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Ao som do mar e à luz do céu profundo:


A Estação Ferroviária de Atalaia de Luís Correia / PI (1955 – 1960)

Linha de Pesquisa: História, Cidade, Memória e Trabalho

RESUMO

Este trabalho pretende produzir um estudo sobre a Estação Ferroviária de Atalaia localizada
em Luís Correia / PI, com o objetivo de analisar os discursos de modernidade que permearam
sua construção, a percepção dos trabalhadores ferroviários acerca da Estação no período em
que se encontravam atuando na mesma e investigar a possibilidade da Estação enquanto
Patrimônio Cultural. Para a realização desse projeto será necessário estudo bibliográfico,
aliado a realização de entrevistas temáticas e pesquisa documental em acervos e arquivos.
Espera-se ao fim da pesquisa compreender os possíveis discursos relacionados a construção
da Estação, bem como se a mesma é percebida enquanto um espaço que fomenta a memória, a
identidade e a história.

Palavras-chave: Estação Ferroviária de Atalaia. Modernidade. Patrimônio Cultural. História


e Memória.

CPF: 032.873.143-94

Teresina – Piauí
2016
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SUMÁRIO

1. PROBLEMÁTICA DE ESTUDO E JUSTIFICATIVA 02


2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 04
3. OBJETIVOS 10
3.1. Objetivo Geral 10
3.2. Objetivos Específicos 10
4. METODOLOGIA E FONTES DE PESQUISA 11
5. REFERÊNCIAS 13

1. PROBLEMÁTICA DE ESTUDO E JUSTIFICATIVA


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Qual o sentido de uma estação ferroviária? Qual a necessidade de uma ferrovia?


Berman (1986) ao discorrer sobre a transformação no Ocidente e o processo de modernização
presente no século XIX aponta as ferrovias como sendo um dos aspectos responsáveis por
essa paisagem diferenciada na qual experencia-se a modernidade. Dessa forma, pode-se
atrelar a ferrovia ou o discurso sobre ela não apenas a modernização de um espaço, mas
também ao seu desenvolvimento econômico e social.
Sendo assim, qual a significação da construção de uma estação ferroviária na praia de
Atalaia no ano de 1955? Por que houve sua construção? Como a estação era percebida pelos
trabalhadores ferroviários? Será que a mesma provocou algum impacto em Luís Correia na
época de sua construção e funcionamento? Sua idealização estava inserida em um contexto de
modernização e desenvolvimento do estado do Piauí na década de 1950, juntamente ao porto
marítimo? E, nos dias atuais, pode-se considerá-la enquanto um Patrimônio Cultural?
Considerando o contexto no qual o Piauí encontrava-se inserido na década de 50 do
século XX, principalmente o discurso do desenvolvimento econômico e social, fortalecido
também por uma conjuntura nacional vivenciada na época, entende-se a relevância do estudo
da estação ferroviária de Atalaia de 1955 até 1960, ano em que supostamente deixou de
funcionar, para suprir uma lacuna historiográfica sobre a História da ferrovia no Piauí.
Esse trabalho, então, torna-se importante pela ausência de produções historiográficas
que discutam sobre os porquês e possibilidades levantados pela criação dessa estação e
também pelo questionamento de sua percepção pela sociedade enquanto um Patrimônio
Cultural, ou seja, uma obra que evoque parte da memória ou identidade deste corpo social.
Além disso, sua relevância encontra-se presente também na percepção histórica da
região litorânea do Piauí enquanto um projeto de modernização para os piauienses,
principalmente a partir da construção de um porto marítimo, considerado responsável pela
capacidade de desenvolver socialmente e economicamente o estado.
Deve-se lembrar de que a motivação pessoal que possibilitou o incentivo para a
construção dessa temática de pesquisa existe em virtude de minha forte ligação com o litoral
piauiense, considerando que sou originário desse espaço. Além disso, ela deriva de uma
curiosidade pessoal das memórias evocadas por minha família, principalmente minha mãe,
que costumava passar as férias na década de 1980 na construção que, anteriormente, era a
Estação Ferroviária de Atalaia, transformada em uma casa de veraneio e, atualmente,
abandonada nas proximidades da praia de Atalaia.
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Por fim, espera-se com este trabalho não apenas contribuir para a História da Ferrovia
do Brasil, consequentemente do próprio estado do Piauí, mas também ampliar a produção
historiográfica que discuta o litoral piauiense, particularmente, a cidade de Luís Correia.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

