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NEUROANATOMIA

ORGANIZAÇÃO ANATÔMICA DO
TRONCO ENCEFÁLICO E DO CEREBELO

Luiza da Silva Lopes


Tronco Encefálico

O tronco encefálico corresponde ao


segmento do SNC entre a ME e o
cérebro, e subdivide-se, de caudal para
cranial, em bulbo, ponte e mesencéfalo.
Tronco Encefálico

Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
Tronco Encefálico

Bulbo
limites: medula espinal (inferior)
sulco bulbo-pontino (superior)

Ponte

Mesencéfalo
limite superior (com diencéfalo): plano
horizontal passando pelos corpos mamilares
(anterior) até comissura posterior
Tronco Encefálico

Face
inferior do
encéfalo
Tronco Encefálico

Limites B

M Bulbo x medula espinal


Bulbo x ponte
Mesencéfalo x diencéfalo
P

Corpos mamilares
B (diencéfalo)
Sulco bulbo-pontino
Decussação das pirâmides

Mesencéfalo, ponte e bulbo


Tronco Encefálico

Face posterior do tronco


encefálico
-recoberta pelo cerebelo
-retirada do cerebelo expõe o
assoalho do IVº ventrículo
Tronco Encefálico

O bulbo possui uma porção


caudal muito semelhante à
medula espinal, que é também
chamada de fechada, em
oposição à metade cranial do
bulbo que é aberta
dorsalmente no quarto
ventrículo.

Face posterior do tronco encefálico


Cerebelo retirado
Tronco Encefálico
Em sua face anterior, o bulbo
apresenta duas elevações
longitudinais denominadas
pirâmides bulbares (P), que são
separadas na linha mediana pela
fissura mediana anterior. Esta
fissura termina no forame cego, na
sua junção com o sulco
P bulbopontino.
No limite inferior do bulbo, pode
ser observada a decussação das
pirâmides.
Lateralmente à pirâmide bulbar, no
bulbo cranial, destaca-se outra
elevação, esta ovalada,
denominada oliva bulbar.
Face anterior do tronco encefálico

Entre a oliva e a pirâmide bulbar existe um sulco


lateral anterior, onde pode ser vista a emergência
do nervo hipoglosso.
Posteriormente à oliva bulbar, existe a emergência
dos nervos cranianos glossofaríngeo, vago e
acessório (de cranial para caudal)
Tronco Encefálico
Na porção fechada do bulbo
(bulbo caudal), em sua face
posterior, destacam-se duas
elevações longitudinais paralelas,
de cada lado do sulco mediano
posterior, denominadas fascículos
grácil (medial) e cuneiforme
(lateral). Entre esses dois
fascículos, observa-se um sulco
intermédio posterior.
Cada fascículo termina
I superiormente em um tubérculo: o
I fascículo grácil termina no
tubérculo grácil (G), e o fascículo
C cuneiforme no tubérculo
G
cuneiforme (C).
Lateralmente ao IV° ventrículo, o
pedúnculo cerebelar inferior (I), ou
corpo restiforme, pode ser
Face posterior do tronco encefálico identificado.
Cerebelo retirado
Tronco Encefálico

A ponte, em sua face


posterior, é também aberta
para o quarto ventrículo.
O assoalho do quarto
ventrículo está, portanto, na
face posterior da ponte e da
metade cranial do bulbo.
M
Um grosso conjunto de fibras
pode ser visto lateralmente, e
corresponde ao pedúnculo
cerebelar médio (M), ou braço
da ponte.

Face posterior do tronco encefálico


Cerebelo retirado
Tronco Encefálico

Já na sua face anterior, a ponte


apresenta as fibras transversas da
ponte, que convergem de cada
lado para formar o pedúnculo
cerebelar médio, ou braço da
ponte.
Percorrendo a linha média da
ponte, existe um sulco raso que
aloja a artéria basilar, o sulco
basilar.
Na face anterolateral, de cada
lado, entre o pedúnculo cerebelar
médio e a face ventral da ponte,
emerge o nervo trigêmeo.
No sulco bulbo-pontino, emergem,
em ordem médio-lateral, os
nervos abducente, facial e
Face inferior do vestibulococlear
encéfalo
Tronco Encefálico

