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Mateus 19:9. É o Casamento um Concerto Vitalicio?

O casamento é um acordo ou concerto que se faz por toda a vida. No entanto, parece que
mesmo no meio evangélico algumas pessoas tem questionado esta questão. Alguns o fazem
com base na passagem de Mateus 19:9, que diz:

“ Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de
prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também
comete adultério.”

O ponto destacado: “não sendo por causa de prostituição”, na mente de muitos, parece deixar
uma cláusula de exceção sob a qual poderia-se contrair novas núpcias. Ou seja, segundo esta
passagem, se houver prostituição, o marido pode então deixar sua esposa e contrair um novo
casamento. Porém, devemos enfatizar que Jesus não estava referindo-se ao marido e a mulher
legalmente casados e que construíram uma vida juntos, ou que viveram por determinado
tempo.

A expressão grega, utilizada pelo escritor sagrado, a qual foi traduzida por “prostituição” é
“Pornéia”. O léxico do novo testamento grego traduz esta palavra da seguinte forma: “Pornéia:
Prostituição.” Existe outra palavra grega “Moicheia” que é traduzida corretamente por
“Adultério”. Estas palavras são traduzidas de formas distintas em vários textos da Bíblia.
Vejamos:

“Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério(Moicheia),


prostituição(Pornéia), impureza, lascívia.” Gálatas 5:19.

“Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes, adultérios(Moicheia),


prostituição(Pornéia), furtos, falsos testemunhos e blasfêmias.” Mateus 15:19.

A Bíblia faz desta forma, distinção entre adultério e prostituição. O Adultério, como todos
sabem, ocorre entre pessoas casadas, já a prostituição, segundo a Palavra de Deus, ocorre
entre pessoas solteiras. Portanto, o “não sendo por causa de prostituição (pornéia)” é uma
cláusula de exceção para os solteiros, não para os casados. Caso contrário, se o texto sagrado
estivesse referindo-Se aos casados, ele teria dito: “não sendo por por causa de MOICHEIA
(adultério)”, o que ele, no entanto, não o fez. Algumas versões da Bíblia utilizam a palavra
adultério em Mateus 19:9, mas não é tradução correta, pois ali a palavra grega (Pornéia) exige
a palavra “prostituição” como sendo a tradução correta.

Esta diferença entre prostituição e adultério é bem patente também algumas vezes nas
escrituras hebraicas. Um exemplo disso, nós encontramos em Oseias 4:13-14:
“... por isso vossas filhas se prostituem, e as vossas noras adulteram. ...Eu não castigarei vossas
filhas, quando se prostituem, nem vossas noras, quando adulteram.”

Por que as filhas se prostituem? Por que são solteiras! E as noras, por que adulteram? Lógico,
por que são casadas!

O que alguns questionam é que o relato contextual de Mateus 19 parece se referir a pessoas
casadas como demonstrado na pergunta dos fariseus (Mateus 19:3). Sendo assim, a cláusula
de exceção mencionada no versículo 9 que, segundo o texto grego, se refere aos solteiros, não
pode ser aplicada para marido e mulher legalmente casados!

Mas resta uma questão: No próprio versículo 9, Jesus parece referir-Se a uma questão
matrimonial ao mencionar: “qualquer que repudiar sua mulher...”

Por que então Jesus usou a expressão “repudiar sua mulher...” se ele não estava falando de
pessoas casadas, mas de pessoas solteiras ao usar a palavra prostituição (Pornéia)?

Devemos entender que o conceito de marido e mulher hoje no ocidente é bem diferente do
conceito que imperava no oriente no tempo de Jesus. Entendemos hoje que marido e mulher
são pessoas legalmente casadas segundo as leis do país e que se comprometeram viver para
sempre um ao lado do outro, ou que assim já vivem. No oriente, este conceito era um pouco
diferente. Vejamos:

“Então disseram aqueles homens a Ló: Tens alguém mais aqui? Teu genro, e teus filhos, e tuas
filhas, e todos quantos tens nesta cidade, tira-os fora deste lugar; ...Então saiu Ló, e falou a
seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-vos, saí deste lugar,
porque o SENHOR há de destruir a cidade. Foi tido porém por zombador aos olhos de seus
genros.” Gên. 19:12,14.