A cidade vive, rememora e discorre sobre si. Ela é um documento histórico e no seu
interior pode-se presenciar as mais diversas vivências e histórias sobre determinada
sociedade. Dessa forma, “É como se a cidade fosse um imenso alfabeto, com o qual se
montam e desmontam palavras e frases.” (ROLNIK, 1995, p.18). E ela, de fato, o é.
Conforme nos lembra, Rolnik (1995), a cidade assume várias facetas, uma delas sendo a
cidade-escrita, produtora de histórias e memórias. Além disso, compreende-se a mesma
enquanto um fenômeno social e histórico complexo, visto que a mesma assumiu diferentes
características e facetas ao longo do tempo e do espaço no qual estava inserida.
Contudo, é preciso lembrar que embora a cidade enquanto fenômeno histórico surja a
partir das primeiras organizações sociais na Antiguidade Oriental, ela, enquanto objeto de
estudo, análise e reflexão, passa a ser trabalhada dessa forma apenas a partir do século XIX.
Segundo Barros (2007) é a partir do período oitocentista que surge na sociedade
ocidental a necessidade de discutir e refletir sobre o fenômeno urbano representado pela
cidade. Não mais uma necessidade de se pensar a cidade pelo olhar do poeta, cronista, teólogo
ou mesmo o romancista, mas sim a partir da perspectiva de pensadores e estudiosos da
sociedade, como os historiadores, sociólogos e antropólogos. Tornava-se necessário

[...] entender esta especificidade do ‘viver urbano’, em decifrar a história


desse viver, as suas mutações, as suas diferenças em relação a outros
ambientes sociais, e em compreender também a complexidade dos vários
tipos de vida social que podiam ser abrigados nas diversas modalidades de
formações urbanas. (BARROS, 2007, p.10)

Dessa forma, a cidade, suas transformações ao longo do tempo, bem como as relações
de trabalho, os diferentes grupos sociais e as sociabilidades presentes na mesma torna-se um
dos possíveis objetos de estudo do historiador. Além disso, outro aspecto que provocou
grandes transformações durante o século XIX reflete sobre essa cidade a partir dos anos 1800
no Ocidente e termina por moldá-la: o projeto de modernidade ou seu discurso estabelecido
pela Europa e que a partir deste momento incide e influencia a cidade e as relações
estabelecidas presentes em seu interior.
Segundo Berman (1986, p.16)

[...] para tentar identificar os timbres e ritmos peculiares da modernidade do


século XIX, a primeira coisa que observaremos será a nova paisagem,
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altamente desenvolvida, diferenciada e dinâmica, na qual tem lugar a


experiência moderna. Trata-se de uma paisagem de engenhos a vapor,
fábricas automatizadas, ferrovias, amplas novas zonas industriais [...]

Sendo assim, com o advento do discurso da modernidade uma das primeiras


ocorrências que eventualmente perceberemos nas cidades será a transformação de seu espaço,
seguindo uma lógica de desenvolvimento social e econômico e progresso. Nesse contexto, as
ferrovias construídas ao longo do século XIX e em outras partes do Ocidente ao longo do
século XX simbolizavam o discurso da modernidade se concretizando, era “[...] o próprio
símbolo do triunfo do homem pela tecnologia.” (HOBSBAWM, 1981, p.61).
Embora seja um discurso que se consolide durante o século XIX, principalmente em
virtude da Revolução Industrial e Francesa, a dupla revolução, conforme dito por Hobsbawm
(1981), é preciso destacar que o mesmo ultrapassa as fronteiras das nações e perpassa os
séculos, influenciando os discursos produzidos no Brasil e no Piauí na segunda metade do
século XX.
Aqui talvez possamos questionar o que leva ao aparecimento destes discursos e de que
forma os mesmos possibilitam uma transformação do espaço, principalmente do litoral
piauiense e da cidade de Luís Correia?
Primeiramente é preciso lembrar de que segundo Foucault (2008) nenhum discurso
surge sem alguma condição pré-existente, ou seja, é improvável que o mesmo apareça sem
um motivo aparente. Ele deriva de um tempo, de um lugar social e está presente ali por um
motivo específico. Para o autor, então, é preciso compreender a conjuntura da época para se
indagar o porquê de determinado discurso e não outro procurando-se entender as condições
necessárias para o seu surgimento.
A partir disso levanta-se a seguinte questão: o discurso de modernidade produzido ao
longo do século XIX na Europa, que se espalhou pelo Ocidente e presente também no século
seguinte, ou seja, o século XX teria influenciado o Piauí durante os anos 1950? Trata-se do
mesmo discurso?
Segundo Nascimento (2007) o Piauí e, principalmente, Teresina durante a segunda
metade do século XX sofrerão um processo de modernização e urbanização. Sua análise a
partir dos cronistas e documentos da época apresenta uma Teresina pobre, simbolizando o
atraso no estado do Piauí. Nesse sentido, para o autor, o discurso modernizante construído a
partir da gestão de Juscelino Kubitschek será o responsável por influenciar o discurso presente
em Teresina e no Piauí, o qual urge por transformações e pelo desenvolvimento econômico e
social. Em sua perspectiva, a partir da criação desse discurso em âmbito nacional, o Piauí e
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sua sociedade “[...] vê-se, assim, imbuída da necessidade de implantar ferramentas que
pudessem ajudar na construção de um novo Piauí, modificando-se a infraestrutura básica do
estado na área de energia elétrica, abastecimento de água e transportes.” (NASCIMENTO,
2007, p.203).
Esse discurso torna-se facilmente percebido nos jornais da época e passa a ser
utilizado também no ideário de desenvolvimento econômico. O Jornal “Jornal do Piauí” ao
longo do ano de 1956 dedica diversos momentos para discutir sobre a questão econômica do
estado e na edição de 05 de julho de 1956 diz o seguinte:

Daí insistimos na afirmação de que se houver proteção segura para os


produtos de nossa exportação, maior expansão de crédito, aproveitamento do
rio Parnaíba, construção de estradas de rodagem convergindo para o porto de
Luiz Correia, prolongamento de nossa estrada de ferro e, simultaneamente,
construção de nosso porto de mar, então o Piauí passará a ser motivo de
orgulho para todos os brasileiros, como sempre o foi para os piauienses.
(JORNAL DO PIAUÍ, 1956, p.4)

Atrela-se a necessidade de modernização do estado para suprir uma demanda


econômica de exportação. O Piauí, na perspectiva do Jornal, longe de ser inexpressivo no que
se refere a exportação, necessitaria desses fatores para contínuo desenvolvimento e progresso
do estado. Não é coincidência que a data de publicação desse trecho, o qual aponta as
potencialidades econômicas presentes no Piauí, bem como a solução para de fato explorá-las,
coincida com o ano seguinte de inauguração da Estação Ferroviária de Atalaia. A partir do
mesmo pode-se questionar também: A construção da Estação de Atalaia não estaria vinculada
a uma nova tentativa de edificação do porto de Luís Correia nesse período para facilitar o
escoamento e exportação dos produtos piauienses?
Além disso, deve-se lembrar de que segundo Faoro (2001, p.106)

[...] O comércio exterior, o mercado mundial, conduzem e pressionam a


economia interna, num momento em que há, cada vez menos, nações
isoladas. Quem dita o ritmo é a economia mundial, forçando a ela se
adaptarem, expressando, com o ajuste, modernização e progresso.

Dessa forma, pode-se dizer que o discurso de modernidade que almeja o


desenvolvimento econômico e social do estado atrela-se não apenas a um discurso nacional
modernizante que surgia com a presidência de Juscelino Kubitschek, mas também a uma
perspectiva de que a produção piauiense não era inexpressiva e, assim como em outros
estados do Brasil, precisava de formas mais eficazes para ser escoada e exportada, apontando,
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assim, a necessidade de expansão da malha ferroviária e da criação de um porto de mar no


estado, visando sua modernização e desenvolvimento econômico.
Lembrando que para Araújo e Nunes (2004, p.184 e 185) esta “[...] exploração dos
produtos vegetais contribuiu para o desenvolvimento das cidades comerciais localizadas no
caminho do escoamento da produção para formação de centros urbanos importantes, às
margens do Rio Parnaíba e nas margens da estrada de ferro.” É nesse contexto que surge a
Estação Ferroviária de Atalaia no litoral piauiense.
Criada no ano de 1955, como parte da Estrada de Ferro Central do Piauí – E.F.C.P e
tendo o seu encerramento no ano de 1960 a Estação Ferroviária de Atalaia teve um breve
funcionamento enquanto tal. Acerca disso Ferreira (2010, p.59) nos lembra de que