Assoalho do IV ventrículo:

-sulco mediano
-eminência medial
-sulco limitante
-colículo facial
-área vestibular e estrias
medulares
-fóveas
-trígonos do hipoglosso e
do vago
-óbex
-recessos laterais
Paredes laterais
(tubérculos grácil e
cuneiforme, e pedúnculos
cerebelares)

Face posterior do tronco encefálico


Tronco Encefálico

O quarto ventrículo
apresenta comunicações
com o espaço subaracnóide
através de 3 aberturas, duas
laterais e uma posterior

Aberturas laterais do IV
ventrículo
-forames laterias (de
Luschka)

Face posterior do tronco encefálico


Tronco Encefálico

Abertura posterior do IV
ventrículo
-forame posterior (de
Magendie)

O teto do IV ventrículo é
* composto por diversas
estruturas:
-véu medular superior
-substância branca do
nódulo (cerebelo)
-véu medular inferior
-tela corióide do IV
ventrículo
* Aqueduto do mesencéfalo

Corte sagital mediano


Tronco Encefálico
A face posterior do mesencéfalo
é caracterizada pela presença de
um conjunto de 4 elevações
arredondadas, denominadas
colículos. Os 4 colículos (2
inferiores e 2 superiores) são
chamados, em conjunto, lâmina
quadrigêmea ou teto
mesencefálico. De cada colículo
partem os braços dos colículos
(braços dos colículos inferiores e
braços dos colículos superiores).
Logo abaixo dos colículos
S inferiores, podem ser vistas as
emergências dos nervos
trocleares, e também os
pedúnculos cerebelares
Face posterior
superiores (S), conjunto par de
fibras que conectam o
mesencéfalo ao cerebelo,
também chamado de braço
conjuntivo.
Tronco Encefálico

Na sua face anterior, o


mesencéfalo apresenta
dois grossos conjuntos
de fibras de trajetória
ligeiramente oblíqua,
denominados
pedúnculos cerebrais.
Entre os pedúnculos
cerebrais existe uma
depressão chamada de
fossa interpeduncular,
cujo assoalho é
multiperfurado e
denominado substância
perfurada posterior.
Da fossa
interpeduncular, emerge
o nervo oculomotor.

Face anterior
Tronco Encefálico

Cortes transversais em diferentes segmentos do tronco encefálico


exibem características e estruturas particulares.
Assim, um corte no bulbo caudal (fechado) mostra uma estrutura
interna semelhante a um corte de medula espinal. Entretanto, um
corte no bulbo cranial (aberto posteriormente para o IV° ventrículo),
apresenta estrutura pouco parecida com a medula espinal. Quanto
mais “subimos” no neuroeixo, mais a estrutura interna do tronco
encefálico se distancia da estrutura da ME.
Tronco Encefálico
O bulbo caudal apresenta tanto sua
estrutura externa quanto sua estrutura
interna muito semelhantes à medula
espinal.
Caracteristicamente passa pela
decussação das pirâmides, local de
cruzamento das fibras do trato
corticospinal.

Anterior

Bulbo caudal
Tronco Encefálico

Pouco mais acima, ainda no bulbo


caudal, uma outra decussação
pode ser identificada, a
decussação sensitiva (fibras
arqueadas cruzam a linha média e
vão se juntar no lemnisco medial).

Anterior

Bulbo caudal
Tronco Encefálico
IV° vent.
No bulbo cranial (porção aberta para
o quarto ventrículo) pode ser
visualizado o complexo olivar
inferior, um conjunto de núcleos,
internamente à saliência da oliva
bulbar.

Anterior

Bulbo cranial
Tronco Encefálico
A porção mais ventral (anterior) da ponte
apresenta as fibras transversas dispostas
horizontalmente. Mais abaixo da superfície,
vários feixes de fibras cortados
transversalmente se destacam: os tratos
corticoespinal e corticobulbar.