Genros que ainda não haviam casado! Eram solteiros, mas já considerados maridos das filhas
de Ló!

Outro exemplo clássico:

“Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José,
antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. Então José, seu marido,
como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E, projetando ele isto,
eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas
receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo.” Mateus 1:18-
20.

É fácil perceber no texto que Maria e José ainda não se haviam ajuntado, ou seja, eles não
viviam como marido e mulher. Eles não estavam legalmente casados, porém, já eram
considerados como marido e mulher! Percebamos, o que José era de Maria? Resposta:
Marido! E o que Maria era de José? Esposa!

Na verdade era como se fossem noivos, mas um noivado muito mais comprometido do que os
que conhecemos em nossos dias. Neste noivado ambos eram considerados marido e mulher!

O que ocorreria se, neste período, a moça, por exemplo, traísse seu noivo ou o seu já
considerado esposo? Neste caso o noivo, o já considerado marido, poderia deixa-la e se casar
livremente com outra pessoa! Se lermos o relato de Mateus percebemos que foi isto que José
pensou em fazer, só não o fez porque o anjo não permitiu (Mateus 1:19,20).

Segundo o texto de Mateus 19:9, Jesus estava mostrando que, em caso de prostituição
durante aquele noivado, era permitido ao já considerado marido repudiar sua já considerada
mulher e se casar com quem desejasse.

Os judeus sabiam e conheciam as circunstâncias do nascimento de Cristo. Sabiam que Maria


havia ficado grávida antes de ser dada a José. Por isso, disseram a Jesus certa ocasião:

“Disseram-lhe, pois: Nós não somos nascidos de prostituição (Pornéia) ; temos um Pai, que é
Deus.” João 8:41.

“Jesus negou que os judeus fossem filhos de Abraão. Disse: "Vós fazeis as obras de vosso pai."
Em zombaria, responderam: "Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é
Deus." João 8:41. Estas palavras, em alusão às circunstâncias de Seu nascimento, foram
atiradas como uma estocada contra Cristo, em presença dos que começavam a nEle crer.” O
Desejado de Todas as Nações, pág. 467.

Desta forma, a regra de exceção não favorece aqueles que são legalmente casados e que já
viveram com a esposa. Neste caso, para os que já têm uma vida juntos, que já se ajuntaram, a
regra é a que encontramos em Lucas 16:18:

“Qualquer que deixa sua mulher, e casa com outra, adultera; e aquele que casa com a
repudiada pelo marido, adultera também.” Lucas 16:18.
Não pode haver contradição nas palavras de Cristo em Mateus 19:9 com as de Lucas 16:18,
como realmente cremos não existir. Se o fulano "A" deixou da fulana "B" e se casou com a
fulana "C", ambos, a saber, "A" + "C" estarão em pecado de adultério. A fulana "B" que é a
parte inocente, a qual foi deixada ou abandonada pelo fulano "A", se ela vier se casar com
outro, digamos o fulano "D", estarão, a saber "B" + "D" também em adultério.

Paulo reafirma esta verdade, da seguinte forma:

“Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas,
morto o marido, está livre da lei do marido. De sorte que, vivendo o marido, será chamada
adúltera se for de outro marido; mas, morto o marido, livre está da lei, e assim não será
adúltera, se for de outro marido.” Romanos 7:2,3.

“Todavia, aos casados mando, não eu mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido.
Se, porém, se apartar, que fique sem casar, ou que se reconcilie com o marido; e que o marido
não deixe a mulher.” I Coríntios 7:10-11.

“A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o
seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.” I Corintios
7:39.

Somente em face da morte, portanto, pode haver a dissolução do voto matrimonial.

