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Metodologia

O universo do estudo de Jogos de Empresa é uma instituição do ramo acadêmico, que está
presente no Espírito Santo desde 1989, possuindo, hoje, cerca de 405 colaboradores em seu
quadro, incluindo docentes e pessoal administrativo.

Para melhor desenvolvimento das atividades, dividimos o cronograma em dois encontros:

a) Primeiro Encontro: o objetivo é quebrar o gelo e fazer com que os participantes interajam da
melhor maneira possível no treinamento.

Primeiramente, realizamos uma breve apresentação, buscando o entrosamento para iniciarmos a


atividade de trabalho em equipe. Logo após a apresentação, com a finalidade de quebrar o gelo e
permitir uma análise dos comportamentos dos participantes, passamos para a primeira dinâmica
“Colheres Cooperativas”, que procede da seguinte maneira:

COLHERES COOPERATIVAS

INSTRUÇÕES

Dependendo do número de participantes, dividir ou não em equipes.

Vocês deverão se posicionar em uma fila. A tarefa consiste em, através da colher que receberam,
passar a bolinha do último membro da fila para o companheiro imediatamente a seguir, e assim
sucessivamente, até que a bolinha chegue no primeiro da fila, que deverá coloca-la na cesta,
também através da colher.

A meta é que vocês consigam, em ____ minutos, fazer chegar até a cesta no mínimo _____
bolinhas.

OBSERVAÇÃO PARA O FACILITADOR: O número de bolinhas x tempo deverá ser proporcional


ao número de participantes por fila.

Fila com até 10 participantes – Objetivo – 15 bolinhas por fila – 3 minutos

Fila com 11 a 20 participantes – Objetivo – 15 bolinhas por fila – 5 minutos

Caso haja mais de uma fila, a meta deverá ser estabelecida de forma total e não por fila. Por
exemplo, se forem 3 filas de 20 participantes cada, a meta da Equipe deverá ser 45 bolinhas na
soma das 3 cestas.

REGRAS:

- Vocês terão 10 minutos para treinar e criar uma estratégia antes do início da prova;

- Vocês deverão estar em fila e quando começar a contagem do tempo não poderão trocar de
posição, nem de tamanho da colher;

- As bolas somente poderão ser passadas através das colheres, que deverão estar na boca e,
necessariamente, deverão ser passadas na ordem das pessoas na fila. Quando a bola estiver sendo
passada não poderão segurar a colher.

- Se a bola cair no chão, volta para o final da fila.

TEMPO DE DURAÇÃO: 20 minutos

RECURSOS:

Bolas, tipo ping-pong

Colheres de plástico de tamanhos diferentes


Cestas de plástico.

Neste momento, em relação à dinâmica “Colheres Cooperativas”, discute-se sobre a relevância do


planejamento no trabalho em equipe. Aplicou-se, ainda, a dinâmica “Teia de Aranha”, a fim de
estimular o trabalho em equipe e mostrar a importância de cada indivíduo na organização. A
dinâmica ocorre deste modo:

TEIA DE ARANHA

INSTRUÇÕES

Objetivo: Mostrar que em um trabalho em grupo, todos devem permanecer unidos. Material: Um
rolo de barbante.

Procedimento: Peça que a turma que fique em círculos. Segure a ponta do barbante e jogue o rolo
para outra pessoa que esteja no lado oposto ao seu. Esta pessoa deve segurar uma parte do
barbante de modo que não fique frouxo, e jogar para outro colega distante, e assim sucessivamente,
até o último participante. Depois peça que um ou dois deles solte(m) o barbante. A teia se
desmancha, ou fica frouxa. Então explique que em um trabalho em grupo acontece a mesma coisa.
Se um do grupo abandona o trabalho ou o faz de maneira desinteressada, isso implicará na
realização de todo o trabalho. Portanto, devemos cooperar e ter responsabilidade diante dos nossos
compromissos, principalmente quando envolve outras pessoas. Outra variação: Dinâmica do “Rolo
de Barbante”.
Assim, cada indivíduo é parte importante para a empresa, por isso deve-se cooperar a fim de
alcançar resultados eficazes.

b) Segundo Encontro: tem como objetivo um feedback dos treinandos e uma reflexão sobre os
temas trabalhados. Para isso, aplicou-se a dinâmica “Desafio da Garrafa”, a fim de que os
participantes percebam a importância da resolução de problemas/desafios em equipe. A dinâmica
procede da seguinte maneira:

ESTRUTURAÇÃO

Nome da atividade: Desafio da garrafa.

Tema central: resolução de problemas em equipe.

Outros indicadores:

- cooperação;

- planejamento;

- liderança;

- criatividade;

- sinergia.