Anterior
Já a porção mais dorsal da
ponte, denominada tegmento
pontino, apresenta um grande
número de núcleos, além de
vários conjuntos de fibras
nervosas.
Ponte
(joelho do facial)
Tronco Encefálico

Anterior

Ponte
Tronco Encefálico

Istmo pontino

Anterior

O istmo pontino corresponde a


porção mais cranial da ponte,
muito próxima de sua junção
com o mesencéfalo caudal.
Tronco Encefálico

O chamado mesencéfalo caudal


corresponde à porção mais inferior
deste segmento do tronco
encefálico. Um corte transversal
nesta região passa pelo colículo
interior.

Anterior

Mesencéfalo caudal
Tronco Encefálico

Já o mesencéfalo cranial
corresponde à porção mais
superior deste segmento do tronco
encefálico, e continua-se
cranialmente com o diencéfalo. Um
corte transversal no mesencéfalo
cranial passa pelo colículo superior.

Anterior

Mesencéfalo cranial
Tronco Encefálico

Aqueduto do mesencéfalo
colículo
Teto

Pedúnculo
cerebral:
Tegmento

Base ou
pilar
Fossa
interpeduncular

Corte transversal do mesencéfalo cranial


Tronco Encefálico

Face anterior do tronco encefálico


Tronco Encefálico
Nervos cranianos
III ao XII são nervos com
origem no tronco encefálico:

III – oculomotor
IV – troclear
V – trigêmeo
VI – abducente
VII – facial
VIII – vestibulococlear
IX – glossofaríngeo
X – vago
XI – acessório
XII - hipoglosso

Face lateral do tronco encefálico


Tronco Encefálico

Nervos
cranianos
Tronco Encefálico

Núcleos de
nervos
cranianos

Azul = sensitivos
Vermelho = motores
Nervos cranianos

• Núcleos
• Aferentes
– Sensibilidade geral (tato, pressão, dor,
temperatura) da cabeça
– Sensibilidade especial

• Aferentes viscerais
– Gustação = nervos facial, glossofaríngeo e
vago / núcleo do trato solitário *
Nervos cranianos

• Núcleos
• Eferentes
– Somíticos = nervos oculomotor, troclear, abducente e
hipoglosso
– Branquioméricos = nervos trigêmeo (núcleo motor do
trigêmeo), facial (núcleo do nervo facial),
glossofaríngeo, vago e raiz craniana do acessório
(núcleo ambíguo)
– Autonômicos parassimpáticos = nervos oculomotor
(núcleo visceral do oculomotor), facial e
glossofaríngeo (núcleos salivatórios superior e
inferior) e vago (núcleo dorsal do vago)
Tronco Encefálico

sensoriais motores
Tronco Encefálico
Nervo Componentes Estruturas Funções
inervadas

Olfatório Sensitivas Epitélio olfatório Olfação


viscerais especiais

Óptico Sensitivas Retina Visão


especiais

Oculomotor Motoras Musculatura Movimentos do


extrínseca do olho e bulbo do olho
m. levantador da
pálpebra
Parassimpáticas mm. esfíncter da Contricção pupilar
pupila e ciliar (gânglio e acomodação
ciliar) visual

Troclear Motoras Músculo oblíquo Movimento do


superior bulbo do olho
Nervo Componentes Estruturas inervadas Funções
Trigêmeo Sensitivas gerais Face, couro cabeludo, córnea, Sensibilidade geral
cavidades nasal e oral, dura-
máter craniana
Motoras Mm da mastigação, tensor do Mastigação e
branquioméricas tímpano, tensor do véu tensão da
palatino, milo-hióideo e ventre membrana
anterior do digástrico timpânica
Abducente Motoras Músculo reto lateral Movimento do
bulbo do olho

Facial Sensitivas 2/3 anteriores da língua Gustação


viscerais
especiais
Sensitivas gerais Pele da orelha externa Sensibilidade geral

Motoras Mm da expressão facial e Movimento facial e


branquioméricas estapédio tensão nos ossos
da orelha média
Parassímpáticas Glândulas salivares e lacrimais Salivação e
(gânglios submandibular e lacrimejamento
pteriopalatino)
Nervo Componentes Estruturas Funções
inervadas

Vestibulococlear Sensitivas especiais Aparelho vestibular Sensação de


e cóclea movimento e posição
da cabeça e audição
Glossofaríngeo Sensitivas gerais Pele da orelha Sensibilidade geral
externa