Quando os discípulos ouviram que para os casados não existia nenhuma regra de exceção, que
“o que Deus ajuntou não o separe o homem”, que Deus deu apenas uma mulher para Adão,
(Mateus 19:4-6) disseram:

“...Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.” Mateus
19:10.

Jesus continuou:

“Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido.” Mateus
19:11.
Baseado nisto, eu compreendo por que alguns não compreendem e nem aceitam esta
questão.

Mas continuou o Mestre:

“Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados
pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos, por causa do reino dos céus. Quem
pode receber isto, receba-o.” Mateus 19:12.

Eunucos que se castraram a si mesmo por causa do reino do Céu. Ou seja, se não se tornassem
eunucos, se se casassem novamente, perderiam o reino de Deus! Somente na igreja de Deus
se encontra tais eunucos!

“Quem pode receber isto, receba-o.”!

cristiano_souza7@yahoo.com.br

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Postado por Unknown às 07:40

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30 comentários:

Nestor T. disse...
Eu há muito tempo já apoiava esta tese. Depois destes argumentos bíblicos e incontestáveis so
veio sacramentar minhas convicções.

25 de maio de 2016 18:26

Beatriz Vianna disse...

Há uma excessão, casamento por porneia é um casamento ilícito a Deus, ñ valido, então se o
homem tinha uma esposa antes de se casar ele ñ está livre, mas a esposa se era solteira,
continuará solteira após desfazer e divorciar.

16 de junho de 2016 17:59

Jotge Avila disse...

Ótima colocação , que Deus lhe abençoe Cristiano . Amém

5 de novembro de 2016 21:43

Anônimo disse...

___ Malaquias 2:16 Deus detesta o divórcio.

___ Oséias 4:13 explica: (filha solteira ___ prostituição).

(nora casada ___ adultério).

Prostituição, é quando um solteiro pratica ato sexual ilícito.

Adultério, é quando um casado pratica um ato sexual fora do casamento.

Quando somente podia haver dissolução do laço matrimonial __ por prostituição ou por
adultério ? Além da dissolução do casamento, o que acontecia com a jovem que enganava o
noivo ? Tinha o moço proteção da lei, caso na noite de núpcias descobria que houve
infidelidade do voto e ela não era virgem ?

Deuteronômio 22:13à21

Sob que única circunstância pode o casamento ser dissolvido? Quando,

Então, unicamente, tem alguém o direito de ter novo matrimônio?

S.Mateus 5:32 ___ S.Mateus 19:9


___ Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de
prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete
adultério. (Bíblia Sagrada; Edição Revista e Corrigida).

Viúva ___ 1Corintios 7:39 ___ Romanos 7:1 a 3

A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive, mas, se falecer o seu
marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.

Casais separados ___ 1Corintios 7:10-11

Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se
porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não
deixe a mulher.

Eunucos ___ S.Mateus 19:12 Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há
eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos POR
CAUSA DO REINO DOS CÉUS. Quem pode receber isto, recebe-o.

Qual o conforto para aqueles que estão impedidos de casarem-se de novo, e tem que se
fazerem de eunucos? S.Mateus 19:10 a 12 ___ (5:4 a 8) ___ 1 Corintios 7:6 a 11.

Não sabeis vós, irmãos (pois que falo aos que sabem a lei), que a lei tem domínio sobre o
homem por todo o tempo que vive?

Porque a mulher que está sujeita ao marido, enquanto ele viver, está-lhe ligada pela lei; mas,
morto o marido, está livre da lei do marido.

De sorte que, vivendo o marido, será chamada adúltera se for de outro marido; mas, morto o
marido, livre está da lei, e assim não será adúltera, se for de outro marido.

Romanos 7:1-3

___ 1Corintios 7:10-11

Todavia, aos casados, mando, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se aparte do marido. Se
porém, se apartar, que fique sem casar ou que se reconcilie com o marido; e que o marido não
deixe a mulher.

