríguez Cáceres (PPCIS / UERJ)

XIIIram • Caderno de Programação 59


23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 21 | 14h às 18h

GT 04 - Sessão 1
Movimentos, interações e transformações na paisagem indígena no sul do Brasil: vida aldeã, Terra Indígena e terri-
tório Kaingang
Alexandre Magno de Aquino (UFRGS)

O AVESSO DAS PAISAGENS: a comoditização da natureza e a construção social do Parque Nacional dos Lençóis Ma-
ranhenses como destino turístico
Benedita de Cassia Ferreira Costa (UFMA)

Novos olhares sobre a Paisagem Pampeana - Resultados iniciais de uma etnografia arqueológica sobre a “Tapera do
Umbu”, Seival, RS.
Estefania Jaekel (Híbrida), Elis Esther Meza Peña (UFPeL)

“Camperiar em campos lisos é diferente de camperiar em campos de pedra” e de banhados: uma etnografia das pai-
sagens da pampa brasileira
Flávia Maria Silva Rieth (UFPEL), Daniel Vaz Lima (PPGAnt/UFPel), Miriel Bilhalva Herrmann (UFPEL)

“Natureza” e encantamento: as teorias dos Tremembé sobre degradação ambiental


Juliana Monteiro Gondim (Universidade Estadual do Ceará)

Assentar Gente e Semente: Etnografia da Paisagem Multiespécie do Assentamento de Reforma Agrária 12 de Julho,
RS.
Larissa Mattos da Fonseca (UFSC)

Os Yanomami de Maturacá (São Gabriel da Cachoeira/AM) e o Projeto Yaripo: encontros e desencontros ontológicos
Leon Terci Goulart (UFSCAR)

Ver a paisagem: socialidade, temporalidade e memórias no contexto da luta de Trombas e Formoso


Maiara Dourado (Unicamp)

Cartografías de la agencia. Aproximaciones etnográficas para una geografía de las relaciones territoriales inscritas
en el paisaje.
Tyanif Rico Rodríguez (Universidad Nacional Autónoma de México)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 21 | 14h às 18h

GT 04 - Sessão 2
Terra, luta e vida entre os quilombolas ribeirinhos do médio Vale do Ribeira-SP.
Alessandra Regina dos Santos (UFSCar)

Saudades da “Veroca”: memórias da praia de Vera Paz antes do Porto da Cargill, Santarém/Pa
Andreza Cristina Moraes Viana (Ufopa), Thaís de Oliveira Costa (UFOPA), Emylle Nayara Maia da Silva Gomes (UFOPA)

A percepção da paisagem na pesquisa histórica: aportes de uma pesquisa no Vale do Caí, Rio Grande do Sul, no último
quarto do séc. XIX
Caio Fernando Flores-Coelho (ISEI/PUCRS)

Tecendo paisagens: lugares, falas e caminhos yuhupdeh


Henrique Junio Felipe (UNIVASF)

Água corrente e água encanada: reflexões sobre o movimentar e o conhecer entre os Xakriabá do Norte de Minas
Gerais
Lucília da Glória Alves Dias (UFJF/MG), Danira morais da Silva (PPGCSO - UFJF)

60 XIIIram • Caderno de Programação


Na corrida do São Francisco : tempo e memória barranqueira sobre o rio e seu entorno
Luiz Felipe Rocha Benites (UFRRJ)

Entre memórias e narrativas da Comunidade Capoeirão, Santa Quitéria-CE: A construção da Paisagem Sertaneja no
entorno do Açude Araras.
Maria Luisa Ximenes Castelo Branco (UVA)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 21 | 14h às 18h

GT 04 - Sessão 3
Paisagem natural, espécie exótica?: O Santuário de elefantes no Brasil e a noção de natureza
Ana Cecília Oliveira Campos

As paisagens fantasmas do cerrado na metrópole


André Bailão (USP)

Paisagens Fantásticas, narrativas, imaginários e memórias compartilhadas pelos antigos da ilha de Cotijuba- Belém
(PA)
Carla Melo de Vasconcelos (Universidade Federal do Pará)

Elementos simbólicos da cultura gaúcha e a construção da paisagem no Bioma Pampa, Rio Grande do Sul, Brasil.
Diana Milena Reina Avila (UNIVATES), Margarita Rosa Gaviria Mejía (Prof. Dra Margarita Mejía)

A criação de abelhas e o estímulo às paisagens multiespécie


Érica Onzi Pastori

Paisagem circense –corpos extraordinários em exibição (1840-1940)


Gilmar Rocha (UFF)

Centro de Cultura popular Mestre Noza: concepções de tradição, preservação e paisagem desveladas por um projeto
de reforma
Jeanine Torres Geammal (PPGSA-UFRJ)

Passo dos Negros: uma abordagem sobre o conceito de paisagem a partir da experiência etnográfica
Melina Monks da Silveira (UFPel), Louise Prado Alfonso (UFPEL)

GT 05 - Abordajes histórico-etnográficos de los procesos de reconfiguración de “lo rural”.


Este espacio aspira a reunir y poner en diálogo trabajos e investigadores que, desde una perspectiva etnográfica e histó-
rica, se pregunten acerca de los procesos de reconfiguración y transformación de los “espacios rurales” entre mediados
de siglo XX y el presente. Serán bienvenidas investigaciones que focalicen en algunas de las líneas de tematización
propuestas y que contribuyan a la comparación de casos situados en espacios y tiempos diversos o poniendo en diálogo
pasado y presente:
1. El trabajo rural, sus ritmos y dinámicas. Reestructuraciones de las formas “tradicionales” de organización del trabajo
y la producción.
2. La relación trabajo y vida cotidiana en el ámbito rural. Formas de acceso a la vivienda, la tierra y los circuitos de inter-
cambio económico y extraeconómico.
3. Configuraciones de poder y vínculos interpersonales. Deudas, favores y préstamos. Patronazgo y clientelismo. For-
mas de comunalidad, solidaridades y reciprocidad.
4. El trabajo y el espacio rural como objeto de políticas estatales. Leyes y derechos laborales y resolución de conflictos.
Los procesos de urbanización en relación a las agroproducciones.
5. La política colectiva rural: sindicalización, ligas y federaciones. Construcción de liderazgos y experiencias organizati-
vas.
6. Reflexiones teóricas y metodológicas sobre la temporalidad de los procesos de transformación rural, las escalas de
análisis, el potencial de los estudios focalizados y la utilidad de categorías teóricas específicas.

XIIIram • Caderno de Programação 61


Andrea Jimena Villagrán (UNSA - CONICET - Argentina)
Gala Aguero (EHESS-CMH)

23 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 600 | 14h às 18h

GT 05 - Sessão 1
Proceso socio- histórico de conformación de la Cooperativa Vitivinícola de Cafayate (Argentina). Resistencias y soli-
daridades.
Andrea Carolina Chavez Clemente (INTA)

La vida rural y los problemas del Valle Calchaquí salteño en los 70s. Diagnósticos estatales y demandas sociales.
Andrea Jimena Villagrán (UNSA - CONICET - Argentina)

Revisitando o campo: interlocutores websiters e o “gauchismo” online


Ariele Silverio Cardoso

Práticas, saberes e memórias: reflexões a respeito dos povos faxinalenses no Paraná.


Bárbara Luiza Cruz (UFPR)

Cuando las comunidades empezaron a pensar


Byron Ospina Florido (Sr)

24 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 600 | 14h às 18h

GT 05 - Sessão 2
La cuestión ambiental en los desarrollos rurales de América Latina. Posibilidades de la Teoría del Actor-red en el es-
tudio de la tenencia de la tierra como problema ambiental. Apuntes para una ecología política pos-humana.
Gerardo Ribero (UdelaR)

Pregunta(s) por el espacio rural santafesino argentino: miradas sobre un caso


Guillermina Carreño (UNIVERSIDAD NACIONAL DE CORDOB), María Florencia Serra (UNR)

Identidad, territorio y Nueva ruralidad en los Andes centrales del Perú. Discursos de desarrollo y tensiones políticas
entre los navinos
Gustavo Elmer Gutiérrez Suárez (UNIVERSIDAD NACIONAL MAYOR DE SAN MARCOS)

A Grande Propriedade Rural e o Sistema de Moradia Sertanejo: entre velhas estruturas de dominação e novos con-
tornos de resistência
Janine Vicente Dias (UFCG), Ramonildes Alves Gomes (UFCG)

“Segue o som da maquininha”: Gênero e relações de trabalho na colheita do café


Lidia Maria Reis Torres (Unicamp)

Seguindo as emoções da “Rota”: reconversões político-econômicas em uma macrorregião indutora de turismo no


litoral oeste cearense.
Lorena Leite Aragão (Unicamp)

25 de julho | Faculdade de Engenharia | Anfiteatro 600 | 14h às 18h

GT 05 - Sessão 3
Una aproximación a las dinámicas productivas en el eje Ruta 60, Uruguay. Entramado de proyectos mineros y de pro-
ducción familiar en el período 1936-2018.
Lucía Abbadie Gago (UdelaR)

62 XIIIram • Caderno de Programação


El problema de los títulos “insuficientes” y las prácticas “atávicas” en la “Comunidad Los Sosa”. Intentos estatales
de reorganización de la posesión en los campos comuneros de Tucumán (1946-1977)
Luciana Celeste Dentati (UNQ/UBA)

O cultivo do fumo no sul do Brasil: servidão, envenenamento e impactos socioambientais


Raquel Mombelli (UFSC)

“A mulherada que pega parelho com os homens”: a divisão sexual do trabalho e as formas de agenciamento de mu-
lheres camponesas em Jaguari-RS
Renata Piecha (UFSM), MARIA CATARINA CHITOLINA ZANINI (Ufsm)

Sai Amazonex, entra RESEX: sobre rearranjos territoriais e dinâmicas de trabalho entre ribeirinhos do Baixo Tapajós.
Rudiney Ivo Lima dos Santos (UnB)

Representações marginais, antropologia e museus – caso do Manancial Missioneiro em São Miguel da Missões
Vânia Lima Gondim (Universidade Lusófona), Mauro Meirelles (UNISINOS)

GT 06 - Alteridade, gênero e corpo


Propomos colocar em diálogo estudos dedicados às relações de gênero e noções de corpo nos quais os cruzamentos
entre violência, sexualidade e processos de Estado podem constituir novos motores analíticos para compreender con-
textos etnográficos marcados pela intensa produção e predação de alteridades. Contribuições antropológicas sobre rela-
ção, corpo e sexualidade, bem como certas pautas pos/descoloniais e feministas, têm permitido levar em consideração
agenciamentos e performatividades de sujeitos subordinados e de minorias étnicas e sexuais frente à situações de
opressão e dominação racial, de gênero ou institucional. Nos interessa compreender como corpos/agentes perspecti-
vamente atualizados como vulneráveis, oprimidos, assujeitados ou objeto de predação, podem ter suas dinâmicas de
relações apreendidas como manifestação de desejos próprios. Traduções locais, femininas, “gays” indígenas das formas
“brancas” de articular sexualidade e dinheiro, parentesco e conjugalidade, constitui um exemplo dos caminhos de pes-
quisa desse GT. O mesmo quando em pauta os pares saúde/doença, morte/vida, os quais tensionadores de alteridades
e também partícipes em campos assimétricos de negociação. Referimo-nos a eventos como parto hospitalar, “resgate”
de bebês indígenas, disputas sobre suicídio, violência obstétrica e outras práticas reificadoras de desigualdades. Estu-
dos que coloquem em relevo implicações éticas e possibilidades de contribuição do saber antropológico são também
bem vindos.

José Miguel Nieto Olivar (FSP/USP)


Maria Paula Prates (UFCSPA/City Univ. of London)
Christine McCourt (City, University of London)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 41 | 14h às 18h

GT 06 - Sessão 1
Histórias de violência e reinserção social de mulheres vítimas de violência conjugal em Porto Alegre, RS
Aline Alves Veleda (UFCSPA)

Sobre laudos, cadernos de campo e encíclicas: reflexões sobre alteridade e ética em contextos de violência
Caio do Amaral Mader (PPGAS/USP)

“A gente pode fazer nossas próprias leis”: a organização das mulheres da Ocupação Esperança contra a violência
Gabriela Logiodice Moncau (PPGAS/USP)

“Quem se ama, se cuida” e outros discursos impostos sobre o corpo das mulheres na prevenção de cânceres
Laura dos Santos Boeira (UNB - Universidade de Brasília), Dais Gonçalves Rocha (UNB - Universidade de Brasília)

O universo feminino e a cultura machista em perspectiva


Maria da Glória Oliveira do Nascimento (UFPEL)

XIIIram • Caderno de Programação 63


A disputa pelo corpo como estratégia política simbólica: feminismo, #elenão, conservadorismo e #elesim
Marina Blank Virgilio da Silva (UFPB), Ruanna Gonçalves da Silva (UFPE)

“Eu tenho medo de andar de mãos dadas com a minha namorada” Notas etnográficas, sobre a violência e ameaças de
estupros “corretivos”, em mulheres lésbicas no nordeste brasileiro.
Pamela Laurentina Sampaio Reis, Ana Kelma Cunha Gallas (UNIFSA)

Mulheres vítimas de pornografia não consensual: Um estudo sobre moralidade e violência


Solon Pessoa godinho neto (UFAM), Marla Elizabeth Almeida Reis (Marla Reis)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 41 | 14h às 18h

GT 06 - Sessão 2
Entre grades: travestilidade dentro do Presidio Regional de Pelotas
Amanda Dias Winter (UFPEL), Mateus Fernandes da Silva (UFPel)

Trans/form/ação: o “cuidado de si” foucaultiano na sociabilidade trans em Campo Grande, MS


Ariel Dorneles dos Santos (UFMS), Esmael Alves de Oliveira (Esmael/UFGD)

Diversidade de gênero num centro socioeducativo cearense: convivialidade e conflitos.


Bruno Alves de Sousa (UFC - UNILAB)

Esquinas virtuais: trajetórias afetivo-sexuais de prostitutas belemenses


Jennefer Portela de Sales (PPGSA-UFPA), Maria Angelica Motta-Maués (UFPA-PPGSA)

“E aí!! Tá a fim?” Territórios e trabalho sexual masculino no centro de Aracaju


José Welington de Jesus (UFS)

“Pornografia política”: A arte como ferramenta revolucionária


Juliana Campos Vieira Crespo (UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro)

Puta política, putafeminista: algumas indagações sobre corpo, gênero e ativismo nos escritos de Gabriela Leite e
Monique Prada
Lauren Nathaly Zeytounlian de Moraes (Unicamp)

Prostituição e estratégias de trânsitos


Lívia Freire da Silva (UFRN)

Moffies no exército: raça/etnia, gênero e (homos)sexualidade no exército sul-africano durante o apartheid


Phillip Willians Leite (USP)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 41 | 14h às 18h

GT 06 - Sessão 3
Entre tramas e trapaças: parto hospitalar indígena a partir de estudo de caso com o povo Mehinako (MT/Brasil)
Aline de Paula Regitano (Unicamp)

Revisitando a quimera da mulher do Terceiro Mundo: a importância da teoria antropológica no estabelecimento de


ideias englobantes
Bárbara Cristina Dias (PPGAS/MN-UFRJ)

Sobre mortes e (re)nascimentos: discursos outros sobre as maternidades a partir das narrativas do projeto Parir no
Vale do Capão (BA)
Danielle Parfentieff de Noronha (UFS)

64 XIIIram • Caderno de Programação


Encontros e Desencontros para alcançar o reconhecimento do Nome Social entre Travestis, Transexuais e Transgêne-
ros, na cidade de Boa Vista-RR.
Everton da Costa Pimentel (UNIVERSIDADE FEDERAL RORAIMA), Madhiana Rodrigues (UNIVERSIDADE FEDERAL RORAIMA)

As mulheres ciganas precisam mesmo ser salvas?


Juliana Miranda Soares Campos (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais)

Feminismo asiático - “Eu achava que era branca”


Laís Miwa Higa (USP)

Refúgio LGBTI+ venezuelano: performatividade e agência


Nathalia Antonucci (PPGA/UFF)

As senhoras da fermentação: caxiri, corpo e percepções sensíveis entre mulheres Tukano Oriental de São Gabriel da
Cachoeira, Noroeste Amazônico
Talita Samanta Sene (UFSC)

GT 07 - Animais, ambientes e ecologias em perspectiva


Etnografias sobre a relação entre humanos, animais e ambientes têm ganhado força nos últimos anos na antropologia.
Elas têm ajudado a reposicionar os “não-humanos” em termos políticos e epistemológicos, e também permitido situar
e extrair consequências e críticas da antinomia natureza e cultura. A partir de diferentes perspectivas teóricas e contex-
tuais e em interface com mercado, política, ciência, tecnologia, consumo, saúde, direitos, moralidades, biossegurança,
etc., animais, ambientes e ecologias têm sido pensados como presenças - alteridades significativas - por meio da qual
diferenças e singularidades são explicitadas e definidas. O objetivo deste grupo é reunir pesquisadores/as interessados/
as (i) o da conservação de espécies e ambientes - incluindo plantas, animais, águas e outros minerais, ecossistema e
clima; (ii) tradições e transformações na relação com animal no campo e em meios urbanos, incluindo regimes de pro-
dução e consumo, ciência, urbanidade, como também direitos e moralidades; (iii) a relação entre animais, ambientes e
saúde, com ênfase em contaminações, desastres, irrupções epidêmicas, zoonoses, doenças vetoriais e biossegurança.

Jean Segata (UFRGS)


Anahi Betty Francia Ramos (UDELAR)
Elisa Oberst Vargas (UFRGS)
Bernardo Lewgoy (UFRGS)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 23 | 14h às 18h

GT 07 - Sessão 1
Cães e gatos como espécies exóticas invasoras.
Andréa Barbosa Osório Sarandy (Andréa Osório)

“Me criei olhando as tropas passar”: uma etnografia dos antigos caminhos das tropas na cidade de Pelotas/RS
Daniel Vaz Lima (PPGAnt/UFPel), Flávia Maria Silva Rieth (UFPEL), Louise Prado Alfonso (UFPEL)

A criação de abelhas e o estímulo à habitabilidade


Érica Onzi Pastori

Ecoantropologia urbana de duas espécies-bandeiras da fauna ameaçada de extinção no contexto sul-riograndense: o


bugio-ruivo (Alouatta guariba clamitans) e o boto-da-tainha (Tursiops gephyreus)
Flávio Leonel Abreu da Silveira (UFPA)

O curioso caso do curió: técnicas de encarte e relações entre humanos e aves em Florianópolis
Julia Marques Faraco (UFSC)

Bicho Mau: narrativas sobre encontros entre pessoas e serpentes peçonhentas em Urucuia, MG
Luzimar Paulo Pereira (UFJF)

XIIIram • Caderno de Programação 65


“Eles sabiam que você viria e não apareceram”: rastros, vestígios e a ausente presença dos pombos no Porto de San-
tos.
Sarah Faria Moreno (UFRGS)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 23 | 14h às 18h

GT 07 - Sessão 2
As Políticas da Leishmaniose - Solidariedade e resistência nas práticas de grupos de proteção animal em Porto Alegre
Adriana Leal Abreu (UFRGS), Jean Segata (UFRGS)

Leishmaniose, biopolítica e moralidades interespecíficas: discursos e conflitos em torno do surgimento de uma epi-
demia em Porto Alegre/RS
Bernardo Lewgoy (ufrgs), Luiza Beck (UFRGS)

Vírus, mosquitos e DNA: infraestruturas da performação do risco e da predição epidêmica


Jean Segata (UFRGS), Jean Segata (UFRGS), Elisa Oberst Vargas (UFRGS)

Mosquitos, trabalhadores e a cidade/ilha como infraestrutura na busca de uma solução para arboviroses
Luísa Reis de Castro (HASTS / MIT)

Entre o amor ao animal e a saúde pública: a leishmaniose no Brasil e na França


Marcia Grisotti (UFSC)

Encontros improvisados: Humanos, mosquitos e novas tecnologias digitais em Porto Alegre


Nathália dos Santos Silva (UFRGS), Jean Segata (UFRGS)

“Rastro viral” e o manejo da patogenicidade de arbovírus por pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe,
Brasil.
Túllio Dias da Silva Maia

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 23 | 14h às 18h

GT 07 - Sessão 3
Entre Água, Fluxos e Escassez: Comunidades Tradicionais e o Eixo Leste da Transposição do Rio São Francisco
Carla Souza de Camargo (UFRGS / UniRitter)

Experimentar um mundo desmantelado - agrobiodiversidade e relações multiespecíficas no Semiárido Paraibano


Gabriel Holliver Souza Costa (PPGAS/MN)

Desdomesticar: desafios humanos e não-humanos na reintrodução de animais silvestres


Joana Silva Macedo (Uerj/FFP)

Novos modos de relação em uma partir de um mundo em destruição: uma análise sobre condicionamento animal no
Aquário Marinho do Rio de Janeiro
Julia Alves da Costa (PPGAS UFRJ)

Relações entre humanos e mais-do-que-humanos nas redes da conservação e da produção de ciência sobre espécies
de animais pouco emblemáticas no Espírito Santo
Mariana Pimenta de Alvarenga Prates (UFES)

A marcação dos tubarões e a relação com as praias em Fernando de Noronha- PE (BRA).


Rayana Mendonça do Nascimento (UFPE)

De dominar la naturaleza a encontrarse con ella.


Romina Cravero (CIECS-UNC)

66 XIIIram • Caderno de Programação


24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 23 | 9h às 11h

GT 07 - Sessão 4
La cacerìa imaginada: construcción de identidad en la Fiesta del Jabalí de Aiguà, Uruguay.
Antonio di Candia Cutinella (Udelar)

Ta bravo pa cacería. Diálogos sobre caza y conservación en una localidad rural del noreste uruguayo
Magdalena Chouhy (Facultad de Humanidades)

Porco político: povos de faxinais e lutas territoriais


Taisa Lewitzki (PPGAS / UFRN), Antonio de la Peña Garcia (UNILA)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 23 | 9h às 11h

GT 07 - Sessão 5
A extinção de espécies que não existem:conexões entre ciência e coleções zoológicas
Ana Cecília Oliveira Campos

A relação do humano com os invertebrados: especismo e senciência


Elna Mugrabi Oliveira (Escola Dom Pedro II), Luciana Fernandes Marques (UFRGS)

Interações entre animais, plantas, humanos e artefatos técnicos-científicos para a construção da ciencia
João Victor Martins Oliveira Guerra (UFC)

Colônias de companhia: reflexões sobre o manejo de microbiodiversidade para consumo alimentar


Leandra Oliveira Pinto (UFRGS)

Nós, primatas: notas etnográficas sobre as relações intersubjetivas entre humanos e não humanos no Parque Nacio-
nal de Brasília – Brasil
Mariana Machado e Silva (Universidade de Brasília)

GT 08 - Antropologia da ciência e da tecnologia em perspectiva: desafios em/desde a América


Latina
Este grupo de trabalho pretende dar continuidade às discussões empreendidas durante as últimas edições da RAM
(X, XI e XII) e em outros eventos e contribuir para o fortalecimento das redes de interlocução em torno da antropologia
das ciências e tecnologias em diferentes países. O objetivo é promover o debate a respeito das interfaces entre ciência,
tecnologia, sociedade e poder, tendo como foco as análises relativas às redes que envolvem desde a produção de co-
nhecimento no laboratório até suas repercussões relacionadas a novas formas de entendimento do sujeito em diversos
cenários contemporâneos, incluindo os recentes processos de biomedicalizão em curso e o surgimento de distintas for-
mas de (bio) sociabilidade. Ao lado das etnografias de laboratório que tiveram um grande impacto em virtude de terem
enfatizado o caráter social (e político) da ciência, um campo importante tem se aberto em torno dos estudos marcados
pela preocupação em entender a presença da ciência no quotidiano, na administração e gestão concreta da vida. Dentre
as várias formas de pesquisar essas redes, sugerimos as seguintes temáticas:
• A produção das tecnociências e suas redes heterogêneas
• Novas formas de regulação, intervenção e usos quotidianos da ciência e da tecnologia
• Biomedicalização, tensão e configuração de novas identidades
• Interfaces entre os marcadores sociais da diferença e a produção de novas tecnologias

Fabiola Rohden (UFRGS)


Alejandra Roca (UBA - UNPAZ)
Tatiane Pereira Muniz (UFRGS)
Cláudia Lee Williams Fonseca (UFRGS)
Soraya Fleischer (UnB)

XIIIram • Caderno de Programação 67


Alejandra Roca (UBA - UNPAZ)
Guilherme José da Silva e Sá (Universidade de Brasília)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 22 | 14h às 18h

GT 08 - Sessão 1
Pânico em sintomas. Um olhar para o corpo na literatura médica sobre o diagnóstico de Transtorno de Pânico.
Giovanna Paccillo dos Santos (Unicamp)

“Meu cérebro é também um simulador de pâncreas”: estudo sobre a relação entre pessoas diagnosticadas com DM1
e os aparelhos utilizados em seus tratamentos.
Júlia Mistro Rodrigues (UFRGS)

Entre a patologia e a experiência cultural: os diagnósticos psiquiátricos sobre religião e espiritualidade


Lucas Toledo Martins Baccetto (Unicamp)

Cirurgias plásticas, estética e reparação: pensando a realidade das cirurgias plásticas através das fronteiras
Marcelle Schimitt (UFRGS)

Efeitos do efeito placebo: uma abordagem antropológica a partir de participantes de um ensaio clínico randomizado
Mário Eugênio Saretta Poglia (Mário Saretta)

Entre fenótipo e genótipo: relações entre a clínica e o laboratório na composição do diagnóstico em genética médica
Roberta Reis Grudzinski

A construção de um diagnóstico: saberes médico-científicos e disputas de sentidos em torno do Comportamento


Sexual Compulsivo no Brasil
Sarah Rossetti Machado (UNICAMP)

A produção dos corpos nos laboratórios de Antropologia Forense


Victória Franco Martin (IMS)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 22 | 14h às 18h

GT 08 - Sessão 2
Sobre saberes e corpos: visualidade, ciência e colonialismo na produção das imagens da Iconografia Fotográfica da
Salpêtrière.
Ana Carolina Verdicchio Rodegher (Unicamp)

Medicina e sensibilidade: conflitos e tensões científicas em torno da transexualidade no Ceará, Brasil


Cleiton Vieira (UFRN)

Os sentidos e as formas de uma promessa: a emergência da PrEP conforme um debate público sobre HIV/AIDS em
Porto Alegre (RS)
Felipe Cavalcanti Ferrari (UFRGS)

Sobre a governamentalidade dietética: biopolítica e técnicas de si


Gabriel Pugliese Cardoso (UNIVASF)

Gestionar la propia identidad frente al Estado. Tensiones en la configuración y el reconocimiento jurídico de personas
trans en Latinoamérica
Maria Alejandra Dellacasa (IGEHCS/ CONICET - ICA/UBA), Alejandra Roca (UBA - UNPAZ)

A pessoa “indetectável”, seu corpo e os fluidos sexuais: apropriações e co-produção de conhecimento


Ricardo Andrade Coitinho Filho (UNIV FEDERAL FLUMINENSE)

68 XIIIram • Caderno de Programação


Risco, esperança e cuidado: políticas científicas e economias éticas no desenvolvimento de uma vacina contra o Zika
Rosana Castro (IMS - UERJ), Soraya Fleischer (UnB)

Dos efeitos raciais das tecnologias biomédicas: reflexões sobre racialização e branquitude
Tatiane Pereira Muniz (UFRGS)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 22 | 14h às 18h

GT 08 - Sessão 3
Os hormônios contraceptivos, antigas e novas controvérsias: (re)negociações em torno de contracepção, gênero e
saúde
Bruna Klöppel (UFRGS)

Sempre jovens? Uma análise da influência do gênero a partir das intervenções, protocolos e práticas clínicas para o
tratamento do fator masculino na infertilidade
Débora Allebrandt (PPGAS UFAL)

Entre camundongos e esperma: Um estudo sobre a criação de um modelo animal para contraceptivos masculinos
Georgia Martins Carvalho Pereira (IMS /UERJ), Rogerio Lopes Azize (IMS - UERJ)

“Errar (meioticamente) é humano”: controvérsias em torno dos casos de mosaicismo embrionário na prática clínica
dos screenings pré-implantacionais
Janaína Freitas (UFRGS)

Da ginecologista à curandeira: reflexões sobre “Ginecologia Natural” e (re)construção de saberes


Luanda de Oliveira Lima (IFF / Fiocruz)

O ultrassom obstétrico nas redes: da circulação de imagens fetais no espaço público


Marcos Castro Carvalho (UFPB)

As tecnologias conceptivas: Tecnologia, gametas, embriões, casais e especialistas construindo crenças, cotidianos e
desejos de filhos.
Marlene Tamanini (UFPR)

Corpos emaranhados em controvérsias: relatos de experiências acerca dos usos e não usos da pílula anticoncepcional
por jovens mulheres de Florianópolis/SC
Virgínia Squizani Rodrigues (UFSC)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 22 | 9h às 11h30

GT 08 - Sessão 4
A divulgação científica na Fundação Planetário: o caso das visitações em escolas públicas
Amanda Toledo do Prado Paes (UFF)

Downburst ou tornado? Considerações acerca de uma controvérsia científica entre meteorologistas em Porto Alegre/
RS
Felipe Schifino Burd (UFRGS)

Fazendo a burocracia da ética: uma etnografia das avaliações, protocolos e ciência em um Comitê de Ética em Pes-
quisa (CEP)
Hully Guedes Falcão (UFF)

A neurociência discutindo política científica brasileira: as trajetórias de Miguel Nicolelis e Suzana Herculano-Houzel
Leonardo Francisco de Azevedo (UFJF), Ana Cristina de Lima Pimentel (UFSJ)

XIIIram • Caderno de Programação 69


“O olho dos deuses”: O uso de Geotecnologias no monitoramento de Índios Isolados no estado do Acre.
Marcelo Fernando Batista Torres (UFPR)

Aportes desde la antropología para la construcción de conocimiento climático socialmente apropiable


María Sol Hurtado de Mendoza (IDAES-UNSAM)

El pronóstico del tiempo en un escenario de transformaciones institucionales. Los problemas locales frente a las
dinámicas globales
Santiago Moya (UNSAM)

GT 09 - Antropologia da Economia
Desde o nascimento da nossa disciplina os intercâmbios de objetos e riquezas, mediados ou não pelo dinheiro, as for-
mas de valoração e de provimento das condições materiais de continuidade da vida foram objeto de descrição e inter-
pretação a partir dos modos de vida dos “outros”. As teorias econômicas já tinham grande importância nas sociedades
a partir das quais surgiu a antropologia e, nas últimas décadas, se tornaram uma verdadeira linguagem global. A impor-
tância dos especialistas, sejam acadêmicos ou gestores governamentais, nunca foi tão grande, tendo esses um papel
preeminente no desenho de políticas de larga escala. Economia, portanto, concerne a uma multiplicidade de objetos,
temas e possibilidades de abordagem que implicam, sempre, o questionamento sobre a própria definição sobre o que
seja “a economia” ou que caracterize algo – prática, teoria – como “econômico”.
A Antropologia da Economia vem ganhando novo fôlego, com a organização de diversos eventos e publicações acadê-
micos voltados a essa área de estudos. O objetivo do GT é propiciar um espaço dedicado a colocar em diálogo trabalhos
que possibilitem explorar a multiplicidade de sentidos da economia, as diversas escalas de observação que ela permite
e provoca e as ambiguidades e misturas que colocam em questão as fronteiras e limites do econômico, como a relação
com as práticas familiares, a intimidade, a religião, o consumo, a dádiva, a política, as moralidades e assim por diante.

Eugênia de Souza Mello Guimarães Motta (IESP / UERJ)


Mariana Luzzi (UNGS/CONICET)
Lúcia Helena Alves Müller (PUC-RS)
Arlei Sander Damo (Arlei Damo)

23 de julho | Faculdade de Economia | Sala 214 | 14h às 18h

GT 09 - Sessão 1
Modelos de Gestión Socioproductiva en Economía Popular de Grupos Familiares y Comunitarios de la provincia de
Jujuy.
Cecilia Inés Simón (FHyCS- UNJu), Cecilia Inés Simón (FHyCS- UNJu)

“De marré, marré, marré”: as percepções das crianças e os orçamentos domésticos.


Elaine da Silveira Leite (Elaine Leite), Meija Karoliina Ronkainen Majer (Meija), Eduarda Marina Wiedemann

Entre o público e o privado: novas formas de significação do “social” no meio empresarial


Esther Pinho da Silva (Universidade Federal Fluminens)

Entre máfias, autonomia e endividamento: controvérsias em torno do Programa Bolsa Família na Amazônia Brasi-
leira
Flavia Melo da Cunha (UCM/ESPAÑA)

Dar, receber e retribuir: redistribuição e reciprocidade no Programa Bolsa Família


Guilherme de Matos Floriano (UNESP/FCLAr)

‘Casa de mulher’ em configuração: uma etnografia dos circuitos cotidianos de cuidado e dinheiro em São Carlos/SP
Isabela Vianna Pinho (CEM/USP e PPGS/UFSCar)

El precio del trabajo en la economía popular. Reflexiones sobre las prácticas económicas de mujeres de Corrientes
María Laura Pegoraro (CES-UNNE/CONICET)

70 XIIIram • Caderno de Programação


“O botar banca”: Mulheres e a venda de comida em bairros populares de Santarém/PA
Marla Elizabeth Almeida Reis (Marla Reis), Raquel Wiggers (UFAM)

Significados plurales del dinero estatal: una aproximación a las políticas sociales de transferencias monetarias.
Martín Hornes (IDAES)

Consumo e Pobreza em múltiplas dimensões


Michele de Lavra Pinto (PPGEPI/UFRGS)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 214 | 14h às 18h

GT 09 - Sessão 2
“Posso não ter dinheiro para pagar as contas, mas não vou vender as joias de família”: sobre herança, dádiva e co-
nexões
Aline Lopes Rochedo (UFRGS)

Empreendendo criatividade
Ana Carolina Machado Fernandes (UFF)

O hacer la vida como teorema: cálculos, pessoas e inventos no campo cubano


Carlos Gomes de Castro (nenhuma)

La otra moneda una lucha contra el monopolio de la emisión de dinero: El caso del Túmin
Eduardo Hernández Escobar (Instituto de investigaciones Dr. José María Luis Mora)

O “microcrédito missionário”: o caso de uma Instituição Financeira de Desenvolvimento de base cristã na Bolívia.
Fernanda Caroline Cassador Costa (UFRJ/PPGSA)

O trabalho na pesca artesanal: uma tradição reelaborada e reinventada como forma de resistência na Reserva Extra-
tivista Acaú-PB/Goiana-PE.
Gekbede Dantas Targino (IFPB - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba), Gekbede Dantas Targino (IFPB - Ins-
tituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba)

Cidade Baixa em disputa: processos e desafios do e no fazer-etnográfico


Joanna Munhoz Sevaio (PPGAS - UFRGS)

O processo de criação de valor de caracteristicas pessoais, saberes, talentos e habilidades para a construção de servi-
ços pessoais
Maria Luísa Célia Escalona de Dios (PUC/RS)

Se descuenta, circula y se descarga. Mapeando el intercambio de cheques en las financieras de la City porteña.
María Soledad Sánchez (CONICET/IDAES)

Jogando Sério: uma etnografia sobre trabalho e economia digital


Sergio Furtado Saar (UFSC)

25 de julho | Faculdade de Economia | Sala 214 | 14h às 18h

GT 09 - Sessão 3
Proteção, cuidado e violência – A constituição dos mercados da segurança no Brasil
Alejandro Rafael Maldonado Fermín (PPGS/UFRGS)

Garrafas e histórias: explorando a formação do mercado de cervejas artesanais


Andrey Felipe Sgorla

XIIIram • Caderno de Programação 71


Os afro-empreendedores brasileiros e as reparações “pecuniárias” pela escravidão no Ocidente: calculando o valor
das vidas negras.
Filipe Romão Juliano (PPGAS / Museu Nacional - UFRJ)

Representaciones económico-culturales sobre el mar y la pesca artesanal en el litoral chileno. Un aproximación etno-
gráfica a los límites del dogma neoliberal.
Karen Mardones Leiva (Universidad Austral de Chile), Gonzalo Saavedra Gallo (Universidad Austral de Chile)

Os gringos do pedaço: a presença dos ítalo-gaúchos em um morro de Porto Alegre


Marco Antonio Andrade Ribeiro (Marco Ribeiro)

O Mercado Popular de Cachoeira: entre o comércio e a sociabilidade


Matheus Carvalho Melo (UFRB)

Intermediarios inseguros: la construcción del valor del vino argentino en China.


Máximo Badaró (CONICET/IDAES-UNSAM)

Comunidades Tradicionais e as Redes de Produção e Comercialização da castanha de caju no Parque Nacional dos
Lençóis Maranhenses
Monica Sousa Pereira (MÔNICA S. PEREIRA (GERUR/UFMA))

Parente é capital: mercado imobiliário no conjunto do Pedregulho (RJ)


Yasmin Alves Monteiro (PPGA/UFF)

GT 10 - Antropologia da morte, dos mortos e do morrer


A problemática social da morte e do morrer tem sido abordada, descrita e analisada desde diversos campos e disciplinas.
Na Antropologia, a importância dos estudos sobre a morte tem permitido compreender distintos domínios do conheci-
mento sobre este fenômeno físico, social e cultural. Desta perspectiva, a morte e o morrer tem sido identificados como
um acontecimento experienciado e vivido de múltiplas formas que implicam sujeitos em relações. Sujeito sociais que
podem ser considerados vivos, no sentido de vida orgânica, ou mortos e cuja corporalidade foi submetida aos processos
fisico-biológicos mas também sociais de morte e morrer. A presente proposta tem como objetivo reunir trabalhos que
apresentem abordagens etnográficas, históricas, filosóficas e sociológicas sobre temas da morte, morrer e dos mortos
trazendo para centralidade da análise os mortos como sujeitos sócio-culturais. São de interesse trabalhos etnográficos
e ensaios teóricos que versem sobre a temática dos tipos de morte e das formas de morrer, assim como sobre a constru-
ção social de mortos seja em processos rituais, religiosos, burocráticos, técnicos ou morais assim como análises sobre
tratamento ao corpo morto por práticas, símbolos, discursos, ferramentas, cuidados, valores e moralidades expressos
e mobilizados diante da morte e do morrer. Enfim, trabalhos multidisciplinares que analisem a morte, os mortos e o
morrer situados em contextos políticos, sociais, biológicos e culturais.

Flavia Medeiros (UFF)


Hippolyte Brice Sogbossi (Universidade Federal de Sergip)
Cesar Ivan Bondar (CONICET)

23 de julho | Escola de Engenharia | Sala 409 | 14h às 18h

GT 10 - Sessão 1
Mortos que falam: uma análise antropológica sobre os obituários pelotenses, a partir do século XX.
Adara Guimarães de Souza (UFPel), Louise Prado Alfonso (UFPEL)

“Marielle Vive”: vida, direitos e justiça em tempos de política de morte


Flavia Medeiros (UFF)

“Nossos mortos têm voz”: morte e política nas margens


Jeferson de Lara Scabio (PPGAS)

72 XIIIram • Caderno de Programação


O caderno de mortes: registros de óbito dentro da medida socioeducativa de liberdade assistida
Juliana Berger Valente

Quem defende a defensora?: Olhares socioantropológicos sobre o assassinato de Marielle Franco


Klarissa Almeida Silva Platero (DSP/InEAC/UFF), Paula Carvalho de Souza Santos (Paula Carvalho), Izabel Saenger Nuñez (PPGA/
UFF), Juliana Vinuto Lima (UFF)

“Ninguém cria um filho pra morrer”: reflexões sobre mortes e moralidades em uma favela carioca.
Lidiane Malanquini Magacho (PPGSS/UFRJ)

“Estado da arte”: a criação da identidade dos corpos não-identificados e o controle estatal


Luiza Báo Sobreira (Universidade de Brasília - UnB)

Territórios negros e necropolítica: a construção social dos corpos matáveis e sua relação com favelas e periferias
Monique de Carvalho Cruz (UFRJ)

24 de julho | Escola de Engenharia | Sala 409 | 14h às 18h

GT 10 - Sessão 2
Necropolítica e situacionalidade de rua: reflexões sobre uma forma de morrer outra
Calvin Da Cas Furtado (UFRGS)

No Limiar entre Vida e Morte: concepções médicas sobre morte encefálica


Juliana Lopes de Macedo (Universidade Federal do Pampa)

Muerte cerebral: duelo y rituales


Maria Pilar Bacci (Universidad de la Republica)

“Agora é a hora de mostrar quem somos”: Territórios de solidariedade múltiplas e mecanismos de entre ajuda nas
situações de morte no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses
Maristhela Rodrigues da Silva (UFMA)

A Morte como mercado: Itinerário do corpo morto no interior da Amazônia Paraense.


Mourrambert Guimarães Flexa (UFOPA)

Luto e doença de Alzheimer: o processo de perda da identidade


Renata de Morais Machado (UFRJ)

Processos de morte em cuidados paliativos: Quando o viver vai matando aos poucos
Selma Cristina dos Santos (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), Joana Aparecida Fernandes Silva (PPGAS/UFG)

Morir sin poder nacer. Acerca de las representaciones en torno a la vida y la muerte en el hospital de Lezama
Veronica Gabriela Meo Laos (UADE)

25 de julho | Escola de Engenharia | Sala 409 | 14h às 18h

GT 10 - Sessão 3
A morte como instituição de parentesco e ancestralidade: imigração japonesa e rito de culto aos ancestrais
Aline Yuri Haswgawa (SESC SP)

El surgimiento del moderno movimiento hospice a partir del cambio en la significación social de la muerte y el morir
en el contexto de posguerra
Dario Radosta (UNSAM)

Os mortos no Rosário: família, festa e entrecruzamentos cosmológicos


Joana Ramalho Ortigão Corrêa

XIIIram • Caderno de Programação 73


Construcciones de subjetividad(es) en los relatos de muerte. Reflexiones etnográficas en torno al secuestro de un
cadáver en 1975, en Córdoba, Argentina
Lucia Noelia Rios (UNC)

Religiosidades e visões de mundo: usos da magia e vivências com os mortos no catolicismo popular em Caldas, Minas
Gerais, Brasil.
Marcelo Elias Bernardes (Universidade Estadual Paulista)

O menino da tábua: degenerescência e sacralização da morte no oeste paulista.


Mariana Ferreira Vieira (Programa de Pós Graduação em Humanidades, Direitos e Outras Legitimidades- FFLCH-USP)

Corpo-objeto: Os restos mortais de Cruz e Sousa no Museu Histórico de Santa Catarina


Poliana Silva Santana (UFSC)

“Maria de Lourdes pede orações e perdoa seus algozes”: símbolos, significados e hierarquia moral na etnografia de
um túmulo
Weverson Bezerra Silva (UFPB), Esdras Bezerra Fernandes de Araújo (UFPE)

25 de julho | Escola de Engenharia | Sala 409 | 9h às 11h

GT 10 - Sessão 4
Práticas Funerárias e Suas Mudanças nos Últimos 70 Anos entre os Wai Wai do Mapuera - Oriximiná Pará.
Beni Wai Wai (BENI WAI WAI), Diego Darlisson dos Santos Sousa (Ufam)

O Morto e sua Representação numa Perspectiva da Antropologia Simbólica


Davi Kiermes Tavares (IFBA), José Paulo Siefert Brahm (Universidade Federal de Pelota)

Alimentar os mortos: um estudo de antropologia simbólica em meio Fon, República do Benim, África.
Hippolyte Brice Sogbossi (Universidade Federal de Sergip)

Sobre a morte e o morrer entre os Ye’kwana (RR-Brasil)


Karenina Vieira Andrade (UFMG)

Duplos Funerais: quando a morte encontra o morto em contextos transnacionais


Mísia Lins Reesink (UFPE), Andréa Damacena Martins (UFPE), Jessica Greganich (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)

O povo Yorùbá e o Culto a Egungun


Nilsia Lourdes dos Santos (UFMG)

Cosmopolíticas em disputa: Advogando pela contemporaneidade e os mundos por vir.


Rodrigo Schames Isoppo (UFRGS)

A morte na comunidade japonesa do Rio Grande do Sul: espaço de integração social e de memória
Tomoko Kimura Gaudioso (UFRGS)

GT 11 - Antropologia da Saúde e Direitos Humanos na América Latina: políticas públicas e


agenciamentos sociais em saúde
A Antropologia da Saúde na América Latina, além de enfatizar questões clássicas da pesquisa etnográfica, com foco
em práticas e saberes locais, tem se debruçado mais recentemente sobre as políticas públicas, o cotidiano dos serviços
e das instituições, buscando compreendê-las a partir do Estado “visto de baixo”, o que envolve também os saberes
técnico-científicos que sustentam essas políticas. A convergência dessas diferentes perspectivas potencializa a pesqui-
sa etnográfica, sobretudo quando feita no que podemos denominar de zona de confluência entre práticas do Estado e
políticas públicas, de um lado, e sujeitos sociais, práticas e saberes locais, de outro, em um contexto em que o tema dos
direitos humanos, e da saúde como direito humano que deve contemplar as especificidades sócio-econômico-culturais

74 XIIIram • Caderno de Programação


dos sujeitos, comunidades e populações, torna-se central. A proposta do GT é de, a partir de diferentes perspectivas
etnográficas, proporcionar um espaço de reflexão sobre a relação entre Antropologia da Saúde e Direitos Humanos em
contextos de crise na América Latina, concernentes à falta de acesso a direitos, particularmente às políticas públicas
de saúde. A articulação de diferentes abordagens etnográficas visa a pensar os desafios e os diálogos possíveis entre a
Antropologia, o Estado e os Direitos Humanos no campo da saúde.

Sônia Weidner Maluf (UFPB/UFSC)


Érica Quinaglia Silva (Universidade de Brasília)
Andrea Lissett Perez (Universidad de Antioquia)

23 de julho | Centro Cultural | Sala Jacarandá | 14h às 18h

GT 11 - Sessão 1
Salud sexual y reproductiva, adolescencia y políticas públicas. Reflexiones en torno al acceso a la atención de la salud
de las jóvenes en la ciudad de Bahía Blanca.
Ana Florencia Quiroga (Universidad Nacional del Sur)

Suicidios, ruralidades y tiempos neoliberales en América del Sur


Andrea Lissett Perez (Universidad de Antioquia)

A Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PrEP) e os Desafios à Gestão e Realização de Direitos no Serviços de Saúde
Bruno Kauss (UFRGS), Andréa Fachel Leal (UFRGS)

A categoria identitária lésbica e as políticas nacionais de saúde


Camila Rocha Firmino (UFSC)

Prostituição, Travestilidades e Saúde: uma análise sobre as co-implicações da relação entre prostituição de mulheres
trans e as ISTs nas práticas de saúde em Campo Grande/MS
Daniella Chagas Mesquita (PPGAS/UFMS), Esmael Alves de Oliveira (Esmael/UFGD)

Quando cuidar é sinônimo de prevenir e combater violência. A doulagem como agenciamento social em saúde
Giovana Acacia Tempesta (UnB)

Marcadores sociais da diferença e a Lei de Interrupção Voluntária da Gravidez no Uruguai: uma etnografia do atendi-
mento em um hospital de Montevidéu
Juliana Vieira Wahl Pereira (USP)

Corpo grávido e acesso ao direito: o impacto da ilegalidade do abortamento relacionado aos casos de interrupção da
gravidez por risco de morte.
Madhiana Rodrigues (UNIVERSIDADE FEDERAL RORAIMA)

Debates e embates em torno da criminalização do transmissão do HIV: uma análise do caso midiático do “clube do
carimbo”
Mónica Franch Gutiérrez (UFPB)

Saúde, cuidado e vínculo familiar: Apontamentos iniciais sobre o Programa Criança Feliz em Rio Tinto/Paraíba, Nor-
deste do Brasil
Pedro Francisco Guedes do Nascimento (UFPB), Amanda Gioriatti Lunkes (UFPB)

24 de julho | Centro Cultural | Sala Jacarandá | 14h às 18h

GT 11 - Sessão 2
“É meu direito, eu sei.”: desdobramentos micropolíticos da desinstitucionalização da assistência psiquiátrica no Bra-
sil.
Ana Paula Müller de Andrade (UNICENTRO)

XIIIram • Caderno de Programação 75


Redução de Danos em Florianópolis-SC: usuários de substâncias psicoativas e agentes redutores de danos entre o
centro e a margem.
Isadora Zuza da Fonseca (Ins)

República Terapêutica de Passagem:um dispositivo que transforma a exclusão em afetos e (re)conexões


Ítala Suzane da Silva Figueiredo (UFPA), Érica Quinaglia Silva (Universidade de Brasília)

Entre micropolíticas institucionais e lógicas de funcionamento estatais. Etnografia em um Centro de Atenção Psicos-
social Infantil
Lecy Sartori (UNIFESP)

História do atendimento à crianças e adolescentes no campo da saúde mental: um estudo das práticas nos arquivos
e na rede
Mirella Alves de Brito (Estácio SC)

A Clínica e a Rua: experiências de encontro entre a Psicanálise e os contextos populares no Brasil pós-golpe de 2016
Renata Leal de Queiroz (Universidade de Brasília)

Saúde mental e direitos humanos: apreensões antropológicas em uma paisagem distópica


Sônia Weidner Maluf (UFPB/UFSC)

Trajetórias de recuperação e adicção em Narcóticos Anônimos: os agenciamentos dos sujeitos na busca de tratamento
Tatiane Vieira Barros (Tatiane Barros)

25 de julho | Centro Cultural | Sala Jacarandá | 14h às 18h

GT 11 - Sessão 3
A criação do Distrito Sanitário Yanomami (DSY): epidemias, protagonismos e os rumos da política de saúde indígena
e de minorias no Brasil
Adriana Romano Athila (ENSP - FIOCRUZ)

Algumas reflexões sobre as experiências dos indígenas venezuelanos warao com o serviço de saúde pública em San-
tarém-PA
Dassuem Reis Nogueira (UFSC)

Significados e intervenções contemporâneas para sífilis no sistema de saúde brasileiro - desabastecimento de peni-
cilina como Evento
Eduardo Doering Zanella (UFRGS)

Entre o institucional e o banal: a governança da saúde de negros no Brasil


Jaciane Milanezi (UFRJ)

“Home Care” e a justicialização da saúde: entre tecnicalidades e políticas.


Leonardo do Amaral Pedrete (UFRGS)

Administrar a “crise da saúde”: resoluções administrativas, judicialização e o direito à saúde no Rio de Janeiro
Lucas de Magalhães Freire (Museu Nacional / UFRJ)

Ação social católica e saúde materno e infantil


Uliana Esteves de Jesus (PPGAS/MN/UFRJ)

Entre práticas da esperança e dilemas de gestão: reflexões sobre a construção de uma Política Nacional para Doenças
Raras no legislativo brasileiro
Victor Cezar de Sousa Vitor (Universidade de Brasília - UnB)

76 XIIIram • Caderno de Programação


GT 12 - Antropologia da saúde: perspectivas, debates e problemas
A antropologia da saúde tem por objeto de estudo os eventos e processos de saúde, doença e atenção em sua relação
com o mundo social, cultural e político, e busca mostrar suas formas sociais de produção e construção. Aborda as res-
postas sociais ao sofrimento, ao mal-estar e às enfermidades que requerem das pessoas a construção de estratégias de
cuidado, apoio e de proteção para enfrentar, resistir ou mudar condições de vulnerabilidade. A proposta deste grupo de
trabalho é a de promover o intercâmbio de saberes e experiências de pesquisa e/ou atuação entre pesquisadores, estu-
dantes de pós-graduação e profissionais de antropologia vinculados ao ensino, atuação e intervenção em instituições
e programas de saúde. Propõe-se a discutir problemas teórico-metodológicos e de trabalho de campo e aspectos éticos
implicados em investigações referidas aos seguintes eixos temáticos:
• Violência estrutural, desigualdade, processos de vulnerabilidade social, sofrimento social, adoecimento e morte;
• Estado, políticas, programas e dispositivos de prevenção e atenção, intervenções sanitárias, investigação clínica e
agendas contemporâneas de saúde global;
• Políticas, instituições, tecnologias, saberes e novos sujeitos e objetos biomédicos.
• Dor, condições crônicas, experiência de doença, subjetividade e cuidados;
• Contextos locais de atenção e cuidado e itinerários terapêuticos.

Monalisa Dias de Siqueira (UFSM)


María Guadalupe García (UBA/UNPAZ)
Ceres Gomes Victora (UFRGS)

23 de julho | Centro Cultural | Sala Abacateiro | 14h às 18h

GT 12 A - Sessão 1
Água na terra e nos corpos: a Dança de São Gonçalo como espaço incorporado
Cauê Fraga Machado (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

(Re) Construindo a autoestima: Gramaticas do sofrimento das mulheres ribeirinhas vítimas de escalpelamento no
Pará
Diego Alano de Jesus Pereira Pinheiro (UFRN)

Diagnóstico e subjetivação: experiências familiares com a cadasil.


Everson Fernandes Pereira (UFRGS)

Morte e vida na colônia: suicídio, casa e rotina entre os colonos alemães do sul do Brasil
Everton de Oliveira (Unicamp)

Mulheres e saberes ancestrais: práticas de cuidado com a saúde de mulheres no arquipélago do Marajó (PA).
Letícia Cardoso Gonçalves (Universidade Federal do Pará), Denise Machado Cardoso (UFPA)

Narrativas sobre o corpo: condições de saúde de agricultoras e agricultores feirantes em Santa Maria, RS
Luana Isabel Klatt (UFSM), MARIA CATARINA CHITOLINA ZANINI (Ufsm), Patrícia Rejane Froelich (UFSM)

Noções Nativas dos Matis: Doença/Saúde - 0 uso do kampok na construção do corpo Matis
May Anyely Moura da Costa (UNICAMP/SP)

Memória, subjetividade e corpo: Novas abordagens sobre tratamentos psicoterapêuticos de atenção à saúde emocio-
nal e bem estar das mulheres negras
Mayara Cristina Albano (UFRRJ)

Patrimonio cultural y construcción identitaria: imaginarios y discursos sobre la medicina tradicional andina en el
norte argentino
Vanina Belén Canavire (UE- CISOR (CONICET))

XIIIram • Caderno de Programação 77


24 de julho | Centro Cultural | Sala Abacateiro | 14h às 18h

GT 12 A - Sessão 2
“A justiça é cega, mas as mães não são!” A violência obstétrica e o engajamento de mulheres nas políticas públicas
de saúde
Bruna Fani Duarte Rocha (UFSM)

Os profissionais de saúde em narrativas de parto de duas gerações de mulheres


Claudia Barcellos Rezende (UERJ), Maria Eduarda de Oliveira Tamate (UERJ)

Desafios da doença falciforme: experiência e luta pela cidadania biocultural por acometidos pela anemia falciforme
na Paraíba, Brasil
Ednalva Maciel Neves (PPGA/UFPB)

Políticas Públicas de Saúde à indígenas Makuxí na cidade de Boa Vista-RR: um olhar sociopolítico
Fanir Neves Ayres Andrade (UFRGS), Maxim Carreno Repetto (UFRR)

A humanização do parto nos serviços públicos de saúde: uma análise do itinerário de mulheres ao parto humanizado
na cidade de Porto Alegre
Luana Santos de Araujo (UFRGS), Ceres Gomes Victora (UFRGS)

Estrategias alimentarias familiares como analizador del papel de las condiciones materiales de existencia en el de-
sarrollo de enfermedades no trasmisibles en Santiago de Chile. Una aproximación etnográfica
Maria Sol Anigstein (Universidad de Chile)

O modo de nascer nos sistemas público e privado do DF e Entorno: um estudo sobre as preferências das gestantes e
a decisão relativa à via de parto.
Sarah Guerra Gonzalez Cursino dos Santos (UnB)

“Transdiálogos” – Metodologia para qualificação do acesso de pessoas trans à saúde integral na rede de Atenção
Primária à Saúde de Porto Alegre
Simone Nunes Avila (Secretaria Municipal de Saúde), Lilia Rossi (PNUD/UNAIDS), Luciana Pasqualini Milagre

Thaiza Raiane Vasconcelos Canuto (UFPE)


Da casa às salas de espera: mobilidade pendular no contexto do zika.

25 de julho | Centro Cultural | Sala Abacateiro | 14h às 18h

GT 12 A - Sessão 3
A utilização de aplicativos relacionados ao câncer como objeto etnográfico
Allan de Gouvêa Pereira (Fiocruz), Katia Lerner (Fundação Oswaldo Cruz)

“Depois desse tanto de remédio, não tem bucho que aguente, né?”: considerações acerca do consumo de medicamen-
tos entre as “crianças de micro” de Recife – PE
Ana Claudia Knihs de Camargo (Universidade de Brasília)

La medicina como mediación. Los intersticios y la escucha en la atención de salud y la beneficencia en la Gota de
Leche en Santiago de Chile.
Daniela Leyton Legües (Universidad de Concepción)

“O pharmakon e a vida ou a vida pharmakon?”: Algumas reflexões sobre narrativas de consumo de psicofármacos no
contexto universitário
Esmael Alves de Oliveira (Esmael/UFGD)

Expertises, moralidades e controvérsias - a ADPF 442 e a descriminalização do aborto


Jonatan Jackson Sacramento (Unicamp), Maria Conceicao da Costa (UNICAMP)

78 XIIIram • Caderno de Programação


Tecnología y noción de persona en los límites de la vida
Juan Pedro Alonso (IIGG)

No Fio da Navalha: dilemas morais envolvidos na triagem de pacientes em UTIs


Juliana Lopes de Macedo (Universidade Federal do Pampa)

Judicialização da saúde:a presença da gramática das emoções nas ações que demandam medicamentos de alto custo
na comarca da capital do RJ (2015-2017).
Rejane da Conceição Meirelles (ICICT)

As várias vidas dos papéis: pessoa, dor e registros na experiência de saúde-doença


Wagner Guilherme Alves da Silva (PPGAS - Museu Nacional)

23 de julho | Centro Cultural | Sala Cerejeira | 14h às 18h

GT12 B - Sessão Extra 1


O fenômeno do “mal-estar” e a diáspora haitiana: Reflexões etnográficas sobre a experiência migratória na cidade
de São Paulo
Ana Elisa de Figueiredo Bersani (UNICAMP)

A Soropositividade no Contexto do Hiv/Aids na Amazônia Setentrional


Ana Paula Barbosa Alves (UFRR)

Percepciones de madres y padres de niños con Discapacidad Intelectual en relación a las expectativas de los trata-
mientos de soporte
Celeste Puga (MG. Celeste Puga), Adriana Ruth Dawidowsky (Dra), Nahuel Braguinsky Golde (Hospital Italiano de Buenos Aires),
Rocio Barrios (Hospital Italiano de Buenos Aires), Andres Pereira (Hospital Italiano de Buenos Aires)

Ir ao terreiro quando não tem mais jeito ou consultar logo os búzios? Encruzilhadas entre itinerários terapêuticos e
candomblé
Daniela Calvo (PPCIS/UERJ)

Perspectivas antropológicas: relatos de experiência de mulheres que vivem com fibromialgia.


Enísia Pereira Cruz Ferrante (UFPB)

Desafios metodológicos em pesquisa com portadores de câncer em estágio avançado: dor, ética e premência do tempo
Joana Aparecida Fernandes Silva (PPGAS/UFG), Selma Cristina dos Santos (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS)

Saúde e comunidade: uma compreensão sobre a visão dos Guaranis no que se refere ao processo saúde/doença na
aldeia Tekoa Koenju.
Karina Lilith Moreira Sanchez (UFSM), Karina Lilith Moreira Sanchez (UFSM)

Cuidados, vida cotidiana y desigualdad: un estudio antropológico de itinerarios terapéuticos personas afectadas por
padecimientos de larga duración en un municipio del Gran Buenos Aires.
María Guadalupe García (UBA/UNPAZ), Susana Margulies (ICA, FFyL, UBA)

24 de julho | Centro Cultural | Sala Cerejeira | 14h às 18h

GT12 B - Sessão Extra 2


A antropologia em serviços de saúde mental para imigrantes e refugiadas no Brasil
Alexandre Branco Pereira (UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos)

Antropologia e alteridade na “saúde mental”: uma perspectiva rizomática sobre a “Alta” de um Centro de Atenção
Psicossocial do sul do Brasil.
Gustavo Koetz da Rosa (UFRGS)

XIIIram • Caderno de Programação 79


Adoecimento mental entre estudantes universitários das classes populares
Igor Holanda Vaz Arcoverde (UFPE)

Potências e desafios da participação em Primeira Pessoa nas Políticas de Saúde Mental: experiências do Brasil e
Catalunha
Márcia Fernanda de Méllo Mendes (IFRS/URV/UFPA)

A representação social da doença e as intersecções de raça, gênero e classe na assistência psicológica gratuita de
Paranaíba/MS
Milena Oliveira da Silva (UEMS/PARANAÍBA)

SENSIBILIDADES COTIDIANAS: Experiências sobre o Adoecimento Mental dos Usuários/as CAPS I SUMÉ/PB
Milenna Jordana de Sousa Andrade (UFCG), Vanderlan Francisco da Silva (UFCG)

25 de julho | Centro Cultural | Sala Cerejeira | 14h às 18h

GT12 B - Sessão Extra 3


Prevenção (des)Combinada: notas sobre a implementação da Profilaxia Pós-Exposição no RS
Adriano Henrique Caetano Costa (UNICEF)

“Cuando está indetectable no existe, no está…”: acerca del ser/estar indetectable en la era del “tratamiento como
prevención”, experiencias de personas en un Programa Municipal de VIH de Buenos Aires
Agostina Gagliolo (UBA)

Humanização e cuidado: a formação dos estudantes de saúde


Ana Katarina de Brito (UFPE)

‘Eu sei que ela têm... Não sei se ela sabe que eu sei, mas não tem como ela não saber que eu sei...’: ensaio socioantro-
pológico do ‘segredo’ profissional sobre o diagnóstico de HIV/Aids
Daniely Sciarotta de Araujo (IFF/FIOCRUZ), Ivia Maksud (IFF/Fiocruz), Eduardo Alves Melo (Eduardo Melo), Ana Carolina Santos da
Costa Maia (Instituto de Medicina Social), Rafael Agostini (IFF/Fiocruz)

Representações e visibilidades: definições de caso para sífilis no sistema de saúde brasileiro


Eduardo Doering Zanella (UFRGS)

A vida controversa do glifosato: uma análise das decisões das agências reguladoras brasileiras
Felipe Peregrina Puga (PPGAS - Unicamp)

O ir e vir do cuidado: práticas peripatéticas na implementação da Estratégia Saúde da Família em Santa Maria/RS
Maique Berlote Martins (UFRGS)

Cumprimento da Meta 90-90-90 Até 2020 em Guiné-Bissau: Reflexão Baseada na Experiência de uma Pesquisa de
Campo
Sara Feistler (UFRGS), Amiry Monteiro Sanca (UFRGS), Deise Lisboa Riquinho

“Eu também estou em tratamento”: Narrativas sobre a experiência do tratamento antirretroviral em Chokwé, Pro-
vincia de Gaza, Moçambique.
Yara Neusa Ngomane e Santos (PPGAS/UFRGS)

GT 13 - Antropologia das anormalidades: práticas de subversão/resistência à normatização


A anormalidade escapa aos processos de diferenciação e organização que caracterizam a modernidade.
O desconhecido, o diferente, o desconfortável.
No limite, a morte em vida.
Eis a promessa da anormalidade: a reinvenção das utopias
na subversão e criação em curso nas corporalidades.

80 XIIIram • Caderno de Programação


Potencialidades de vidas que resistem à categorização.
A imagem de incapacidade, falta e fragilidade que circunda as deficiências e as anormalidades em geral não correspon-
de, necessariamente, às práticas e aos corpos elaborados cotidianamente pelas pessoas marcadas por tais categorias.
Trata-se, então, de distintas formas de ver, escutar, pensar, sentir, enfim, de práticas e corpos capazes e potentes em
suas singularidades.
Trabalhar com sofrimento interpela nossas próprias condições e corporalidades. Enquanto antropólogos, como conceber
nossos envolvimentos e reconhecimentos diante das anormalidades?
Com o desejo de dar continuidade aos debates realizados nas duas últimas edições do GT na RAM, propomos, neste momento, se
perguntar o que as anormalidades promovem. Convidamos descrições etnográficas e reflexões analíticas que abordam, entre outras,
as seguintes indagações: Como as experiências de anormalidades são vivenciadas? Como as pessoas marcadas como anormais ar-
ticulam capacidades relacionais e corporais? Como as experiências de vidas marcadas pelas anormalidades subvertem convenções
tidas como normais? Como a própria antropologia e o método etnográfico são reinventados pelas anormalidades?

Leonardo Carbonieri Campoy (PUC-PR)


Olivia von der Weid (UFF)
Fabiola Lorena Heredia (Univ. Nacional de Córdoba, Arg)
Valéria Aydos Rosário (UFRGS)

23 de julho | Centro Cultural | Sala Coqueiro | 14h às 18h

GT 13 - Sessão 1
“Tete era o último lugar do mundo onde o moçambicano queria estar”: A Empresa Vale e a (a)normalização do lugar
e das práticas das comunidades em Moatize
Anselmo Panse Chizenga (UFRGS), Jalcione Almeida (UFRGS)

Brota na base: perspectivas antropológicas sobre deficiência física, inclusão, sociabilidades e lazer nas noites curiti-
banas
Deiler Raphael Souza de Lima (PUC-PR), Cláudia Liliane Viana (PUC-PR), Elisane Souza Miranda (PUC-PR)

Construindo Futuros, Provocando o Presente: moradias assistidas, cuidado familiar e a gestão da deficiência cogni-
tiva
Helena Fietz (UFRGS)

Estudantes diversos: deficiência física e interações sociais em ambientes universitários


Jéferson Alves (UFRGS)

El cuerpo, entre la desposesión y la reapropiación: narrativas de personas con discapacidad en su trayecto de vida
Luisina Castelli Rodríguez (FHCE - UdelaR)

Vivendo a Universidade com Deficiência: perspectivas sobre a política de cotas para pessoas com deficiência na pós-
-graduação
Nádia Elisa Meinerz (UFAL)

Ressaltos, anestesias e fissuras: sobre a costura cotidiana de corpos aprisionados


Sara Vieira Antunes (USP)

“Enquanto a casa não sair vou ficar que nem cigano se mudando”: Implicações das políticas públicas a partir do pro-
grama Minha Casa, Minha Vida no cotidiano de uma “mãe de micro”, em Olinda/PE
Stephane Ramos Araujo (UFPE)

24 de julho | Centro Cultural | Sala Coqueiro | 14h às 18h

GT 13 - Sessão 2
Concebir, experimentrar y vivir desde cuerpos con diversidad funcional motriz. Una experiencia etnográfica corporal
en La Paz - Bolivia, para reflexionar en torno al capacitismo y la categoría “normalidad”.
Alejandra Nuñez del Prado Rocabado (ONTOlab/multiESP-IIAA)

“Olhar, (não) ouvir, escrever”: refletindo sobre o método etnográfico a partir de relatos autoetnográficos
Anahi Guedes de Mello (UFSC)

XIIIram • Caderno de Programação 81


Caminhos da/na Loucura: Vincent e eu
Ayra Okuzono Domingues (Universidade Estadual de Marin), Fagner Carniel (UEM)

“Cortei e joguei no vaso sanitário”: relato de uma transexual


Caio Felipe Campos Cerqueira (UFBA/IFRS)

A vida mutante no universo da ficção científica: contribuições teóricas e figurativas para uma Antropologia do desvio
Gabriel Cardozo de Lima (PPGAS - MN)

Antropologia e alteridade na “saúde mental”: uma perspectiva rizomática sobre as “Altas” de um Centro de Atenção
Psicossocial do sul do Brasil
Gustavo Koetz da Rosa (UFRGS)

Keith Haring: uma estética da anormalidade?


Rachel D’amico Nardelli

25 de julho | Centro Cultural | Sala Coqueiro | 14h às 18h

GT 13 - Sessão 3
A existência nunca percebida: reflexões sobre o apagamento do corpo LGBTQ+ deficiente.
Julia Paiva Magalhães (UFF)

No campo de batalha: trabalho sexual feminino e movimento social em tempo de resistência


Juliana Oliveira

Breves apontamentos sobre a negociação da identidade transexual no contexto da saúde


Luiza Cotta Pimenta (PPGCSO-UFJF)

Perspectivas sobre automutilação em contexto escolar


Mario Pereira Borba (UFF)

O vocabulário e a normatização de corpos: “disforia”.


Melissa Ramos dos Santos (UNIVERSIDADE VILA VELHA)

Estigmas e formas de controle dos usuários frequentadores do CAPS


Milenna Jordana de Sousa Andrade (UFCG), Vanderlan Francisco da Silva (UFCG)

Não Monogamias Consensuais e Outras Sexualidades Dissidentes


Mônica Araujo Barbosa (UFRGS)

GT 14 - Antropologia das casas: paisagens, presenças, afetos


Uma nova antropologia das casas parece se configurar com força a partir do final da década de 1990 sob a revalorização dos escritos
de Lèvi-Strauss sobre as “sociedades de casa” reconsiderando-os criativamente em seus próprios contextos etnográficos. Tal impul-
so evidenciado inicialmente na coletânea About the house: Lévi-Strauss and beyond rendeu frutos e o estudo das casas se revelou
um terreno fértil no campo da antropologia. A circulação de dinheiro e objetos, assim como os entrecruzamentos entre intimidade,
afetos e economia; famílias, mobilidades e ancestralidades; assim como o foco nos significados nativos (arquitetônicos, materiais e
simbólicos) são assuntos que têm mobilizado debates em torno das casas especialmente nas regiões do Caribe e da América Latina,
tanto em universos rurais quanto urbanos, nos motivando continuamente a reconsiderar e a ampliar nossas próprias concepções de
casa. Em certos contextos, a casa pode ser a terra ancestral ou o mundo; em outros podem ser ruínas históricas; em algumas cir-
cunstâncias, podem ser habitadas por pessoas ou espíritos; em outras, podem ainda simplesmente estar ou aparentar estar vazias.
Sendo assim, a proposta desse grupo de trabalho é reunir pesquisadores cujas etnografias estejam atentas à descrição e à compre-
ensão das presenças (e das ausências), das diversas agências materiais e imateriais que coexistem e participam das relações que
conectam, muitas vezes de maneira gerativa, casas, paisagens, humanos e não-humanos.

Flávia Freire Dalmaso (UFRJ)


Consuelo Araos (PUC Chile)
Rodrigo Charafeddine Bulamah (UNIFESP - Universidade Federal de São Paulo)
Martina Ahlert (UFMA)
Thomas Jacques Cortado (Unicamp)

82 XIIIram • Caderno de Programação


23 de julho | Escola de Engenharia | Sala 705 | 14h às 18h

GT 14 - Sessão 1
“Dei só uma mudadinha, não mexi muito não”: Seguindo Movimentos e Transformações em um Conjunto Habitacio-
nal em Recife-PE
Aliane Pereira de Oliveira (UFPE/DPTO. DE ARQUEOLOGIA)

A propaganda das coisas: uma análise sobre domesticidades na Tchecoslováquia socialista (1968-1973)
Ana Luiza Carrilho Licurci (Unicamp)

“Perdi minha casa, aqui eu tenho outra vida”: uma etnografia sobre casas, sujeitos e economias
Daniela Ramos Petti (PPGSA)

¿El sueño o los sueños de la casa propia? Un estudio de caso acerca de expectativas cambiantes sobre la casa propia
en un barrio en Santiago de Chile
Daniela Tapia (PUC Chile), Sofia Valdivieso Sierpe (Universidad Catolica de Chile)

Arquitetura e Raça: a casa tradicional portuguesa em África


Inácio de Carvalho Dias de Andrade (USP)

Criando niños para un mundo hostil: la casa como espacio de socialización de individualismos duros en el Chile neo-
liberal
Marjorie Murray (P. Universidad Católica), Constanza Tizzoni Salas (Pontificia Universidad Católica de Chile)

Casa como elemento do parentesco em três localidades de norte a sul do Brasil


Raquel Wiggers (UFAM)

“Na verdade é tudo a mesma casa”: uma etnografia sobre políticas de habitação e modos de habitar Guarani Mbya
Tiemi Kayamori Lobato da Costa (UFPR)

24 de julho | Escola de Engenharia | Sala 705 | 14h às 18h

GT 14 - Sessão 2
Casas: santos e humanos na vila do Carmo - São Roque/SP
Ana Luisa Nardin (UFSCar)

Os objetos que encantam e mundiam: uma etnografia dos afetos em uma casa marajoara
Anderson Lucas da Costa Pereira (MN/UFRJ)

Da “Terra Prometida” a “Morada de Deus” : lutas territoriais e governo das casas em dois acampamentos consolida-
dos na zona da mata pernambucana
David Simbsler (EHESS)

Passageiros: considerações sobre os vínculos estabelecidos entre vigilantes e seres intangíveis nos casarões do Cen-
tro Histórico de São Luís
Gabriela Lages Gonçalves (UFMA)

Entre ladrillos y ausencias. Relaciones entre casa, paisaje y nuevos complejos residenciales en el sudoeste de la ciu-
dad de Córdoba
Graciela María Tedesco (Universidad Nacional de Córdob)

Fazendo parentesco: casas e terreiros entre os Tremembé de Almofala


Janaína Ferreira Fernandes (UnB / IFG)

Quintais e mulheres na Comunidade Quilombola de Mangueiras – paisagens coexistenciais, narrativas de habitação


Lanna Beatriz Lima Peixoto (Universidade Federal do Pará)

XIIIram • Caderno de Programação 83


No meio dos vizinhos: dispositivos e práticas domésticas de dissimulação, de profilaxia e de defesa no mundo cam-
ponês haitiano
Nadège Mézié (Paris Descartes)

25 de julho | Escola de Engenharia | Sala 705 | 14h às 18h

GT 14 - Sessão 3
Dinâmicas familiares e afetivas na circulação casa e rua
Alex Sandro Lopes Cordeiro (PPGAS/UnB)

Fundando um axé: a construção de um terreiro de candomblé


Daniele Ferreira Evangelista (PPGAS/MN)

A morada da dor: suicídio, casa e rotina na colônia alemã


Everton de Oliveira (Unicamp)

Circo, moradia-em-viagem: aventura, rotina e afetos


Gilmar Rocha (UFF)

Casas de temporada: circuitos turísticos e configurações de casas em Florianópolis-Brasil


Herbert Walter Hermann (UFRGS)

“Quem casa, quer casa”: um olhar antropológico sobre a jornada da casa própria
Hugo Costa Gripa (UFMS)

“Nós somos a casa 1”: notas sobre a feitura de relacionalidades e produção de dinâmicas espaciais numa república
de acolhimento
Jesser Rodolfo de Oliveira Ramos (Universidade de São Paulo)

Sobre fazer casas e fazer política: territorialidades, conversas e alianças no cotidiano da militância
João Vicente Marques Laguens (Museu Nacional)

GT 15 - Antropologia das Insurgências e Autonomias


As sociedades hierárquicas estatais, que se expandiram sob a forma predominante do Estado nacional, foram questionadas por
diferentes formas de resistência, insurgência e autonomias indígenas e camponesas. O levante zapatista de 1994 inaugurou uma
nova modalidade de sistema político e territorial, as municipalidades autônomas, que ganhou nova expressão no Curdistão. Tais ter-
ritórios autônomos, constituídos em meio a situações de insurgência e contrainsurgência, mobilizam identidades étnicas, culturais
e reelaboram significados e processos de organização. Mas além dessas experiencias, que construíram territórios autônomos mais
ou menos exteriores ao poder do Estado-nação, existem inúmeras lutas e experiencias de autogoverno e autonomias indígenas,
que mantem relações de complementaridade, ambiguidade e antagonismo com as estruturas do Estado nacional. Na Bolívia, Perú,
Equador, Brasil e vários outros países da América Latina, em diferentes escalas, constituem-se territórios autônomos que devem se
tornar objeto de uma reflexão antropológica, experiencias de “autonomias no Estado” e “contra o Estado”. O presente GT pretende
reunir trabalhos que analisem situações de insurgência, experiencias autonômicas e a dialética territorial que se realiza sob o con-
texto de crise do sistema mundial do neoextrativismo.

Andrey Cordeiro Ferreira (UFRRJ)


Argimiro Arturo Lomeli González (Universidad Autónoma de Chiapa)
José Vicente Mertz (ISCSP)
Dolores Camacho Velázquez (UNAM-CIMSUR)
Cassio Brancaleone (UFFS)

23 de julho | Faculdade de Economia | Sala 325 | 9h às 11h

GT 15 - Sessão 1
Escenarios y convergencias de los pueblos originarios de Chiapas y el Occidente de Guatemala:proyectos de autono-
mía, estado plurinacional y defensa de sus territorios
Argimiro Arturo Lomeli González (Universidad Autónoma de Chiapa)

84 XIIIram • Caderno de Programação


Resistencias campesinas y ¿luchas por la autonomía? en La frontera Chiapas-Guatemala
Dolores Camacho Velázquez (UNAM-CIMSUR), Dolores Camacho Velázquez (UNAM-CIMSUR)

‘’Ama Q’ella, Ama Suwa, Ama Llulla’’: Justice practices and politics amongst the Rondas Campesinas of Southern
Peruvian Andes
Eleana Paola Catacora Salas (Otra)

A insurgência curda e a criação de uma sociedade sem estado - os mitos e metanarrativas como ferramentas de re-
sistência
José Vicente Mertz (ISCSP)

Acción instituyente. Crear comunidad y autonomía a partir de la confianza e interdependencia.