Material:

- 1 rolo de barbante;

- 1 garrafa;

- 1 caneta;

- som e duas músicas harmonizantes;

- 1 tesoura.
Tempo aproximados:

- 40 minutos.

Aplicabilidade:

- em qualquer programa atitudinal ou comportamental.

Número de participantes:

- mínimo 12 e máximo 25.

Objetivo:

- propiciar ao grupo a oportunidade de resolver um desafio em equipe.

Disposição do grupo:

- em círculo, em pé. Sala livre de mesas e cadeiras. Ambiente que permita ao círculo se
movimentar livremente.

DESENVOLVIMENTO

Cenário:

Informar ao grupo que será dado um desafio para resolver. Se alguém descumprir as regras do jogo
será, literalmente, cortado do grupo.

Em um canto da sala, estarão cortados tantos barbantes quanto o número de participantes,


amarrados por um nó (tamanho aproximado de um metro e meio). Cada participante segura em uma
ponta do barbante, amarra-o na cintura, formando um círculo. Em seguida, colocar uma garrafa no
chão afastada do círculo. O facilitador amarra uma caneta no ponto de encontro dos barbantes e
solicita 6 voluntários (que receberão vendas), orientando os próximos passos.

Desafio:

Transportar a caneta para dentro da garrafa, obedecendo as seguintes regras:

- as pessoas vendadas poderão se comunicar verbalmente;

- as pessoas sem vendas só poderão se comunicar por gestos;

- é proibido colocar as mãos no barbante;

- é proibido deixar o barbante frouxo.

Quem desobedecer às regras será cortado do grupo.

Aguardar por 5 minutos para planejamento e colocar a música.

O que poderá ocorrer:

- alguns conseguem cumprir as regras, outros são cortados;

- o grupo consegue colocar a caneta dentro da garrafa e, geralmente, acha que o desafio foi
cumprido.

Após esta primeira etapa, fazer uma rápida avaliação das dificuldades e

ouvir proposta de melhoria.


O que poderá ser proposto: O que poderá ser aceito:

- Tirar as vendas sim

- Desamarrar os barbantes da cintura não

- Participantes que tiraram as vendas

poderão falar não

- Chegar a garrafa mais para perto não

- Tirar os cegos não

Regras para a segunda tentativa:

Todos sem vendas, usando somente comunicação não-verbal, com o barbante esticado, sem
colocar as mãos. Após a segunda tentativa (em que geralmente o grupo alcança o objetivo),
proceder à avaliação.

Como trabalhar o jogo:

Em formação circular, sentados no chão, os participantes têm espaço para expor:

- sentimentos, reações e emoções durante as duas fases do jogo;

- dificuldades e facilidades para cumprir o desafio;

- o que facilitou a segunda etapa;

- qual o significado da tesoura cortando pessoas;

- o que representam os cegos no primeiro momento;

- que lições e aprendizagem tiraram da vivência.

Para finalizar o treinamento e avaliarmos o comportamento dos participantes,


aplicamos uma simples dinâmica chamada “sonhos”, que segue assim:
SONHOS

INSTRUÇÕES

Objetivo: Aprender a respeitar os sonhos dos outros.

Materiais: balões coloridos, caneta, papel sulfite e palitos de dente.

Procedimento: O participante deverá escrever em um pedaço de papel seu


sonho, dobrar e colocá-lo dentro do balão, que deve ser inflado. Cada um fica
com um balão e um palito de dente na mão. O orientador dá a seguinte ordem:
defendam seu sonho! Todos devem estar juntos em um lugar espaçoso. A
tendência é todos estourarem os balões uns dos outros. Quando fizerem isto o
orientador pergunta: _ Por que destruíram os sonhos dos outros? Deixe-os
pensarem um pouco e responda para defender o seu sonho você não precisa
destruir os sonhos dos outros, basta que cada um fique parado e nenhum
sonho será destruído!
Expôs-se, ainda, os pontos mais importantes deste treinamento, cujas
dinâmicas foram adaptadas de livros e sites.

4. Avaliação de Resultados
No primeiro encontro, buscou-se vencer alguns preconceitos em relação a dinâmicas de grupo e
envolver os participantes de forma descontraída no treinamento. A dinâmica “Colheres
Cooperativas” foi de suma importância para que esse objetivo fosse alcançado. Nesta dinâmica,
dividimos o grupo em duas equipes. Pode-se observar que a equipe A planejou colocar as pessoas
por ordem de tamanho e traçou uma estratégia para alcançar a meta, o que não foi percebido na
equipe B. Nas duas equipes uma pessoa assumiu o papel de líder. Apesar de terem sido orientadas
quanto a não deixarem o espírito competitivo invadir a dinâmica, em alguns momentos, a
“brincadeira” ficou voltada para a competição entre as equipes, porém, a equipe A, após atingir o
objetivo que era colocar todas as bolinhas no cesto, passou a orientar a equipe B, que se mostrava
muito persistente em realizar a atividade.