Na década de 1950 um projeto sancionado por Juscelino Kubstichek


centralizou toda a malha ferroviária brasileira sob um só comando, a RFFSA
(Rede Ferroviária Federal S/A). Ao passo que as rodovias iam cortando
cidades, fazendas e até a Amazônia, as ferrovias em sua maior parte iam
sendo desativadas, em um processo de sucateamento do sistema ferroviário
nacional, criando-se assim no imaginário do povo brasileiro a idéia de que
tudo relacionado à ferrovia remete ao passado, ao antigo. (Sic)

É curioso perceber que a criação da Estação Ferroviária de Atalaia ocorre


paralelamente a uma conjuntura na qual as estradas de ferro do Brasil estavam iniciando um
processo de desativação e sucateamento por parte do Estado e que, muito provavelmente, seja
um dos motivos de sua rápida desativação nos anos posteriores a sua criação, tornando-se nas
décadas seguintes uma casa de praia da Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima –
RFFSA, utilizada “[...] para que os trabalhadores ferroviários usufruíssem dos momentos de
folga com sua família na praia.” (VIEIRA, 2010, p.186).
A foto 1 apresenta a estação na década de 1980 quando ainda era utilizada pelos
funcionários da RFFSA enquanto casa de praia:
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Foto 1 – Estação Ferroviária de Atalaia em 1989

Fonte: Acervo Particular, out. 1989.

Hoje em dia a edificação que antes fora uma estação e, posteriormente, casa de
veraneio da RFFSA encontra-se abandonada, conforme podemos ver na foto 2:

Foto 2 – Estação Ferroviária de Atalaia em 2016

Fonte: Acervo Particular, jan 2016.

Por fim, considerando a perspectiva adotada a partir do Artigo 216 da Constituição


Brasileira de 1988 (BRASIL, 1988) que legitima os bens de natureza imaterial e material
enquanto patrimônio cultural, afirmando sua relevância para a formação da memória e
identidade de diversos grupos sociais brasileiros, entende-se o patrimônio cultural enquanto
um exercício mnemônico, identitário, patrimonial e histórico da sociedade a qual se encontra
inserido. A partir disso questiona-se: a referida estação não poderia ser percebida enquanto um
Patrimônio Cultural?
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Considerando estas perspectivas, entende-se a relevância, então, de um estudo sobre a


Estação Ferroviária de Atalaia em Luís Correia – PI para a compreensão dos discursos que
possibilitaram sua construção, sua percepção pelos trabalhadores ferroviários que trabalharam
na mesma e sua possibilidade enquanto um Patrimônio Cultural.
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3. OBJETIVOS

3.1. Objetivo Geral: Analisar a Estação Ferroviária de Atalaia na cidade de Luís Correia - PI
enquanto Patrimônio Cultural.

3.2. Objetivos Específicos:


- Analisar os possíveis discursos que possibilitaram a construção e funcionamento da Estação
a partir de 1955.
- Verificar as relações de identidade estabelecidas entre os trabalhadores ferroviários e a
Estação a partir de sua memória.
- Investigar a possibilidade da Estação Ferroviária de Atalaia enquanto um Patrimônio
Cultural.
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4. METODOLOGIA E FONTES DE PESQUISA

A metodologia que será adotada neste trabalho constará de pesquisa bibliográfica,


“modalidade de estudo e análise de documentos de domínio científico tais como livros,
enciclopédias, periódicos, ensaios críticos, dicionários e artigos científicos" (OLIVEIRA,
2010, p. 69), cuja intenção se dá a partir da possibilidade ao pesquisador do contato direto
com a temática proposta, retirando para si os conteúdos que lhe forem de interesse,
ordenando-os e analisando-os de acordo com os objetivos e a problemática do trabalho
proposto.
Dessa forma, propõe-se inicialmente a construção de um referencial bibliográfico de
obras cujos conceitos possam dialogar com o objeto de estudo da pesquisa proposta, bem
como a produção de fichamentos de cada uma para uma melhor compreensão do tema e a
possibilidade de uma confluência de ideias com os autores trabalhados.
Além disso, em um segundo momento será feita a busca pelas fontes e a coleta de
dados a partir de locais previamente selecionados, como o Arquivo Público do Piauí, o Museu
do Trem do Piauí, a Academia Parnaibana de Letras, entre outros, através da pesquisa de
campo, “que o pesquisador faz em termos de espaço, representando uma realidade empírica a
ser estudada a partir das concepções teóricas que fundamentam o objeto da investigação.”
(CRUZ NETO, 1994, p.51), a ser concretizada após a pesquisa bibliográfica.
No projeto em questão pretende-se utilizar fontes hemerográficas para compreensão
dos possíveis discursos referentes a construção da Estação Ferroviária de Atalaia, bem como a
utilização de entrevistas orais temáticas, “[...] denominadas temáticas por se voltarem
prioritariamente para o envolvimento do entrevistado no assunto em questão.” (ALBERTI,
2013, p.27) coletadas com antigos trabalhadores ferroviários que atuaram na Estação. Isto será
possível a partir da História Oral, que é um