Romina Cravero (CIECS-UNC)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 325 | 9h às 11h

GT 15 - Sessão 2

Os Charruas na fronteira Brasil Uruguay – um estudo de caso


Carlos Alberto Xavier Garcia (Unipampa)

Los usos de Tomás Paniri: sujeto histórico, símbolo de la etnicidad y narrativa estatal en torno a lo atacameño (Chile,
II región)
Carlos María Chiappe (Universidad Católica del Norte)

Retomada Aty Jovem: insurreições nas margens do porvir


Felipe Mattos Johnson (UFGD)

Autonomía territorial campesina e indígena en América Latina


Leandro Bonecini de Almeida (CPDA/UFRRJ)

A construção da autonomia do movimento indígena no EZNL


Leticia Lucindo Queiroz (UNILAB), Jose Luiz Silva da Costa (IFRN - Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande
do Norte), Leticia Lucindo Queiroz (UNILAB)

Um dia mais nas barricadas: Uma análise da (re)construção do cotidiano nas barricadas da Comuna de Oaxaca
Marina de Barros Fonseca (Universidade de Brasília)

25 de julho | Faculdade de Economia | Sala 325 | 9h às 11h

GT 15 - Sessão 3
Os Filhos da Vila: Uma análise sobre os processos de gentrificação na Vila dos Pescadores Jaraguá, Maceió (AL)
Ana Cecília da Silva (UFAL)

Autonomias estudantis contra o Estado: as ocupações de escola (2015-2016) como ação coletiva insurgente
Iara Saraiva Martins (IFCE), Francisco Raphael Cruz Mauricio (UFC), Jéssica Ellen da Rocha Silva (Unilab)

Os Ticuna do Alto Solimões - Brasil


Regivaldo Silva do Nascimento (PUC-Rio)

A EDUCAÇÃO NA DIALÉTICA DOMINAÇÃO-RESISTÊNCIA: De um projeto legitimador do Estado moderno-colonial à


um projeto de insurgência e autonomia
Sávia Bona Vasconcelos Soares (Universidade de Brasília)

Lei das organizações criminosas; uma leitura sob a ótica das insurgências contemporâneas
Thayla Fernandes da Conceição (UFF - Universidade Federal Fluminense), Lara Sartório Gonçalves (UERJ - Universidade do Estado
do Rio de Janeiro)

XIIIram • Caderno de Programação 85


GT 16 - Antropología de los deportes y practicas de ocio
Durante los sucesivos encuentros que se realizaron en el marco de las anteriores versiones de la RAM se fue consolidado un espacio
de encuentro, discusión y debates sobre las distintas prácticas deportivas y de ocio, constatando que es una zona privilegiada para
estudiar los múltiples significados que se construyen en torno a distintas esferas de la vida social. El estudio de los deportes y de las
practicas de ocio nos ha permitido reflexionar sobre la formación de las identidades sociales (de género, etarias, étnicas, regionales,
locales, nacionales), así como también sobre determinadas relaciones y articulaciones del deporte con otros tópicos de estudio como:
los sentidos de la política; la construcción de los cuerpos; la producción social de jugadores y atletas, los mega eventos deportivos,
las formas de sociabilidad; las emociones; las moralidades; las redes sociales; las culturas populares; la violencia; el parentesco; entre
otras problemáticas.
Este GT busca continuar y ampliar dichas reflexiones con el fin de pensar los cambios sociales, políticos y económicos por los que pa-
san los países de América Latina e iluminar los impactos de esas transformaciones en las varias arenas deportivas y del ocio. Ademas
propone establecer diálogos entre investigadores e investigadoras que se inclinan sobre los deportes en sus estudios e investigacio-
nes de forma a ampliar teórica y metodológicamente la reflexión en ese campo de estudios.

Leonardo Turchi Pacheco (UNIFAL MG)


Alejo Levoratti (UNLP)
Ingrid Ferreira Fonseca (Profa Ingrid Fonseca)
Wagner Xavier de Camargo (UFSCar)
Lía Ferrero (UBA-UNLP-UNSAM-UNPAZ-ALA)
Edison Luis Gastaldo (CEP/FDC)

23 de julho | Faculdade de Economia | Sala 215 | 14h às 18h

GT 16 - Sessão 1
Remando en las aguas de la Antropología: Mapeamiento y análisis preliminar de la producción antropológica sobre
el Remo en los últimos diez años (2008-2019).
Cristhian Fernando Caje Rodriguez (UFSC)

Dos prazeres às agruras do fazer etnográfico: a pesquisadora-torcedora do/no campo


Daiane Grillo Martins (UFPEL), Alan Goularte Knuth (FURG), Raquel da Silveira (UFRGS)

Torcedores: a produção e realização coletiva de um documentário antropológico multimídia


Edison Luis Gastaldo (CEP/FDC)

Da natureza à civilidade: as muitas faces do jogar pipa no Rio de Janeiro.


Fernando Cabral Morselli Guerra (UERJ - PPCIS)

O lazer dos moradores de uma cidade turística : o olhar para um parque público de Canela/RS
Laura Giovana dos Santos Andrade (UFRGS), Raquel da Silveira (UFRGS)

Encuentros y proximidades entre antropologías, deportes y prácticas de ocio en las Reuniones de Antropología del
Mercosur, un recorrido histórico.
Lía Ferrero (UBA-UNLP-UNSAM-UNPAZ-ALA)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 215 | 14h às 18h

GT 16 - Sessão 2
“O bicho de saia está se embandeirando”: debates sobre futebol, corpo e moral durante o Estado Novo
Caroline Soares de Almeida (UFSC)

GGWP: uma aproximação ao torcer de esportes eletrônicos no Brasil


Clayton Denis Alino da Silva, Rafael Antonio da Luz Sanches (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais)

Notas antropológicas sobre a construção do corpo e da pessoa em atletas militares de alto rendimento
Diego Wander Thomaz (UFSCar)

Consumir y correr. Running, moda y estética


Gastón Julián Gil (CONICET - UNMdP)

86 XIIIram • Caderno de Programação


Corpos, emoções e imagens: “crossfiteiros” e os sentidos da dor na contemporaneidade
Luiz Gustavo Pereira de Souza Correia (UFS), Luiz Gustavo Pereira de Souza Correia (UFS)

“A mí me encanta sentirme importante”: reflexiones etnográficas sobre marketing experiencial, consumo y distinci-
ón en eventos de running
Nemesia Hijós (IIGG-UBA/CONICET, Argentina)

Da imagem do erro ao erro da imagem: notas etnográficas sobre as noções de precisão, justiça e favorecimento sobre
o árbitro de vídeo no futebol e relações com a técnica e a tecnologia.
Victor Ramos Freire (Universidade de Brasília - UnB)

Fidelidade e apoio: uma economia das emoções nas barras bravas


Vinícius Teixeira Pinto (UFRGS)

25 de julho | Faculdade de Economia | Sala 215 | 14h às 18h

GT 16 - Sessão 3
La política deportiva durante la presidencia del Ingeniero Macri. Análisis de sus principales concepciones político-
-deportivas, Argentina, 2015-2019.
Alejo Levoratti (UNLP)

As emoções dos torcedores no Novo Maracanã e o embate entre novas e velhas formas de torcer
Fabio Daniel da Silva Rios (PPCIS/UERJ)

Mulheres, narração e futebol: notas sobre os limites de acesso a cabine de transmissão


Leonardo Turchi Pacheco (UNIFAL MG)

Efemeridades e permanências:
Lívio Silva de Oliveira (UFRGS)

Equipes de jogadores sem contrato e gestão de descarte de atletas profissionais no Brasil e na Argentina
Marina de Mattos Dantas (UFMG)

Esporte e política: reflexões etnográficas a partir de um caso proto-esportivo.


Michelle Fernandes Agualuza (UNIVERSO), Wecisley Ribeiro do Espirito Santo (UERJ)

Entre a magia e o esforço: construção de um camisa 10 brasileiro


Victor Ferreira Martins (UFF)

A Champions LiGay e o futebol: etnografando práticas esportivas e homoafetivas


Wagner Xavier de Camargo (UFSCar)

GT 17 - Antropologia do Desejo e do Prazer


A proposta de uma antropologia do desejo na contemporaneidade só pode ser feita se relacionada a uma antropologia
do prazer, já que é justamente na tensão entre intensividade e extensividade que se colocam diversas questões para
análise. Compreendemos a busca pelo prazer nas mais diversas experimentações corporais, sensoriais e emocionais
enquanto produtoras de subjetividade. Atentar para essas produções intensivas é propor um entendimento mais pró-
ximo ao que as pessoas dão às práticas que realizam. Pesquisas sobre diferentes contextos como de práticas sexuais,
uso de drogas, festas de música eletrônica, a prática de esportes radicais, dentre outros, revelam que existem eventos
que envolvem agenciamentos paradoxais de autoabandono, que visam “sair de si”, o êxtase, o descentramento. To-
mam o prazer, a “onda” ou a “vibe”, como envolvendo modos singulares de engajamento no mundo. Interessam-nos,
principalmente a forma como essas práticas questionam e reorganizam determinadas normatividades e hierarquias
presentes em nossa sociedade e estão presentes no meio urbano inseridos em uma rede de mercado e consumo. As-
sim como desafiam os nossos limites analíticos para pesquisa-los e interpreta-los. Indicamos a importância de uma
abordagem interseccional dessas práticas e desses fenômenos, já que marcadores sociais atravessam, conformam e
agenciam diferenças, posições de sujeito, hierarquias e privilégios, e mesmo algumas formas de prazer, risco, agência e
vulnerabilidade.

XIIIram • Caderno de Programação 87


Ernesto Meccia (Universidad de Buenos Aires)
Victor Hugo de Souza Barreto (UFRJ)
Gibran Teixeira Braga (USP)

23 de julho | Faculdade de Economia | Sala 321 | 9h às 11h

GT 17 - Sessão 1
O cosmoerotismo amazônico ou sobre uma forma particular de atender aos impulsos eróticos
Bruno Rodrigo Carvalho Domingues (PPGAS/UFRGS)

Em busca do equilíbrio: sobre cotidiano e pequenos prazeres


María Elvira Díaz Benítez (Museu Nacional / UFRJ)

De prácticas gozosas: sobre el placer como principio de conexión cuerpo-mente


Mayra Lucio (UBA)

Masculinidades Negras e Homoerotismo: a busca pelo prazer nas e das margens


Miguel Alves de Sousa

O prazer “descontrolado” como signo da alteridade na selva alta peruana


Ricardo Luiz Cruz (UFMS)

Por uma Antropologia do Desejo e do Prazer: notas para uma cartografia libidinal do social
Victor Hugo de Souza Barreto (UFRJ)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 321 | 9h às 11h

GT 17 - Sessão 2
“She Wants Us Both”: reinvenção e consumo de pornografia na era digital
David Francisco de Amorim (UNIFAVIP)

Deseo y placer entre varones gays adultos y adultos mayores en un espacio de ocio. Reflexiones socio-antropológicas
Ernesto Meccia (Universidad de Buenos Aires)

Inimigos do Fim: a experiência clubber e o prolongamento do prazer


Gibran Teixeira Braga (USP)

Vitrine dos desejos: precarização e liberdade em um cinema pornô de Fortaleza (CE)


Juliana Frota da Justa Coelho (UFSCar)

Do “beco dos amores” aos shows de forró: uma análise do processo de transformação das relações de paquera e do
divertimento em Viçosa-AL.
Letícia Rosendo Correia Souza (UFAL)

PRAZER E PERIGO NA PRISÃO: Narrativas de pessoas LGBT egressas do sistema penitenciário no Brasil e no México
Marcio Bressiani Zamboni (USP)

Relax & CIA: a prostituição masculina no jornal Correio do Estado (MS)


Tatiana Bezerra de Oliveira Lopes (UFMS), Guilherme Rodrigues Passamani (PPGAS/UFMS)

88 XIIIram • Caderno de Programação


GT 18 - Antropologia dos Esportes: intersecções de Gênero, Relações Étnico-raciais e Defici-
ência
Este GT intenta, enquanto um dos seus principais objetivos, a discussão sobre como as relações de gênero, as relações
étnico-raciais e as questões sobre corpo e deficiência atravessam as diversas práticas esportivas e de lazer no contexto
Sulamericano na contemporaneidade. Desta forma, procuramos reunir trabalhos que pesquisam e/ou teorizam sobre
estas dimensões em práticas não consideradas esportivas como, por exemplo: a dança, o circo, a capoeira, o ioga e o hip
hop. Bem como buscamos diálogo com as pesquisas que versam sobre as chamadas práticas esportivas de alto rendi-
mento como, por exemplo: as corridas de aventura, o futebol, o vôlei, o baseball, o atletismo, a natação, dentre tantas
outras.
Ao abarcar essas pesquisas, bem como seus(uas) pesquisadores(as), buscamos desvelar como as práticas esportivas e
corporais imbricam, produzem e transformam questões como Gênero, Raça, Etnicidade e Deficiência.
Este GT é um desdobramento do profícuo trabalho coletivo realizado pelos pesquisadores e pesquisadoras da rede de
Antropologia Latinamericana das Práticas Esportivas que visa enriquecer os diálogos e as trocas entre pesquisadores de
diferentes países, bem como aprofundar e demonstrar novos caminhos possíveis para o fazer da teoria da antropologia
social contemporânea.

Mariane da Silva Pisani (UFT)


Mônica da Silva Araujo (UFPI)
María Verónica Moreira (IGG-UBA. CONICET)

25 de julho | Centro Cultural | Sala Limoeiro | 9h às 11h

GT 18 - Sessão 1
“O pole dance é para todos” - Corpo, gênero e raça na construção do pole dance como uma atividade inclusiva.
Annelise Campos Gonçalves (PPGAS/MN/UFRJ)

Gênero e sociabilidade no atletismo adaptado de alto rendimento


Camilla Silva de Araujo (UFF - Universidade Federal Fluminense)

Sacar a los pibes de la calle: Posiciones y contradicciones de los dirigentes de asociaciones deportivas respecto de las
relaciones entre deporte e inclusión
Carlos Carballo (Universidad Nacional La Plata)

Capoeira: Elemento Cultural Promotor de Inclusão e Socialização


Evelyn de Souza Santiago Candido da Silva (UFMS)

Como os torcedores justificam racismo e homofobia nos estádios de futebol


Gustavo Andrada Bandeira (UFRGS), Fernando Seffner (Fernando Seffner)

Entre a manutenção e a resistência: Processos de significação do esporte no Oriente Médio


Hanin Majdi Waleed Mustafa Kassem Dawud (ufpr)

O Negro Desde o Futebol Brasileiro: Análise Comparativa das Obras de Mário Filho e José Antonio Dos Santos
João Cauê Benedeti Morales (UFRGS)

Colorindo o futebol: pensando os caminhos de uma pesquisa sobre times de futebol LGBT
Maurício Rodrigues Pinto (Universidade de São Paulo)

25 de julho | Centro Cultural | Sala Limoeiro | 14h às 18h

GT 18 - Sessão 2
“Criar forças em corpos crudos”. Modos de produzir corpos entre mulheres pugilistas em San Miguel de Padrón (Ha-
vana, Cuba) e no Rio de Janeiro (Brasil)
Antonia Gabriela Pereira de Araujo (MUSEU NACIONAL/UFRJ)

XIIIram • Caderno de Programação 89


Roupas, para que te quero? Uma análise sobre os uniformes esportivos de equipes de futebol no Brasil
Cláudia Samuel Kessler (UFSM (Brasil))

Zicunatí X Football: a peleja por um esporte de identidade nacional no Brasil de 1922


José Ronaldo Mendonça Fassheber (UNESPAR/Paranaguá), Liliane da Costa Freitag (UNESPAR), Diogo Pinheiro Alves Gouvea (Unes-
par - Paranaguá)

Mujeres en los clubes. Apuntes para pensar el surgimiento de las áreas de género en los clubes argentinos
Julia Hang (UNLP CONICET)

O movimento “Empresto minhas pernas”


Luiz Fernando Rojo (UFF), Luiz Fernando Rojo (UFF)

Futebol na Baixada: vivências epistemológicas feministas no campo “deles”


Mellyna Andréa Reis dos Santos Borges (UFF)

Fútbol femenino andino: Género, etnia y generación.


Nancy Andrea Alvarez Díaz (UNIVERSIDAD DE TARAPACÁ)

GT 19 - Antropologia e Museus: os desafios do contemporâneo


Na atualidade os museus ocupam destacado papel no campo dos direitos humanos, na disseminação da diversidade
cultural e na defesa de uma sociedade mais igualitária. A relação entre Antropologia e Museus é antiga e nas últi-
mas décadas vem adotando novos e diferentes percursos. Um aspecto a considerar são os “lugares de memória” como
categoria museológica. Novas práticas nos “museus etnográficos” suscitam problemáticas como o da representação.
Trata-se de um campo repleto de tensões e assimetrias decorrentes, entre outros, da complexidade de produção de
sentido. Na América Latina diferentes perspectivas se consolidam como os processos colaborativos e os museus co-
munitários. A crescente participação de diferentes grupos sociais nos museus se mostra potente forma de enriquecer
a pesquisa, dinamizar o acervo e estimular o debate no contexto museológico. Chama a atenção ainda a constituição
de um “patrimônio etnográfico”, muitas vezes resultante das pesquisas dos antropólogos em seus trabalhos de campo.
Assim, nos interessam também reflexões sobre experiências de exposições que incorporam protagonismos variados
de seus públicos. Nesse sentido, queremos ensejar uma reflexão sobre a especificidade do “museu etnográfico” e as
novas modalidades de museus a ele associados ou dele decorrentes: os “museus indígenas”, os “museus sociais”, os
“eco-museus”. Desejamos reunir projetos e boas práticas nesta área visando construir subsídios para enfrentar alguns
desafios do contemporâneo.

Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro)
Adriana Russi (UFF - Universidade Federal Fluminense)
María Marta Reca (Univ. Nacional de La Plata)
Willian Alfonso Lopez Rosas (universidad nacional de colombia)

23 de julho | Escola de Engenharia | Sala 403 | 14h às 18h

GT 19 - Sessão 1
Memória e fotografia no folclore alagoano: práticas de restituição e compartilhamento das imagens do Museu Théo
Brandão de Antropologia e Folclore
Fernanda Rechenberg (UFAL), Iara Ferreira de Souza (UFAL), Tayná Almeida de Paula (Universidade Federal de Alagoa), Tamara
Roque Caetano (UFAL)

Objetos sagrados e outros dilemas de um museu etnográfico


Greilson José de Lima (UEMA)

Los retos de un museo de memoria. El Museo de Memoria Histórica de Colombia


Juliana Botero (CNMH)

El patrimonio antropológico en contextos expográficos: una mirada crítica.


María Marta Reca (Univ. Nacional de La Plata)

90 XIIIram • Caderno de Programação


Memórias em disputa e as reconfigurações do patrimônio cultural: para uma etnografia de museus
Samuel Ayobami Akinruli (UFMG / Instituto INSOD)

Como diria Jota Mombaça: “o que não tem espaço está em todo lugar”
Valéria Moura Toledo (PPCIS-UERJ)

Para além dos “lugares de memória”: o “comum” como categoria da museologia social
Vladimir Sibylla Pires (UNIRIO)

Nuevos procesos de construcción de la memoria en medio de la guerra: el caso del Museo Itinerante de Montes de
María El Mochuelo
William Alfonso López Rosas (Dr.), Camilo de Mello Vasconcellos (MAE-USP)

24 de julho | Escola de Engenharia | Sala 403 | 14h às 18h

GT 19 - Sessão 2
Ritxoo Iny Karajá: trajetórias de constituição de acervos etnográficos no Museu Paranaense e no Museu de Arqueo-
logia e Etnologia da Universidade Federal do Paraná (1954-2019)
Antônio João Galvão de Souza (IFPR)

Tradição, arte e paixão: O Museu de Arte Indígena de Curitiba


Beatriz Rangel Thurler Amorim (UFPR)

El devenir de un sitio de memoria en la Ciudad de Buenos Aires. El ex Centro Clandestino de Detención, Tortura y
Exterminio Club Atlético.
Belén Sandoval (Filosofía y letras, UBA)

Os acervos etnográficos & a antropologia: uma investigação a partir do Memorial dos Povos Indígenas.
Bruna de Oliveira Martins (Universidade de Brasília)

Musealização na Amazônia marajoara: entre desafios e perspectivas contemporâneas


Eliane Miranda Costa (UFPA)

Reflexões sobre coleções etnográficas a partir da coleção “Maria Ignez Mello” de objetos wauja do MAE-UFPR.
Francieli Lisboa de Almeida (IFPR)

Do museu à aldeia: repatriação, memórias e afetos


Lilianny Rodriguez Barreto dos Passos (UFPR)

Formulações Políticas para Formação de Coleções Contemporâneas – A Curadoria Indígena e os Processos Colabora-
tivos em Museus Etnográficos
Marilia Xavier Cury (MAE-USP)

Museus Indígenas espaços de identidade e documentação etnográfica


Renato Athias (NEPE/UFPE)

25 de julho | Escola de Engenharia | Sala 403 | 14h às 18h

GT 19 - Sessão 3
Acerca de las prácticas de activación patrimonial en torno a las colecciones etnográficas del Gran Chaco del Museo de
La Plata y las comunidades locales
Ana Canzani (UNLP)

Museu dos Ossos em Itapuã, Salvador - BA: temporalidades de um espaço numa orla de restinga em transformação.
Clara Domingas Correia de Codes (UFBA)

Emanoel Araújo e o Museu Afro Brasil: entre conceitos sobre arte popular e a construção da identidade brasileira.
Daniela Ortega Caetano dos Santos (UNIRIO)

XIIIram • Caderno de Programação 91


Entre el museo y el sitio de memoria. La construcción de sentidos a partir de experiencias de activación patrimonial
en dos sitios de memoria de la ciudad de La Plata (Argentina)
María Cecilia Luz Domínguez (UNLP)

Processos museológicos dialógicos: os fazeres, os saberes e os impactos da museologia colaborativa


Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), Adriana Russi (UFF - Univer-
sidade Federal Fluminense)

Como os nativos são afetados pela musealização de patrimônios no centro histórico de Belém do Pará.
Rodrigo Cordeiro Carvalho (UFPA), Rosangela Marques de Britto (ICA/PPGArtes/UFPA)

Museo de las cenizas del tiempo


Rosana B. Menna (CONICET- UNLP- UNLa)

Museu Indígena Jenipapo-Kanindé: reflexões sobre uma experiência museológica indígena


Thaynara Martins Freitas (UFCG)

GT 20 - Antropologia marítimo-costeira: enfoques teórico-metodológicos em contextos sul-


-americanos
Este GT propõe refletir acerca do contexto atual das pesquisas antropológicas sobre grupos que habitam as regiões cos-
teiras da América do Sul desde seus processos de percepção e percursos no ambiente marítimo-costeiro. Para além do
interesse em torno da temática do trabalho no meio aquático (ou ligado a ele simbolicamente), buscamos abordagens
enquanto conjunto de conhecimentos especializados que são transmitidos geracionalmente e incorporados de forma
dinâmica pelas novas gerações frente à novas práticas que se estabelecem nas experiências concretas de grupos huma-
nos no ambiente marítimo-costeiro, nas imposições externas relativas ao mercado e ao mundo urbano industrial, bem
como pela agencia de não humanos, como o mar, o vento, os peixes e diversas materialidades. Por outro lado, estudos
nessa área vêm abordando temáticas ligadas às especificidades dos processos sociais de apropriação, e transformação
do espaço marítimo costeiro y diversas formas de gestão e ordenamento. Neste sentido nos interesa discutir sobre as
formas pelo qual esses espaços são organizados y os conflitos entre atores envolvidos no manejo do ambiente maríti-
mo costeiro. Finalmente, o Gt será uma oportunidade para fazer um balanço dos dez anos de intercâmbios acadêmicos
desde o primeiro Gt que realizamos na RAM de 2009. Período em que uma rede regional de América del Sur de trabalho
sobre antropologia marítima e costeira foi consolidada.

Leticia D’Ambrosio (Universidad de la República)


Gaston Carreño (SNPC)
Gianpaolo Knoller Adomilli (FURG)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 32 | 14h às 18h

GT 20 - Sessão 1
Indígenas Mbyá-Guarani e um novo modelo de turismo em território costeiro: meio ambiente e saberes no litoral Sul
do Rio Grande do Sul – Brasil
Daciene de Paula Oliveira (FURG), Mártin César Tempass (FURG), Gianpaolo Knoller Adomilli (FURG)

Gênero e conflitos socioambientais: impactos ambientais da indústria do Petróleo na perspectiva das mulheres pes-
cadoras de Macaé/RJ
Diego Carvalhar Belo (UENF), Marcelo Carlos Gantos (UENF)

Mujeres pescadoras-agricultoras en la conformación, resistencia y valorización de sus comunidades en Santa Cata-


rina, Brasil.
Dora Pilar Eva Fleitas (Fac. Filosofía y Letras, UBA)

A construção de “destinos turísticos” e a interface com populações tradicionais de pescadores artesanais


Francisco Willams Ribeiro Lopes (UECE)

92 XIIIram • Caderno de Programação


REDES AO MAR E ARRANJOS EM TERRA: estratégias e resistências de pescadores artesanais frente ao turismo no
parque nacional dos lençóis maranhenses
Lícia Cristina Viana Silva Santos (UFMA)

Negociando com os homens e entregando a Deus: notas sobre as mulheres pescadoras de Quissamã/RJ
Luceni Medeiros Hellebrandt (UENF)

“Aqui a gente já nasce pescando”: experiencias e perspectivas em relação à pesca na Costa da Lagoa, Florianópolis/
SC.
Márcia Regina Calderipe Farias Rufino (UFAM)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 32 | 14h às 18h

GT 20 - Sessão 2
¿Mapear el mar? Reflexiones etnográficas sobre territorios y territorialidades marítimas de los pueblos pescadores
del Caribe Colombiano
Ana Isabel Márquez Pérez (Universidad Nacional Colombia)

A sociedade flutuante dos jangadeiros


Cristiano Wellington Noberto Ramalho (UFPE)

捕鯨 : La presencia de balleneros japoneses en las costas sudamericanas.


Gaston Carreño (SNPC)

Sobre las artes de pesca. Caracterización del Patrimonio Pesquero en las costas de Atacama.
Gaston Carreño (SNPC)

A arte da construção naval na pesca artesanal: um estudo comparado de etnografias sobre conhecimentos e habilida-
des no litoral sul do RS, Brasil, e o litoral leste do Uruguai.
Gianpaolo Knoller Adomilli (FURG), Leticia D’Ambrosio (Universidad de la República), Francisco Barroso Rotondaro Romani (FURG)

“A barra viaja e nós vamos atrás dela”: território e movimento como prática de conhecimento
Karina da Silva Coelho (Universidade de São Paulo)

Pescadoras artesanais embarcadas nas lagoas do Rio Grande do Sul: educação, saberes costeiros e interligação dos
espaços ambientais a partir de uma perspectiva comparada
Liza Bilhalva Martins da Silva (FURG), Gianpaolo Knoller Adomilli (FURG)

“Aqui se pega o peixe do rio, do mar e do mato”: A pesca na comunidade quilombola de Mangueiras, Salvaterra – Ilha
do Marajó, Pará – Brasil.
Rafael Paiva de Oliveira Diaz (Universidade Federal do Pará)

Identidade x Apropriação Cultural na “Procissão de Nossa Senhora dos Navegantes” (Rio Grande e São José do Norte,
RS, Brasil)
Washington Luiz dos Santos Ferreira (PPGEA FURG)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 32 | 14h às 18h

GT 20 - Sessão 3
Antropologia, direito e a crítica da violência: revisitando uma década de trabalho do Laboratório de Interculturalida-
de e Diversidade da UFPR com coletividades caiçaras no litoral do Paraná.
Eduardo Harder (Universidade Federal do Paraná), Ana Elisa de Castro Freitas (UFPR)

Articulaciones recientes entre Conocimiento Científico Convencional y el Conocimiento Ecológico Local en el co-ma-
nejo de la Pesquería de Almeja Amarilla en La Coronilla – Barra del Chuy, Uruguay
Leticia D’Ambrosio (Universidad de la República), Leticia D’Ambrosio (Universidad de la República), Inti Raymi Clavijo Pintos (Cipac -
Udelar), Viviana Cuberos Betancourt (CURE UDELAR), Gastón Martínez (Centro Universitario de la Regional Este)

XIIIram • Caderno de Programação 93


Dilemas, conflitos e mediações entre pesca artesanal, complexos industriais e Política Nacional de Educação Ambien-
tal: estudo de caso na Praia do Siqueira, Cabo Frio, RJ
Lilian Sagio Cezar (UENF - RJ), Giovane do Nascimento (UENF - Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro), Leandro
Garcia Pinho (UENF)

Encuentros y desencuentros: (re)observando realidades y expectativas sobre ordenamientos costeros en la región de


Coquimbo, Chile.
Magdalena Alejandra Navarro Pacheco (Universidad Austral de Chile)

Comunidades pesqueiras em contextos pós-coloniais: Conflitos na Reserva Extrativista Marinha de Arraial do Cabo
Mayara Duarte Silva de Moraes (Univ. Federal Fluminense)

Empreendimentos petrolíferos da camada pré-sal no Litoral Sudeste do Brasil e populações tradicionais – disputas
materiais e simbólicas pelo uso do espaço marítimo e costeiro
Natália Morais Gaspar (DAC-UFRJ)

‘É na terra e no mar que tá nossa subsistência’: pesca e modo de vida na Baía dos Castelhanos, Ilhabela.
Paula Affonso de Araujo Silva (UFSCar)

Tradição, trabalho e meio ambiente: conflitos envolvendo o ofício da pesca artesanal no Rio Grande do Sul
Rafael Ferrari da Silva (UFRGS)

GT 21 - Antropologia Política das Situações de Crise


Este Grupo de Trabalho retoma uma discussão iniciada na Reunião de Antropologia do Mercosul de 2015, em Montevi-
deo, quando articulou-se o debate entre pesquisadores que apropriavam-se de conflitos e de situações de crise como
oportunidades para reflexão e análise de etnografias, no Grupo de Trabalho que se intitulava “Antropologia do Conflito
e das Situações de Crise”.
As reflexões sócio-antropológicas sobre os conflitos e seus significados são antigas. Já Durkheim e Simmel dedicaram-
-se à temática, embora atribuíssem aos conflitos diferentes implicações, ressaltando sua importância para a compreen-
são das dinâmicas sociais. Na Antropologia, foi com a Escola de Manchester, sobretudo nos trabalhos de Max Gluckman
e Victor Turner, que os estudos sobre conflitos atingiram seu apogeu. Também a Sociologia Francesa contemporânea
tem se voltado para o tema, através de autores como Boltanski e Thevenot, evocando debates da sociologia pragmática
norte-americana sobre a constituição de “problemas públicos”.
Este GT busca reunir trabalhos sobre diferentes contextos com o objetivo de discutir o estado da arte da Antropologia
Política, abordando dramas sociais, situações de crise e conflitos. São bem-vindos etnografias que explorem oposições
de interesses, problemas morais, conflitos urbanos, rurais, políticos, ambientais e de gênero, cuja abordagem privilegie
os dramas sociais, as situações de crise, a formação de arenas públicas e a constituição de problemas políticos.

Carlos Abraão Moura Valpassos (UFF-Campos), Santiago Alvarez (UNAJ), Juliana Blasi Cunha (UENF), Marco Antonio da Silva Mello
(LeMetro/IFCS-UFRJ)

23 de julho | Faculdade de Economia | Sala 216 | 14h às 18h

GT 21 - Sessão 1
Os conflitos Sociais e as Manifestações Culturais na Comunidade Vila da Barca (Belém-PA)
Eduarda Canuto Carvalho (UEPA), Emerson Silva Caldas (UEPA), Bruna dos Santos Ferreira (Universidade do Estado do Pará), Lara de
Victoria Almeida Vaz (UEPA)

Rompimentos de barragens, pescadores artesanais e dramas sociais: o desastre da Cataguazes de Papel no rio Para-
íba do Sul 15 anos depois
Fernanda Pacheco da Silva Huguenin (UENF), Silvia Alicia Martínez (UENF)

Twitter, política e a questão ambiental no Brasil contemporâneo


Fernando Firmo Luciano (UFV)

Ascensão e queda da agenda do desenvolvimento: a crise e as eleições de 2018 no Brasil


Guilherme Francisco Waterloo Radomsky (UFRGS)

94 XIIIram • Caderno de Programação


Comunicação direta e “estetização da política”: um análise etnográfica do twitter de Bolsonaro
Joeverson Domingues Evangelista (Independente), Ricardo Neves Streich (FFLCH-USP)

Percepción del riesgo y plantas de transferencias de residuos sólidos urbanos


María Celina Cosari (Universidad de Buenos Aires), Manuel Pascua (Universidad de Buenos Aires), Ana Murgida (Universidad de
Buenos Aires)

Os Pescadores do rio Muriaé: Uma etnografia de conflitos


Matheus Pereira de Andrade (UFF)

O bispo-prefeito, os bicheiros e as escolas de samba do carnaval carioca


Mauro Cordeiro de Oliveira Junior (PPGSA/UFRJ)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 216 | 14h às 18h

GT 21 - Sessão 2
Redes de clientelismo: mecanismos sociais articulados para a concessão de cargos comissionados em um município
no interior de Pernambuco
Aline Neves Aguiar (UFPE)

“Temos tradição, não queremos remoção”: identidade e gentrificação nas políticas urbanas para o Porto do Capim
Esdras Bezerra Fernandes de Araújo (UFPE), Leonara de Araújo Alves (Universidade Federal da Paraíb), Poliana Ramos Rodrigues
das Neves (UFPB)

No seu devido lugar: simbolizações e disputas simbólicas em torno do Vão Livre do MASP
João Gilberto Belvel Fernandes Junior (FFLCH-USP), Gabriel Hardt Gomes (FFLCH)

Reuniões comunitárias, conflitos e políticas públicas: análise do processo de implementação do PAC e da UPP em
duas favelas vizinhas da cidade do Rio de Janeiro.
Juliana Blasi Cunha (UENF)

Passado, presente e futuro etnográficos em meio à análise de conflitos urbanos


Larissa Brito Ribeiro (UFTM)

Problemas Públicos, Engajamentos Políticos e Conflitos no Desastre de 2011 em Nova Friburgo – RJ: da moradia à
corrupção.
Maria Suellen Timoteo Correa (PPGA/UFF)

Leis de guerra e esfera pública no Brasil contemporâneo: o caso do Rio de Janeiro


Renata Reverendo Vidal Kawano Nagamine (Universidade Federal da Bahia)

Assistência social na proteção social aos refugiados: demanda emergente na Cidade do Rio de Janeiro
Sindely Chahim de Avellar Alchorne (PUC-Rio), Ângela Magalhães Vasconcelos (UFF), Ariane Rego de Paiva (PUC-RIO - Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro), Heloisa Helena Mesquita Maciel (PUC-Rio), Vladimir Porfírio Bezerra (FIOCRUZ)

25 de julho | Faculdade de Economia | Sala 216 | 14h às 18h

GT 21 - Sessão 3
Entre a Lei, a Medicina e a Igreja: O Drama do Aborto vivenciado por uma menina.
Carlos Abraão Moura Valpassos (UFF-Campos)

O drama social do Chiado, Lisboa


Daphne Cordeiro (UFF)

Hacia una (de)construcción de las prácticas etnográficas en épocas de “postconflicto” y transiciones a la paz en Co-
lombia. Conclusiones preliminares sobre un ejercicio pedagógico con las FARC-EP.
Deissy Cristina Perilla Daza (UFRGS)

XIIIram • Caderno de Programação 95


VENEZUELA: da democracia ao totalitarismo?
Germano Lopes Ângelo (INAN-UFRR), Jacirene da Silva Viana (CCH-UFRR)

Educação Escolar Indígena e a crise de representatividade na Secretaria de Educação do Estado de Alagoas


José Kleiton Vieira de Lima Ferreira (PPGAS/UFAL)

La espera como situación de crisis


Santiago Alvarez (UNAJ), Pedro Pablo Torres Palacio (Universidad de Antioquia)

O dito e o não dito - A fala como prova de abuso sexual no contexto intrafamiliar.
Thuani Coutinho Gomes de Queiroz (PPGA/UFF)

Entre o progresso e o higienismo: Os boêmios da Bélle Époque carioca


Victor Marcell Gomes Barbosa (Universidade Federal de Sergip)

GT 22 - Antropologia, gênero e sexualidade em contextos educativos.


Esse GT tem como objetivo discutir gênero e a sexualidade em práticas educativas, a partir de intervenções e pesquisas
antropológicas realizadas nos últimos anos, no marco das políticas que fazem referência a diversidade . No Brasil esse
marco está relacionado as possibilidades previstas na constituição de 1988 que em 2018 completou 30 anos. Ampliando
a reflexão para contextos latino americanos, buscamos um balanço das diferentes situações em que as reflexões sobre
gênero e sexualidade são acionadas em contextos educativos, também em perspectivas que incorporem outros mar-
cadores sociais da diferença, tais como raça, classe, geração. Desse modo será possível perceber avanços e retrocessos,
permanências e transformações, tendo em vista conflitos e dinâmicas próprias associadas as políticas de educação e
suas repercussões em contextos particulares. Serão aceitos trabalhos realizados com o enfoque metodológico e analíti-
co da antropologia, com ênfase na etnografia, realizados em escolas, na formação de professores, cursos de aperfeiçoa-
mento e especialização, cursos vinculados a movimentos sociais e organizações coletivas, entre outros

Elisete Schwade (UFRN)


Fátima Weiss de Jesus (UFAM)
Victoria Elizabeth Gálvez Méndez (Universidad Andrés Bello)
Tânia Welter (NIGS-UFSC-Brasil)
Fátima Weiss de Jesus (UFAM)
Elisete Schwade (UFRN)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 33 | 14h às 18h

GT 22 - Sessão 1
Corpos como campos de batalha: Uma experiência de “transição de gênero” no espaço escolar.
Ana Luiza Gomes Profírio (UFAL)

Educação e Marcadores Sociais da Diferença: uma análise das relações de poder em duas escolas públicas capixabas
José Christovam de Mendonça Filho (UCP/RJ)

Práticas de resistência de professoras feministas em uma escola de Natal/RN


Maria Gabriela Dantas de Oliveira (UFRN), Elisete Schwade (UFRN)

De La Vulnerabilidad Al Empoderamiento: Biografias De Estudiantes Aymaras Universitarios En El Norte Chileno


Nancy Andrea Alvarez Díaz (UNIVERSIDAD DE TARAPACÁ)

Corporalidades, diferenças e transgressões: construções etnográficas sobre gênero e sexualidade na escola


Rarielle Rodrigues Lima (UFMA)

Sexualidades e gêneros em sala de aula: estratégias curriculares através de uma leitura antropológica.
Sara Caumo Guerra (UFRGS)

As portas abertas do armário: Refletindo a diversidade sexual no Colégio Estadual do Atheneu Norte-Riograndense
Suzanne Freire Pereira (UFRN)

96 XIIIram • Caderno de Programação


Pedagogias engajadas e construção de perspectivas de futuro para pessoas Trans e LGBTI+ na experiência do Prepa-
raNEM Niterói
Theodoro de Carvalho Teles (UFF)

O jogo das masculinidades: narrativas e práticas entre adolescentes estudantes do ensino médio
William Assis da Silva (UFJF)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 33 | 14h às 18h

GT 22 - Sessão 2
Experiências de orientação na graduação: articulação entre bolsistas PIBIC da graduação e bolsistas PIBIC do Ensino
Médio.
Alexandra Eliza Vieira Alencar (PPGICH/UFSC), Giovanna Barros Gomes (UFSC), Maria Luiza Scheren (UFSC), Aline dos Santos Caro-
lino (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina)

Gênero em cena: Construção e negociação de narrativas de gênero no espetáculo discente “Fragmentos da Dor”
Ana Maria do Nascimento Moura (UFRN), Maria Luiza Soares Lopes (UFERSA/UERN/IFRN)

Violência e resistência: reflexões sobre gênero, sexualidade e diferença em um contexto de Educação para Jovens e
Adultos
Andressa Goulart Caroly (UFRGS), Thiago Vinicius Silva da Luz (UFRGS)

O feminino como protagonista na extensão escolar


Fernanda Déborah Barbosa Lima (IFRJ)

Gênero na escola: desconstruções na alfabetização


Juliara Borges Segata, Valéria Lopes Redon (Geempa)

“Quem ensina sobre sexo é o papai e a mamãe”: disputas sobre lugar do sexo e sexualidade na educação brasileira.
Maria Leão de Aquino Silveira (IMS/UERJ)

Estratégias e negociações de permanências das travestis nos espaços educacionais de ensino superior no nordeste
brasileiro
Pamela Laurentina Sampaio Reis, Pamela Laurentina Sampaio Reis, Ana Kelma Cunha Gallas (UNIFSA)

Gênero e Educação: Refletindo sobre os cursos que formam, reformam e transformam velhas questões
Zulmira Newlands Borges (UFSM), Cláudia Samuel Kessler (UFSM (Brasil)), Josiane Martins Soares (Universidade Federal de Santa)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 33 | 14h às 18h

GT 22 - Sessão 3
Escola, Diversidade e Antropologia: reflexões a cerca de gênero e sexualidade no lócus educacional
Antonio Andreson de Oliveira Silva (UFPI), Raimundo Nonato Ferreira do Nascimento (UFPI)

“Eu já fui interpretado como homossexual por escolher essa profissão”: docência e masculinidades na roça
Antonio Jeferson Barreto Xavier (UFRGS), Fernando Seffner (Fernando Seffner)

Embates acerca das discussões de gênero na escola e ideologia de gênero no legislativo em Manaus
Fátima Weiss de Jesus (UFAM), Ramily Frota Pantoja (UFAM), Fátima Weiss de Jesus (UFAM)

KIT GAY: construindo saberes para discussão de Gênero e Sexualidade em contextos educacionais
Felipe Aurélio Euzébio (UFPEL), Vagner Barreto Rodrigues (Universidade Federal do Paraná), Newan Acacio Oliveira de Souza (FURG)

A menina-de-luta-em-nós
Fernanda Stroher Barbosa (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria)

XIIIram • Caderno de Programação 97


Impacto pedagógico e político de projetos de extensão universitária em gênero, sexualidades e violências, em escolas
públicas da Grande Florianópolis
Tânia Welter (NIGS-UFSC-Brasil), Leonardo de Miranda Ramos (UFSC), Suzana Morelo Vergara Martins Costa (UFSC), Dora Girardello
Hoff, Guilherme Borges Laus (UFSC), Ivi Porfirio (UFSC)

Construcción de la identidad de género a partir de prácticas educativas: Etnografía de los discursos simbólicos en una
ONG católica.
Valeska Paulina Aguilera Manquez (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso), Valeska Paulina Aguilera Manquez
(UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso), Karla Katherine Arismendi Oliva (UFMT)

GT 23 - Antropologías de la soberanía y la violencia: Estado, poder y agencia en el (des)orden


contemporáneo
Desde hace más de cuatro décadas asistimos a una vertiginosa multiplicación de soberanías informales y paraestatales
a nivel global, a la vez que proliferan nuevas y viejas formas de vigilancia, punición, (in)seguridad y necropolíticas que
afectan a movimientos sociales y políticos encapsulados como terroristas, o las reconfiguraciones de la práctica sobe-
rana definida por el uso excesivo de la violencia. Proponemos ampliar la perspectiva a ámbitos donde la soberanía no la
ejerce monopólicamente un Estado sino todo un conjunto de actores e instituciones que, en connivencia,
enfrentamiento o incluso cooperación, participan de manera directa, indirecta e intersticial de las formas modernas del
poder soberano, y
también de sus límites. Invitamos a enviar propuestas para repensar las formas en que se configuran estatalidades y se
disputan soberanías en sus diversas manifestaciones cotidianas y en relación con la violencia, desde el análisis de las
disputas en torno a su legitimidad y agencia. Consideramos particularmente las agendas de las antropologías críticas,
del sur y no hegemónicas, y debates que son al mismo tiempo conceptuales y empíricos, a través de abordajes diversos:
sujetos-objetos de la soberanía y comunidades de necesidad y de hecho capaces de ejercerla y reclamarla, análisis etno-
gráficos, comparativos y procesuales de la producción social de la soberanía como objeto y medio de la acción política, la
legalidad y la legitimidad, la violencia, el terror y silencio.

Aitzpea Leizaola Egaña (UPV/EHU)


Julieta Gaztañaga (UBA-CONICET)
Ana Guglielmucci (UBA - CONICET)

23 de julho | Faculdade de Economia | Sala 215-A | 9h às 11h

GT 23 - Sessão 1
Polícia do Século XXI: a Guarda Municipal de Novo Hamburgo/RS em um contexto de violência letal e medo
Aline de Oliveira Kerber (UFRGS)

Dez anos de pacificação: Novos espaços de debate, atores sociais, tecnologias e formas de resistência na favela Santa
Marta/RJ.
Apoena Dias Mano (UERJ)

Autogoverno e estatalidade: reflexões sobre o estatuto contemporâneo da soberania diante de experiências multis-
societárias de ordem moral e política
Cassio Brancaleone (UFFS)

A geopolítica da “gestão dos ilegalismos”: uma leitura do processo de construção do poder soberano em uma Unidade
de Polícia Pacificadora no Rio de Janeiro
Eduardo de Oliveira Rodrigues (Universidade Federal Fluminens)

A maquiagem das UPPs nas favelas cariocas e seus resultados catastróficos: Uma análise sobre o processo de imple-
mentação, seus objetivos e consequências.
Érika Guimarães Ferreira (UFF), Leonardo Vivas Domingos (UFF)

98 XIIIram • Caderno de Programação


A política da polícia que mata: sobre a construção das noções de “violência política” e “segurança pública” no Brasil
contemporâneo. O caso do estado de São Paulo (1982-1989).
Evandro Cruz Silva (Unicamp)

De la tanatopolítica a la gubernamentalidad biopolítica. Pasado y presente de las mujeres trans en Uruguay


Gonzalo Gutiérrez Nicola (FHCE-Udelar)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 215-A | 9h às 11h

GT 23 - Sessão 2
Soberanía, violencia y democracia: los caminos de la decisión, las dinámicas de la imaginación
Julieta Gaztañaga (UBA-CONICET)

Desafíos y contribuciones de la antropología de la seguridad para América Latina


Lucaz González Espinoza (Pontificia Universidad Católica de Chile)

Polícias civil e militar no Rio Grande do Sul: retratos e ambivalências da atuação em relação aos marcadores de raça
e sexualidade
Luiza Correa de Magalhães Dutra (PUCRS), Tamires de Oliveira Garcia (Universidade La Salle), Luiza Correa de Magalhães Dutra (PU-
CRS)

De pistoleiros a vigilantes de Segurança privada. Os policiamentos privados nas formas de governamentalidade


Maya Alejandra Benavides del Carpio

Tradição, soberania e pos-colonialidade: questões em torno do separatismo em Cabinda, Angola


Paulo Ricardo Muller (UFFS)

Um Rio sob intervenção: militarismo, conjunturas e sentimentos políticos


Thayla Fernandes da Conceição (UFF - Universidade Federal Fluminense), Lara Sartório Gonçalves (UERJ - Universidade do Estado
do Rio de Janeiro)

A atualização do Estado punitivo brasileiro nas margens da Lei: terrorismo, movimentos sociais e o retorno à “con-
trainsurgência”.
Thiago Pereira Rabelo (PPCIS UERJ)

GT 24 - Antropologias Latino-americanas do trabalho: desafios para a construção de conheci-


mentos críticos desde o sul
O mundo do trabalho tem conhecido transformações profundas em suas estruturas e práticas, e as antropologias latino-
-americanas têm se destacado em refletir sobre o tema. Seja abordando a fragilidade das formas tradicionais de mo-
bilização e organização, as informalidades e os projetos macroeconômicos dos Estados neoliberais latino-americanos,
seja voltando-se aos aspectos subjetivos, corporificados e performatizados do trabalhador (em seus variados gêneros)
- ou ainda às tessituras das memórias coletivas do trabalho -, diversos pesquisadores vêm retomando estudos clássicos
da Antropologia e da Sociologia e produzindo reflexões contemporâneas sobre tais processos, investindo em análises
não-dicotômicas das relações de poder e atentando para as agências e resistências do cotidiano. Nesse sentido, a pro-
posta deste GT é debater e compartilhar diferentes experiências, aportes e abordagens teórico-metodológicas no que
diz respeito aos estudos antropológicos desenvolvidos no mundo do trabalho na América Latina, com o intuito de pro-
blematizar os desafios e potencialidades do fazer etnográfico diante das particularidades e especificidades próprias dos
diferentes contextos latino-americanos, bem como articular as possíveis convergências, confluências e alinhamentos
dentre a pluralidade de abordagens que contribuem para processos de construção de uma Antropologia do Trabalho
desde o Sul.

Luísa Maria Silva Dantas (PPGAS/UFRGS)


Hernan M. Palermo (CEIL-CONICET)
Antônio de Salvo Carriço (UFRJ)
Marta Regina Cioccari (PPGCS/UFRRJ)

XIIIram • Caderno de Programação 99


Guillermo Stefano Rosa Gómez (UFRGS)
Manoel Cláudio Mendes Gonçalves da Rocha (UFRGS)

23 de julho | FACED | Sala 304 | 14h às 18h

GT 24 - Sessão 1
Notas de um campo etnográfico não imaginado sobre casos, questões de pesquisa e consequentes reflexões abertas
Bárbara Cristina Dias (PPGAS/MN-UFRJ)

Neocolonialismo y explotación: trabajadores indígenas chaqueños en Argentina moderna


Fernando Luis Blanco (Universidad Nacional Córdoba)

Transformaciones y resistencias en el mundo del trabajo: estrategias colectivas de acción en el sindicato de Camio-
neros
Gabriela Llamosas (Becaria)

A migração de trabalhadores indígenas empregados pela economia do agronegócio


Graziela da Silva Motta (UFRJ)

Las formas de dominación de los ámbitos de producción y reproducción de la fuerza de trabajo en América Latina
entre el s. XX y el s.XXI.
Lautaro Clemenceau (CEIL-CONICET)

Producir y vivir. Sistemas de trabajo y sociabilidades entre productores florifrutihortícolas del Gran La Plata (Buenos
Aires, Argentina)
Sergio A. Chamorro Smircic (UNQ y UniCen)

Movidos pela maçã: percepções da colheita junto aos trabalhadores sazonais


Tiago Zilles Fedrizzi (PGDR UFRGS), Alberto Bracagioli (UFRGS)

24 de julho | FACED | Sala 304 | 14h às 18h

GT 24 - Sessão 2
Economia moral de los y las trabajadoras de maquila en Tijuana
Areli Veloz Contreras (UABC)

Ser mulher na publicidade: etnografia sobre trajetórias de vidas de mulheres nas agências de publicidade do Rio de
Janeiro
Jadna Rodrigues Barbosa (UFRRJ)

A Casa das mulheres Mebêngôkre


Julia Sá Earp de Castro (UFRJ-IFCS)

Trabalhadoras terceirizadas da limpeza: interlocução entre o método etnográfico e o direito


Júlia Salomão Dias (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Lílyan Nascimento Oliveira (FURG)

Tecendo histórias e reconhecimentos do saber fazer da agulha: uma etnografia sobre o trabalho das mulheres costu-
reiras no interior do Rio Grande do Sul
Karen Ambrozi Käercher (UFRGS)

Vida laboral, família e divisão sexual do trabalho na classe trabalhadora no Recife


Márcio Moneta

Corpo Muído: usos e consequências na experiência de homens carregadores em Santarém/PA


Maria do Socorro Peloso da Silva (UFOPA)

Estabilidades de cristal: condiciones de trabajo y trayectorias laborales en empresas de limpieza de Córdoba


María Lorena Capogrossi (CONICET y UNC)

100 XIIIram • Caderno de Programação


25 de julho | FACED | Sala 304 | 14h às 18h

GT 24 - Sessão 3
Trabalho e economia moral nas reproduções do capital e de estratégias de famílias rurais no território das confecções
de vestuários
Berlano Bênis França de Andrade (UFPE)

De fotógrafos a mestres: carreiras, transformações e hierarquia entre fotógrafos de casamento


Cristina Teixeira Marins (GEPADIM/INCT-InEAC/PPGA/UFF)

A identidade profissional do músico erudito: uma etnografia com os músicos da Orquestra de Câmara Theatro São
Pedro, de Porto Alegre
Guilherme Furtado Bartz (UFRGS)

Avance neoliberal y emergencia social: análisis desde los merenderos como espacios de trabajo y contención frente
a la ausencia estatal.
Juliana Aloi (FFyL - UBA)

Trabalho, relações étnico-raciais e paisagem urbana


Margarete Fagundes Nunes (UNIVERSIDADE FEEVALE), Ana Luiza Carvalho da Rocha (Feevale/RS/UFRGS)

De peludos a colonos: el acceso a la tierra de un colectivo de trabajadores de la caña de azúcar de Bella Unión, Uruguay
Maria Magdalena Curbelo (FHCE-UDELAR), Álvaro Moraes (UDELAR)

Da alfaiataria sem alfaiate: análise das transformações do mundo do trabalho a partir da noção de qualidade
Valéria Oliveira Santos (UTFPR)

Notas etnográficas sobre experiências religiosas entre trabalhadores por conta própria.
Wecisley Ribeiro do Espirito Santo (UERJ)

GT 25 - Arte, Cultura Material, Tecnica e cosmovisão latino-americana


Este Grupo de Trabalho tem como propósito reunir investigações concluídas e ou em fase de conclusão que tenha a
produção material da cultura como foco de discussão. A Cultura Material ocupa um lugar importante no processo de
afirmação identitária, na preservação da memória e na relação social dos coletivos humanos. Os sistemas de objetos, a
produção sonora, artesanato, culinária, festas e celebrações, sejam elas religiosas ou não, guardam uma relação profun-
da com a cosmovisão e as relações de sociabilidade em que estão envolvidas. São formas de fazer que traduzem formas
de pensar. A constituição pluriversa do continente latino-americano torna este lugar um espaço privilegiado para obser-
var como as produções se articulam com diversos aspectos da vida. As produções nascem de uma permanente incorpo-
ração e abandono de técnicas que expressam conhecimentos particulares e articulados. A exploração do conhecimento
técnico para além da compreensão de que se trata de um conjunto de ações aparentemente repetitivas podem leva a
dados importantes sobre dos grupos sociais. Nos interessa, portanto, discussões teóricas e ou etnográficas que tratem
a produção, a relação com a categorias distintas como arte e patrimônio e a inserção da produção material nos circuitos
da vida cotidiana ou quando levado a lugares de exibição.

Danielle Michelle Moura de Araujo (UNILA)


Eleana Paola Catacora Salas (Otra)

23 de julho | FACED | Sala 402 | 14h às 18h

GT 25 - Sessão 1
Roupas museais entre representações e protagonismos
Andrea Lomeu Portela (Andrea Portela)

¿Por qué los antropólogos colectaron objetos?, cultural material y afirmación disciplinar en Colombia
Aura Lisette Reyes Gavilán (UNAL)

XIIIram • Caderno de Programação 101


E os Yanomami ocuparam a terra do minerador
Dayana Zdebsky de Cordova (pesquisadora independente)

A construção de uma “memória étnica”: reflexões iniciais sobre o processo de musealização da região portuária ca-
rioca
Flavia Carolina da Costa (UFMT)

Memória e Produção Técnica: uma Ontogênese Social do Sabão de Bola


Gleidson de Oliveira Moreira (UFG)

Noções de patrimônio e cultura material: o caso das peças de cerâmica produzidas na região da Serra da Capivara (PI)
Paula Layane Pereira de Sousa (unicamp)

Por entre textos e iconografias: arte, design e arquiteturas imaginadas


Silvia Loch (UFSC/UFPB/UDESC)

Patrimônio cultural e visões indígenas de material e imaterial na ação saberes indígenas na escola
Walmir da Silva Pereira (UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos), Roseli Bernardo Silva dos Santos (IFRR), Walmir da Silva
Pereira (UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos)

24 de julho | FACED | Sala 402 | 14h às 18h

GT 25 - Sessão 2
La danza del chucaro, el culto a Cuntín y el simbolismo del Caporal danzante: Implicancias políticas de una festividad
ritual quechua en los andes centrales de Perú
Gustavo Elmer Gutiérrez Suárez (UNIVERSIDAD NACIONAL MAYOR DE SAN MARCOS)

Aisthesis decolonial e a produção do político: balizas metodológicas


Laure Garrabé (UFPE)

QUANDO A LUTA E A RESISTÊNCIA VIRAM ARTE: uma análise sociopolítica do espetáculo sobre o Piquiá de Baixo
(Açailândia, Maranhão)
Mateus da Silva Sousa (UFMA), Mateus da Silva Sousa (UFMA)

Vestir o Santo: A indumentária do Candomblé Queto e Nagô de São Paulo


Paula Neto Homem de Montes (USP)

Materialidade e exibição do livro como artefato ritual no noroeste da Amazônia


Samir Ricardo Figalli de Angelo

O Retrato Dos Encantados: Registrando as narrativas indígenas do TI Cobra Grande, Arapiuns, Pará.
Sérgio Gabriel Baena Chêne (Ufopa), Lilian Rebellato (Lilian Rebellato), João Antônio Tapajós Pereira (Ufopa), Patrícia Machado Al-
meida (Ufopa)

Y todo eso se va perdiendo…Y todo eso queremos recuperar… Primeras reflexiones sobre relatos vinculados a la pro-
ducción de máscaras chané y las celebraciones del Arete Guasu
Wanda Balbé (FFyL/UBA)

25 de julho | FACED | Sala 402 | 14h às 18h

GT 25 - Sessão 3
AS TRAMAS DA RENDA DE BILRO: Transformações na produção artesanal no município de Raposa – MA
Ádilla Danúbia Marvão Nascimento Serrão (UFMA)

Inspiración Wayuu: de la producción local de artesanías al consumo de moda. Una etnografía sobre la agencia de un
objeto en múltiples contextos.
Angela Juli Alvarado Florez (Universidad Iberoamericana)

102 XIIIram • Caderno de Programação


Símbolos e desenhos indígenas nas roupas dos gauchos/gaúchos sulamericanos.
Eduardo Hector Ferraro (UNIVALI)

“A coisa pede”: olhares sobre um processo de restauração


Isabella Mendes Freitas (UFJF)

Entre a técnica e a socialização de conhecimento: aproximações sobre o Óleo de Bicho de Tucumã em uma comunida-
de quilombola no Marajó-PA
Israel Martins Araujo (UFPA), Flávio Bezerra Barros (UFPA), Nelissa Peralta Bezerra (UFPA)

Crochê Jacquard: etnografando uma referência cultural na cidade de Jaguarão-RS


Miriel Bilhalva Herrmann (UFPEL), Flávia Maria Silva Rieth (UFPEL), Luciene Mourige Barbosa (UFPel)

“Eu Aprendi Vendo”: memórias, afetos e solidariedade na produção e comercialização em um grupo de artesãs qui-
lombolas
Rosane Aparecida Rubert (PPGANT/UFPEL), Mariana dos Santos Escobar (DESP/UFPEL), Henrique Rockenbach de Almeida (DESP/
UFPEL), Leandra Ribeiro Fonseca (PPGANT/UFPEL)

GT 26 - Cidade, subjetividade e corporeidade


Com a presente proposta buscamos suscitar reflexões e debates em torno da produção das subjetividades e das corpo-
reidades em contextos urbanos. Embelezado, maquiado, operado, medicado, bronzeado, higienizado e depois exposto
e compartilhado nas mídias digitais, o corpo é espaço privilegiado para se refletir sobre o investimento no sujeito. Dis-
tintos fenômenos sociais como a comunicação, a medicina e o lazer ganham destaque na cidade, palco privilegiado onde
o corpo e a subjetividade serão modelados ao extremo. Uma das formas elementares da vida social, o individualismo,
assinalava Georg Simmel, estava longe de representar univocamente um sujeito isolado. Ao contrário, o indivíduo, aqui
compreendido como fenômeno socialmente construído, seria a própria condição para a criação de novas formas sociais.
Philippe Perrot sublinha que o corpo, verdadeiro carrefour da história, da cultura e da sociedade, teve seus sentidos al-
terados ao mesmo tempo que sua aparência. Georges Vigarello e David Le Breton ressaltam os atravessamentos entre o
individualismo e o corpo. Para o primeiro, nem o consumo e as ideologias da igualdade explicariam a centralidade atribu-
ída ao corpo e a identidade pessoal. Quanto ao segundo, a individualização do corpo e do sentido assinalariam a forma
como os sujeitos buscam transformar suas existências através de intervenções cosméticas e personalização corporal.
Por fim, ressaltamos que privilegiaremos abordagens qualitativas, próprias da episteme antropológica.

Euler David de Siqueira (UFRRJ)


Alvaro Banducci Junior (UFMS)

23 de julho | Prédio Centenário da Engenharia | Auditório Sol Nascente | 14h às 18h

GT 26 - Sessão 1
Trilhas urbanas da dor cotidiana: perspectivas de escuta da performance à antropologia
Fernanda Stroher Barbosa (UFSM - Universidade Federal de Santa Maria)

Interações sociais e produção de sentidos: um estudo da página do evento Natal Imperial no Facebook
Jarlene Rodrigues Reis (PPGCOM/UERJ)

Corpos LGBTTI+ em Juiz de Fora MG ) - turismo de eventos a partir da Semana Rainbow da UFJF
Marcelo Carmo Rodrigues (Marcelo do Carmo)

Desculpe a bagunça: Corpo, cotidiano e artes de fazer no Espaço CuriosAção


Marcos Fábio Medeiros Vieira (Marcos Vieira)

O Corpo Ensina: a experiência de homens carregadores na beira do rio Tapajós em Santarém/PA


Maria do Socorro Peloso da Silva (UFOPA)

Uma percepção do fazer a feira construída a partir da prática etnográfica.


Marina Ramos Neves de Castro (Marina de Castro)

XIIIram • Caderno de Programação 103


Cosplayers e a Industria Cultural que Envolve a Performance
Raissa Taimilles Valério Paiva de Souza (UFPB)

A Semana da Inconfidência Mineira em Ouro Preto(MG) : a cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência, Cor-
poreidade e Representação
Sami Sanchez Júnior (PPCIS - UERJ)

O “ser feirante”: corpos, sentidos e narrativas no contexto urbano.


Susana Rolim Soares Silva (UFCG)

Paisagens da alfaiataria em Curitiba/PR: aproximações com a categoria circuito


Valéria Oliveira Santos (UTFPR)

24 de julho | Prédio Centenário da Engenharia | Auditório Sol Nascente | 14h às 18h

GT 26 - Sessão 2
O corpo em não-lugares: uma análise etnográfica do metrô em São Paulo
Beatriz Raimundez Mayor (Universidade de São Paulo), Beatriz Raimundez Mayor (Universidade de São Paulo)

“Motéis a céu aberto”: corpografias da “pegação” pelos parques de Curitiba/PR


Diego Pontes (UFSC)

Os Limites dos Espaços Citadinos – Os Centros e as Margens das (des) Ordens Sociais Urbanas
Gustavo Fiorini Marques (UFPel)

Sobre danças de rua na rua - Dinâmicas das danças urbanas entre contextos do Distrito Federal e Curitiba
Luanne da Cruz Carrion (UFPR)

Mosaico urbano: moralidades e possibilidades na cidade a partir de um grupo circense


Marcelo de Medeiros Reis Filho (Fundação Getulio Vargas)

Corpos e moralidade nos ônibus: A circulação das mulheres na cidade e as várias faces do cotidiano urbano
Nildamara Theodoro Torres (UERJ)

RIBEIRÃO DAS TREVAS: De skate dando um ollie sobre as narrativas dominantes


Rafaela Goltara Souza (FEBF/UERJ)

Pictocartografar [problematizar artevisualmente a cidade]


Rogerio Rauber (Instituto de Artes da UNESP)

Gênero e corpo em movimento: a mobilidade feminina pela bicicleta na cidade de Niterói


Vivian da Silva Garelli Machado (Universidade Federal Fluminens)

25 de julho | Prédio Centenário da Engenharia | Auditório Sol Nascente | 14h às 18h

GT 26 - Sessão 3
São João Pantaneiro. Ritual e devoção na construção da pessoa do santo
Alvaro Banducci Junior (UFMS), Luciana Scanoni Gomes (UNICAMP)

Corpos na rua e necropolítica: pensando o espaço público


Ana Lígia Saab Vitta (PUC/SP)

Manipulações capilares e relações de sociabilidade entre mulheres negras imigrantes em um salão de beleza em
Lisboa.
Elisa Hipólito do Espírito Santo (PPGAS- USP)

Corpo, sensibilidade e subjetividade na construção social do Copacabana Palace


Euler David de Siqueira (UFRRJ)

104 XIIIram • Caderno de Programação


Mujeres en tránsito: rutinas móviles y ética de la subsistencia en una ciudad colombiana
Francisco Adolfo García Jerez (Universidad del Valle)

“Um estilo descolado”: notas sobre os significados do consumo de roupas de segunda mão entre jovens em um bazar
na cidade de Curitiba
Marcus Paulo dos Santos de Freitas (Universidade Federal do Paraná)

A construção social da beleza e mulher vegana


Maria Bárbara de Andrade Figueira (ufmg)

“Transformation”: Refletindo sobre corporalidades e gêneros no circuito Drag de Santa Maria/RS.


Rafaela Oliveira Borges (Universidade Federal de Santa)

“Querem vender para gordas, mas não estão preparados para ver gordas”: a ocupação do espaço público no 18° Pop
Plus e as críticas ao mercado de moda plus size
Thainá Saciloto Paulon (UFSM)

GT 27 - Circuitos económicos populares, reconfiguraciones regionales y globalización


Una de las transformaciones significativas ocurridas en América Latina en las últimas décadas fue la incursión de gru-
pos populares históricamente marginales en el control de clusters productivos, mercados de productos importados,
rutas comerciales y redes de distribución transnacionales cuyo volumen de facturación duplica, en algunos casos, al
de los malls y tiendas convencionales. Desde El Alto a Iquique, desde Sao Paulo a Buenos Aires, un sistema de talleres
populares, mercados mayoristas en áreas urbanas marginales, articulados con transportes, comerciantes y “viajeros”
minoristas a lo largo de la región han empezado a redefinir la espacialidad y las formas de la economía regional y sus
narrativas de desarrollo. Lo que estos procesos han evidenciado es la emergencia de rutas, ciudades y mercados fronte-
rizos estratégicos en la configuración de una geografía popular de circuitos económicos. “Globalización popular”, “globa-
lización desde abajo”, “neoliberalismo desde abajo” han sido abordajes propuestos desde América Latina para encarar
estos fenómenos. La propuesta del GT es explorar etnográficamente la emergencia y transformación de estos polos
productivos e distributivos y las rutas y articulaciones transnacionales vinculadas a actores populares que son decisivas
para comprender las dinámicas territoriales y socioeconómicas emergentes de la región.

Fernando Rabossi (PPGSA/IFCS/UFRJ)


Nico Tassi (CIDES-UMSA)
Alfonso Hinojosa Gordonava (UMSA)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 215 | 9h às 11h

GT 27 - Sessão 1
Economia, consumo e escassez de recursos naturais: Os desafios do mundo globalizado
Ariosmar Mendes Barbosa (UFRR), Marcos Antonio Braga de Freitas (UFRR)

¿El trabajo migrante en el circuito inferior/no-hegemónico de la industria de confección de São Paulo es un caparazón
frente a la importación de prendas chinas?
Bruno Miranda (UNAM)

Itinerários de comércio e circuitos econômicos populares entre Brasil-China


Carlos Freire da Silva (USP)

Relaciones chinas (guanxi ) en el comercio transfronterizo de Atacama.


Jorge Moraga Reyes (Universidad Central de Chile)

Reconfiguración de los itinerarios translocales de la pesca artesanal en Los Vilos, Chile


María Pía Torres Zamora (Universidad Católica de Temuco)

Neoliberalismo desde abajo. Claves para un mapeo latinoamericano


Verónica Gago (DRA.)

XIIIram • Caderno de Programação 105


Todo por un brebaje: Comercio transfronterizo desde abajo en la frontera norte de Chile
Walter Imilan (Universidad Central de Chile)

25 de julho | Faculdade de Economia | Sala 215 | 9h às 11h

GT 27 - Sessão 2
De movilidades e intercambio a comercio y etnicidad. Producciones de la frontera en la puna de Atacama (Bolivia,
Chile, Argentina). Siglo XX al presente.
Alejandro Garcés (UCN-Chile)

Quem lucra com o roubo de veículos? Interfaces e fronteiras entre o legal e o ilegal a partir do “mercado de carros
roubados” em São Paulo
André de Pieri Pimentel (Centro de Estudos da Metrópole), Isabela Vianna Pinho (CEM/USP e PPGS/UFSCar)

Transformações de paisagem no Baixo Augusta: abordagens conceituais


Beatriz Salgado Cardoso de Oliveira (UNESP)

“Práticas de mobilidade”, territórios e estratégias de famílias rurais em Pernambuco - Brasil


Berlano Bênis França de Andrade (UFPE)

Del patrocinio rotativo a los turnos de inversión: Reciprocidad y capital en la Fiesta del Gran Poder, La Paz, Bolivia
Juliane Müller (Universidad de Munich)

As Variadas Agências do Setor das Ervas da Feira do Ver-o-Peso e o Contexto Urbano Hegemônico: mercantilização de
bens culturais em processos de gentrificação na Amazônia Oriental.
Laura Carolina Vieira (Universidade Federal do Pará)

“Aqui é muito fácil começar um negócio”: trajetórias empresariais no mercado de roupas do Agreste de Pernambuco
Renata Milanês (CPDA-UFRRJ)

GT 28 - Comer em sociedade: políticas, economias e simbologias e do ato alimentar


Observa-se nas últimas duas décadas uma grande produção de trabalhos sobre tema alimentar, refletindo a importância
do entendimento aprofundado de tal assunto para a problematização e compreensão dos aspectos que a alimentação e
a comida envolvem. Entendendo a riqueza destas contribuições e a importância do diálogo entre as diversas disciplinas
e áreas que se debruçam sobre o tema alimentar, o presente grupo de trabalho (GT) tem como objetivo abordar os temas
que permeiam as relações entre alimentação, comida, sociedade e cultura.
Neste GT serão bem-vindos os trabalhos que abordem as áreas de: Política (políticas alimentares e processos de poli-
tização/despolitização alimentar, colonização/descolonização e soberania alimentar, processos alimentares globais/
locais, direitos alimentares, segurança alimentar); Cultura (tradições alimentares, processos de patrimonialização, ali-
mentações sagradas e profanas); Sociedade (identidades alimentares e resistências identitárias por meio da comida,
alimentações particulares, sexualidades/ gêneros e alimentações, educação alimentar, transições alimentares, alimen-
tações e dinâmicas familiares/domésticas) e; Saúde (alimentação e construções socioculturais dos processos de saúde/
doença, relações entre dietas e representações do corpo).
Assim, trata-se de uma continuidade do GT desenvolvido na RAM XII, cujo caráter colaborativo e interdisciplinar contri-
buiu para discussões deveras instigantes e frutíferas.

Ramiro Andres Fernandez Unsain (Prof. Dr.)


Fernanda Baeza Scagliusi (Universidade de São Paulo)
Priscila de Morais Sato (Universidade de São Paulo)

23 de julho | ICBS | Sala 203 | 14h às 18h

GT 28 - Sessão 1
A Gourmetização das práticas Alimentares: Mobilidade Social , Relações entre Classes e Estetização da Experiência
Clarissa Marques Cavalcanti (UFCG)

106 XIIIram • Caderno de Programação


Projeto de Pós-doutorado: “O caminho para chegar ao coração passa pelo estômago”: A comida como narrativa de
valores, memórias e sentidos em uma comunidade turco-muçulmana no Brasil
Flavia Andrea Pasqualin (USP)

LUGAR DE MEMÓRIA: O saber quilombola através das cozinhas na Serra da Barriga, Alagoas.
Isabela Maria Pereira Barbosa (UFRN)

“Antes comia comida mais natural ... hoje vem comprado”: direitos humanos, soberania e segurança alimentar na
comunidade quilombola de Brejo dos Crioulos
Júlio César Borges (UNIFAN-GO)

Italians mad at food: adaptações transculturais e a ira italiana


Luiza Giordani (UFRGS)

Quando o pai-de-santo come: sobre o comer e o poder nos terreiros de candomblé


Patrício Carneiro Araújo (UNILAB)

Metodologías atravesadas... alimentaciones gordas… cuerpas obtusas


Ramiro Andres Fernandez Unsain (Prof. Dr.), Fernanda Baeza Scagliusi (Universidade de São Paulo), Mariana Dimitrov Ulian (FSP/
USP), Priscila de Morais Sato (Universidade de São Paulo), Fernanda Sabatini (Universidade de São Paulo)

O processo de transformação do alimento em comida em comunidades e sistemas simbólicos rurais no Paraná


Stéfany Ferreira Feniman (Universidade Pitágoras Unopar)

A cozinha da boemia: estilo alimentar, identidade local e sociabilidade na Cidade Alta (Natal/RN)
Thágila Maria dos Santos de Oliveira (UFRN)

Imigração japonesa e a política de produção alimentar: impactos socioculturais e econômicos


Tomoko Kimura Gaudioso (UFRGS)

24 de julho | ICBS | Sala 203 | 14h às 18h

GT 28 - Sessão 2
O Cavaleiro do Absurdo Neomalthusiano e a Coleção das Joias do Infinito: o Discurso de Thanos no Universo Cinema-
tográfico Marvel e a Ocultação dos Processos Sociais Associados à Segurança Alimentar na Contemporaneidade
Alisson Diôni Gomes (UNIR/RO)

Rede de sociabilidade e abastecimento alimentar: a circulação de alimentos e comidas na zona rural de Minas Gerais.
Daniela Maria Alves Pedrosa

“Olha essa delícia!” Relações entre comida e economia na circulação do pirarucu salgado nas feiras livres de Belém/
Pa
José Maria Ferreira Costa Júnior (União Amazônida de Educação e Assistência)

“Cozinhar é um ato revolucionário”: o ativismo alimentar na perspectiva dos chefs de cozinha veganos de Salvador/
BA
Luiz Enrique Vieira de Souza (UFBA)

O que é saudável para você?