Quando estava em casa novamente, os discípulos interrogaram Jesus sobre o mesmo assunto.

Ele respondeu: "Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher,
estará cometendo adultério contra ela.
E, se ela se divorciar de seu marido e se casar com outro homem, estará cometendo
adultério". S.Marcos 10: 10-11-12.

1Coríntios 7:10,11,39,40 Bíblia Sagrada traduzida por João Ferreira de Almeida (Revista e
Atualizada).

10 Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido

11 (se, porém, ela vier a separar-se, que não se case ou que se reconcilie com seu marido); e
que o marido não se aparte de sua mulher.

39 A mulher está ligada enquanto vive o marido; contudo, se falecer o marido, fica livre para
casar com quem quiser, mas somente no Senhor.

40 Todavia, será mais feliz se permanecer viúva, segundo a minha opinião; e penso que
também eu tenho o Espírito de Deus.

1 de março de 2017 09:03

Anônimo disse...

O Lar Adventista

Entre os judeus era permitido ao homem repudiar sua mulher pelas mais triviais ofensas, e a
mulher se achava então em liberdade de casar outra vez. Este costume levava a grande
infelicidade e pecado. No Sermão do Monte, Jesus declarou plenamente que não podia haver
dissolução do laço matrimonial, a não ser por infidelidade do voto conjugal. "Qualquer", disse
Ele, "que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa
adultério; e qualquer que casar com a repudiada comete adultério." Mat. 5:32.

Pag. 340

O Senhor há de eliminar do seu pacto de amor todo aquele que fizer isso, seja ele sacerdote ou
homem comum!

Mas apesar disso, vocês cobrem de lágrimas o altar, porque o Senhor não dá mais atenção às
suas ofertas e porque vocês não recebem mais as suas bênçãos.

Por que foi que Deus nos abandonou?" Vocês perguntam chorando. Eu vou dizer. É porque o
Senhor viu a traição que vocês cometeram, abandonando suas esposas, que foram fiéis por
tanto tempo. Aquelas companheiras a quem prometeram o cuidado e sustento.

Ninguém com um pouco de juízo faria isso. Mas, quem fez um patriarca? Dirão vocês. Bem, ele
procurava uma descendência prometida por Deus, num propósito espiritual. Portanto, tenham
cuidado com suas paixões e ninguém seja infiel à sua esposa!

Pois o Senhor, o Deus de Israel, diz que odeia o divórcio e os homens violentos. Então, tenham
cuidado com seus sentimentos e não se divorciem de suas mulheres!

Vocês cansaram o Senhor com suas reclamações e ainda perguntam, com falsa surpresa:
"Cansado, o Senhor? Como é que O cansamos?" Afirmando que o mal é bem, que isso agrada
ao Senhor! Ou dizendo que Deus nunca os castigará, que Ele não se importa.
Malaquias 2:12 a 17 (Bíblia Viva).

1 de março de 2017 09:06

Anônimo disse...

"Esses votos ligam os destinos de duas pessoas com laços que coisa alguma senão a mão da
morte deve desatar. 1 TSM 576."

“O casamento, união vitalícia, é símbolo da união entre Cristo e a igreja.” - Testemunhos para a
Igreja, vol. 7, pág. 46.

“O casamento é um passo que se dá por toda a vida. Tanto o homem como a mulher devem
considerar cuidadosamente se podem viver um ao lado do outro através de todas as
dificuldades da vida enquanto ambos viverem.” - Lar Adventista pág. 340.

“O voto matrimonial que une o marido à sua esposa deve permanecer intacto...”. -
Testemunhos sobre Conduta Sexual Adultério e Divórcio, pág. 78.

Marcos 10:2-12

2 Alguns fariseus aproximaram-se dele para pô-lo à prova, perguntando: "É permitido ao
homem divorciar-se de sua mulher?"

3 "O que Moisés ordenou a vocês?", perguntou ele.