Sensitivas viscerais 1/3 posterior da Gustação, químio e


especiais e gerais língua, corpo barorrecepção,
carótico e seio sensibilidade visceral
carótico, faringe,
tuba auditiva,
orelha média

Motoras Músculos da faringe Deglutição


branquioméricas

Parassímpáticas Glândula parótida Salivação


(gânglio ótico)
Nervo Componentes Estruturas inervadas Funções

Vago Sensitivas gerais Pele da orelha externa e Sensibilidade geral


meninges
Sensitivas Faringe, laringe, esôfago, Químio e
viscerais gerais corpos aórticos, arco da aorta, barorrecepção e
e especiais vísceras abdominais e sensibilidade
torácicas, botôes gustatórios visceral, e gustação
da cavidade oral posterior e
laringe
Motoras Palato mole, faringe, laringe e Fala e deglutição
branquioméricas parte superior do esôfago

Parassimpáticas Vísceras torácicas e Controle do sistema


abdominais (gânglios cardiovascular e
autônomos periféricos) tratos respiratório e
gastrintestinal
Acessório Motoras Mm esternocleidomastóideo e Movimento da
trapézio cabeça e do ombro

Hipoglosso Motoras Mm extrínsecos e intrínsecos Movimento da


da língua língua
Nervos cranianos

Nervo facial
Tronco Encefálico
Formação reticular
Matriz complexa de neurônios
Centros respiratório e cardiovascular (bulbo)
Tratos reticuloespinhais (bulbo e ponte):
tônus muscular e postura
Sistema reticular ativador: ativação do
córtex cerebral e despertar
Núcleos da rafe (serotonina): sono,
mecanismos nociceptivos
Locus ceruleus (tegmento do mesencéfalo e
da ponte) (noradrenérgicos): regulação
do sono (REM)
Tronco Encefálico

Correlações clínicas
Cerebelo
Cerebelo

O cerebelo exerce um importante papel no controle da


postura e dos movimentos voluntários, com participação no
sequenciamento das atividades motoras. Além disso, ajuda
a controlar a interação entre grupos musculares agonistas e
antagonistas.
Existem evidências de que também estaria envolvido em
funções cognitivas e com a emoção.
Cerebelo
Anatomia macroscópica:
Situa-se na fossa posterior do crânio e é recoberto superiormente pela
tenda do cerebelo. Localiza-se posteriormente ao IV° ventrículo, à ponte
e ao bulbo cranial.
Consiste em dois hemisférios cerebelares, unidos por um verme
mediano, estreito. É conectado ao tronco encefálico por três feixes
pares, simétricos, de fibras nervosas chamados de pedúnculos
cerebelares (superior, médio e inferior).

Vista anterior
Face superior

Face posterior do
tronco encefálico
Cerebelo

Cerebelo
Verme (central) e
dois hemisférios
(laterais)

Corte sagital
Vista medial
Cerebelo
anterior

A face superior do cerebelo


encontra-se diretamente abaixo
da tenda do cerebelo e é
H V aplainada, enquanto a face
inferior é arredondada. É na face
inferior que o verme tem seus
limites laterais mais marcados.

Vista superior

Vista anterior
Cerebelo

Duas grandes fissuras transversais dividem o cerebelo em 3 lobos


(divisão anatômica). A fissura primária cursa na superfície dorsal
(superior) do cerebelo, separando-o em lobo anterior e posterior.
Na superfície ventral, observa-se a fissura posterolateral, que separa o
lobo posterior do pequeno lobo floculonodular.

Lobo anterior Lobo posterior Lobo floculonodular


Cerebelo

Incisura anterior
Fissura prima

Fissura horizontal Fissura póstero-superior


Incisura posterior

Vista superior
Cerebelo

Fissura póstero-lateral

M S
I

Flóculo
Tonsila Nódulo

Vista anterior
Cerebelo

Além da divisão nos 3


lobos, o cerebelo é ainda
dividido por fissuras em
lóbulos (tanto o verme
quanto os hemisférios).
Os nomes dessas divisões
variam de acordo com
autores.