Nathália César Nunes (USP), Daniela Menezes Neiva Barcellos (UERJ)

¿Qué, cuánto, dónde y con quiénes? ​Reflexiones sobre la alimentación infantil en un centro de salud desde un enfo-
que de los cuidados​.
Nuria Caimmi (Facultad de Filosofía y Letras)

O império dos simulacros e a comida frankenstein... tem “gosto”, “cheiro” e “cor” de fruta, mas não é fruta – uma
perspectiva antropológica dos sentidos do ato alimentar
Sophia Sartini Fernandes de Oliveira (UCP)

XIIIram • Caderno de Programação 107


O não comer em debate: abordando a intolerância à lactose na Antropologia
Tatiana Neis Elesbão (UFPel)

Para além dos inventários do Patrimônio Alimentar Brasileiro


Thalita Kalix Garcia Santana (Universitat Rovira i Virgili)

Análise crítica das ações em educação alimentar e nutricional desenvolvidas pelo Programa Saúde nas Escolas
Ursula Peres Verthein (Universidade de Barcelona(UB)), Ligia Amparo da Silva Santos

25 de julho | ICBS | Sala 203 | 14h às 18h

GT 28 - Sessão 3
O gênero como tempero: quem é que manda na cozinha?
Anna Amélia Pereira Ribeiro (UFCG), Pedro Manoel de Souza Silva Neto (UFCG), Abel Nóbrega Diniz (UFCG)

O prazer alimentar sob o olhar de mulheres em situação de rua na cidade de São Paulo: um estudo etnográfico
Fernanda Sabatini (Universidade de São Paulo), Fernanda Baeza Scagliusi (Universidade de São Paulo)

A relevância da produção de Queijo Colonial entre mulheres da Quarta Colônia - RS


Fernanda Simonetti (UFRGS), Fabiana Thomé da Cruz (PGDR/UFRGS)

Usos e representações sociais dos produtos light entre nutricionistas e mulheres leigas brasileiras e francesas
Maria Clara de Moraes Prata Gaspar (CERTOP /INSA-ODELA-UB)

Percepções corporais e discriminações relacionadas ao peso corporal de mulheres obesas e seus impactos no seu
bem-estar: um estudo qualitativo
Mariana Dimitrov Ulian (FSP/USP), Ramiro Andres Fernandez Unsain (Prof. Dr.), Fernanda Baeza Scagliusi (Universidade de São
Paulo), Fernanda Sabatini (Universidade de São Paulo), Priscila de Morais Sato (Universidade de São Paulo)

Práticas Culinárias de Mães Residentes em Cruzeiro do Sul/Acre: uma abordagem qualitativa e feminista
Mayara Sanay da Silva Oliveira (Universidade de São Paulo), Priscila de Morais Sato (Universidade de São Paulo), Fernanda Baeza
Scagliusi (Universidade de São Paulo)

Práticas alimentares e consumo de alimentos ultraprocessados em contextos familiares de população Amazônica:


discutindo a auto e hétero responsabilização das mulheres
Priscila de Morais Sato (Universidade de São Paulo), Priscila de Morais Sato (Universidade de São Paulo), Marcia Thereza Couto
(USP), Marly Augusto Cardoso (USP - Universidade de São Paulo), Fernanda Baeza Scagliusi (Universidade de São Paulo)

Os chefs da casa: um estudo sobre as práticas e representações do cozinhar doméstico entre homens.
Rodrigo Cotrim de Carvalho (Rodrigo Cotrim)

Programa Bolsa Família e alimentação: reflexões sobre gênero, cuidado, moralidades e maternidade
Viviane Mattar Villela Salles (UERJ), Rogerio Lopes Azize (IMS - UERJ), Rodrigo de Araujo Monteiro (Universidade Federal Fluminens)

GT 29 - Conexiones amerindias: saberes y cosmologías desde perspectivas cruzadas


Este panel se propone a explorar los fenómenos sociales/culturales atinentes a los pueblos indígenas americanos desde
el “contrabandeo” de perspectivas analíticas entre distintas regiones (o “áreas etnográficas”), por lo general apartadas
por una suerte de especialización local o “estrategias de localización” ― en la expresión de Richard Fardon (1990) ― de
la interpretación antropológica. Es decir, se buscará aquí explorar las posibilidades de diálogo, confrontación y conexión
entre materiales empíricos, focos temáticos y modelos interpretativos que crucen las especializaciones usuales de las
áreas etnográficas consagradas en el continente. Por ejemplo: materiales andinos o mesoamericanos leídos con el ins-
trumental conceptual amazónico; materiales patagónicos o chaqueños leídos en acercamiento a los referentes amazó-
nicos y andinos; las hipótesis de la ontogénesis (o su imposibilidad) del “Estado” leídas críticamente desde la confron-
tación entre Tierras Altas y Tierras Bajas; los rasgos comunes de las cosmopolíticas, desde la costa del Pacífico hacia el
Caribe, etc. Más allá del simple comparativismo fenoménico, se buscará aquí hacer dialogar dispositivos interpretativos.
En el mismo sentido, este panel valorará las conexiones interdisciplinarias entre etnología, historia, lingüística y arque-

108 XIIIram • Caderno de Programação


ología que se dispongan a mirar problemas analíticos más allá de sus tradiciones y especializaciones locales, bajo un
amplio panorama intelectual de interconexiones amerindias.

Ricardo Antonio Cavalcanti-Schiel (UFRGS)


Florencia Carmen (CONICET)

23 de julho | FACED | Sala 302 | 9h às 11h

GT 29 - Sessão 1
“As lagoas comem gente”: A relação politica entre os(as) ronderos(as) do caserío El Tambo, Cajamarca, Peru, e as
lagoas na região de Conga.
Adriana Paola Paredes Penafiel (FURG)

Aprender a aprender entre os Guna no Panamá: norma e subjetivação no contexto de uma economia afetiva uxorilo-
cal
Diego Madi Dias (PPGAS-USP)

Alma/cuerpo toba y espiritualidad ranquel. Entre la homonimia engañosa y el contrabandeo conceptual


Florencia Carmen (CONICET), Florencia Carmen (CONICET), Antonela dos Santos (UBA - CONICET)

O animismo nas fontes históricas: contato e convívio entre os jesuítas e o animismo no Chaco oitocentista
Guilherme Galhegos Felippe (PUCRS)

Fragmentos de “Antropologia”: memórias de um “fazedor-de-antropologia” Ayoreo


Leif Grunewald (UFGD - Fundação Universidade Federal da Grande Dourados)

TEKOHA PYAHÚ GUARANI: Rumo ao Paraíso Celeste


Rosalvo Ivarra Ortiz (UFGD)

La corporalidad de los antepasados: repensar las máscaras guaraníes del piedemonte andino a la luz del perspecti-
vismo amazónico
Sonia Elizabeth Sarra (CONICET)

24 de julho | FACED | Sala 302 | 9h às 11h

GT 29 - Sessão 2
O Nordeste brasileiro nas Terras Baixas da América do Sul: alguns apontamentos sobre a superação de um grande
divisor
Edwin B. Reesink (UFPE)

Aspectos Históricos e da Identidade da Terra Indígena Kaingang Jamã Tÿ Tãnh, Estrela/RS


Ernesto Pereira Bastos Neto (Univates), Luís Fernando da Silva Laroque (UNIVATES)

Povos Indígenas e Educação: estudo sobre a diversidade cultural e o estigma de ser indígena em uma Escola Munici-
pal da Zona Rodoviária de Manaus.
Maria do Perpetuo Socorro Rebouças de Lima (UEA)

Histórias de terror e de amanhecer: narrativas indígenas e fontes escritas


Maria Luisa de Souza Lucas (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Reflexión sobre la “raza” y el racismo a partir de algunas propuestas teóricas de las Ciencias Sociales latinoamerica-
nas contemporáneas.
Rafael Montenegro

O antropólogo e o cônjuge de índio: do campo infortunado à excursão comparativa


Rodrigo Rossi Mora Brusco (PPGAS/USP)

XIIIram • Caderno de Programação 109


O reconhecimento do patrimônio cultural e da identidade dos povos tradicionais andinos nas Constituições contem-
porâneas do Equador (2008) e da Bolívia (2009): um estudo a partir do pensamento decolonial
Tamires Eidelwein (Universidade Federal do Piauí), Gabriel Eidelwein Silveira (UFPI)

GT 30 - Conflictos territoriales, violencia y luchas indígenas y campesinas


En este GT proponemos discutir sobre procesos de conflicto y violencia que en torno al territorio atraviesan poblaciones
campesinas y indígenas. También apuntamos a reflexionar sobre las modalidades en que tales poblaciones problema-
tizan y llevan adelante sus disputas. Los conflictos pueden involucrar una pluralidad de agentes: Estado, poblaciones
campesinas, indígenas, empresas, grupos armados, etc. Los asaltos, amenazas de muerte, emboscadas, quema de
casas, prisiones, secuestros, represiones, desapariciones y formas más sutiles de violencia como discriminaciones y
avasallamientos, o faltas de reconocimiento de derechos, son algunas de las acciones comunes que asumen esos con-
flictos, las cuales derivan en expulsiones, expropiaciones y/o en modalidades de organización colectiva para reivindicar
justicia. Invitamos a reflexionar, a partir de aproximaciones etnográficas, sobre las múltiples formas y dimensiones
que esas violencias asumen para los sujetos. Convocamos también a discutir sobre las modalidades complejas en que
los conflictos producen territorios, identidades, memorias y constituyen una cotidianeidad; actúan en las relaciones de
parentesco y vecindad, generan desconfianzas, rumores, miedos, así como alianzas y articulaciones que toman parte en
la convivencia y en las actividades de las personas en sus tierras y lugares.

Dibe Ayoub (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro)


Carolina Flavia Crespo (CONICET-INAPL-UBA)
Mónica Fernanda Figurelli (CONICET)

23 de julho | FACED | Sala 403 | 14h às 18h

GT 30 - Sessão 1
Território e fragmentação de poder na retomada Kaiowá Laranjeira Nhanderu
Arielly de Oliveira Amarilla (UFMS)

Infrapolítica e neoextrativismo: formas de resistência cotidiana da mulheres da Pracaju, em Caucaia-CE


Gabriela Colares Teixeira (UFC)

Em defesa das terras do Cliente. Uma aproximação à Segurança privada na sua atuação em terras indígenas.
Maya Alejandra Benavides del Carpio

“¿Está queriendo desmoralizarme?”: Violencia, ética y lazos sociales en un antiguo latifundio


Mónica Fernanda Figurelli (CONICET)

Mobilidade, Mineração e Resistência Cotidiana em Conceição do Mato Dentro – MG


Natália Neme Carvalhosa (PPGAS/Museu Nacional/UFRJ)

Vida y territorio: apuntes etnográficos acerca de la defensa del territorio de comunidades negras en Tumaco, Nariño
- Colombia
Raúl Delgado (MUSEU NACIONAL UFRJ)

Conflitos territoriais, violência e resistências nas comunidades rurais impactadas pelo MATOPIBA-TO
Rejane Cleide Medeiros de Almeida (UFT)

“A gente não fala porque tem medo de morrer”: disputas pela (não)regularização de um assentamento rural no Pará
Renata Barbosa Lacerda (UFRJ)

24 de julho | FACED | Sala 403 | 14h às 18h

GT 30 - Sessão 2
O seco e o molhado: territorialidades, expropriações territoriais e o direito de morar em uma vila pesqueira
Ana Luísa Lisboa Nobre Pereira (UFS - Universidade Federal de Sergipe)

110 XIIIram • Caderno de Programação


Casa de Piedra: disputas sobre un sitio sagrado comechingon
Carolina Alvarez Avila (IDACOR-CONICET)

“VIVEMOS SENDO NEGOCIADOS”: território e resistência em Santa Rosa dos Pretos e comunidade tradicional do
Cajueiro em meio a instalação de projetos desenvolvimentistas no Maranhão (MA).
Dayanne da Silva Santos (PÓS DE SOCIOLOGIA UFGRS)

Naquele tempo tinha mais fartura! Modos de habitar a foz do rio Doce e o testemunho da violência
Flavia Amboss Merçon leonardo (Flávia Amboss)

“A gente quer a vida da gente e a água também a gente quer”: os efeitos da mineração nas águas e a produção de
deslocamentos e de sofrimento social na região rural de Conceição do Mato Dentro, MG.
Lívia Ferraz da Costa Duarte (UFMG)

Os sentidos da vida apertada: territorialidade e resistência caiçara desde o conflito da Jureia (SP)
Maria Carolina Loureiro Fernandes (Universidade de São Paulo)

Na’alhua, No’ouet y qarma’: fricción epistémica sobre la tierra, la naturaleza y el territorio


Paz Concha Elizalde (Universidad de Buenos Aires)

Entre o “meio ambiente” e o Território Tradicional Caiçara (TTC)


Rodrigo Ribeiro de Castro (UNICAMP), Dauro Marcos do Prado (União dos Moradores da Jureia), Adriana de Souza de Lima (União
dos Moradores da Jureia)

25 de julho | FACED | Sala 403 | 14h às 18h

GT 30 - Sessão 3
Dos direitos do sistema de moradia à lei das Ligas: terra livre e trabalho
Eduardo Guandalini Genaro (UFCG)

“Eles são a pista, a gente é o mar” - as disputas pela terra do Buri


Elisa Ribeiro Alvares da Cunha (INCRA)

“É preciso ter cautela na luta pelo território”: conflitos e disputas entre Indígenas e Estado em Santarém, Pará.
Katiane Silva (Universidade Federal do Pará)

Como se faz uma revolução da terra: o processo de formação do sindicato dos trabalhadores rurais de Iaçu-Ba.
Luana Braga Batista (PPGAS/MN/UFRJ)

Narrativas de luta e resistência de famílias campesinas não reconhecidas como atingidas pela Usina Hidrelétrica de
Estreito/MA.
Maciel Cover (UFT), Chirlene Alves dos Santos (UFT - Fundação Universidade Federal do Tocantins), Janete Pereira da Silva Cruz (UFT
- Fundação Universidade Federal do Tocantins)

Agronegócio, Conflito e Resistência: uma análise das retomadas de terra do povo Terena na Terra Indígena Buriti,
Mato Grosso do Sul
Marina de Barros Fonseca (Universidade de Brasília)

Esboço da violação de direitos indígenas como um problema etnológico.


Ronaldo de Queiroz Lima (UFBA)

Violência contra mulheres indígenas e suas formas de resistência e organização política


Viviane Heringer Tavares (UERJ)

XIIIram • Caderno de Programação 111


GT 31 - Conflitos Ambientais sob a interpretação da Antropologia e da Arqueologia: colonia-
lismo, territórios e direitos
A análise das situações de conflitos ambientais configura perspectivas relevantes para o entendimento da realidade
(pós)colonial. A partir dos diversos usos e apropriações do meio ambiente, travam-se lutas materiais e simbólicas nas
quais se definem relações sociais tensionadas pelos variados agentes e agências diretamente implicados na configu-
ração das causas e desdobramentos dos conflitos ambientais, expondo as tramas e tensões existentes entre o Estado,
movimentos sociais, comunidades e empresas privadas.
Convidamos a todos os interessados na temática para apresentarem suas propostas e contribuírem para as reflexões a
respeito das especificidades da situação de conflito ambiental, de modo a articular um diálogo interdisciplinar entre a
Arqueologia e Antropologia com o intuito de fortalecer a discussão sobre colonialismo na América Latina, para propo-
rem trabalhos relacionadas às temáticas como a prática e produção de saberes no contexto dos conflitos ambientais;
as populações atingidas por grandes empreendimentos; interlocuções entre objetos e (i)materialidades; o cotidiano
(pós)colonial e as relações de poder; arqueologia de contrato; identidades, comunidades tradicionais e territorialidades;
cartografia social dos conflitos ambientais; laudos técnicos, políticas e legislação ambiental; violências, resoluções de
conflitos e justiça ambiental.

Jorge Eremites de Oliveira (UFPel)


Luana Carla Martins Campos Akinruli (UFMG / Instituto INSOD)
Marilin Rehnfeldt (universidad catolica asuncion)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 24 | 14h às 18h

GT 31 - Sessão 1
‘Novas’ Formas de Colonialidade: Neoextrativismo e o desastre de Mariana – MG
Beatriz Ribeiro Machado (Unicamp)

A natureza como commodity: o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses como arena de negócios e de conflitos
Benedito Souza Filho (UFMA), Benedito Souza Filho (UFMA)

Los límites ambientales de la hegemonía progresista en Uruguay.


Carlos Santos (UdelaR)

As tensões sociais ocasionadas por distintos projetos de infraestrutura: o corredor Carajás e a Br 135.
Célia Brenda Lima Fernandes (UEMA)

Vale assassina: Análise do rompimento da barragem de Rejeitos em Brumadinho/MG sob uma perspectiva decolonial
das estruturas econômicas brasileiras
Diego Vinícius Bernardes da Silva (PUC Minas)

Naquele tempo tinha mais fartura! Modos de habitar a foz do rio Doce e o testemunho da violência
Flavia Amboss Merçon leonardo (Flávia Amboss)

Resistências e dependências locais desde o fenômeno da mortandade de abelhas e o modelo de agricultura químico-
-dependente em Mata/RS
Leonardo Ferreira Pillon (UFSM), Júlio Picon Alt (PGDR/UFRGS)

“TERRA, VIDA, JUSTIÇA E DEMARCAÇÃO”: Mulheres Kaiowá e a luta pela Terra Indígena Taquara, município de Juti,
Mato Grosso do Sul, Brasil
Maria de Fátima Nascimento Urruth (Povo Apurinã), Jorge Eremites de Oliveira (UFPel)

Protocolo de Consulta aos Espíritos conforme Convenção 169/OIT


Orivaldo Nunes Junior (UDESC), Pedro Martins (UDESC)

Violência sexual contra crianças e adolescentes na Reserva Indígena de Dourados, aldeias Jaguapiru e Bororó, estado
de Mato Grosso do Sul, Brasil
Victoria Georgia Cheuiche de Oliveira (UFMS)

112 XIIIram • Caderno de Programação


24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 24 | 14h às 18h

GT 31 - Sessão 2
A Governança Interfederativa do Desastre Tecnológico de Marina: Uma reflexão sobre a gestão de Conflitos Socioam-
bientais
Alessandra Dale Giacomin Terra (PPGSD/UFF), Andreza Aparecida Franco Câmara (UFF - Universidade Federal Fluminense), Napo-
leão Miranda (PPGSD/UFF)

Un balance o estado de la cuestión para el caso del conflicto: La Intervención Petrolífera de la Reserva Natural de
Flora y Fauna de Tariquía, Bolivia.
Corina Cuevas Magnus (Universidad Mayor de SanAndrés)

Impactos e Negociações na implantação de complexos eólicos no interior de Pernambuco, Brasil


Jeíza das Chagas Saraiva (PPGA/DAM-UFPE)

Pouca água para muitos índios: Etnoarqueologia da Terra Indígena Guató e adjacências na região do Pantanal, Co-
rumbá, Mato Grosso do Sul, Brasil
Jorge Eremites de Oliveira (UFPel)

Desenvolvimento e conflitos ambientais sob à luz da Antropologia: transformações socioambientais e sofrimento


social no contexto da mineração em Conceição do Mato Dentro, Minas Gerais.
Lívia Ferraz da Costa Duarte (UFMG)

Arqueologia e conflitos ambientais: regimes memoriais e práticas profissionais


Luana Carla Martins Campos Akinruli (UFMG / Instituto INSOD)

Quando o trabalho do antropólogo vira documento: estudo sobre os “Estudos Etnológicos” no âmbito do licencia-
mento ambiental.
Luana Rosado Emil (PPGAS/UFRGS)

Licenciamento ambiental, arqueologia e povos indígenas: etnografando cientistas e documentos burocráticos


Marcus Antonio Schifino Wittmann

Geoprocessamento do patrimônio arqueológico em contextos de mineração: dinâmica espaço-temporal em Miguel


Burnier, Ouro Preto, Minas Gerais
Samuel Ayobami Akinruli (UFMG / Instituto INSOD), Luana Carla Martins Campos Akinruli (UFMG / Instituto INSOD)

Os atores envolvidos no licenciamento ambiental – Uma análise do papel do Estado e dos empreendedores
Thaciely Nunes (UFRGS)

Embates entre os índios Krahô-Kanela e grandes empreendimentos do agronegócio


Victor Ferri Mauro (Victor)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 24 | 14h às 18h

GT 31 - Sessão 3
Memória, identidade e territorialidade na vivência cotidiana do desastre da Samarco
Ana Beatriz Nogueira Pereira (UFMG)

Modos de viver, religiosidade e sacrifício animal: impasses e potencialidades na relação humanos e não-humanos no
candomblé.
Evelyn Marcele Ribeiro Mota (UFS)

Memórias Identitárias de Seis Anciãs Guató Residentes em Corumbá/MS


Jorge Eremites de Oliveira (UFPel), Maíra de Mello Silva (UFPel)

A rede das mulheres: tecendo afetividades


Juliana Martins pereira (UFG)

XIIIram • Caderno de Programação 113


“Eu não achei parque, o parque foi que me achou” – Comunidades Tradicionais e tensões socioambientais no PARNA
dos Lençóis Maranhenses
Marceles Oliveira Rocha (UFMA)

Da Caçandoca ao Camburi: a problematização do território quilombola em Ubatuba-SP pela perspectiva da preserva-


ção ambiental
Marília de Azevedo Pereira (UNESP)

Cosmopolítica Mbyá-Guarani e retomadas no sul do Brasil: o caso da Tekoá Ka’aguy Porã (Maquiné, RS)
Rafael Frizzo (PGDR/UFRGS), Rodrigo Terra Costa (PUCRS), José Otávio Catafesto de Souza (LAE - UFRGS)

Conflito Ambiental e Territorialização na Ilha de Aritingui


Rodrigo de Azeredo Grünewald (UFCG)

Entre o Estado, o Campesinato e o Movimento Negro: usos, significados e apropriações do território da Serra da Bar-
riga
Rosa Lucia Lima da Silva Correia (UFAL), Pedro Eduardo Enders de Albuquerque (SEE-AL)

Cosmopolíticas de las mujeres indígenas que habitan el Jasuka renda, territorio ancestral y centro vital del Pueblo
Paĩ Tavyterã
Sofía Espíndola Oviedo (Estudios Ary Ojasojavo), Sofía Espíndola Oviedo (Estudios Ary Ojasojavo), Rosa Palazón (Ary Ojasojavo -
Estudios.)

Voz Kaimbé Amaniú no Universo Submédio São Francisco: As Relações de Sociedade e Cultura em Contexto Arque-
ológico

GT 32 - Conhecer por imagens: temporalidade, imaginação e arquivo


Como apreender tempos, histórias e conhecimentos por imagens no campo das ciências sociais? A experiência de uma
imagem deve levar em conta sua presença como resíduos, memórias, imaginação de uma história do passado bem
como a de uma profecia de futuro. Imaginar, como gesto produtor de imagens e de histórias, é também aquilo capaz de
evidenciar o anacronismo dos tempos e do saber das imagens. Este GT propõe investigar a experiência das imagens e
com as imagens para além de uma função de mera representação e de uma relação entre significante e significado, mas
como lugar de conhecimento, memória e imaginação.
Para tanto, o GT está aberto a pesquisadores interessados em aprofundar reflexões em torno de uma epistemologia e
heurística do visual no campo das ciências humanas, em especial da antropologia da imagem. A intenção é abrir novas
questões em torno de temas engajados a estudos contemporâneos dedicados a pensar sobre experiências outras com
arquivos de imagens tais como os das “imagens do futuro” (produção de registros do que ainda não aconteceu, como
imagens da ciência, da técnica, do design), ou das imagens anônimas ou “órfãs” (acumulados de imagens destituídas
de memória ou identificação, como fotografias vernaculares de família, cartões postais, diapositivos de viagens, cartas,
filmes de família que são abandonadas) e ainda as imagens como “arquivos do novo” (do que ainda não é perpassado
pelo tempo), entre outras experiências visuais.

Fabiana Bruno (Unicamp)


Oscar Guarin Martinez (P U Javeriana)
Marta Cabrera (Universidad Javeriana)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 63 | 14h às 18h

GT 32 - Sessão 1
Cenas futuras: o documentário “2018”, a coletiva TERRA e o 2019 indígena
Alice Rosinha Nunes Barcelos (UFPel), Maria de Fátima Nascimento Urruth (Povo Apurinã), Maíra de Mello Silva (UFPel)

Bienvenidos Conquistadores Interplanetarios y del Espacio Sideral


Andrés Jurado (es)

114 XIIIram • Caderno de Programação


Mapas mentais de imaginação etnográfica
Geslline Giovana Braga (UFPR)

Delírio fantasma ou os tempos de Era uma vez Brasília (2017)


João Paulo de Freitas Campos (USP)

A espiral da profecia: as imagens da história futurível e retornável


José Higuera Rubio (Universidade do Porto)

No horizonte há uma cosmopolítica indígena diante do antropoceno ou capitaloceno?


Paula Grazielle V. Dos Reis (Paula PPGAn UFMG)

Os reflexos da cultura nas representações: A população negra frente às mídias e suas estratégias para presente e
futuros positivados.
Suzan Stanley Philippe (UFF)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 63 | 14h às 18h

GT 32 - Sessão 2
Archivo, intervenciones y resignificación: la emergencia de otras historias de las misiones y de visualidades alterna-
tivas a través del montaje
Amada Carolina Perez (Pont. Universidad Javeriana)

“Álbum de família”: o uso de fotografias na construção de histórias de vida de moradores de uma comunidade rural
do interior do Ceará
Ana Paula Neves Lopes (UFRGS), Deinair Ferreira de Oliveira (UFRGS), Danila Dias Cordeiro (Universidade Federal do Ceará)

Montagens de uma vida: aparições em um álbum de família


Cristina Maria da Silva (UFCE)

Fantasmagorias do isolamento compulsório: fotografias tumulares do Hospital-Colônia Itapuã.


Daniele Borges Bezerra (UFPel), Claudia Turra Magni (UFPel), Guilherme Rodrigues de Rodrigues (UFPel)

O que se perde quando se perde uma foto?


Marcela Roberta Guimarães Vasco (Unicamp)

Conversas com um arquivo: fotografias como artefatos da memória.


Nadia Philippsen Furbringer (PPGAS/UFSC)

Etnografia e Encontros, o caso das Imagens


Rafael Franklin Almeida Bezzon (UNESP - FCLAr | NAIP)

Hildegard Rosenthal e Alice Brill, fotógrafas imigrantes modernas em São Paulo - uma reflexão em antropologia da
imagem e urbana
Yara Schreiber Dines (USP)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 63 | 14h às 18h

GT 32 - Sessão 3
Mapa visual: a (des)montagem como experimentação antropológica
Alexsânder Nakaóka Elias (Unicamp/LA’GRIMA)

De la materialidad a la virtualidad. Reflexiones epistemológicas sobre la investigación feminista en torno a las prác-
ticas de re-presentación de la fotografía personal ayer y hoy.
Andrea Torricella (UNMdP/CONICET)

Stênio Diniz: vislumbres


Jeanine Torres Geammal (PPGSA-UFRJ)

XIIIram • Caderno de Programação 115


Producción, circulación y técnicas de las imágenes juveniles en Chile
Marcela Eliana Saa Espinoza (Autónoma de Barcelona), Marcela Eliana Saa Espinoza (Autónoma de Barcelona)

Cine Rabeca | A poética da performance e a memória em cena.


Marcia Mansur (UNICAMP)

Experiências e (re)criações de percepções através de videoclipes: outras Amazônias


Victória Ester Tavares da Costa (Universidade Federal do Pará)

O objeto inexistente e a mulher onipresente: considerações sobre memória, imagem e história a partir de Clarice
Fotobiografia (2007)
Wilton Carlos Lima da Silva (UNESP / Assis)

GT 33 - Consumo, controle e circulação de “drogas” em perspectiva comparada


A proposta deste grupo de trabalho é reunir pesquisas que abordem formas oficiais e não oficiais de controle, produção,
circulação, mercados e consumos de substâncias classificadas como “drogas”. Esperamos contribuições tanto de caráter
empírico como abordagens mais teóricas, entendendo que a diversidade de temáticas, perspectivas, metodologias e
campos de pesquisa, quando postos em contraste, contribuirão para a produção de um conhecimento melhor qualifi-
cado para o embasamento de escolhas individuais e da formação de políticas de governo. Nesse sentido, pretendemos
reunir trabalhos que abordem: 1) discussões empíricas sobre o consumo de drogas em contextos recreativos, terapêu-
ticos e religiosos; 2) análises sobre as práticas de administração de conflitos em instituições do campo da segurança
pública e da saúde; 3) estudos sobre mercados, disputas envolvendo a produção e a distribuição de drogas, assim como
eventuais efeitos de violência. Para pensar essas e outras questões correlatas, o presente grupo de trabalho estará
aberto para receber propostas de trabalhos, em uma perspectiva comparada, que reflitam sobre as diferentes maneiras
pelas quais instituições públicas, mercados ilícitos e consumidores lidam com essa temática proposta.

Victor Cesar Torres de Mello Rangel (INCT/InEAC/UFF)


Faustino Medardo Tapia Uribe (UNIVERSIDAD NAL. A. DE MEXICO)
Marcos Alexandre Veríssimo da Silva (INEAC - DSP - UFF)

25 de julho | FACED | Sala 511 | 9h às 11h

GT 33 - Sessão 1
Como as olimpíadas de Tóquio relacionou o skate, a maconha e a cooperatividade
Ana Santos Bittencourt (UFF)

“Tudo dois” ou “tudo três”: um estudo etnográfico da dinâmica de comércio e consumo de drogas nas periferias de
Fortaleza
Clodomir Cordeiro de Matos Júnior (UFMA / Brasil), João Pedro de Santiago Neto (UFC)

Narcotrafico y violencia en Juarez, Medellin y Río


Faustino Medardo Tapia Uribe (UNIVERSIDAD NAL. A. DE MEXICO)

Entre o cuidado e o controle: as disputas em torno da internação compulsória de usuários de crack


Júlia Daher Marques (Universidade de São Paulo)

Entre canudos e cromatógrafos: representações sobre o “controle” no consumo e na análise de cocaína para consu-
midores e peritos criminais
Victor Cesar Torres de Mello Rangel (INCT/InEAC/UFF)

Práticas de biopolítica sobre pessoas em situação de rua na antiga rodoviária de Campo Grande - MS: entre a assis-
tência e a repressão
Vladimir Eiji Kureda (UFMS), Guilherme Rodrigues Passamani (PPGAS/UFMS)

O consumo e o cultivo de maconha para fins terapêuticos na cidade do Rio de Janeiro


Yuri José de Paula Motta (UFF)

116 XIIIram • Caderno de Programação


GT 34 - Corporalidades, procesos de subjetivación y nuevas metodologías etnográficas
Dentro del ámbito de las investigaciones socioantropológicas realizadas en el marco de lo que identificamos como una
antropología de y desde los cuerpos, venimos reflexionandosobre los modos en que las corporalidades son generadoras
de reflexividades, saberes y agencias, en una perspectiva crítica a los paradigmas dualistas del racionalismo hegemónico
de la modernidad occidental. En este sentido, se vienen desarrollando, con mayor profundidad y comprensión etnográ-
fica, aproximaciones que privilegian la experiencia y que destacan el papel activo que la dimensión sensorio-corporal
juega en la constitución del conocimiento y del mundo social.Este Grupo de Trabajo –que se desarrolla con continui-
dad desde la RAM 2007 se propone, en esta oportunidad, convocar presentaciones basadas en investigaciones que se
centren en la capacidad productiva que adquiere la corporalidad.Principalmente, pero no excluyentemente, a través de
cuatro ejes:Etnografías que focalicen en prácticas corporales y procesos de subjetivación;Abordajes que analicen en
qué medida y cómo la corporalidad d@ etnógraf@ participa en la experiencia de trabajo de campo Desarrollos teóricos-
-metodológicos basados en nuevas prácticas investigativas y pedagógicas que prioricen las dimensiones sensoriales,
afectivas y cognitivas de la experiencia, presentes en toda investigación etnográfica.Etnografías que focalicen en formas
alternativas de concepción y experimentación del cuerpo, como entidad constructora de mundos posibles.

Adil Podhajcer (Universidad de Buenos Aires)


Bernardo Rozo Lopez (IIAA-UMSA Bolivia)
Vania Zikan Cardoso (UFSC)
Rodrigo Toniol (Unicamp)
Silvia Citro (UBA-CONICET)
Hilderman Cardona Rodas (Universidad de Medellín)

23 de julho | ICBS | Sala 201 | 9h às 11h

GT 34 - Sessão 1
Plantar a Bananeira: luta territorial Quilombo dos Machado em Porto Alegre/RS
Patrícia Gonçalves Pereira (UFRGS)

Presupuestos ontológicos indígenas y la investigación social de mundos urbanos contemporáneos desde “cuerpos
no-indígenas”
Bernardo Rozo Lopez (IIAA-UMSA Bolivia), Bernardo Rozo Lopez (IIAA-UMSA Bolivia)

Terreiro-corpo: xamanismos macumbados


Carolina de Camargo Abreu (Instituto de Artes - UNESP)

Desenhando com o corpo: reflexões sobre outras perspectivas de ação e de criação


Ilana Paterman Brasil (UERJ)

Corpo, mediunidade e campo etnográfico num contexto transnacional.


Joana Bahia (UERJ)

Um habitar tátil: A prática do andar de pessoas em situação de rua


Jorge Garcia de Holanda (UFRGS)

Imagem, arte e agência na atuação dos encantados


Juliana Loureiro (PPGSA/UFRJ)

Cuerpo-placer-dolor: Hacia una antropología del acontecimiento sensible


Silvia Citro (UBA-CONICET), Hilderman Cardona Rodas (Universidad de Medellín)

Sobre el color del pim pim y otros colores… Primeras reflexiones etnográficas sobre la performatividad, visualidad y
materialidad de las máscaras chané en Campo Durán
Wanda Balbé (FFyL/UBA)

XIIIram • Caderno de Programação 117


23 de julho | ICBS | Sala 201 | 14h às 18h

GT 34 - Sessão 2
Danzar con el corazón: sensibilidad, cuerpo y persona entre bailarines/as andinos urbanos
Andrea Chamorro Pérez (Universidad de Tarapacá)

Transformaciones subjetivas de mujeres artistas circenses en Buenos Aires: aportes desde una antropología habitada
Camila Paula Losada (UBA)

Bate cabeça, ladrão! As transformações do rap a partir de suas relações corporais


Guilherme de Almeida Abu-Jamra (UFSC)

Dança, Antropologia e Técnica Alexander: pensando epistemologias fundadas na corporalidade através da obra core-
ográfica Ocupación.
Heloisa Corrêa Gravina (UFSM)

Proposta de estudo sobre a corporalidade em comparsas de comunidades afroperuanas


Jane Seviriano Siqueira (UFSC/Brasil)

Vogue – A dança de empoderamento do corpo afro/latino-americano queer


Lucas Vinícios Albuquerque Pípolos (UFF)

A metodologia kôkamõu como proposta de análise afetiva e sensorial: performando com os yanonami da região de
Maturacá
Luiz Davi Vieira Gonçalves (Luiz Davi Vieira)

Movimentos que refletem a alma? Um estudo antropológico sobre emoções na dança contemporânea do grupo gaya.
Marília Teixeira de Melo (UFRN)

Então vamos dançar: A compreensão do campo através do corpo


Paolla de Souza Thomaz (PPCULT - UFF)

24 de julho | ICBS | Sala 201 | 9h às 11h

GT 34 - Sessão 3
O corpo em campo: Notas sobre a incursão em uma ONG de atuação missionária
Ana Carolina Saviolo Moreira (UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas)

Entre-corporalidade como método de pesquisa antropológica: experiências de diversidade na universidade


Celia Leticia Gouvêa Collet (uff)

Conjugando antropologia, música e saúde: instigações etnográficas a partir de oficinas com pacientes psiquiátricos
Fernando José Ciello (UFSC)

El cuerpo alcohólico: un abordaje autoetnográfico del alcoholismo y la búsqueda de la recuperación física y mental
mediante programas espirituales de 12 Pasos (A.A. y N.A.)
Gustavo Adolfo Zelaya Jerez (UMSA)

Um estranho no ninho: o corpo dos antropólogos e seus efeitos no trabalho de campo.


Hugo Virgilio de Oliveira (UFF)

Virar ator, virar touro, virar antropólogo: os corpos no Teat(r)o Oficina


Ruan Felipe de Azevedo (USP)

118 XIIIram • Caderno de Programação


24 de julho | ICBS | Sala 201 | 14h às 18h

GT 34 - Sessão 4
O corpo do etnógrafo na (in)disciplina antropológica: reflexão a partir de um estudo etnográfico na Associação de
Judô de Bastos
Aaron França Teófilo (UNIFAL-MG), Carlos Tadeu Siepierski (Unifal-MG)

Frit(ação) etnográfica: notas em transe sobre o universo rave do Nordeste brasileiro.


Anatil Maux de Souza

“Nunca conseguiria ter essa conversa com eles”: Notas de um corpo trans em campo
Brume Dezembro Iazzetti (UNICAMP)

A racialidade que “se ocupa” da experiência migrante: renovando os aportes sobre a política cotidiana da diferença
Cláudio Renato dos Santos Souza (UFRGS)

Saberes sobre o corpo feminino: entre o silenciamento e a resistência


Dirce Cristina de Christo (UFRGS)

Aprendendo a viver no corpo: reflexões sobre a transformação em terapeuta corporal


Gabriela Cunha dos Santos

Antropologia e micropolíticas urbanas: reflexões sobre corpo-tempo-ambiente para um estudo de intervenções urba-
nas cidadãs na criação de mundos possíveis
Heidy Yilibeth Bello Medina (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso)

Etnografías corporales, un diálogo entre las manos y el cuerpo como medio de sanación, un acercamiento etnográfico
al trabajo de los hueseros de cliza en cochabamba.
Iru Pablo Rodríguez Miranda (ONTOlab/multiEsp, IIAA-UMSA), Diego Sebastian Dierks Quiñones (LabOntoMultiesp - UMSA), Iru
Pablo Rodríguez Miranda (ONTOlab/multiEsp, IIAA-UMSA)

25 de julho | ICBS | Sala 201 | 14h às 18h

GT 34 - Sessão 5
A prática de hatha yoga em uma pesquisa com mulheres no cárcere: uma experiência de trabalho de campo como
possibilidade metodológica de investigação
Marinês da Rosa (Universidade Federal de Santa)

Humanos e não-humanos em Vânia


Natália Abdul Khalil Mendonça (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais)

Deslocamentos etnográficos no extremo norte do país: representações sobre corpo e performance de si e do outro em
campo
Paloma Abreu Monteiro (PPGA - UFF)

Emaranhamentos de uma praxiografia sobre práticas sexuais BDSM que envolvem estímulos reconhecidos como dor:
consensualidade, confiança e afetos na produção da pesquisa.
Raquel Basilone Ribeiro de Ávila (UFRGS), Paula Sandrine Machado (UFRGS)

Adoecimento e morte por Aids no contexto da pesquisa etnográfica: experienciações em torno do sofrimento e os
“limites” da atuação antropológica
Ricardo Andrade Coitinho Filho (UNIV FEDERAL FLUMINENSE)

La potencia subjetivante de la creación. Una experiencia en los talleres de arte del Hospital de Día de Salud mental
Silvia Inés Brunelli (UBA FILOSOFÍA Y LETRAS)

Autorrepresentação de corpos subalternizados: processos artísticos e performáticos de pobres, mulheres, negras e


negros.
Stéphanie Campos Paiva Moreira (Flor de Milho), Inajara Diz Santos (Flor de Milho)

XIIIram • Caderno de Programação 119


GT 35 - Crianças nas Antropologias do Sul: conjugando sujeitos, direitos e protagonismo so-
cial.
O objetivo do GT é reunir trabalhos que tenham como foco os modos pelos quais as crianças podem se construir en-
quanto sujeitos, a fim de mapear e problematizar os desafios teóricos e metodológicos no crescente campo da Antro-
pologia das e com Crianças. Como forma de dar continuidade aos GTs e mesas redondas realizados em outras RAMs e
na última RBA, interessa-nos trazer para o primeiro plano das reflexões, o potencial das crianças para revelarem o que
nem sempre é objeto de atenção em estudos focados exclusivamente nos adultos. Considerando o tema dessa RAM
“Antropologias do Sul”, destacamos a importância de reatualizar este espaço de intercâmbios e debates desde os apor-
tes construídos nos países do Mercosul sobre como se configuram e experimentam diversas infâncias, com ênfase nos
direitos e na proteção desses sujeitos, assim como também sobre os “sujeitos desses direitos” e seu “protagonismo
social”. Gostaríamos de receber trabalhos sobre crianças urbanas, campesinas, quilombolas, indígenas, de populações
“tradicionais”, sem-terra, assentadas, trabalhadoras e em situação de institucionalização que suscitem questões de
gênero, raça, direitos específicos e família. A proposta do GT é congregar pesquisas etnográficas que exercitem reflexões
teórico-metodológicas sobre a pesquisa com crianças, que problematizem as diferentes experiências de cuidado e a
relação das crianças com as tecnologias de governo, e que pensem as experiências de construção das crianças enquanto
sujeitos.

Fernanda Cruz Rifiotis (UFRGS)


Clarice Cohn (UFSCar)
Andrea P. Szulc (UBA / CONICET)
Flavia Ferreira Pires (UFPB)
Chantal Medaets (Unicamp)
Fernanda Bittencourt Ribeiro (Pucrs)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 31 | 14h às 18h

GT 35 - Sessão 1
Brincar no igarapé, pegar siri, comer muriçi direto do pé: a perspectiva de crianças e jovens sobre o futuro de suas
permanências no povoado de Atins.
Ana Luiza Sousa Romeiro (UFMA)

Da aprendizagem na comunidade às práticas de ensino e de aprendizagem na sala de aula: olhar antropológico sobre
a educação escolar numa comunidade da região do Baixo Tapajós
Chantal Medaets (Unicamp)

Tornar-se grande: apontamentos sobre o crescimento, diversão e outras experiências de crianças em assentamento
rural
Jéssica Cristina Ferreira da Silva (MN/UFRJ)

Circularidade, Fogo doméstico e Criança Kaiowá: o caminhar das crianças pela aldeia Laranjeira Ñanderu
Jéssica Maciel de Souza, Antonio Hilario Aguilera Urquiza (UFMS), Tania Milene Nugoli Moraes (Tania Nugoli)

Portadores de ancestralidade: concepções indígenas de infância e práticas de bem viver do povo Kaingang no sul do
Brasil
Josué Carvalho (UFSC)

Movimentos sociais em risco: a criminalização e os Sem Terrinha


Luciana de Matos Rudi (UFSCar)

Violência sexual contra indígenas crianças: um estudo de caso.


Robson Eduardo Gibim (UNILA)

Crianças da Aldeia Laranjeira Ñanderu: a importância do território para fazer-se criança Kaiowá
Tania Milene Nugoli Moraes (Tania Nugoli), Jéssica Maciel de Souza, Antonio Hilario Aguilera Urquiza (UFMS)

120 XIIIram • Caderno de Programação


24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 31 | 14h às 18h

GT 35 - Sessão 2
Socialidades entre medos, silenciamentos e ressignificações: O ponto de vista de crianças sobre as chacinas nas fa-
velas de Fortaleza-CE
Deiziane Pinheiro Aguiar (PPGS/UFC)

“Se tivessem mãe, não faziam isso!”: Uma etnografia sobre concepções de infância, gênero e moralidades no Litoral
Norte de Maceió-AL
Hellen Monique dos Santos Caetano (PPGAS-UFAL), Débora Allebrandt (PPGAS UFAL)

¿Cómo se piensan e imaginan los/as niños/as en su ciudad?: proceso de apropiación y participación ciudadana en un
Programa de participación infantil.
Lucía Rodríguez Bustamante (ICA- FFyL-UBA)

Horizontes do desejo: desigualdades e socialização na construção de expectativas de futuro através de experiências


esportivas
Luis Eduardo Cunha Thomassim (UFPR)

La construcción de la infancia en el paradigma de la crianza respetuosa: entre la dependencia y la autonomía


María Jimena Mantilla (CONICET)

Pontinho de vista : agência infantil e saúde pública


Mohana Ellen Brito Morais Cavalcante (UFPB), Bruna Tavares Pimentel (UFPB), Flavia Ferreira Pires (UFPB), Ednalva Maciel Neves
(PPGA/UFPB)

“Incluir os bebês é preciso”


Nazareth Salutto (UFF)

“Eu sei mais do que titia”: o que as crianças podem nos dizer sobre a epidemia do Zika Virus?
Thais Maria Moreira Valim (UFRN)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 31 | 14h às 18h

GT 35 - Sessão 3
“Os nossos, os deles”: crianças em acolhimento institucional e violência escolar, uma relação óbvia?
Ane Briscke Prates (PUCRS)

O Programa Bolsa Família do ponto de vista das crianças pessoenses: invisibilização das condicionalidades e o lugar
primordial do dinheiro
Flavia Ferreira Pires (UFPB), Patrícia Oliveira Santana dos Santos Patrícia Santos (UFCG), Natalia Freire de Moura (UFPB), Ana Vic-
tória Santos Batista (UFPB)

Processos participativos com crianças: experiências eleitorais do grêmio em uma escola pública no Rio de Janeiro
Flora Moana Mascelani Van de Beuque (PPGSA-UFRJ)

Autonomia das crianças em situações de abrigo: uma etnografia da agência infantil na Casa da Criança de Imperatriz
Jéssica de Sousa Lima (UFMA - IMPERATRIZ), Emilene Leite de Sousa (UFMA)

Crianças urbanas e apropriação do espaço público em Recife


Milene Morais Ferreira (UFRPE/FUNDAJ), Patrícia Maria Uchôa Simões (Fundaj)

Casas de “cuida-se”: família, práticas de cuidado e a gestão da educação infantil em Porto Alegre
Ranna Mirthes Sousa Correa (UFRGS)

A rua enquanto espaço de construção da infância: reflexões a partir de pesquisa etnográfica na comunidade Palha do
Arroz no Recife
Taynah Alves Soares (PPGA/UFPE)

XIIIram • Caderno de Programação 121


25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 31 | 9h às 11h

GT 35 - Sessão 4
Bolo, guaraná e rituais: uma análise antropológica das festas de aniversário infantis
Anna Beatriz Oliveira Menezes Costa (FGV/CPDOC)

“Crianças trans”? Reflexões sobre a agência de crianças que afirmam pertencer ao gênero oposto ao de nascimento
Arthur Leonardo Costa Novo (UFRN)

Diálogos urbanos com crianças


Beatriz Soares Gonçalves (PPGA - UFF)

Tudo é fácil, mas só depois que a gente aprende: pontos de vista da crianças sobre aprendizagens na pré-escola
Claines Kremer (UFRGS)

Aula-entrevista: um momento etnográfico da proposta de ensino pós-construtivista


Esther Pillar Grossi (GEEMPA), Suziane Felin Maffini (GEEMPA)

As crianças e as relações étnico-raciais em escolas públicas do município de Itapetinga/BA


José Valdir Jesus de Santana (UESB)

Do invisível ao visível: o protagonismo das crianças faveladas em uma experiência de letramento midiático
Lumárya Souza de Sousa (UFF)

Infâncias musicais na Periferia de Fortaleza: quando tocar é brincar de ser gente


Paula Bessa Braz (Universidade de São Paulo)

GT 36 - Cristianismo: novos rumos


As pesquisas sobre Cristianismo marcaram boa parte da produção antropológica e sociológica na região do Mercosul e
em toda América Latina por seu caráter histórico e seu contínuo entranhamento na vida social contemporânea. Estudos
sobre projetos e práticas católicas e evangélicas têm nos ajudado a compreender aspectos cruciais da sociedade e da
cultura dos diversos países latino americanos, e suas transformações. O presente Grupo de Trabalho visa dar continui-
dade a esta linha de trabalho, questionando os novos rumos que o cristianismo vem tomando nestes países e o impacto
destas posições, em termos teóricos, para a nossa disciplina. Assim, interessa-nos sobretudo compreender a dimensão
política e ritual do cristianismo em articulação com 1) as novas mídias, formação de comunidades e sensibilidades; 2) a
materialidade e os instrumentos de mediação; 3) a construção de novos imaginários e imaginações nacionais; 4) a pro-
dução de subjetividades éticas dentre seus membros e a imposição de uma moralidade pública; 5) a regulação, produção
e/ou contestação de determinados discursos sobre sexualidade e performances de gênero.

Eduardo Dullo (UFRGS)


Carly Barboza Machado (UFRuralRJ)
Manoela Carpenedo (University of Kent)

23 de julho | FACED | Sala 405 | 14h às 18h

GT 36 - Sessão 1
O antropólogo, o crente e a crítica: em busca de uma abordagem antropológica a respeito da crítica
Cleonardo Gil de Barros Mauricio Junior (independente)

“Permanecer para transgredir”: trajetórias e estratégias de articulação de grupos organizados de católicos e evangé-
licos LGBT no Brasil
Cristiana de Assis Serra (CLAM/IMS/UERJ)

Deus não julga, quem julga é o homem: Relato do trabalho de um pastor heterossexual contra a homofobia
Edilson Brasil de Sousa Júnior (Universidade Federal do Ceará (UFC)), Marcelo Tavares Natividade (Universidade Federal do Ceará),
Jéssyca Kelly Oliveira Castro (Universidade Federal do Ceará)

122 XIIIram • Caderno de Programação


Das palavras, fazer imagens: articulações entre textos religiosos e televisão desde o Brasil.
Jorge Helius Scola Gomes (PPGAS/UFRGS)

Evangélicos no poder: moral conservadora ou Neocristandade?


Marcelo Ayres Camurça Lima (UFJF)

La gestión de la pobreza del Opus Dei en el área metropolitana de Buenos Aires


María Bargo (IDAES), María Bargo (IDAES)

Igreja católica frente às mudanças relacionadas ao amor romântico e matrimônio


Nathália Barcelos Ubialli (Universidade de Brasília - UnB)

24 de julho | FACED | Sala 405 | 14h às 18h

GT 36 - Sessão 2
“Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham em abundância”: modulações kaiowa de um certo missionarismo
católico na Reserva Indígena de Dourados (MS)
Bruno Nascimento Huyer

A marca da promessa: (re)configurações nos modos de constituição de sujeitos-jovens assembleianos


Daniela Medeiros de Azevedo Prates (IFSUL)

Monjas em clausura: entre regras e agencia


Eliane Silva (PUCRS)

Pontes e mediações na transnacionalização evangélica brasileira para a Europa: o caso das agências missionárias
Enrique Polto Taborda (UFRGS)

Em terra de Deuses quem tem um só prospera: um olhar feminista sobre o papel da Igreja Católica na Índia
Mayane Haushahn Bueno (UFRGS)

O catolicismo em interface com os “métodos orientais”


Renan Baptistin Dantas (UNICAMP)

Missionários cristãos e Ninam no Alto Mucajaí: a ética protestante vista da Amazônia


Tainah Victor Silva Leite

25 de julho | FACED | Sala 405 | 14h às 18h

GT 36 - Sessão 3
“Com a proteção de Jorge”: religião, política e proteção na cidade do Rio de Janeiro
Ana Paula de Souza Campos (UERJ)

“Minha cigana querida!” – a entrega da Medalha Pedro Ernesto na Câmara Municipal do Rio de Janeiro: ciganos, re-
ligião, etnia e cultura.
Cleiton Machado Maia (UERJ)

O ritual do batismo e as possibilidades da construção de identidade religiosa


Edivaldo Rocha de Sousa Menezes (UFF)

A Contribuição do Cristianismo Ortodoxo à Construção de Novos Imaginários Políticos


Graham Gerald McGeoch (Faculdade Unida de Vitoria)

Religião e Criminalidade: A igreja como espaço de sociabilidade de jovens do tráfico


Janaina Correia Lucas (UFPB - Universidade Federal da Paraíba), Weverson Bezerra Silva (UFPB)

Turistas e peregrinos?: Uma análise da Peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora da Serra na cidade de São João
do Paraíso - MA
Janete da Silva Cavalcante (UFT), Bruno dos Santos Hammes (UFT)

XIIIram • Caderno de Programação 123


“Tudo me é permitido, mas nem tudo me convém”: debates sobre prazeres e pecados a partir dos usos de artigos
eróticos por evangélicos
Maisa Cardozo Fidalgo Ramos (UNICAMP/CEBRAP)

As novas agências cristãs: trajetória de mediadores culturais entre juventudes, religião e música negra
Sthefanye Silva Paz (Museu Nacional/ UFRJ)

GT 37 - Culturas juvenis de rua no século XXI: transgressão, criatividade e resistência


O conceito de ‘culturas juvenis’ refere-se à maneira como, coletivamente, os jovens expressam suas práticas e experi-
ências sociais por meio da (re)produção de estilos de vida diferenciados, especialmente no campo do tempo livre e nos
espaços intersticiais da vida institucional. Podemos olhar para as culturas juvenis a partir de duas perspectivas: a das
condições sociais (geração, gênero, classe, etnia e identidades territoriais) e a das imagens culturais, entendidas como
o conjunto de atributos ideológicos e simbólicos (tendências, música, linguagem e práticas culturais) atribuídas aos
jovens ou que eles mesmos tenham apropriado.
O espaço púbico urbano, nomeadamente ‘a rua’, desempenha um papel fundamental na (re)produção de culturas juve-
nis. ‘A rua’ é um espaço de sociabilidade e de criatividade, utilizado como um palco para uma série de práticas que se
desenrolam fora da alçada das instituições e do olhar dos adultos. Daí que, em muitas situações, este seja um espaço
de autonomia que admite a criação de regras particulares, à margem dos normativos dominantes. Mas a rua também
tem servido como cenário para a construção de práticas e identidades culturais singulares, que diferenciam grupos ou
comunidades de jovens. Neste painel aceitamos propostas que: (a) procurem debater do ponto vista teórico as questões
políticas, estéticas, culturais, sociais e simbólicas envolvidas nestas matérias; ou (b) apresentem resultados de pesqui-
sas empíricas que tragam avanços a esta discussão.

Ricardo Marnoto de Oliveira Campos (Nova FCSH)


Alexandre Barbosa Pereira (Unifesp)
Jordi Nofre Mateo (NOVA Universidade de Lisboa)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 62 | 14h às 18h

GT 37 - Sessão 1
O “funk carioca” paulista e as ocupações juvenis da rua
Alexandre Barbosa Pereira (Unifesp)

De criança à jovem: trajetórias de jovens em medida de semiliberdade


Jessica Thaynne Da Silha Bastos (Uespi), Jose da Cruz Bispo de Miranda (UESPI)

Hip Hop e(é) memória: juventude, cultura de rua e duração.


José Luís Abalos Júnior (UFRGS)

Corpo e resistência nas culturas urbanas: entre práticas juvenis e práticas para a vida
Mariana Cavalcanti Pereira (UFCG), Lígia Ferro (Universidade do Porto)

(sobre)Vivências – Manifestações políticas no movimento cultural poetry slam


Natã Neves do Nascimento (UFF)

Corpos incandescentes nos becos da cidade: o sagrado transgressor em Linn da Quebrada e Baco Exu do Blues
Paola Lins de Oliveira (PPCIS/UERJ)

Paredões de Som batendo alto - disputas sonoras na cidade


Paulo Menotti Del Picchia (USP)

Beco das Artes: fluxos jovens na paisagem noturna do centro do Rio de Janeiro
Silvia Borges Correa (ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing do Rio de Janeiro), Christal Bruneli Camillo (ESPM Rio)

124 XIIIram • Caderno de Programação


24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 62 | 14h às 18h

GT 37 - Sessão 2
Os usos e contra-usos do espaço público urbano: notas sobre experiências sociais de jovens secundaristas
Bruno Guilhermano Fernandes (UFRGS)

Orkontros emos na Galeria do Rock: comportamento, acusação e táticas de resistência


Eduardo Fernandes (UNIFESP)

PRÁTICAS DE RE-EXISTÊNCIAS POÉTICAS: a Poesia no “Busão” em Fortaleza (CE)


Francisco Rômulo do Nascimento Silva (PPGS-UECE)

EU SEMPRE FUI DE DIREITA, SÓ QUE NÃO SABIA: juventudes nos confins do político.
Gilberto Geribola Moreno (UNILA)

Culturas juvenis na Amazônia: punks no cenário musical urbano da Belém dos anos 80 e 90
Keila Michelle Silva Monteiro (UFPA)

Sociabilidade, conflito e resistência no Brooklyn em Porto Alegre


Nicole Kunze Rigon

Experienciando a cidade: O olhar do espaço urbano através do pokemon go


Raissa Taimilles Valério Paiva de Souza (UFPB)

Juventude, meios digitais e culturas de rua híbridas


Ricardo Marnoto de Oliveira Campos (Nova FCSH)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 62 | 14h às 18h

GT 37 - Sessão 3
Arte, amor e inconformismo na cidade: uma análise das conexões entre amor, religião e política em grafites cariocas
Christina Vital da Cunha (UFF)

A colaboração dos construtos da criminologia cultural nos estudos dos grafismos urbanos
Cristiane Penning Pauli de Menezes (FEEVALE), Ana Luiza Carvalho da Rocha (Feevale/RS/UFRGS)

“É de periferia em periferia”: construindo trocas, alianças e desafetos nas ruas de Recife-Pernambuco.


Daniela Sales de Souza Leão (UFPE)

O “point” central dos pixadores de São Paulo - representações e cotidiano urbano de seus frequentadores
Danilo Mendes Piaia (FFLCH - USP)

Graffiti enquanto prática epistemológica: modos de conhecer e organizar o percebido da cidade


Gabriela Pereira de Oliveira Leal (GEAC-USP)

Descolonizando o lugar na cidade: as rodas culturais e coletivos urbanos como forma de resistência na Ilha do Gover-
nador
Thais de Oliveira Mendes (PPGA/UFF)

Pornobomb – inscrições do graffiti sobre o corpo: gênero, exposição e empoderamento


Thayanne Tavares Freitas (PPGAS/UFRGS)

Artes de sobrevivência: culturas urbanas de periferia na cidade do Rio de Janeiro


Vinícius Moraes de Azevedo (UFF), Dennis Novaes Saldanha Côrtes (Museu Nacional/UFRJ), Carlos Vicente de Lima Palombini
(UFMG), Adriana Facina Gurgel do Amaral (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro)

XIIIram • Caderno de Programação 125


GT 38 - Culturas negras diaspóricas: sonoro-musicorporalidades e políticas culturais nos es-
paços públicos
Essa mesa busca refletir sobre sujeitos negros no sul Brasil que por meio do carnaval e de distintas culturas negras urba-
nas como o samba, o rap, o raggae, o maracatu, entre outras têm construído itinerários diversos de militância, de repre-
sentação política e partidária, cujas bases de sua formação enquanto lideranças forjadas no front estejam alicerçadas
de suas comunidades para fora, cujo engajamento e o compromisso com a luta política e democrática no país se assente
sobre bases menos porosas e fundamentalmente ligadas às suas reivindicações enquanto homens e mulheres que com-
batem o racismo e a discriminação em suas mais distintas e amplas formas de exclusão por meio do capitalismo e de
sua versão mais nefasta, o neoliberalismo. Neste sentido, nossos objetivos são o de mapear e criar espaços de debates
que revelem como as essas lideranças emergem neste contexto pós-colonial, como se constituem e como acessam os
meios necessários a sua emancipação diante das novas formas de comunicação e novas mídias, nesta compactação
entre espaço e tempo engendrado pela Globalização.

Marcelo da Silva (Universidade Federal de Santa)


Urquiza María Victoria (FFyL, UNCuyo)
Pamela Íris Mello da Silva (UFRGS)

23 de julho | FACED | Sala 404 | 14h às 18h

GT 38 - Sessão 1
Bailes, funkeiros e anti-heróis: diáspora, cultura popular e temporalidade no funk carioca
Dennis Novaes Saldanha Côrtes (Museu Nacional/UFRJ)

Identidades afro-diaspórica nas intervenções cênico-poético–musicais nos ônibus público da cidade de salvador-
-bahia
Hiago Iuri de Macedo Moraes (UNEB), Vagner dos Santos Encarnação (UNEB)

Nêgo Fugido em Acupe/Ba: uma história de luta


Maria José Villares Barral Villas Boas (UFRJ)

Carnavalizando um Porto: Seco, Alegre, Novo!


Pamela Íris Mello da Silva (UFRGS)

Representações sobre negritude e disputas entre projetos antirracistas em um clube social negro – Fica Ahi Pra Ir
Dizendo (Pelotas, RS)
Patrícia Fernandes Mathias Morales (PPGANT/UFPEL), Milena Mendiondo da Rosa (DAA/UFPEL), Rosane Aparecida Rubert (PP-
GANT/UFPEL)

Narrativas Negro Urbanas : Performance, estratégias, identidades e musicalidades entre músicos/poetas nas Bata-
lhas Slam em Porto Alegre e no Saraus Negros.
Pedro Fernando Acosta da Rosa (UFRGS)

Kaburé Maracatu - uma experiência fronteiriça periférica


Rodrigo Birck Moreira (UNILA), Laís Cabral Neckel (UFPB), Izabela Fernandes de Souza (UNILA)

Cultura como resistência: a arte como instrumento de luta política


Tayná Corrêa de Sá (PPGSA/UFRJ)

“Quando toca esse solinho ninguém fica parado”: O Bregafunk como novo “movimento” cultural das periferias de
recife/pe e suas tensões estéticas, tecnológicas e sociais.
Vanessa Rodrigues Santana (UFPE)

Afro Gomas: afrobrasilidades em disputa e música popular na Pauliceia contemporânea


Vítor Aquino de Queiroz Davila Teixeira

126 XIIIram • Caderno de Programação


GT 39 - De los movimientos sociales a los movimientos culturales
En las últimas décadas surgieron en América Latina una variedad de movimientos que se articulan y activan en torno
a la cultura, poniendo en cuestión o tensionando los usos expertos de los propios conceptos de cultura y movimiento.
La reivindicación de derechos asociados a la cultura supuso una novedad con respecto a los denominados movimientos
sociales más clásicos. En este sentido, los denominados movimientos culturales anclan en una nueva interfaz entre cul-
tura y política que obligó a repensar las formas de acción colectiva, las relaciones entre movimientos culturales y Estado
(en especial la participación activa en las políticas públicas de cultura) y las relaciones con el mercado (en particular la
activación de circuitos alternativos de producción y consumo cultural).
Este GT, en sintonía con un debate similar iniciado durante la RAM 2017, apunta a seguir consolidando un debate regio-
nal sobre los movimientos culturales en sentido amplio. Nos interesa el aporte de trabajos que se enfoquen en la vida
cotidiana y los procesos de construcción de estos movimientos, y que problematicen sobre alguno/s de los siguientes
ejes:
- Políticas culturales, relaciones entre movimientos culturales y Estado;
- Las relaciones entre movimientos culturales y mercado e industrias creativas
- La cultura como valor de cambio político vinculada a grupos específicos organizados en torno a la religión, la etnici-
dad, la migración, el género, etc.
- Vida cotidiana y concepciones nativas de cultura

Victoria Irisarri (FSOC/UBA)


Felipe José Comunello (UFRGS)Ruben George Oliven (UFRGS)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 216 | 9h às 11h

GT 39 - Sessão 1
Reflexões sobre a centralidade da cultura em uma ocupação de moradia e de arte no centro de São Paulo
Francine Nunes da Silva (PUCSP)

Ser um Pavee – o desafio de ser um Irish Travellers, o vizinho indesejado dos Irlandeses.
Jéssica Cunha de Medeiros (UFPE)

O Brasil e o sul - David Carneiro, o movimento regional paranista e o patrimônio cultural nacional: imigração euro-
peia, etnicidade e disputas pela afirmação das identidades sociais paranaense e brasileira
Juliano Martins Doberstein (IPHAN - Paraná)

Norte Comum: arte, cultura e política na cidade do Rio de Janeiro


Livia Maria Abdalla Gonçalves (PPCIS/UERJ)

“Ocupamos as ruas com estandartes, confetes e serpentinas mostrando que o Rio é nosso”: O carnaval dos blocos de
rua como espaço de luta política pelo direito à cidade
Marina Bay Frydberg (UFF)

Coletivos Culturais nos subúrbios cariocas


Sandra Maria Corrêa de Sá Carneiro (UERJ)

25 de julho | Faculdade de Economia | Sala 216 | 9h às 11h

GT 39 - Sessão 2
Da produção cultural à articulação de redes de cultura e ativismo: o caso do Circuito Fora do Eixo
André Peralta Grillo (Unioeste/PR)

Socialidade, coletividade e cultura participativa: movimentos de ocupação política no Brasil


Flavia de Faria (USP)

XIIIram • Caderno de Programação 127


“Estudio comparado de dos movimientos sociales clásicos de organización política y religiosa, en tensión hacia la
hegemonía cultural. En un barrio subalterno de La Matanza, Gran Buenos Aires (1999-2019)”.
Hernan Osvaldo Navarro (UBA)

A experiência musical de senegaleses e ganeses em contextos de mobilidade no sul do Brasil


Kelvin Venturin (UFRGS)

Políticas culturais e ativismo no Brasil contemporâneo: considerações a partir da patrimonialização do carimbó pa-
raense
Lorena Avellar de Muniagurria (UNICAMP)

O lugar da “cultura” em regiões de fronteira: reflexões sobre o desenvolvimento de Jaguarão/Brasil e seu patrimônio
histórico-cultural
Vera Maria Guimarães (UNIPAMPA/Campus Jaguarão)

O movimento das mulheres indígenas Apinajé: politica e conhecimentos tradicionais


Welitania de Oliveira Rocha (UnB)

GT 40 - Dinámicas políticas de las fronteras y las diásporas


Fronteras y diásporas, tanto cuando son entendidas en sentido literal como cuando las consideramos de modo metafó-
rico, generan dinámicas sobre las cuales pueden construirse interesantes reflexiones comparativas. Miradas exteriores
a su especificidad suelen caracterizarlas como nítidamente definibles en función de sus rasgos supuestamente esencia-
les, conflictivas por la diversidad de proyectos, poblaciones y tránsitos, objeto permanente de programas de securitizaci-
ón y locus de estigmas varios. Los espacios porosos de las fronteras, su pertenencia a una y otra jurisdicción estatal y la
identidad a veces “ambigua” de las diásporas que tejen relaciones entre las sociedades de origen y las de destino poseen
una rica dinámica que el trabajo etnográfico permite captar. Este GT recoge la experiencia de las anteriores Reuniones de
Antropologia del Mercosur, donde a partir de diversos desdoblamientos hemos trabajado la temática. Serán bienvenidos
los trabajos que analicen problemáticas específicas en espacios de fronteras, tanto de América como en otros espacios
geográficos, las dinámicas de las movilidades, los procesos de construcción de identidades. Al mismo tiempo, serán
bienvenidas propuestas que analicen las políticas identitarias y los compromisos políticos de las diásporas étnicas,
religiosas, nacionales. El GT trabaja desde hace varias RAM en el análisis teórico y metodológico de las diásporas y las
fronteras, línea que nos proponemos continuar en esta ocasión:

Verónica Giménez Béliveau (CEIL- CONICET/ UBA)


José Lindomar Coelho Albuquerque (UNIFESP)
Silvia Montenegro (CONICET)

23 de julho | FACED | Sala 403 | 9h às 11h

GT 40 - Sessão 1
“Imagens-Vidas” em movimento: uma etnografia sobre deslocamentos, trajetórias e memórias a partir de narrativas
de migrantes haitianos residentes em Campo Grande - MS
Aline Correia Antonini (PPGAS /UFMS), Esmael Alves de Oliveira (Esmael/UFGD)

Exclusões legitimadas: o imigrante no Reino Unido no contexto da campanha pela Brexit


Beatriz Figlino (Unifesp)

Trânsitos da Tríplice Fronteira: a busca pelo estudo da Medicina nas cidades fronteiriças BR-PY
Maria Aparecida Webber (UNIOESTE/UNILA), Regina Coeli Machado e Silva (Unioeste)

Medios, migración y refugiados: preconceptos, estereotipos y prejuicios sobre refugiados sirios en argentina (2011-
2017)
Micaela Marcela Becker (Universidad Nacional de Córdob)

As representações da mulher na faixa de fronteira entre Brasil e Paraguai


Sancléya Evanessa de Lima (UNIOESTE), Eric Gustavo Cardin (UNIOESTE)

128 XIIIram • Caderno de Programação


GT 41 - Dinámicas rurales y estatalidades: entre la producción de políticas públicas, y la (re)
configuración de territorios y modos de vida
El GT aborda las prácticas estatales en cuanto objeto de disputa y de regulación de dinámicas que operan en los deno-
minados ámbitos rurales. Interesa reflexionar sobre los procesos de doble vía en los que sujetos vinculados a ámbitos
rurales disputan e intervienen en la producción de estatalidades (unidades burocráticas, legislación, programas de in-
tervención, procesos de judicialización, censos y estadísticas, agendas de gobierno, etc.), al mismo tiempo que éstas
afectan los modos de vida y de producción y reconfiguran las territorialidades en las que éstas prácticas se despliegan.
Asumiendo que lo estatal se constituye de forma heterogénea y permeado por diversos intereses y disputas, convoca-
mos a cientistas sociales que, desde enfoques de investigación heterogéneos, aborden algunos de los siguientes ejes:
a) Procesos de reivindicación, disputa y producción de políticas estatales orientadas a mejorar las condiciones de exis-
tencia de sujetos rurales subalternos.
b) Lógicas a través de las cuales los/as destinatarios/as de éstas políticas acceden a las mismas, cómo las articulan a
sus modos de vida y cómo éstos son modificados.
c) Lógicas de vinculación y participación de representantes y/u organizaciones de sujetos rurales en las estructuras
estatales.
d) La (re)configuración de disputas rurales en los ámbitos socioterritoriales y estatales.

Carlos Javier Cowan Ros (CONICET)


Gustavo Meyer (UFVJM)
Laura Andrea Kostlin (FHyCS - UNaM)
Ramonildes Alves Gomes (UFCG)
María Aldana Calderón Archina (CONICET-IANIGLA; UNC)
Cesar Abel Gomez (UNNE)

23 de julho | FACED | Sala 406 | 14h às 18h

GT 41 - Sessão 1
Fazendo o morador pela “cláusula”: burocracia e modalidades de pertencimento numa vila pesqueira
Ana Luísa Lisboa Nobre Pereira (UFS - Universidade Federal de Sergipe)

O poder em exercício: um olhar sobre a representação política de agricultores familiares em dinâmicas locais de im-
plementação de políticas públicas
Elisa de Jesus Garcia Sensato (CPDA-UFRRJ)

Conflitos territoriais e desarticulação da relação com a terra: a experiência vivida pela comunidade quilombola da
Lagoa Santa, Ituberá-Ba
Greice Bezerra Viana (UERJ)

A juridicização da vida na floresta e a institucionalização de Termos de Uso nas Florestas Estaduais do Pará
Luciana Gonçalves de Carvalho (Ufopa), Ana Paula de Araújo Gomes Cunha (UFOPA), Valentina Calado Pompermaier (UFOPA)

Aproximaciones etnográficas sobre las inserciones y efectos del sistema-mundo en una localidad en transición entre
lo agreste y el (eco) turismo (San Luis, Argnetina)
María Aldana Calderón Archina (CONICET-IANIGLA; UNC), María Aldana Calderón Archina (CONICET-IANIGLA; UNC)

Novos significados e velhas relações: a Comunidade de Casca após duas décadas de “políticas públicas quilombolas”
(Mostardas/RS, Brasil)
Mônica de Andrade Arnt (Emater/RS), Luciana Schleder Almeida (UNILAB)

Construindo o diálogo: performance e política na regularização fundiária do Território Quilombola Alto Trombetas II
Raiana Siqueira Mendes (UFPA), Luciana Gonçalves de Carvalho (Ufopa)

Caminhos da Mediação e descaminhos dos processos de reconhecimento: mudanças pratico-discursivas no contexto


presente dos territórios quilombolas
Renata Medeiros Paoliello (UNESP/FCLAr)

XIIIram • Caderno de Programação 129


Representatividade de um Sindicato Rural no interior do Rio Grande do Sul : Redes sociais no universo agropecuário.
Vandrisia Neves Balthezan (Vandrisia Neves)

24 de julho | FACED | Sala 406 | 14h às 18h

GT 41 - Sessão 2
Saberes dos agricultores: o Projeto Neavi e a construção de espaços formativos em agroecologia.
Ana Paula Germano (IFSC Campus Gaspar), Andréa Becker Delwing (IFSC Campus Gaspar), Ana Paula Germano (IFSC Campus Gaspar)

Registros para el acceso a la tierra: Legajos familiares de poseedores de tierras privadas en el sudeste de Misiones
Andrea Mariana Dimas (FHyCS - UNaM), Laura Andrea Kostlin (FHyCS - UNaM), Ayala Luciana Andrea (FHyCS-UNaM), Gustavo
Martín Mello Figueredo (UNaM)

Manifestaciones estatales en el aprovechamiento de vicuñas en comunidades indígenas de Jujuy, Argentina.


Carlos Javier Cowan Ros (CONICET)

“Ficha vermelha número seis”: uma análise a partir de fatos ditos e produzidos por documentos no Programa Bolsa
Família
Carmen Janaina Batista Machado (PGDR - UFRGS), Renata Menasche (UFPel)

Una interpretación de los programas de estímulo a la producción de quinua en Jujuy (Argentina) como espacios de
interfaz entre instituciones y campesinos/as
Jorge Luis Cladera (Centro Universitario Tilcara)

Construyendo “isleños” y territorios de intervención estatal en islas del Delta del río Paraná, Argentina
Julia Gastellu (UBA)

Contrastes etnográficos: un análisis desde las Áreas de Manejo a la implicación de normativas estatales en comuni-
dades de base pesquero artesanal, región de Coquimbo, Chile.
Magdalena Alejandra Navarro Pacheco (Universidad Austral de Chile)

Ruralidad y agro como problemas de gobierno producidos en el marco de procesos de comercialización alternativos
y transición hacia la agroecología
Matías Berger (CEIL-CONICET)

La producción del territorio: ONGs, agentes estatales y pueblos indígenas en reivindicaciones y procesos de demarca-
ción de tierras en el Chaco salteño, Argentina
Natalia Castelnuovo Biraben (UBA - CONICET)

A Reunião Especializada sobre Agricultura Familiar no Mercosul (REAF) e a demanda por legibilidade pelas organi-
zações sociais rurais
Régis da Cunha Belem (UNILA)

25 de julho | FACED | Sala 406 | 14h às 18h

GT 41 - Sessão 3
O INEA é o demônio! - Conflito, Território e religião na Baía da Ilha Grande
Carina Santos (UFF)

Dynamics of non-state justice amongst the Rondas Campesinas in Peruvian southern Andes
Eleana Paola Catacora Salas (Otra)

Aquicultura familiar no oeste paranaense: uma análise da construção das políticas públicas para o setor
Gabriela Fernandes de Souza (UNILA)

Territorialidad, políticas públicas y reconfiguraciones productivas en Pampa del Indio, provincia del Chaco, Argenti-
na.
Malena Castilla (Universidad de Buenos Aires), Malena Castilla (Universidad de Buenos Aires)

130 XIIIram • Caderno de Programação


LLueve, pero ¿gotea?. Análisis sobre la desigualdad de la distribución del agua en la región de Coquimbo, la realidad
del secano interior.
Mario Jorquera Álvarez (Universidad Católica del Norte)

La agroecología en tiempos de “cambio”: una etnografía sobre el devenir de experiencias agroecológicas de la provin-
cia del Chaco, Argentina
Paula Carolina Serpe (IDAES / UNSAM)

Ordenamiento Territorial y transformaciones de los espacios rurales periurbanos del Área Metropolitana de Mendo-
za, Argentina.
Paula Mussetta (CONICET), Caterina Dalmasso (UNCU), Martin Perez (INTA), Dolores Lettelier (UNCU)

Dinâmicas rurais e movimentos sociais: formas diferenciadas de uso da terra e a reconfiguração de modos de vida de
horticultores
Priscila Tavares dos Santos (PPGA/UFF)

Juventudes rurais e processos de permanência: debates em relação à região Extremo Oeste de Santa Catarina
Rodrigo Kummer (RODRIGO KUMMER)

GT 42 - Drogas entre efeitos políticos, sociais e psicoativos: usos, fronteiras e regulações


O GT visa refletir sobre as representações e práticas acerca dos usos de substâncias psicoativas e discutir instrumentos
teóricos e metodológicos que permitam compreender seus efeitos sociais e políticos, bem como os controles que as
cercam. Contempla a multiplicidade de discursos e práticas que coexistem em torno dessas substâncias, como a pró-
pria definição como “drogas” ou “medicamentos”. Tanto as estratégias de controle sobre as experiências de uso, como
aquelas mobilizadas para garantir esse consumo são consideradas em suas singularidades, isto é, a partir de sua própria
constituição. O ponto de partida é problematizar o paradigma “médico-legal” em que se baseiam as políticas de drogas
estatais. Ao mesmo tempo, busca-se superar a dicotomia “efeitos farmacológicos” versus “aspectos culturais”, promo-
vendo o diálogo entre diferentes campos de conhecimentos, de modo a se pensar o tema a partir de uma perspectiva
mais integrada. Para tanto, o GT comporta:
1) etnografias sobre usos de substâncias, sejam elas classificadas como “drogas”, “plantas” ou “medicamentos”;
2) análise de políticas de drogas e das instituições que atualizam regimes de controle e regulação, nos campos da justi-
ça, saúde, religião, ciência, sociedade civil e seus entrecruzamentos;
3) pesquisas que exploram a fluidez de fronteiras entre lícito e ilícito; natural e artificial; social/terapêutico/ritual; endó-
geno e exógeno; tratamento/prevenção/aprimoramento; proibição/liberação/legalização.

Rogerio Lopes Azize (IMS - UERJ)


Frederico Policarpo (Universidade Federal Fluminens)
Beatriz Caiuby Labate (CIIS/ Chacruna)
Soraya Fleischer (UnB)
Frederico Policarpo (Universidade Federal Fluminens)
Rogerio Lopes Azize (IMS - UERJ)

23 de julho | Instituto de Artes | Sala Corpo Santo | 14h às 18h

GT 42 - Sessão 1
O encanto de “smart drugs” e nootrópicos: promoção e regulação do uso de substâncias para aprimoramento cogni-
tivo
Bruno Pereira de Castro (IESC/UFRJ)

Consenso de Viena: etnografia sobre o problema mundial das drogas


Dayana Rosa Duarte Morais (IMS/UERJ)

Cannabis, interacciones y tensiones la frontera Rivera (Uruguay)–Santana do Livramento (Brasil)


Maria Magdalena Curbelo (FHCE-UDELAR)

XIIIram • Caderno de Programação 131


Quanto vale uma folga? Um estudo etnográfico sobre o sistema de controle da Polícia Militar do Estado do Rio de
Janeiro em relação as drogas
Perla Alves Bento de oliveira costa (UFF)

Desafios, negociações e ajustes: análise a partir do financiamento público de um edital de credenciamento de comu-
nidades terapêuticas para vagas aos usuários de drogas
Priscila Farfan Barroso (UFRGS)

Entre risco e dano, prevenção e cuidado: redução de danos e prevenção de riscos no Brasil e na França.
Tiago Hyra Rodrigues (CEBRAP)

24 de julho | Instituto de Artes | Sala Corpo Santo | 14h às 18h

GT 42 - Sessão 2
Desafios da prática geriátrica: as interações medicamentosas no cuidado da velhice com demência e outras condições
paralelas
Cíntia Liara Engel (UnB)

Do kapum ao kambô: usos e circulação de uma prática indígena em diferentes contextos


Filipe Silva Ribeiro (UFPR)

Reinvenções Yawadaime: traduções equívocas, sincretismos e controles sociais informais do consumo das medicinas
da floresta em contexto interétnico
Lígia Duque Platero (UFRJ)

Das dores que vazam: família, cotidiano e o trabalho do tempo no uso medicinal da maconha
Romário Vieira Nelvo (Museu Nacional/UFRJ.)