4 Eles disseram: "Moisés permitiu que o homem lhe desse uma certidão de divórcio e a
mandasse embora".

5 Respondeu Jesus: "Moisés escreveu essa lei por causa da dureza de coração de vocês.

6 Mas no princípio da criação Deus 'os fez homem e mulher'.

7 'Por esta razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher,

8 e os dois se tornarão uma só carne'. Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne.

9 Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe".

10 Quando estava em casa novamente, os discípulos interrogaram Jesus sobre o mesmo


assunto.

11 Ele respondeu: "Todo aquele que se divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher,
estará cometendo adultério contra ela.

12 E, se ela se divorciar de seu marido e se casar com outro homem, estará cometendo
adultério".

É certo que a pergunta dos fariseus abordava o casamento legal, mas Jesus, mostrou que em
questão de casamento legal, não existe uma parte que possa contrair novo casamento após a
separação S.Lucas 16:17,18. A exceção de Jesus abordava o noivado como ocorreu no caso de
José e Maria.

Lucas 16:17-18

17 É mais fácil os céus e a terra desaparecerem do que cair da Lei o menor traço. 18 "Quem se
divorciar de sua mulher e se casar com outra mulher estará cometendo adultério, e o homem
que se casar com uma mulher divorciada estará cometendo adultério. 17 — É mais fácil o céu
e a terra desaparecerem do que ser tirado um simples acento de qualquer palavra da Lei.

18 — Se um homem se divorciar e casar com outra mulher, comete adultério. E quem casar
com a mulher divorciada também comete adultério. Bíblia Sagrada Nova Tradução na
Linguagem de Hoje.

1 de março de 2017 09:08

Anônimo disse...

O casamento é apresentado como uma instituição divina e o propósito de Deus é que uma
união matrimonial não seja desfeita jamais.

No Antigo Testamento, encontramos uma declaração expressa do Senhor, que revela o que
Deus pensa sobre o divórcio: “Eu odeio o divórcio” (Ml 2.16). Portanto, uma união matrimonial
que se desfaz é algo odioso para Deus.

No Novo Testamento, Jesus ensina claramente que o divórcio é proibido: “Assim não são mais
dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem.” (Mt 19.6; Mc
10.9).

O apóstolo Paulo, por sua vez, retomando os ensinamentos do Senhor, também proíbe o
divórcio: nem a mulher pode apartar-se do marido, nem o marido pode deixar a mulher. Caso
isso viesse a acontecer, ambos teriam apenas duas opções: ficar sem casar, ou promover a
reconciliação (1Co 7.10-11). Isso porque a simples separação de corpos não significaria a
solubilidade do casamento.

De toda a discussão, o que fica claro é que Jesus (não obstante a cláusula de exceção) está
enfatizando não a permissão para o divórcio, mas, pelo contrário, a indissolubilidade do
casamento (exceto em caso de porneia). Essa ênfase é tão radical, que os próprios discípulos
consideram o casamento como algo inadequado para o homem, visto que não poderia ser
desfeito: “Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à
mulher, não convém casar”. (Mt 19:10 a 12). 10 Disseram-lhe os discípulos: Se essa é a
condição do homem relativamente à sua mulher, não convém casar.
11 Jesus, porém, lhes respondeu: Nem todos são aptos para receber este conceito, mas
apenas aqueles a quem é dado.

12 Porque há eunucos de nascença; há outros a quem os homens fizeram tais; e há outros que
a si mesmos se fizeram eunucos, por causa do reino dos céus. Quem é apto para o admitir
admita.

1 de março de 2017 09:10

Anônimo disse...