Desenho ilustrativo de uma vista dorsal aplainada do cerebelo


Verme Hemisférios Fissuras

Língula Pré-central
Lóbulo central Asa do l. central
Pré-culminar
Cúlmen Quadrangular anterior
Prima
Declive Quadrangular posterior
Pós-clival
Folium Semilunar superior
Horizontal
Tuber Semilunar inferior
Pré-piramidal
Pirâmide Biventre
Pós-piramidal
Úvula Tonsila
Póstero-lateral
nódulo Flóculo
Cerebelo

Estrutura do cerebelo:
É composta por uma cobertura externa
de substância cinzenta denominada
córtex. Logo abaixo, encontra-se a
substância branca. Incrustradas na
substância branca, existem massas de
substância cinzenta denominadas
núcleos profundos do cerebelo.
Cerebelo

Camadas celulares (córtex cerebelar)


• molecular (células estreladas e
em cesto)
• células de Purkinje
• granular (células granulosas e
células de Golgi)

Núcleos
denteado
emboliforme
globoso
fastigial
Cerebelo

Núcleo denteado
Cerebelo

Córtex cerebelar – estratos:


molecular
de células de Purkinje
granuloso
Substância branca + núcleos profundos
Cerebelo

Projeções aferentes principais:

espinocerebelares (medula espinal)

olivocerebelares (núcleo olivar inferior)

vestibulocerebelares (núcleos
vestibulares)

pontocerebelares (ponte)

Entram no cerebelo por um dos pedúnculos


cerebelares e vão até o córtex cerebelar (fibras
musgosas e fibras trepadeiras)
Cerebelo

Aferentes cerebelares:
Fibras trepadeiras
origem no
núcleo olivar inferior

Fibras musgosas
origem na
medula espinal, ponte ou
núcleos vestibulares
Tipo de Distribuição Ação Aferência Alvo pós-sináptico
neurônio laminar sináptica

Neurônios de Fibras trepadeiras Núcleos profundos, núcleos


projeção vestibulares
Purkinje Purkinje Inibitório Fibras musgosas Núcleos profundos, núcleos
(neurônios granulares – vestibulares
fibras paralelas)
Interneurônios
Granular Granular Excitatório Fibras musgosas Purkinje, estrelados e Golgi
Em cesto Molecular Inibitório Fibras paralelas Purkinje
Estrelados Molecular Inibitório Fibras paralelas Purkinje
Golgi Granular Inibitório Fibras paralelas Granulares
Circuitos principais
Fibras trepadeiras (+) Purkinje (-) núcleos cerebelares ou núcleos vestibulares
Fibras musgosas (+) neurônios granulares (+) Purkinje (-) núcleos cerebelares ou núcleos vestibulares

Circuitos interneurais
Fibras granulares (+) células em cesto (-) Purkinje
Neurônios granulares (+) células em cesto (-) Purkinje
Neurônios granulares (+) Golgi (-) neurônios granulares
Cerebelo

Divisão funcional

cerebelo vestibular

cerebelo espinal

cerebelo cortical
Cerebelo

Divisão funcional
cerebelo vestibular (arquicerebelo) = lobo floculonodular + núcleo do
fastígio
Manutenção do equilíbrio
Projeta para núcleos vestibulares
Cerebelo

Divisão funcional
cerebelo espinal (paleocerebelo) = parte do verme e área
adjacente ao verme no hemisfério + núcleos globoso e emboliforme
Tônus muscular e postura
Projeção para núcleo rubro (mesencéfalo)
Cerebelo
Divisão funcional
cerebelo cortical (neocerebelo) = porção lateral do
hemisfério cerebelar + núcleo denteado
Coordenação muscular
Projeta para Tálamo (diencéfalo) e, a seguir, para o córtex cerebral
Cerebelo

Correlações clínicas
Cerebelo

Síndromes cerebelares
Descoordenação dos membros superiores (tremor de intenção), membros
inferiores (ataxia cerebelar), da fala (disartria) e do bulbo do olho (nistagmo)
# Verme: equilíbrio
# Hemisférios cerebelares: incoordenação
Cerebelo
Cerebelo

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