Berotec, depakene e zobel: Ambiguidades farmacológicas no contexto da SCVZ em Recife/PE


Soraya Fleischer (UnB)

Drogas, substâncias e medicamentos: do que estamos tratando aqui?


Wander Wilson chaves Junior (PUC-SP)

25 de julho | Instituto de Artes | Sala Corpo Santo | 14h às 18h

GT 42 - Sessão 3
Futuros possíveis da cannabis medicinal: conexões e tensões entre ativismos, saberes, mercados e estado em um
seminário internacional
Andrew Muller Reed (UERJ)

“Aqui tem doce, tem perfume, tem amor, eu acordei no carnaval de salvador...”: comportamentos e percepções refe-
rentes ao uso de drogas artificiais e sintéticas entre jovens nas micaretas
Cláudio Gomes da Silva Júnior (UFCG)

O uso da Maconha como mecanismo de interação entre estudantes no ambiente universitário


Diego Vinícius Bernardes da Silva (PUC Minas)

“Maconha medicinal é plantada no quintal”: uma analise antropológica de um movimento social em torno da maco-
nha medicinal e suas regulações de acesso em Natal/RN
Ioanna Augusta Costa da Silva (UFRN)

A Redução de Danos como estratégia de Política sobre o consumo de psicoativos: Uma Netnografia com a Rede Bra-
sileira de Redução de Danos e Direitos Humanos
Jaqueline de Sousa Gomes (UFRRJ)

(Auto)Etnografando Experiências no CEUU: Sobre Espiritualidade, “Medicinas” e Cura em Alagoas


Jonathan Nunes de Souza (UnB)

132 XIIIram • Caderno de Programação


“Tarja preta não, maconha é a solução”: reflexões sobre o engajamento político e moral de mães e famílias de crian-
ças com Síndrome Congênita do Zika com o uso da cannabis
Luciana Campelo de Lira (PPGA/UFPE)

GT 43 - Ecología de las prácticas y múltiples soberanías: actores, materialidades y territorios


Este GT propone una discusión acerca de las prácticas de agentes heterogéneos en interacciones humanas y no huma-
nas con foco en procesos territoriales vinculados a cambios socio-ecológicos en América Latina. Proponemos explorar
análisis de las transformaciones en los territorios como ensambles de actores, capital, poder, cultura, recursos natura-
les, conocimientos y que, en su reconfiguración, abren espacios creativos para materializar la vida o revitalizar la mate-
ria. Serán bienvenidos trabajos que aborden la producción, distribución y consumo de alimentos; considerando cursos
de acción política y distintos arreglos socio-ecológicos que pueden re-territorializar la agricultura y la alimentación,
involucrando cuestiones de género, de identidades particulares, o modos de explotación y de cuidado del ambiente. Las
contribuciones pueden orientarse a examinar prácticas territoriales que generan formas de existencia que no represen-
tan necesariamente políticas de Estado, de mercado, o recomendaciones de los expertos. La inquietud que impulsa la
propuesta es revigorar una agenda de trabajo sensible al momento socio-ecológico y político, más allá de una narrativa
autodenominada crítica, la idea es nutrir espacios de recuperación y recomposición de la vida. El desafío es reexaminar
etnográficamente la relación entre actores, materialidades y territorio como paso metodológico previo en la construcci-
ón de una ecología de las prácticas y la reflexión sobre múltiples soberanías.

Flávia Charão Marques (UFRGS)


Alberto Arce (Wageningen)
Renata Menasche (UFPel)

23 de julho | Faculdade de Economia | Sala 214 | 9h às 11h

GT 43 - Sessão 1
Adiós a las chimeneas. Memorias obreras, sociales y colectivas bajo los efectos de la desindustrialización en Juan
Lacaze.
Francisco José Abella López (Udelar)

A industrialização da pecuária e as lidas de gado: uma análise comparativa entre práticas no sul e no centro-oeste do
Brasil
Graciela Froehlich (UnB)

Práticas, agrotóxicos e sementes crioulas: um estudo sobre linhas e composição de mundos da agricultura familiar
em Minas Gerais e no Ceará, Brasil
Helena Lopes (UFRRJ)

Antigas práticas, novos contextos: a lida campeira e o artesanato em lã no contexto de transformação da campanha
gaúcha
Luna Dalla Rosa Carvalho (Pgdr/UFRGS)

“Tem que dar carinho”: Uma etnografia com agricultoras e vacas na pecuária de leite em Santo Cristo-RS.
Patrícia Rejane Froelich (UFSM), Luana Isabel Klatt (UFSM)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 214 | 9h às 11h

GT 43 - Sessão 2
A Revolução dos Baldinhos e a gestão comunitária de resíduos orgânicos na periferia de Florianópolis
Caroline Soares de Almeida (UFSC)

Imágenes de futuro para la recomposición territorial en el Archipiélago de Chiloé, Sur de Chile


Francisco Ther-Rios (Universidad de Los Lagos)

XIIIram • Caderno de Programação 133


Políticas de vida en la Amazonía colombiana: implicaciones del concepto de ‘abundancia’
Gerardus Verschoor (Wageningen University)

Modos de (co)existência na Mata Atlântica fragilizada do Espírito Santo: quilombolas, agricultor(a)s, o monocultivo
de eucalipto e as pastagens.
Gustavo Rovetta Pereira (PGDR/UFRGS), Lorena Candido Fleury (UFRGS)

Mulheres e materialidades da Caatinga: alianças interespécie e territórios ensamblados no semiárido potiguar.


J. H. O. (PGDR/UFRGS)

Uma cadeia de algodão agroecológico como laboratório: observar o entrelaçamento das capacidades dos agricultores
e da atuação de vários níveis instituicionais
Laura Chartain (EHESS e USP)

25 de julho | Faculdade de Economia | Sala 214 | 9h às 11h

GT 43 - Sessão 3
“Hoy por ti, manana por mi”: a teoria da reciprocidade antropológica e os sistemas alimentares autônomos na Amé-
rica Latina
Gabriela Lacerda Oliveira (UNICESUMAR), Mateus Cavalcante de França (UFRGS)

Açaí, juçara ou açaí juçara? Atores, práticas e identidades na construção da cadeia do açaí da Mata Atlântica no sul
do Brasil
Mariana Oliveira Ramos (ANAMA), Fabiana Thomé da Cruz (PGDR/UFRGS)

Ponto cego
Potira de Siqueira Faria (Universidade Federal Fluminens)

No entramado da vida: a produção e o consumo do milho no estado de Sergipe em um contexto marcado pelo avanço
das grandes monoculturas
Rita de Cássia Fagundes (UFRRJ), Claudia Job Schmitt (CPDA/UFRRJ)

Mulheres e movimentos de resistência político/cultural à práticas convencionais de produção de alimentos na fron-


teira sul do Brasil
Siomara Aparecida Marques (UFFS), Cheila Aparecida Ramos (UFFS), Geneci Ribeiro dos Santos (UFFS), Karin Cristina Siben Ribas
(UFFS)

GT 44 - Economias, Territorialidades e Conflitos: formas de resistência e reprodução social


indígena e quilombola
A proposta deste GT é criar um fórum de interlocução entre pesquisadores que investigam cenários de conflito e mudan-
ça social que implicam mobilizações coletivas, dinâmicas territoriais e demandas de reconhecimento que confrontam
grupos indígenas e quilombolas com agencias estatais, atores econômicos e empreendimentos capitalistas. O enfo-
que incidirá sobre contextos de antagonismo entre modalidades distintas de uso dos recursos naturais, estratégias
de reprodução social e processos de reorganização econômica e política. Serão privilegiados trabalhos oriundos de et-
nografias e/ou reflexão teórica sobre os contextos contemporâneos dos conflitos étnicos, das dinâmicas territoriais e
suas formas de organização econômica e expressão política, envolvendo grupos indígenas e quilombolas. Os regimes de
dominação social, expropriação/controle fundiários e (i)mobilização da força de trabalho são diversos na América Latina
(e no mundo), constituindo uma área de estudos antropológicos que produziram etnografias com bases conceituais e
analíticas que permitem uma entendimentos sólidos para formulação de reflexões em nível comparativo sobre as situ-
ações diversas de reorganização social, econômica e política em que povos e comunidades tradicionais reelaboram seus
critérios culturais de afirmação étnica.

Luiz Augusto Sousa Nascimento (IFMA)


Henrique Junio Felipe (UNIVASF)
Sidnei Clemente Peres (Univ. Federal Fluminense)

134 XIIIram • Caderno de Programação


23 de julho | FACED | Sala 407 | 14h às 18h

GT 44 - Sessão 1
“Quando você convive muito com a morte, você se acostuma com ela”: os karai kuera e suas violências contra os avá-
-guarani da bacia do rio piquiri (pr)
Alexsander Brandão Carvalho Sousa (UFSC)

Os encantados falam, as falas orientam o mundo: contranarrativas, desenvolvimento e territorialidades


Cindia Brustolin (UFMA - Universidade Federal do Maranhão), Dayanne da Silva Santos (PÓS DE SOCIOLOGIA UFGRS), Jefferson Yuri
da Silva Lima (UFMA)

MEMÓRIA, TERRITÓRIO, IDENTIDADE E ORGANIZAÇÃO POLÍTICA: discutindo algumas questões sobre o povo indíge-
na Tapuya Kariri - São Benedito (CE)
Francisca Jeannie Gomes Carneiro (UFRN)

Identidade étnico-racial e territorialidade na comunidade de Queimadas em Taipu/RN


Francisco Cândido Firmiano Júnior (UFRN)

SABERES, TRAJETÓRIAS E ESPAÇO SOCIAL: Uma etnografia das comunidades quilombolas do médio sertão mara-
nhense.
Luiz Augusto Sousa Nascimento (IFMA)

Relações contra-hegemônicas de propriedade como resistência da cosmovisão de comunidades tradicionais: um es-


tudo comparativo
Mateus Cavalcante de França (UFRGS)

SABERES, TRAJETÓRIAS E CONFLITOS SOCIAL: Uma etnografia da comunidade quilombola de Cambirimba na região
de Colinas-Maranhão.
Raquel Mota da Silva (Raquel Mota)

24 de julho | FACED | Sala 407 | 14h às 18h

GT 44 - Sessão 2
A dinâmica do “coco preso”: percepções sobre os territórios étnicos, conflitos e formas de (r)existências.
Bruna Raissa Cruz Caldas (UFPA)

Trilhas de memórias: os quilombolas do Ribeirão Itambé.


Cassiana Oliveira da Silva (PPGAS - UFMT)

Processos de Territorialização e Comunidades Indígenas:Um estudo de caso no Baixo Rio Negro-AM


Daniela Glória Canto (UEA), Jocilene Gomes da Cruz (UEA)

O “piaçabeiro independente” como estratégia de resistência ao sistema de aviamento em Barcelos-AM


Elieyd Sousa de Menezes (UEA/PNCSA)

Processo demarcatório e tensão na região da fronteira: Quilombo de Palmas


Francine Nunes Ávila (FEEVALE), Margarete Fagundes Nunes (UNIVERSIDADE FEEVALE)

Nas margens do estado a formação de uma identidade quilombola a partir de um conflito socioambiental
Lilian Regina Furtado Braga (UFF), Marcelino Conti de souza (UFF), Lilian Regina Furtado Braga (UFF)

Espírito Santo da Fortaleza de Porcinos - herança e autoconstituição quilombola no interior do estado de São Paulo.
Sheiva Sorensen (UFSCAR)

Comunidade, campesinato indígena e subordinação da força de trabalho: economias, territorialidades e conflitos no


Médio Rio Negro.
Sidnei Clemente Peres (Univ. Federal Fluminense)

XIIIram • Caderno de Programação 135


25 de julho | FACED | Sala 407 | 14h às 18h

GT 44 - Sessão 3
O ‘dragão de ferro” e a “serpente do céu”: notas e reflexões sobre as relações estabelecidas entre grandes projetos e
os Gavião do Pará
Ana Paula de Souza Fernandes (Unifesspa - UFG)

Entre o ferro e o asfalto. As tensões sociais ocasionadas por distintos projetos de infraestrutura: o corredor Carajás
e a Br 135
Célia Brenda Lima Fernandes (UEMA)

Transnacionais, quilombos e os sentidos da terra.


Claudelir Correa Clemente (Universidade Fed. Uberlândia)

“É casa de Bamba”: Reconhecimento na produção do samba como mercadoria


Daniela Velásquez (PPGA/UFF)

A sucuri traiçoeira: povos indígena e conflitos territoriais na era da hiper-financeirização no Brasil


Diego da Silva Tavares (UFF)

Na encruzilhada do reconhecimento: a busca pela cidadania diferenciada em uma comunidade quilombola em San-
tarém- Baixo Amazonas
Luciana Railza Cunha Alves (UFPA)

TIPNIS E YASUNI ITT: territorio, ‘desarrollo’ y los límites del plurinacionalismo en Bolivia y Ecuador
Maria Luiza de Castro Muniz (Univ Central del Ecuador), Freddy Eliseo Michel Portugal (Univ. Central del Ecuador)

Reorganização política e econômica de quilombolas, indígenas e caiçaras do litoral sudeste do Brasil frente a empre-
endimentos de extração de petróleo da camada pré-sal
Natália Morais Gaspar (DAC-UFRJ)

Comunidade Quilombola de Braço Forte: Luta, mobilização e defesa do território tradicional.


Reginaldo Cordeiro dos Santos Junior (PPGAN - UFMG - BRASIL)

Diálogos antropológicos no turismo: aproximações simbólicas entre ritual, cultura e fronteira.


Rosijane Evangelista da Silva (UFRR/UFPE)

GT 45 - Entidades religiosas: agenciamentos, materialidades, fluxos e diásporas


As entidades (naturais, humanas e não humanas) têm centralidade em diversas ontologias e práticas religiosas. Surgem
como mestres, ajudantes, guias, senhoras e senhores, assim como doutrinadas e relativamente controladas, sendo
cultuadas em diferentes contextos, fazendo-se necessário agenciamentos e materialidades para que elas existam – en-
quanto agentes – e tenham efeito no mundo. Estudos recentes trazem o protagonismo dessas entidades, inserindo-as
em complexas redes de ação, fabricação e daí por diante. Portanto, nesse Grupo de Trabalho (GT) valorizaremos pesqui-
sas etnográficos que se proponham a acompanhar as redes, ritos e performances que as entidades religiosas mobilizam
e que por elas são mobilizadas. Os fluxos, territorializações e desterritorializações serão privilegiados no que tange aos
seus rastros e materialidades, tanto em seus aspectos migratórios, referentes aos fluxos ligados a aspectos econômicos
e sociais, quanto em suas diásporas no contexto afro-americano de atlântico negro e ameríndio. As materialidades que
traçam a concretude dessas entidades, também serão bem vindas, em seus aspectos relacionais, estéticos e sociais. As-
sim, o GT pretende reunir pessoas interessadas em refletir como se fazem existir essas entidades religiosas, desejando
dar um maior destaque para suas ações, histórias, materialidades, convergências e diferenças.

Jerônimo da Silva e Silva (UNIFESSPA)


Hermes de Sousa Veras (UFRGS)
María Bargo (IDAES)

136 XIIIram • Caderno de Programação


23 de julho | FACED | Sala 408 | 14h às 18h

GT 45 - Sessão 1
Os “santos de Cor” em festividades: breves descrições sobre memória e devoção
Andréa Lúcia da Silva de Paiva (UFF)

Uma abordagem epistemológica do sagrado nas plantas medicinais: primeiras imersões no campo.
Bruna Leticia Rosário da Silva (Universidade Federal do Pará), Benedito da Conceição Monteiro Neto (UMESP)

Kanaimé, o grande exterminador


Caio Monticelli (UFSCar)

O fim do mundo dos malassombros?: sobre alguns modos de existência do mal.


Cauê Fraga Machado (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

O Devir Quilombola ou o Acontecimento Malunguinho.


Cledisson Geraldo dos Santos Júnior (CPDA)

Encantaria de Barba Soeira: agenciamentos e trajetórias dos encantados no terecô de Codó (Maranhão)
Conceição de Maria Teixeira Lima (UFMA)

Práticas e Saberes das Mulheres Juremeiras em Areia Branca


Eloyza Tolentino Soares (PPGAS/UFRN)

A marcha para do Egito e os reflexos dos voduns e encantados: notas do trabalho de campo no Cajueiro
Luciana Railza Cunha Alves (UFPA), Christiane de Fatima Silva Mota (IFMA/MA), Gerson carlos p Lindoso (IFMA-CCH-SL-MA)

24 de julho | FACED | Sala 408 | 14h às 18h

GT 45 - Sessão 2
Entre Recife, Goiás e a Calunga: a caminhada e continuidade de Mestra Paulina
Emília Guimarães Mota (UFG)

O Espírito Santo e “o rei do fim do mundo”: a imposição de mãos carismática como ritual político
Evandro de Sousa Bonfim (CEBRAP)

Entre el “país laico” y la “nación católica”: religión y Estado en Uruguay y Argentina


Florencia Figueredo Corradi, Maria Pilar Garcia Bossio (CONICET-UNLP)

A “Pajelança Cabocla” na perspectiva de uma Epistemologia Ecológica


Gisela Macambira Villacorta (Unifesspa)

Uma antropologia cavalo de encantado? Algumas considerações sobre os estudos afro-brasileiros


Hermes de Sousa Veras (UFRGS)

Territórios dos orixás: encruzilhadas multidimensionais


Jean Filipe Favaro (UTFPR), Hieda Maria Pagliosa Corona (UTFPR)

Cristianismo(s) do Fundo: Apóstolos e Encantados na perspectiva de um Pajé no nordeste do Pará


Jerônimo da Silva e Silva (UNIFESSPA)

O corpo de Chico Xavier: agenciamentos e materialidades numa sessão de psicografia.


Juarez Humberto Ferreira (PPGAS-UFSCAR)

Sabor da devoção nas Festas de São Benedito em Poços de Caldas (MG) e Aparecida (SP)
Mariana de Carvalho Ilheo (UNICAMP)

XIIIram • Caderno de Programação 137


25 de julho | FACED | Sala 408 | 14h às 18h

GT 45 - Sessão 3
No rastro dos Orixás: agenciamentos, materialidades e formas de existência nas práticas rituais umbandistas reali-
zadas na natureza
Lucía Copelotti (UCU)

Título: Cuerpos múltiples y agencias territoriales: el fidencismo y la circulación de espíritus y cuerpos en el noreste
de México.
Ma Alejandra Aguilar Ros (Ciesas)

Disputas em rituais de Umbanda e Jurema: acionando gênero, corporalidade e hierarquia em Terreiros de Campina
Grande - PB
Maria Luiza Pereira Leite (UFCG)

Corpus Paganus: sensibilidades, percepções, habilidades e canalizações em um ritual neopagão


Rafael Siqueira Machado (UFJF), Adrielle Luchi Coutinho Bove (UFJF)

Fluxos e fronteiras: entre “Mazal tov” e as “visões do espírito” no pentecostalismo brasileiro.


Thayane Lúcia Fernandes da Silva (UFPE), Arthur Vinicius Gonçalves Ferreira (UFPE)

Encuentros y re-encuentros con la espiritualidad indígena en la provincia de Buenos Aires (Argentina)


Yanina Faccio (UNSAM/CONICET)

GT 46 - Entre arte e política: articulações contemporâneas em pesquisas antropológicas


Esse grupo de trabalho se foca nas relações entre arte e política, pensando-as a partir dos diferentes modos pelos quais
as articulações entre estas esferas se engendram de modos diferenciais e se expressam nos cenários urbanos contem-
porâneos. Pensar a arte em seus efeitos políticos e refletir sobre a política através de ações, de objetos, de imagens e
performances artísticas tem sido uma constante em diferentes pesquisas realizadas no campo das ciências sociais e
especialmente no campo antropológico nos últimos anos. Propomos acolher investigações que refletem sobre agências
através de imagens, materialidades, objetos, trabalhos realizados a partir de performances e de expressões e práticas
corporalizadas, de práticas de organização coletiva e de ações e mobilizações sociais que apontam o rico potencial trans-
formativo dessas formas sociais que são ao mesmo tempo artísticas e políticas.
A potencialidade e agência política das imagens e de outras expressões sonoras e audiovisuais se apresentam como
foco de muitas investigações antropológicas, artísticas e etnográficas atuais, oferecendo também um vasto contexto
a partir do qual é possível pensar sobre a articulação entre arte e política na antropologia, problematizando, algumas
vezes, as próprias maneiras pelas quais a prática etnográfica se dá nos interstícios de práticas artísticas.

Vitor Grunvald (Universidade de São Paulo)


Glauco Batista Ferreira (Universidade Federal de Goiás)
Eva Lamborghini (UBA/ GEALA)
Kaciano Barbosa Gadelha (UFC - Universidade Federal do Ceará)
Hélio Santos Menezes Neto (Universidade de São Paulo)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 64 | 14h às 18h

GT 46 - Sessão 1
Em busca de um teatro popular: a experiência (po)ética do Teatro União e Olho Vivo
Ana Paula Parodi Eberhardt (UFRGS)

Teatro do Oprimido na construção do movimento “Ocupa IFPB CABEDELO”: arte e protagonismo social na formação
política.
Anna Beatriz Ramos Dias (UFPB), Raphaella Ferreira Mendes (UFCG)

138 XIIIram • Caderno de Programação


Mobilizações artísticas para a interação dos refugiados no Brasil: a ocupação pelo teatro
Beatriz Brandão (UFRJ)

El teatro callejero en Buenos Aires: una mirada sobre el proceso de institucionalización de un género popular
Francesca Rindone (UBA)

Um novo mundo é possível nas tramas da Moda?


Luana Nascimento Vieira (PPGA-UFBA)

Arte pela democratização do espaço urbano: o #OcupeEstelita entre a experimentação estética e a ação política.
Luiz Eduardo Pinheiro Sarmento (UFPE)

Fragmentos da Dor: um projeto de resistência e ação no contexto escolar


Maria Luiza Soares Lopes (UFERSA/UERN/IFRN), Ana Maria do Nascimento Moura (UFRN)

Etnografia da Diferença: Gênero e moralidade nas exposições do Museu D`Orsey, MAM e Queermuseu
Nara Neves Pires Galvão (UFPE)

Teatro Na Prisão: potencialidades artísticas no Conjunto Penal De Juazeiro/BA


Valdeir Gomes de Oliveira (UNIVERSIDADE FEDERAL SERGIPE)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 64 | 14h às 18h

GT 46 - Sessão 2
#pos-porno: Um estudo a partir da conexão entre performance, arte e política
Clara da Cunha Barbato Veiga Coelho (UNICAMP)

Imagens-pontes: os caminhos de Ibã e o Movimento dos Artistas Huni Kuin (MAHKU)


Daniel Revillion Dinato (UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas)

Uma Vida em Imagens: Memória visual do Movimento Negro no Brasil, Estados Unidos e África do Sul
Janaina Damaceno Gomes (UERJ)

Reflexões sobre a estética-política no cinema negro feminino


Mariana de Castro Graciotti Fragoso (UFF)

Mulheres não devem sorrisos: arte urbana feminista e o discurso político das emoções
Marielen Baldissera (UFRGS)

Criando entre mundos: caminhos da Arte Indígena Contemporânea no Brasil


Nina Vincent Lannes (UFRJ)

Arte e Política dos indígenas Huni Kuin – o caso do MAHKU


Sandra Lucia Goulart (Faculdade Cásper Líbero)

Nós, as selváticas: articulando gêneros, sexualidades, e corporalidades dissidentes para um fazer político-artístico
possível.
Yasmin Victoria Pschera da Silva (UFPR)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 64 | 14h às 18h

GT 46 - Sessão 3
“This PD patch kills fascists”: relações entre arte e política no contexto da cena de música experimental na cidade de
São Paulo.
Fabiana Stringini Severo (UFSC)

Cine y neoliberalismo. Representaciones de la delincuencia en el cine chileno de la transición a la democracia


Juan Pablo Silva Escobar (Universidad Mayor, Chile)

XIIIram • Caderno de Programação 139


“São Bento chamou”: música e política na capoeira angola
Marco Antonio Saretta Poglia (UFRGS)

Entre amor e ódio: a explosão da cena musical LGBT+


Nicolas Wasser (Mecila/FU Berlin)

Corpos em movimento, gramáticas em disputa: Os feminismos da Frente de Mulheres dos Movimentos do Cariri
Roberto Marques (PPGS/UECE URCA)

Don’t Follow the Wind: relações entre arte e política para um Japão pós-nuclear
Ryanddre Sampaio de Souza (PPGSA/UFRJ)

Modos de subjetivação, política e corpos em movimento no contexto da música brega em Recife


Tarsila Chiara Albino da Silva Santana (UFSC)

Cena Rap em Cuiabá: articulações políticas no seio da cidade.


Valéria Cristina da Silva Rocha (UFMT)

GT 47 - Entre o legal e o ilegal: ilegalismos e (necro)ecologias


Acompanhamos nos últimos anos um conjunto de transformações globais que apontam para o adensamento dos con-
troles securitários, estatais ou corporativos, concomitantemente à diversificação e segmentação dos mercados ditos
ilegalizados ou criminais. Considerando os processos envolvidos na “gestão diferencial dos ilegalismos”, em termos
foucaultianos, tais transformações que adquirem particular virulência em alguns contextos latino-americanos e per-
mitem projetar a contínua readequação das fronteiras entre legalidade e ilegalidade. Assim, propomos reunir neste GT
pesquisas etnográficas que contemplem o exame das seguintes temáticas, tomando como critério de organização os
registros apontados por Félix Guattari nas “Três ecologias” (meio ambiente; relações sociais e subjetivação): 1) repressão
aos cultivos tradicionais e alternativos e resistências opostas; luta pela terra e processos demarcatórios das populações
tradicionais; ilegalismos associados ao agronegócio e à indústria de alimentos; 2) ilegalismos associados aos diversos
mercados ditos criminais ou informais; crescimento do mercado da segurança privada; recrudescimento do encarcera-
mento; ilegalismos associados à lavagem de dinheiro e aos crimes de “colarinho branco”; 3) uso das redes sociais tanto
nos processos de subjetivação contemporâneos (inclusive pertencimento criminal), quanto como produtoras de efeitos
concretos na política (fake news); práticas de estelionato associadas ao integrismo religioso, entre outras.

Marcelo Rossal (UDELAR)


Brígida Renoldi (IESyH CONICET UNaM)
Antonio Carlos Rafael Barbosa (Universidade Federal Fluminens)

23 de julho | Faculdade de Economia | Sala 215-A | 14h às 18h

GT 47 - Sessão 1
As avaliações morais do crime e a dinâmica de alianças faccionais do tráfico de drogas no Brasil
Antonio Carlos Rafael Barbosa (Universidade Federal Fluminens)

Ilícitos malefícios: agressividade, mercados e alianças faccionais entre jovens do crime e filhos de santo em Alagoas
Fernando de Jesus Rodrigues (Fernando Rodrigues), Rangel Ferreira Fideles do Nascimento (Ufscar)

Torpeza e afetos no crime de estelionato: uma etnografia


Joelcyo Véras Costa (UFPR)

“Rouba pero faz …”: acerca de la política en un municipio de frontera, las ‘mercancías políticas’ y el discurso de la
corrupción como crítica moral de los políticos
Laura Andrea Ebenau

Do crime ao crime ao crime: as chacinas nos presídios brasileiros em 2017 e sua repercussão criminosa na internet
Maíra de Mello Silva (UFPel), Maíra de Mello Silva (UFPel)

140 XIIIram • Caderno de Programação


Afinal, o que resta das UPPS? as “ligações perigosas” entre estado e crime, legal e ilegal nos territórios do Rio de
Janeiro
Márcia da Silva Pereira Leite (UERJ)

Decisões judiciais, território e sujeito: O que justifica encarcerar em razão da localidade?


Michel Cícero Magalhães de Melo (UFF)

Trabalho policial e a linha tênue entre a legalidade e a ilegalidade


Perla Alves Bento de oliveira costa (UFF), Lenon Diniz Sanna (UFF)

Bandidos e Segurados: um diálogo sobre os sentidos do seguro em espaços de privação de liberdade


Roberta Olivato Canheo (UFF), Luana Almeida Martins (UFF)

GT 48 - Envelhecimentos e velhices no Mercosul; olhares e reflexões Envejecimientos y veje-


ces en el Mercosur; miradas y reflexiones
Essa proposta de grupo de trabalho visa continuar as discussões sobre o envelhecimento humano na América do Sul
iniciadas na XII RAM, tendo em vista que as projeções para América Latina e os países do MERCOSUL, indicam que para
o ano 2050 uma de cada 4 pessoas será idosa (Caire, 2013). O que resulta em amplo campo de interesse interdisciplincar
no qual a Antropologia tem a contribuir com a problematização das questões atinentes a vida em seus anos avançados.
Este GT oferece espaço de discussão para pesquisas que percebem a velhice e o envelhecimento desde a criação de polí-
ticas públicas, da previdência e inclusão social, das representações e dos imaginários sociais, gênero, raça, etnia, classe,
reflexões metodológicas e etnográficas que podem emergir como temas nos diversos espaços latino-americanos, a
partir da vivência das pessoas idosas, das suas redes de sociabilidade, das trocas intergeracionais, dos profissionais da
saúde e cuidadoras.
Discussões em torno dos espaços de acolhimento para as pessoas idosas, da casa, dos hospitais, das casas de longa
permanência, espaços de sociabilidade são bem-vindas. As relações familiares, os desafios ao isolamento da pessoa
idosa, sobretudo após a viuvez.
As relações com o corpo durante a passagem do tempo: a busca pela longevidade, as novas concepções de saúde na
velhice, os limites do corpo, assim como, a tensão que pode existir entre a perspectiva biológica e o ponto de vista social
sobre o envelhecimento na vivência individual.

Paula Simone Bolzan Jardim (Universidade Franciscana - UFN)


Fabiela Bigossi (Université Paris Nanterre)
Dra. Pamela Jorquera (Universidad de Chile)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 215-A | 14h às 18h

GT 48 - Sessão 1
Com quem tomarei o chá da tarde? Experiencia da Transexualidade no processo de envelhecimento.
Anderson Santos Almeida (UFG), Flavio Toledo de Almeida (Universidade Federal de Goiás)

Como se desenvolve uma militante pelos direitos dos idosos: Mulheres engajadas na causa da população idosa.
Beatrice Cavalcante Limoeiro (PPGSA/UFRJ)

O processo de ideação de uma solução para prevenir a queda de idosos em ambientes externos: um diálogo entre o
design e a antropologia.
Cora Lima Sales (CESAR)

Desafios e contribuições da pesquisa qualitativa em estudos sobre envelhecimento: escritas e narrativas de vivências
de mulheres idosas.
Daiany Cris Silva (UEM)

Velhice e Terceira Idade como identidades na contemporaneidade


Eliane Jost Blessmann (LASALLE)

XIIIram • Caderno de Programação 141


Entre Idosos: Uma Etnografia sobre Envelhecimento, Emulação e Gênero em uma instituição asilar
João Pedro de Oliveira Medeiros (UFF)

(I)mobilidades e (in)acessibilidades de pessoas idosas: o caso da Alta de Coimbra, Portugal


Marcia Regina Medeiros Veiga (UFSM), Monalisa Dias de Siqueira (UFSM)

A velhice não é uma só: repensando o curso de vida na longevidade


Mirian Goldenberg (UFRJ), Fernanda dos Reis Rougemont (UFRJ)

Cambios en la Seguridad Social. Su impacto en las personas mayores en Misiones.


Sandra Montiel (Universidad Nacional Misiones)

GT 49 - Epistemologias do Sul e circulação de capital epistêmico de antropólogas/antropólo-


gos e antropologias periféricas - América Latina e África em em pauta
O GT busca agregar estudos de pesquisadoras/pesquisadores que experienciem a circulação de capital epistêmico pe-
riférico, bem como pesquisas sobre a produção intelectual de antropólogas e antropólogos do e no Sul global – de na-
cionalidades latino-americanas, caribenhas e africanas – que possuam a América Latina, Caribe e África como pauta de
pesquisa e campo de trabalho.
O enfoque principal do GT são trabalhos que privilegiem o diálogo sul-sul, as resistências, as propostas epistêmicas ges-
tadas no Sul Global e as teorias da descolonização relacionando-se aos temas das relações étnicas e raciais, formulação
de políticas antirracistas, produção e circulação de bens culturais e teorias sociais, formação dos Estados nacionais,
relações entre nações, epistemologias feministas e feminismo transacional, ecologia de saberes, violência, pensamento
social africano e latino-americano. Este GT origina-se de uma rede de pesquisadoras e pesquisadores que se forma a
partir da sua localização em universidades que pautam a necessidade da descolonização epistêmica e valorização do
capital intelectual do Sul global. São universidades criadas para interiorizar a produção acadêmica no território brasileiro
e, concomitantemente, criar e assegurar a produção de conhecimento conjunta com os países parceiros dos continentes
africano e latino-americano; respectivamente, a UNILAB e a UNILA.

Michelle Cirne Ilges (UNILAB)


Waldemir Rosa (UNILA - Universidade Federal da Integração Latino-Americana)
Segone Ndangalila Cossa (UNILAB - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira)

23 de julho | Faculdade de Economia | Sala 321 | 14h às 18h

GT 49 - Sessão 1
Plantar a Bananeira: luta territorial Quilombo dos Machado em Porto Alegre/RS
Patrícia Gonçalves Pereira (UFRGS)

Por uma Antropologia das Conveniências


Alberto Groisman, Ariele Silverio Cardoso, Isadora Zuza da Fonseca (Ins)

A violência contra mulher em Moçambique e a vida cotidiana


Albino Jose Eusébio (Academia de Ciências Policiais de Moçambique), Lurdes José Cossa (Academia de Ciências Policiais)

Notas sobre uma possível originalidade na antropologia de Roberto Cardoso de Oliveira: as concepções opostas de
Mariza Peirano e Eduardo Viveiros de Castro.
Álvaro Matheus Valim Rosa (UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho), Álvaro Matheus Valim Rosa (UNESP
- Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho)

Uma análise das antropologias periféricas produzidas na América Latina a partir das pesquisas e documentos de
Roberto Cardoso de Oliveira
Amanda Gonçalves Serafim (Unicamp)

Uma etnografia multi-situada do movimento: os percursos migratórios de mulheres africanas no Brasil e a circulação
das ideias de raça, gênero e sexualidade
Amanda Medeiros Oliveira (UFBA)

142 XIIIram • Caderno de Programação


Ambientes, corpos e políticas sob questão
Ângela Camana (PPGS/UFRGS), Felipe Vargas (PGDR - UFRGS)

O dinheiro “torna” as pessoas (não) pessoas: explorando agência e poder do dinheiro nalgumas músicas cantadas em
Moçambique e África do Sul
Fernando Félix Tivane (UNIV. FEDERAL DE SÃO CARLOS)

Sobre formas de resistências: os usos da língua umbundu no Reino do Bailundo


Santa Julia da Silva (Unicamp)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 321 | 14h às 18h

GT 49 - Sessão 2
Negras Antropologias: Formação de Antropólogos Quilombolas
Francisco Cândido Firmiano Júnior (UFRN)

Antropólogas feministas no México contemporâneo: narrativas sobre os desafios e as conquistas em suas trajetórias.
Gabriela Pedroni (UFSC)

HUMANITARISMO BRASILEIRO E OS CORPOS-NÃO-MODERNOS: apontamentos a partir de uma etnografia multissi-


tuada entre Tuparetama (Brasil) e Dakar (Senegal)
Gilson José Rodrigues Jr (PPGA-UFPE/IFRN), Michelle Cirne Ilges (UNILAB), Waldemir Rosa (UNILA - Universidade Federal da Integra-
ção Latino-Americana), Segone Ndangalila Cossa (UNILAB - Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira)

Culto ao Satanás africanizado: relatos de um quimbandeiro pesquisador


Jean Filipe Favaro (UTFPR), Hieda Maria Pagliosa Corona (UTFPR)

O ensino de Antropologia nas escolas: Contextos Mundiais


Julia Graziella Grah Sens (PPGAS - UFSC)

Caminhos metodológicos para uma educação intercultural e antirracista


Kércia Priscilla Figueiredo Peixoto (UFSC), Reinaldo Matias Fleuri (UFSC)

Colonialidade do Saber: Uma análise do ensino médio brasileiro


Sindy Gabrielly Holanda Oliveira (UFC)

A noção afrofuturista de espaço: praxis negra contra a anti-negritude em São Paulo


Stella Zagatto Paterniani

Arranjos conjugais, seus sujeitos e contextos: produções brasileira e sul-africana em paralelo


Thais Henriques Tiriba (USP)

25 de julho | Faculdade de Economia | Sala 321 | 14h às 18h

GT 49 - Sessão 3
Zahidé Machado Neto: uma reescrita da sua história nas Ciências Sociais e nos estudos sobre as mulheres
Maiara Diana Amaral Pereira (Maiara Diana)

Boaventura de Sousa Santos, Walter Mignolo e a questão colonial


Marcelo Rodrigues Lemos (UNICERP)

Campo de concentração ou colonização? – um diálogo interepistêmico entre paradigmas contemporâneos sobre di-
reitos humanos
Marcos de Jesus Oliveira (UNILA)

Estudos de gênero em Cabo Verde (2007-2015)


Miriam Steffen Vieira (UNISINOS)

XIIIram • Caderno de Programação 143


Dinâmicas Epistêmicas - Diálogos entre feminismo comunitário e educação intercultural, desde uma perspectiva de-
colonial
Natália Maluf da Rosa (UFRGS)

Nações e memórias em transe: herança colonial confrontada - Africa do Sul, Brasil e Estados Unidos
Paulo Neves (UFABC)

René Ribeiro: emergência e consolidação do campo da antropologia em Pernambuco


Pedro Henrique de Oliveira Germano de Lima (UFPE)

Correlação entre correntes decoloniais, pós-coloniais e pós-modernos na ótica antropológica em um estudo racial
Wellington Vinicius de Oliveira Filho (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS)

Alguns delineamentos sobre Antropologia e Questão Racial no Brasil


Zwanga Nyack (José Valterdinan Mesquita Xavier) (PPGAS/Museu Nacional/UFRJ)

GT 50 - Estado, Poder e Violências(s): perspecticas pós-coloniais


Os estudos decoloniais e o pensamento pós-colonial têm identificado e criticado o trajeto de consolidação do binômio
modernidade/colonialidade. A partir desse binômio, propõe-se um horizonte epistêmico aberto da crítica da coloniali-
dade do poder, do ser e do saber, que, proeminentemente, articula a subjetividade moderna e suas expansões às sujei-
ções e supressões do “Outro”. Nesse contexto, a presença do Estado e da justiça oficial pode representar o acirramento
da violência. Neste grupo de trabalho, objetiva-se analisar e avaliar as contradições entre os princípios do Estado de
direito e a prática do Estado, bem como dialogar com experiências de enfrentamento e resistência de acesso à justiça,
participação e cidadania num contexto de transformação das estruturas de Estado na América Latina e, em especial no
Brasil, de aposta na redefinição paradigmática dos pilares modernos do Estado e do direito a partir das Epistemologias
do Sul. Pretendemos discutir a coexistência nas fronteiras entre os regimes oficiais e não-oficiais de direitos e liberda-
des, bem como as relações estruturais e de instrumentalidade em que a informalidade e ilegalidade são negociadas pela
soberania política. Os trabalhos a serem apresentados focarão numa discussão decolonial de conceitos como cidadania,
direitos humanos, educação, participação política e constitucionalismo com ênfase especial nas questões de gênero,
raça, indigeneidade e alternativas econômicas de produzir e viver.

Thais Janaina Wenczenovicz (UERGS)


Raquel Fabiana Lopes Sparemberger (FPM/FURG)
Carlos Elian Pregno (UBA)

23 de julho | FACED | Sala 412 | 14h às 18h

GT 50 - Sessão 1
Turismo em favelas: Produção sob lógica mercadológica associada ao cotidiano militarizado
Apoena Dias Mano (UERJ)

O encarceramento de mulheres no Sudoeste do Paraná: olhares interseccionais


Brenda Debona Soldatelli (UTFPR), Josiane Carine Wedig (UTFPR), Rachel de Souza Fonseca Iagnecz (UTFPR - PATO BRANCO)

“Sou Porque Somos” Marielle Semente Segurança Pública No Rio de Janeiro: UPP e o aumento da violência na Bai-
xada Fluminense
Diego Ricardo de Assunção Velho (UFRRJ)

Xiconhoca, o inimigo: Alteridade e violência política no Moçambique pós-colonial


Hector Rolando Guerra Hernandez (UFPR)

A vida que resiste em Marielle: Disputas em torno da imagem pública da vereadora após seu assassinato
José Rolfran de Souza Tavares (UFRN)

Territórios invadidos, corpos violados: analisando violências de gênero em contextos militarizados


Juliana de Farias Mello e Lima (Pagu/Unicamp)

144 XIIIram • Caderno de Programação


Corpos indesejados: Dispositivos de Racialidade e encarceramento de Mulheres negras em São Paulo.
Juliana Stefany Silva Bartholomeu (unifesp), Wallesandra Souza Rodrigues (Universidade Federal do ABC)

O patrimonialismo como forma de perpetuar a exclusão do negro: o autêntico e fechado mundo dos brancos
Luisa Paim Martins (UFSM)

Enfrentamento à violência sexual: 1970 a 2018, algumas considerações.


Thuani Coutinho Gomes de Queiroz (PPGA/UFF)

24 de julho | FACED | Sala 412 | 14h às 18h

GT 50 - Sessão 2
O Perspectivismo Ameríndio como caminho de possibilidade para a efetivação de um discurso intercultural e desco-
lonial de Direitos Humanos desde (e para) a América Latina
Alex Sandro da Silveira Filho (Unisinos)

Dilemas do Reconhecimento: Desconfianças e Colonialidade em Territórios Indígenas e Quilombolas no Brasil


Cristian Jobi Salaini (UNISINOS), Laura Cecilia López (UNISINOS), Lucilene Guimarães Athaide (Unisinos)

“Zonas cinzentas” como tecnologias de violência contra indígenas na Ditadura Militar: O Reformatório Krenak e o
caso Aikewara
Fabiano André Atenas Azola (PPGAS - USP)

Entre a auto-determinação e a soberania: alguns limites do indigenismo global


Henrique Brenner Gasperin (PUC-Rio)

Rafael Braga Vieira e os arquivos raciais: o processo criminal e sua construção racializada
Isaac Palma Brandão (UFF)

Para além da migração: haitianos contestando a categoria de “imigrante” no pleito ao reconhecimento


Marcelo Giacomazzi Camargo (Universidade de Brasília (UnB))

A (re)colonização e a justiça (des)protetiva da infância indígena no Brasil- o caso das crianças Guarani e Kaiowá no
Mato Grosso do Sul
Priscila de Santana Anzoategui (NUPIIR)

Uma visão sociológica sobre a mercantilização ambiental, a partir da transferência do licenciamento da pesca ao
Ministério da Agricultura
Renata Brockelt Giacometti (UFPR), Nicolle Sayuri França Uyetaqui (Advogada)

A ressignificação crítica latino-americana da modernidade


Sandro Adams (UFPEL)

25 de julho | FACED | Sala 412 | 14h às 18h

GT 50 - Sessão 3
O terrorismo, as associações com os contextos árabes e islâmicos e sua influência em processos psicológicos e sociais:
uma análise dos discursos pós 11 de setembro nos livros didáticos
Ashjan Sadique Adi (USP)

O Outro negado: por uma Ética de afirmação da vida em Enrique Dussel.


Benedito da Conceição Monteiro Neto (UMESP), Bruna Leticia Rosário da Silva (Universidade Federal do Pará)

Violência de gênero na UFRRJ: O PAD 2012/49


Iris de Macedo Rosa (UFRJ)

Notas sobre desejos coloniais


José Juliano Barbosa Gadelha

XIIIram • Caderno de Programação 145


As ocupações urbanas de Belo Horizonte em suas práticas do fazer-cidade pelas margens: ocupando territórios e (re)
construindo dispositivos discursivos.
Mayara Ferreira Mattos (ufmg)

TERRITÓRIOS, FRONTEIRAS E IDENTIDADES: uma discussão sobre o fenômeno migratório de Venezuelanos para a
cidade de Manaus/AM
Simone Tavares da Silva (UFAM), Jose Exequiel Basini Rodriguez (UFAM)

Quando a universidade aprende com a escola e a escola aprende com a universidade: ação de extensão que promove
e alia troca de saberes e a formação de crianças enquanto sujeitos
Tatiele Mesquita Correa (UFRGS)

Simbologia da representação política feminina: lugar de mulher é na política


Vanderson de Gois Santos (Univ Federal de Sergipe)

GT 51 - Estéticas, corpos e próteses: conectividades com humanos e mais-do-que-humanos


A problematização das relações humanos e mais-do-que-humanos vem definindo um sólido campo de investigação, ao
abordar as relações com outros animais, espíritos, plantas e no ciberespaço. Nesse GT, propomos adicionar ao debate
as coisas materiais e virtuais – objetos, imagens, sons, palavras, avatares e outros entes digitais – a que temos acesso
mais comumente através do mercado. Se a discussão tem sido evidenciada a partir do diálogo com os Estudos da Ciên-
cia e Tecnologia, propomos adentrá-la junto à noção de prótese – “coisas que são da pessoa e mais do que a pessoa” –
como formulada por Marilyn Strathern. A partir de novas ontologias, podemos acessar amplos processos de composição
e recomposição estética, em experiências políticas, artísticas, técnicas, religiosas, com as coisas permitindo estabelecer
relações outras e abrir para mundos outros. Dessa perspectiva, consumo e ciberespaço podem servir como plataformas
para performances de seres em fruição e autopoeisis. com as coisas emergindo como constitutivas da pessoa, de seu
self, corpo e mente. Interessam-nos pesquisas que abordem processos criativos engendrados com vias a produção de
estéticas, corpos, hibridações e variados processos de subjetivação, tanto a partir de implicações teóricas como por meio
de etnografias conduzidas em diferentes contextos relacionais, em suas interfaces com temas como música, moda,
arte, ciência, tecnologia, performance, corporalidade, emoção.

Mylene Mizrahi (PUC-Rio)


Patrícia Pereira Pavesi (PGCS- UFES)
Jimena Inés Garrido (Unc)
María Lucía Tamagnini (FFyH-UNC)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 22 | 9h às 11h

GT 51 - Sessão 1
Na pele: uma análise sobre o processo construção de subjetividades e identidades por meio das tatuagens
Beatriz Patriota (UFSCar)

Ta’anga, imagem: reflexões estéticas desde a visualidade e o corpo mbyá guarani


Dannilo Cesar Silva Melo

“O Taijiquan é Gongfu”: Corporalidade, Subjetividade e Educação nas artes marciais chinesas


Gabriel Guarino Sant’Anna Lima de Almeida (PPGE/PUC-Rio)

Dispositivos midiáticos na construção de experiências, ambientes e outros sentidos para a corporeidade das mulhe-
res gordas
Mirani Cristina de Barros (PPGAS - MN- UFRJ)

Da e para a web: a construção da imagem e da identidade entre fãs de cultura pop sul-coreana no Brasil
Raquel Sousa Mendonça (UFF), Sara Sousa Mendonça

146 XIIIram • Caderno de Programação


24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 22 | 9h às 11h

GT 51 - Sessão 2
Entre Santos Y Cervezas: Etnografía Multisensorial En La Fiesta Patronal De San Salvador
Gabriel Inti Portugal Montecinos (IIEE/UMSA)

Bot de Urna: Política Não-Humana e Decisão de Voto


Julio Cesar de Oliveira Valentim, Patrícia Pereira Pavesi (PGCS- UFES)

Robôs como obra de arte: desafiando os limites do humano


Liz Gomes Ribeiro (UFRJ)

A viola fala alto no meu peito humano: processos de subjetivação e um encontro com violeiros e violas caipiras do
interior paulista
Lucas Rocha Salgado (UFRGS)

Livro no sebo: travessia sensível entre agência e história


Maria Candida Vargas Frederico (PPGCIS-PUC-Rio)

Dimensões sonológicas da vida: pensando a situação de gravação enquanto mecanismo reprodutor de identidades.
Mateus Marcílio de Oliveira (PPGAS - Museu Nacional/UFRJ)

GT 52 - Etnografia das narrativas, da produção de provas e dos processos decisórios no con-


texto das práticas judiciárias
O GT pretende construir um espaço de discussão acerca do conjunto de elementos/aspectos que se encontram no centro
dos processos decisórios do Poder Judiciário (com foco nos países do MERCOSUL).
O Judiciário, instituição central à consolidação dos regimes democráticos, entrega à sociedade, como produto final de
suas atividades, um conjunto de decisões (judiciais) que são impostas aos cidadãos, às empresas e às diversas agências
estatais.
Com o propósito de compreender os aspectos envolvidos nas múltiplas práticas decisórias dos tribunais, o presente GT
engloba trabalhos etnográficos que estejam focados: na produção de provas judiciárias, na construção narrativa dos
fatos (e seus efeitos), na formação da convicção do juiz (e de outros profissionais), nas disputas argumentativas e de
atribuição de sentidos e no lugar dos juízos morais na construção da decisão judicial.

Luiz Eduardo de Vasconcellos Figueira (UFRJ)


Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer (USP)
Manuel Alberto Jesús Moreira (UNaM)

23 de julho | Salão de Atos | Sala II | 14h às 18h

GT 52 - Sessão 1
“Se vocês têm dúvida, não condene”: Julgamento de um Cinta Larga (Matetamãe) por um Tribunal do Júri em Cuiabá-
-MT
Andressa dos Santos Alves (UFMT)

O molde da denúncia: reflexões sobre narrativas de acusação de mulheres pelas mortes de seus recém-nascidos
Bruna Angotti (USP)

Nos limites prático-jurídicos das audiências de custódias


Clark Mangabeira Macedo (PPGAS/UFMT)

“É como um cinema!”: a relação entre o espaço e o fazer judicial no Tribunal do Júri da comarca do Rio de Janeiro
Izabel Saenger Nuñez (PPGA/UFF)

XIIIram • Caderno de Programação 147


A custódia das audiências: Uma análise das práticas decisórias na Central de audiências de custódia no Rio de Janeiro.
João Vitor Freitas Duarte Abreu (UFF)

Construções imagético-narrativas e processos decisórios: Imprensa e Justiça Criminal no caso do “Ônibus 174”
Marina Cabada Polydoro (UFRJ)

“Como aconteceram esses fatos aqui”?: Uma análise sobre oralidade, escrita e produção de documentos públicos a
partir da etnografia de um caso concreto no Sistema de Justiça criminal.
Monique Torres Ferreira (PPGSA/UFRJ)

A maternidade e o direito à prisão domiciliar pensados a partir dos agentes do sistema judiciário: uma análise das
audiências de custódia no Rio de Janeiro
Natália Barroso Brandão (PPGA/UFF)

Emoções e tecnicalidades em uma bolha: uma etnografia em varas criminais federais


Pedro Roney Dias Ribeiro (UFC-Unilab), Jania Perla Diógenes de Aquino (Universidade Federal do Ceará)

24 de julho | Salão de Atos | Sala II | 14h às 18h

GT 52 - Sessão 2
Outras palavras: perspectivas antropológicas sobre relações familiares, rupturas e negociações institucionais
Cláudia Liliane Viana (PUC-PR), Deiler Raphael Souza de Lima (PUC-PR), Danielle Silveira Tavares (PUC -PR)

El Mercado Modelo “La Placita”. Mercados Informales, Anomia y Descriminalización


Felicitas Maria Biré Barberán (CEDEAD)

La construcción de la verdad mediante el ritual judicial en los procesos judiciales por delitos de lesa Humanidad:
antinomias y contrastes.
Florencia Vely (CEDEAD)

Entre moralidades e tecnologia: Um estudo sobre a produção de provas judiciais a partir das tornozeleiras eletrônicas.
Helena Patini Lancellotti (UFRGS)

A farra do boi: humanidade, animalidade e as sensibilidades jurídicas em uma decisão judicial


João Francisco Kleba Lisboa (UFPR)

“Por que essas coisas acontecem com a gente?”: seletividade penal e a criminalização de travestis
Júlia Silva Vidal (UFMG)

Performando segredo(s): a produção de realidades, a partir dos fatos e dos documentos, que embasam a verdade
jurídica de um processo judicial
Lucas Riboli Besen (UFRGS), Janaina de Souza Bujes (UFRGS)

A representação do conceito de violência policial por parte do Poder Judiciário: uma análise por meio das decisões
judiciais
Mariana Py Muniz Cappellari (PUCRS)

25 de julho | Salão de Atos | Sala II | 14h às 18h

GT 52 - Sessão 3
La expulsion de extranjeros condenados en Argentina. Derecho o Estigma
Alejandro Foley (CEDEAD)

O Antropólogo como Perito: discussão sobre as apropriações da pesquisa antropológica no âmbito de processos judi-
ciais
Cíntia Beatriz Müller (UFBA)

148 XIIIram • Caderno de Programação


Laudos periciais antropológicos no judiciário brasileiro: práticas e sentidos de justiça em conflitos socioambientais
envolvendo povos e comunidades tradicionais
João Vitor Martins Lemes (UFG), Joana Aparecida Fernandes Silva (PPGAS/UFG)

História e contextos na construção das narrativas e seus efeitos para o acesso ao direito à habitação: entre leis, polí-
tica, poderes e sujeitos.
Larissa Brito Ribeiro (UFTM)

O home care decidido pelos tribunais: outras faces e dilemas da judicialização da saúde
Leonardo do Amaral Pedrete (UFRGS), Luisa Paim Martins (UFSM)

“Na minha mão não morre” : uma etnografia das ações judiciais de medicamentos
Lise Vogt Flores (UFPR)

Concepções de justiça compartilhadas: a negociação pelos danos espirituais ao povo Mebengokre Kayapó
Lucas Cravo de Oliveira (Universidade de Brasília)

DIREITOS SEXUAIS E REPRODUTIVOS: a narrativa jurídica acerca dos danos causados pelo consumo de contracepti-
vos hormonais
Priscilla Cotti Paredes Dias (UFJF), Janaina de Araujo Morais (UFJF)

GT 53 - Etnografias das práticas políticas em contextos de mobilidade humana transnacional


A atuação política -partidária ou vinculada a outras formas de organização social, de cunho ideológico universalista ou
atrelada a uma experiência concreta- não se restringe ao âmbito nacional. Os estudos da mobilidade humana transna-
cional têm evidenciado a existência de coletivos que atuam politicamente através das fronteiras nacionais. O conceito
ampliado de mobilidade humana que manejamos inclui o deslocamento de sujeitos, além do envio de capitais e a circu-
lação planejada de objetos portadores de mensagens específicos, como correios, livros, filmagens, etc. As ideias e fideli-
dades que viajam nesses circuitos contribuem para a construção de comunidades de significado, conformando coletivos
transnacionais cujos focos de atuação podem estar direcionados à pátria de origem, à de destino ou a outros estados
nacionais, e podem objetivar setores específicos da população ou focar em transformações sociais, políticas ou ambien-
tais transnacionais. Tais coletivos podem estar compostos por pessoas estrangeiras ou locais engajadas em dinâmicas
circulares, participam de uma mesma comunidade de significado e ação e desafiam o nacionalismo metodológico como
critério do estabelecimento dos limites da atuação política.
Tratando-se de um campo de pesquisa onde confluem as experiências de duas vertentes da vivência humana, a mobili-
dade transnacional e a atuação política, neste GT acolheremos trabalhos etnográficos a partir dos quais problematiza-
remos os vários aspectos dessa confluência.

Daniel Etcheverry (Unipampa)


Silvina Merenson (CIS/Conicet)
Pilar Uriarte (DAS - FHCE - UDELAR)

24 de julho | FACED | Sala 404 | 14h às 18h

GT 53 - Sessão 1
Imigração brasileira na Espanha: comunicação e ativismo transnacional em contexto de crise econômico-política
Denise Cogo (ESPM)

O programa de interiorização de imigrantes venezuelanos no Brasil: narrativas, práticas de governo e estruturas de


acolhimento em Canoas (RS)
Dionathan Ysmael Rodrigues da Silva (UFRGS)

Compreendo a mobilidade chinesa no espaço flumimense


Edivan de Azevedo Silva da Costa (UNICAMP)

“Hacerse” brasilero en Montevideo: un estudio sobre construcción de subjetividades en el extranjero


Hugo Martínez (Docente)

XIIIram • Caderno de Programação 149


Migrantes haitianos e senegaleses na Grande Florianópolis (SC): experiências, narrativas e performances poéticas e
políticas
Janaina Santos de Macedo (UFSC)

Procesos de re-ciudadanización local: un análisis de las elecciones barriales en el asentamiento La Carbonilla


María Belén Garibotti (Instituto de Ciencias Antropológicas, Facultad de Filosofía y Letras, UBA)

“O Brasil vai Ensinar o Mundo”: Os Refugiados e Migrantes LGBTI+ na luta por igualdade social
Patrícia Cristina Vasques de Souza Gorisch (ODMi/UNISANTA - ProMIgra/USP), José Carlos Loureiro da Silva (ODMi/UNISANTA)

GT 54 - Etnografias em contextos pedagógicos: desigualdades, afetos e dores sociais em


perspectiva
Embora a educação não se restrinja às instituições de ensino, estas são centrais na socialização dos sujeitos ociden-
tais. Tais entidades emergem, assim, como um potente lócus para investidas etnográficas em favor da compreensão
de processos sociais, estejam eles já em curso ou ainda por nascer. Esse grupo de trabalho almeja discutir pesquisas
etnográficas sediadas em instituições de ensino ou que tangenciem temáticas do cotidiano pedagógico e cujo pano de
fundo resida nos dilemas e desafios sociopolíticos da América Latina contemporânea. De modo especial, interessa o
debate de desigualdades, afetos e dores sociais manifestados nesses universos, deflagrando violências, mas também
resistências, num movimento próprio a esses espaços de conhecimento que, a um só tempo, fomentam reprodução e
insurgência perante o status quo. Espera-se recepcionar análises a partir de instituições de ensino e de seu entorno a
respeito: (i) do entrecruzamento de marcadores de alteridade, construção de subjetividades e práticas de governo de
populações; (ii) da dor social reconhecida como uma urgência onto-ético-epistêmica, mas também como fenômeno ca-
paz de nos arrogar o poder político para intervir nas texturas sociais; (iii) do avanço de governamentalidades neoliberais
na cena latino-americana, onde se aprofundam regimes antidemocráticos; (iv) de práticas inscritas no duplo jogo de nos
permitir afetar e sermos afetados, capazes de recuperar a condição ética e estética da existência humana.

Juliane Bazzo (PUC-PR)


Dr. Francisco Ramallo (UNMDP)
Dra. María Marta Yedaide (UNMDP)
Eva Lenita Scheliga (UFPR)
Larissa Brito Ribeiro (UFTM)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 51 | 14h às 18h

GT 54 - Sessão 1
A travessa do humano: a educação como produtora de modos de vida
Barbara Jungbeck (UFRGS)

Identidades juveniles en la escuela secundaria... ¿hay lugar para lo latinoamericano?


Florencia Wortman (Universidad Nacional San Juan), Analía Virginia Ponce (UNSJ Rep. Argentina)

“Desdobramentos do Atendimento Educacional Especializado (AEE) em escola pública: uma etnografia das práticas
e políticas de inclusão de pessoas com deficiência no contexto da educação regular”
Jéssica Nunes da Silva (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

Um estudo etnográfico da interface entre Família e Escola


Josiane Martins Soares (Universidade Federal de Santa), Zulmira Newlands Borges (UFSM)

Evasão Escolar: contextos de fuga dentro de uma sala de aula e as defasagens no ensino público
Juliette Scarlet Galvão Aires Santos (UFRN)

Estigmas e afetos: a experiência de estudantes de uma escola pública na periferia de Curitiba


Kamille Brescansin Mattar (UFPR)

Atenção e cuidado no cotidiano de uma escola pública do Rio de Janeiro


Mario Pereira Borba (UFF)

150 XIIIram • Caderno de Programação


Memória, identidade e representações estudantis sobre um bairro do subúrbio carioca
Soraia Santos da Silva (PPGS-UFF)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 51 | 14h às 18h

GT 54 - Sessão 2
A escolarização conflitiva: as transsexualidades, o gênero e a experiência escolar em um Coletivo de Educação Popu-
lar em Porto Alegre
Alef de Oliveira Lima (UFRGS)

É “inclusão” com “exclusão”: Marcadores sociais da diferença no espaço escolar.


Ana Luiza Gomes Profírio (UFAL)

“O que você ficou fazendo no recreio?”: corpo, gênero e desigualdades na escola


Debora Breder Barreto (UCP), Girlaine Vieira Weber (UCP)

Experiências pedagógicas feministas na extensão escolar


Fernanda Déborah Barbosa Lima (IFRJ)

O que as meninas têm a nos dizer? Violência entre Meninas nas vozes das alunas do terceiro Ano do Ensino Funda-
mental de uma escola municipal de Campo Grande/MS
Juliana Cristina dos Santos Duarte (UFMS), Constantina Xavier Filha (UFMS)

“Se te constrange, é assédio”: a construção da categoria política de assédio sexual no feminismo secundarista brasi-
leiro
Letícia Ribeiro (Ifcs/UFRJ)

Educação Infantil do/ no Campo: como a escola olha a e vive as culturas infantis durante o processo pedagógico?
Rayffi Gumercindo Pereira de Souza (UFCG)

O jogo das masculinidades: narrativas e práticas entre adolescentes estudantes do ensino médio
William Assis da Silva (UFJF)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 51 | 14h às 18h

GT 54 - Sessão 3
O laço social entre professores orientadores e estudantes de Pedagogia: ética e afeto na superação de desigualdades
sociais através da cultura escrita
Andréa Pavão (Complutense de Madrid)

Reconstruindo trajetórias e itinerários de vida de alunos cotistas na UFRGS: entre rupturas, construções e descons-
truções
Ângela Fernandes da Silva (UFRGS), Margarete Fagundes Nunes (UNIVERSIDADE FEEVALE)

Governamentalidades neoliberais: como se conta nas mídias digitais a “crise da UERJ”?


Ariane Oliveira de Sousa (UERJ), Maria Cristina Giorgi (CEFET/RJ), Bruno Rego Deusdará Rodrigues (UERJ)

Mulheres de axé e o ensino superior: etnografia de práticas pedagógicas de Mães de Santo na Universidade
Beatriz Martins Moura (Universidade de Brasília)

ENTRE EXPERIMENTOS E VIVÊNCIAS: Ser Professor da Rede Pública Estadual


Denise Cristina Ferreira (UFCG), Vanderlan Francisco da Silva (UFCG)

“Ver com os próprios olhos”: uma experiência etnográfica sobre os primeiros passos de alunos em uma experiência
de Iniciação Científica no Ensino Médio
Jéssica Nathália de Paula (Escola Estadual Nély Amaral)

XIIIram • Caderno de Programação 151


Fragmentos etnográficos de uma sala de aula: a literatura como ferramenta de um dizer-se
Maria Izabel Machado (UFG), Maria Izabel Machado (UFG)

Reflexão sobre as expectativas de estudantes de Pedagogia sobre o ensino de história e cultura afro-brasileira e in-
dígenas
Rosenilton Silva de Oliveira (USP)

GT 55 - Etnografias no Ciberespaço
Este grupo de trabalho tem como objetivo promover a discussão de experiências etnográficas configuradas no campo
da “cibercultura” ou, mais amplamente, em pesquisas antropológicas que considerem os contextos atravessados pelas
tecnologias digitais e redes sociotécnicas. O escopo do GT inclui, portanto, questões teóricas, metodológicas e éticas re-
lativas aos fazeres antropológicos nesses contextos, bem como relatos e notas etnográfica acerca dos diferentes fenô-
menos que emergem nas redes, como movimentos sociais, ativismos políticos, performances, linguagens, modalidades
de consumo etc. No pano de fundo, mantém-se a postura crítica em relação às noções generalistas de “cibercultura” e
de “ciberespaço” para alcançar a complexidade das interações e processos produzidos nas redes sociotécnicas, compre-
endidos aqui como fenômenos constitutivos da contemporaneidade. O propósito é, então, o de situar a “cibercultura”,
através da etnografia, nos lugares onde ela é efetivamente produzida, experienciada e significada cotidianamente pelos
múltiplos sujeitos implicados nas interações e suas agências. Deste modo, quer-se aprofundar o debate iniciado em
outras oportunidades em torno das abordagens sociotécnicas e suas implicações para a pesquisa e a escrita etnográfica.

Maria Elisa Máximo (Faculdade Ielusc)


Matías Romani(CBC-IIGG / UBA)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 34 | 14h às 18h

GT 55 - Sessão 1
Etnografia com animações pornográficas em redes sociotécnicas: a agência das imagens e das redes
Alexandre Eustáquio Teixeira (PUC Minas)

Etnografando no Tinder: o desafio metodológico no ciberespaço


Carolina Adolfo de Carvalho (UFSM)

Pesquisando tecnologias reprodutivas em ambientes digitais: relato de pesquisa sobre “inseminação caseira” (IC)
Carolina Maia de Aguiar (PPGAS/MN/UFRJ)

Faces, fotos e afetos: reflexões sobre uma etnografia no aplicativo Tinder


Denise da Silva Marinho (UFCG), Vanderlan Francisco da Silva (UFCG)

“Roubamos sem dar um tiro”: uma etnografia de grupos de fraudadores no espaço virtual
Fabiana Felicio Botton (USP)

“Hashtag minha carne negra importa”: relatos de um experiência etnográfica, através da performance de um corpo
negro jogado na cidade de Santa Maria/RS.
Gustavo da Rocha Silveira (UFSM)

Construções amorosas no ciberespaço: uma etnografia no aplicativo Tinder


Rarielle Rodrigues Lima (UFMA)

Cartografia de corpos na internet: pensando a produção corporal mediada pelas tecnologias a partir de perfis de mu-
lheres no Instagram
Sandra Stephanie Holanda Ponte Ribeiro (UFSC)

Só mais 5 minutos, pai. Um estudo etnográfico sobre uso e consumo de jogos eletrônicos, por crianças e jovens na
atualidade.
Wagner da Silveira Bezerra (PUC-Rio)

152 XIIIram • Caderno de Programação


24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 34 | 14h às 18h

GT 55 - Sessão 2
Práticas ciberativistas e agência social no ciberespaço brasileiro
Airton Luiz Jungblut (PUCRS), Ana Paula Nolasco Rodrigues Oliveira (PUCRS), Leonardo Frosi Ávila (PUCRS)

Tecnologia e novas mídias na performance e criação poética popular


Andrea Rizzotto Falcão (IFRJ)

Enegrecendo códigos: atuação do coletivo feminista antirracista que contesta o papel e o lugar da mulher negra e
periférica na produção de tecnologia digital, especificamente na programação.
Claudiana Aparecida Bezerra Cabral

Identidades feministas no ciberespaço: o estudo de caso de uma comunidade moral.


Fabiana Jordão Martinez (Universidade Federal de Goiás)

Não é o paraíso? A internet como espaço de contestação da maternidade perfeita nas narrativas femininas sobre ser
mãe no Instagram e Youtube
Fernanda Ribeiro de Lima (Universidade Federal de Goiás)

Cyberactivism and the construction of the international solidarity for kurdistan support campaigns
Flavia Xavier Merlotti Paniz (UNICAMP)

Memórias de computadores: aprendizagem em ambientes digitais


Jean Felipe Motta (UFRGS)

Fakes, Catfishes e vidas online: interação entre usuários de redes sociais e a utilização do ciberespaço como ambiente
deslocado de realidade
Julio Marinho Ferreira (UFPEL)

Testemunhos na rede: narrativas de si, visibilidade e reconstrução da vida de mulheres com câncer de mama
Katia Lerner (Fundação Oswaldo Cruz)

Curtir ou não curtir: etnografando expriências afetivo-sexuais no Tinder


Sheila Cavalcante dos Santos (UFPR)

Movimento feminista no Chile: compreensão das estudantes através de redes sociais Facebook e Twitter
Valeska Paulina Aguilera Manquez (UFMT - Universidade Federal de Mato Grosso), Valeska Paulina Aguilera Manquez (UFMT - Uni-
versidade Federal de Mato Grosso)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 34 | 14h às 18h

GT 55 - Sessão 3
Por uma compreensão da economia contemporânea: o Bitcoin e a sociedade da transparência
Aluysio Augusto de Athayde Neno (PUC-Rio)

Os discretos e o descrito: expressões de masculinidades em aplicativos de relacionamentos entre homens


André Henrique dos Santos Francisco (PPGA/UFF)

‘ASMRtistas’ e seus audiovisuais estimulantes: Gênero, erotismo e intimidade entre coletividades e vídeos ASMR
(Autonomous Sensory Meridian Response).
Glauco Batista Ferreira (Universidade Federal de Goiás)

Transições digitais: reflexões sobre cibercultura e produção de subjetividades de pessoas trans em Belém-Pará-Ama-
zônia
Gleidson Wirllen Bezerra Gomes (UFPA)

Kit Gay: Mapeando controvérsias pela internet.


João Gabriel Maracci (UFRGS), Paula Sandrine Machado (UFRGS)

XIIIram • Caderno de Programação 153


Radares da violência: Infraestruturas digitais de uma política de segurança
Jonathan Madeira Rocha (UFRGS), Jean Segata (UFRGS)

A emergência de performatividades de gênero dissidentes com as mídias digitais


Patrick Borges Ramires de Souza

“Tem babado novo no Insta”: Um olhar sobre o circuito on-offline Drag de Santa Maria/RS.
Rafaela Oliveira Borges (Universidade Federal de Santa)

Like a Pro: Dinâmicas Sociais do e-Sport na Amazônia


Tarcízio Pereira Macedo (UFRGS | UFPA)

GT 56 - Experiências de contra-hegemonia em meios de comunicação e redes sociodigitais


Em 2017, realizamos na XII RAM o GT “Mídias livres, comunitárias, populares, indígenas e públicas nas ciências sociais”,
que reuniu jovens pesquisadoras/es e estudantes de diferentes disciplinas e enfoques teóricos. Além disso, informal-
mente participaram ativistas de alguns países da América do Sul, presencialmente ou enviando breves relatos digitais.
Um aspecto que chamou a atenção, foi que todas as apresentações traziam experiências de sujeitos emergentes, ou
seja, que partiam da negação do silêncio imposto por hegemonias históricas, com efeitos de silenciamento na mídia e
na academia. Promover a comunicação contra-hegemônica é reinventar e fortalecer lugares de fala, fazer (re)existir su-
jeitos capazes de iterpelar a sociedade de diferentes formas, enfrentando obstáculos, decifrando problemas e desafian-
do mediações interculturais. Esta segunda edição do GT tem como eixo essas experiências de comunicação e os desafios
que estão encontrando ou colocando para si, desde aqueles mais subjetivos e locais que dizem respeito a processos de
aprendizagem, formação e dispersão de grupos e redes, alianças e conflitos com instituições públicas e ONGs, até os
relacionados com processos históricos mais amplos, como o avanço das corporações na colonização do mundo digital,
as transfomações no mundo neoliberal e o fim de ciclo de governos progressistas na América do Sul. Novamente convi-
damos pesquisadoras/es de diferentes disciplinas e preferências teóricas para debater e tecer redes.

Elena Nava Morales (IIS-UNAM)


Guilherme Gitahy de Figueiredo (UEA)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 52 | 14h às 18h

GT 56 - Sessão 1
A “visibilidade” comunicacional-informacional-digital indígena na Sociedade da Informação: antecedentes, experi-
ências e desafios.
Alejandra Aguilar Pinto (UNAP)

Através do celular: “cultura”, comunicação e política nas redes kaiowa e guarani


Eliel Benites (UFGD), Tatiane Maíra Klein (PPGAS/USP)

Narrativas negras: o Facebook como espaço de resistência, revelação e percepção do racismo no Brasil
Ernesto Theodoro de Morais Junior (UFF/PPGA)

¿Cómo nos estamos comunicando? El reflejo de las interacciones sociales en el humor memetico colombiano*
Irene del Mar Gónima (Independiente)

O alcance da voz através da internet: uma experiência de comunicação popular no Rio Negro
Jéssica Cristina Lozovei (Universidade Federal do Paraná)

Populismo digital: repensando hegemonia e contra-hegemonia em contextos de digitalização da política


Letícia Maria Costa da Nóbrega Cesarino (UFSC)

DO IMAGINÁRIO AO VIRTUAL MUNDURUKU: o Programa Luz para Todos e suas possibilidades dimensionais na Al-
deia Kwatá
Romy Guimarães Cabral (UEA)

154 XIIIram • Caderno de Programação


24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 52 | 14h às 18h

GT 56 - Sessão 2
Visagens na Tela: narrativas orais e cinema popular em Tefé (AM)
Eliane Góis da Silva (UEA), Verônica Prudente Costa (UFRR), Guilherme Gitahy de Figueiredo (UEA)

Nós e eles: Adirley Queirós e Jean Rouch na Ceilândia ou a fábula do cineasta da periferia
Luisa Helena de Godoy Springer Pitanga (Circular Filmes)

coletiva TERRA
Maíra de Mello Silva (UFPel), Alice Rosinha Nunes Barcelos (UFPel), Maíra de Mello Silva (UFPel), Maria de Fátima Nascimento Ur-
ruth (Povo Apurinã)

Ciberfeministas Negras e práticas contra hegemônicas na Web.


Mona Lisa da Silva (UNILAB)

Sentidos de comunitário: Um olhar antropológico a partir de um jornal da Cidade de Deus


Renata da Silva Melo (PPGSA- UFRJ)

Os reflexos da cultura nas representações: A população negra frente às mídias e suas estratégias para presente e
futuros positivados.
Suzan Stanley Philippe (UFF)

Cibervivências e Representações: YouTubers Negros e Escritas Virtuais de Si


Victor Leitão de Paiva (UFF), Julio Cesar de Souza Tavares (ANTROPOLOGIA / UFF)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 52 | 14h às 18h

GT 56 - Sessão 3
Radiofonia Indígena em Ondas Curtas: ativação de vizinhanças e de redes locais
Francisco Antunes Caminati (UNESP)

Uma história de comunicação livre, compartilhamento etnográfico e resiliência feminina


Guilherme Gitahy de Figueiredo (UEA)

De los medios contra-hegemónicos a los procesos de incidencia: el rol de la Universidad en el desarrollo de la comuni-
cación comunitaria, alternativa y popular
María Lucrecia (docente)

‘Lanzando’ la palabra: la autogestión comunicativa en defensa del territorio desde la CONFENIAE, en la Amazonía
ecuatoriana.
Maria Luiza de Castro Muniz (Univ Central del Ecuador)

De los medios contra-hegemónicos a los procesos de incidencia: el rol de la Universidad en el desarrollo de la comuni-
cación comunitaria, alternativa y popular
Patricia Fasano (Universidad Nacional de Entre)

Actores globales, situaciones locales. Una etnografía sobre Iglesia Católica y radios comunitarias en Argentina
Patricia Fasano (Universidad Nacional de Entre)

O brado da ilha do Abial: comunicação livre e emancipação intelectual em Tefé/AM


Raimundo Medeiros de Sousa (Raimundo), Guilherme Gitahy de Figueiredo (UEA)

XIIIram • Caderno de Programação 155


GT 57 - Experimentações etnográficas acerca das associações entre humanos e não-humanos
A antropologia dos últimos vinte anos reinventou suas preocupações. Se esta mudança se deve ao avanço da teoria e
seus interesses ou ao fato de que é o mundo que está mudando é uma questão em debate. Um aspecto teórico e empíri-
co relevante é a pergunta sobre o próprio conceito de sociedade e sobre as associações além do humano. Embora a forte
orientação empírica da disciplina permaneça intacta, parece estar ocorrendo que novos atores e grupos estão surgindo
e adquirindo maior visibilidade e agenciamento. Se esses novos atores precisam de novas metodologias que permitam
apreendê-los também faz parte do debate em questão. Essas escolhas teóricas e metodológicas são também políti-
cas – ou melhor, cosmopolíticas – uma vez que estão intimamente ligadas à vida, e expressam tentativas de capturar
aspectos de experiências inicialmente refratárias à análise mais convencional. Este GT procura abrir espaço para outras
metodologias e abordagens dedicadas a explorar as relações ou associações entre humanos e não-humanos, especial-
mente por meio de estudos empíricos e etnográficos; sejam os coletivos entre humanos e entidades a priori considera-
das naturais – como animais, plantas ou minerais –; os tradicionalmente chamados de sobrenaturais – como deidades
e espíritos de diferentes tipos –; ou as tecnologias e objetos materiais. A questão central, então, é sobre a possibilidade
ou não de ampliar as associações que dizem respeito ao humano além da própria agência humana.