Relações sexuais antes do casamento

O Antigo Testamento revela que, logo depois de assumir o compromisso matrimonial, o


homem poderia separar-se da mulher se descobrisse que ela não mais era virgem. Esse seria o
caso de porneia a que Jesus se refere em Mateus 5.32 e 19.9. Uma audiência judaica
entenderia essa exceção à proibição do divórcio. No contexto do Antigo Testamento, quando
isso acontecia, dois procedimentos poderiam ser tomados: Poderia haver um litígio para
apurar o caso, um julgamento formal. Conforme Dt 22.13-21, se a mulher fosse encontrada
inocente (se de fato fosse virgem), o homem deveria pagar uma multa ao pai da esposa e não
poderia repudiá-la jamais. No entanto, se a mulher fosse achada culpada, seria apedrejada; Se
não houvesse litígio (se o marido quisesse separar-se da mulher sem expô-la ao sacrifício, por
exemplo), poderia apenas dar uma carta de divórcio e despedir a mulher (Dt 24.1- 4).

Essa interpretação encontra grande amparo na história de José e Maria, apresentada por
Mateus num contexto anterior à discussão entre Jesus e os fariseus a respeito do casamento
(Mateus 1.18-20). Mesmo ainda não tendo relações sexuais, Maria havia sido desposada, e
Mateus os chama de marido (aner) e esposa (gunaika), embora fossem apenas noivos.
Conforme a lei judaica, o noivado ganhava status de casamento, mesmo que o casamento em
si ainda não tivesse sido consumado. Sabendo que Maria estava grávida, José desejou em
silêncio deixá-la (a palavra grega é apoluo, a mesma usada em Mateus 5.32 e 19.9 e em outros
lugares para divórcio). Mateus, que escreveu o evangelho, retrata José como homem justo,
mesmo em sua decisão de deixar Maria (Mt 1.19), demonstrando que José seguia a legislação
da lei para casos como aquele que imaginava estar acontecendo (Dt 22 e 24).

Portanto, os que seguem essa interpretação, geralmente afirmam:

Maria era desposada (Grego: mnesteuo) com José e não casada(gameo). É para esse caso
especial, e apenas nesse caso dos Judeus, que Jesus está se referindo, porque o casamento
não tinha se consumado. Nesse caso, o pecado é fornicação que quebraria o pacto do
"esposamento" e não de casamento.
Essa interpretação prevê um contexto bastante judaico da exceção à proibição do divórcio. Por
essa razão, provavelmente, é que Marcos e Lucas não incorporam a cláusula de exceção, mas
apenas a proibição expressa do divórcio: Mc 10.11-12 e Lc 16.18.

1 de março de 2017 09:13

Anônimo disse...

Pornéia = sexo ilícito, prostituição, foi o que ocorreu na cabeça de José quando ele soube que
Maria estava grávida, (pois ele ainda não sabia que era obra do Espírito Santo). Os noivados
judaicos, tem um período quando os casais "desposados"convivem na mesma casa, sem terem
sexo, para que se conheçam, e se algo ilícito nesse tempo ocorrer, algo vergonhoso, pois eles
não tem vida sexual, isso é sério e respeitoso em Israel. Então a pessoa ofendida, pode pedir
divórcio desse noivado. Mas os que já superarão esse noivado e agora estão casados, não
podem se divorciar. Antigamente eram mortos apedrejados. Não é permitido divórcio após se
tornar uma só carne. Deus fez assim no Éden, e será assim para sempre, cristão ou não. Na dor
e na alegria, até que a morte os separe. Agora se ficar viúvo(a), só, então poderá casar
novamente, seguindo as mesmas condições, com alguém que vive essas mesmas regras e
ensino de Deus. Desde o princípio para a Eternidade.

CONCLUSÃO

Com base em todos os dados levantados por este estudo, concluo com

a convicção inabalável de que a passagem de Mateus 19.9 não permite nem o

divórcio por infidelidade sexual após o matrimônio, nem o segundo casamento

de qualquer uma das partes. A única permissão existente no versículo é para

fornicação ou imoralidade sexual cometida antes da consumação do vínculo

matrimonial. Que o segundo casamento, por qualquer outro motivo que não a

morte de um dos cônjuges, é expressamente proibido pelas Sagradas Escrituras.