Na dinâmica “Teia de Aranha” pode-se perceber que cada parte integrante deve trabalhar para
manter o equilíbrio da equipe, criando um ambiente onde haja motivação. A dinâmica mostra
também que, quando se trabalha em equipe, não devemos somente criticar as ações dos outros,
mas elogiar e elevar o trabalho dos companheiros de equipe. Quando pedimos para as pessoas,
uma por uma, soltarem os barbantes, houve uma resistência, pois ninguém queria “deixar o
equilíbrio cair”. Nesta dinâmica, um fator muito importante foi a cooperação dos participantes em
vivenciar situações presentes no dia-a-dia de uma organização: como união, respeito, o valor do
outro, responsabilidade, compromisso e outros aspectos que influenciam no clima organizacional.
Uma das participantes faz o seguinte comentário em relação à essa dinâmica:

A dinâmica que eu quero enfatizar é a da teia de aranha, onde


escolhemos uma pessoa, para quem jogamos o rolo de
barbante e dizemos uma palavra de estímulo/elogio. Alguns
dias depois do encontro, assistindo a um programa de
televisão, percebi que o tema discutido era realmente esse, a
importância de fazer um elogio à alguém, seja pelo que ele é,
por algo que fez ou por seu comportamento em determinada
situação, pois essa é uma forma de agradecer e valorizar a
pessoa, o que é indispensável em um trabalho de grupo. (C.,
participante)

No segundo encontro, a dinâmica “Desafio da Garrafa” proporcionou aos participantes a percepção


da importância de se trabalhar em equipe. Os olhos vendados de alguns participantes
representaram as diferenças que podemos encontrar quando trabalhamos em equipe. Os treinandos
sentiram dificuldades em resolver o desafio, porém, se envolveram e trabalharam para solucionar tal
desafio. Ao final da dinâmica, buscou-se um feedback dos participantes, onde todos compartilharam
experiências e sentimentos que ocorreram durante a atividade.

Na dinâmica “sonho”, esperava-se que um estourasse o balão do outro, para, assim, fazer a
reflexão, porém não foi isso que ocorreu. A reação do grupo foi totalmente diferente, ninguém se
movimentou para estourar os balões de outra pessoa, o que mostra que os dois dias de treinamento
valeram à pena. Diante desse fato, tivemos que dar um novo rumo à dinâmica, pedindo para que os
treinandos trocassem os balões entre si, o que foi muito interessante, pois os participantes trocaram
não só balões, como também abraços e palavras que representam o companheirismo da equipe. O
grupo discutiu ainda sobre a relevância de um bom trabalho em equipe na vida das organizações e
que, hoje, uma empresa onde não exista trabalho em equipe é totalmente desestruturada. Uma das
participantes manifesta a importância da aplicação de jogos e dinâmicas no trabalho em equipe:

No setor onde trabalho as tarefas em equipe são sempre bem


estimuladas e funcionam quase 100%. As dinâmicas aplicadas
enfatizam isso, e servem como incentivo para um excelente
trabalho em equipe. Neste encontro, trabalhamos a iniciativa
das pessoas que compõe a equipe, diante de determinadas
situações e percebe-se que, a dinâmica dos sonhos dispensa
palavras, uma vez que o comportamento do grupo foi unânime,
expressando o seguinte: o mal que eu não desejo para mim, eu
não desejo para ninguém! (G., participante)

Dessa forma, o comprometimento e o gerenciamento dos objetivos foram concluídos e a troca de


experiências entre as equipes foi marcante, seja em relação às informações, quanto à correções de
postura, tranquilidade ao realizar o processo e organização da equipe. Há duas considerações muito
importantes que foram vistas como resultado positivo do encontro. A primeira é que, antes de
iniciarmos o treinamento, haviam duas pessoas no grupo que não conversavam por
desentendimentos no ambiente de trabalho, e, um dia após a reunião, as duas voltaram a se falar a
partir da reflexão aplicada na dinâmica. A segunda consideração se refere à uma funcionária que
era vista como arrogante, metida e criadora de confusão por três colegas de trabalho. Isso fazia com
as três não se relacionassem e nem gostassem de trabalhar em grupo com essa pessoa. Após a
última dinâmica, onde todos tinham que se relacionar em grupo, ocorreu algo inesperado, as três
pediram desculpas à essa colega de trabalho, com quem não conversavam, e, inclusive, uma delas
fez o seguinte comentário: “Fulana, eu tinha uma impressão completamente diferente de você. Hoje
vejo que você é uma pessoa boa”. Isso demonstra mais uma vez a importância que esse encontro
teve no ambiente de trabalho daquelas pessoas, proporcionando aprendizado e treinamento aos
participantes, apontando para determinação e desenvolvimento do trabalho em equipe nas
organizações.