Gustavo Ruiz Chiesa (Universidade Federal do Pampa)


Rolando Silla (CONICET)
Lucas Gonçalves Brito (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 53 | 14h às 18h

GT 57 - Sessão 1
Interdependência e Prosperidade.
Cammilla Rocha Soares (UFSC)

“Guerreiros invisiveis”: O papel da relação entre humanos e não-humanos na construção do enfrentamento político
no quilombo Santa Rosa dos Pretos (MA\BR)
Gabriela Fraga Fernandez (PPGSA - UFRJ)

Potências extra-humanas na religiosidade afro-brasileira: diferenciação e modos de existência


João Daniel Dorneles Ramos (UFRGS)

Sobrevivencialistas do Antropoceno: novas práticas corporais para uma nova era.


Priscila Bezerra Machado (UNESPAR - Universidade Estadual do Paraná)

Nem instituição, nem indivíduo: notas sobre carisma, agência e associações a partir de testemunhos de graças de
devotos de dois frades franciscanos
Juliano Florczak Almeida (UFRGS)

Respiratorianismo: notas sobre arcturianos, mestres ascencionados da tecnologia da luz e cura planetária.
Laryssa Owsiany Ferreira (UFRRJ)

Ser entre mundos: formas de existência e interação entre humanos e entidades nas práticas rituais umbandistas
realizadas na natureza
Lucía Copelotti (UCU)

Percepção Sagrada do Ambiente entre os ayahuasqueiros do Centro de Unificação Rosa Azul.


Maria Lúcia da Silva Coelho (UFPA), Gisela Macambira Villacorta (Unifesspa)

Aprendendo com o espírito. Mediadores humanos e não-humanos em práticas e rituais e Nova Era.
Maycon Alison do Nascimento Freitas (UFRGS)

156 XIIIram • Caderno de Programação


24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 53 | 14h às 18h

GT 57 - Sessão 2
Oráculos-Ciborgues: agenciamento não-humano em aplicativos de cartomancia em aplicativos de celular.
Bruno Ueno Bertão (UFPR)

OS GATEIROS DO PARU: Uma análise das mudanças na forma de interação entre humanos e animais no contexto da
caça praticada em Almeirim-PA, entre as décadas de 1960 e 1970.
Carlyle Oliveira Martins (UFPA)

Tecnologias Feministas: uma perspectiva feminista sobre a infraestrutura das tecnologias


Gabriela Nardy de Vasconcellos Leitão (Unicamp)

Comunicando-se com espíritos e tecnologias: uma etnografia da transcomunicação instrumental


Gabrielle Bazacas Cabral (UFRGS)

Espécies Selvagens: Um encontro entre o cinema e o capitaloceno


Luís Otávio Mendonça de Oliveira (UFMG)

Uma etnografia de laboratório como processo de aprendizagem nos confins do Brasil


Paula Simone Bolzan Jardim (Universidade Franciscana - UFN)

Etnografia do design ou etnografia com o design: como os designers formulam os conceitos que orientam seus pro-
jetos?
Rafael da Silva Malhão

A atividade social e cognitiva dos robôs no desenvolvimento de software através da plataforma GitHub
Victor Vieira Paulo (PPGAS/UFSC)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 53 | 14h às 18h

GT 57 - Sessão 3
O amor se des(encontra) pelo cheiro: notas sobre o uso de plantas capazes de controlar sentimentos.
Bianca Hammerschmidt (UFSC)

Aproximações entre perspectivismo e zoomusicologia no estudo do canto como linguagem interespecífica da sócio-
cosmologia kadiwéu
Francesco Romizi (UEL)

“La relación es metafísica, no se explica con palabras”: o que os cães de trenó na Terra do Fogo têm a nos dizer
Luisa Amador Fanaro (UFSCar)

Nós, primatas: notas etnográficas sobre as relações intersubjetivas entre humanos e não humanos no Parque Nacio-
nal de Brasília – Brasil
Mariana Machado e Silva (Universidade de Brasília)

Relações entre humanos e mais-do-que-humanos nas redes da conservação e da produção de ciência sobre espécies
de animais pouco emblemáticas no Espírito Santo
Mariana Pimenta de Alvarenga Prates (UFES)

Pensando com as florestas: Uma exposição de questões do antropomorfismo à luz das palavras do xamã Davi Kope-
nawa
Pedro Paulo Valerio Vaz (ufmg)

(Eco)narrativa de uma caminhada na floresta australiana


Valéria Ghisloti Iared (UFPR)

Veredas radiais: mycelia como alternativa viva ao antropocentrismo e à escrita linear


Vitor França Netto Chiodi (UNICAMP)

XIIIram • Caderno de Programação 157


GT 58 - Família, cuidado e reprodução: articulações nas sociedades contemporâneas.
Este grupo de trabalho se propõe a pensar as relações contemporâneas entre família, cuidado e reprodução. Entende-
mos serem estes temas transversais e delineados entre si de modo distinto em cada contexto. Este fato permite produ-
zir conhecimento a respeito de suas características, redes e conexões internas e externas, com diferentes articulações
e dimensões, a depender do ponto de vista, da experiência e do desafio em questão. Reprodução, família e cuidado
tem sido clivagens para pensar relações de gênero, de raça e classe, desejo de filhos, sexualidade, arranjos conjugais e
afetivos, os usos das tecnologias da procriação, as relações com a feminilização do trabalho, as políticas de saúde e as
políticas de cuidado em diferentes campos, inclusive nas tecnologias da reprodução. Este grupo de trabalho se propõe
abordar os significados contemporâneos da reprodução, da família e do cuidado com ênfase na articulação entre estes
aspectos da vida social. Propõem-se análises que abordem as experiências subjetivas, as políticas públicas e as condi-
ções estruturais de tais relações. Tanto a reprodução, como a família e o cuidado são conceitos amplos, que se referem
a uma multiplicidade de experiências e relações. As relações com estas interfaces, poderão ser, entre outros, os temas
abordados.

Marlene Tamanini (UFPR)


Eliane Portes Vargas (Fiocruz)
Mariana Viera Cherro (Universidad de la República)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 54 | 14h às 18h

GT 58 - Sessão 1
Medicalização, negociações e emoções de “tentantes” em processos de “inseminação caseira” (IC) no Rio de Janeiro
Carolina Maia de Aguiar (PPGAS/MN/UFRJ)

Quem cuida? Prescrições e desigualdade de gênero entre mães raras


Greice Bezerra Viana (UERJ)

Entre leite e grade, para além de sangue e sêmen: um olhar antropológico sobre a maternidade e as relacionalidades
em privação de liberdade
Luana de Oliveira Camargo (Universidade Federal do Paraná)

Autonomia e cuidado no contexto da reprodução assistida à luz dos projetos de lei em tramitação no Congresso Na-
cional
Luciane da Costa Moás (UFRRJ), Eliane Portes Vargas (Fiocruz)

Família e prostituição feminina: Notas de uma pesquisa encarnada em Teresina - PI


Marcos Paulo Magalhães De Figueiredo (UFPI - Universidade Federal do Piauí)

MATERNIDADE LÉSBICA POR MEIO DE INSEMINAÇÃO CASEIRA: Dinâmicas e processos da escolha de doadores nas
redes sociais
Mariana Gonçalves Felipe (UFPR), Mariana Gonçalves Felipe (UFPR)

Questões para o cuidado em contextos de tecnologias de alta complexidade: O caso das tecnologias conceptivas.
Marlene Tamanini (UFPR)

Meninas de Luz: Redes de afeto, desafios e experiências na gravidez e maternidade


Vanessa Fonte Oliveira (UFSC)

Etnografia da maternidade em mulheres brasileiras e venezuelanas de camadas medias.


Violeta Sarai Salazar Salazar (UFAM), Raquel Wiggers (UFAM)

158 XIIIram • Caderno de Programação


24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 54 | 14h às 18h

GT 58 - Sessão 2
Relato de parto e narrativa autobiográfica: estratégias da criação de sentido na experiência do tornar-se mãe
Alana Aragão Ávila (PPGAS - UFSC)

Imigração e trabalho doméstico: reflexões sobre estratégias de mulheres bolivianas em São Paulo
Eloah Maria Martins Vieira (UFPE)

Intersecção entre trabalho e família: os impactos da identidade de gênero na construção da identidade profissional
da mulher
Giovana Duarte (UFSM), Mari Cleise Sandalowski (Mari Cleise)

Afeto e cuidado: o lugar privilegiado das crianças nas famílias contemporâneas


Luciane da Costa Moás (UFRRJ)

“Cada um faz a sua parte”: cuidados, família e espaço físico


Marcia Reis Longhi (UFPB - Universidade Federal da Paraíba)

Família, gênero e cuidado na periferia de São Paulo


Milena Mateuzi Carmo (PPGAS-USP)

Mulheres e mães: feminilização do trabalho doméstico, cuidado e desemprego


Rachel de Souza Fonseca Iagnecz (UTFPR - PATO BRANCO), Josiane Carine Wedig (UTFPR), Brenda Debona Soldatelli (UTFPR)

Judicialização de casos de família: tensões em torno das noções de cuidado de crianças kaiowá
Silvana Jesus do Nascimento (UFGRS)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 54 | 14h às 18h

GT 58 - Sessão 3
O “benefício” da esterilização para corpos abjetos: reflexões sobre o caso Bayer S/A na implantação de DIU em ado-
lescentes abrigadas em Porto Alegre
Caroline Silveira Sarmento (UFRGS)

“Depois da Espera”: reflexões sobre o cuidado de acompanhantes-cuidadoras a doentes oncológicos


Eduardo da Silva (Universidade Federal do Paraná), Marlene Tamanini (UFPR)

Entre o afeto e a violência: a tortura silenciosa da Alienação Parental.


Gianne Cláudia Bezerra Dias (UFRN)

Cuidado e voluntariado: discursos e experiências gendrificadas na doação de escuta e apoio emocional através do
Centro de Valorização da Vida, em Curitiba - PR
Henrique da Costa Valério Quagliato (UFPR), Marlene Tamanini (UFPR)

A concepção do casamento para três casais de microempreendedores do bairro Cidade Satélite de Boa Vista-Roraima
Jacirene da Silva Viana (CCH-UFRR)

‘Quem vai ter muito benefício é o filho de vocês’: água, gênero e família nos Programas Um Milhão de Cisternas Ru-
rais e Uma Terra Duas Águas
Marcela Rabello de Castro Centelhas (UFRJ)

Controle das emoções e parentesco para meninos vivendo em acolhimento institucional


Pedro Gabriel Ferraz Gama (Museu Nacional - UFRJ)

Esterilização, maternidade e aborto: uma análise sobre poder e autonomia da mulher frente ao Estado.
Thainá Rosalino de Freitas (UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro)

XIIIram • Caderno de Programação 159


GT 59 - Feminismos Negro e Decolonial
O feminismo negro, tomado também como uma orientação teórico-crítica, ao aliar-se a uma perspectiva decolonial ha-
bilita o reconhecimento da perversa desigualdade que estrutura as relações étnico-raciais e de gênero. Ao reconhecer e
problematizar essas desigualdades é provocada uma espécie de abertura decolonial, ou seja uma abertura que permita
pensar, a partir de horizontes epistêmicos não hegemônicos, culturas colonizadas no contato com a modernidade. O
feminismo negro, ao instituir categorias conceituais como interseccionalidade, permite estabelecer uma conexão entre
dimensões da existência humana que foram separadas por processos clássicos de produção de conhecimentos. A Antro-
pologia pode abrir profícuos canais de comunicação, permitindo-se ser interpelada pelo feminismo negro e assim apri-
morar pensares e fazeres antropológicos mais sintonizados com uma perspectiva anti-racista e anti-machista. Neste GT
pretendemos acolher estudos que tenham enforque nas relações ético-raciais e de gênero, em especial no feminismo
negro e seu potencial interpelante a instâncias de produção de conhecimentos.
Coordenadoras: Luciana de Oliveira Dias (Universidade Federal de Goiás - UFG); Rita Laura Segato (UNSAM - Universidad
Nacional de San Martín e Professora Emérita da Universidade de Brasília - UnB); María de los Milagros Marano Roude
(Universidad Nacional del Litoral); Juliana Cintia Lima e Silva (Doutoranda do Museu Nacional - UFRJ).

Luciana de Oliveira Dias (Universidade Federal de Goiás)


María de los Milagros Marano Roude (UNIV. NACIONAL DEL LITORAL)
Rita Laura Segato (Universidade de Brasília - UnB)
Juliana Cintia Lima e Silva (PPGAS - MN)

23 de julho | FACED | Sala 512 | 14h às 18h

GT 59 - Sessão 1
“Direito machista”, “direito racista”: o labirinto da advocacia de causa feminista e antirracista no Brasil
Andressa Lidicy Morais Lima (UNB)

Arritmia: A (re)significação do movimento feminista e o devir negro


Ester Balbino da Silva (UFGD)

O assassinato moral de Marielle Franco: como a branquitude tem construido narrativas em torno da morte da vere-
adora
Euvaldo de Barros Lima Filho (Universidade Federal do Ceará)

“Antes do sol se pôr”: por um encontro da literatura e teoria decolonial para a decolonialidade do saber
Fernanda Rocha da Silva (UFMG)

Invisibilização da mulher negra no processo de criminalização masculina: efeitos necropolíticos da colonialidade do


poder punitivo
Isabella Miranda da Silva (Defensoria Pública MA)

Mulherismo Africana e o Feminismo: uma análise da construção epistemológica no âmbito da antropologia.


Joselaine Caroline Karlsson (UFRGS), Suelem Lopes de Freitas (UFRGS)

“Falarei do lugar da escrava”: O pensamento decolonial de Sueli Carneiro


Juliana Stefany Silva Bartholomeu (unifesp)

A produção de conhecimento da antropóloga afro-americana Faye Harrison


Sônia Beatriz dos Santos (UERJ)

24 de julho | FACED | Sala 512 | 14h às 18h

GT 59 - Sessão 2
“Samba, morena!”: notas sobre a discriminação de raça e gênero no trabalho de campo etnográfico
Camila Daniel (UFRRJ)

160 XIIIram • Caderno de Programação


O Morro Feminino é Negro: uma análise interseccional sobre vozes negras em Florianópolis-SC
Cauane Gabriel Azevedo Maia (Cauane Maia)

Feminismo negro para além das grandes metrópoles: a mulher negra em territórios do agronegócio
Claudelir Correa Clemente (Universidade Fed. Uberlândia)

Proezas de uma história local, alternativa e crítica do capitalismo no Brasil


Loredana Ribeiro (UFPel), Sarah Kelly Silva Schimidt

Das mulheres, símbolos de resistência, com muito carinho para a comunidade: experiências na produção de conheci-
mento junto às mulheres quilombolas da comunidade de Pinhões
Lúnia Costa Dias (PPGAS/UFSC)

“Con las palenqueras no te metas!”: Sobre protagonismo de mulheres negras no Caribe colombiano
Maíra Samara de Lima Freire (UFRJ/MN)

Quando cuidar não é servir: tipos de cuidado, relações entre mulheres negras e brancas e as lideranças de mulheres
em comunidades quilombolas no sul do Brasil
Nathália Dothling Reis

Rainhas quilombolas e bonecas de crochê: literatura e artesanato como ferramentas na produção de mecanismos de
resistência ao racismo na vivência de mulheres negras presas.
Wallesandra Souza Rodrigues (Universidade Federal do ABC)

25 de julho | FACED | Sala 512 | 14h às 18h

GT 59 - Sessão 3
Primeiro experimento autoetnográfico: negra metida soy
Hellen Christina da Silva Araújo (UFAL)

Na Encruzilhada da Maternidade Negra


Jade Alcântara Lôbo (UFBA), Izabela Fernandes de Souza (UNILA)

Construindo a vida através de narrativas: mulheres negras e suas percepções sobre maternidade
Luara Paula Vieira Baia (UEM)

Reinventando, ressignificando vivências


Maria |Heloisa Martins da Rosa (UFPEL - Universidade Federal de Pelotas)

Interditas e inauditas: colonialidade, solidão e justiça cognitiva na experiência intelectual de mulheres negras.
Marina Pereira de Almeida Mello (UNIFESP)

O feminismo negro e aborto: para além da legalização


Marselha Evangelista de Souza (Fundação Educacional de Além Paraíba), Djamilla Alves Olivério Pereira de Barros

Itinerários do preconceito: uma etnografia de processos de retificação de nome civil de pessoas com trans,negras, em
Goiânia
Yordanna Lara Pereira Rego (yordanna lara)

GT 60 - Gênero, Política e Religião: controvérsias contemporâneas


Na última década assistimos à intensificação na arena pública de disputas acerca dos direitos sexuais e reprodutivos, o
que resultou no reconhecimento de demandas historicamente defendidas por ativistas políticos: o reconhecimento da
união homoafetiva (México); a criminalização do feminicídio (Brasil); a difusão de programas educacionais pró-equidade
de gênero (Brasil, Colômbia, Espanha/Navarra) e Peru); a revisão de leis de criminalização do aborto (Argentina, Chile e
Equador). Concomitante a esses processos, percebemos a ampliação de espaços para sujeitos e agências religiosas que
conquistaram posição política legitima e visibilidade pública, apresentando-se como discurso conservador. Exemplos

XIIIram • Caderno de Programação 161


recentes são o Acordo de Paz na Colômbia e as últimas eleições em países ibero-americanos, como Brasil e Espanha/An-
daluzia, em que parte significativa da agenda eleitoral se concentrou na ação de ativismos cristãos e “anticomunistas”
defensores da extinção do que denominam de “ideologia de gênero” e contra a “doutrinação partidária”, o que no Brasil
foi representado pelo movimento “escola sem partido”. Em continuidade ao painel Gênero, Estado e Religião: emergên-
cia e difusão da “ideologia de gênero” na Ibero América - realizado no V Congresso de Antropologia da AIRB (Madrid,
2019) -, o GT acolherá trabalhos que discutam, em perspectiva etnográfica e comparada, as condições de emergência e
os efeitos desses processos imbricados nas relações entre gênero, estado, política e religião.

Jacqueline Moraes Teixeira (USP)


Flavia Melo da Cunha (UCM/ESPAÑA)
Isabela Oliveira Kalil (FESPSP)

23 de julho | FACED | Sala 602 | 14h às 18h

GT 60 - Sessão 1
Políticas do Véu: desenlaces sobre corpo, conversão e conduta ideal entre as mulheres convertidas ao islã na cidade
de Juiz de Fora
Ana Clara Alves de Oliveira (UFF)

Rituais “seculares”, categorias “religiosas”: encontros entre missão e estado no enfrentamento a “crimes sexuais”
em Fortaleza
Ana Paula Luna Sales

Renovação Carismática Católica e Teologia da Libertação: divergências em torno das questões de gênero e sexualida-
de na esfera política
André Luís da Rosa (UFSC)

Entre Maria da Penha e Maria Madalena: respostas pentecostais para violência de gênero no Brasil
Jacqueline Moraes Teixeira (USP)

Avanços e imobilismos da Política Nacional de Saúde Integral LGBT no Brasil


Jeffeson William Pereira (UFAM)

QUEBRANDO O SILÊNCIO: Violência conjugal no contexto da Igreja Adventista de Manaus


Jucélya Suellen Pereira da Silva (UFAM)

Na contramão do mundo: gênero, amor e políticas sexuais a partir do movimento Eu Escolhi Esperar
Luiza Vitória Terassi Hortelan (Unicamp)

“Amar não é sentir”: negociação da intimidade e gestão dos afetos na Igreja Universal
Maria Iris Abreu Santos (UFC)

24 de julho | FACED | Sala 602 | 14h às 18h

GT 60 - Sessão 2
“Companheira me ajuda que não posso andar só...”: uma etnografia das reuniões e atos relativos ao 8M-RJ
Andreza Azevedo Cunha (UFPR)

Elas são “evangélicas de esquerda”: socialidades entre jovens feministas cristãs e suas compreensões êmicas no
ciberespaço
Flávia Valéria Cassimiro Braga Melo (UFG)

Mulheres de Terreiro, sujeitas de protagonismo e interação nas políticas públicas do RS


Janine Maria Viegas Cunha (UFRGS)

A taxinomia do discurso de ódio na fanpage do deputado Marco Feliciano: uma proposta de classificação do fenôme-
no
Luiz Rogério Lopes Silva (UFPR)

162 XIIIram • Caderno de Programação


Onde estávamos? A “cegueira” antropológica, questões de gênero e o fundamentalismo cristão-protestante de ex-
trema direita
Mísia Lins Reesink (UFPE), Polyanny Lílian do Amaral Braz (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)

O pastorado sexual inclusivo: formas de aparecimento e engajamento de duas agências religiosas inclusivas
Olívia Alves Barbosa (Universidade de São Paulo)

Vozes disputando enquadramentos: o enfoque de gênero no Acordo pela paz na Colômbia e as reações conservadoras
Pedro Barbabela de Mello Vilela (PPGCP/UFMG)

Feminismos na periferia de São Paulo: trajetórias entre religião e política


Shisleni de Oliveira Macedo

25 de julho | FACED | Sala 602 | 14h às 18h

GT 60 - Sessão 3
A politização da sexualidade por atores religiosos no Brasil: disputas atuais na psicologia
Cleber Michel Ribeiro de Macedo (IMS/UERJ)

Apuntes etnográficos para una geopolítica del conservadurismo: el activismo cristiano en contra de la “ideología de
género” en Iberoamérica
Flavia Melo da Cunha (UCM/ESPAÑA)

O debate sobre o aborto no legislativo do Brasil e do Uruguai


Luis Gustavo Teixeira da Silva (UFPel)

Quando “o capim come o boi”: o algoritmo enquanto a/dversidade e o agenciamento das palavras nas eleições de
2018
Phelipe Ribeiro Veiga

Discursos que se permeiam: família, sexualidade, direito e religião


Sarah Flister Nogueira

Aborto e diversidade sexual no debate legislativo sobre Direitos Humanos no Congresso Nacional
Thaynara de Lima Alves (UFRRJ)

Família e educação: a “ideologia de gênero” e os impasses da democracia brasileira


Ulisses Gonçalves de Oliveira (USP)

“Em defesa das crianças e da família”: refletindo sobre discursos acionados por atores religiosos em controvérsias
públicas envolvendo gênero e sexualidade
Vanessa Jorge Leite (CLAM/IMS/UERJ)

GT 61 - Género, Sexualidad y Acceso a la Salud en el Sur Global: investigaciones antropológi-


cas en diálogo
Este Grupo de Trabajo tiene como objetivo poner en diálogo perspectivas antropológicas producidas en sur global acerca
del acceso a la salud, que tengan como ejes fundamentales de análisis el género, la sexualidad y sus intersecciones con
otros marcadores sociales de la diferencia, tales como la raza, la etnia, el curso de la vida, la clase, la escolaridad y otros.
La antropología de la salud es actualmente un campo amplio de investigaciones, que además de cuestionar los efectos
de los discursos biomédicos en la producción de subjetividades y corporalidades, aporta importantes contribuciones
etnográficas respecto de itinerarios terapéuticos y experiencias relacionadas con la búsqueda por atención sanitaria, en
distintos contextos. En este sentido, los análisis acerca de los desafíos relacionados al acceso a la salud y las políticas
públicas en esta área son cualificados por medio de la interpretación antropológica tanto de procesos de selección, eva-
luación, o la adherencia a ciertas formas de tratamiento, cuanto de barreras y dificultades para acceder a los servicios
sanitarios por parte de distintas personas. Queremos en este grupo de trabajo reunir investigaciones sobre las maneras

XIIIram • Caderno de Programação 163


en que género, sexualidad y otros marcadores de diferencia/desigualdad actúan en estos procesos, a partir de contribu-
ciones producidas en el sur global.

Camilo Braz (Universidade Federal de Goiás)


Mauricio List (BUAP)
María Soledad Cutuli (Universidad de Buenos Aires)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 24 | 9h às 11h

GT 61 - Sessão 1
O acesso a serviços de saúde para homens trans no Brasil e na Argentina - Itinerários terapêuticos e ambivalências
Camilo Braz (Universidade Federal de Goiás)

(Re)invenções de um cuidado: narrativas de chegadas ao serviço de saúde


Flavia do Bonsucesso Teixeira (UFU)

Travestis y acceso a la salud en la ciudad de Asunción


Florencia Falabella (Asoc Paraguaya de Antropología)

Analisando os serviços de saúde a partir das interseccionalidades de gênero e raça na experiência de pessoas trans
Francisco Jander de Sousa Nogueira (UFPI-CMRV)

Diferença da diferença: identidades interseccionais e saúde de lésbicas e bissexuais negras


Layla Vitorio Peçanha (UERJ)

Parto humanizado na cidade de Uberlândia/MG: empoderamento e preparação para o parto


Lucília Mendes de Oliveira e Silva (professora)

Questões interseccionais sobre as Políticas Públicas de Atenção à Saúde da Mulher Negra


Rosangela de Sousa Veras (Universidade Estadual Paulista)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 24 | 9h às 11h

GT 61 - Sessão 2
HIV/Aids entre crianças e adolescentes: protocolos farmacológicos e espiritualidade católica
Asher Grochowalski Brum Pereira (UFMS)

Útero só serve para duas coisas: relatos de mulheres que passaram pela histerectomia
Clarissa Lemos Cavalcanti (Universidade de Brasília)

“Vivendo”. Experiências sobre envelhecimento e velhice com HIV/Aids


Flavio Toledo de Almeida (Universidade Federal de Goiás), Anderson Santos Almeida (UFG)

“T”: o uso da testosterona na construção das transmasculinidades de jovens de Salvador


Maiara Diana Amaral Pereira (Maiara Diana)

¿Cómo llegué aquí? Varones y vih


Mauricio List (BUAP)

Sexualidad y vida cotidiana: un estudio sobre el comportamiento sexual y el cuidado de la salud sexual y reproducti-
va de los y las adolescentes.
Norma Beatriz Flores (Universidad Nacional de Jujuy), Victor Omar Jerez (UCSE- DASS- UNJU- CONICET)

164 XIIIram • Caderno de Programação


GT 62 - Guaraníes y Estado: dinámicas territoriales, políticas y proyectos de vida
LAS COMUNIDADES GUARANÍES SE UBICAN EN ESPACIOS TERRITORIALES QUE SE CONVIRTIERON EN FRONTERAS
DE DIVERSOS ESTADOS NACIÓN EN EL SIGLO XIX. ESTA CONDICIÓN, HA EXPUESTO A SUS MIEMBROS A LA INTER-
LOCUCIÓN CON DIFERENTES AGENTES Y AGENCIAS ESTATALES, GENERANDO DINÁMICAS PARTICULARES EN LA
CONFORMACIÓN DE LAS COMUNIDADES, SUS TERRITORIOS, AUTORIDADES POLÍTICAS Y EL DESARROLLO DE RE-
LACIONES CON EL AMBIENTE Y LOS GRUPOS SOCIALES ENVOLVENTES. LOS AVANCES RECIENTES DE LA ECONOMÍA
EXTRACTIVISTA SOBRE SUS ESPACIOS DE OCUPACIÓN ACELERARON PROCESOS DE DESPOJO Y CERCAMIENTO, GE-
NERANDO DEMANDAS Y TRANSACCIONES CON LOS ÓRGANOS INDIGENISTAS OFICIALES, ONGS, MISIONEROS, ETC.
COMO CONSECUENCIA, SE HAN IMPULSADO POLÍTICAS RELATIVAS AL TERRITORIO, ACTIVIDADES PRODUCTIVAS,
SALUD Y EDUCACIÓN, PLANTEADAS EN TÉRMINOS “COMPENSATORIOS”. TALES DINÁMICAS, PERMEADAS POR TEN-
SIONES Y CONFLICTOS, ANTES QUE TOMADAS DESDE LA ÓPTICA DE LA OBJETIVACIÓN DE SUPUESTAS ESTRUCTURAS
SOCIOCULTURALES ATEMPORALES Y DESLOCALIZADAS, SOLO PUEDEN SER BIEN COMPRENDIDAS DESDE ESPECIFI-
CAS TRAYECTORIAS EXPERIENCIALES (INDIVIDUALES, DE LOS GRUPOS DOMÉSTICOS Y COMUNITARIAS) LOCALIZA-
DAS EN TIEMPO Y CONTEXTOS PARTICULARES. EN ESTE COMPLEJO CUADRO, IMPULSAMOS REFLEXIONES ESPECÍFI-
CAS SOBRE DICHAS DINÁMICAS, EN LA DIVERSIDAD DE SITUACIONES LOCALES, NACIONALES Y TRANSNACIONALES
DONDE SE INSERTAN LAS COMUNIDADES, CON PARTICULAR ATENCIÓN EN LOS PROYECTOS DE VIDA QUE ELLAS
MISMAS PRODUCEN, A PARTIR DE SUS REPERTORIOS DE POSIBILIDADES.

Noelia Enriz (CONICET)


Alexandra Barbosa da Silva (UFPB)
Guillermo Wilde (CONICET-UNSAM)

23 de julho | FACED | Sala 404 | 9h às 11h

GT 62 - Sessão 1
Os Guarani-Nhandewa e o processo de retomada da Tekoa Ywy Porã, Abatiá-PR: memórias e fronteiras
Patrícia Carola Facina (UFCG)

Ojexauka: sobre performances nativas, fronteiras e territórios.


Bedati Aparecida Finokiet (UNaM/UFFS)

Alteridade e educação: o caso da aldeia Ara Hovy em Maricá/RJ


Bruna de Brito Elia (PPGAS/MN/UFRJ)

Construir el espacio en el día a día. Aspectos cotidianos de los territorios mbyá guaraní en Paraguay.
Carolina Rodriguez

Protagonismo Mbyá Guarani no litoral paulista: Autodemarcação da Terra Indígena Tekoá Mirim.
Fábio do Espírito Santo Martins (UNESP)

Yvyrupa, Estado e (etno)desenvolvimento: variações da luta Mbya Guarani pela terra no Rio Grande do Sul
Guilherme Dal Sasso (PGDR/UFRGS)

Seu direito às terras da Fazenda São Vicente por si e seus antepassados desde tempos remotos, como indígenas do
extinto antigo Povo de São Miguel: discursos estatais, expropriação de terras guaranis e resistência indígena.
Isadora Talita Lunardi Diehl (UFRGS)

Movimento das mulheres Guarani e Kaiowá - Kuñangue Aty Guasu.


Jaqueline Gonçalves Porto (UFGD)

FAZER-SE CRIANÇA: produção e reprodução das crianças Kaiowá dentro da Aldeia Laranjeira Ñanderu
Jéssica Maciel de Souza, Antonio Hilario Aguilera Urquiza (UFMS)

Relações renitentes: os Guarani e os Kaingang no litoral meridional. Etnografia de um conflito.


Kaio Domingues Hoffmann (FUNAI / UFSC)

XIIIram • Caderno de Programação 165


24 de julho | FACED | Sala 404 | 9h às 11h

GT 62 - Sessão 2
Silenciando o povo das Belas Palavras: Violências jurídico/epistêmicas na região metropolitana de Porto Alegre/RS
Lucas Braunstein da Cunha (UFPel)

Prácticas cotidianas de sociabilidad en la infancia y de reproducción de las actividades productivas entre los mbya-
-guaraníes en contextos territoriales interculturales del sudoeste misionero
Maria Lucila Rodriguez Celin (Facultad de Filosofia y Letras, Universidad de Buenos Aires), Carla Golé (Instituto de Ciencias Antropo-
lógicas, Facultad de Filosofía y Letras, Universidad de Buenos Aires)

Sistema Tradicional de Agricultura Guarani e Políticas Públicas na região sul do Brasil


Mariana de Andrade Soares (EMATER/RS)

Recorridos formativos de guías de turismo indígenas en el norte de Misiones (Argentina)


Noelia Enriz (CONICET), Alfonsina Cantore (ICA - UBA)

Toroindicador Guarani: ferramenta de busca de vida saudável.


Orivaldo Nunes Junior (UDESC), Pedro Martins (UDESC)

Conflitos Fundiários, Territorialização e Atrocidades: A Cadeia de Produção do Agronegócio e os Kaiowá e Guarani no


Mato Grosso do Sul
Pedro Bigolin Neto, Alex Sandro da Silveira Filho (Unisinos), Fernanda Frizzo Bragato (UNISINOS)

Sobre direitos efetivos e direitos precários: modo de vida Mbyá-Guarani e sua interface com o Estado
Thiago Vinicius Silva da Luz (UFRGS), Guilherme Fuhr (PMPA), Rodrigo Ciconet Dornelles (UPIDE/CGDH/SMDSE/PMPA)

Projetos e políticas Guarani mobilizados no diálogo com o Estado Nacional e na retomada de territórios tradicionais
Valéria Esteves Nascimento Barros (UFFS)

GT 63 - Identidade à mesa: a cozinha nacional dentro e fora do território nacional


A alimentação é vital para os seres vivos, no entanto, entre os humanos, ela ultrapassa a manutenção física. Cheiros,
gostos e cores além de estimularem os sentidos, possibilitam a rememoração de uma situação passada, assim como a
utilização de determinados ingredientes, modos de preparo e consumo podem distinguir e demarcar traços identitários
de um grupo, independente das fronteiras geográficas. O objetivo deste Grupo de Trabalho (GT) é discutir as identidades
nacionais, dentro e fora dos territórios nacionais, através da alimentação. Desta maneira, poderão agregar-se pesquisas
que explorem cozinhas de migrantes, comidas étnicas, tradições alimentares, transmissão culinária, preservação ou
negação da identidade através da alimentação, fronteiras alimentares, turismo alimentar, pratos-totens, inserção de
novos hábitos alimentares e ingredientes, comercialização e formas de obtenção de produtos alimentares identitários,
entre outros. Este GT justifica-se devido a necessidade de espaço para a discussão de pesquisas relacionadas à Antro-
pologia da Alimentação, dando ênfase às identidades nacionais alimentares, observando técnicas de cultivo, consumo,
preparo, ingestão (doméstica, comercial, festiva, ritualística, etc.) e descarte de produtos, em um mundo cada vez mais
globalizado, com fronteiras geográficas fluidas e rapidez de informações.

Gustavo Laborde (Inves)


Fabiana Paixão Viana (UEFS)

23 de julho | Museu UFRGS | Mezanino | 9h às 11h

GT 63 - Sessão 1
Quando a comida voa com as pessoas: Alimentação e mobilidade haitiana
Aliziane Bandeira Kersting (UFRGS)

Tariqa Mouride em Porto Alegre: Aspectos da cultura alimentar de senegaleses wolof em contexto migratório.
Evelize Cristina Moreira (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

166 XIIIram • Caderno de Programação


Cozinhando histórias: Um resgate da cultura alimentar de uma comunidade de Antônio Prado
Luisa de Souza Pegoraro (PUCRS)

Comida de rua, economia informal e patrimônio alimentar: narrativas etnográficas sobre o amendoim verde cozido
em Aracaju/SE
Rosana Eduardo da Silva Leal (Univ. Federal de Sergipe)

Dinâmicas culturais na alimentação: da formação das cozinhas à construção das identidades nacionais de Brasil e
Portugal
Talita Prado Barbosa Roim (UFG)

GT 64 - Imagens e Cidades: a imagem na investigação antropológica sobre a vida urbana


Desde o ano de 2015, na XI RAM, o presente grupo tem reunido experiências de pesquisa em que as imagens urbanas
são objeto, instrumento ou resultado de uma abordagem etnográfica das formas de sociabilidade, práticas cotidianas,
identidades, conflitos, e configurações de memória e narrativas. As cidades contemporâneas, em diferentes escalas,
possuem complexas formas de territorialidade nas quais as imagens são produzidas e expressas na arquitetura, na
publicidade, nas dinâmicas de interação entre sujeitos, na estética material da cidade e na estética corporal dos grupos
urbanos, na circulação de imagens por meio dos dispositivos móveis, nas câmeras de vigilância, no streetart e em várias
formas de produção de sentido que oportunizam ricos campos de pesquisas para antropólogos, sociólogos, historiado-
res, arquitetos, cineastas, entre outros. Reconhecendo a centralidade do audiovisual na formação dos acervos nesses
vários meios, visamos incorporar pesquisas que discutam o viver urbano, suas práticas e representações, a partir da ma-
terialidade/imaterialidade dos acervos de imagens. Os arquivos, contraditórios e incompletos, também são instâncias
de construção e reprodução das cidades e grupos sociais, oportunizando um importante campo de análise de diferentes
contextos históricos e socioculturais. Interessa-nos, ainda, a discussão de questões éticas, estéticas, políticas e os de-
safios, e potencialidades metodológicas, em torno da investigação urbana com e a partir de imagens.

Jesus Marmanillo Pereira (Jesus Pereira)


Andrea Torricella (UNMdP/CONICET)
Fernanda Rechenberg (UFAL)
Olavo Ramalho Marques (UFRGS)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 56 | 14h às 18h

GT 64 - Sessão 1
Nem tão perto, nem tão longe: uma etnofotografia de Marília, São Paulo
Christina de Rezende Rubim (UNESP), Brenno Brandalise Demarchi

Avenida Braz de Aguiar, Belém do Pará: fisionomia urbana, estrangeirismos e ‘paisagem de poder’ na Amazônia
Enderson Geraldo de Souza Oliveira (UFPA/ Estácio Pará)

“Costurando” ruas, sociabilidades e aviamentos: a cidade de Santa Maria através dos armarinhos de costura
Karen Ambrozi Käercher (UFRGS)

Um rio, uma ponte, uma fronteira: Foto-grafias de um extremo Brasil, a cidade de Oiapoque/AP
Luciano Magnus de Araújo (UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAPÁ)

Pesca com o Boto: paisagens do Litoral Norte do Rio Grande do Sul/Brasil


Olavo Ramalho Marques (UFRGS)

Belém morena: a representação da capital paraense como personagem em anúncios publicitários


Robson Cardoso de Oliveira (Robson Cardoso de Oliveira)

Práticas, sentidos e vivacidade na “Feira Central de Campina Grande-PB”.


Susana Rolim Soares Silva (UFCG)

XIIIram • Caderno de Programação 167


Migração e (des)usos da imagem: desafios metodológicos
Suzana Ramos Coutinho (Universidade Mackenzie)

Espaços memoriais, pequenos e cotidianos: etnografia de rua na cidade simbólica


Wendell Marcel Alves da Costa (UFRN)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 56 | 14h às 18h

GT 64 - Sessão 2
O Centro de Fortaleza ao rés do chão: cidade, escritos urbanos e micropolítica
Alice Diógenes Olimpio Dote Sá (UFC)

Marcha de mulheres negras: narrativas fotográficas, representatividade e Ressignificação do espaço urbano da praia
de Copacabana, Rio de Janeiro
Denise Gomes Marinho (UERJ/FBEF)

“Favela É Moda”: Etnografia de um filme


Emílio Roberto de Souza Domingos (PPCULT - UFF)

O graffiti como agente de transformação urbana: a cidade entre o subversivo e o legalizado


Fabricio Barreto Fuchs (UFRGS)

Trajetórias, grafias e arte de rua na cidade do Natal/RN - Brasil.


José Duarte Barbosa Júnior (PPGAS-UFRN/IFRN), Lisabete Coradini (PPGAS/UFRN)

“Te vejo nos muros da cidade”: pixos, imagens e narrativas de cidade


Lara Denise Oliveira Silva (Lara Denise)

Rio Baile Funk! Uma antropologia visual da festa carioca


Leonardo Nascimento da Silva (Museu Nacional - UFRJ)

As Minas no rolê do Grafitti. Uma aproximação com as descoleções de imagens de grafiteiras em Curitiba-PR
Ronaldo de Oliveira Corrêa (Universidade Federal do Paraná)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 56 | 14h às 18h

GT 64 - Sessão 3
Imagens e ruínas: Remontando o processo de remoção da comunidade Vila Autódromo (RJ)
Ana Priscila de Carvalho (PPGA/UFF)

Alteridad y territorios corporales y urbanos a través de las fotos de familia de un archivo digital participativo
Andrea Torricella (UNMdP/CONICET)

Entre coleções etnográficas e o mundo do hipertexto: estudo teórico-metodológico sobre a construção das platafor-
mas “Memória Ambiental POA” e “Memórias do Trabalho”
Manoela Laitano (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Matheus Cervo (UFRGS)

Cidade, imagem e imaginário: as representações de cidade através das séries de cartões-postais do ‘’Dia do Patrimô-
nio - Pelotas/RS’’
Pierre Donires dos Santos Chagas (UFPel), Louise Prado Alfonso (UFPEL)

Lembranças de um Bairro Antigo: uma cartografia sobre imagem, imaginário e memória


Sandra Simone Moraes de Araújo (Universidade de Pernambuco)

Relatos, narrativas y representaciones de la ciudad de Punta del Este en la ficción literaria, el cine y la prensa.
Victoria Lembo (CURE - UDELAR)

168 XIIIram • Caderno de Programação


Hildegard Rosenthal e Alice Brill, fotógrafas imigrantes modernas em São Paulo - uma reflexão em antropologia da
imagem e urbana
Yara Schreiber Dines (USP)

GT 65 - Intervenções urbanas e espaços contestados: agenciamentos sociais, simbolismos e


materialidades nas transformações das cidades latino-americanas
Projetos de arquitetura, urbanismo e preservação histórica, embora muitas vezes justificados a partir de razões técnicas
ou estéticas, portam valores morais, sociais, religiosos e políticos. Neste GT discutiremos os agenciamentos sociais,
simbolismos e materialidades movimentados durante as intervenções nas grandes cidades latino-americanas. Visamos
debater as relações entre agentes do Estado, empresários do mercado imobiliário e turístico e profissionais de arquite-
tura, urbanismo, turismo e preservação histórica, buscando realçar como promovem as alterações físicas e (re)classifi-
cações simbólicas dos espaços urbanos através da operação de categorias como “público e privado”, “decadente e revi-
talizado”, “autêntico e inautêntico”, “perigoso e pacificado”, “antigo e moderno”, “local e internacional” etc. Serão ainda
de nosso interesse os conflitos, disputas, resistências e acomodações dos habitantes dos espaços modificados pelas
intervenções urbanas, notadamente os travados em torno de narrativas de memória e/ou em prol de reconhecimento
governamental. Para nortear o debate, propomos três eixos temáticos: 1. Projetos arquitetônicos e patrimoniais: ações
estatais, atuações do mercado e mediações de profissionais; 2. Intervenções urbanas e espaços contestados: conflitos,
disputas, resistências e acomodações em processos de revitalização e patrimonialização; 3. Ações governamentais e
políticas culturais urbanas: narrativas de memória, reconhecimento social e reinvenção de lugares.

Roberta Sampaio Guimarães (UERJ, Brasil)


Cecilia Dinardi (Goldsmiths, University of London)
Ludmila Moreira Lima (UNIRIO-RJ)
João Paulo Macedo e Castro (UniRio)

23 de julho | Escola de Engenharia | Sala 411 | 14h às 18h

GT 65 - Sessão 1
A disputa pela Cidade: Conflitos e resistências, diante da Revisão do Plano Diretor da cidade de São Luís.
Aerica Souza Malheiros

Transformações urbanísticas, práticas estatais e mercado imobiliário na Lagoa da Tijuca/RJ


Aline Viana de Sousa (PPCIS/UERJ)

Nas Margens da Cidade Olímpica


Ana Clara Chequetti da Rocha Duarte (IESP - UERJ)

Simulando vidas, construindo futuros: uma análise do Programa Minha Casa Minha Vida
Barbara Marciano Marques (Universidade de Brasília)

Políticas públicas e o agenciamento do graffiti no processo de transformação urbana da região portuária de Pelotas/
RS
Fabricio Barreto Fuchs (UFRGS)

Apropriações da arte em espaço urbano: uma leitura antropológica sobre o projeto Esculturas Urbanas no Rio de
Janeiro
Isaura de Aguiar Maia (UNICAMP)

Migração e Diversidade na Cidade Empreendedora: Definindo o cenário para os novos imaginários urbanos.
Nuno Filipe de Castro Oliveira (CIES ISCTE-IUL)

Entre o presente e o passado, o “futuro”: o processo de urbanização da Barra da Tijuca (RJ)


Rodolfo Teixeira Alves (PPGSA/UFRJ)

XIIIram • Caderno de Programação 169


24 de julho | Escola de Engenharia | Sala 411 | 14h às 18h

GT 65 - Sessão 2
Transformações urbanas na metrópole: Ipanema e suas (inter)faces
Alessandra Siqueira Barreto (UFF)

Vitrine da Cidade? Os Centros Históricos no Brasil e na França


Alzilene Ferreira da Silva (UFRN/ UFR)

Cidades em disputa: Controvérsias em torno da gestão e dos usos de espaços públicos a partir da Praça Roosevelt,
em São Paulo
André de Pieri Pimentel (Centro de Estudos da Metrópole)

Notas e ecos do samba na São Paulo de Prestes Maia


Bruno Ribeiro da Silva Pereira (PPGAS-USP)

Quando a história já não “enche o copo”: a resistência de bares tradicionais em um bairro boêmio requalificado
Jorge Pinto Medeiros Neto (UFF)

Juventude e grafite de muros: discursos, sociabilidades e a ação educativa das cores na cidade
Marcelo da Silva Araujo (Colégio Pedro II)

Entre o Parque e o Elevado: disputas em torno dos usos e contra usos dos espaços públicos das cidades
Sâmia Graziela Pereira de Souza (PPGAS/USP)

A cultura e o patrimônio em foco no 4º Distrito de Porto Alegre: a possível gentrificação do bairro Floresta.
Vanessa Marx (PPGS/UFRGS), Vitoria Gonzatti de Souza (PROPUR/UFRGS), Gabrielle Oliveira Araujo (PPGS/UFRGS), Luiz Henrique
Apollo da Silva (UFRGS)

25 de julho | Escola de Engenharia | Sala 411 | 14h às 18h

GT 65 - Sessão 3
Acerca de restaurar y reparar un lugar de memoria: tensiones y disputas en torno a memorias y materialidad en un ex
centro clandestino de detención de la ciudad argentina de Rosario
Agustina Cinto (CIS-IDES/CONICET)

Memória, História e Esquecimento: como um antigo centro de tortura foi convertido à ‘Parque da Cidade’
Ana Paula Poll (UFF)

Políticas públicas y demandas sociales en el sitio de memoria Club Atlético, de la Ciudad de Buenos Aires.
Belén Sandoval (Filosofía y letras, UBA)

Memoria Social del Espacio Público en la Favela: Una ucronia llamada Manguinhos.
Carolina Dardi (Unirio), Carolina Dardi (Unirio)

Escravidão e Reparação Política: Lutas pelo Reconhecimento Público de Patrimônios Coletivos no Centro da Cidade
do Rio de Janeiro
Natalia Sales (UFF)

Memória, resistências e produção de conhecimento em uma favela PACificada: a criação de um centro de pesquisa,
documentação e memória no Complexo do Alemão
Patrícia Lânes Araujo de Souza (PPCIS/UERJ)

Madureira y La Boca: subúrbios e arrabaldes das cidades sul-americanas - Narrativas, imagens, estigmas e imperma-
nências
Roberta Filgueiras Mathias (UNSAM)

“Baile do Relógio” - Uma Construção de Memória


Vanessa Santos de Araujo (PPCIS/UERJ)

170 XIIIram • Caderno de Programação


24 de julho | Escola de Engenharia | Sala 411 | 9h às 11h

GT 65 - Sessão 4
Os conflitos Sociais e as Manifestações Culturais na Comunidade Vila da Barca (Belém-PA)
Eduarda Canuto Carvalho (UEPA), Lara de Victoria Almeida Vaz (UEPA), Emerson Silva Caldas (UEPA), Bruna dos Santos Ferreira
(Universidade do Estado do Pará)

Regularização fundiária e participação das comunidades beneficiadas: um estudo de caso acerca da implementação
da Programa Casa Legal no Bairro da Paz.
Emilly Mascarenhas Costa (UFBA)

Mercado, Estado e resistências: Ternium Brasil e os discursos patrimoniais na Zona Oeste do Rio de Janeiro
Flávio da Rocha Pires da Silva (UERJ)

No passo do Frevo e ao som do Maracatu: Uma breve análise das agremiações carnavalescas Banhistas do Pina e
Encanto do Pina e o processo de urbanização na comunidade do Bode
Júlia de Araújo Bernardes (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)

Dos limites da habitação à liberdade do habitar: os impactos da implementação do Programa PAC-Beberibe.


Maria Carolina Lins Mendonça (UFPE)

Direito `a moradia: os sentidos da formação política e da mobilização comunitária na luta pela moradia popular
Michelle Lima Domingues (UFF)

Devir casa, devir comunidade. Memória e identidade na construção de resistências


Valéria Moura Toledo (PPCIS-UERJ)

Gentrificação contestada - um estudo de caso do bairro de São Domingos, NITERÓI-RJ.


Vinícius Rocha do Nascimento (PPGA UFF)

GT 66 - Intimidades e intercambios: debates y perspectivas antropológicas


El propósito de este Grupo de Trabajo es brindar un espacio de debate crítico sobre las intimidades y los intercambios en
tanto categorías articuladas entre sí que permiten analizar realidades etnográficas de la vida cotidiana más allá de an-
tinomias y binarismos. Así como también, como fenómenos etnográficos singulares atravesados por lógicas colectivas,
institucionales y políticas.
Entendemos que es posible pensar a las intimidades vinculadas estrechamente a las diversas modalidades de inter-
cambios, enmarcadas en macro-procesos y atravesadas y co-constituidas por múltiples formas de intercambios que
moldean la vida familiar, las lógicas de cuidados, las relaciones afectivas, las viejas y nuevas formas de comunicación y
de exposición, las redes sociales, la distribución genérica de la provisión de bienestar, las relaciones laborales y también
la vida política, las políticas públicas, las instituciones y las burocracias del estado. De esta manera, las intimidades en
la vida cotidiana se ven afectada por relaciones de género, de poder, económicas, por normativas jurídicas, moralidades,
solidaridades, sexualidades, tecnologías, religiosidades y corporalidades que consideramos necesario indagar. Este GT
da continuidad a los temas y discusiones abordados en encuentros previos, proponiendo en esta oportunidad ampliar-
los de modo de identificar y proponer nuevos desafíos a las producciones etnográficas dentro de la Antropología de las
intimidades y los intercambios en América Latina.

María Victoria Castilla (CONICET-UNSAM)


Raíra Bohrer Santos (UFF)
Santiago Canevaro (UNSAM/CONICET)

23 de julho | Faculdade de Economia | Sala 322 | 9h às 11h

GT 66 - Sessão 1
Pornografias íntimas: apontamentos sobre sex tapes, privacidades e exposição
André Henrique dos Santos Francisco (PPGA/UFF)

XIIIram • Caderno de Programação 171


Novas formas de amizade no espaço público. Um desafio ao caráter formal das relações de assistência à saúde?
Andreia Aparecida Ferreira Lopes (Univer. Estadual de Londrina)

Emoções mediadas: medo e a vergonha de mulheres que usam o Tinder em busca de homens em Santa Maria-RS
Carolina Adolfo de Carvalho (UFSM)

Cuidado comunitario, creación de parentesco y lazos afectivos: el caso de una congregación evangélica en el conurba-
no sur de Buenos Aires, Argentina
Catalina Monjeau Castro (CEIL-CONICET)

Redes de produções de verdades sobre corpos femininos


Isabela Rangel Petrosillo (UFF)

Solidaridad y economía, un análisis de cómo se articulan ambas esferas en un espacio gremial de Mujeres Empresa-
rias
Jesica Pereiro (UNSAM)

“Eu amo essa bixa, as outras não”: produzindo afetos, amizades e conflitos em uma república de acolhimento para
jovens LGBTs
Jesser Rodolfo de Oliveira Ramos (Universidade de São Paulo)

En la cocina del laboratorio: la dimensión íntima de un modo de hacer ciencia


Luana Noelia Ferroni (CIS-IDES-CONICET)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 322 | 9h às 11h

GT 66 - Sessão 2
Lesbianidades e Subjetividades: Histórias Afetivas de Mulheres Lésbicas
Luriana de Sousa Barros (UFPB)

Entre la resiliencia y la alegría: repertorios morales y afectivos en familias de clases medias en la localidad de Haedo.
Maria Florencia Blanco Esmoris (CIS-CONICET/IDES)

Amador é quem ama: a pornografia como espaço performático da intimidade


Mariana Rost (UFRGS)

Dinero amoroso. Sentidos sociales del dinero en parejas gays argentinas


Maximiliano Marentes (CONICET/UBA/UNSAM)

Narrativas eróticas na era digital: relacionamentos amorosos e produção erótica no circuito BDSM entre as esferas
online e offline.
Raíra Bohrer Santos (UFF)

Notas etnográficas en ambientes domésticos. Los cuidados, los afectos y su intersección con lo espacial.
Samantha Rojchman (UNSAM)

Afectos, cálculos y ambivalencias en la configuración de trayectorias laborales de jóvenes trabajadoras domésticas


en Buenos Aires
Santiago Canevaro (UNSAM/CONICET)

Entre la buena y la mala madre: tensiones y negociaciones acerca de la maternidad en grupos de crianza fisiológica de
la Ciudad Autónoma de Buenos Aires
Solana Augusta Renosto (Universidad de Buenos Aires), Solana Augusta Renosto (Universidad de Buenos Aires), Guadalupe Calabre-
se Reynoso (Universidad de Buenos Aires)

“El RITO: la Biblia del ferroviario” ¿y la ferroviaria?: tensiones entre el género, la formalidad y la informalidad en el
mundo del trabajo ferroviario en el Área Metropolitana de Buenos Aires
Solange Godoy (IDAES/UNSAM-CONICET)

172 XIIIram • Caderno de Programação


GT 67 - Juventudes diversas y desiguales: debates etnográficos sobre desigualdades, prácti-
cas culturales y poder
Las juventudes vienen enfrentando los desafíos de múltiples desigualdades, que junto al impacto del liberalismo eco-
nómico y el resurgimiento de políticas conservadoras dan características hoy a nuestro continente. Las múltiples vulne-
rabilidades generadas como: exposición a la violencia crónica, empobrecimiento, desocupación, crisis de los procesos de
representación política, estigmatización y segregaciones, etc, desafían los enfoques sobre juventudes. Al mismo tiempo
la agencia juvenil se hace presente de diversas formas: uso de las tecnologías, ocupación de espacios públicos, colectivos
y organizaciones, movilidades migratorias, emergencia y visibilidad de la cuestión de género/sexualidad, racial y étnica,
entre otros.
Es objetivo del GT repensar las cuestiones de desigualdad y diversidad desde una perspectiva etaria y de interseccio-
nalidad. Son de interés los análisis en términos de adultocentrismo, procesamiento social de la edad o generaciones.
Queremos continuar con la tradición del GT en estudios de sociabilidad, prácticas culturales y disputas de poder en el
espacio público y en ámbitos institucionales.
A la vez convocamos a sumar discusiones epistemológicas y metodológicas sobre los modos de producir conocimiento
sobre/con/desde las juventudes de nuestrAmérica. Llamamos a revisar los estudios sobre juventudes, muchas veces
oriundos de matrices hegemónicas del pensamiento científico, adultocéntrico y colonialista, para pensarnos desde una
propuesta emancipadora.

Mariana Chaves (CONICET-UNLP-UNTREF)


Frank Nilton Marcon (UFS)
Patrícia Silveira de Farias (UFRJ)

23 de julho | Faculdade de Economia | Sala 322 | 14h às 18h

GT 67 - Sessão 1
Nem tão exótico, nem tão familiar: notas de uma etnografia em ambiente socioeducativo
Bruna Rossi Koerich (CPCA)

Trajetórias Juvenis e religiosidade pentecostal na Amazônia


Cleiton de Jesus Rocha (UFRGS)

“Juventude que luta”: reflexões sobre antropologia e performance a partir de estudos sobre grupos de juventude no
MST.
Fernanda Marcon (UFFS), Mayara Andrade Ribeiro (UFFS)

Juventude Indígena: a perspectiva de diferentes gerações Pankararu sobre um novo sujeito no território.
Flávia Guimarães de Carvalho Torres (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)

O protagonismo da juventude indígena na 1ª Congregação


Lílian Luana da Silva (UFGD)

Las representaciones que los jóvenes de L tienen acerca de su lugar y del discurso adulto
Mariano Ramirez (Universidad Nacional de Cuyo)

Generación y etnicidad: análisis de la intersección en la construcción de la juventud


Olga Lorenia Urbalejo Castorena (UABC)

Juventudes plurais em um Papo de Responsa na moral: análises do programa da Polícia Civil do Estado do Rio de
Janeiro com diferentes juventudes.
Rachel Paula de Souza Machado (UERJ)

Pibxs creando: Jóvenes y masculinidades. Apuestas políticas, disputas institucionales e intergeneracionales de las
subjetivaciones de género en contextos escolares.
Romina Misenta (UBA- Flacso- UNA)

XIIIram • Caderno de Programação 173


24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 322 | 14h às 18h

GT 67 - Sessão 2
Jovens Populares e Realização Educacional: Percepções sobre Relações Raciais e Ingresso no Ensino Superior
Andréa Lopes da Costa Vieira (UNIRIO)

“Se ele conseguir mudar a cor da pele…”: Estratégias de des-envolvimento de jovens em periferias de Campos dos
Goytacazes
Emili Senra da Silva (UFF/ESR), Ewerlane Tavares de Oliveira (UFF)

A construção da vítima empreendedora de seu resgate social”: Reflexões sobre juventudes, controles e projetos so-
ciais.
Fatima Cecchetto (Fundação Oswaldo Cruz), Jacqueline de Oliveira Muniz (DSP/UFF), Rodrigo de Araujo Monteiro (Universidade
Federal Fluminens)

Experiências da primeira inserção profissional: um estudo de caso de jovens do Programa Jovem Aprendiz do estado
da Bahia 2015 – 2017.
Iracema Souza Silva (UFRJ)

El desdibujamiento de la juventud en el escenario pesquero-artesanal del sur de Chile


María Pía Torres Zamora (Universidad Católica de Temuco)

Lo precario conjugado en jóvenes: concepto, estudios y situaciones en países del Mercosur.


Mariana Chaves (CONICET-UNLP-UNTREF)

Jovens de periferia, projetos sociais e identidades


Raquel Brum Fernandes da Silveira (UFF), Janilce Souza Rosa (UFF)

Tribus urbanas online: los memes como recurso de inclusión/exclusión social entre los adolescentes
Rosalia Winocur (FIC/ UDELAR)

25 de julho | Faculdade de Economia | Sala 322 | 14h às 18h

GT 67 - Sessão 3
Juventude em Cena: educação, cultura e sociabilidades
Adeilson da Silva Tavares (UEPB)

Justiça Social: O Hip Hop Goianiense como Patrimônio Imaterial


Giovanna Silveira Santos (PPGAS / UFG)

“Que la gente escuche y diga que no somos el fracaso” Pistas en una etnografía con jóvenes raperos en un barrio po-
bre de la ciudad de Paraná, Argentina
Lucía Marioni (INES, CONICET UNER)

Juventude e tradição na Região Portuária do Rio de Janeiro - o Afoxé Filhos de Gandhi


Márcia Leitao Pinheiro (UENF)

A troca de tiro te assusta, mas a troca de olhar comigo é mais tensa!


Mayte Rodrigues de Oliveira (UFF)

Tensões e pretensões: performance e ritual entre Headbangers Campinenses-PB


Muryel Moura Dos Santos (UFCG), José Gabriel Silveira Corrêa (UFCG - Universidade Federal de Campina Grande)

Identidades juvenis como vivências institucionais: os casos da AIESEC e do movimento escoteiro


Patricia Kunrath Silva (ESPM), Caio Fernando Flores-Coelho (ISEI/PUCRS)

Teatro Na Prisão: Narrativas De Jovens Internos Do Conjunto Penal De Juazeiro/BA


Valdeir Gomes de Oliveira (UNIVERSIDADE FEDERAL SERGIPE)

174 XIIIram • Caderno de Programação


GT 68 - La continuidad entre la prisión y los barrios: expansionismo y dislocación de las lógi-
cas carcelarias
Más allá del crecimiento de las tasas de encarcelamiento que se observa en los países latinoamericanos y el consi-
guiente mayor alcance del castigo penal sobre la población, se verifica en las últimas décadas una notable dislocación
y expansión de las lógicas carcelarias allende los muros de la prisión. Investigaciones recientes, han demostrado que
esta expansión carcelaria tiene la particularidad de producirse de manera territorialmente concentrada, transformando
ciertos barrios de la ciudad en zonas de influencia de la prisión. La circulación de personas y bienes, entre las prisiones y
estos espacios, permite la extensión y el derrame de las lógicas de gobierno propias de la prisión, al tiempo que circuns-
cribe a los habitantes de estos barrios al espacio ampliado de la cárcel, constituido por ésta y sus zonas de influencia.
Este grupo de trabajo aspira a reunir aquéllas investigaciones que se ocupan de los efectos del encarcelamiento e inten-
tan captar las modalidades que el expansionismo carcelario adopta en el territorio urbano, para reproducirse más allá de
sus límites convencionales o arquitectónicos. Nos interesa conformar una masa de investigaciones que, abandonando
el cárcelo-centrismo típico de este campo, den cuenta de la potencia reproductiva que las lógicas carcelarias adoptan
cuando desembarcan en el espacio urbano así como del terreno fértil que las poblaciones, generacionalmente socializa-
das en la experiencia carcelaria, han constituido para este expansionismo.

Vanina Ferreccio (IHUCSO CONICET - UNL)


Gaston Bosio (UADER)
Fábio Alves Araújo (IFRJ)

23 de julho | Faculdade de Economia | Sala 324 | 9h às 11h

GT 68 - Sessão 1
As dinâmicas relacionais do CEA para além dos muros institucionais
Alessa Cristina Pereira de Souza (UFPB)

Fronteiras porosas: a prisão em suas conexões com o “fora” e seus espaços diferenciais por dentro
Fábio Mallart (UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO, USP)

Mulheres na linha de frente: encarceramento em massa e ativismo no Rio de Janeiro


Fabíola Cordeiro Matheus dos Santos (NESEG / PPGSA / UFRJ)

Del barrio a la Asociación de Familiares de Detenidos. Lógicas barriales y carcelarias superpuestas.


Ines Maria Mancini (CONICET - IDAES/UNSAM)

Para além da FASE: a expansão dos grupos criminais sobre os familiares dos adolescentes
Jéssica de Souza Antonio (UFRGS)

Habitar uma periferia urbana: figurações da Mata Escura, em Salvador


Taysa Silva Santos (Universidade Federal da Bahia)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 324 | 9h às 11h

GT 68 - Sessão 2
Atravessar os muros da prisão: continuidades e rupturas dos dias de visita nas prisões paulistas
Bruna Rachel de Paula Diniz (USP)

El reingreso de las mujeres. Indagaciones sobre los efectos del encarcelamiento en el retorno a la vida en libertad.
Guillermina Barukel (Universidad Nacional del Litor)

A partir de um Presídio Feminino: Os lugares que a prisão ocupa


Juliana Deprá Cuozzo

XIIIram • Caderno de Programação 175


Me verás volver. Religión, desestimiento y efectos extendidos del encierro. Tensionar teoría/s para problematizar
trayectorias post-penitenciarias de “presos hermanitos” en Argentina
Mauricio Manchado (CONICET / UNR)

Saudade, nostalgia e solidão no cárcere: Narrativas de mulheres presas nas obras “Cadeia” (2016) “Prisioneiras”
(2017) e “Presos que Menstruam” (2018)
Nadjaria Kalyenne de Lima Antero (UFCG)

25 de julho | Faculdade de Economia | Sala 324 | 9h às 11h

GT 68 - Sessão 3
Mães (d)e Ferro: pensando as relações entre encarceramento feminino e maternidade sob a perspectiva da intersec-
cionalidade
Caroline Gatti Sobreiro de Medeiros (UNILA)

Radio Abierta en la cárcel: una experiencia de comunicación comunitaria


Gretel Schneider (Univ. Nacional de Entre Ríos)

Radio Abierta en la cárcel: una experiencia de comunicación comunitaria


María Lucrecia (docente), María Lucrecia (docente)

“Mães de joelhos, filhos de pé”: os dias de visita no sistema socioeducativo do Estado do Rio de Janeiro
Matheus Antoniêto Moraes (PPGAS - Museu Nacional/UFRJ)

Ponencia: Dentro y fuera del aula, dentro y fuera de la cárcel. Procesos educativos con personas privadas de libertad.
Pablo Gatti Ballestero (UdelaR - CFE)

Políticas públicas e resoluções destinadas a pessoas LGBT presas: A construção de dispositivos carcerários para além
das muralhas
Roberta Olivato Canheo (UFF)

GT 69 - Línguas, Identidades e Reconhecimentos


Em diversos contextos do mundo uma série de direitos culturais vêm sendo conquistados em prol do reconhecimento
e visibilidade de minorias étnicas. Entre estes figura o direito à própria língua e seu uso na esfera pública. A relação
de identidade entre língua e pertencimento étnico, nacional ou cultural está subsumida nessa lógica. Nas práticas do
cotidiano, o direito à própria língua, embora consagrado nas convenções internacionais e colocado nas constituições,
nem sempre é respeitado. Há ainda muito preconceito cultural e linguístico, o que provoca o enfraquecimento na trans-
missão, no uso público e institucional do idioma. Quando não isoladas territorialmente, compulsoriamente assimiladas
à lógica do nacional, já que transações de diversas ordens criaram a necessidade do falar a língua majoritária ou do
colonizador, até pelo uso da força. Por outro lado, os movimentos políticos de recuperação linguística e de saberes em
vias de (des) (re) aparecimento suscitam outras questões que se referem, especialmente, à reconstrução de signos de
identidade num campo marcado por relações de poder desiguais. A antropologia tem bastante a contribuir para compre-
ensão e colaboração no campo das disputas linguísticas e para construção de estratégias de reconhecimento cultural e
de defesa do multilinguismo. Esse grupo de trabalho pretende, portanto, receber pesquisadores (as) que se dediquem a
observar e discutir as dinâmicas de gestão das culturas e uso das línguas em diversos contextos.

Andréa Carolina Schvartz Peres (UFRR)


Lorena Córdova Hernández (UABJO)
Ananda Machado (Pós Doc PPGEL UFF)

23 de julho | FACED | Sala 405 | 9h às 11h

GT 69 - Sessão 1
Diagnóstico Sociolinguístico do Bairro São Francisco- Município Bonfim/RR: Implementação da Lei 211/2014
Ananda Machado (Pós Doc PPGEL UFF), Jama Peres Pereira (UFRR)

176 XIIIram • Caderno de Programação


WYRII WAWIIZ ‘Nossa Terra’ Poesia Reinventada, Trasnsculturada e Traduzida
Ananda Machado (Pós Doc PPGEL UFF), Joceline Neide Araujo Veras (UFRR), Ananda Machado (Pós Doc PPGEL UFF)

Protagonismo indígena na representação de conhecimentos e saberes imateriais em ações e projetos culturais dos
Paiter (Suruí)
Augusto César Rocha de Alencar (Museu Nacional - UFRJ)

Língua, saberes imateriais e práticas culturais entre os Paiter (Suruí): notas etnográficas sobre o Centro Cultural
Wagôh Pakob
Augusto César Rocha de Alencar (Museu Nacional - UFRJ)

Cânticos e Danças do Awe: ritualização e institucionalização da transmissão de conhecimentos sobre ser Pataxó
José Luís Caetano da Silva (UESB)

Lenguajes Subalternos para la Revitalización de Lenguas Indígenas


Lorena Córdova Hernández (UABJO)

Os Kiriri e sua relação com a língua dos antigos


Vanessa Coelho Moraes (UFBA)

24 de julho | FACED | Sala 405 | 9h às 11h

GT 69 - Sessão 2
Falando em várias línguas, em uma língua, em língua nenhuma
Andréa Carolina Schvartz Peres (UFRR)

Temporalidades Haitianas: O Era e o Foi.


Carolina Carreiro Alencar de Carvalho (UNIFESP), Carolina Carreiro Alencar de Carvalho (UNIFESP)

Uma terra escrita em portunhol: Arte, Antropologia e Fronteiras


Isis Karinae Suárez Pereira (UFRGS)

Aulas de iorubá do Mestre Cica de Oyó em terreiras de batuque


Julio Souto Salom (UFRGS)

Gestão de línguas em ambiente de trabalho transfronteiriço: intercompreensão e alteridade em Itaipu Binacional


Lívia Cristina Carvalho da Fonseca (UNIOESTE), Isis Ribeiro Berger (UNIOESTE)

Dinâmicas sociais fronteiriças: a língua como marcador social


Michelle Lecheta (UNIOESTE - PR), Isis Ribeiro Berger (UNIOESTE)

Língua de Herança Brasileira na Europa: engajamento e estratégias de visibilidade identitária


Taís Cristina Samora de Figueiredo (Univ. Autônoma Barcelona)

GT 70 - Lo Urbano en sus Límites: Antropología de las Ciudades Medianas y Pequeñas


Las aglomeraciones de tamaño mediano y pequeño han venido registrando en las últimas décadas un incremento po-
blacional sostenido en varios países de la región, a expensas de los conglomerados urbanos de mayor tamaño. A su
vez, este crecimiento ha implicado un incremento de la heterogeneidad social, una complejización de la trama urbana
y la aparición o acentuación de procesos de fragmentación social en localidades así como la emergencia de una serie de
fenómenos habitualmente asociados a los grandes conglomerados urbanos.
Al mismo tiempo, las ciencias sociales han mostrado un relativo retraso a la hora de ocuparse de esta clase de esce-
narios, prefiriendo en general abordar los grandes conglomerados urbanos y sus problemáticas, en detrimento de las
aglomeraciones de menor tamaño y relativamente alejadas de las correspondientes metrópolis. Recogiendo una serie
de agendas recientes que intentan superar este sesgo, el GT pretende invitar a un debate sobre la investigación antro-
pológica de las aglomeraciones medianas y pequeñas y sus procesos de crecimiento y transformación en tanto objeto de
conocimiento, haciendo particular hincapié en las especificidades teóricas y metodológicas asociadas al trabajo en esta

XIIIram • Caderno de Programação 177


escala y en la necesidad de trabajar en una perspectiva explícitamente comparativa y de alcance regional, articulando
al mismo tiempo las dimensiones sociológicas (demográficas y estructurales) con las culturales e identitarias en una
perspectiva dinámica y procesual.

Gabriel D. Noel (IDAES/UNSAM-CONICET)


Jussara Freire (UFF)
Hernán Armando Mamani (UFF)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 55 | 14h às 18h

GT 70 - Sessão 1
A cidade ferroviária de Barra do Piraí: interpretações sobre mudanças na morfologia social de uma pequena cidade
do interior
Gabriel Ferreira Barbosa (PPGA/UFF)

“O maior canteiro de obras”: construção e gestão política dos empreendimentos do programa Minha Casa Minha
Vida.
Heloisa Carmello Rocha Lobo (PPCIS/UERJ)

Dez anos de implementação do Programa PAC Rio Anil: uma etnografia dos modelos de habitação.
Maysa Mayara Costa de Oliveira (UNICAMP)

Produzindo fluxos e tensões: um estudo de instituições assistenciais para quem vive nas ruas de uma cidade do
interior
Natália Maximo e Melo (UEMS)

Desapropriações como Expropriação: o caso do Açu – São João da Barra (RJ)


Raquel Chaffin Cezario (UENF)

Passo dos Negros: uma localidade em transformação


Simone Fernandes Mathias (UFPEL), Louise Prado Alfonso (UFPEL)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 55 | 14h às 18h

GT 70 - Sessão 2
Etnografías de la movilidad en ciudades medianas y pequeñas del sur de Chile: territorialidades, experiencias y afec-
tos
Alejandra Lazo Corvalan (Universidad de Los Lagos)

Os efeitos do gradeamento em um espaço público urbano de Campos dos Goytacazes, uma cidade média no interior
do Rio de Janeiro
André Luiz Monteiro Pereira (UFF), Jussara Freire (UFF)

Fluxos pendulares para trabalho nas áreas urbanas funcionais da Região dos Vales - RS: Características e dinâmica
territorial
Carolina Rezende Faccin (UFRGS), Rogério Leandro Lima da Silveira (UNISC), Grazielle Betina Brandt (UNISC - Universidade de Santa
Cruz do Sul), Nicolas Billig De Giacometti (PPGDR/UNISC), Débora Frantz Krug (UNISC)

Habitar no tempo da cidade: Um estudo sobre memória e sociabilidade na região do Porto de Pelotas/RS.
Ícaro Vasques Inchauspe (UFPEL), Francisco Luiz Pereira da Silva Neto (UFPEL)

Redes de cidades e as transformações da paquera e do divertimento nos círculos da “boa sociedade” em Viçosa – AL
Letícia Rosendo Correia Souza (UFAL), Fernando de Jesus Rodrigues (Fernando Rodrigues)

O transeunte em espaços públicos urbanos de cidades médias: um estudo sobre o centro histórico de Campos dos
Goytacazes-RJ
Maiany Manhães Gonçalves Neto (UFF), Jussara Freire (UFF)

178 XIIIram • Caderno de Programação


Ni urbano ni rural: el modo de vida en ciudades no-metropolitanas
Ricardo Greene (Goldsmiths College), Lucia Laura de Abrantes (IDAES)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 55 | 14h às 18h

GT 70 - Sessão 3
Percepções e apropriações do espaço urbano na cidade de Barreiras, Bahia, Brasil.
Anne Gabriele Lima Sousa de Carvalho (UFOB)

Las disputas por la sujeción del territorio y los modos de vida en la ciudad media en expansión. El caso de “La Prade-
ra” en Querétaro, México.
Carlos León (Universidad Autónoma de Querétaro)

Transformaciones urbanas y generacionales a partir de las trayectorias migratorias de una familia argentino-para-
guaya en Eldorado, Misiones
Débora Gerbaudo Suárez (CONICET, IDAES-UNSAM), Natalia Gavazzo (UBA-CONICET-IDAES/UNSAM)

O lugar dos imigrantes na cidade latino-americana de médio porte, um estudo de caso sobre o Direito à Cidade e imi-
gração.
Dorothee Marguerite Marie Sy (UFSC PosArq), Daniel Granada Da Silva Ferreira (UFSC)

Quando a Universidade Muda a Cidade: O caso da UNILAB em Redenção, CE.


Jacqueline Britto Pólvora (UNILAB)

A caminho do eldorado: análise comparativa dos deslocamentos de trabalhadores maranhenses para a indústria ex-
trativa mineral em duas localidades no município de Parauapebas/PA
Leonardo de Oliveira Cruz (UNESP)

Urbanização e desigualdades socio-espaciais no contexto de agronegócio


Luciana Schleder Almeida (UNILAB)

GT 71 - Los movimientos afrolatinoamericanos: trayectorias, acciones y desafíos desde una


perspectiva antropológica.
El grupo de trabajo se propone reunir estudios etnográficos y propuestas teóricas novedosas sobre los movimientos
afrolatinoamericanos desde una perspectiva antropológica y comparada. Nos interesa debatir las trayectorias recientes
locales, nacionales y regionales del activismo afro, las diferentes estrategias y acciones en las esferas públicas, posi-
cionándose de forma crítica en el debate contemporáneo sobre los derechos humanos, civiles y culturales. Invitamos a
presentar ponencias que reflexionen sobre:las trayectorias de las organizaciones y/o personas destacadas del activismo
afro en América Latina; las articulaciones con diferentes sectores de la sociedad civil, el estado-nación y los organismos
transnacionales; los logros y desafíos del activismo afro en la definición de las agendas nacionales e internacionales de
lucha contra el racismo y de políticas de identidad, así como ante las violaciones estatales y paraestatales; el papel de
las mujeres afrolatinoamericanas y los estudios feministas afro; propuestas políticas, culturales y epistemológicas que
cuestionan las narrativas hegemónicas sobre nación, raza, género, identidad; nuevos abordajes teóricos y analíticos
interseccionales e interdisciplinares sobre procesos de exclusión/alterización/racialización; discusiones teóricas sobre
negritudes, diásporas, afrodescendencias, afrofuturismo etc.; nuevas categorías antropológicas en diálogo con los mo-
vimientos afrolatinoamericanos.