método de pesquisa (histórica, antropológica, sociológica etc) que privilegia


a realização de entrevistas com pessoas que participaram de, ou
testemunharam, acontecimentos, conjunturas, visões de mundo, como forma
de se aproximar do objeto de estudo. (ALBERTI, 2013, p.24)

Após a coleta destes documentos orais e considerando a perspectiva que aponta que “o
documento gerado não fala por si, mas precisa ser interpretado, analisado quanto à forma e ao
conteúdo, considerando-se a finalidade e a maneira como foi construído, tendo em vista os
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objetivos da pesquisa e o conceitual teórico em que se apoia.” (LANG; CAMPOS;


DEMARTINI, 1998, p.13) produzir-se-á a análise destas entrevistas orais.
Por fim, a partir da construção de um referencial teórico-metodológico referente ao
tema abordado e questões levantadas e a partir do diálogo entre as fontes e o estudo
bibliográfico pretende-se estabelecer uma discussão que dê sustentação aos resultados
esperados.
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5. REFERÊNCIAS

ALBERTI, Verena. Manual de História Oral. 3. ed. Rio de Janeiro: FGV, 2013.

ARAÚJO, Maria Mafalda Baldoíno de; NUNES, Maria Cecília Silva de Almeida. Memória e
História: pluralismo cultural na sociedade piauiense. In: PINHEIRO, Áurea da Paz;
NASCIMENTO, Francisco Alcides do. (Orgs.). Cidade, História e Memória. Teresina:
EDUFPI, 2004. p.175 – 190.

BARROS, José D’Assunção. Cidade e história. Petrópolis: Vozes, 2007.

BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. São
Paulo: Companhia das Letras, 1986.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília,


DF: Senado, 1988.

CRUZ NETO, Otávio. O trabalho de campo como descoberta e criação. In: DESLANDES,
Suely Ferreira; CRUZ NETO, Otávio; GOMES, Romeu; MINAYO, Maria Cecília de Souza
(Orgs.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder: Formação do patronato político brasileiro. 3. ed.


São Paulo: Globo, 2001.

FERREIRA, José de Arimatéa Isaias. Trilhando novos caminhos: a cidade de Piripiri e as


mudanças proporcionadas pela chegada da ferrovia – 1930-1950. 2010. 145f. Dissertação
(Mestrado em História do Brasil) – Universidade Federal do Piauí. Teresina: UFPI, 2010.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. 7.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária,


2008

HOBSBAWM, Eric John Ernest. A Era das revoluções: Europa 1789 – 1848. 3. ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1981.

Problemas Econômicos do Nordeste. Jornal do Piauí, Teresina, 05 jul.1956. p.4


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LANG, Alice Beatriz da Silva Gordo; CAMPOS, Maria Christina Siqueira de Souza;
DEMARTINI, Zeila de Brito Fabri. História Oral e Pesquisa Sociológica: a experiência do
ceru. São Paulo: Humanitas Publicações, 1998.

NASCIMENTO, Francisco Alcides do. Cajuína e cristalina: as transformações espaciais vistas


pelos cronistas que atuaram nos jornais de Teresina entre 1950 e 1970. Revista Brasileira de
História. São Paulo, v.27, n.53, p.195 – 214, 2007.

OLIVEIRA, Maria Marly de. Como fazer pesquisa qualitativa. 3. ed. Petrópolis: Vozes,
2010.

ROLNIK, Raquel. O que é cidade. São Paulo: Brasiliense, 1995.

VIEIRA, Lêda Rodrigues. Caminhos de ferro: a ferrovia e a cidade de Parnaíba, 1916-1960.


2010. 247f. Dissertação (Mestrado em História do Brasil) – Universidade Federal do Piauí.
Teresina: UFPI, 2010.

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