4. Considerações Finais
Os jogos e as dinâmicas de grupo são um valioso instrumento no desenvolvimento, participação e
integração dos indivíduos, pois promove o encontro e o trabalho em equipe onde a aprendizagem é
em grupo. Dessa forma, o gerenciamento das pessoas dentro de uma organização torna-se
fundamental, sendo preciso criar um modelo de gestão mais participativo e por isso, no
desenvolvimento do indivíduo, é essencial que as organizações façam uso das técnicas de jogos, a
fim de treinar e capacitar a equipe.

O objetivo dos encontros eram proporcionar desenvolvimento e integração dos participantes no


ambiente de trabalho. Com a aplicação das dinâmicas obtivemos muitos resultados positivos, pois
pessoas voltaram a se falar e passaram a trabalhar em equipe juntas novamente, além de a equipe
estar mais motivada, unida, com um novo “gás”. Dessa forma, vê-se a importância do trabalho em
equipe dentro das organizações, onde as pessoas devem ter objetivos comuns, saber o valor da
tarefa do outro e sentir que, em uma equipe, todos são fundamentais para o alcance de determinado
objetivo.

Verifica-se ainda que, quando se trata de trabalho em equipe nas organizações, os jogos e
dinâmicas de grupo são essenciais, pois integram a teoria à prática e proporcionam um ensino-
aprendizagem, possibilitando o aprendizado do indivíduo. Diante do exposto e da aplicação das
dinâmicas na instituição de ensino, percebe-se que Jogos de Empresa são fundamentais no
desenvolvimento da equipe e que uma equipe bem treinada e trabalhada é vital para o alcance dos
objetivos em uma organização.

Ler
mais: https://conhecimentosadm.webnode.com.br/news/jogos%20e%20din%C3%A2micas%20de%20g
rupos%20com%20foco%20no%20trabalho%20em%20equipe%3A%20desenvolvimento%20e%20integra%C
3%A7%C3%A3o%20dos%20individuos/

Dinâmica do Quem eu Sou – Autofeedback


Leia atentamente e responda as questões abaixo:

1. Quem você é na Essência?


Quais são as emoções e sentimentos que guiam você. Quais são suas
motivações e medos? O que inspira você? Qual a frase que define você? Quais
são os seus sonhos?

2. 2. O Que te Faz Feliz?


O que faz você se sentir feliz e realizado? Quanto se sente assim?

3. Qual o seu Propósito de Vida?


O que te faz levantar todos os dias, trabalhar? O que motiva você a viver?

4. Quais são os seus dons e talentos?


O que eu tenho de melhor? Quais habilidades fazem você se destacar?

5. 5. Quais são os seus Pontos de Melhoria?


Quais são as crenças limitantes, comportamentos e atitudes sabotam meus
resultados? O que você está fazendo para melhorar isso?

6. Onde e como você quer estar daqui a 5,10, 20 anos?


Como eu desejo ser conhecido daqui a 20 anos? Quero estar no Brasil ou em
outro país? Quero casar e ter meus filhos? Quanto dinheiro eu quero ter? Terei
minha empresa ou continuarei como empregado?

7. Quais São as Minhas Principais Conquistas?


O que eu conquistei que me traz orgulho? Quais são os resultados que eu
conquistei até aqui? Contribuiu para melhorar o mundo?

8. Sou Reconhecido em Minha Carreira?


Meus colegas, superiores e empresa reconhecem meu trabalho? Tenho sido
reconhecido financeiramente pelo meu empenho? Meus resultados são
extraordinários? Posso melhorar isso? Posso ser líder? Serei promovido?

9. Como Sou Visto Pelas Pessoas ao Meu Redor?


Sou respeitado, querido e amado por minha família, amigos, cônjuge?
10. Qual Legado eu Quero Deixar para o Mundo?
O que eu quero deixar para o mundo? Qual a minha herança? Como eu quero
que as pessoas se lembrem de mim quando eu não estiver mais aqui?

E ai, gostou de conhecer-se um pouco mais? Maravilhosas estas perguntas,


não é mesmo? Responda e faça seu próprio autofeedback e potencialize os
seus resultados.

E se seu objetivo e crescer na carreira e na vida e deixar um poderoso legado,


invista em Coaching e torne-se o melhor profissional, líder e ser humano que
você pode ser. Faça o Professional & Self Coaching- PSC e descubra na
prática, o que estou falando.

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