Milena Annecchiarico (UNIVERIDAD DE BUENOS AIRES)


Denise Luciana de Fatima Braz (Universidad de Buenos Aires)
Alexandre Peres de Lima (PPGAS - UFRGS)

XIIIram • Caderno de Programação 179


23 de julho | FACED | Sala 406 | 9h às 11h

GT 71 - Sessão 1
Movimentos negros e a abordagem política da violência racial no Brasil Contemporâneo: genealogia antropológica e
histórica de um problema
Alexandre Peres de Lima (PPGAS - UFRGS)

Experimentos organizativos de povos e comunidades tradicionais: bem-viver e lutas territoriais no Maranhão


Igor Thiago Silva de Sousa (UFRGS)

Resistindo as chamas: as contribuições epistemológicas do coletivo Marlene Cunha


Luana Braga Batista (PPGAS/MN/UFRJ), Filipe Romão Juliano (PPGAS / Museu Nacional - UFRJ), Rafael Moreira Serra da Silva (Mu-
seu Nacional URJ), João Alipio de Oliveira Cunha (PPGAS / Museu Nacional/ UFRJ)

Em busca da verdade na sociedade brasileira: escravidão, conflito e memória


Márcia Leitao Pinheiro (UENF)

Proceso de reemergencia étnica y lucha contra el racismo: los y las afrodescendientes en Argentina en el siglo XXI
entre activismo y absorción estatal
Milena Annecchiarico (UNIVERIDAD DE BUENOS AIRES)

El reconocimiento y sus consecuencias: algunas posiciones políticas de intelectuales afrochilenos/as


Ricardo Víctor Amigo Durre (Universidad de Chile)

Colaborações Negras Para a Formação de uma Antropologia Transgressora


Tarcisia Emanuela Teixeira de Jesus (PPGAS UNICAMP)

24 de julho | FACED | Sala 406 | 9h às 11h

GT 71 - Sessão 2
ANTROPOLOGIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS: uma abordagem etnográfica feminista e antirracista sobre o Direito no
Brasil
Andressa Lidicy Morais Lima (UNB)

Feminismo negro en Buenos Aires: por un feminismo antirracista.


Denise Luciana de Fatima Braz (Universidad de Buenos Aires)

Movimentos de mulheres: olhares sobre as estratégias organizativas de afroperuanas, afrouruguaias e afroargenti-


nas
Joselina da Silva (UFRRJ)

Liderazgos, mujeres y memorias: Procesos de construcción de sentidos del pasado entre afroargentinas y africanas
Paola Carolina Monkevicius (UNLP-CONICET)

GT 72 - Materialidades e agências na América Latina e no Caribe negros


Com este GT, pretendemos agrupar e discutir diferentes pesquisas etnográficas, realizadas na América Latina e no Ca-
ribe, com comunidades e/ou coletivos que reivindicam formas de afinidade e pertencimento a africanas(os) ou afrodes-
cendentes que vieram e estabeleceram-se nas Américas, onde foram submetidos a toda forma de escravização, sujeição
e violência. Acolheremos especialmente trabalhos que abordem pesquisas sobre religiões e religiosidades de matriz
africana, nas quais a produção de artefatos, performances e objetos artísticos relaciona-se e associa com antepassados,
ancestrais, espíritos e deidades em espaços-tempos míticos e/ou históricos. Nos interessa, ademais, indagar como o
processo de criação destes artefatos, performances e objetos artísticos atualiza e reconstrói estas materialidades, bem
como aquelas e aqueles que delas se apropriam, em um fluxo contínuo no qual criar (culturas, discursos, modos de ser),
criar-se e ser criado se transformam em uma prática poética e política de comunidades e coletivos negros.

180 XIIIram • Caderno de Programação


Alline Torres Dias da Cruz (CPII)
Magdalena Sophia Ribeiro de Toledo (Universidad Alberto Hurtado)
João Alipio de Oliveira Cunha (PPGAS / Museu Nacional/ UFRJ)

23 de julho | FACED | Sala 407 | 9h às 11h

GT 72 - Sessão 1
Coexistências invisíveis: noções de corpo e pessoa entre mulheres cristãs da vila afro-caribenha de Old Bank, Panamá
Claudia Fioretti Bongianino (LAH/ MN/ UFRJ)

Por uma economia preta: reflexões sobre consumo político a partir das feiras de afroempreendedorismo no Rio de
Janeiro
Daiani Cristina Mariano de Araujo (PPCIS/UERJ)

Trajetos e formas da devoção a Nossa Senhora do Rosário em comunidades quilombolas de Minas Gerais
Lívia Ribeiro Lima Figueiredo (UFRJ)

Seres, pessoas, fundamentos e reglas afro-cubanas no Ilé Oggún e Yemayá na cidade de Bogotá, Colômbia.
Luis Guillermo Meza Alvarez

A grafia do significado: letras, palavras e produção de materialidade na Encantaria Maranhense


Martina Ahlert (UFMA)

24 de julho | FACED | Sala 407 | 9h às 11h

GT 72 - Sessão 2
Fotografias e Roupas no Terecô
Fladney Francisco da Silva Freire (UFG)

La performance como creadora de una presencia afrodescediente: el caso del tumba carnaval en Arica (Chile).
Mariana León Villagra (Investigadora Independiente)

Firma o ori! O simbolismo afro-religioso em espaços expositivos da Paraíba


Milton Silva dos Santos (UFPB)

Reconfiguración y resistencias en las Adoraciones al Niño Dios: una performance afrodescendiente del suroccidente
de Colombia
Paloma Palau Valderrama (UFRGS)

O chão negro da Acadêmicos do Salgueiro em movimento


Vítor Gonçalves Pimenta (UFF)

GT 73 - Mediações de linguagens: palavras e imagens na escritura etnográfica


Desde Malinowski inscreve-se na escrita etnográfica o tema da recíproca entre palavra e imagem e suas consequentes
conotações perceptiva, cognitiva e ideológica, propondo ao conhecimento antropológico, questões próprias da relação
do que se descreve e a representação que cria do mundo. A antropologia visual exerce assim um deslocamento no eixo
central da antropologia desde o tema da representação até os horizontes narrativos, políticos e ideológicos nela implíci-
tos. Na medida em que os conceitos e categorias da antropologia se viram interpelados pelo procedimento etnográfico-
-visual sobrevém questionamentos (e desafios) sobre a capacidade das imagens transmitirem ideias e teorias acadê-
micas abstratas. De onde emergem os conceitos quando se projeta uma imagem? Em que sentido o mundo sensível
transmite ideias valiosas para a antropologia? Como estas se relacionam com os interlocutores das etnografias? E com
os espaços de repercussão na sociedade? Este GT visa debater sobre as potencialidades de mediação e de conformações
de registro entre as linguagens audiovisual e escrita na etnografia, no âmbito de estudos sobre narrativas. Serão aceitos
estudos e experimentações de textos etnográficos com vídeo, fotografia, desenho, ilustração, literatura, instalação,

XIIIram • Caderno de Programação 181


performance como objetos de análise e interpretações, desde que essas mediações representem/revelem utopias e
distopias, originadas em diversas formas de coletividades ou possibilitem descolonizar o próprio fazer antropológico.

Rumi Regina Kubo (Rumi Kubo)


Matias Godio (UNTREF)
Daniel dos Santos Fernandes (UFPA)
Débora Wobeto (UFRGS)
Alex Giuliano Vailati (Univ. Federal de Pernambuco)
Maria José Villares Barral Villas Boas (UFRJ)

23 de julho | FACED | Sala 603 | 14h às 18h

GT 73 - Sessão 1
As imagens, a memória e o arquivo: a obra estética de Paulo Gaiad em processo
Ana Maria Alves de Souza (Secretaria de Educação Fpolis)

“Recordar é viver”: Revisitando os retratos de família


Andréia Nara Leonardo Sartorelli

Território, alimentação e sociobiodiversidade: Imagens de conexões entre o comer e os modos de vida quilombolas
Mégui Del Ré (PGDR/UFRGS), Carolina Silveira Costa (UFRGS)

Contra-visualidades: pensando a partir das imagens


Nathália Schneider (Universidade Federal Fluminens)

AS IMPLICAÇÕES DA ANTROPOLOGIA VISUAL NA PRODUÇÃO DE SUBJETIVIDADES: como o Antropólogo faz trabalho


de campo em contextos de narrativas digitais
Nayala Nunes Duailibe (Universidade Federal de Goiás)

Filmação, documentário e filme etnográfico nas experiências em campo com os batuques do Alto-Médio São Fran-
cisco
Pâmilla Vilas Boas Costa Ribeiro (USP)

Arpilleras falam por si? Descrição e pesquisa antropológica entre bordadeiras de Altamira/PA
Ralyanara Moreira Freire (PPGAS-Unicamp)

Fotografia e memória: um estudo etnográfico com o grupo intitulado “Guerreiro São Pedro Alagoano, Maceió/AL”, a
partir da produção e do compartilhamento de registros fotográficos com os brincantes
Tayná Almeida de Paula (Universidade Federal de Alagoa)

24 de julho | FACED | Sala 603 | 14h às 18h

GT 73 - Sessão 2
A etnografia como processo de escavação: imagens e memórias do Hotel Rodoviária
Camila Braz da Silva (UFRGS)

Impressões de flores na paisagem dos Campos de Cima da Serra: conversando sobre possibilidades poéticas cientí-
ficas
Claudia Ribeiro (UFRGS), Nara Amelia Melo da Silva (UFRGS), Priscila Telles Ramos (Produtora Rural)

Alguns desvios e encontros entre silêncios, palavras e imagens, tendo como condutora a cerâmica feita na TI Nhu’ú
Poty, RS
Cláudia Zanatta (UFRGS)

Textilidade Visuais Emergentes no Nordeste Indígena: A Experiência Pitaguary


Erick Sousa de Sousa (UFPE)

182 XIIIram • Caderno de Programação


Antropologia, Vídeo e Hermenêutica
Gabriel Omar Alvarez (PPGAS/UFG)

O Rio de Janeiro pelas imagens fotográficas do Plano Estratégico de 2009 - 2012


Ives da Silva Duque Pereira (UFF), Maria Gabriela Scotto (UFF)

O narrador como Artesão: Verbocentrismo e Corporalidade no cinema Guarani-Mbya


Luan Carlos Rodrigues Pacheco (UFF)

Objetos de penteadeira, mulheres em processo de envelhecimento da região do Vale do Sinos/RS: um relato de per-
cursos etnográficos construídos a muitas mãos
Sandra Maria Costa dos Passos Colling (Universidade Feevale), Ana Luiza Carvalho da Rocha (Feevale/RS/UFRGS)

25 de julho | FACED | Sala 603 | 14h às 18h

GT 73 - Sessão 3
Narrativa Visual: “Escola do Campo: inocência e resistência”
Ana Lúcia Oliveira da Silva (UFRGS), Tatiana Engel Gerhardt (Tatiana Gerhardt)

Imagem, memória e esquecimento na cidade de São Paulo: etnografia e arte na evocação dos lugares e conflitos
silenciados
Arlete Fonseca de Andrade (PUC-SP)

O “Darth Vader” na formação do oficial da polícia militar: um entrelaçamento etnográfico de imagens, sons e pala-
vras.
Carlos Eduardo Oliveira da Costa (UFRRJ)

Fazer sobre, Fazer com , Fazer-nós: Representações imagéticas de famílias acometidas pela Síndrome Congênita do
Zika Vírus.
Diego de Oliveira Rodrigues (UFPE-FAGES)

Confluência entre Linguagens: Montagens de Diários Gráficos


Flávia Maria Silva Rieth (UFPEL), Juliana dos Santos Nunes (UFPEL), Gustavo Fiorini Marques (UFPel)

Narrativas gráficas na produção acadêmica: novas perspectivas metodológicas com a biografia ilustrada de Iris Apfel
Katianne de Sousa Almeida (ALEGO)

A fronteira vista pelo cinema: Análise de filmes que abordam a fronteira produzidos no Paraguai e no Brasil
Luana Nabhan Benetti (UFMS - Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), Alvaro Banducci Junior (UFMS)

Arraial d’imagens: estudo sobre experiências e narrativas construídas a partir das imagens produzidas por turistas-
-fotógrafos que visitam Arraial d’Ajuda.
Luiz Henrique Campos Pereira (UNESP/Marília)

GT 74 - Métodos y Técnicas en Antropología de la Salud


Este Grupo de Trabajo tiene como objetivo problematizar los métodos y técnicas cualitativas, en el campo de investi-
gaciones antropológicas en salud. Los malestares y padecimientos, el bienestar, la salud y la enfermedad, devienen
problemas a ser interrogados e investigados con diferentes métodos y técnicas cualitativas: etnografías, entrevistas
semi-estructuradas, análisis de narrativas, estudios de casos, análisis de documentos, entre las principales.
Esta propuesta busca, entonces, analizar y debatir, los métodos y técnicas en este dominio, a partir de los siguientes
focos de interés: 1) Las características de la observación-participante en la investigación de malestares, los procesos ins-
titucionales de atención y las prácticas locales de cuidado 2) El problema de registrar y analizar perspectivas y nociones
“nativas” en relación a las aflicciones; 3) Los procesos de documentación a través de notas de campo; 4) La definición y
análisis etnográfico de aflicciones y prácticas de cuidado en contextos de vida cotidiana; 5) Las particularidades meto-
dológicas para la investigación de procesos de salud/enfermedad en contextos de desigualdad social y de género; 6) Los
modos de documentar e interpretar, los procesos de objetivación, corporización y normalización de los padecimientos.

XIIIram • Caderno de Programação 183


7) Las estrategias de investigar en instituciones de salud; 8) Las normativas éticas en este campo de estudios; 8) Los
estilos de escritura de las investigaciones en antropología de la salud.

Rachel Aisengart Menezes (IESC/UFRJ)


María Epele (CONICET/UBA)
Octavio Bonet (UFRJ)
Mariana Isabel Lorenzetti (Instituto Nacional de Medicina Tropical)
Romina Laura Del Monaco (CONICET/UBA)

23 de julho | Escola de Engenharia | Sala 405 | 14h às 18h

GT 74 - Sessão 1
Acesso Concedido: Etnografia de documentos e “Acesso à Informação” no sistema eletrônico do Serviço de Informa-
ção ao Cidadão (e-SIC) para pesquisa sobre uma política de saúde
Amanda Bartolomeu Santos (UNB - Universidade de Brasília)

“Você é da família da enfermeira?”: escolhas e percursos de trabalho de campo junto a Equipes Multidisciplinares de
Saúde Indígena
Flávia Maria Martins Vieira

Sobre Processos de Negociações de Pesquisa em expedições no Cariri Paraibano


Heytor de Queiroz Marques (UFPB), Ednalva Maciel Neves (PPGA/UFPB)

A Busca Etnográfica em Arquivo e o Resgate das Pesquisas do Serviço de Higiene Mental em Pernambuco
Janayna Emídio de Lima (UFPE)

Interrogantes sobre la ética en investigaciones de salud en Pueblos Originarios.


Marcela Valdata (UNR), Juan Peláez (unr), Andrés Honeri (UNR), Sofìa Fernández, Gustavo di Prinzio (UNR), Jazmin Petrelli, Juliana
Vitale (CEAPROS), Nahuel Idroggino (FHyAr UNR)

“Eu cuido, eu vivo”: pensando parentesco, casa e gênero nas etnografias em saúde
Natalia Helou Fazzioni (Natalia Fazzioni)

As estratégias e desafios metodológicos no campo da saúde: uma etnografia nas Clínicas da Família
Thaíza Alves dos Santos (PPGSA/UFRJ)

24 de julho | Escola de Engenharia | Sala 405 | 14h às 18h

GT 74 - Sessão 2
La utilización del estudio de caso en investigación en espacios hospitalarios vinculados a la Carrera de Medicina de
la UNS.
Ana Florencia Quiroga (Universidad Nacional del Sur)

Itinerarios terapéuticos desarrollados frente a la enfermedad del cáncer infantil en Argentina. Apuntes teóricos y
metodológicos
Eugenia Brage (IIGG, FSOC, UBA-CONICET)

Cotidianos de precariedade: as experiências de mulheres com câncer de mama em Fortaleza-CE


Lara Virginia Saraiva Palmeira (museu nacional)

Emoções na etnografia: dilemas em pesquisa multidisciplinar


Renata de Morais Machado (UFRJ)

Afetos e afetações: etnografia em instituição de tratamento de ginecologia oncológica


Rosilene Souza Gomes (INCA)

Cuidados paliativos e pesquisa etnográfica: Quando o campo estabelece o ritmo


Selma Cristina dos Santos (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS), Joana Aparecida Fernandes Silva (PPGAS/UFG)

184 XIIIram • Caderno de Programação


25 de julho | Escola de Engenharia | Sala 405 | 14h às 18h

GT 74 - Sessão 3
Presencias cruzadas. Sensatez, política y limitaciones en el trabajo de campo
Ana Laura Candil (UBA / UNPaz), Ana Laura Candil (UBA / UNPaz)

Narrativas, cuerpo y género en una experiencia de trabajo de campo sobre la menopausia


Ana Leticia Fitte (Facultad Ciencias Sociales UBA)

Sobre Modos de Tratar y Políticas de la Palabra


María Epele (CONICET/UBA)

El enfoque etnográfico en la reconstrucción de narrativas indígenas de salud-enfermedad-atención


Mariana Isabel Lorenzetti (Instituto Nacional de Medicina Tropical)

“Ideas erróneas generan conductas que mantienen el problema”: comportamientos (dis) funcionales, saberes exper-
tos y auto control en psicoterapias cognitivo-conductuales en Buenos Aires, Argentina.
Romina Laura Del Monaco (CONICET/UBA)

GT 75 - Migraciones y Desplazamientos: Perspectivas Latinoamericanas en tiempos de giro a


la derecha
El GT, propuesto en conjunto por el “Comitê Migrações e Deslocamentos” (ABA) y el GT “Migraciones: desigualdades y
tensiones” (CLACSO), pretende estimular una perspectiva comparativa de los desplazamientos para analizar la produc-
ción de desigualdades y sus relaciones con la violencia de Estado y la desposesión en el capitalismo global contemporá-
neo. Se estimula el diálogo entre etnografías que traten de prácticas de gobierno que producen movilidad e inmovilidad,
circulación y contención, vida y muerte: movimientos de migrantes, exiliados y refugiados; desplazamientos genera-
dos por conflictos violentos y desastres ambientales; remociones y desalojos vinculados a especulación inmobiliaria
y proyectos de infraestructura en contextos urbanos y rurales; 4) deportaciones, detenciones, desaparición forzada y
muertes relacionadas al control de fronteras y de la circulación de personas en el marco de la militarización y criminali-
zación de territorios, mercados y vidas. Nos interesa: 1) poner en discusión las formas concretas que toman las múltiples
regulaciones que llevan adelante distintas agencias, no solamente las estatales, limitando/prohibiendo ciertos despla-
zamientos o instigando/obligando otros; 2) relevar las estrategias de las poblaciones afectadas para resistir y construir
pertenencias sociales en situaciones de violencia. Se pretende vislumbrar procesos similares y particulares en la restric-
ción, control y producción de desplazamientos diversos.

Liliana Sanjurjo (UERJ)


Desirée de Lemos Azevedo (Unifesp)
Guilherme Mansur Dias (Independente)
Igor José de Renó Machado (UFSCar)

23 de julho | FACED | Sala 408 | 9h às 11h

GT 75 - Sessão 1
Refúgio e imigração em São Paulo: uma análise através da perspectiva de mulheres africanas solicitantes de refúgio
e/ou imigrantes.
Alexandra Cristina Gomes de Almeida (UFSCar)

Refúgio branco e refúgio negro: uma perspectiva dos inassimiláveis desde a periferia de São Paulo
Alexandre Branco Pereira (UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos)

A integração dos refugiados da República Democrática do Congo no município do Rio de Janeiro


Fabiana Chicralla Siqueira (IMS/ UERJ)

XIIIram • Caderno de Programação 185


As experiências migratórias de haitianas e haitianos: uma etnografia a partir do sul do Brasil
Larissa Cykman de Paula (UFRGS)

A Identidade como Questão e a Diferença como Problema: realidades em contextos migratórios


Maria Luiza Silva Santos (UESC)

Transnacionalização pentecostal: fluxos do Brasil para a Inglaterra


Mariana Reinisch Picolotto (UFRGS)

Discursos en la moda: trayectorias de obreros textiles bolivianos en la Ciudad Autónoma de Buenos Aires
Maya Neyrot Bernal (Instituto de Investigaciones Antropologicas/Arqueologicas UMSA)

24 de julho | FACED | Sala 408 | 9h às 11h

GT 75 - Sessão 2
Remoções forçadas na contemporaneidade e as nuances da ação política: o caso do Loteamento São Francisco – PE.
Alice Bezerra de Mello Moura (Université du Québec (UQO))

[ofereço] e [procuro] couch: troca de hospedagem e experiências em um grupo virtual de mulheres viajantes indepen-
dentes no Facebook
Ester Paixão Corrêa (UFRN)

Matica, a espera de trabalho


Germano Lopes Ângelo (INAN-UFRR)

O ir e vir pela fronteira fechada


Júlia de Capdeville e Silva (Universidade de Brasília)

Deslocamentos Populacionais Brasil/Portugal


Maria Manuela Alves Maia (Faculdade Presbiteriana Mackenzie Rio)

Migração, identidade e políticas de desenvolvimento para a Amazônia Legal Brasileira: o caso de Nova Xavantina/MT
Natália Araújo de Oliveira (UFRGS)

Em trânsito permanente: dispositivos de fazer circular os indesejáveis da cidade olímpica


Raquel Martini Carriconde (UERJ)

GT 76 - Migrações, mobilidades e deslocamentos


Esta proposta pretende dar continuidade aos GTs desenvolvidos sobre a questão migratória nas RAMs de 2005, 2007,
2009, 2011, 2013, 2015 e 2017 que tem agregado pesquisadores que estudam os processos migratórios em cenários e
perspectivas diversas. No contexto contemporâneo, a questão migratória tem adquirido visibilidade cada vez maior
devido aos crescentes conflitos envolvendo grupos migrantes em múltiplos níveis. Também registramos que os deslo-
camentos e mobilidades são cada vez mais fluidos e ambíguos e que o que começa com uma viagem de estudos ou de
férias pode acabar se consolidando em uma migração. Por outro lado as barreiras para migrantes e refugiados nunca
foram tão grandes. Contudo, as mobilidades, tanto contemporâneas quanto históricas continuam um instigante objeto
de pesquisa, revelam o quanto há, ainda, para ser investigado e acenam para a complexidade de tais dinâmicas e fluxos.
Este GT tem por objetivo agregar estudos e pesquisas que tenham por “objeto” os processos migratórios em suas diver-
sas interfaces: políticas, econômicas, culturais, demográficas, históricas, lingüísticas, entre outras, buscando a troca de
experiências de pesquisa de uma forma ampliada e diversificada.
Esta proposta pretende agregar, igualmente, estudos migratórios históricos e de longa abrangência temporal que si-
tuem diferentes gerações de migrantes e seus descendentes, fato também comum em muitos dos Estados nacionais
contemporâneos, especialmente na América do Sul.

Miriam de Oliveira Santos (UFRRJ)


Marta Maffia (CONICET-UNLP)

186 XIIIram • Caderno de Programação


23 de julho | FACED | Sala 506 | 9h às 11h

GT 76 - Sessão 1
Globalização, deslocamentos e mobilidades: A diáspora palestina ao Chile
Barbara Caramuru Teles (UFSC)

olim hadashim: uma etnografia dos novos imigrantes ao Estado de Israel


Barbara Odebrecht Weiss (unicamp)

Imigração e trabalho doméstico: reflexões sobre estratégias de mulheres bolivianas em São Paulo
Eloah Maria Martins Vieira (UFPE)

Notas sobre estigma a partir do caso dos bolivianos e bolivianas em Corumbá/MS


Isabelle Jablonski (UFMS), Ricardo Luiz Cruz (UFMS)

Entre o sagrado e o profano: atuação das Igrejas no processo migratório haitiano no Vale do Taquari-RS
Marcele Scapin Rogerio (UNIVATES), Margarita Rosa Gaviria Mejía (Prof. Dra Margarita Mejía)

A inserção dos migrantes haitianos e seus descendentes nos espaços educacionais do município de Lajeado/RS
Natalia Sarmento (UNIVATES), Margarita Rosa Gaviria Mejía (Prof. Dra Margarita Mejía), Luís Fernando da Silva Laroque (UNIVATES)

Os sentidos do “refazer a vida”: uma análise a partir das narrativas de mulheres migrantes em Tijuana
Tuila Botega Cruz de Oliveira (CSEM), Delia Maria Dutra da Silveira Margalef (UDELAR, Uruguay), Igor Borges Cunha (CSEM), Nathalia
Vince Esgalha Fernandes (Universidade de Brasília)

23 de julho | FACED | Sala 506 | 14h às 18h

GT 76 - Sessão 2
El proceso de emergencia y constitución de prácticas asociativas de migrantes senegaleses en Argentina.
Bernarda Zubrzycki (CONICET-UNLP), Voscoboinik Sonia Raquel (UNLP), Marta Maffia (CONICET-UNLP)

Educação e Imigração: o acesso ao Ensino Superior de Imigrantes Haitianos em Santa Maria-RS


Bruna Ribeiro Troitinho (UFSM)

Arte e imigração: materialidades, autenticidades e circulação de objetos de arte africana no sul do Brasil.
Cristiano Sobroza Monteiro (UNICAMP)

Da gafe ao engajamento: aprendizados de campo em uma etnografia sobre a inserção de imigrantes senegaleses no
comércio de rua de Santa Maria (RS)
Filipe Seefeldt de Césaro (UFRGS)

Dahira Mouhadimatoul khitma Touba Passo Fundo: relações do fluxo transnacional entre Passo Fundo (Brasil/RS) e
Dakar (Senegal)
Frederico Santos dos Santos (UFSCar)

Voltando para casa: Experiências de vida de migrantes regressos da cidade de Maputo e residentes na província da
Zambezia (Moçambique).
Jeremias Leonardo Jose Mario (UFRGS)

Muridismo, trabalho e migração entre jovens senegaleses no Sul do Brasil


Maria Clara Mocellin (UFSM)

Migrantes y acceso a la atención de salud en el Municipio de José C. Paz, Pcia. de Buenos Aires, Argentina
Paula Verónica Estrella (Dra. Paula Estrella)

Migrações no século XXI: problemas e oportunidades


Vania Beatriz Merlotti Herédia (UCS), Maria do Carmo dos Santos Gonçalves (PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande
do Sul), Tatiana Benini (UCS)

XIIIram • Caderno de Programação 187


24 de julho | FACED | Sala 506 | 14h às 18h

GT 76 - Sessão 3
Fome e política: trajetória de imigrantes portugueses em São Paulo na era salazarista
Arlete Assumpção Monteiro (Arlete Assumpção)

As tramas burocráticas que enredam as solicitações de refúgio de venezuelanos no norte da Amazônia brasileira
Arthur Fontgaland (USP)

Migraciones, política y poder en el territorio misionero durante la formación del Estado Nacional Argentino
Cecilia Fraga (IIGG - Fsoc - UBA)

A migração de portugueses e luso-angolanos para a América Latina (1975-1977)


Isabel de Souza Lima Junqueira Barreto

Os números da Imigração Síria nos Censos Brasileiros


Isabella Ferreira Silva (UFRRJ)

Processos de formação de Estado e a gestão da população refugiada no Brasil: categorias e discursos institucionais
em disputa
Lucas Odilon dos Anjos Noel da Silva (PPGAS/MN/UFRJ)

O que a elaboração de uma lei pode dizer sobre Estado-nação e imigração internacional? Uma análise no Brasil con-
temporâneo
Luís Augusto Bittencourt Minchola (UFSM), MARIA CATARINA CHITOLINA ZANINI (Ufsm)

Uma breve retrospectiva do desenvolvimento da política de refugiados no brasil sob as óticas da eugenia, da seguran-
ça nacional e do utilitarismo econômico (1889-1997)
Thaynara de Lima Alves (UFRRJ)

25 de julho | FACED | Sala 506 | 14h às 18h

GT 76 - Sessão 4
A comida viajeira: o deslocamento de alimentos, receitas e memórias entre Brasil e Colômbia
Diana Patricia Bolaños Erazo (UFSM)

Estar aqui... estar lá: o ir e vir de emigrantes brasileiros/as rumo a Europa e as transformações no projeto migratório
Glaucia de Oliveira Assis (UDESC)

A mobilidade de Líbano-Brasileiros: Transnacionalidade e as limitações da noção de retorno


Julio D’ Angelo Davies (Universidade Federal Fluminens)

Os que ficam e os que vão: ítalo-brasileiros na Itália


Maria Catarina Chitolina Zanini (Ufsm)

Os chineses no cenário da migração contemporânea no Brasil


Nicolli de Souza Bernardes Ribeiro (PPGSD - UFF), Marcelo Pereira de Mello (PPGSD- UFF)

Visitar Israel para Reconstruir la Identidad Argentina-Judía. Crónicas de Viaje Cinematográficas subjetivas.
Tzvi Tal (Dr.)

Comparação de vivências infantis e juvenis: diferentes grupos de imigrantes, diferentes períodos


Zeila de Brito Fabri Demartini (CERU-USP/CNPq)

Generaciones de migrantes: el caso uruguayo en Argentina


Zuleika Crosa (UBA. CONICET)

188 XIIIram • Caderno de Programação


GT 77 - Militancias cristianas en América Latina: nuevas formas de asociación y expresión de
los fieles
Este GT propone poner en discusión las diversas formas de asociación y expresión pública de los fieles cristianos, en la
actualidad. Se busca abordar las variadas manifestaciones de ese compromiso desde una perspectiva antropológica,
principalmente en relación a los sectores más comprometidos y activos de la feligresía, frecuentemente manifiesta en
una fuerte adhesión a la comunidad religiosa. Es decir, nos interesa reflexionar sobre las diferentes modalidades de
militancia católica (Giménez Beliveau, 2016) –y cristiana– sea cual fuere su grado de institucionalización y su vínculo
con las jerarquías religiosas en sus diferentes niveles. Así, el interés se dirige tanto a grupos constituidos con estruc-
turas organizativas más o menos formalizadas, como las Comunidades Eclesiales de Base o los llamados movimientos
eclesiales (Focolares, Comunión y Liberación, etc.), como a movilizaciones ocasionales sobre temas puntuales (como los
debates de leyes de interrupción voluntaria del embarazo o de la enseñanza de religión en las escuelas), sin perjuicio
de variaciones intermedias. A fin de debatir el diálogo que estos activismos establecen con el mundo, sea cual fuere el
padrón de convivencia que establecieron con éste, se incluyen asimismo trabajos sobre publicaciones, organizaciones
sin fines de lucro o figuras públicas ligadas a sectores cristianos que puedan ser consideradas manifestaciones de una
militancia proveniente de las bases.

Sabrina Testa (PPGAS/UFSC)


Agustina Adela Zaros (CEIL-CONICET)
María Bargo (IDAES)

25 de julho | FACED | Sala 406 | 14h às 18h

GT 77 - Sessão 1
Continuidades de la tradición religiosa familiar en Buenos Aires entre pertenencia e individualidad
Agustina Adela Zaros (CEIL-CONICET)

Libertação, cidadania e ecologia em conversão: etnografia de uma cooperativa de reciclagem em Porto Alegre
Lucas Vanni (UFRGS)

Mecanismos de acción en torno a la pobreza del Opus Dei en el AMBA: la formación integral del pobre
María Bargo (IDAES), María Bargo (IDAES)

Campanha eleitoral de uma católica militante ao cargo de conselheira tutelar no Rio de Janeiro: desdobramentos de
uma Comunidade Eclesial de Base carioca.
Sigrid Hoppe (FIOCRUZ)

GT 78 - Mulher, Política e Resistência


A proposta deste Grupo de Trabalho fundamenta-se no debate do atual cenário, o qual atravessa distintas dimensões e
perspectivas acerca da discussão que envolve o trabalho feminino. Este debate aponta inicialmente para uma redefini-
ção das condições do universo relacionado à ocupação e aos modos de vida urbano e rural, os quais envolvem fenômenos
como: novas relações trabalhistas, conflitos, questões políticas de inclusão e de exclusão em algumas formas de ativi-
dade, processos de organização familiar, as quais se instalam num contexto de profundas transformações econômicas,
sociais, políticas e culturais que marcam atualmente o cenário político. Em outra perspectiva coloca-se em jogo aspec-
tos subjetivos e simbólicos envolvendo os sentidos e o valor atribuído ao trabalho do feminino, as conquistas em suas
diferentes acepções, deslocamentos e transformações. Ainda, importante mostrar que o debate acerca destas experi-
ências de trabalhadoras compreende mobilidades sociais, exclusão social e geográfica entre diferentes ocupações que
envolvem o campo e a cidade. Especialmente ao que diz respeito a entrada no mercado de trabalho de categorias que
exigem resistências e transformações, que incluem uma reflexão política sobre quais papéis e como devem organizar-se
politicamente. Trata-se assim de fomentar discussões e reflexões sobre as políticas de resistência, e, também atuações
de força coletiva organizadas pelo feminino as quais conformam a existência de si no espaço urbano.

XIIIram • Caderno de Programação 189


Juliana Cavilha Mendes Losso (UFSC)
Elena Mingo Acuña (CEIL -CONICET-UNAJ)
Ana Luiza Carvalho da Rocha (Feevale/RS/UFRGS)

23 de julho | ICBS | Sala 131 | 14h às 18h

GT 78 - Sessão 1
Mujeres pescadoras-agricultoras en la conformación, resistencia y valorización de sus comunidades en Santa Cata-
rina, Brasil.
Dora Pilar Eva Fleitas (Fac. Filosofía y Letras, UBA)

Um corpo na encruzilhada: Uma proposta de estética política feminista


Franciele Mussio Mendoza (UNILA), Luana de Almeida (Unila)

No campo de batalha: trabalho sexual feminino e movimento social em tempo de resistência


Juliana Oliveira

Organização doméstica, gênero e habilidades técnicas:um estudo entre grupos domésticos na Paraíba
Marianna de Queiroz Araújo (UFPB)

Um estudo sobre o Trabalho Feminino e Informalidade no Mercado do Ver-o-Peso em Belém do Pará.


Mayara de Oliveira Silva (MAYARA OLIVEIRA)

Resistência e liderança feminina em uma associação de reciclagem em Santa Maria, RS


Rafaela dos Santos Horst (UFSM), Monalisa Dias de Siqueira (UFSM)

Camponesas e políticas públicas: uma análise sobre um grupo de mulheres agricultoras fornecedoras ao Programa
Nacional de Alimentação Escolar no município de Remígio – PB.
Rosana Fernandes de Oliveira Frutuoso (UFCG)

“Trabalho sexual é trabalho”: as trabalhadoras sexuais da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul
Vanessa Avila Costa (UFPel), Louise Prado Alfonso (UFPEL)

24 de julho | ICBS | Sala 131 | 14h às 18h

GT 78 - Sessão 2
Narrativa quilombola em contexto de afirmação identitária
Adrielma Abreu Rodrigues (UEMA)

Local de fala: sobre debates e essencializações


Eduardo Gonçalves Rocha (Universidade Federal de Goiás), Priscila Kavamura Guimarães de Moura (FASAM - Faculdade Sul-Ameri-
cana)

Tecendo conhecimentos das mulheres Kumaruara: entre a política e a cura na saúde indígena
Luana da Silva Cardoso (UFPA), Katiane Silva (Universidade Federal do Pará)

Notas etnográficas sobre a participação política de Mulheres Yanonami: uma análise da criação da associação AMY
Kumirãyõma
Maryelle Inacia Morais Ferreira (UNB - Universidade de Brasília)

As Negras no mundo dos Brancos:Uma Etnografia do Fórum Municipal das Mulheres Negras de Niterói
Rebecca Vieira Lima da Silva (UFF)

Afoxés em Pernambuco: Cultura popular, resistência e aquilombamento urbano


Renata do Amaral Mesquita (Renata Mesquita)

Resistência das Mulheres Negras do Sertão da Paraíba: Um olhar a partir das lideranças nas Comunidades Quilom-
bolas.
Vivianne de Sousa (PPGCS - UFCG)

190 XIIIram • Caderno de Programação


25 de julho | ICBS | Sala 131 | 14h às 18h

GT 78 - Sessão 3
Organização social e política das quebradeiras de coco babaçu da Baixada Ocidental Maranhense
Bruna Raissa Cruz Caldas (UFPA)

Financiamento Público de Campanha e Representação Feminina na Câmara Federal nas Eleições Legislativas de 2018
Glenda Liliane Rodrigues Guilhon da Silva (UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ), Leny May da Silva Campêlo (UNIVERSIDADE FEDE-
RAL DO PARÁ)

Economia solidária: entre o trabalho e a atividade


Janainna Edwiges de Oliveira Pereira

Toma de la palabra y subjetividad performativa: procesos de mediación en autobiografías de mujeres latinoameri-


canas
Jose Ignacio Monteagudo Robledo (UNED - UFRJ)

O espaço da mulher no discurso do desenvolvimento


Lucas Woltmann Figueiró (UFRGS)

O empoderamento feminino através da participação das mulheres agricultoras na gestão de cooperativas da agricul-
tura familiar
Luciana Muszinski (EMATER)

Triple jornada, triple resistencia: Apuntes para un estudio de las trabajadoras agrícolas sindicalizadas
Macarena Mercado Mott (CEIL - CONICET), Julia Andrea Lombardi Mayan (CEIL CONICET), Alejandra Inés Santiago (CEIL/CONICET)

Experiências de militância e ativismo na esfera pública virtual


Mariana Seffrin (UFFS - Universidade Federal da Fronteira Sul)

GT 79 - Música e Dança e a Construção de Identidade


Socialização e discussão de pesquisas concluídas ou em andamento, enfocando a música e ritmos como elementos de
mobilização coletiva, e definição de linguagens e códigos de comunicação: enfoques sobre construção de performances
e linguagens corporais entre grupos de juventude nas diversas regiões brasileiras ou mesmo em outros países, a partir
das tendências rítmicas veiculadas pelos sistemas midiáticos.
Estamos diante um fenômeno bastante interessante, pois, é cada vez maior as expressões artísticas, que eram assumi-
das como simplesmente formas de lazer, serem assumidas como formas de se expor posições políticas. A arte sempre
foi vista como muito perigosa, principalmente pelos governos autoritários, mas ela era entendida como uma extensão,
uma maneira a mais dos órgãos especializados em políticas (Partidos Políticos principalmente) tinham para demonstrar
suas posições. Atualmente existem vários trabalhos acadêmicos que procuram demonstrar que a música, a dança, o
cinema, o teatro, têm uma grande autonomia política.
Nossa intenção, com instituição deste GT, é dar espaço para conhecermos pesquisas desenvolvidas em todos ospaíses-
do Mercosul e demais, sobre formas de se construir identidades através da música, da dança e do lazer.

João Batista de Jesus Felix (UFT)


Carlos Benedito Rodrigues da Silva (NEAB-UFMA)

24 de julho | FACED | Sala 505 | 14h às 18h

GT 79 - Sessão 1
Cantopoemas, trajetos e lugares negros: as Festas do Rosário, Reinados e Congadas em Goiás
Alecsandro José Prudêncio Ratts (UFG)

Musicar local: relações entre audiovisual, música e política a partir da exibição de um filme sobre os Kariri-Xocó
Alice Villela (USP)

XIIIram • Caderno de Programação 191


Cantando alteridades a gente se faz gente
Ana Letícia Meira Schweig (UFRGS)

Acertando o passo:
Christianne Silva Galdino (UFPE)

Agência e Conformação no Forró do Brasil moderno


Natalia Freire de Moura (UFPB)

Samba como símbolo de luta: do Lundu à Mangueira


Raphaella Ferreira Mendes (UFCG), Bruna Tavares Pimentel (UFPB)

“Forró é uma cultura, não é moda” - Apontamentos sobre a indústria musical através de duas trajetórias no mundo
do Forró
Ruanna Gonçalves da Silva (UFPE)

25 de julho | FACED | Sala 505 | 14h às 18h

GT 79 - Sessão 2
Negritude no campo artístico: tensionamentos a partir dos processos identitários de acadêmicos negros nos cursos
de Dança da UFSM
Amanda Santos Silveira (UFSM), Maria Clara Mocellin (UFSM)

As festas populares e o seu papel na sociabilidade e identidade na Favela da Maré (RJ)


Fábio Gama Soares Evangelista (FEBF (UERJ))

La multidimensionalidad de las identidades migrantes analizada desde las danzas: La Morenada de Oruro (Bolivia)
en Buenos Aires.
Jean Pier Valenzuela (IDAES/UNSAM)

Da juventude à velhice: identidade de gênero na música


Jéssica Fernanda Cafisso (UEM)

As queens of noise e o projeto GRITA: Os espaços pensados, criados e ocupados por mulheres na música
Jessica Rodrigues Araujo Cunha (UFSM)

Rolês Eletro Funk/Funk Pancadão: Performances de gênero praticadas por jovens da periferia em Chapecó - SC
Laís Griebeler Hendges (UFFS)

Filmando “Papoula”: Espaço, Dança e Identidade


Mihai Andrei Leaha (Universitade de Sao Paulo)

GT 80 - Narrativas etnográficas das e nas metrópoles contemporâneas: desafios e perspec-


tivas
A concepção simmeliana de cidade moderna (SIMMEL, 1979) orienta a concebê-la a partir das formas e dos gestos hu-
manos na condição da fugacidade e da efemeridade do tempo que ritma o viver urbano. É notável que Georg Simmel,
justamente o maior estudioso de todos os tempos da cidade moderna em suas dinâmicas sociais de destruição e de
transformação, tenha destacado o que é da duração e da eternidade neste cenário. Neste sentido, a cidade é conce-
bida como fenômeno que encerra um espaço humanizado singular que acomoda os valores éticos e morais coletivos
profundamente enraizados no trajeto antropológico que conforma uma comunidade urbana. Tendo como inspiração
essas reflexões simmelianas o Grupo de Trabalho Narrativas etnográficas das e nas metrópoles contemporâneas como
foco relatos e reflexões de pesquisa no e do contexto das metrópoles contemporâneas sob a perspectiva do estudo das
narrativas etnográficas que abordam os fenômenos das negociações, contradições e dos conflitos que tecem a vida co-
tidiana dos grupos urbanos em suas formas de habitar os grandes centros urbanos latino-americanos.O objetivo é reunir
experiências de relatos etnográficas que contemplem em suas propostas narrativas novas formas de abordagem para a

192 XIIIram • Caderno de Programação


descrição e análise da complexidade do viver urbano nas modernas sociedades complexas como parte do enfrentamento
dos seus desafios metodológicos.

Ana Luiza Carvalho da Rocha (Feevale/RS/UFRGS)


Ramiro Segura (UNLP/UNSAM/CONICET)
Eduardo Álvarez Pedrosian (Universidad de la República)

23 de julho | Faculdade de Economia | Auditório | 14h às 18h

GT 80 - Sessão 1 - Narrativas e cotidiano no e do viver urbano


Consumo feminino e a cidade: uma etnografia sobre experiência de compras de roupas e acessórios em Natal
Adara Pereira da Silva (UFRN)

Narrativas à Margem: visibilizar os relatos de rua para pensar o urbano contemporâneo


Daniele Caron (PROPUR - UFRGS), Gianluca Mascali Perseu (UFRGS), Renata Carrero Cardoso (UFRGS)

“Sabe como rico é, né!”: Narrativas etnográficas do trabalho de campo num condomínio de luxo na Barra da Tijuca –
RJ
Jéssica Neves Lôro (PPGS/UFF)

As políticas da cor: arte urbana, descentralização e etnografia de rua em bairros sociais de Lisboa/Portugal.
José Luís Abalos Júnior (UFRGS)

Narrativas audiovisuais: Diferentes práticas e vivências que se desenvolvem e se decompõem na praça Roosevelt, na
cidade de São Paulo.
Julio Cesar Stabelini (Universidade de São Paulo)

Aproximaciones al estudio del Barrio Sur como zona Montevideana central


Magdalena Chouhy (Facultad de Humanidades), Lucía Abbadie Gago (UdelaR)

De Balneário a Guarujá: uma etnografia da duração sobre o conflito entre o projeto Guaíba Vive e uma comunidade
vicinal em Porto Alegre – RS
Matheus Cervo (UFRGS)

24 de julho | Faculdade de Economia | Auditório | 14h às 18h

GT 80 - Sessão 2 - Narrativas e cotidiano no e do viver urbano


Ciudad, intercambio y diferencia Narrativas múltiples que habilitan lo público y lo político
Alicia García Dalmás (Universidad de la República)

Linhagens benjaminianas do pensamento etnográfico: fragmentação e flânerie


Beatriz Salgado Cardoso de Oliveira (UNESP)

Metrópole do Recife: O bairro de Boa Viagem e suas dinâmicas interpessoais e espaciais


Cícero Harisson Souza (UFPE)

Territorialidades barriales en el proceso de construcción de identidades en el área metropolitana de Montevideo


Lauren Isach (UdelaR), Lucía Abbadie Gago (UdelaR), Leticia Folgar (UdelaR)

Apropriações urbanas: sociabilidades, fazimentos e o dotar de sentidos na experiência citadina. O viver no Centro da
capital capixaba - ES
Manuela Vieira Blanc (Manuela Blanc)

Praia da Amendoeira: cotidiano de rua em uma praia carioca


Pedro Zaidan (UERJ)

Etnografando o circuito do “Rap AM”: outros olhares/escutas da/na cidade de Manaus


Rafael Branquinho Abdala Norberto (UFRGS)

XIIIram • Caderno de Programação 193


Gênero e Corpo em Movimento: A mobilidade feminina pela bicicleta na cidade de Niterói
Vivian da Silva Garelli Machado (Universidade Federal Fluminens)

25 de julho | Faculdade de Economia | Auditório | 14h às 18h

GT 80 - Sessão 3 - Conflitos e processos de negociação


“La inundación, como la inseguridad, matan”. Acontecimientos, analogías y metáforas y para comprender la insegu-
ridad y los riesgos en las ciudades latinoamericanas contemporáneas
Joaquín Vélez (un)

Mirando traços, espaços e compassos: reflexões acerca da prática do grafite a partir de uma experiência etnográfica
na cidade de Porto Alegre/RS
Leonardo Palhano Cabreira (UFRGS)

Transformações, conflitos e modos de habitar o Passo dos Negros: a narrativa do assassinato do homem do porco
Louise Prado Alfonso (UFPEL), Simone Fernandes Mathias (UFPEL), Martha Rodrigues Ferreira (UFPEL), Melina Monks da Silveira
(UFPel)

De quantos fios se tece uma vida? Vidas tecidas nas experiências de dor, do abandono e da esperança
Maria Isabel Silva Bezerra Linhares (UVA/GEPECJU), Nadja Rinelle Oliveira de Almeida (UVA)

Negociações na/da cidade: negociações, disputas e críticas devido a presença indígena em Curitiba.
Pedro Henrique Ribas Fortes (PPGA-UFPR)

Narrativas urbanas: acesso à moradia, organização familiar e a (re)produção do espaço urbano


Thalles Vichiato Breda (UFSCar/PPGS)

Tornando o cotidiano habitável: experiências do habitar e gestão da precariedade numa invasão fabril no Complexo
de Acari
Thamires de Lima Silva (PPCIS / UERJ)

No coração da metrópole. Sociabilidades “negociadas” na feira central da cidade


Vanderlan Francisco da Silva (UFCG)

GT 81 - No limite do indizível: como ver e narrar em meio a névoas e ruínas


O GT se propõe a investigar situações em que a linguagem verbal é insuficiente e precisa se abrir, reinventar. Como narrar
em meio às ruínas da própria narração? Interessa-nos trabalhos que investiguem fenômenos que parecem estar fora do
alcance das categorias disponíveis ao borrar as fronteiras entre real e irreal, literal e metáfora, palavra e imagem, fatos e
delírios, como traumas, testemunhos, morte, feitiçaria e enfermidades como doença de Alzheimer e outras demências,
autismo, esquizofrenia, etc; situações essas que levam a própria antropologia ao limite do indizível, inapreensível, in-
comunicável. Diante do real que beira ao absurdo – um real assombrado -, como acionar outros modos de ver e narrar?
Como descrever o invisível? Quais estratégias de pesquisa precisam ser criadas para acessar esses mundos, com outras
referências e subjetividades? Se o paradoxo da escrita é que ela se afasta da experiência vivida, é preciso fazer com
que ela transborde para outras expressões – como as estéticas (imagéticas, sensíveis). Como incorporar os assombros,
gestos, movimentos da pesquisa em nossos textos e imagens, em uma relação indissociável entre forma e conteúdo,
experiência e narrativa? Como “penetrar o véu mantendo sua qualidade alucinatória” (Taussig, 1993)? A aposta é a de
que tais situações limiares possam ser um estímulo para produzir narrativa e inventividade e, assim, imaginar o inima-
ginável, perceber o imperceptível, e abrir a etnografia para outras grafias e poéticas.

Daniela Feriani (USP)


Annette Leibing (Université de Montréal)
Fernanda Miranda da Cruz (UNIFESP)

194 XIIIram • Caderno de Programação


23 de julho | FACED | Sala 511 | 14h às 18h

GT 81 - Sessão 1
Narrativas do cárcere: violência, dor e memória
Adriana Rezende Faria Taets Silva (FEPI)

Lembranças quase esquecidas: memória, trauma e ocultamento sobre mulheres que não puderam ser apagadas
Anelise Fróes da Silva (UFRGS)

Memórias dolorosas e dificuldades narrativas no processo de extroversão do passado: o caso de dois memoriais em
espaços de saúde no Rio Grande do Sul
Darlan De Mamann Marchi (UFPEL), Daniele Borges Bezerra (UFPel)

“Minha vida por um fio”: Uma Etnografia da poética do sofrimento e das trajetórias de mulheres vítimas de escalpe-
lamento na Amazônia
Diego Alano de Jesus Pereira Pinheiro (UFRN)

Narrativas de busca por pessoas desaparecidas


Eduardo Martinelli Leal (IFSUL)

Linhas que devém de nós na garganta: compondo cartografias da sexualidade


Kris Herik de Oliveira (IFCH/Unicamp), Carolina Cantarino Rodrigues (Unicamp)

Tecendo horrores, produzindo mundos inabitáveis: Fantasmagorias e a gestão da vida nas fissuras cotidianas de uma
etnografia sobre uma família
Romário Vieira Nelvo (Museu Nacional/UFRJ.)

24 de julho | FACED | Sala 511 | 14h às 18h

GT 81 - Sessão 2
Entre escombros e assombros: o aquém e o além na Doença de Alzheimer
Bárbara Rossin Costa (Museu Nacional - UFRJ)

Dor do eu: etnografia, transformação, esquizofrenia


Bernardo Kallina (UFF)

Verbo em carne, papel em verbo: a busca por uma etnografia do escutar para ver
Caio do Amaral Mader (PPGAS/USP)

“Cantamos forte, não cantamos bem”: as afinações de um coral para pessoas com demência
Cíntia Liara Engel (UnB)

O fazer etnográfico visto sob as lentes do transtorno bipolar: quando a variação se torna instrumento de análise
Marília Sene de Lourenço (UFRJ-Museu Nacional)

Fragmentos de um relato pessoal em meio a uma consulta clínica: o papel de avaliador do acompanhante em uma
interação com um sujeito com Alzheimer
Simone Alencar Fronza (UNIFESP)

O Desejo Diante da Lei: “Preferiria Não”


Túlio Maia Franco ((PPGSA/UFRJ))

25 de julho | FACED | Sala 511 | 14h às 18h

GT 81 - Sessão 3
Eu não alcancei este tempo. Fotografia e ancestralidade no Alto da Bela Vista, Itaparica (BA).
Andrea Silva D’Amato (UNIFESP)

XIIIram • Caderno de Programação 195


Desenhos produzidos durante ritual com plantas medicinais na Arca da Montanha Azul
Frederico Romanoff do Vale (UFRJ)

T(t)erra, “tempo-cá”,” tempo-grande”, “tempo-de-vida-urânico”: experimentações etnográficas sobre a escrita do


tempo.
Laura Lorena de Souza Carvalho (PPGAS - Museu Nacional)

No limite do (in)dizível e do (não)dito: por uma antropologia do (in)tangível


Mauro Meirelles (UNISINOS)

Errante: “Sem Trajeto”


Rodrigo Müller Marques (Univates)

A produção de documentos para a comprovação do “irreal”


Sara Caumo Guerra (UFRGS)

Narrativas do Povo Mawé: uma experiência mítica de origem


Solange Pereira do Nascimento (UEA)

GT 82 - O que carrega o sangue? elaborações em torno do sangue e seus potenciais produti-


vos.
Substância, metáfora, líquido da vida, identidade, veículo. O sangue, vital para humanos e não-humanos, possui muitas
faces, significações e interpretações, das quais a Antropologia desde os seus primórdios soube se valer. Ainda em1871,
Morgan publicava Systems of Consanguinity and Affinity of the Human Family e desde então, as questões em torno
do sangue nunca deixaram de interessar aos antropólogos. Nos estudos de parentesco, as abordagens sobre o sangue
ampliaram os horizontes das análises -o sangue enquanto analogia para hereditariedade ao sangue enquanto substân-
cia que compõe pessoas e vínculos- estiveram no centro dos grandes debates. Sua fluidez permite movimentar outras
substâncias, criando circulações, sistemas, corpos. Dada sua relevância material no âmbito da biomedicina, e sua com-
plexidade difícil de se reproduzir em âmbito laboratorial, constitui também um notável recurso médico-científico. Por
isso caracteriza-se também como um importante objeto/sujeito na área da saúde, interessando à antropologia médica,
da ciência e da tecnologia, sem descartar sua potencialidade para os estudos de ritual e performance. Buscando desta-
car sua importância para a antropologia como um todo, sem perder de vista as múltiplas interpretações, análises e luga-
res particulares que o sangue ocupa em cada um dos ramos/áreas da antropologia, propomos experimentar um diálogo
entre as diversas abordagens e elaborações em que o sangue se configura como importante ator, produzindo relações.

Juliana P. Lima Caruso (LAS)


Sandra Carolina Portela García (UNIVERSIDAD EXTERNADO COLOMBIA)
Marisol Marini (Universidade de São Paulo)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 21 | 9h às 11h

GT 82 - Sessão 1
Jwa: conexión, vida y destrucción para el pueblo Arhuaco, Colombia.
Ana Milena Horta Prieto (UFRGS)

O sangue, a terra e o exílio: considerações sobre o parentesco e a memória entre refugiados palestinos da Síria
Helena de Morais Manfrinato Othman (USP)

“A gente só conhece alguém de verdade quando vive junto”: Notas sobre sangue, força e jeito entre coletivos sateré-
-mawé em cidades amazônicas.
José Agnello Alves Dias de Andrade (LabNAU - USP)

Sangue e Honra entre Ciganos Calons em Minas Gerais


Juliana Miranda Soares Campos (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais)

196 XIIIram • Caderno de Programação


Cultura árabe, identidades e consangüinidade em Manaus/AM.
Luiza Angélica Oliveira Guglielmini (UFAM)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 21 | 9h às 11h

GT 82 - Sessão 2
Entre biogenética e afetos: homoparentalidade e reprodução assistida no Brasil e na França
Flávio Luiz Tarnovski (UFMT)

As pequenas coisas que estão no sangue, que se acumulam e que podem fazer parentes.
Juliana P. Lima Caruso (LAS)

Entre sangue e a afinidade: dilemas de parentesco em casos de abuso sexual no Amazonas


Natã Souza Lima (UFAM)

O poder do sangue! Agência das mulheres Arapiun frente ao equilíbrio cosmológico da Aldeia Arimum
Patrícia Machado Almeida (Ufopa)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 21 | 9h às 11h

GT 82 - Sessão 3
Corpos fortes, com pensamentos fortes: notas sobre a produção de corpos pensantes entre os Shipibo-Konibo (Ama-
zônia Peruana).
Bianca Hammerschmidt (UFSC)

O tabu do sangue menstrual: reflexões sobre as diferentes perspectivas que envolvem a menstruação
Janaina de Araujo Morais (UFJF)

Emaranhados de sangue e sexualidade


Kris Herik de Oliveira (IFCH/Unicamp)

Corporalidade e substâncias Mbya-Guarani


Luna Mendes dos Santos (PPGAS/MN/UFRJ)

Desafios em torno do sangue na produção de corações artificiais


Marisol Marini (Universidade de São Paulo)

GT 83 - O que é um animal do ponto de vista indígena?


Em 1988, Tim Ingold compilou uma série de trabalhos publicados em um volume intitulado What is an animal? Trinta
anos depois, a questão tem seu significado renovado. Mesmo o campo dos chamados ‘estudos animais’ tem gestado
uma mudança nos modos de percepção do animal e da animalidade, e do animal como um problema de pesquisa, que
tem levado a uma proliferação de publicações científicas, conferências, seminários, assim como uma cada vez mais
estreita colaboração entre as ciências sociais e as ciências da vida. Essa prodigiosa fecundidade foi englobada na cha-
mada ‘virada animal’: um movimento que descreve este aumento no fluxo de pensamento em torno do animal, bem
como o surgimento de novas perspectivas de pesquisa em várias áreas acadêmicas. Embora, para os povos indígenas,
os animais estivessem invariavelmente presentes em suas práticas sociais e em suas cosmologias, o que as reflexões
incluídas nessa virada animal –e outras oriundas das próprias etnografias amazônicas contemporâneas– permitiram
levar a sério essas agendas indígenas que colocam não-humanos em pé de igualdade com os seres humanos. Neste
contexto, o objetivo deste grupo de trabalho é reunir propostas que perguntem o que um animal é do ponto de vista de
diferentes grupos indígenas, o que implica perguntar o que é um ser humano; qual é a medida da natureza e da cultura
nesses termos; entre outras coisas. Nosso objetivo não é responder a essa proposta, mas, como Ingold fez décadas
atrás, inaugurar novas questões.

XIIIram • Caderno de Programação 197


Celeste Medrano (CONICET, Inst. Cs. Anstropolo.)
Felipe Ferreira Vander Velden (UFSCar)
Thiago Lopes da Costa Oliveira (Museu Nacional - UFRJ)

25 de julho | FACED | Sala 511 | 9h às 11h

GT 83 - Sessão 1
O tigre e os qom no Gran Chaco argentino. Uma análise das relações homem-animal
Celeste Medrano (CONICET, Inst. Cs. Anstropolo.)

Notas etnográficas sobre os cachorros nos subgrupos Yanomami: cosmologia, contato e saúde
Clarisse Jabur

La humanidad en contraste. Cosmovisiones en torno a la animalidad desde Occidente y América


Claudia Inés Raposo (UBA), Claudia Inés Raposo (UBA), Lucía Dal Din (UBA)

Porcos demais: roubo, guerra, sedução e alteridade entre os Ye’kwana e os queixadas no rio Uraricoera, Roraima,
Brasil
Eduardo Henrique Carvalho Ferreira (PPGSA/UFRJ)

Antropologias contemporâneas sobre sociedades indígenas amazônicas e uma discussão tukano acerca da relação de
humanos e não-humanos.
Francisco da Silva Sarmento (Universidade de Brasília)

A síntese animal: zoocosmologia na Terra Indígena Uaçá (Amapá, Brasil)


Ugo Maia Andrade (UFS)

GT 84 - Patrimônios e políticas culturais: saberes e ações em países sulamericanos


Este grupo de trabalho propõe uma abordagem reflexiva sobre saberes, ações e intervenções no âmbito de projetos e
políticas culturais contemporâneas e de processos de patrimonialização, traçando suas trajetórias, avanços e limites
nas interlocuções estabelecidas entre diversos agentes governanementais e grupos sociais. Buscamos compreendê-las
a partir de suas articulações diante das atuais conjunturas políticas, especialmente no Brasil e na Argentina. Para tanto,
buscamos fomentar o debate sobre processos de patrimonialização tendo em vista as “epistemologias e modos de pen-
sar o sul”, ao mesmo tempo em que propomos repensar a prática política da produção de conhecimento antropológico.
O GT proposto está dividido em dois eixos básicos de interesse: 1) etnografias que explorem aspectos das instituições
culturais, desde órgãos de governo, associações, grupos culturais; 2) estudos sobre objetos, expressões culturais, artísti-
cas e festivas à luz do debate sobre formas de transmissão de saber, produção de poder e colonialidade para pensarmos
os problemas latino-americanos.

Renata de Sá Gonçalves (UFF)


Julieta Infantino (CONICET/UBA)
Hernán Morel (conicet/uba)
Simone Pondé Vassallo (UFF)
Camila Mercado (CONICET/UBA)

23 de julho | ICBS | Sala 338 | 14h às 18h

GT 84 - Sessão 1
Políticas Culturais: Formação de Agenda na gestão Gilberto Gil
Adriana Donato dos Reis (UFRGS)

Proyectos artístico-comunitarios y demandas por reconocimiento. La autogestión como organización colectiva


Camila Mercado (CONICET/UBA)

198 XIIIram • Caderno de Programação


“El arte callejero no es delito, es un derecho”. Disputas político-culturales en la ciudad de Buenos Aires, Argentina
Julieta Infantino (CONICET/UBA)

O Fechamento de um Museu: notas sobre os impactos das políticas de austeridade no campo da cultura e do patri-
mônio no Brasil
Leonardo Leal Esteves (PPGA-UFS)

Música, patrimonio cultural e ativismo no Brasil contemporâneo: considerações a partir da patrimonialização do


carimbó paraense
Lorena Avellar de Muniagurria (UNICAMP)

Crime ou Patrimônio? O caso da Guerra de Espadas de Senhor do Bonfim


Rodrigo Gomes Wanderley

Políticas culturais e artesanato no Brasil contemporâneo: agenciamentos, normatividades e possibilidades de prota-


gonismo
Rodrigo Marques Leistner (FURG)

Cultura, patrimônio e violência: a experiência civilizadora do Maracatu Rural


Thiago Pedro Gomes dos Santos (PPGA/UFPE)

24 de julho | ICBS | Sala 338 | 14h às 18h

GT 84 - Sessão 2
Roteiros de memória e esquecimento. Os circuitos de Herança Africana e a patrimonialização da Zona portuária do
Rio de Janeiro
Fillipe Alexandre Oliveira Alves (UFF)

La construcción de la memoria a través del teatro: una mirada sobre el arte callejero en Buenos Aires
Francesca Rindone (UBA)

A CASA DA MEMÓRIA DA REDE FITOVIDA: estratégias de salvaguarda de grupos comunitários de saúde.


Lucieni de Menezes Simão (PPGPAT/COC/Fiocruz)

Transmissão da Cosmologia Afro e Construção da Identidade Negra nos Itans Cantados.


Maria da Conceicao Cardoso da Silva (Unila)

Pontos e linhas de uma provável topografia da prática de salsa no Rio de Janeiro


Maria Pilar Cabanzo Chaparro (UFF)

Transmissão de saberes e relações de poder em processos de patrimonialização de tradições do Congado em Minas


Gerais
Rafael Antônio Motta Boeing (UNIRIO), Regina Maria do Rego Monteiro de Abreu (UNIRIO - Universidade Federal do Estado do Rio
de Janeiro)

Museu Social: compreendendo sua prática através do Museu Vivo do São Bento
Sarah Braga Peixoto (UFRJ)

Silêncio, Transformaçã e Reinvenção da Produção de Cerâmica de Santana do São Francisco-Se


Valdineide Maria da Silva (UFAL - Universidade Federal de Alagoas), Valdineide Maria da Silva (UFAL - Universidade Federal de Ala-
goas)

25 de julho | ICBS | Sala 338 | 14h às 18h

GT 84 - Sessão 3
Tango, sentidos de identidad y procesos de patrimonialización en Montevideo (Uruguay)
Ana Carina Rodríguez (Universidad de la República)

XIIIram • Caderno de Programação 199


Mamulengos e Mamulengueiros de Glória do Goitá - Pernambuco: Nova Geração, Patrimônios e Associativismo
Ana Gonçalves (PPGA/UFF)

Análise preliminar dos aspectos discursivos do processo de patrimonialização da cajuína do Piauí.


Daniel Oliveira da Silva (PPGA-UFPA)

Participação onde, participação como? Pensando sobre fabricações de patrimônios imateriais a partir de Minas Ge-
rais, Brasil
Guilherme Eugênio Moreira (PPGA/UFF)

Cultura política e política da cultura: reflexões a partir da salvaguarda dos patrimônios culturais imateriais no Brasil
João Paulo Pereira do Amaral (PPGSA/UFRJ)

A patrimonialização da Feira de Campina Grande e a colonialidade no discurso político paraibano.


Lucas Neiva Peregrino (UFPB)

Políticas públicas de patrimônio e a construção de contra narrativas por comunidades negras de Pelotas - RS
Martha Rodrigues Ferreira (UFPEL), Louise Prado Alfonso (UFPEL)

Mulheres que Salvaguardam: Gênero e Patrimônio Cultural no Maracatu Nação Pernambucano.


Suênia Claudiana do Nascimento Pinto (PPGA/UFPE)

GT 85 - Peregrinações, romarias e rituais correlatos: práticas de religiosidade popular


No Ocidente cristão-católico as peregrinacões e romarias são formas de expressões religiosas e simbólicas, cujas origens
remontam à queda do império romano (Brown 1981) e se estendem aos dias atuais (Rodrigues 2007). Podem ser desde
pequenas capelas e locais sagrados a espaços de devoção de grande alcance – como São Pedro (Vaticano), Fátima (Por-
tugal), Lourdes (França), Guadalupe (México), Aparecida (Brasil). Ao longo dos séculos, tanto tendem a apresentar for-
mas de vínculos com tradições de longa duração, quanto refletir as mudanças que são próprias dos contextos históricos
e espaciais ao qual um dado ritual de peregrinação está ligado. Ao mesmo tempo, segundo Simon Coleman e John Eade
(2004), as peregrinações – enquanto “viagens sagradas” – são uma das formas de mobilidade cultural que encontramos
neste século XXI que – enquanto deslocamento voluntário – contribuem para a construção de significados culturais e
religiosos-espirituais em um mundo constantemente “em rota”. Aspecto este que faz com que as peregrinações possam
ser tomadas como uma força altamente criativa e politicamente carregada que se liga aos sistemas econômicos, sociais
e culturais e às suas dinámicas de transformações.
Este GT procura reunir estudos que abordem a temática das romarias, peregrinações e rituais enquanto expressões de
religiosidade popular, seja em relação aos contextos socioespaciais mais restritos ou realidades de transformações mais
amplas.

Antonio Mendes da Costa Braga (Unesp, SP, Brasil)


Donizete Rodrigues (Universidade da Beira Interior)
Luiz Ernesto Guimarães (UEMG)

23 de julho | FACED | Sala 605 | 14h às 18h

GT 85 - Sessão 1
As romarias em Aparecida, Brasil: as recentes estratégias de atratividade de romeiros no Santuário: turismo, lazer e
ambiência
Andre Luiz da Silva (UNITAU), Eliana Aparecida Targino (UNITAU - Universidade de Taubaté)

Peregrinações católica e congregacional cristã a partir de uma leitura de interpretação geertziana de cultura e webe-
riana de tipos de ação social
André Luiz de Castro Mariano (Unesp)

Bagaceiras e cafuçus: corpo, desejo, poder e inteligibilidade da diferença no Feirão do Chope


Bruno dos Santos Hammes (UFT)

200 XIIIram • Caderno de Programação


A romaria dos trabalhadores e trabalhadoras no interior de Minas Gerais: reivindicações sociais e religiosidade po-
pular.
Fábio Antônio da Silva (UEMG - Barbacena), Alexandre Rodrigues Faria (UEMG), Luiz Ernesto Guimarães (UEMG)

Peregrinações à Compostela: os peregrinos e suas narrativas


Flavia de Brito Panazzolo (PUCRS)

O Círio de Nazaré de Belém-PA: uma festa e muita andança


Mariana Pamplona Ximenes Ponte (UFPA)

“ Bendito e louvado seja a luz que mais alumeia. Valhe-me meu Padrinho Cícero e a Mãe de Deus das Candeias”: as
romarias de Juazeiro do Norte-CE
Priscila Ribeiro Jeronimo Diniz (UFPB/FAPCE)

Túmulos e Construções de Territórios Sagrados entre Muçulmanos na Argentina


Silvia Montenegro (CONICET), Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto (UFF)

24 de julho | FACED | Sala 605 | 14h às 18h

GT 85 - Sessão 2
Entre a Cruz e a Viola: memória e tradição em festas populares no município de Franco da Rocha em São Paulo.
Alexandre da Silva Chaves (Alexandre Chaves)

Romarias Quaresmais- São Miguel, Açores


Creusa Raposo

Romaria de Nossa Senhora das Graças: a expressão da religiosidade popular numa comunidade quilombola paraense.
Ingrid Larissa Santana Heinen (Universidade do Estado do Pará), Donizete Rodrigues (Universidade da Beira Interior)

De esposa a rezadeira: mulheres guardiãs na folia do Divino


Luciene de Oliveira Dias (UFG), Denise Rodrigues Soares (PPGCOM/FIC - UFG)

A importância dos “FOLIEIROS” na festa de São Sebastião – TERRA INDÍGENA BURITI, MATO GROSSO DO SUL.
Rafael Allen Gonçalves Barboza

Força da religiosidade popular na Romaria ao Santuário Nossa Senhora de Caravaggio (Farroupilha/RS)


Rosalina Luiza Cassol Schvarstzhaupt (Universidade de Caxias do Sul)

Devotas de Santo Antônio Casamenteiro: Um estudo sobre a prática de castigar o santo


Solon Pessoa godinho neto (UFAM)

Religiosidades, tradições e materialidades na festa e romaria de Trindade-GO


Túlio Fernando Mendanha de Oliveira (PPGAS UFG)

GT 86 - Política indígena na política não indígena: Experiências e dinâmicas de participação


indígena em processos eleitorais e em cargos nos poderes executivo e legislativo em âmbito
muni...
A participação política de indígenas em processos eleitorais em âmbito municipal possui uma longa trajetória histórica
na América Latina. Há várias casos de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores indígenas com mandato conquistado e
exercido nos países da região. Este fenômeno, no entanto, tem recebido limitada atenção da etnologia indígena e da
antropologia da política. O GT quer reunir pesquisadorxs indígenas e não-indígenas com investigações colaborativas ou
acadêmicas nessa temática em nível municipal, bem como aquelxs que estejam em processo de pesquisa e queiram
apresentar seus primeiros resultados. Interessa-nos trabalhos que tenham como objeto privilegiado de análise ques-
tões como: a dinâmica da relação entre povos indígenas, modelos eleitorais e processos eleitorais específicos; o papel
dos determinantes estruturais e da agencia dos atores sociais indígenas na mobilização de recurso e nas decisões de

XIIIram • Caderno de Programação 201


participação em processos eleitorais; a dinâmica da relação entre candidatos, familiares, comunidades e movimento
indígena; a relação entre lideranças locais e representantes institucionais eleitos; o vínculo de indígenas com partidos
políticos; os problemas que enfrentam os/as eleitores indígenas para participar do exercício político do eleito; a perti-
nência do sistema de quotas indígenas em processos eleitorais; e as condições, possibilidades e limites de construção
de protagonismo, autodeterminação e autonomia territorial dos povos indígenas pela via eleitoral.

Ricardo Verdum (Museu Nacional / UFRJ)


Valentina Stella

23 de julho | FACED | Sala 304 | 9h às 11h

GT 86 - Sessão 1
El Estado como objeto de reflexión. Contrapuntos en la militancia del Pueblo Mapuche
Ana Margarita Ramos, Valentina Stella

“Indios” verdaderos y líderes verdaderos


David Leonardo Gómez-Manrique (Fundación Gaia Amazonas)

As relações políticas de um cacique candidato


Hugo Ciavatta (UNICAMP)

Poder e Identidade: uma análise das estratégias políticas de indígenas nas eleições municipais de Rio Tinto
Jamerson Bezerra Lucena (UFPB)

Fazendo política indígena no Sul do Amazonas: trajetórias sociais de lideranças Tupi Kagwahiva em cargos públicos
e participação política em eleições municipais em Humaitá e Manicoré
Jordeanes do Nascimento Araújo (UFAM)

¿Cómo circula la interculturalidad en la municipalidad de San Carlos de Bariloche (Argentina) y en los reclamos de
diferentes movimientos y comunidades indígenas de esta localidad?
Kaia Mariel Santisteban (UNRN)

24 de julho | FACED | Sala 304 | 9h às 11h

GT 86 - Sessão 2
Discussão de estratégias e estudos para participações indígenas em políticas públicas não-indígenas na região do
Alto Rio Negro/AM.
Franklin Paulo Eduardo da Silva (UNB)

Eleições e Povos Indígenas em Rondônia


Gilmara Camila de Oliveira Araújo Puruborá (UNIR), Rozilene Magipo dos Santos (UNIR), Gicele Sucupira (UNIR), Rosa Maria Frei
Moraes Warazúkwe (UNIR)

Um perfil sociopolítico e étnico das candidaturas indígenas no processo eleitoral de 2018 no Brasil.
Luis Roberto de Paula (UFABC - SP)

Alcanzando los límites de la interculturalidad: el caso de la no-candidatura del Longko en las elecciones municipales
de San Martín de los Andes, Neuquén
Malena Pell Richards (Universidad Nacional de Rio Negro)

O cocar do tempo Ka’apor: os saberes e a relação cultura e natureza


Maria Suely Dias Cardoso (ISPN)

Prefeito branco e vice índio: o evento eleitoral huni kuin na política de Santa Rosa do Purus
Miranda Zoppi

202 XIIIram • Caderno de Programação


GT 87 - Políticas de saúde, ações de Estado e agência indígena
Esse Grupo de Trabalho pretende proporcionar debates sobre políticas interculturais de saúde indígena, em atenção
primária e serviços de maior complexidade, como também de outras políticas públicas que transversalizam com a temá-
tica da saúde, como por exemplo, segurança alimentar e nutricional, regularização territorial, patrimonialização, entre
outras. Buscamos compor esse grupo com pesquisas etnográficas sobre assistência, serviços prestados, instâncias de
participação, de consulta a indígenas ou de formulação destas políticas públicas, tendo em vista a dimensão política
das relações aí envolvidas, além das questões associadas aos processos de tratamento e cura. Propomos pensar sobre
as possibilidades e limites das ações dos Estados diante do imaginário do indígena como segmento populacional em
oposição ao progresso nos países latino-americanos, bem como sobre as perspectivas, estratégias e habilidades que os
indígenas acionam para garantir a concretização das políticas de Estado. O GT é parte das atividades da Rede Saúde, do
Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Brasil Plural (IBP), que se consolidou como um espaço interdisciplinar, com
foco nos saberes e práticas locais e na confrontação entre experiências sociais e políticas públicas, a fim de subsidiar
avaliações críticas de políticas relacionadas à saúde.

Nádia Heusi Silveira (INCT Brasil Plural)


Bárbara Bustos Barrera (MINSAL)
Eliana Elisabeth Diehl (UFSC)

25 de julho | FACED | Sala 404 | 14h às 18h

GT 87 - Sessão 1
Políticas e noções de saúde, ações de Estado e agências múltiplas Maxakali / Tikmũ´ũn
Ana Carolina Estrela da Costa (usp)

A articulação dos sistemas médicos a partir da ótica dos curadores tradicionais entre os povos Karipuna no Amapá.
Anapaula Martins Mendes (UFSC/UNIFAP), Midiã Ferreira do Rosário

A atenção diferenciada aos povos indígenas nos serviços de saúde: análise das propostas formuladas nas etapas
locais da 6ª Conferência Nacional de Saúde Indígena, do Polo Base Passo Fundo/RS
Angélica Kolberg (UFFS-Erechim), Cassio Brancaleone (UFFS)

Olhares diversos sobre o atendimento à saúde das mulheres indígenas em Porto Velho/RO
Gicele Sucupira (UNIR), Andréa Carvalho Mendes de Oliveira Castro (UFPR), Julenilza Batista Pykyoma Karitiana (UNIR), Rosa Maria
Frei Moraes Warazúkwe (UNIR), Flávia Karitiana (UNIR)

Servicios de salud y pueblos originarios en contextos urbanos: procesos de atención de las poblaciones qom
Matías Stival (UNIV. NACIONAL DE ROSARIO)

A inserção de famílias indígenas no Programa Bolsa Família no estado do Amazonas de 2013 a 2017
Raimundo Nonato Pereira da Silva (UFAM - Universidade Federal do Amazonas), Daniela Gato Aguilera (UFAM)

Equivocidades sobre corpos e enfrentamentos epistêmicos


Silvia Guimarães (UNB)

Entre “cultura” e biomedicina: a assistência hospitalar ao parto de mulheres indígenas guarani-mbyá.


Tomás de Oliveira (UFCSPA), Maria Paula Prates (UFCSPA/City Univ. of London)

Este é nosso corpo a terra: uma conversa sobre modos de cuidados Avá Guarani/Ñandeva de Porto Lindo (Jakarey)
Yvy Katu.
Yan Leite Chaparro (LabuH/UCDB), Josemar de Campos Maciel (UCDB-MS)

XIIIram • Caderno de Programação 203


GT 88 - Políticas indígenas: lutas, territorios, descolonizações, humanos e não humanos
As lutas indígenas das últimas décadas têm uma força particular, não apenas pela vitalidade com a qual contestam
até as atuais práticas coloniais mais encobertas, mas também trazendo aos debates gerais formas de vida e práticas
políticas radicalmente distintas, transformando o lugar delas, designadas com recorrência pelos não-indígenas como
“crenças” ou “políticas arcaicas”.
Essas lutas, na sua diversidade, se tornaram, como diz De la Cadena, “una insurgencia de fuerzas y prácticas indíge-
nas” com um potencial desestabilizador para as políticas e epistemológicas dominantes. Assim, nos atos indígena de
enfrentamento, resistência e lutas pela autonomia territorial e política, se mostram - em manifestações públicas, reto-
madas de terra, lutas por recursos naturais, defesa do território, entre outras - não apenas as relações entre humanos,
como também uma trama que envolve plantas, animais e seres intangíveis (encantados, mortos, espíritos, montanhas,
águas, etc.), que agem juntos frente ao Estado, fazendeiros ou empresas capitalistas de mineração, extração e mono-
cultivo, obrigando uma reelaboração radical do que é a relação do político.
Interessa-nos trabalhos que se debruçam sobre estas formas de ação, de resistência e lutas por direitos e territórios,
problematizando como nas relações cotidianas se tece essa trama - não reduzida aos humanos - com lutas políticas
maiores, mostrando que há em jogo formas de pensar-fazer que radicalizam o entendimento do mundo que comparti-
lhamos.

Amiel Ernenek Mejía Lara (UFBA)


Edimilson Rodrigues de Souza (Unicamp)
Mariana Mora Bayo (CIESAS)

23 de julho | FACED | Sala 512 | 9h às 11h

GT 88 - Sessão 1
Comunidades Indígenas Foxá e Por Fi Gâ: Processos de territorialidade em contextos urbanos do Vale do Taquari e
Vale do Rio do Sinos – RS/Brasil
Emelí Lappe (UNIVATES), Luís Fernando da Silva Laroque (UNIVATES)

Escola Indígena: um instrumento na resistência dos povos Arapiun (aldeia Arimum / Território Cobra Grande)
João Antônio Tapajós Pereira (Ufopa), Patrícia Machado Almeida (Ufopa)

Assembleias Indígenas como espaço de mobilização política: o caso dos Xukuru do Ororubá (Pernambuco – Brasil)
Kelly Emanuelly de Oliveira (UFPB)

Processos de Territorialização das Comunidades Indígenas em Campo Grande – MS


Luiz Felipe Barros Lima da Silva (PPGAS/UFMS), Victor Ferri Mauro (Victor)

A relação dos Terena de Mato Grosso do Sul com a Carteirinha da Funai: da tutela estatal às práticas de ressignificação
Patrik Adam Alves Pinto (UFMS)

24 de julho | FACED | Sala 512 | 9h às 11h

GT 88 - Sessão 2
Cosmopolítica Tupinambá e seus modos de infringir a colonialidade do poder
Cinthia Creatini da Rocha (UFSC)

Da Retomada à autonomia em Kanhgág ag Goj (Vicente Dutra/RS): Uma experiência Kaingang rumo à decolonialida-
de
Clémentine Maréchal (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Luis Salvador Saci

Os “distintos seres” Pataxó e suas implicações com as puxadas de rama.


Fabiano José Alves de Souza (Unimontes)

En territorio mapuche: petroleras y cosmopolítica en Puel Mapu (Argentina)


Karine Lopes Narahara (UFRJ)

204 XIIIram • Caderno de Programação


Polícia ou milícia?: reflexões sobre uma “polícia nativa” entre os Ticuna (Alto Solimões, Brasil)
Maria Isabel Cardozo da Silva Bueno (Universidade Federal de Viçosa)

25 de julho | FACED | Sala 512 | 9h às 11h

GT 88 - Sessão 3
“A História que não está contada nos livros”: História de vida de Emanuela Sousa e a Construção do Movimento In-
dígena no baixo Tapajós.
Bruna Josefa de Oliveira Vaz (UFPA)

Sobre os fios das memórias e lugares de vida: Os Kahyana do Rio Kahu [ Trombetas]
Dyedre Pedrosa (UFAM-PPGAS)

TERRA DA DIFERENÇA – reflexões sobre os sentidos de terra Guarani e Kaiowá a partir dos estudos multiespécie.
Elis Fernanda Corrado (Unicamp)

Cosmopolítica e saúde entre o Povo Kapinawá: Transmissão das terapêuticas tradicionais.


Paulidayane Cavalcanti de Lima (PPGA/UFPE)

A re-existência Juruna (Yudjá) na construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte


Rochelle Foltram (UFSCAR)

GT 89 - Políticas Públicas em Direitos Humanos, Justiça e Segurança Pública:etnografias das


interações e intervenções em situações de conflito e demandas por direitos no espaço público
Iniciado há mais de uma década, durante a RAM de 2005, este GT é proposto por pesquisadores do NUFEP/UFF e do
EAPJ/UBA, integrantes do INCT-INEAC / UFF. Desde então tem funcionado como um espaço para o debate de pesqui-
sas que têm como seu objeto as instituições e burocracias estatais e suas intervenções em conflitos e demandas por
direitos.
Nas últimas edições priorizou-se a seleção de trabalhos no campo da Antropologia Política e Jurídica, voltados para uma
discussão metodológica de como são feitas as etnografias, os trabalhos que analisem as modalidades de atuação das
burocracias e seus procedimentos de intervenção sobre a sociedade, a partir de movimentos sociais de demandas por
reconhecimento de direitos no espaço público e do ativismo jurídico, bem como as diversas formas de interação e/ou
articulação, mais ou menos, conflitivas entre sociedade e Estado.
Interessa ao GT priorizar pesquisas que analisem as múltiplas dimensões da administração pública no que se refere a
formulação e implementação de políticas, os processos de formação de agentes estatais e políticos, as práticas do ati-
vismo e da militância e as diversas intervenções que impactam na constituição de grupos e identidades sociais (gênero,
étnico-racial, etc.) – sob uma perspectiva da tutela estatal em contraposição aos processos de autonomização social.
Nos interessa analisar as burocracias estatais como uma expressão da “estatalidade” e seus efeitos na construção de
identidades sociais e políticas.

Ana Paula Mendes de Miranda (Univ Federal Fluminense)


Maria Victoria Pita (UBA/CONICET)
Roberta de Mello Corrêa (Universidade Federal Fluminens)

23 de julho | Faculdade de Economia | Sala 325 | 14h às 18h

GT 89 - Sessão 1
Fazer a guerra: a destruição como modo de governo em favelas do Rio de Janeiro
Alexandre Magalhães (UFRGS)

Religiões no Judiciário Brasileiro: um estudo sócio antropológico de associações de magistrados na atualidade


Christina Vital da Cunha (UFF)

XIIIram • Caderno de Programação 205


Assédio Sexual em Espaços Públicos e o Crime de Importunação Sexual: A Lei Nº 13.718/2018
Ester Rocha de Sousa (Universidade Federal do Ceará)

Transformaciones barriales en el caso de el Barrio Buceo


Gabriela Abbadie

A Segurança Pública nos 30 anos da Constituição: direitos sob tutela de espadas em desgoverno
Jacqueline de Oliveira Muniz (DSP/UFF), Luciane Patricio Barbosa Martins (UFF)

Mulheres de Axé:feminismo, candomblé e políticas públicas


Lana Lage da Gama Lima (UFF)

A Federalização Dos Crimes De Racismo Religioso Como Ferramenta De Tutela Dos Direitos Humanos Dos Povos Tra-
dicionais De Terreiro
Laura Quiroga Oliveira (UNIT - Universidade Tiradentes), Pedro Meneses Feitosa Neto (Universidade Tiradentes), Ilzver de Matos
Oliveira (UNIT)

“Essa dor também é nossa”: uma análise da dor e o sofrimento dos afro-religiosos nos casos de intolerância religiosa
na cidade de Nova Iguaçu-RJ.
Leonardo Vieira Silva (UFF)

Pela Justiça de Xangô: Estratégias jurídicas para o reconhecimento de uma identidade afrorreligiosa no Brasil
Pedro Meneses Feitosa Neto (Universidade Tiradentes), Ilzver de Matos Oliveira (UNIT)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 325 | 14h às 18h

GT 89 - Sessão 2
Virando estado: subjetivação e autoridade entre candidatos ao serviço público no Brasil
Bóris Maia (UFF)

Significados, afectos y estrategias entre agentes estatales ante el Sistema de Radicación de Extranjeros (Ra.D.Ex.,
Argentina). Una lectura más allá de los proyectos de legibilidad estatal
Brenda Canelo (UBA / CONICET)

O Mecanismo, o Comitê e a rede pelo desencarceramento no Rio de Janeiro


Juliana Coelho de Almeida (PPGA-UFF)

Insulamento institucional e políticas de segurança pública


Larissa Urruth Pereira (UniCNEC/PUCRS)

Do conflito à colaboração: relações entre os coletivos de presos e a administração prisional no Presídio Central de
Porto Alegre
Marcelli Cipriani Rodrigues, Rodrigo Ghiringhelli de Azevedo (PUCRS)

De los hechos a la causa judicial: la construcción del caso y la producción de las víctimas. Activismos, administración
de justicia y violencia policial.
Maria Victoria Pita (UBA/CONICET)

Reflexiones sobre la (im)posibilidad de realizar investigaciones sociales en establecimientos penitenciarios de Cór-


doba (Arg).
Nahuel Blázquez (PPGAS- MUSEU NACIONAL - UFRJ)

Práticas de estatalidade: Uma sociologia política do direito brasileiro


Pedro Heitor Barros Geraldo (UFF), Paula Campos Pimenta Velloso (UFJF)

Navegando no sítio: uma discussão metodológica em sites de instituições estatais


Vinícius Cruz Pinto (UFF)

206 XIIIram • Caderno de Programação


25 de julho | Faculdade de Economia | Sala 325 | 14h às 18h

GT 89 - Sessão 3
“Afinal eles não estavam aqui primeiro?”: Relatos da trajetória do Quilombo do Grotão
Daniela Velásquez (PPGA/UFF)

Socialidade, coletividade e cultura participativa: movimentos de ocupação política no Brasil


Flavia de Faria (USP)

MULHERES E LUTA POR MORADIA: mudanças nas práticas associativas nas periferias de Florianópolis e Lisboa
Francisco Canella (UDESC)

Cidadania controlada: políticas públicas para jovens de periferia


Otávio Ribeiro Raposo (ISCTE-IUL)

De la demanda de respeto al “pasar batido”: indagaciones sobre el efecto de los abordajes policiales en el discurso
emotivo de jóvenes de barrios populares de Buenos Aires y Río de Janeiro
Sairi Maitén Pauni Jones (Universidad de Buenos Aires), Sairi Maitén Pauni Jones (Universidad de Buenos Aires)

Proteção social em metrópoles: é possível equacionar?


Sindely Chahim de Avellar Alchorne (PUC-Rio)

“Se conselho fosse bom...”: é possível medir a participação social?


Tatiana Calandrino Maranhão (Unifeso)

A atuação da comunidade Quilombola da Maloca para a resistência da cultura e saberes ancestrais afro em Sergipe
Tayane Michele Santos Rocha (Universidade Tiradentes), Renes Ferreira de Barros Filho (UNIT), Érica Maria Delfino Chagas (Univer-
sidade Tiradentes)

“Resistência do samba”: direitos, arte e política no quilombo do Grotão – Niterói/RJ


Yolanda Gaffrée Ribeiro (UFF)

GT 90 - Prácticas del poder en América Latina: las elites en el sur global


La antropología social ha contribuido al análisis tanto de las prácticas de quienes ocupan (o aspiran a) posiciones relati-
vas de poder, como de los discursos, lugares, instituciones y procesos sociopolíticos en el que se construyen posiciones
dominantes a escala local, nacional, regional y global. A partir de estudiar una diversidad de objetos, la investigación
socioantropológica reflexionó sobre la (re)producción de espacios de poder y su articulación con procesos de desigualdad
social alentando novedosas formas de pensar los modos en que ciertos sujetos, grupos o espacios consolidan su poder,
acaparan oportunidades o legitiman posiciones de privilegio.
Continuando el intercambio sostenido ininterrumpidamente desde la X RAM (2013) el GT convoca a investigaciones que
permitan articular una mirada transversal sobre la construcción de distancias simbólicas y materiales en diversos espa-
cios sociales. Proponemos orientar la reflexión en torno a los siguientes ejes: sociabilidades, género, cuerpos, prácticas
de clasificación y categorización, fronteras morales y/o simbólicas, rearticulaciones en/entre el poder económico y polí-
tico, relaciones local-regional-global en la reconfiguración de las elites. Convocamos también a presentaciones que con-
tribuyan a delinear balances y desafíos, tanto teóricos como metodológicos, para la investigación antropológica sobre
las elites; así como trabajos que dialoguen con las investigaciones realizadas y situadas en los problemas del Sur Global.

Victoria Gessaghi (Conicet)


Graziela Perosa (Universidad de Sao Pablo)
Alicia Méndez (UBA/IDES)
Sebastian Fuentes (UNTREF/FLACSO-CONICET)

XIIIram • Caderno de Programação 207


23 de julho | Centro Cultural | Sala Limoeiro | 14h às 18h

GT 90 - Sessão 1
A pedido. Uma etnografia da produção filme de casamento para as elites de recife.
Alex Giuliano Vailati (Univ. Federal de Pernambuco)

Racismo e poder: Marighella, uma memória embranquecida pelo Estado Brasileiro


Ana Luiza de Oliveira e Sousa (Universidade Federal de Goiás)

Elites burocráticas em relação: personogramas e comunidades epistêmicas vistas a partir do Ipea


Bruner Titonelli Nunes (UnB)

Os novos outsiders políticos: uma abordagem antropológica das eleições paramentares de 2018
Cristina Teixeira Marins (GEPADIM/INCT-InEAC/PPGA/UFF)

“Você precisa ter cuidado com seus objetivos de pesquisa!”: reflexões sobre o trabalho de campo com segmentos
dominantes
Joaquim Pereira de Almeida Neto (Universidade de São Paulo)

Startup in Favela: Empreendedorismo Social como estratégia de poder no Rio de Janeiro


Luana Antunes Varela Salvadori (UFF)

Mercado del arte transnacional y elite política en el Uruguay: un legado del Taller Torres García
Natalia Montealegre Alegría (Universidad de la República)

No tempo do poder
Pedro Henrique Baima Paiva (UFG)

Elite econômica e Educação: relações e conflitos na América Latina


Vanessa Teixeira Pipinis (FEUSP)

24 de julho | Centro Cultural | Sala Limoeiro | 14h às 18h

GT 90 - Sessão 2
El proyecto familiar en un contexto de economía ‘precaria’ en el proceso de elitización de los hijos
Alicia Méndez (UBA/IDES)

A cooperação internacional e o Terceiro Setor: projetos de desenvolvimento da Petrobrás e seus efeitos entre dife-
rentes atores
Beatriz Lima Ribeiro (Universidade de Brasília)

Maquinas do PAC 2: políticas públicas de ilusão e instrumento como potencialização de pleitos eleitoras.
José Luis dos Santos Leal (UNIFAP)

Elección y selección: estrategias educativas de familias de clase alta en Córdoba-Argentina.


Manuel Giovine (CONICET-UNC)

vidas locais, escolas internacionais: estudos preliminares sobre a oferta educacional e a eleição escolar em Brasília
Mariana Mataluna Botelho (UBA)

vidas locais, escolas internacionais: estudos preliminares sobre a oferta educacional e a eleição escolar em Brasília.
Mariana Mataluna Botelho (UBA), Alicia Méndez (UBA/IDES)

Os bolsistas de produtividade em matemática do CNPQ: hegemonia, trânsito internacional e condição feminina.


Rogério Monteiro Siqueira (Universidade de São Paulo)

La reapropiación toba-qom de un dispositivo de elite: solidaridad “nacionalista” en la expansión del rugby en la


Argentina
Sebastian Fuentes (UNTREF/FLACSO-CONICET)

208 XIIIram • Caderno de Programação


“La libertad de no depender del propio sueldo”: experiencias y trayectorias de mujeres de clase alta en la Argentina
de la era de la “igualdad de género” Victoria Gessaghi (Conicet)
Victoria Gessaghi (Conicet)

GT 91 - Práticas de gestão corporal e processos de subjetivação na cultura contemporânea


Fundadas em uma concepção biológica, económica e informacional da vida, as sociedades contemporáneas ativam
crenças que conferem, simbolicamente, prioridade a disposicões corporais associadas ao sujeito produtivo, enquanto
penaliza aquelas percebidas como disfuncionais ao capital. Ao mesmo tempo, intensificam-se os traços de uma cultura
de consumo, que organiza o universo dos bens segundo os principios de sedução e efemeridade, acarretando a consti-
tuição de uma subjetividade emprendedora e mercantilizada.
O corpo emerge, em tal contexto, como um recurso estratégico que o sujeito deve gerir eficientemente. Proliferam, as-
sim, significantes de êxito, rendimento, saúde, otimismo, juventude, conjuntamente com práticas e modelos corporais
apoiados em dispositivos que tendem a disseminar os imperativos prudenciais do ethos empresarial emergente através
do tecido social. Ao mesmo tempo, coletivos e comunidades germinam, organizados para negociar e até subverter essas
formas idealizadas de administrar suas próprias vidas
Nesta cartografia de tensões subjetivas e políticas, os corpos – suas formas, tamanhos, excessos e fragilidades – cons-
tituem locus estratégicos para abordar os processos de subjetivação contemporâneos.
Este GT convoca – como em edições anteriores da RAM – a apresentação de trabalhos – tanto de cunho teórico, como
resultados de pesquisa empírica – que problematizem práticas e ideais sociais nas quais o corpo seja objeto e sujeito
de gestões e negociações diversas.

Maria Ines Landa (CONICET y UNC)


Ana Lúcia de Castro (UNESP/Araraquara)
Renata Medeiros Paoliello (UNESP/FCLAr)
Djaine Damiati (UNESP)
Fidel Azarian (UCC-UNC-CONICET)
Cecilia Castro (CONICET-IDH)
Magdalena Arnao Bergero (Doctora, Profesora Investigado)

23 de julho | ICBS | Sala 309 | 14h às 18h

GT 91 - Sessão 1
Representações e práticas dos profissionais da saúde sobre a violência sexual: Um estudo na cidade de São Carlos-SP.
Ana Julieta Parente Balog (UNESP/FCLAr), Ana Lúcia de Castro (UNESP/Araraquara)

Práticas corporais e relações de poder


Eliza Mara Lozano Costa (FURG)

Biopolíticas (pos)feministas. Lecturas críticas y debates actuales en la teoría política y social contemporánea
Fidel Azarian (UCC-UNC-CONICET), Fidel Azarian (UCC-UNC-CONICET)

Medicalização e justiça penal juvenil: debates sobre uma política pública de saúde mental para jovens em privação
de liberdade
Janaina de Souza Bujes (UFRGS)

Anticoncepcional, sexualidade e subjetivação: autoetnografia de uma mulher sem qualidades


Juliane Cristina Helanski Cardoso (UNIOESTE - Universidade Estadual do Oeste do Paraná)

Processos de subjetivação no atendimento psicossocial: práticas e discursos em saúde mental no CAPS II de Arara-
quara
Luiz Ricardo de Souza Prado (UNESP - FCLAR), Renata Medeiros Paoliello (UNESP/FCLAr)

Epistemologías paganas: el lugar del cuerpo para construir saberes acerca de y con prácticas abyectas
Magdalena Arnao Bergero (Doctora, Profesora Investigado)

XIIIram • Caderno de Programação 209


De cuerpos sanos a vidas óptimas: el concepto de salud como ‘bienestar integral’ y sus efectos sobre la práctica de la
cirugía estética.
Maria Ines Landa (CONICET y UNC), Marcelo Córdoba (CIECS-CONICET)

24 de julho | ICBS | Sala 309 | 14h às 18h

GT 91 - Sessão 2
Fernanda Montenegro: o itinerário do corpo como resistência no contexto da fotobiografia
Aline de Jesus Maffi (UNESP Araraquara), Djaine Damiati (UNESP)

Beleza e saúde segundo os trabalhadores na venta e aplicação de maquiagem na Cidade de México


Andrea Carolina Urrutia Gómez (UAM Iztapalapa)

Na pele: uma análise sobre o processo construção de subjetividades e identidades por meio das tatuagens
Beatriz Patriota (UFSCar)

Corpo em Revista: contrastando discursos sobre corpo e feminilidades na imprensa feminina da década de 1920 e
atual
Charles Antonio Pereira (UFJF)

Youtubers e mídia digital: o ensinamento do empreendedorismo de si através da produção independente de videos


veiculados no YouTube intitulados Recebidos
Debora Elida Chaves Silva (UNESP FCL Araraquara)

Beleza que nos faz Sujeito: Discursos de enfrentamento e resistência de minorias materializado em campanhas de
cosméticos Avon.
Emanuela Maria Queiroga Ribeiro (Universidade de Brasília)

Olhares sobre o feminino: o olhar como posição política


Isis Caroline Nagami (UNESP)

A morte e a morte de Cleiderson Silva: sobre os usos da imagem do corpo linchado a partir de “Justiça e barbárie”
(Jaime Lauriano, 2017)
José Bento Machado Ferreira (PGEHA-USP)

Transição Capilar: processos estéticos que geram o empoderamento de mulheres negras


Vanessa Florêncio de Oliveira (UNESP-Araraquara)

25 de julho | ICBS | Sala 309 | 14h às 18h

GT 91 - Sessão 3
“Eu quero dizer quem sou eu!”. Subjetividade, identidade e reconhecimento de mulheres transexuais moradoras de
Foz do Iguaçu - PR
Angela Ferreira (PPGAS/UFSC)

O corpo como componente significativo no processo de construção de uma consciência maquínica e suas possíveis
subjetividades
Djaine Damiati (UNESP)

Da política a micropolítica: interfaces dos agenciamentos políticos entre o Estado e as travestis do Zero, na baixada
Cuiabana
Haydeé Tainá Schuster (UFMT)

La gestión del sí en el mundo del arte en Brasil: carreras y obras


Laura Belén Navallo Coimbra (Universidad Nacional de Salta)

O corpo na cidade, a cidade no corpo: a experiência de travestis na prostituição


Lucas Henrique de Sousa (Lucas Sousa)

210 XIIIram • Caderno de Programação


Redes de Sociabilidade, Consumo de Espaços e Processos de Subjetivação da Comunidade LGBT+ no Município de
Araraquara, Interior de São Paulo - Brasil
Mateus Rodrigues dos Santos (FCLAR/UNESP)

Cuerpos viales y etnografías: entre la intersubjetividad, la performance y la sociedad.


Pablo Wright (CONICET-Universidad de Buenos)

Os corpos entre os bombeiros militares


Talita Cristina Costa (unicamp)

A performance e o futebol: uma análise do discurso de alto desempenho em escolas de futebol infantis em Arara-
quara-SP.
Thiago Alencar da Rocha (UNESP), Larissa Nunes Ziviani (UNESP ARARAQUARA)

GT 92 - Redefinições do religioso em cenas públicas: dimensões simbólicas e materiais


Este GT pretende contribuir para a discussão das dinâmicas de transformação que percorrem o campo religioso em di-
versos âmbitos, com ênfase sobre o cenário latino-americano.
Essas transformações perpassam a vida cotidiana e os momentos festivos, sendo captadas por estatísticas que exibem
acréscimos e decréscimos de fieis nos vários países da religião, compondo diagnósticos que se referem ao declínio cató-
lico e à expansão evangélica e, em menor escala, de outras vertentes religiosas. Diante de tal cenário, o GT se propõe a
pensar como tais dinâmicas engendram formas de expressão que acionam, por um lado, dimensões simbólicas, envol-
vendo significados e representações e, por outro, dimensões materiais vinculadas a diferentes objetos, formas e estilos.
Privilegiando situações que tratam de religiões públicas na sua relação com o mundo secular, uma pergunta central é:
quando algo passa a ser considerado religioso, ou deixa de sê-lo?
Enfocando discussões que se debrucem sobre a diversidade entre e no interior de vertentes religiosas, o GT está aberto a
várias perspectivas teóricas e metodológicas. Destina-se a debater trabalhos em três subtemas que contemplem o con-
ceito de religiões públicas: festas, rituais e eventos religiosos que passam por transformações simbólicas e materiais;
dinâmicas que envolvem marcadores espaciais e/ou temporais com incidência sobre universos religiosos; estudos sobre
dimensões estéticas que trabalhem com variáveis simbólicas e materiais.

Emerson Alessandro Giumbelli Emerson Giumbelli (UFRGS)


Edilson Pereira (UFRJ)
Juan Scuro (Universidad de la República)

23 de julho | FACED | Sala 604 | 14h às 18h

GT 92 - Sessão 1
Religião, Ciganos e Política no Brasil
Erisvelton Sávio Silva de Melo (UPE)

Diversidad religiosa en el espacio público. Controversias y construcción de noticias


Gloria Elena Miguel (CONICET-INDES/UNSE), Pablo Concha Merlo (CONICET)

Trânsito religioso-secular em atos públicos numa região rural do sul do Pará


Igor Rolemberg Gois Machado (EHESS; PPGAS/MN/UFRJ)

Sacralização de Animais em Cultos Afrobrasileiros: Experiência Moral e Racismo Institucional na Decisão de Consti-
tucionalidade do Supremo Tribunal Federal
Isadora Bispo dos Santos (UFSM), Micaela Severo da Fonseca Jessof (UFSM)

Tempo, espaço e constituição de públicos a partir de uma análise de eventos religiosos


Izabella Pessanha Daltro Bosisio (PPGAS/UFRGS)

Rebeldes com causa: uma etnografia da disputa jurídico-pastoral entre fundadores de microigrejas
José Edilson Teles (Universidade de São Paulo-USP)

XIIIram • Caderno de Programação 211


Assimilação não religiosa do budismo no Brasil: em prol de uma espiritualidade laica?
Luciana Fernandes Marques (UFRGS)

A religião pelo avesso: é o ateísmo uma religião?


Sabrina Testa (PPGAS/UFSC)

24 de julho | FACED | Sala 604 | 14h às 18h

GT 92 - Sessão 2
“Jóvenes por la paz”: notas sobre la Cumbre de Jóvenes 2019 organizada por la Soka Gakkai en la Ciudad de Buenos
Aires
Denise Welsch (Universidad de Buenos Aires)

A mesquita do Profeta SAAS – e a percepção do sagrado por uma Hajja


Francirosy Campos Barbosa (Francirosy)

“Desperta-te!Ele vem”: uma análise antropológica sobre a Marcha para Jesus tomando as ruas de Pelotas (RS)
Isabel Soares Campos (Universidade Federal de Pelota)

Aspectos religiosos e carnavalescos de um desfile de escola de samba.


Lucas Bártolo Martins de Oliveira (PPGAS/MN/UFRJ)

Representaciones espaciales, fiestas y espiritualidad en la periferia de Buenos Aires


Maria Eugenia Funes (CEIL-CONICET)

Meu Pai São João Batisa é Xangô


Mario Teixeira de Sá Junior (UFGD - Fundação Universidade Federal da Grande Dourados)

Exu, Diabo e o “despacho”: ocupação da cidade, civilidade e tessitura dos afetos em torno de um ritual afro-brasileiro
Moacir Carvalho Oliveira (UFRB - Universidade Federal do Recôncavo da Bahia)

Cuerpo, política y víctimas en el Camino Rojo (Uruguay)


Natalia Montealegre Alegría (Universidad de la República)

“Virgencita te lo pedimos”: materialidades, sonidos, sentidos y conflictos por una imagen en Guambía- Colombia.
Oscar Giovanni Martinez Peña (PPGAS-UFRGS)

25 de julho | FACED | Sala 604 | 14h às 18h

GT 92 - Sessão 3
Estudo de caso de uma candidatura evangélica oficial: Georreferenciamento eleitoral e financiamento de campanha
Adriel Torres (Unicamp-IFCH)

O carnaval, o Cristo e o ex-Bispo: disputas religiosas e culturais na gestão de um evangélico no Poder Executivo
Bernardo Britto Guerra (PPCIS/UERJ)

Santuário Mãe de Deus: catolicismo midiático, turismo religioso e política diocesana


Carlos Eduardo Pinto Procópio (IFSP)

Bola de Neve Church de Marília, SP: Valorização da Juventude e Ressignificação do Sagrado


Flávia Tortul Cesarino (UNESP Marília)

La Escuela Espiritual de la Rosacruz Áurea: un acercamiento etnográfico a una heterodoxia sociorreligiosa argentina
Juan Francisco Catarino (FFYL - UBA)

Multifaces do sagrado: uma levantamento sobre as tradições religiosas presentes na cidade de Buriticupu-MA e a
convivência entre elas.
Laercio Jose carvalho Pereira (IFMA)

212 XIIIram • Caderno de Programação


Mitos paralelos: Estrutura e função no santoral não-canônico sul-americano
Luís Américo Silva Bonfim (Universidade Federal Sergipe)

Deslocamentos e transformações da “cultura”: perspectivas e materialidades da “cultura do Reino” na Brasa Church


Taylor Pedroso de Aguiar (UFRGS)

GT 93 - Redes Ameríndias Meridionais: relações e contextos na Argentina, Brasil, Paraguai e


Uruguai
A etnologia indígena nas terras baixas da América do Sul ganhou forte impulso a partir de 1970, com pesquisas centra-
das na Amazônia e no Brasil Central. O investimento etnográfico em temas como corporalidade, xamanismo e mitologia
provocaram intensos efeitos nas pesquisas realizadas a partir de então, sendo vislumbradas revisões radicais de concei-
tos e abordagens teóricas em campos como parentesco, organização social e afinidade.
Todavia, as pesquisas realizadas junto aos coletivos ameríndios na porção Meridional da América Latina no mesmo
período (décadas de 1970 e 1980, principalmente) enfatizaram formas de relação dos coletivos indígenas com a dita
“sociedade envolvente” e o Estado nacional. O estigma de “aculturação” vigente intensificou o distanciamento analítico
entre as etnologias indígenas produzidas ao Sul e aquelas referentes à Amazônia e Brasil central.
O objetivo deste GT é reunir pesquisadores e pesquisadoras indígenas e não indígenas que tragam reflexões etnográfi-
cas sobre as transformações vivenciadas em redes meridionais indígenas, especialmente na Argentina, Brasil, Paraguai
e Uruguai, buscando salientar especificidades contextuais e possibilidades comparativas com redes indígenas amazô-
nicas e do Brasil Central. Serão bem vindas descrições e reflexões sobre temas como territorialidade, cosmopolíticas,
formas expressivas, xamanismo e relações de gênero que possam contribuir com a contínua revisão crítica da etnologia
indígena da região.

Diógenes Egidio Cariaga (NEPI/PPGAS/UFSC)


Joziléia Daniza Jagso Inácio Jacodsen Schild (UFSC)
Anai G. Vera Britos (APyA)
Tatiane Maíra Klein (PPGAS/USP)
Paola Andrade Gibram (PPGAS/ USP)

23 de julho | FACED | Sala 611 | 14h às 18h

GT 93 - Sessão 1
Modos de ser e criar: territorialidades na infância e juventude Guarani no Estado de São Paulo.
Ana Paula Gonçalves (Universidade de São Paulo/USP)

Tempo, Espaço e Alteridade Mbya Guarani


Eduardo Santos Schaan (UFRGS)

Transformações no campo etnológico e a (cosmo)política Guarani


Elizabeth de Paula Pissolato (UFJF)

Saberes e Transformações entre Mulheres Guarani e Kaiowa em Mato Grosso do Sul


Lauriene Seraguza Olegário e Souza (usp)

Entre caminhadas e parentes: transformações na produção do parentesco entre os Xetá


Luana Maria de Souza (UFPR)

A fala da intimidade, fofoca no cotidiano Mbya-Guarani


Luna Mendes dos Santos (PPGAS/MN/UFRJ)

Pureza e Mistura no movimento da vida: sobre antimestiçagem e os Xetá (Paraná, Brasil)


Rafael Pacheco Marinho (USP), Edilene Coffaci de Lima (UFPR), Gian Carlo Teixeira Leite (UFPR - Universidade Federal do Paraná)

Criar crianças: gênero, alteridade e conhecimento entre os mbya-guarani no sul do Brasil e noroeste da argentina
Suzana Cavalheiro de Jesus (UNIPAMPA)

XIIIram • Caderno de Programação 213


24 de julho | FACED | Sala 611 | 14h às 18h

GT 93 - Sessão 2
Xetás e não-indígenas: da alteridade ameaçadora ao “fazer parte da família”
Ana Clara Ferruda Zilli (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina)

Predando outros para as retomadas de si


Ana Letícia Meira Schweig (UFRGS)

El proceso de Consulta Libre, Previa e Informada en Paraguay: un análisis desde el Estado y desde la perspectiva
indígena
Juana Gladys María Toro Lezcano (MOPC)

Observações sobre transformações sociais e práticas de saúde e cuidado entre os Kaiowá em Mato Grosso do Sul
Leandro Lucato Moretti (PUC/SP)

Redes de relações internas e externas de trabalho e comércio dos índios Kaiowa da aldeia Rancho Jacaré.
Mauro Lugo (UFGD)

A produção de soja entre os aché de Puerto Barra, Paraguai


Pedro Henrique Frasson Barbosa (UFPR)

: “Guerra”, “coletivos” e “chefes”: políticas num acampamento de retomada entre os Kaingang da TI Queimadas
(Ortigueira/PR)
Rodrigo Souza Fontes de Salles Graça (UFPR)

“Eu não sei de onde brotam tantos indiozinhos”: (des)caminhos de mulheres (e mães) Kaiowá e Guarani rumo ao
INSS/MS e ao TRF (da 3ª Região).
Simone Becker (UFGD - Fundação Universidade Federal da Grande Dourados)

25 de julho | FACED | Sala 611 | 14h às 18h

GT 93 - Sessão 3
Gran Chaco: relações e comparações possíveis
Gabriela de Carvalho Freire (UFPR)

As coisas dos antigos no tempo do mato: o povo Xetá entre temporalidades, relações, artefatos e afetos
Lilianny Rodriguez Barreto dos Passos (UFPR)

Deslocamentos, rituais e lugar entre os guaraní do Chaco boreal paraguaio


Maria Eugenia Dominguez (UFSC)

Conectando formas expressivas kaingang, kaiowa e guarani


Paola Andrade Gibram (PPGAS/ USP), Tatiane Maíra Klein (PPGAS/USP)

Sistemas onomásticos Mbya e Kaingang: hipóteses e contrastes.


Paulo Roberto Homem de Góes

Territorialidades na TI São Jerônimo (PR) e a questão da aculturação na etnologia alemã


Roberta de Queiroz Hesse (USP - Universidade de São Paulo)

História, temporalidade e mitologia Guarani: reflexões teóricas e comparações etnográficas no contexto das terras
baixas sul-americanas
Valéria Esteves Nascimento Barros (UFFS)

214 XIIIram • Caderno de Programação


GT 94 - Reflexões em torno aos processos interseccionais. Possibilidades reais e limitações
políticas atuais vinculadas às questões de raça, gênero e sexualidades
Pretendemos discutir pesquisas que articulem os direitos adquiridos por e para as mulheres, as dissidências sexuais
e os gêneros em suas interseções com a sexualidade e a raça. Na América Latina, estas categorias surgem da mesma
matriz colonial que reproduz o saber/poder eurocêntrico (Segato, 2005; Lugones, 2008; Curiel, 2013; Espinosa, 2014) que
organizou o modo em que as diferenças corporais foram produzidas, criando hierarquias desiguais entre os corpos (Con-
nell, 2016). As hierarquias raciais, de gênero e de sexualidade se reproduzem ainda hoje em e desde as políticas públicas
na lógica da colonialidade, tensionadas por alternativas inovadoras que surgem de diversas produções acadêmicas,
militâncias e/ou ativismos desde perspectivas do Sul. São exemplos, a necropolítica praticada pelo Estado (Mbembe,
2018), o feminicídio contra mulheres negras (Carneiro, 2011; Lozano, 2016), assim como os ataques aos direitos sexuais
e reprodutivos, os debates regionais em torno às leis de Educação sexual integral, de Interrupção Voluntária da Gravidez
(Diniz et al, 2017).
Neste cenário, nos interessa pôr em diálogo estudos da antropologia e outras áreas afins que discutam, a partir de pers-
pectivas do Sul: situação das políticas públicas regionais em relação às questões de gênero, raça e diversidade sexual;
mobilizações coletivas; disputas em torno à violação de direitos sexuais e reprodutivos, entre outros temas.

Laura Cecilia López (UNISINOS)


Marcela País Andrade (UBA/CONICET)
Vera Regina Rodrigues da Silva (Unilab)
Camilla Alexsandra Schneck (Sondre Schneck)
Marina Pereira de Almeida Mello (UNIFESP)

23 de julho | Escola de Engenharia | Sala 407 | 14h às 18h

GT 94 - Sessão 1
Disputas narrativas e modos de dar significado ao corpo: as experiências das mulheres negras e periféricas em trân-
sito
Bruna dos Santos Galicho (PPGAS-USP)

Mulheres feministas na UFPA: intersecções e política na Amazônia


Camille Gouveia Castelo Branco Barata (PPGA-UFPA)

Da Vó Elvira para outros quilombos: vivências de mulheres quilombolas da metade sul do RS


Leandra Ribeiro Fonseca (PPGANT/UFPEL)

Interseccionalidade e Fronteira: mulheres negras migrantes na Amazônia Franco-Amapaense


Lívia Verena Cunha do Rosário (UNIFAP)

Mulheres negras capoeirista na Paraíba: a imagem e o movimento


Patrícia dos Santos Pinheiro (UFPB), Ana Margarida Andrade dos Santos (UFPB)

Mulheres Negras e a Imigração: Movendo Estruturas e Abrindo Caminhos


Susane Beatris dos Santos Souza (Estudante Unisinos)

24 de julho | Escola de Engenharia | Sala 407 | 14h às 18h

GT 94 - Sessão 2
O dentro e o fora: Intersecções do “ser trans” na (e além da) universidade
Brume Dezembro Iazzetti (UNICAMP)

Por uma didática da interseccionalidade


Camila Santos Pereira (UFRGS)

Posicionamentos de Gênero e Raça na Ciência: o Conhecimento Situado a partir de um Estudo Bibliométrico


Eduarda Quatrin Casarin (UFSM), Giovana Duarte (UFSM)

XIIIram • Caderno de Programação 215


Fotografias que afetam: retratos e registros de raça e gênero.
Geovanna Belizze de Paula Santana (Universidade de Brasília)

Desdobramentos e impactos do Curso de Especialização em Gênero e Diversidade na Escola - GDE em Santa Catarina
Leonardo de Miranda Ramos (UFSC)

Do acontecimento à luta: Uma análise sobre o Movimento Mães de Maio como uma ação coletiva conflitual
Thais da Rosa Alves (Unisinos), Carolina Pereira Montiel, Carolina Schenatto da Rosa (UNISINOS)

Narrativas e percursos de mulheres indígenas na Universidade de Brasília


Victoria Miranda da Gama Oliveira (Universidade de Brasília), Elizabeth del Socorro Ruano Ibarra (UnB), Victoria Miranda da Gama
Oliveira (Universidade de Brasília)

25 de julho | Escola de Engenharia | Sala 407 | 14h às 18h

GT 94 - Sessão 3
Uma análise interseccional de narrativas sobre gestação e parto de mulheres de um bairro periférico da cidade de São
Leopoldo/RS
Carolina Pereira Montiel, Laura Cecilia López (UNISINOS)

Programa Mais Médicos e suas consequências humanas - narrativas de vida e desencanto de médicas cubanas no
Brasil
Daniel Granada Da Silva Ferreira (UFSC), Maria Conceição de Oliveira (UFSC), Arturo Alejandro Dreifuss Serrano (UFSC - Curitibanos)

Cuidado e responsabilidade nas práticas (homo)eróticas entre mulheres no contexto de governamentalidade neoli-
beral
Jainara Gomes de Oliveira (UFSC)

Aportes en torno a las epistemologías decoloniales de/desde etnografía de políticas socioculturales en mujeres jóve-
nes en Argentina
Marcela País Andrade (UBA/CONICET)

O golpe e as golpeadas: cartografias de sexualidades e gêneros dissidentes no atual contexto político brasileiro
Maria Eduarda Parizan Checa (PUC-SP)

“A carne mais barata do mercado é a carne negra”: Violação de direitos reprodutivos de mulheres pretas, pobres e
periféricas.
Milena Cassal Pereira (UNISINOS/AÇAO RUA)

GT 95 - Relações entre políticas de produção da pobreza e políticas de produção da crimina-


lidade
Este GT pretende reunir trabalhos que exploram relações entre políticas de produção da pobreza e políticas de produção
da criminalidade. O objetivo da proposta não é estimular conclusões lineares e deterministas entre esses dois regimes
de produção – “os pobres são mais propensos ao crime” – mas provocar o encontro de trabalhos que, por meio de etno-
grafias, de pesquisas históricas ou de discussões teóricas, sejam capazes de desafiar sua separação analítica e, assim,
problematizar o enunciado majoritário que trata as variação de taxas criminais em função da eficiência institucional
(p.e.: impunidade). Deste modo, o objetivo do GT não é negar essa equação (isto não produz aquilo), mas explorar outras
relações que concorrem na produção da criminalidade (isto não depende apenas daquilo) e vice-versa. Esperamos provo-
car o encontro de trabalhos que sigam possíveis relações entre favelização, desemprego/subemprego, inflação, redução
das garantias de proteção social/coletiva, expansão das “inclusões” pela dívida/consumo, empobrecimento/enriqueci-
mento relativos, restrição do direito à cidade, aumento da desigualdade, por um lado, e, por outro, gestão diferencial de
ilegalismos, seletividade penal, “escolha” criminal, expansão carcerária, regimes morais produzidos nas “quebradas”,
singularidade dos comandos prisionais. Também são bem-vindos trabalhos que problematizem a pertinência das no-
ções que servem à construção desta proposta: pobreza, criminalidade, política, produção e relação.

216 XIIIram • Caderno de Programação


Adalton Marques (UNIVASF)
Manuela Paredes Pereira da Cunha (CRIA UMinho)
Daniel Veloso Hirata (UFF)
Fabio Magalhães Candotti (ILHARGAS / UFAM)
Carolina Christoph Grillo (UFF)
Danielli Vieira (IFSC)

23 de julho | Faculdade de Economia | Sala 324 | 14h às 18h

GT 95 - Sessão 1
Da violência urbana à Guerra: repensando a sociabilidade violenta
Carolina Christoph Grillo (UFF)

O capitalismo de crise no Brasil e a criminalização da pobreza


Ian Martin Vargas (UNIOESTE)

Governo dos pobres, política pública e campos morais nas margens da cidade: o caso da favela do Jardim Batan/RJ
Jonathan Willian Bazoni da Motta (PPGCS/UFRRJ)

Aspectos do arborescer bélico na Segurança Pública Municipal na cidade de São Paulo: as experiências da Guarda Civil
Municipal de São Paulo.
José Douglas dos Santos Silva (UNICAMP)

“Pessoas de bem”, “pessoal do movimento”, policiais militares e soldados do exército: relações sociais à luz do con-
ceito “área de risco”
Klarissa Almeida Silva Platero (DSP/InEAC/UFF), Fernanda de Souza Ribeiro (PPGJS/UFF)

Estado, polícia, milícia e tráfico de drogas: uma reflexão acerca das inter-relações práticas e simbólicas
Leonardo Brama (PPGS - UFF / InEAC)

“É fogo, a vida de toda essa gente para viver honestamente”: uma descrição etnográfica do sofrimento do meu povo
que não deixa a casa cair
Marcos Vinícius Guidotti Silva (UFSCAR - Universidade Federal de São Carlos)

24 de julho | Faculdade de Economia | Sala 324 | 14h às 18h

GT 95 - Sessão 2
A reação social e a criminalidade feminina: uma análise dos processos e práticas que envolvem o encarceramento
feminino
Betânia de Oliveira Almeida de Andrade (PPGSD - UFF)

Da participação das “ortopedias morais” na socioeducação e de categorias analíticas nos processos de produção da
pobreza e da criminalidade
Danielli Vieira (IFSC)

Massacre e burocracia: gestão necropolítica em processos criminais


Isabella Miranda da Silva (Defensoria Pública MA)

As vozes, os silêncios e as marcas das audiências de custódia por crimes de “tráfico de drogas” no município de Natal-
-RN
Lênora Santos Peixoto (UFRN)

Território, Sujeito e Sociabilidade: a associação ao tráfico e suas justificativas nas Câmaras Criminais.
Michel Cícero Magalhães de Melo (UFF)

Ser ou não ser indígena: o uso arbitrário de normas legais contra povos indígenas pelo sistema de justiça criminal no
Brasil
Rodrigo Arthuso Arantes Faria (Universidade de Brasília - UnB)

XIIIram • Caderno de Programação 217


Política Penitenciária Feminina no Rio Grande do Sul: um estudo sobre a repercussão da política nacional antidrogas
(Lei 11.343/06)
Vinícius Gil Braga (PPGPP/UFRGS)

25 de julho | Faculdade de Economia | Sala 324 | 14h às 18h

GT 95 - Sessão 3
O encarceramento de mulheres no Sudoeste do Paraná: olhares interseccionais
Brenda Debona Soldatelli (UTFPR), Josiane Carine Wedig (UTFPR), Rachel de Souza Fonseca Iagnecz (UTFPR - PATO BRANCO)

Mulheres e poder: considerações sobre a atuação feminina no mercado de ilícitos


Cibele de Souza (pucrs)

“Nós, os sonsos essenciais” – discutindo Juventudes e Violência


Danila Dias Cordeiro (Universidade Federal do Ceará), Deinair Ferreira de Oliveira (UFRGS), Ana Paula Neves Lopes (UFRGS)

O Mercado de Carros Roubados e Furtados: mecanismos de produção de desigualdade em circuitos mercantis legais
e ilegais a partir da figura do ladrão
Gregório Zambon Diniz (Unicamp/CEM)

REPRESENTAÇÃO COLETIVA E DOMINAÇÃO NO SISTEMA PRISIONAL FEMININO: a intensa passagem entre modos
de dominação indireta e direta
Hellen Rejane Dos Santos Sacramento (UFS)

Crime, desigualdade e punição a partir de relatos de mulheres privadas de liberdade e/ou criminalizadas por serem
familiares de pessoas presas
Juliana Gonçalves Melo (UNB)

Entre a pista e a cadeia: Circulação e espacialidades entre a cidade e uma unidade socioeducativa no Rio de Janeiro
Luana Almeida Martins (UFF)

Bar, bola e baile: sociabilidade e lazer dos jovens envolvidos com o tráfico de drogas na periferia de Cotia.
Wesllen Cosme de Souza (USP)

GT 96 - Religião, gênero e política: As novas emergências espirituais do mundo Contemporâ-


neo
Encontramos significativos estudos sócio antropológicos envolvendo o mundo do gênero/sexualidade e da religião, po-
rém, salvo engano, há poucas reflexões que se ocupam das categorias em espelho, notadamente, a partir de referen-
ciais teóricos e metodológicos que possibilite um olhar ampliado, em que os campos da Antropologia e da Arqueologia
estejam interligados. As novas emergências espirituais e política tornam-se mais visíveis quando as categorias em tela
se interseccionam com outros conceitos, sobretudo, masculinidades, feminilidades, transexualidade, paisagem e patri-
mônio, relacionando-as. O GT intenta refletir como estas dimensões afetam as pessoas no mundo do trabalho, tendo
em vista que, historicamente, observa-se a recusa em determinados espaços de atuação e não inserção de diversos
grupos religiosos e de orientações sexuais ditas não heterossexual. Pretende-se pensar também de que maneira os
estudos destas temáticas têm contribuído para a mudança do estilo de vida, na produção de saberes e gestão de conhe-
cimentos. Serão bem-vindos trabalhos realizados ou em curso cuja análise tenha sido feita à luz das teorias das Ciências
Sociais, da arqueologia, nomeadamente, as que privilegiam e reforçam o acesso desses grupos ao capital simbólico que
os emancipam, ante a toda vitimização histórica provocada pelo sexismo, pelo classismo, pelo racismo, pela política e
pela religião.

Joanice Santos Conceição (UNILAB -Brasil)


Francisca Verônica Cavalcante (UFPI)
Octavio M. Maza Díaz Cortés (UAA México)
Joanice Santos Conceição (UNILAB -Brasil)

218 XIIIram • Caderno de Programação


23 de julho | ICBS | Sala 115 | 14h às 18h

GT 96 - Sessão 1
Awon Obirin: um estudo etnobiográfico de mulheres Ketu em Fortaleza
Alexandre Fleming Câmara Vale (UFC), George Feitosa Carvalho (UFC - Universidade Federal do Ceará)

Conservadorismo religioso no contexto da política: tensões, disputas e retrocessos de direitos LGBTQI+ no Brasil
Ana Kelma Cunha Gallas (UNIFSA), Pamela Laurentina Sampaio Reis

Protestantismo/Pentecostalismo no Brasil e seu apoderamento por sociedades indígenas


Graziele Acçolini (UFGD)

Interdição Sexual no Candomblé: Entre a moralidade e o Desejo


Joanice Santos Conceição (UNILAB -Brasil), Joanice Santos Conceição (UNILAB -Brasil)

Reformadoras: o altar agora é nosso?


Joyce Aparecida Pires (UNESP)

Moralidades neopentecostales y activismo político.


Magdalena Milsev Santana (Universidad de la República)

QUESTÕES DE GÊNERO E TRANSEXUALIDADE NO CANDOMBLÉ: Um embate entre a tradição cultural e a teogonia


afro-brasileira sobre o lugar-função da Ekedy
Matheus Felipe Bispo dos Santos (UFS)

Feitio do Santo Daime: religião, gênero e patrimônio


Theresa Jaynna de Sousa Feijão (FMSJC), Francisca Verônica Cavalcante (UFPI)

24 de julho | ICBS | Sala 115 | 14h às 18h

GT 96 - Sessão 2
Propriedade-talismã, dinheiro-signo e bens simbólicos: uma reflexão sobre a festa de Corpus Christi e os objetos
econômicos na contemporaneidade
Alexandre Aparecido dos Santos (UNESP/Araraquara)

Religião e Política: As estratégias de Inserção e Reinserção das Assembleias de Deus na Política Brasileira. (1986 –
2018).
Bezaliel Alves Oliveira Junior (UFMA), Emilene Leite de Sousa (UFMA)

Religião e Política: As estratégias de Inserção e Reinserção das Assembleias de Deus na Política Brasileira. (1986 –
2018).
Bezaliel Alves Oliveira Junior (UFMA), Emilene Leite de Sousa (UFMA)

Corpo Aberto: Uma etnografia sobre o feminino e o masculino em um terreiro de Umbanda Esotérica em Belo Hori-
zonte
Bianca Zacarias França (UFMG)

Reflexões Interdisciplinares acerca da Dinâmica das Corporeidades Masculinas em um Terreiro de Umbanda, na cida-
de de Baturité-CE
Francisco Vítor Macêdo Pereira (UNILAB)

O discurso religioso como ação preventiva do suicídio em Teresina, Piauí


Gabriella Costa Rodrigues Neto (GABRIELLA COSTA)

awon
. obirin: um estudo etnobiográfico de mulheres ketu de Fortaleza
George Feitosa Carvalho (UFC - Universidade Federal do Ceará), Alexandre Fleming Câmara Vale (UFC)

XIIIram • Caderno de Programação 219


Gênero e Religião: a Festa da Rainha Pombagira Sete Encruzilhadas
Jean Souza dos Anjos (UFC/UNILAB), Jania Perla Diógenes de Aquino (Universidade Federal do Ceará), José Lopes de Maria (SEDUC-
-CE)

Catolicismo- Pentecostalismo y Animitas Análisis de la devoción popular en Bajos de Mena Puente Alto Santiago de
Chile.
Juan Pablo Mejias Muñoz (arcis -cepe unr)

Gênero e religião: Contribuições teóricas para o campo dos estudos migratórios


Suzana Ramos Coutinho (Universidade Mackenzie)

Relações de gênero no âmbito pentecostal: Um diálogo com as mulheres do Círculo de Oração da Assembleia de Deus
em Boa Esperança
Thaís de Oliveira Costa (UFOPA)

GT 97 - Religiões afro-indígenas: xamanismos, rituais e mobilização social


Este grupo de trabalho tem por finalidade discutir temas referentes à rituais e festas, no contexto das religiões xamâ-
nicas de matriz afro-indígena. Pretende-se compreender suas nuanças, finalidade e sentidos no mundo atual, bem,
como traçar um panorama do processo de mobilização social e engajamento político desses grupos frente ao “racismo
religioso” praticados pelas mais diversas formas de colonialidade que impõe uma outra noção de sagrado modificando
seu jeito de ser e estar no mundo. Essas imposições, que ganham formatação plural, são comumente denominadas,
pelos pesquisadores africanistas de intolerância, racismo e preconceito (silva, 2007). Tal debate será levantado no grupo
de trabalho a partir da ótica das religiões de matrizes africana, da pajelança, além das variadas ramificações xamânicas
características das manifestações religiosas contemporâneas.

Lucielma Lobato Silva (UFPA/SEDUC)


Taíssa Tavernard de Lucca (UEPA)
Anaíza Vergolino Silva (UFPA/FACBEL/IHGP)

24 de julho | FACED | Sala 402 | 9h às 11h

GT 97 - Sessão 1
Pensando o Encantamento: apontamentos etnográficos dos trajetos, cosmologias e sentidos do encantamento expe-
riencializado no Tambor de Mina na Amazônia
Anderson Lucas da Costa Pereira (MN/UFRJ)

Relações de Sincretismo: um olhar entre a interação dos rituais na Tenda Mirim de Santo Expedito.
Bianca Galvão Mesquita (UEPA), João Victor Argôlo Da Silva (UEPA), Aline Carla Cunha do Carmo (UEPA), Jacqueline Reis de Freitas
(UEPA), Jessica Silva França Nascimento (UEPA), José Carlos Viana Castro (UEPA)

O Lugar do Negro na Umbanda: Aproximações e Distanciamentos entre Religião e Ideologia Racial no Brasil
Diego Damaceno Lima (UNESP-Marília)

‘VEJA’- as Velhas Imagens com Repetitivas Roupagens acerca de um líder Afro-Religioso no Maranhão: Wilson No-
nato de Souza-Bita do Barão
Gerson carlos p Lindoso (IFMA-CCH-SL-MA), Luciana Railza Cunha Alves (UFPA), Christiane de Fatima Silva Mota (IFMA/MA)

“Na minha igreja todas as mulheres dão viva!”: Xamanismo Amazônico e suas resignificações em Colares/Pará.
Lara de Victoria Almeida Vaz (UEPA), Eduarda Canuto Carvalho (UEPA), Arielly Nazaré Jorge Cordeiro (Universidade do Estado do
Pará), Bruna dos Santos Ferreira (Universidade do Estado do Pará), Emerson Silva Caldas (UEPA), Lucas Daniel Borges de Brito (UEPA)

Avati Kyry: o Ritual Kaiowa do Batismo do Milho na Reserva Indígena de Dourados


Lélio Loureiro da Silva (FETAC)

220 XIIIram • Caderno de Programação


25 de julho | FACED | Sala 402 | 9h às 11h

GT 97 - Sessão 2
Curandeiria, ritual e espaço de cura: o xamanismo rural na região insular de Abaetetuba-Pará
Lucielma Lobato Silva (UFPA/SEDUC)

Recuperando questões e indicando possibilidades: materiais históricos e etnográficos referentes aos índios Tumba-
lalá (Bahia/Brasil)
Mércia Rejane Rangel Batista (UFCG)

Uma Cruzada Afro-Amazônica: Os Turcos no Tambor de Mina


Taíssa Tavernard de Lucca (UEPA)

Ritual de Tobóssis: Bancada, Barco e Iniciação das Princesas Africanas.


Tayná do Socorro da Silva Lima (Profa.)

Aproximações xamânicas: noções cosmológicas e de pessoa no contexto sócio-politico indígena do baixo Tapajós.
Vanessa Silva Marroco (Ufopa)

“Fulano com quem tu cisma?”: a dimensão simbólica do Ritual do “Responso” em Gurupá.


Vinícius Barriga dos Santos (UNIFAP)

A música como elemento de sacralização do espaço candomblecista: Um ensaio interpretativo sobre a espacialização
simbólica da música no Candomblé
Yasmin Estrela (UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ)

GT 98 - Religiões, crenças e espiritualidades no contexto da saúde e processos de cura


Um traço característico das sociedades latino-americanas é uma familiaridade peculiar com a transcendência nas mais
variadas práticas de cura e preservação da saúde, envolvendo assim formas institucionalizadas de religião com as suas
doutrinas (igrejas, grupos religiosos), como também crenças populares, religiosidades subjetivas e os mais variados
tipos de espiritualidades, que possibilitam tecer malhas das relações com o outro mundo na busca da saúde e do bem
estar.
Existem também pessoas especiais – portadoras de carisma no sentido weberiano, de um poder singular, que ajudam,
com rituais e rezas potentes, a preservar a saúde, manter o equilíbrio e curar as mais variadas doenças do corpo e es-
pírito. São as pessoas vistas, comumente, como lideranças (in)formais das comunidades, o trabalho deles sendo, às
vezes, gratuíto, percebido como graça recebida e repassada aos mais necessitados, ou remunerado voluntariamente por
“pacientes’, segundo as possibilidades financeiras que possuem.
O GT, aproveitando as ferramentas e técnicas provenientes das metodologias qualitativas e quanti-qualitativas, uma
análise interdisciplinar dos fenômenos acima mencionados no contexto sociocultural da America Latina contemporâ-
neo, focando no sistema médico paralelo e as suas relações com o mundo das religiões, crenças e espiritualidades, sem
fugir da comparatística com outras sociedades, nem relações entre a medicina popular e o sistema oficial de saúde.

Renata Siuda-Ambroziak (Universidade de Varsóvia)


Marcia Grisotti (UFSC)

23 de julho | ICBS | Sala 219-C | 15h30 às 18h

GT 98 - Sessão 1
Corpo, mente e coração: notas introdutórias de uma pesquisa sobre saúde mental em campo islâmico brasileiro
Camila Motta Paiva (FFCLRP/USP)

A Benzedura nos Quilombos: um saber-fazer tradicional e ritualístico de cura e cuidado


Gabriela Pôrto Marques (UFRGS)

XIIIram • Caderno de Programação 221


Atotô Ajuberô: Quando o senhor da cura está em terra. Notaçōes sobre o culto ao Orixá Obaluaê no Candomblé.
Lina Regina Geralda Nunes dos Santos (UFS) Lina Regina Geralda Nunes dos Santos (UFS)

Um recorte da terapêutica-religiosa espírita no século XXI: a utilização de plantas medicinais no contexto de um ins-
tituto espírita localizado na cidade de São Sebastião, Brasília/DF, Brasil
Mariana Alves Simões (Universidade de Brasília (UnB))

Medicamentos e espiritualidade: negociações no campo da saúde


Pedro Crepaldi Carlessi (Universidade de São Paulo)

24 de julho | ICBS | Sala 219-C | 15h30 às 18h

GT 98 - Sessão 2
Benzedeiras, terreiros e centros espiritas - encontros terapeuticos em Florianópolis
Renata Siuda-Ambroziak (Universidade de Varsóvia)

A Cura e a Graça no Xangô do Recife


Roberto Motta (Un. Federal de Pernambuco)

Prácticas espirituales y sanación en un país laico


Rossana Jannette Passeggi Barón (Facultad de Humanidades UDELAR)

Concepciones urbanas sobre los conocimientos tradicionales de los pueblos amerindios de Bolivia: presupuestos te-
óricos para su estudio
Sergio Mario Orellano Narvaez (UFPR)

A espiritualidade da cura: a legitimidade de práticas terapêuticas holísticas no Brasil


Thaís Silva de Assis (PPGS/USP)

GT 99 - Santidad y construcción de territorios sagrados: contextos locales e imaginarios


transnacionales
Tradicionalmente los estudios del fenómeno de la santidad privilegiaron los abordajes locales; sin embargo, muchas de-
vociones remiten a dimensiones supralocales que frecuentemente atraviesan las fronteras nacionales. Este GT convoca
trabajos que analicen la construcción de figuras tenidas como “santos” y que son objetos de rituales, peregrinaciones y
devoción por parte de comunidades e individuos. También se privilegiarán investigaciones que analicen la construcción
de topografías sagradas que se delinean en los procesos de visitar estas figuras o realizar peregrinaciones. Se espera
contar con trabajos que se refieran a devociones populares territorializadas, santuarios y sus rituales, cultura material
de estos espacios, peregrinaciones, imaginarios y símbolos transnacionales sobre figuras sagradas, en contextos cristia-
nos, de religiones afro, islámicos y judíos.

Silvia Montenegro (CONICET)


Paulo Gabriel Hilu da Rocha Pinto (UFF)

Programação
A programação está em processo de elaboração!

222 XIIIram • Caderno de Programação


GT 100 - Sexualidades, Gênero e Curso de Vida: analisando intersecções de marcadores so-
ciais em contextos latino-americanos
Este grupo de trabalho abarca pesquisas em contextos latino-americanos de modo a compreender como os períodos do
curso da vida – infância, juventude, vida adulta, meia idade e velhice – ganham sentidos particulares à luz de aborda-
gens voltadas às articulações de gênero, sexualidade, corpo, raça, etnia, classe. Pretendemos ampliar e dar continuidade
às discussões suscitadas em outros painéis e grupos de trabalho realizados em congressos de antropologia na América
do Sul - a Reunião Brasileira de Antropologia de 2016 e as duas últimas Reuniões de Antropologia do Mercosul (2015 e
2017) - levando em consideração o crescimento do interesse acadêmico e ativista em torno às maneiras pelas quais de-
terminadas marcas de diferença estão implicadas na construção de cenários de desigualdades, discriminações, hierar-
quizações, normatividades – e, por consequência, abrir espaço para que tais cenários possam ser também relativizados,
contestados e desconstruídos. Privilegiaremos trabalhos que enfoquem: processos de subjetivação, relações de poder,
representações sociais, políticas públicas, contextos institucionais, familiares e educacionais, assim como experiên-
cias de violência, erotismo, práticas sexuais, medicalização, conjugalidades, parentalidades e envelhecimentos LGBT+.
Questões envolvendo redes de apoio social e de cuidado, relações intergeracionais, sociabilidades, usos e apropriações
do espaço urbano, consumo, aposentadoria, seguridade social e usos da internet também são bem-vindas

Carlos Eduardo Henning (UFG)


Júlio Assis Simões (USP)
Andrea Lacombe (Universidad de Cordoba)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 44 | 14h às 18h

GT 100 - Sessão 1
Cara (maduro) ou coroa: reflexões em perspectiva interseccional sobre condutas homossexuais, gênero e envelheci-
mento em áreas centrais e periféricas do Rio de Janeiro
Alexandre Gaspari Ribeiro (PPCIS / UERJ)

63, 73 e 91: “Ela é véia véia. Ela é véia nova”


Ana Clara Sousa Damásio dos Santos (UFG)

A Organização Não Governamental EternamenteSOU como agente na promoção de um bom envelhecimento aos ido-
sos LGBT no Brasil: primícias, desafios e esperanças.
Angelo Guimarães Della Croce (Universidade Federal de Goiás)

Transexualidade e família em João Pessoa/PB: conflitos e conciliações em redes de cuidado, afeto e suporte material
Arthur Leonardo Costa Novo (UFRN)

Materializando envelhecimentos: reflexões acerca da produção de sujeitos-corpos velhos


Gabriela Felten da Maia (UFRGS), Diéssica Shaiene Gaige (UFRGS)

Um Jeito de Ser – considerações sobre o cultivo e si nas trajetórias das mulheres e homens que cuidam voluntaria-
mente através do CVV em Curitiba, Paraná.
Henrique da Costa Valério Quagliato (UFPR), Marlene Tamanini (UFPR)

Margem da margem: vidas travestis no e por meio do jornal Lampião da Esquina


Natam Felipe de Assis Rubio (UFRRJ)

Amizade e família: um olhar para o envelhecimento de travestis e seus relacionamentos substantivos


Thiago Teixeira Sabatine (NUMAS/USP)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 44 | 14h às 18h

GT 100 - Sessão 2
Corpo feminino e sexualidade nas HQs eróticas: Resistência das quadrinistas mulheres ao discurso hegemônico
Ana Paula Oliveira Barros (UFF)

XIIIram • Caderno de Programação 223


Entre assédio, sexualidades e deslocamentos: as experiências das mulheres negras e periféricas em trânsito
Bruna dos Santos Galicho (PPGAS-USP)

As “novinhas” e a sexualidade ostentação. Corporalidades, performance e marcadores sociais da diferença


Camila Fernandes Pinto (PPGCSO/UFJF/MG)

Cadeia, substantivo negro e feminino: Experiências de mulheres negras e interseccionalidades.


Isadora de Assis Bandeira (UFSC)

O amor é para poucos e tem cor: reflexão sobre a construção das relações amorosas do gay negro à luz do olhar inter-
seccional.
Jeferson Souto Pinheiro (Jeferson Pinheiro)

Intersecções de raça, classe e gênero nas perspectivas de vida de jovens brancas e negras
Kathleen Kate Dominguez Aguirre (UNISINOS), Lucilene Guimarães Athaide (Unisinos)

Transgenereidade, masculinidades e militarismo: receios e desejos de homens trans com o serviço militar obrigatório
Patrick Monteiro do Nascimento Silva (UFF), Orlando Tailor Vinhoza (UFF)

Marcadores Sociais e Tensões de Poder nas Relações Afetivo-Sexuais Entre Mulheres


Paula Cristina de Almeida Silva (UFG)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 44 | 14h às 18h

GT 100 - Sessão 3
PVARV: pessoas vivendo em terapia antirretroviral na cidade de São Paulo
Diego Madi Dias (PPGAS-USP)

“SOLTA O FUNK”: Experiências da diversidade sexual e de gênero, pertencimento e sociabilidade no município de


Barcarena, Pará
Gabriel Felix dos Santos (Universidade Federal do Pará)

Ensaiando possibilidades entre os estudos de audiência e a abordagem interseccional: um estudo empírico com jo-
vens universitários considerados queer
Guilherme Libardi (UFRGS)

Práticas e desejos bissexuais: narrativa e subjetividades


Helena Motta Monaco (UFSC)

Por que lutam as Mães pela Diversidade: reflexões sobre família, sexualidade e performance da maternidade política
Kaito Campos de Novais (Faculdade Sul Americana)

Entre textões e partidos: gerações militantes e atuações políticas em uma candidatura trans para a Câmara Municipal
de São Paulo
Lucas Bulgarelli Ferreira (PPGAS USP)

Estilos de vida “gays” no interior paulista de um ponto de vista geracional


Shelton De Cicco (Unesp/Marília)

“Montação, Tombação, picumã”: uma análise antropológica da performance drag em Campo Grande-MS
Winny Gabriela Pereira de Santana (UFMS), Tiago Duque (UFMS)

GT 101 - Sistemas Alimentares e os debates antropológicos em Soberania e Segurança Ali-


mentar e Nutricional
Este Grupo de Trabalho pretende ampliar o espaço de discussão sobre questões no campo da antropologia alimentar que
contribuem para a reflexão dos diversos fatores envolvidos no direito à alimentação e à cultura alimentar. Buscamos
incentivar debates voltados aos riscos e controvérsias sobre Segurança e Soberania Alimentar, conceitos cunhados em

224 XIIIram • Caderno de Programação


diferentes contextos, moldando abordagens particulares nos países, estabelecendo vínculos com os sistemas alimen-
tares, estes considerados sob a perspectiva da antropologia como produção, distribuição, aquisição, preparo, consumo
e descarte de alimentos.
Nesse sentido, movimentos sociais foram peças chave no reconhecimento do direito dos povos e seu poder de decidir
sobre as dimensões política, econômica e sociocultural do sistema alimentar, ação que vem ganhando peso internacio-
nal nas últimas décadas, ligada a críticas do atual modelo agroalimentar hegemônico e sua incidência na conformação
de diferentes dietas. Algumas das questões que norteiam esse GT são: Como os sistemas alimentares, considerando
suas distintas articulações abrem espaço para o que é bom para comer? Quem define? Como? Quando? Como se dá a
relação produtores e consumidores? Há o reconhecimento do saber local?
Assim, pretende-se neste espaço estimular reflexões sobre questões como eqüidade, inclusão., acesso, respeito à diver-
sidade articulando os discursos médico-científico, do capital e política aos problemas recorrentes, entre outros, como a
fome e a obesidade.

Janine Helfst Leicht Collaço (UFG)


Dra.Gloria Veronica Sammartino (Universidad de Buenos Aires)
Filipe Augusto Couto Barbosa (UFG)

23 de julho | FACED | Sala 612 | 14h às 18h

GT 101 - Sessão 1
Uma fatia de memória e outra de esquecimento: quanto temos um patrimônio na mesa!
Belisa Lamas Gaudereto (Unicamp)

A festa de São João da comunidade quilombola do Levantado: práticas alimentares e fortalecimento cultural.
Brennda Maíra Gonsalves Leitão (Universidade Federal de Goiás)

Modos de vida, sistemas alimentares e transformações: Os Caiçaras de Barbados, Paraná, Brasil


Jhulielli da Rocha (UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina), Maurício Soares Leite (UFSC)

“Antes comia comida mais natural ... hoje vem comprado”: direitos humanos, soberania e segurança alimentar na
comunidade quilombola de Brejo dos Crioulos
Júlio César Borges (UNIFAN-GO)

Soberania e Segurança alimentar para o “Bem viver”: um estudo de experiência quilombola em Salvaterra/Ilha do
Marajó (PA).
Lara de Victoria Almeida Vaz (UEPA), Flávio Bezerra Barros (UFPA)

Comunicadoras indígenas e afrodescendentes na luta pela soberania e segurança alimentar


Lizia de Oliveira Carvalho (UFG), Rosani Moreira Leitão (Universidade Federal de Goiás)

“Isso é PANC?”: um estudo etnográfico envolvendo Plantas Alimentícias não Convencionais.


Renata Tomaz do Amaral Ribeiro (PGDR-UFRGS), Renata Menasche (UFPel)

“Esse milho tem outro gosto” - Reflexões sobre soberania alimentar e propriedade a partir das narrativas de Marta
Pereira de Oliveira, agricultora familiar de Unaí/MG
Yazmin Bheringcer dos Reis e Safatle (UnB)

24 de julho | FACED | Sala 612 | 14h às 18h

GT 101 - Sessão 2
De volta ao que nunca foi: análise de trajetória de vida de agricultores “neo-rurais” participantes da Rede Agroecoló-
gica Metropolitana - RAMA
Alexander Cenci (UFRGS), Ceres Gomes Victora (UFRGS)

O agronegócio e o discurso da segurança alimentar: uma análise crítica


Caio Pompeia Ribeiro Neto (USP)

XIIIram • Caderno de Programação 225


Abordagem da alimentação na contemporaneidade a partir do enfoque no crescimento de hortas urbanas
Carla Pires Vieira da Rocha (UFSC)

Noções de Saúde e Soberania Alimentar: o acionamento de discursos de saúde e a relação com o alimento nas feiras
de Goiânia
Carolina Cadima Fernandes Nazareth (UFG), Filipe Augusto Couto Barbosa (UFG), Janine Helfst Leicht Collaço (UFG)

Segurança e soberania alimentar, conceitos atrelados a um projeto político


Jair dos Santos Xavier (Universidade Federal Sergipe)

Entre alimentos, documentos e venenos: agrotóxicos e os paradigmas da segurança e da soberania alimentar no PL


6299/02
Natanael de Alencar Santos (UFPB)

A ressignificação do rural pelos meios de comunicação, estratégias de hegemonia e poder


Osmar Lúcio Custódio (UFG)

Caminhos do “consumo verde”: uma análise antropológica sobre o consumo e produção “ecossocial”.
Tiago Miguel Jacomo (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS)

25 de julho | FACED | Sala 612 | 14h às 18h

GT 101 - Sessão 3
O simbólico e a comida na perspectiva das políticas públicas de Segurança Alimentar e Nutricional e Direito Humano
à Alimentação Adequada e Saudável: “engrossando o caldo” entre saberes e sabores.
Anelise Rizzolo de Oliveira (UnB)

Sob os riscos de comer na rua: interfaces entre comida de rua e saúde em discursos acadêmicos e governamentais.
Diana Cris Macedo Rodrigues (Universidade Federal da Bahia), Ligia Amparo da Silva Santos

Significados alimentarios de la obesidad y malnutrición en Argentina.


Dra.Gloria Veronica Sammartino (Universidad de Buenos Aires)

Pit Dogs: uma análise do projeto de lei número 104 de Abril de 2018
Gabriel Sulino Martins (UFG), Janine Helfst Leicht Collaço (UFG)

Quilos, litros, caixas e pacotes: compras e consumo alimentar em livros de contabilidade da Santa Casa de Misericór-
dia de Curitiba (1969)
Maria Cecilia Barreto Amorim Pilla (PUCPR), Vinícius Corradi Afonso (PUCPR)

AMBIENTE ALIMENTAR E ESCOLHAS ALIMENTARES: um ensaio sobre aspectos de consumo, distribuição e produção
de alimentos
Marilene Cassel Bueno (UFRGS), Fabiana Thomé da Cruz (PGDR/UFRGS), Eliziane Nicolodi Francescato Ruiz (UFRGS)

Restaurante Popular: uma etnografia da rede de atores envolvidos na institucionalização do programa


Stéfany Ferreira Feniman (Universidade Pitágoras Unopar)

Situaciones de exclusión identificadas por mujeres que utilizan “comedores sociales” en la ciudad de Barcelona (Ca-
taluña).
Ursula Peres Verthein (Universidade de Barcelona(UB)), Maria Clara de Moraes Prata Gaspar (CERTOP /INSA-ODELA-UB)

GT 102 - Sujeitos em performance: ritual, festa, corpo e diversidade


Para entender o que são e como operam as culturas, a Antropologia se constituiu como campo disciplinar problema-
tizando o simbólico através de diversas perspectivas. As teorias de ritual são, indubitavelmente, uma maneira de dis-
cutir pressupostos cosmológicos, estéticos e sinestésicos em movimento através da ação corporal, oral e artística dos
sujeitos. Considerando que o arcabouço teórico dos rituais se expandiu em teorias que debatem a agência dos sujeitos
em festas e performances, proporcionando zonas de intersecção entre esses três campos, interessa-nos receber traba-

226 XIIIram • Caderno de Programação


lhos das mais variadas perspectivas antropológicas que contemplem a discussão sobre ritual, festa e/ou performance
a partir de algum dos eixos a seguir: 1- Manifestações religiosas e/ou cosmológicas; 2- Diversidade sexual e de gênero
em contextos rituais, festivos e/ou artísticos; 3- Relações raciais; 4- Festa, corpo e espaço urbano; 5- Diversidade e
artes performáticas: dança, teatro e música. Pretende-se reunir pesquisas cujo foco seja interpelar os processos de
subjetivação das pessoas que constituem manifestações rituais, festivas e/ou artísticas, produzindo-se como sujeitos
que possuem crenças e/ou cosmovisões específicas ao mesmo tempo em que são entes generificados, racializados e
sexualizados.

Rafael da Silva Noleto (UFPel)


Yumei de Isabel Labañino Morales (Intal (México))
Hugo Menezes Neto (UFPE)

23 de julho | Escola de Engenharia | Anfiteatro 700 | 14h às 18h

GT 102 - Sessão 1
Circulando com cuias: atração, reciprocidade e tensão nas festas de chicha dos Tupari
Breno Anselmo Gomes (Museu Nacional/UFRJ)

E “pega fogo” o terreiro: a materialização de Oiá na performance corporal dos iniciados no Batuque sul-rio-grandense
Carina Monteiro Dias (Universidade de Caxias do Sul)

Flexibilidade do processo ritual e performance no ritual de ukanyi (mhamba ya ukanyi)


Dulcídio Manuel Albuquerque Cossa (UERJ)

Na encruzilhada se faz o caminho: os (des)encontros nas composições de mundos com a Pomba-gira


Humberto Manoel de Santana Júnior (PPGCS/Unicamp)

Entre as memórias e a imaginação: A materialização


Laisa Arlene Sales ribeiro (UFPel)

O ritual dos tambores de candombe afro-uruguaio: dinâmicas entre processos sociais musicais e aprendizagem per-
formática
Lisandro Lucas de Lima Moura (UFPel)

A cozinha do santo na festa de São Sebastião dos Terena de Buriti. Terra Indígena Buriti- Mato Grosso do Sul.
Rafael Allen Gonçalves Barboza

“Representatividade importa!”: espacialização e performance das políticas de representação e representatividade


em uma incursão ao universo de Star Wars na Disney
Thais Farias Lassali (Unicamp)

Princípios do trabalho artístico de Jerzy Grotowski com cantos rituais e a condição afro-diaspórica no candomblé.
Thiago Miguel Lopes Ribeiro Cunha Sabino (UNESP - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho)

24 de julho | Escola de Engenharia | Anfiteatro 700 | 14h às 18h

GT 102 - Sessão 2
CIRCO, MAGIA E PERFORMANCE: uma análise acerca das performances no âmbito do espetáculo circenses
Ana Carolyne Brasileiro Torres (UFCG)

Ver-se a si mesmo: o teatro como espelho mágico do social


Ana Paula Parodi Eberhardt (UFRGS)

Performance, cura e enfrentamento: notas sobre o “ballroom” e as festas na “Cena Preta LGBT” de São Paulo
Bruno Ribeiro Ferreira (Bruno Ribeiro)

XIIIram • Caderno de Programação 227


Performances sociais e festas de aparelhagem em Belém: Fronteiras e liminaridades da identidade, do gênero e do
corpo.
Fábio Fonseca de Castro (Universidade Federal do Pará), Hans Cleyton Passos da Costa (UFPA - Universidade Federal do Pará), Igor
Blendon de Souza Costeira (Igor Blendon)

Regras, gestos e sutilezas nos bailes de salsa no Rio de Janeiro


Maria Pilar Cabanzo Chaparro (UFF)

Antropólogos e performers :etnografia de teatro na periferia da grande são paulo


Marta Jardim (EFLCH UNIFESP)

Não é por eu ser drag que eu...? Apontamentos sobre violências, resistências e sociedade a partir da arte “drag”
Newan Acacio Oliveira de Souza (FURG), Felipe Aurélio Euzébio (UFPEL)

Diversidade sexual e de gênero na Amazônia: experiências performáticas de drags queens em Santarém/PA


Pedro Jorge Rodrigues de Alcântara (PAA-UFOPA), Igor Erick da Silva (PPGA-UFPA)

25 de julho | Escola de Engenharia | Anfiteatro 700 | 14h às 18h

GT 102 - Sessão 3
“Virgens do Beco”: análise das performances de uma quadrilha humorística de Santarém/PA
Andreza Cristina Moraes Viana (Ufopa)

A construção da identidade das mulheres da Marujada de São Benedito de Bragança


Ester Paixão Corrêa (UFRN)

Dançando com cisnes - Reflexões sobre o “lugar-de-dança” de um pesquisador-mestre-sala no carnaval de São Paulo
Felipe Gabriel de Castro Freire Oliveira (PPGAS-USP)

Entre Rainhas, Dandaras e Genis – Notas sobre Transgeneridades nas Quadrilhas Juninas
Hugo Menezes Neto (UFPE)

O Maracatu Encanto do Pina e a construção de novas identidades nas relações de gênero e raça.
Júlia de Araújo Bernardes (UFPE - Universidade Federal de Pernambuco)

Corpo Calçado – uma aproximação visual-antropológica à Festa da Chegada e ao Caboclo de Lança do Maracatu Rural
Paulo Airton Maia Freire (UFS)

“60 minutos”: uma análise sobre performance no desfile da Sociedade Recreativa e Esportiva Império Serrano, Gua-
íba/RS
Ricardo Figueiró Cruz (FEEVALE), Ana Luiza Carvalho da Rocha (Feevale/RS/UFRGS)

Festa como performance e contradição : negros e índios , caboclos e escravos em conflito


Vanessa Regina dos Santos

GT 103 - Técnicas corporais e performances no contexto de trocas globais


No contexto contemporâneo de globalização, migrações e mobilidade humana, estamos interessados na circulação de
técnicas corporais e em seus processos de difusão de performances culturais, esportivas ou patrimoniais. As dinâmicas
de circulações transnacionais e trocas interculturais, como as da capoeira, são complexas e favorecidas por circuitos
migratórios em busca de integração e reconhecimento identitário, difundida tanto por “brasileiros” como por pratican-
tes “locais” em busca de “experiências autênticas”. Convidamos pesquisadores interessados na circulação de práticas
corporais, como danças (de orixás, indiana, tango…), esportes de combate (MMA, jiu-jitsu, boxe…) ou práticas de bem-
-estar (yoga, pilates…) e suas re-apropriações e adaptações a novos contextos. A abordagem transnacional destaca o
papel dos atores nesses processos de circulação, tanto nas relações de poder quanto nas relações econômicas marcadas
pela solidariedade ou competitividade entre os indivíduos da sociedade de acolhimento ou do país de origem. Estamos
particularmente interessados em contribuições que explorem questões sobre os modos de difusão, as apropriações cria-

228 XIIIram • Caderno de Programação


tivas feitas por uma diversidade de atores, os circuitos transnacionais, a dinâmica dos processos identitários que eles
promovem, bem como os desafios de pesquisa de campo em caso de práticas transnacionais (mobilidade transnacional,
estratégias de integração do pesquisador e pesquisado).

Celso de Brito (Universidade Federal do Piauí)


Daniel Granada Da Silva Ferreira (UFSC)
Nina Graeff (Universidade de Música Franz Liszt Weimar)

25 de julho | FACED | Sala 407 | 9h às 11h

GT 103 - Sessão 1
Técnicas de intepretação são universais? Uma análise em duas escolas de teatro, em São Paulo e Nova York.
Bernardo Fonseca Machado (Universidade Federal de Goiás)

Circulação e intercâmbio de técnicas circenses em contexto internacional


Céline Spinelli

Aspectos místicos da Capoeira transnacional: 3 casos europeus


Celso de Brito (Universidade Federal do Piauí)

Acertando o passo- Reflexões sobre a dança do frevo


Christianne Silva Galdino (UFPE)

A diáspora haitiana em Florianópolis: diálogos e movimentos


Janaina Santos de Macedo (UFSC)

Uma prática para “existir em outro lugar” – boxe, mobilidade e políticas do corpo na cidade de São Paulo
Michel de Paula Soares (PPGAS/USP)

O CONCURSO DA RAINHA DO CARNAVAL DO RECIFE: Um espetáculo da democracia racial?


Rosália Cristina Andrade Silva (PPGA/UFPE DOUTORANDA)

Cooperación internacional y políticas publicas para el desarrollo del fútebol femenino en Uruguay.
Tiago Sales de Lima Figueiredo (UFF), Tiago Sales de Lima Figueiredo (UFF)

Elaborando a diferença: a presença de haitianos no Sistema Único de Saúde


Vitor Henrique de Siqueira Jasper (UFRJ)

GT 104 - Tecnologia e ruralidades contemporâneas


Nos últimos anos tem havido um interesse crescente na antropologia por processos técnicos. Inspiradas em perspec-
tivas teóricas como os estudos sobre técnicas que surgem a partir dos trabalhos fundamentais de Marcel Mauss, ou
mesmo na teoria ator-rede, diversas pesquisas têm dado um tratamento etnográfico ampliado aos fenômenos técnicos,
entendidos processualmente como conjuntos de relações entre humanos, objetos técnicos, plantas, animais, minerais e
ambiente de modo geral. Neste GT pretendemos reunir diferentes pesquisas que abordem etnográfica e analíticamente
os fenômenos da técnica no mundo rural, incluindo aí agricultura, pecuária, manejo e produção florestal, caça, entre
outros. Especial interesse é destinado a trabalhos que enfoquem processos de transformação nos modos de inserção de
objetos técnicos nas relações entre humanos e outros seres. São bem-vindos também trabalhos que focalizem diferen-
tes processos relativos ao maquinismo agrícola, como transformações advindas da inserção de máquinas em uma dada
atividade. Por fim, espera-se receber resumos focalizando processos de aprendizagem rural, transferência de tecnolo-
gia, extensão rural ou fenômenos correlatos.

Gabriela SCHIAVONI (CONICET — UN de Misiones)


Caetano Kayuna Sordi Barbará Dias (IPHAN/RS)
Eduardo Di Deus (UnB), Ana Padawer (CONICET)

XIIIram • Caderno de Programação 229


23 de julho | Reitoria | Plenarinho | 14h às 18h

GT 104 - Sessão 1
Sistemas fotovoltaicos - o uso da energia renovável na cadeia produtiva da aquicultura familiar
Denis Porfirio Viveros Rodas (unila), Gabriela Fernandes de Souza (UNILA)

Adaptações técnicas e boas práticas de produção na Unidade de pré-beneficiamento de pirarucu manejado na Resex
Auati-Paraná
José Cândido Lopes Ferreira (PPGAS/Unicamp), Ana Cláudia Torres Gonçalves (Instituto Mamirauá), Felipe Jacob Pires (Instituto Ma-
mirauá), Jovane Cavalcante Marinho (Instituto Mamirauá), Reinaldo Marinho da Conceição (Instituto Mamirauá), Josenildo Frazão da
Silva (Instituto Mamirauá), Ricardo Pinheiro Bonet (Instituto Mamirauá), Ademir Vilena Reis (Instituto Mamirauá)

OS ARTESÕES DAS ÁGUAS: Técnicas e Materiais no Estaleiro do Igarapé das Mulheres de Macapá/Amapá
Mayara Feitosa Teodoro (Universidade Federal do Amapá)

Pesca com o Boto: paisagens do Litoral Norte do Rio Grande do Sul/Brasil


Olavo Ramalho Marques (UFRGS)

Perícia e Moral na pesca artesanal e industrial Potiguar


Paulo Gomes de Almeida Filho (UFRN)

Técnica e tecnologia na pesca tradicional em uma área rural da Amazônia Brasileira


Rônisson de Souza de Oliveira (Unicamp), Nelissa Peralta Bezerra (UFPA), Marilia de Jesus da Silva e Sousa (Instituto Mamirauá)

24 de julho | Reitoria | Plenarinho | 14h às 18h

GT 104 - Sessão 2
Trayectorias socio-técnicas en torno a la mandioca en el noreste de Argentina: aprendizajes situados en torno a la
incorporación de maquinaria por parte de una cooperativa de productores
Ana Padawer (CONICET), Mauro Javier Oliveri (ICA - UBA), Alejandra Viviana Soto (UBA)

Notas sobre um processo técnico para colheita de arroz sequeiro: exercitando um olhar para além das materialidades
Genilson Rosa Severino Nolasco (PPGAS FCS/UFG)

Da mão ao Robô: reflexões sobre os fazeres no contexto de uma transformação técnica nos processos de ordenha de
vacas leiteiras.
Jeremy Paul Jean Loup Deturche (UFSC)

“Se não tiver cuidado elas passam por cima”: pensando a respeito de “teimosias” e tensões na criação bovina
Joelma Batista do Nascimento (UFSC)

Os porcos e os suínos: Diferenças na criação de animais com a disseminação da industrialização no interior do Rio
Grande do Sul
Sílvia Maria Poletti (UFFS)

Idas e vindas do veneno: agrotóxicos indomáveis e o ritmo da fumicultura no Alto Vale do Itajaí, SC
Yves Marcel Seraphim (UFSC)

25 de julho | Reitoria | Plenarinho | 14h às 18h

GT 104 - Sessão 3
Agricultores Familiares: atores locais geradores de conhecimento e soluções tecnológicas.
Alex Alexandre Mengel (UFRGS), Silvia Lima de Aquino (UFRGS)

Reconfigurações do espaço rural e do cotidiano familiar: O papel das tecnologias de comunicação


Ana Carolina Escosteguy (UFSM), Lírian Sifuentes dos Santos (TVE)

230 XIIIram • Caderno de Programação


Colores recolectados, tejidos y atrapados para vender
Myriam Fernanda Perret (UNaM-CONICET)

O mundo rural e as novas TIC’s: relações geracionais e mudanças culturais no meio rural de Orobó (PE)
Patrícia Oliveira Santana dos Santos Patrícia Santos (UFCG)

Extensão Rural: o perfil técnico de uma organização pública do Rio de Janeiro.


Paula D. Ritter (FIPERJ / EICOS-UFRJ)

A contribuição dos ferreiros na produção local de implementos para a agricultura familiar


Silvia Lima de Aquino (UFRGS), Alex Alexandre Mengel (UFRGS)

GT 105 - Teorizar lo emotivo: antropología y emoción en la esfera profesional, institucional y


pública
En las últimas décadas, la antropología de las emociones presentó un conjunto de nuevos cuestionamientos dirigidos a
la comprensión del lugar de la emoción en la llamada vida pública. En continuidad con discusiones realizadas en encuen-
tros previos, este GT se propone avanzar en el debate sobre la emoción como herramienta de análisis en campos de es-
tudio que pertenecen, a priori, a esta esfera. Se pretende cimentar este abordaje a partir de trabajos que hagan especial
hincapié en ámbitos laborales y políticos -grupos, instituciones, organizaciones, burocracias. Entre los principales ejes
a discutir destacamos: a) el lugar de la emoción en los discursos y prácticas profesionales; b) emoción y racionalidad en
colectivos sociales, instituciones y organizaciones; c) emoción y control social (violencia y actuación policial); d) emoción
y acción política.
Con esta propuesta se espera enriquecer la discusión sobre lo emocional en dos direcciones. La primera, de base empí-
rica, es la vinculación entre emoción y producción de subjetividades, interrogando el papel que juega la emocionalidad
en la construcción de identificaciones, diferencias y relaciones de sociabilidad. La segunda, de carácter metodológico,
se orienta a profundizar sobre el proceso de construcción de dicha emoción en categorías nativas y analíticas así como
a debatir sobre el papel de las emociones del etnógrafo en la investigación, asumiendo que la implicación emocional es
parte del hacer etnografía.

Ana Spivak Lhoste (CONICET)


Maria Claudia Pereira Coelho (UERJ)
Raphael Bispo dos Santos (PPGCSO/ UFJF)
Astrid Johana Pardo Gonzalez (UFRJ)
Raphael Bispo dos Santos (PPGCSO/ UFJF)
Fabio Daniel da Silva Rios (PPCIS/UERJ)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 43 | 14h às 18h

GT 105 - Sessão 1
“Doe leite materno, ajude quem espera por você”: a ação micropolítica das emoções nas campanhas de doação de
leite humano do Ministério da Saúde, Brasil
Alessandra Rivero Hernandez, Ceres Gomes Victora (UFRGS)

Gênero, violência e emoções: uma análise da aplicação da Lei do Feminicídio


Brena O’Dwyer (PPGAS/MN/UFRJ)

Afetos e afetações a partir de casos de destituição do poder familiar: narrativas de profissionais técnicas acerca de
seu trabalho nas varas da infância e juventude
Janaína Dantas Germano Gomes (Universidade de São Paulo)

“Humanização”, “sofrimento” e o corpo feminino: embates e conflitos entre a medicina, enfermagem e usuárias no
hospital da mulher Mariska Ribeiro e no grupo do Luto à luta – apoio à perda gestacional e neonatal
Juliana Borges de Souza (UFRRJ)

Família, emoção e preconceito: homossexualidade, micro-hierarquias e micropolíticas da aceitação


Leandro de Oliveira (PPGAN/ UFMG)

XIIIram • Caderno de Programação 231


As mazelas emocionais do cuidado infantil: Contendas entre mães, crecheiras e agentes estatais.
Lucia Mury Scalco (Lucia Scalco), Cláudia Lee Williams Fonseca (UFRGS)

Evocação obrigatória dos sentimentos: o uso das constelações familiares no Judiciário


Raissa Romano Cunha (Universidade de Brasília - UnB)

Um lugar para chamar de meu - Narrativas femininas sobre o marar na casa dos outros e o ir morar na casa própria
Tâmara Caroline da Silva Ramos Coimbra (UFPI)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 43 | 14h às 18h

GT 105 - Sessão 2
Os debates presidenciais na Colômbia: uma analise interacional dos códigos de (im)polidez
Astrid Johana Pardo Gonzalez (UFRJ)

Os torcedores e o Novo Maracanã: o papel das emoções no embate entre novas e velhas formas de torcer
Fabio Daniel da Silva Rios (PPCIS/UERJ)

EMOÇÕES QUE MOBILIZAM AÇÕES: Formas de engajamento político em tempos de crise


Marina Bordin Barbosa (UFRGS)

“Se eu pensar nisso, eu enlouqueço”: sofrimento psíquico no ambiente da administração pública


Monique Florencio de Aguiar (Unesp)

Igreja católica frente às mudanças relacionadas ao matrimônio


Nathália Barcelos Ubialli (Universidade de Brasília - UnB)

Relatos da experiência pública de ter um filho desaparecido: a busca do reconhecimento social do sofrimento
Paula Marcela Ferreira França (UFT)

“A gente não é só negro!” – A construção do sujeito político negro universitário


Stephanie Pereira de Lima (UNICAMP)

Reflexões em torno dos afetos entre bombeiros militares na caserna


Talita Cristina Costa (unicamp)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 43 | 14h às 18h

GT 105 - Sessão 3
Experiencias etnográficas: reflexiones sobre modos de hacer etnografía
Antía Arguiñarena (UDELAR)

As Emoções e o Câncer: A Minha viagem com Farrah Fawcett (Uma história de vida, amor e amizade)
Cícero José Alves Soares Neto (UFU)

Afetos na contracorrente do tempo: reencontro e sentimentos na obra de Sándor Márai


Eduardo Moura Pereira Oliveira (Uerj)

Escrituras antropológicas da dor: eticidade e moralidade no terreno sensível das emoções


Michelli de Souza Ribeiro (UNIFESP/EFLCH)

Transitar el campo
Noelia Enriz (CONICET), Ana Carolina (UBA-CONICET-INAPL), Mariana García Palacios (CONICET-UBA)

“Nobres e Anjos”, 45 anos depois: Gilberto Velho e a antropologia de urbanas sensibilidades


Raphael Bispo dos Santos (PPGCSO/ UFJF)

232 XIIIram • Caderno de Programação


Entre eu e os outros as emoções: emoções e a estruturação do sentido de si como digno
Thiago Santos da Silva

Uma discussão etnográfica sobre sentimento de pertença e intensa pessoalidade na sociabilidade da comunidade do
Timbó (João Pessoa-PB-BR)
Williane Juvêncio Pontes (UFPB)

GT 106 - Territorios en Disputa: Pueblos Indígenas en contextos de conflicto territorial y am-


biental
En los últimos años, los pueblos indígenas (P.I) de América Latina han enfrentado numerosos conflictos relacionados
con la vulneración de sus derechos identitarios y territoriales. La consolidación del extractivismo y el restablecimiento
de gobiernos neoliberales en la región, han incrementado la presión sobre los territorios indígenas y han establecido
nuevos obstáculos en la implantación de las políticas destinadas a estos grupos. Como consecuencia de estos procesos,
tanto en las zonas rurales como en las periurbanas, se observan crecientes niveles de vulnerabilidad y conflictividad. En
este contexto, esta mesa se propone como un espacio de debate sobre la situación actual de los P.I en las zonas rurales y
periurbanas. A tal fin, abordaremos temáticas vinculadas a las violencias estructurales y a los procesos de desposesión
contemporánea contra los P.I. Asimismo, se analizarán las respuestas que activan dichas poblaciones para enfrentar las
amenazas, la criminalización y la violación a sus derechos. Algunas de las preguntas propuestas son: ¿Quiénes son los
agentes principales en ese escenario de desposesión y resistencia?
¿Cómo el mercado y la gobernanza global interactúan con el estado y la política local en esos procesos de desposesión?
¿Qué actores a nivel global y local plantean posiciones encontradas, como aliados o como “controladores”, respecto a las
agendas propias de los P.I?
¿Cuáles son las alternativas políticas y jurídicas que se plantean los P.I?

Mercedes Biocca (IDAES/UNSAM)


Rodrigo Juan Villagra Carron (ONG Tierraviva)
Senilde Alcântara Guanaes (Unila)

23 de julho | Escola de Engenharia | Sala 707 | 14h às 18h

GT 106 - Sessão 1
Por entre fraturas: Estado, cosmologias e territorialidades ameríndias
Cinthia Creatini da Rocha (UFSC)

Territorio inquietante: las movilizaciones indígenas, ‘la vuelta territorial’ y los límites de los derechos de la tierra en
la región fronteriza Paraguay-Brasil
Joel E. Correia (Universidad de Florida)

El territorio Yshir a partir de las comunidades del Distrito de Bahía Negra y su reclamo actual. Una cartografía de su
economía y ecología humanas
Marcos Glauser (Tierraviva), Marcos Glauser (Tierraviva), Claudio Basabe (Tierraviva), Rodrigo Juan Villagra Carron (ONG Tierraviva)

Resistencias y acomodamientos en el “desierto verde”. Procesos de transformación agraria en una comunidad Qom
de Chaco, Argentina.
Mercedes Biocca (IDAES/UNSAM)

Conexiones Frágiles: Repensando las Políticas Ambientales en el Chaco Paraguayo a través Trayectorias No-Humanas
Paola Canova (Universidad de Texas, Austin)

Indigenous Rights to the City: Ethnicity and Urban Planning in Bolivia and Ecuador
Philipp Horn (University of Sheffield)

XIIIram • Caderno de Programação 233


24 de julho | Escola de Engenharia | Sala 707 | 14h às 18h

GT 106 - Sessão 2
“Era tudo no aberto”: cercas, coqueiros e sentinelas na terra indígena Tremembé
Eloi dos Santos Magalhães (UFRN)

Tramas de resistência e desterritorializações: trajetórias familiares nas comunidades de remanescentes indígenas


Costa do Bica e Paredão (Piratini/RS)
Lori Altmann (UFPel/Brasil), Matheus Ribeiro da Silva (UFPEL), Rosane Aparecida Rubert (PPGANT/UFPEL)

A luta indígena frente à política implementada desde 2016


Lucas Braunstein da Cunha (UFPel), Maíra de Mello Silva (UFPel), Maria de Fátima Nascimento Urruth (Povo Apurinã)

Os Tubinambá e extrativistas no baixo Tapajós.


Marcilio Pedroso Serrão (UFOPA)

Resistência do povo Borari do Território Indígena Borari/Alter do Chão/Pará


Risonilva Garcia Correa (UFOPA)

Até onde posso ir: uma etnografia de luta pela demarcação e aviventação de marco na Terra Indígena de Mangueiri-
nha
Rodrigo Kavag De Souza (UFRGS)

25 de julho | Escola de Engenharia | Sala 707 | 14h às 18h

GT 106 - Sessão 3
Entre natureza e cultura: um estudo antropológico sobre a situação jurídica dos índios no Brasil
Carlos Henrique Emiliano de Souza (UFPR)

Análise da interpretação antropológica e jurídica dos direitos dos povos indígenas


Cinthya Valeria Nunes Motta Kós (UFSB/Fapesb)

Criminalidade e Narcotráfico: Conflitos na fronteira entre Brasil e Paraguai.


Elson Andre de Lima (UNILA)

Caixa de comentários dos jornais online de Mato Grosso do Sul: Opiniões expressas a respeito dos povos indígenas
Gabriel dos Santos Landa (Nenhuma)

Quem são, onde vivem, o que fazem: os índios na perspetiva do Judiciário no Ceará
Laís Almeida Rodrigues (UFPE)

GT 107 - Territorios, fronteras y comunicación: flujos, conexiones , desconexiones y creencias


en las antropologías de la contemporaneidad.
El Grupo de Trabajo ser propone profundizar y debatir sobre las diferentes conceptualizaciones que se vienen gestando
desde la antropología social , las ciencias sociales y la comunicación sobre las prácticas territoriales, las ideas de frontera
y de territorio, la noción de espacio público, privado, real y virtual. La necesaria complejización de la trama conceptu-
al que anida en estos ítems espacio-temporales, se deriva de las transformaciones radicales generadas por los flujos
comunicaciones en la contemporaneidad, obligando a cuestionar no únicamente las diversas caracterizaciones de los
territorios y fronteras afectados por los mismos, sino también los términos, movimientos, sujetos u objetos que dichos
flujos comunicaciones involucran.
Se pretende sobrepasar las construcciones teóricas sobre territorio y frontera en su mero devenir simbólico, político y
físico, así como cuestionar las visiones sobre espacio público, privado, real y virtual, que atienden únicamente a su mo-
delización política, simbólica, material y comunicacional.

234 XIIIram • Caderno de Programação


Lelio Nicolás Guigou (UDELAR)
Renato Athias (NEPE/UFPE)
Jose Exequiel Basini Rodriguez (UFAM)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 66 | 14h às 18h

GT 107 - Sessão 1
¿Dónde están “los otros”? Influencia del color de la piel en la construcción de fronteras simbólicas de la ciudad de
Montevideo (Uruguay) a fines de los años ´70.
Alejandra Guzmán (FHCE - UDELAR)

O processo de migração de argentinos para Búzios (RJ) compreendido sob a ótica do conceito de habitus
Alexandre de Oliveira Silva (UFF)

Territorios comunicacionales: Una mirada desde prácticas y narrativas de adolescentes y jóvenes


Alicia García Dalmás (Universidad de la República)

La alegría o el escándalo: Diálogos y tensiones acerca del uso del espacio público por parte de migrantes dominicanos
radicados en Montevideo.
Ana Marta Martínez (FIC UdelaR)

A “diáspora” dos Warao dentro do território brasileiro


Carlos Alberto Marinho Cirino (Cirino), José Raimundo Torres dos Santos (UFRR), Carlos Alberto Marinho Cirino (Cirino)

Sistema de Crenças e Socioespacialidade no Baixo e Médio Amazonas. Um estudo sobre o modelo de células enquan-
to fronteira politica e social no campo religioso brasileiro
Diego Darlisson dos Santos Sousa (Ufam)

Proyecto CasaMario. Prácticas híbridas en el arte latinoamericano


Fiorella Lettieri Requena (Graduanda)

Formaciones subjetivas, digitalidad y dasein en el semiocapitalismo


Gabriel Eira Charquero (Universidad de la República), Gabriel Eira Charquero (Universidad de la República)

Trasiegos en la frontera del exilio Literatura y antropología en el horizonte latinoamericano. Ángel Rama y Darcy
Ribeiro.
Irene Taño (Facultad de Humanidades y Cien)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 66 | 14h às 18h

GT 107 - Sessão 2
Abordagem Antropológica Ao Conceito De Migração Econômica Caso: Venezuela
Ivón José Lo Bianco Meza (Universidade Federal do Amazon), Ivón José Lo Bianco Meza (Universidade Federal do Amazon)

La piel como frontera. Una perspectiva para vencer el miedo y la seguridad presurizada
Jose Exequiel Basini Rodriguez (UFAM)

Las fronteras de la comunicación en la contemporaneidad: espectralidades, fantasías, mitos y corporeidades en un


mundo virtualizado.
Lelio Nicolás Guigou (UDELAR), Lelio Nicolás Guigou (UDELAR)

Samba e batucada em Barcelona: hibridismo cultural e dissolução de fronteiras


Lisabete Coradini (PPGAS/UFRN)

Espectros y encrucijadas en la frontera de los tiempos: para una hermenéutica del rol de la murga Agarrate Catalina
en los estertores de la utopía progresista del Uruguay del siglo XXI
Lucía Masci (LabSIC - Pari13 / FIC - UdelaR)

XIIIram • Caderno de Programação 235


A mobilidade do território e a fixação territorial do Estado: diferentes lógicas de percepções territoriais na conforma-
ção do espaço no Rio Cuieiras (Amazonas)
Marcos Flávio Portela Veras (Centro Universitário Anápolis)

Cultura e Instituciones: Discurso y circulación de las políticas culturales estatales en el caso de la radiodifusión oficial
de Uruguay en el último periodo autoritario (1968-1985)
Mariana Rodríguez Espinosa (NAC (UdelaR) - FLACSO), Adriana Santos Melgarejo (NAC - FIC -UdelaR)

Fronteras socio-territoriales: entre la fragmentación e inclusión en la ciudad


Olga Lorenia Urbalejo Castorena (UABC)

Posibilismo Cultural
Pablo Venanzetti (AUCO)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 66 | 14h às 18h

GT 107 - Sessão 3
Comunicação digital no universo indígena: política e ambientalismo entre os Ashaninka do Acre.
Raquel Barbosa Moraes (UFPR)

Mitologias, Identidade Étnicas e Epistemologias na fronteira


Renato Athias (NEPE/UFPE)

Os significados dos Kenes Shipibo-Konibo na fronteira Brasil - Perú


Roberto Suarez Rengifo (UFAM)

Nuevas centralidades, nuevas periferias: Trabajo en territorio y narrativas de fuga en la frontera. Una experiencia de
participación ciudadana y comunitaria entre territorios del oeste montevideano
Romina Pedreira Cabrera (Equipo social, Municipio a, IM), Romina Pedreira Cabrera (Equipo social, Municipio a, IM), Valeria Giménez
(universitaria)

Espiritualidad e intercambios materiales y simbólicos


Rossana Jannette Passeggi Barón (Facultad de Humanidades UDELAR)

Entre este mundo y los otros: los territorios fronterizos de La Aurora (Salto y Paysandú, Uruguay)
Sibila Vigna (Udelar)

CRUZANDO FRONTEIRAS: imigração venezuelana para a região norte do Brasil


Simone Tavares da Silva (UFAM)

Estudo do consumo e da estética do mundo Amazônico a partir da venda de artesanato no mercado municipal Adol-
pho Lisboa.
Tatiana Aigba (UFAM), Jose Exequiel Basini Rodriguez (UFAM)

Timbó I e Timbó II: Uma análise sobre a produção de fronteiras na comunidade do Timbó (João Pessoa-PB-BR)
Williane Juvêncio Pontes (UFPB)

GT 108 - Trabalho Doméstico Remunerado e Economia do Cuidado: Relações de Poder e Afeto


nas Configurações Familiares na América Latina
O trabalho doméstico remunerado é uma ocupação que vem, historicamente, agregando diversas faces interseccionais
das desigualdades na América Latina, compondo um quadro complexo de estruturas e práticas de negociações, contra-
tações, direitos trabalhistas, afetos, gratidão, confiança, intimidades, diferenciações e dependências nas inter-relações
entre mercado, família e Estado. Além desse tradicional quadro, ainda temos desdobramentos da economia do cuidado
que trazem novas configurações a essa realidade, como, por exemplo, cuidadores/as de idosas/as, babás, diaristas,
contratos temporários, etc. Como consequência, temos diversas formas de lutas e resistências, institucionalizadas nos
sindicatos ou presentes nas práticas cotidianas, advindas dessas trabalhadoras, que nos revelam as estratégias e o

236 XIIIram • Caderno de Programação


campo político em disputa. Dessa forma, esse Grupo de Trabalho tem por objetivo criar um espaço de debate sobre as
condições políticas, culturais, econômicas e sociais do trabalho doméstico remunerado e do cuidado, visando expor as
singularidades e as semelhanças dessas desigualdades na América Latina, assim como suas implicações no campo das
políticas públicas e no papel dos Estados para lidar com elas (desigualdades).

Thays Almeida Monticelli (UFRJ)


Francisca Alejandra Miranda Arenas (CEPAL)
Alexandre Barbosa Fraga (UFRJ)

25 de julho | Faculdade de Economia | Sala 215-A | 14h às 18h

GT 108 - Sessão 1
Uma silenciosa luta de classes cotidiana: interação, gênero e trabalho doméstico nas redes sociais
Adriana Braga (PUC-Rio)

Estado brasileiro, provisão de cuidados e regulação do serviço doméstico


Alexandre Barbosa Fraga (UFRJ)

“Aqui só não trabalha quem não quer”: Estratégias familiares adotadas com a inserção das mulheres quilombolas da
comunidade de Capoeiras - Rio Grande do Norte/Brasil no trabalho doméstico remunerado.
Ivanildo Antonio de Lima (UFRN)

Conforme o combinado, o contrato que vai além do “Combinado”


Janilce Souza Rosa (UFF)

Trabalho Doméstico, Resistências e Cuidado


Jurema Gorski Brites (UFSM), Monalisa Dias de Siqueira (UFSM), Mateus Cordenonsi Bonez

¿Inicios de otra revolución? Aires de cambio en el trabajo del hogar remunerado en México (2018-2019)
Mary Rosaria Goldsmith (Universidad Autónoma Metropoli)

Mulheres e mães: feminilização do trabalho doméstico, cuidado e desemprego


Rachel de Souza Fonseca Iagnecz (UTFPR - PATO BRANCO), Josiane Carine Wedig (UTFPR), Brenda Debona Soldatelli (UTFPR)

“É como se fosse da família”: relações entre patroas e trabalhadoras domésticas remuneradas nas políticas afetivas
e negociações cotidianas
Thays Almeida Monticelli (UFRJ)

GT 109 - Tradições de matriz africana nas Américas: uma perspectiva comparativa transfor-
macional
A meta deste grupo de trabalho é colocar em conexão pesquisas empíricas sobre tradições culturais de matriz africana
de diferentes regiões do continente americano. Convidamos as propostas a serem submetidas a contornarem os limites
de duas abordagens já clássicas nesse campo de estudos. De um lado, uma abordagem prioritariamente ‘generativa’,
que consideraria que as características socioculturais africanas originais sobredeterminariam as práticas em solo ame-
ricano. De outro, uma abordagem prioritariamente ‘simbólica’, que afirmaria que seriam as condições sociopolíticas
dos novos contextos envolventes as principais responsáveis pelos desenvolvimentos contemporâneos dessas tradições.
Espera-se assim que as comunicações enviadas abordem, apresentando bases etnográficas, práticas de matriz africana
a partir de uma perspectiva transformacional, quer dizer, uma perspectiva interessada nas conexões entre ditas práticas
considerando que as diferenças poderiam ser pensadas como transformações umas das outras. Sugerimos que sejam
traçadas tanto conexões etno-históricas a respeito de seus movimentos quanto especulações teóricas que possam
transcendê-las. Serão acolhidas propostas que tratem de quaisquer manifestações culturais de matriz africana nas
Américas, das religiosas às culturais de forma mais ampla, como a música e as artes de modo geral, os modos de vida
tradicionais de comunidades quilombolas e outras.

XIIIram • Caderno de Programação 237


Clara Mariani Flaksman (UFRJ)
Natalia Quiceno Toro (Universidad de Antioquia)
Gabriel Banaggia de Souza (PUC-Rio)

23 de julho | FACED | Sala 413 | 9h às 11h

GT 109 - Sessão 1
Confluências Bantu: Vó Cecília e o Centro Espírita São Sebastião
Arthur Henrique Nogueira Almeida (UFMG - FAFICH)

Uma reflexão sobre a noção de tradição a partir das disputas entre babalawos criollos e nigerianos em Santiago de
Cuba.
Bianca Ferreira Oliveira

Notas sobre o samba, a morte e o sonho em Andaraí, Bahia


Carolina Souza Pedreira (UFT)

Sobre as modulações materiais e invisíveis no Sul do Espírito Santo


Diogo Bonadiman Goltara

Narrativas sensoriais ressignificando a escravidão: A “Dança dos Orixás” (Pelotas, RS).


Elis Esther Meza Peña (UFPeL)

A senhora que é a dona do centro?


Emília Guimarães Mota (UFG)

“Sólo aqui existe el verdadero arará”: identidades daomeanas desde uma perspectiva comparada em Cuba.
Hippolyte Brice Sogbossi (Universidade Federal de Sergip)

Fotografias nas religiões afro-gaúchas: memórias, sociabilidades e rituais


Sílvia Gonçalves Mateus (UFPEL)

24 de julho | FACED | Sala 413 | 9h às 11h

GT 109 - Sessão 2
O encontro entre deuses africanos e espíritos do Pacífico: retomadas espirituais, sincretismos e cosmopolíticas ne-
gras no Pacífico sul colombiano
Lucas de Mendonça Marques (PPGAS/Museu Nacional/UFRJ)

Etnografia do ritual do ensaio pagamento de promessa para Nossa Senhora do Rosário


Luciene Mourige Barbosa (UFPel)

Malunguinho: uma perspectiva “juremológica”


Marcus Vinícius Rios Barreto (USP)

Infindável travessia: passos para a uma cosmoecologia negra no sul do Brasil


Marília Floôr Kosby (Universitéde Liège (Bélgica))

Religião e diáspora: Culto Yezan e mudanças rituais no candomblé


Patrício Carneiro Araújo (UNILAB)

O atabaque e o estandarte: Um estudo de caso sobre as relações entre congada e umbanda.


Pedro Custódio Caldeira (PPGAS- USP)

Pedindo licença à ancestralidade: o ebó em homenagem ao egum de Zumbi e o culto à ancestralidade no 20 de no-
vembro na Serra da Barriga (AL)
Vanessa Silva dos Santos (UFBA)

238 XIIIram • Caderno de Programação


GT 110 - Tránsitos y Fronteras entre Géneros y Religiones/ Trânsitos e Fronteiras entre Gêne-
ros e Religiões
Este GT propone debatir relaciones entre Géneros y Religiones en términos académicos y políticos, destacando límites y
fronteras en la actual coyuntura Latinoamericana. El ascenso de ideologías conservadoras favorece restricciones y vul-
neraciones de derechos y provocan reflexiones desde investigaciones sobre género con sujetos en contextos religiosos
diversos, que contrastan o no con tendencias de restauración conservadora. Generan tensiones y desafíos para debates
y construcciones dialógicas basadas en principios antropológicos, metodológicos yanalíticos.
En las discusiones sobre leyes de InterrupciónLegal del Embarazo y de EducaciónSexual Integral, las referencias a gé-
neros y religiones se visibilizan ampliamente. Interesa contribuir en los debates entendiendo lo religioso como visión
de mundo organizadora de la realidad, no siempre asociado a denominaciones institucionalizadas o espacios de culto.
Reconocemos las creencias religiosas como estructurantes de relaciones sociales y fundantes en procesos identitarios.
Se propone un espacio de intercambio y discusión desde investigaciones, trabajos en curso o lecturas críticas de escena-
rio que articulen géneros y religiones en: sexualidades disidentes; experiencias de conversión; familia; masculinidades;
experiencias en contextos de encierro; diversidades de composiciones familiares; expresión de mandatos de género;
prácticas religiosas como espacios de rupturas; estrategias metodológicas; nuevas problemáticas en Latinoamérica

Evangelina Maria Mazur (UNLP)


Amanda Gomes Pereira (UFMA)

25 de julho | FACED | Sala 603 | 9h às 11h

GT 110 - Sessão 1
Contiendas por la reproducción y la familia: los discursos conservadores en torno a las feminidades en la frontera
norte de México
Areli Veloz Contreras (UABC)

Representações e performatividades de gênero entre fieis de congregações da Assembleia de Deus de São Luís – Ma-
ranhão
Camila Alves Machado Sampaio (UFMA), Valquíria Sousa dos Santos (UFMA), José Rebouças da Silva Segundo (UFMA)

Aborto, cuerpos y silencios. Dos contextos de investigación


Evangelina Maria Mazur (UNLP)

Entre símbolos e tradições: uma etnografia sobre as representações entre o masculino e o feminino nos Festejos de
São Bernardo – MA
João Pedro de Santiago Neto (UFC), Clodomir Cordeiro de Matos Júnior (UFMA / Brasil)

ESTIGMA E PROSTITUIÇÃO: As moralidades religiosas e os representações construídas em uma “cidade pequena”.


Ramisson Corrêa Ramos (UFMA)

Religiosidade Protestante e os conflitos em Comunidades Tradicionais


Rosiane Dias Mota (FACULDADE LIONS)

GT 111 - Violência de gênero e judicialização em contextos sul-americanos


A temática da violência de gênero ocupa lugar inquestionável tanto no debate acadêmico quanto na agenda política,
protagonizando uma série de embates legislativos e no campo dos movimentos sociais. No Brasil, passada mais de uma
década da Lei 11.340/06, o cenário atual caracteriza-se pelo avanço de uma onda neoconservadora em escala global que
impacta diretamente o debate em torno da equidade de gênero, deslegitimando discursos em prol dos direitos humanos
e feministas e reificando assimetrias e lugares tradicionais atribuídos a homens e mulheres, ao mesmo tempo em que
recrudesce a lógica punitivista. Na Argentina, o recente projeto de reforma do Código Penal acentua penas para casos
envolvendo violência contra a mulher. Essa lógica da pena, por outro lado, caminha paralelamente aos esforços em dire-
ção a medidas alternativas, como aquelas de caráter educativo, reflexivo ou terapêutico ou que propõem novos modelos

XIIIram • Caderno de Programação 239


de gênero. Este grupo de trabalho objetiva abrir debates e ampliar e fortalecer redes de pesquisa em torno da violência
de gênero no contexto sul-americano. Para tanto, visa a reunir estudos etnográficos e reflexões teóricas e metodológi-
cas sobre práticas, sentidos e avaliações que permeiam políticas e serviços destinados a esse campo, como as práticas
que conformam o sistema de justiça, as visões de seus operadores, a avaliação realizada pelas pessoas envolvidas em
situação de violência, além das práticas alternativas de reparação moral e de justiça restaurativa.

Rozeli Maria Porto (Rozeli Porto)


Fernanda Cardozo (LEVIS/UFSC)
Olga Graciela Brunatti (Lias. FCNyM-UNLP)
Rozeli Maria Porto (Rozeli Porto)

23 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 42 | 14h às 18h

GT 111 - Sessão 1
Projeto de Pesquisa: A Análise de Políticas Públicas para Refugiados LGBTI e o papel dos Direitos Humanos na Inser-
ção Social
Bruno Antonio Cerchi (UFPR)

Violência contra mulheres (Cis, Hétero e LBTS) em Florianópolis


Flávia de Mattos Motta (UDESC), Glaucia de Oliveira Assis (UDESC)

Rompendo o Silêncio: Violência de Gênero na Fronteira Brasil-Uruguai.


Letícia de Faria Ferreira (Universidade Federal do Pampa), Tônia Ribeiro da Silva (Unipampa), Yandira Alvarez Plada (UdelaR)

O fluxo institucional da violência contra a mulher no sistema de justiça em Juiz de Fora/MG


Marcella Beraldo de Oliveira (UFJF), Luiza Mattheis Cruz Caixeta (UFJF), Andrea Lúcia Horta e Silva (UFJF), Mariana Gomes (UFJF)

“Eu faço miséria pelas minhas mulheres” - a atuação de um serviço de apoio a mulheres vítimas de violência na
fronteira oeste do RS
Marina dos Reis Marty (Tuna - UNIPAMPA), Alinne de Lima Bonetti (Unipampa)

GÊNERO: Uma categoria útil para análise de políticas


Maynara Costa de Oliveira Silva (UFMA)

Violência de gênero e infância: o viés da vitimização nas políticas de enfrentamento à violência sexual infanto-juve-
nil no Brasil e seus impactos no debate sobre intervenções com os agressores
Patricia Marcondes Amaral da Cunha (PPGAS/UFSC)

“Você vai se arrepender de levantar a mão pra mim?”: Incidência e diagnóstico dos casos de violência doméstica que
atingem amulheres em um município do semiárido sergipano
Patricia Rosalba Salvador Moura Costa (UFS), Claudiene Santos (UFS)

Solicitudes de asilo por casos de violencia de género: un diálogo entre la Antropología y el Derecho
Paula Marina Reiter (IDAES UNSAM)

24 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 42 | 14h às 18h

GT 111 - Sessão 2
Kau ki galu sta, galinha ka ta kanta ? Reflexões sobre narrativas mulheres e homens em situação de violências que
buscam os serviço da Rede Sol em Cabo Verde
Carmelita Silva (CIGEF/Uni-CV)

El Tratamiento de los varones agresores en Violencia Doméstica. Aspectos epistemológicos sobre el debate y las con-
troversias metodológicas en los dispositivos de atención.
Gonzalo Corbo Correa (UdelaR)

240 XIIIram • Caderno de Programação


Os poderes da “bicha da justiça”: conjugando lutas de reconhecimento, leis e aporias através de assessoria jurídica
ao público LGBTI+
João Paulo Roberti Junior (UFSC)

La ola verde argentina: del “shock” al “escrache” en las escuelas


Mariana Palumbo (Instituto Interdisciplinario de Género, Universidad de Buenos Aires. CONICET), Pablo Nahuel (CONICET / UBA)

Da negação ao cuidado ativista: etapas de grupos reflexivos para homens autores de violência de gênero, no Amazo-
nas, Brasil.
Natã Souza Lima (UFAM), Raquel Wiggers (UFAM)

“Ambos sofrem”: O uso das constelações familiares em casos de violência doméstica


Raissa Romano Cunha (Universidade de Brasília - UnB)

Práticas alternativas de justiça no campo da violência de gênero na cidade de natal/RN


Rozeli Maria Porto (Rozeli Porto), Lyane Emanuelle da Silveira Vicente (UFRN)

Como ouvir as partes em disputa: a formação de conciliadores e mediadores judiciais e atuação em casos de violência
de gênero
Tatiana Santos Perrone (UNICAMP)

25 de julho | Prédio de aulas 11209 | Sala 42 | 14h às 18h

GT 111 - Sessão 3
“Quem ama não mata!” - A trajetória do combate ao crime de feminicídio no Brasil
Ana Luisa Hickmann (UNILA)

Gênero, violência e emoções: uma análise da aplicação da Lei do Feminicídio


Brena O’Dwyer (PPGAS/MN/UFRJ)

A violência doméstica no judiciário: um campo de neutralidades?


Fernanda Raizer Gomes (UFSC)

As mulheres sateré-mawé e a violência doméstica


Jenniffer Simpson dos Santos (UFSC)

“Casos de família” - uma etnografia das audiências de crimes sexuais na Vara da Região Oeste de Violência Doméstica
e Familiar Contra a Mulher localizada em São Paulo
Laís Ambiel Marachini (IFCH - UNICAMP)

Feminicídio e facções criminosas: colocando sob suspeita a classificação estatal dos assassinatos de mulheres no
estado do Ceará, Brasil
Lucilda Cavalcante Lourenço (PPGAS-UFRGS)

Que violência merece lei? Incursões antropológicas no processo legislativo sobre/de Feminicídio e Violência Obste-
trícia
Mariah Torres Aleixo (UFRGS)

Reflexões em torno a judicialização em matéria de violência contra a mulher e seus efeitos nas políticas públicas.
Análise da Lei Brisa da Argentina.
Matilde Quiroga Castellano (PPGAS - UFSC)

XIIIram • Caderno de Programação 241


GT112 - Cruzando debates em antropologia da economia, do urbano e da memória
Jeniffer Cuty
Roberta Simon

23 de julho | Escola de Engenharia | Auditório 700 | 14h às 18h

GT 112 - Sessão

Nas rotas das redes e da escrevivência


Darlam do Nascimento (UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

Uma analise qualitativa com base na história oral do Movimento Passe Livre (MPL) nas jornadas de junho de 2013
em São Paulo
Edmar Aparecido de Barra e Lopes (UFG-FCS)

Cidade Postada: Experiência urbana e o Instagram


Gianluca Mascali Perseu (UFRGS), Daniele Caron (PROPUR - UFRGS)

Resistindo as chamas: as contribuições epistemológicas do Coletivo Marlene Cunha


Rafael Moreira Serra da Silva (Museu Nacional URJ), João Alipio de Oliveira Cunha (PPGAS / Museu Nacional/ UFRJ), Rafael Moreira
Serra da Silva (Museu Nacional URJ), Luana Braga Batista (PPGAS/MN/UFRJ)

Urbanidades liminares: narrativas etnográficas de usos, deslocamentos e práticas na cidade de Salvador


Rafaela Lino Izeli (UFBA), Anna Raquelle Edington Anselmo da Silva (UFBA), Thaís Troncon Rosa (PPGAU/FAUFBA)

Narrativas sobre o antigo Bairro do Recife


Sandra Simone Moraes de Araújo (Universidade de Pernambuco)

23 de julho | Escola de Engenharia | Auditório 200 | 14h às 18h

GT 112 - Sessão 1
Casa Museu Eva Klabin: questões preliminares acerca de uma pesquisa etnográfica
Amana dos Santos Nesimi (UFF)

Casa-grande & senzala, sobrados & mucambos, condomínios & comunidades: uma análise socioantropológica da
paisagem social brasileira contemporânea.
Arlindo José de Souza Neto (UFPE)

Criptomoedas e a formação de mercados: notas sobre a regulação de sistemas de dinheiro eletrônico no Brasil
Bruno Campos Cardoso (UFSCar)

Uma breve introdução ao processo histórico do grupo étnico teuto-brasileiro no Sul do Brasil: do século XIX ao século
XXI
Caroline Finger Stresser (UFRGS)

A produção bibliográfica sobre a relação entre religião e consumo no Brasil e na Argentina


Daniel Alves (UFG)

Pedra do Sal: imagens de um território negro


Diego da Silva Tavares (UFF)

Paredes de memórias: arquivos fotográficos e registro de memórias em rituais públicos no Candomblé sergipano
Díjna Andrade Torres (UFSC)

Entre poderes e paisagens: avenida Braz de Aguiar, Belém do Pará, experiências dos sujeitos e desafios metodológicos
Enderson Geraldo de Souza Oliveira (UFPA/ Estácio Pará)

242 XIIIram • Caderno de Programação


24 de julho | Escola de Engenharia | Auditório 200 | 14h às 18h

GT 112 - Sessão 2
Quando morar é luta: a construção de uma cooperativa habitacional na Zona Oeste do Rio de Janeiro
Geisa Elmokdisi Pedrosa Bordenave (UERJ)

Imaginando o futuro Moçambique: uma trajetória fotográfica durante o período revolucionário moçambicano (1974-
1980)
Gustavo Fernandes dos Santos (UFPR)

As Mulheres da Mangueira e o gênero da história


Helena Taborda Monahan (UFF)

A Nouvelle Vague e as relações sociais na modernidade


Jarina Milena Silva Gomes (UFMA)

Democratizar o acesso financeiro? Disputas simbólicas entre fintechs e grandes bancos


Karina Gomes de Assis (UFSCar)

Patrimonialização pós tombamento: breves reflexões sobre espaço, restauro, tradição e conselhos a partir do Estádio
do Pacaembu (SP/Brasil)
Luca Otero D’Almeida Fuser (FAU-USP)

Etnografando “casas” de folclore: Relações entre configurações do espaço e os sentidos da prática do folclore “ale-
mão” no Brasil
Lucas Voigt (UFRGS)

De norte a sur y del sur al norte: Salud y educación intercultural. Reflexiones y miradas compartidas entre México y
Brasil
Michele Neves Meneses (ANEPS - MOPS/RG), Elizabeth Martínez Buenabad (BUAP), Michele Neves Meneses (ANEPS - MOPS/RG)

25 de julho | Escola de Engenharia | Auditório 200 | 14h às 18h

GT 112 - Sessão 3
Museu e Redes de Solidariedade: o caso do Museu do Marajó Pe. Giovanni Gallo.
Karla Cristina Damasceno de Oliveira

“Bamba pour toute”: aspectos devocionais da Muridia no Brasil


Maria do Carmo dos Santos Gonçalves (PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)

Tudo que tem olho tem dono


Natália Abdul Khalil Mendonça (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais)

A morte, a partida e o adeus: um ensaio acerca das vicissitudes do morrer


Pedro Henrique Alves da Silva (Universidade Federal do Ceará), Danila Dias Cordeiro (Universidade Federal do Ceará), Jorge Luís Maia
Morais (UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ)

O desejo de predizer: machine learning e a hipótese feiticeira


Rafael Damasceno Ramalho Pereira (PPGAS Museu Nacional - UFRJ)

Dádivas, redes e devires empresariais: ensaio sobre cartões de visita


Renan Giménez Azevedo (UFRGS)

Imagens do Timbó - sociabilidade, cidadania e expressão cultural da cidade periférica


Ricardo Bruno Cunha Campos (SEECT/ PB)

Cidade entre morte e capital


Rodrigo Mendes Ferreira (PROPUR/UFRGS), Paulo Edison Belo Reyes (UFRGS)

XIIIram • Caderno de Programação 243


Espacio interior como resultado de relaciones íntimas entre quienes lo co-habitan
Romina Fuentes (Universidad de Chile), Romina Fuentes (Universidad de Chile)

GT 113 - Cruzando debates sobre ecologia, etnologia e alteridades não-humanas

23 de julho | Escola de Engenharia | Auditório 300 | 14h às 18h

GT 113 - Sessão 1
Processos museológicos no Brasil e povos indígenas: os objetos e o caso dos ameríndios Katxuyana
Adriana Russi (UFF - Universidade Federal Fluminense)

Festas Indígenas - Construções e manifestações dos seus segmentos para as etnias do Estado do Ceará - Brasil.
Akemi Alves Teruya (IFCE), Anna Erika Ferreira Lima (IFCE), Carolinne Melo dos Santos (IFCE), Ricardo da Silva Pedrosa (IFCE), Ana
Cristina da Silva Morais (IFCE)

Casa (in) e as relações dos Kaingang com o exterior: a dinâmica da paisagem entre grupos locais, aglomerados inte-
raldeães e o mundo dos brancos
Alexandre Magno de Aquino (UFRGS)

Imagens e as disputas pelos imaginários na construção das marcas: um estudo sobre a representação do feminino em
campanhas publicitárias
Andrea Chernioglo (PUC SP)

Refúgio em Perspectiva: A Agência da Integração para Refugiados Árabes no Rio de Janeiro.


Bárbara Carine Fernandes (UFF)

Reflexões sobre a frente de modernização em narrativas da crise ecológica


Beatriz Judice Magalhães (UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais)

As imagens da morte e as memórias do rito funerário da Coberta d’Alma na cidade de Osório/RS


Cristian Leandro Metz (Universidade FEEVALE), Ana Luiza Carvalho da Rocha (Feevale/RS/UFRGS)

Paisagem, Natureza e Cultura na perspectiva dos sujeitos campeiros do Pampa Sul-americano


Eduardo Hector Ferraro (UNIVALI)

24 de julho | Escola de Engenharia | Auditório 300 | 14h às 18h

GT 113 - Sessão 2
Entre a fala do criador e o silenciamento da criatura: Natureza, morte e imaginário da ciência a partir de “Frankens-
tein ou o Prometeu Moderno”.
Gabriel Cardozo de Lima (PPGAS - MN)

Os “omnibus” são “para todos”? Notas sobre a associação entre humanos e ônibus na Região Metropolitana do Re-
cife (RMR)
Guilherme Leon Oliveira (UFPE)

Os Guaranis e o Estado: uma reflexão sobre violações de direitos humanos indígenas no Oeste do Paraná
Ian Martin Vargas (UNIOESTE)

A “Evolução” é polissêmica: revisitando ambiguidades e fronteiras entre animais/humanos do(s) pensamento(s)


‘científico’ ocidental a partir de best-sellers da divulgação científica
Laura Maria Lobato-Baars (UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro)

Ciclismo urbano como estrategia de investigación contextualizada. Reflexiones sobre la formación profesional del
educador físico
Leandro Dri Manfiolete Troncoso (Universidad Austral de Chile)

244 XIIIram • Caderno de Programação


Segurança Pública e Tecnologia: reflexões sobre as relações entre humanos e não-humanos a partir dos meios de
obtenção de informação pela Central Disque-Denúncia
Mariana dos Santos Vianna (UFF)

Famílias humano-animais. Como falar dos animais não-humanos?


Martha Ramírez-Gálvez (UEL)

25 de julho | Escola de Engenharia | Auditório 300 | 14h às 18h

GT 113 - Sessão 3
Pombos e suas multipli-cidades
Pedro Henrique Fagundes de Souza Vilaça (UFMG)

¡Larga vida a los objetos! Prácticas cotidianas para sortear la obsolescencia


Ricardo Greene (Goldsmiths College), Tomas Errazuriz (Universidad Andres Bello)

Geoeducação em terras indígenas da região do Geoparque Bodoquena-Pantanal


Sandra Cristina de Souza (UEMS)

La educación “solidaria”: resignificaciones humanitarias en las construcción de las posiciones sociales


Sebastian Fuentes (UNTREF/FLACSO-CONICET)

Falas e desejo de protagonismo de atingidos pelo desenvolvimento


Silvia Santana (UCDB), Josemar de Campos Maciel (UCDB-MS), Lorene Almeida Tiburtino da Silva (UCDB), Yan Leite Chaparro (La-
buH/UCDB)

Casa Onírica: trajetória antropológica do imaginário em filmes de ficção


Wendell Marcel Alves da Costa (UFRN)

Em terra de Moribundos? Observação do Hospital Napoleão Laureano, João Pessoa - PB


Weverson Bezerra Silva (UFPB)

GT 114 - Cruzando debates sobre juventude, gênero e religião


23 de julho | Escola de Engenharia | Auditório 400 | 14h às 18h

GT 114 - Sessão 1
Mulheres na Física e Matemática - uma análise das relações de poder e resistência no curso de Licenciatura Integrada
em Matemática e Física da UFOPA
Amanda Carvalho Cantal de Souza (UFOPA)

Culturas juvenis assembleianas: dos interstícios e (re)existências


Daniela Medeiros de Azevedo Prates (IFSUL)

Práticas cristãs em uma escola pública do litoral norte do Rio Grande do Sul: construtoras de subjetividade ligada à
moral cristã
Graciela Bernardi Horn (UFRGS)

Entre tecnología, mística y teatro trágico: política de la ficción en la escena virtual contemporánea
Hekatherina Delgado

As apropriações do patrimônio de São Miguel das Missões como parte do processo de construção de identidades
regionais

XIIIram • Caderno de Programação 245


24 de julho | Escola de Engenharia | Auditório 400 | 14h às 18h

GT 114 - Sessão 2
Educação através do Lazer: pensando uma prática diferenciada com visitação a museus em Manaus/AM.
Jessilda Ribeiro Furtado (ufam)

Cristianismo e conversão: entre orientações tradicionais e contextos políticos atuais no trabalho missionário com
populações indígenas
Jhessika Angell Alves e Silva (UFCG), José Gabriel Silveira Corrêa (UFCG - Universidade Federal de Campina Grande)

“Somos o que somos inclassificáveis”: sobre política em uma companhia de teatro


João Gabriel Ramos Mendes da Cunha (UFF - Universidade Federal Fluminense)

Exploración sobre los contextos de emergencia de los procesos de reformas del sistema de justicia penal en la provin-
cia de Santa Fe, Argentina.
Julieta Taboga (CONICET/UNL)

Controvérsias, agência e reificação: conservadorismo e pautas identitárias no museu de arte


Julio Cesar Talhari (USP)

25 de julho | Escola de Engenharia | Auditório 400 | 14h às 18h

GT 114 - Sessão 3
Água da fonte: os (in)fluxos do gênero na produção acadêmica da arqueologia latinoamericana e sua circulação no
ensino de arqueologia no Brasil
Lara de Paula Passos (UFMG), Loredana Ribeiro (UFPel)

Decolonizando afetos: a presença do colonialismo na construção de afetos da população negra e a decolonialidade


do ser
Matheus da Rocha Viana (UNB - Universidade de Brasília)

Entre consultas, previsões, numerologia e karma: uma análise da prática catolica pública de Mãe Dinah (1930-2014)
Ricardo Cortez Lopes (UFRGS)

Sobre as representações do feminino em necrópoles oitocentistas


Roberto Barreto Marques e Silva Júnior (UFPE)

Desafios à patrimonialização da cauinagem no Brasil: 1988-2018


Thomaz Oliveira da Silva Novaes (Doemens Akademie)

246 XIIIram • Caderno de Programação


SIMPÓSIOS ESPECIAIS

Lideranças Indígenas

Local: Sala 221 (ICBS)


Datas: terça, quarta e quinta-feira
Horário: 16h00 às 18h00

Militâncias Defiças: direito das pessoas com deficiência em tempos de neoliberalismo

Local: Sala Coqueiro (Centro Cultural)


Data: terça-feira
Horário: 09h00 às 11h00

Negras Antropologias: pesquisa, docência e militância de antropólogas negras e antropólo-


gos negros

Local: Salão de Atos


Data: Quarta-feira
Horário: 09h00 às 11h00

O presente documento tem como objetivo apresentar e fundamentar a proposta de realização do Simpósio Temático
ora denominado “Negras Antropologias: pesquisa, docência e militância de antropólogas negras e antropólogos negros”
durante a XIII Reunião de Antropologias do Mercosul, RAM, a ser realizada nos dias 22 a 25 de julho de 2019, em Porto
Alegre, Rio Grande do Sul.
Tal proposta é fruto de um diálogo entre pesquisadoras e pesquisadores de todo o Brasil, iniciado durante a 31o Reunião
Brasileira de Antropologia, RBA, realizada em dezembro de 2018 em Brasília, Distrito Federal. Nesta ocasião, a ausência
de negras e negros na mesa de abertura foi propulsora para a realização de uma assembleia que teve como objetivo
principal iniciar o processo de criação de um comitê permanente, denunciar posturas racistas adotadas durante a rea-
lização das reuniões nacionais desde anos anteriores, assim como questionar a invisibilização dos sujeitos negros e da
sua produção acadêmica. Após a reunião, o grupo escreveu uma moção, encaminhada formalmente à diretoria da RBA
e lida durante o encerramento do evento.

Gilson José Rodrigues Jr (PPGA-UFPE/IFRN)


Alecsandro José Prudêncio Ratts (UFG)
María Elvira Díaz Benítez (Museu Nacional / UFRJ)
Jaqueline de Oliveira e Silva (UFMG)
Pamela Íris Mello da Silva (UFRGS)
Larisse Louise Pontes Gomes (UFSC)

Sublimação afro no meio rural


Jurandir de Souza (UEMG)

XIIIram • Caderno de Programação 247


LANÇAMENTO DE LIVROS

23 de julho | 11h às 11h30h

Mesa 1
Nome: Vidas Críticas: gênero, sexualidades, violências e justiça
Autores/as: Caroline Silveira Sarmento (substituindo a Paola Stuker), Elisa Girotti Celmer, A. Gustavo da Silva Passos
(org)
Editora: Mikelis
Ano: 2019

Mesa 2
Nome: Diálogos con la Antropología Latinoamericana
Autores/as: Pablo Gatti Ballestero y Lydia de Souza (Editores), L. Nicolás Guigou, Gonzalo Diáz Croetto, Ricardo A. Fa-
goaga Hernández, Annel Mejías Guiza, Antonio Motta, Eduardo Restrepo e Lía Ferrero
Editora: Asociación Latinoamericana de Antropología
Ano: 2018

Mesa 3
Nome: Políticas da cultura: trânsitos, encontros e militância na construção de uma política nacional
Autores/as: Lorena Avellar de Muniagurria
Editora: Humanitas; Fapesp
Ano: 2018

Mesa 4
Nome: Descontrolada: Uma etnografia dos problemas de pressão
Autores/as: Soraya Fleischer
Editora: Editora da UFSCar
Ano: 2018

Mesa 5
Nome: Egresar de humanidades. Un estudio sobre las trayectorias de egresados de Facultad de Humanidades y Ciencias
de la Educación 1996-201
Autores/as: Lucía Abbadie Gago, Bianca Vienni Baptista y Pablo Gatti Ballestero
Editora: UdelaR - FHCE
Ano: 2018

Mesa 6
Nome: Linhas de investigação: uma etnografia das técnicas e moralidades numa Divisão de Homicídios da Região Me-
tropolitana do Rio de Janeiro
Autores/as: Flavia Medeiros
Editora: Autografia
Ano: 2018

Mesa 7
Nome: Os limites da Reforma Agrária e as fronteiras religiosas: os dilemas dos remanescentes de quilombo do Imbé - RJ
Autores/as: Yolanda Gaffrée Ribeiro
Editora: Autografia
Ano: 2017

248 XIIIram • Caderno de Programação


Mesa 8
Nome: Disque-Denúncia: a arma do cidadão
Autores/as: Luciane Patricio
Editora: Autografia
Ano: 2019

Mesa 9
Nome: Cidade e Sociologia: autores, conceitos e abordagens
Autores/as: Marcelo da Silva Araujo
Editora: Appris
Ano: 2018

Mesa 10
Nome: O véu do congá: sobre três aspectos do conhecimento umbandista
Autores/as: Lucas Gonçalves Brito
Editora: Gramma
Ano: 2019

Mesa 11
Nome: JUVENTUD & FOTOGRAFÍA(en) REVISTAS JUVENILES CHILENAS DEL SIGLO XX
Autores/as: Oscar Aguilera RuizNicole IroumeAwe
Editora: Editorial RIL
Ano: 2018

Mesa 12
Nome: Batalha de Confete: envelhecimento, condutas homossexuais e regimes de visibilidade no Pantanal-MS
Autores/as: Guilherme Passamani
Editora: Papéis Selvagens Edições
Ano: 2018

Mesa 13
Nome: MAPA DE PERCEPÇÃO DE RISCOS: Análise multimétodo de territorialidades afetadas pelo domínio armado
Autores/as: Ana Paula Mendes de Miranda, Jacqueline de Oliveira Muniz e Roberta de Mello Correa (Org.)
Editora: Autografia
Ano: 2019

Mesa 14
Nome: Circuito Alameda
Autores/as: Gilbertto Prado e Jorge La Ferla
Editora: Instituto Nacional de Bellas Artes | Laboratorio Arte
Ano: 2018

24 de julho | 11h às 11h30h

Mesa 1
Nome: Sangue, Identidade e Verdade: memórias sobre o passado ditatorial na Argentina
Autores/as: Liliana Sanjurjo
Editora: Edufscar
Ano: 2018

Mesa 2
Nome: Migração e Exílio
Autores/as: Bela Feldman-Bianco, Liliana Sanjurjo, Desirée Azevedo, Douglas Mansur da Silva (Organizadores)
Editora: Edufscar
Ano: 2018

XIIIram • Caderno de Programação 249


Mesa 3
Nome: Embarcadiços do encantamento: trabalho sinônimo de arte, estética e liberdade na pesca marítima
Autores/as: RAMALHO, Cristiano Wellington Noberto
Editora: Editora da UFS
Ano: 2017

Mesa 4
Nome: Sonhar, Curar, Lutar. Colonialidade, xamanismo e cosmopolítica Kaingang no Rio Grande do Sul
Autores/as: Clémentine Maréchal
Editora: Prismas/Appris
Ano: 2017

Mesa 5
Nome: Pesca Artesanal no Norte Fluminense: estudos de caso sobre meio ambiente, conflito e resistência de um modo
de vida
Autores/as: José Colaço (ORG)
Editora: Autografia
Ano: 2019

Mesa 6
Nome: Movidas Movilizaciones y MovimientosCultura Política y Políticas de las Culturas juveniles en el Chile de hoy
Autores/as: Oscar Aguilera Ruiz
Editora: Editorial RIL
Ano: 2016

Mesa 7
Nome: Longe da crise do ensino médio: uma experiência exitosa na escola pública Relatos de alunos e professores da
Escola de Aplicação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo
Autores/as: Mariana Beatriz Mataluna Botelho
Editora: Appris Editora, Curitiba
Ano: 2019

Mesa 8
Nome: ITINERARIOS BALLENEROS. De la caza tradicional a la caza moderna de ballenas (… o de isla Santa María a
caleta Chome, Chile)
Autores/as: Daniel Quiroz & Gastón Carreño
Editora: Subdireccion de Investigacion. Servicio Nacional del Patrimonio
Ano: 2019

Mesa 9
Nome: Dorival Caymmi: a pedra que ronca no meio do mar
Autores/as: Vítor Queiroz
Editora: Papéis Selvagens
Ano: 2019

Mesa 10
Nome: De acervos coloniais aos museus indígenas:formas de protagonismo e de construção da ilusão museal
Autores/as: João Pacheco de Oliveira e Rita de Cássia Melo Santos(Organizadores)
Editora: UFPB

250 XIIIram • Caderno de Programação


Mesa 11
Nome: Exterminio y tutela - Procesos de formación de alteridades em el Brasil
Autores/as: João Pacheco de Oliveira
Editora: UNSAM

Mesa 12
Nome: Políticas Etnográficas no Campo da Moral
Autores/as: Theophilos Rifiotis e Jean Segata (Organizadores)

Mesa 13
Nome: O Uso de Plantas Psicoativas nas Américas
Autores/as: LABATE, Beatriz C.; GOULART, Sandra Lucia (Orgs.)
Editora: Gramma
Ano: 2019

25 de julho | 11h às 11h30h

Mesa 1
Nome: Dogmas e Doutrinas: verdades consagradas e interpretações sobre o Tribunal do Júri
Autores/as: Izabel Nuñez
Editora: Autografia
Ano: 2018

Mesa 2
Nome: UMA HISTÓRIA DO TORCER NO PRESENTE: ELITIZAÇÃO, RACISMO E HETEROSSEXISMO NO CURRÍCULO DE
MASCULINIDADE DOS TORCEDORES DE FUTEBOL
Autores/as: Gustavo Andrada Bandeira
Editora: Appris Editora
Ano: 2019

Mesa 3
Nome: Da instabilidade e dos afetos mbyá: pacificando relações, amansando Outros
Autores/as: Maria Paula Prates
Editora: Editora da UFCSPA
Ano: 2019

Mesa 4
Nome: Direitos Humanos e Saúde (volume 2)
Autores/as: Ana Carolina da Costa e Fonseca & Paulo Leivas (Organizadores)
Editora: Editora da UFCSPA
Ano: 2019

XIIIram • Caderno de Programação 251


PÓS-EVENTO

Encontro da Rede de Pesquisa sobre Trabalho Doméstico na América Latina (RITHAL)


25 e 26 de julho | Faculdade de Economia (dia 25) | Panthéon IFCH (dia 26) | Sala 215 A | 9h às 11h
Organizadora e Co-Organizadora:
Jurema Brites (UFSM)
Erynn Masi de Casanova (University of Cincinnati)

Nas últimas duas décadas, houve uma renovação da produção acadêmica sobre o trabalho doméstico remunerado e
não remunerado. Esse tema, que já fazia parte das questões feministas levantadas desde a década de 1970, ressurgiu
com novas dimensões, especialmente após a entrada definitiva de mulheres das classes média e alta no mercado de
trabalho, entre elas novas formas de delegação do trabalho reprodutivo, gerando o que HONDAGNEU-SOTELO chamou
de “cadeias globais de cuidado”.

A publicação do livro Muchachas No More: Trabalhadores domésticos na América Latina e no Caribe em 1989 (com edi-
ção em espanhol em 1993) estimulou uma geração de pesquisadores e ativistas a estabelecer um diálogo intercontinen-
tal e interdisciplinar sobre o tema. Passados 25 anos, ainda não faltava um fórum institucional para trocar, compartilhar
e sistematizar nossos estudos e os temas que analisamos.

Desde o ano passado, um grupo de pesquisadores tem procurado promover o intercâmbio de experiências / pesquisas
sobre esse tema. Uma lista de e-mail foi criada por iniciativa do professor Erynn Masi de Casanova. Esta inciativa sim-
ples foi muito bem aceita pela comunidade acadêmica e já contamos com mais 50 participantes. Também, estamos
reunindo nossa produção em uma box on-line.

No último congresso da LASA realizado em 2018, em Barcelona, o grupo se reuniu em vários painéis, uma mesa re-
donda e uma reunião informal de almoço, na qual discutimos a importância de estabelecer de maneira mais formal e
organizada de estabelecer uma rede de pesquisadores sobre o trabalho doméstico na América Latina. (RITHAL). No
Uruguay, durante o Congresso Primeiro Congresso Latino-Americano Miradas del Cuidado, novamente houve uma inter-
locução entre os pesquisadores da rede. E em maio de 2018, XXXVII LASA teremos a primeira reunião formal da rede,
finalmente fundando a nossa rede.

Seguindo estas propostas, confira abaixo a programação para o Encontro da RITHAL:

25 de julho | 09:00 - 12:00 | 1ª Sessão do Fórum: Desafios da pesquisa e da militância


Organização:
Jurema Brites (UFSM), Márcia Soares (Themis) e Renata Jardim (Themis)

O fórum, organizado em duas sessões, pretende discutir como a pesquisa e a militância podem fortalecer os Movimen-
tos Sociais de Trabalhadoras Domésticas. Serão convidados pesquisadores e representantes da sociedade civil.

25 de julho | 14:00 - 18:00 | GT sobre trabalho doméstico remunerado e economia do cuidado - Relações de poder e
afeto nas configurações familiares na América Latina

25 de julho | 20:00 | Reunião aberta da RITHAL


Reunião dos/as pesquisadores/as com representantes do Movimento do Trabalho Doméstico e ONG’s sobre formas de
resistência e apoio aos movimentos sociais.

252 XIIIram • Caderno de Programação


26 de julho | 09:00 - 12:00 | Painel: O Trabalho Doméstico na América Latina: uma perspectiva interdisciplinar
Coordenação:
Dra. Erynn Casanova (Univesity of Cincinnati)
Dr. Jean François Mayer (Concordia University)

Organização:
Alexandre Fraga (UFRJ), Jurema Brites (UFSM), Luisa Dantas (UFRGS), Mary Goldsmith (UAM), Thays Monticeli (UFRJ)

26 de julho | 14:00 - 17:00 | 2ª Sessão do Fórum: Desafios da pesquisa e da militância


Coordenação:
Jurema Brites (UFSM), Márcia Soares (Themis) e Renata Jardim (Themis)

26 de julho | 17:00 | Exposição de Artes Visuais


Coordenação:
Karen Kaecher (UFRGS) e Thainá Saciloto Paulo (UFSM)

Exposição de conteúdo artístico com temáticas relacionadas ao trabalho doméstico e cuidado, abrangendo fotografia,
música, performance e pôster.

XIIIram • Caderno de Programação 253


COMISSÃO ORGANIZADORA
Presidência de Honra
Claudia Fonseca
Ruben George Oliven

Presidência Geral da XIII RAM


Ceres Gomes Victora
Jean Segata

Comitê Científico Honorário


I RAM-Brasil, Tramandaí 1995. Sérgio Alves Teixeira (UFRGS)
II RAM-Uruguay, Piriápolis 1997. Susana Rostagnol (Udelar).
III RAM-Argentina, Posadas 1999. Leopoldo Bartolomé (UNAM). In memorian.
IV RAM-Brasil, Curitiba 2001. Márnio Teixeira Pintos (UFSC).
V RAM-Brasil, Florianópolis 2003. Theophilos Rifiotis (UFSC).
VI RAM-Uruguay, Montevideo 2005. Sonnia Romero Gorski (Udelar).
VII RAM-Brasil, Porto Alegre 2007. Cornelia Eckert (UFRGS).
VIII RAM-Argentina, Buenos Aires 2009. Alejandro Grimson (UNSAM).
IX RAM-Brasil, Curitiba 2011. Miguel Carid Naveira (UFPR).
X RAM-Argentina, Córdoba 2013. Beatriz Alasia de Heredia (UNC).
XI RAM-Uruguay, Montevideo 2015. Lelio Nicolás Guigou (Udelar).
XII RAM-Argentina, Posadas 2017. Ana María Gorosito Kramer (UNAM).

Comitê Científico Internacional


Cornelia Eckert (presidente)

Comissão Organizadora Geral


Ana Luiza Carvalho da Rocha
Ari Pedro Oro
Arlei Sander Damo
Bernardo Lewgoy
Caleb Faria Alves
Carlos Alberto Steil
Ceres Gomes Victora
Claudia Fonseca
Cornelia Eckert
Daniela Knauth
Denise Fagundes Jardim
Eduardo Dullo
Emerson Giumbelli
Fabienne Gama
Fabiola Rohden
Jean Segata
José Otavio Catafesto
Maria Elisabeth Lucas
Maria Eunice Maciel
Paula Sandrine Machado
Patrice Schuch
Pablo Quintero
Ricardo Cavalcanti-Schiel
Ruben George Oliven
Sergio Baptista da Silva

254 XIIIram • Caderno de Programação


Secretaria
Andressa Caroly
Caroline Sarmento

Comissão Financeira
Arlei Sander Damo (coordenador)
Renan Azevedo
Ricardo Cavalcanti-Schiel

Comissão Científica
Anelise Fróes
Bernardo Lewgoy (coordenador)
Ceres Victora
Eduardo Dullo
Fabiene Gama
Ondina Fachel Leal
Pablo Quintero

Comissão Discente
Alex Cardoso
Anderson Bernardo
Caroline Silveira Sarmento
Cristiano Nicola Ferreira
Diéssica Shaiene Gaige
Evelize Moreira
Fanir Neves Ayres Andrade
Gabrielle Bazacas Cabral (representante)
Humberto Dorneles Brennig
Jean Felipe Motta
Jeferson Alves
Jéssica Nunes (representante)
Mauryani Silva de Oliveira
Milena Weber Rodrigues
Pamela Iris Mello da Silva (representante)
Pietro Bueno Longoni
Taylor de Aguiar

Comissão de Comunicação
Ceres Victora
Cristiane Miglioranza
Eduardo Zanella
Fernanda Cruz Rifiotis (coordenadora)
Helena Fietz
Luiza Giordani
Marcelle Schimitt
Mariana Picolotto
Nathália Silva
Valéria Aydos

Comissão de Infraestrutura e Acessibilidade


Ceres Victora
Helena Fietz
Jéferson Alves
Jorge Scola
Patrice Schuch (coordenadora)
Valéria Aydos

XIIIram • Caderno de Programação 255


Comissão de Ações Afirmativas
Anelise Fróes (coordenadora)
Sergio Baptista

Comissão Cultural
Ana Luiza Carvalho da Rocha
Cornélia Eckert (coordenadora)
Denise Jardim
Jose Abalos Junior
Maria Eunice Maciel
Sergio Baptista
Yuri Neves

Comissão de Recursos Humanos


Caleb Alves
Renan Azevedo

Monitoria
Felipe Seefeldt de Césaro
Flora Dutra
Karen Käercher
Sarah Faria Moreno

256 XIIIram • Caderno de Programação

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