1 de março de 2017 09:15

Anônimo disse...

Casamento, divórcio, prostituição, adultério e fornicação.

Princípios de Deus:

Gênesis 2:18,21,22,23,24

Malaquias 2:14à16

Romanos 7:1à3

1 Coríntios 7:39,40
1 Coríntios 7:10,11

S.Marcos 10:2à12

S.Lucas 16:17,18

Que disse Jesus quanto ao juramento e o voto matrimonial ?

Malaquias 2:13à17; S.Mateus 5:33à37; S.Marcos 10:6à9

Quem foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade ?

Malaquias 2:14,15

Que diz Deus a respeito do divórcio ?

Malaquias 2:16; Isaías 50:1à3

O que disse Jesus à mulher samaritana que teve 5 maridos ?

S.João 4:16,17,18

O que causou a prisão e morte do profeta João Batista ?

Romanos 7:1à3; 1 Coríntios 7:39; 1Coríntios 7:10,11

__ João Batista estava familiarizado com o fato de que Herodes estava prestes a casar-se com
a mulher de seu irmão, estando o marido ainda vivo, e fielmente declarou a Herodes que isto
não era lícito S.Marcos 6:18 Primeiros Escritos página 154, 155 (Ellen G. White).

Até quando os laços matrimoniais persistem ?

Romanos 7:2; 1 Coríntios 7:39

Como será considerada, se, vivendo ainda o marido, a mulher unir-se com outro ?

Romanos 7:3

__ Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de
PROSTITUIÇÃO, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete
adultério. __ S.Mateus 5:32. __( Bíblia Sagrada, João Ferreira de Almeida, Edição Revista e
Corrigida ).

__ Mateus 5:32 diz: por causa de infidelidade do voto conjugal (à prostituição).

__ Mateus 19:9 diz: por causa de prostituição.

__ Oséias 4:13 prostituição, é quando um solteiro pratica ato sexual ilícito.

__ Deuteronômio 22:20,21 diz: não se achou virgindade na moça, ela fez loucura prostituindo-
se na casa de seu pai.

__ Mateus 5:31 diz: nesse caso pode dar carta de desquite.

Quando um solteiro pratica ato sexual ilícito o que constitui

__ prostituição ou adultério ?

Deuteronômio 22:20,21
Quando um casado pratica um ato sexual fora do casamento o que constitui

__ prostituição ou adultério ?

Oséias 4:13; Provérbios 6:26; Romanos 7:3; Marcos 10:11

Quando somente um dos cônjuges está livre para casar de novo ? Como será considerada, se,
vivendo ainda o marido, a mulher unir-se com outro ?

Malaquias 2:14à16; 1 Coríntios 7:39; Romanos 7:1à3

Quando somente podia haver dissolução do laço matrimonial __ por prostituição ou por
adultério ? Além da dissolução do casamento, o que acontecia com a jovem que enganava o
noivo ? Tinha o moço proteção da lei, caso na noite de núpcias descobria que houve
infidelidade do voto e ela não era virgem ?

Deuteronômio 22:13à21

__ Entre os Judeus era permitido ao homem repudiar sua mulher pelas mais triviais ofensas, e
a mulher se achava então em liberdade de casar outra vez. Este costume levava a grande
infelicidade e pecado. No Sermão do Monte, Jesus declarou plenamente que não podia haver
dissolução do laço matrimonial, a não ser por infidelidade do voto conjugal. “Qualquer,” disse
Ele, “que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa
adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.”

__ Quando, posteriormente, os fariseus O interrogaram acerca da legalidade do divórcio, Jesus


apontou a Seus ouvintes a antiga instituição do matrimônio, segundo foi ordenada na criação.
“Moisés,” disse Ele, “por causa da dureza dos vossos corações vos permitiu repudiar vossas
mulheres; mas no princípio não foi assim.” Mateus 19:8. Ele lhes chamou a atenção para os
abençoados dias do Éden, quando Deus declarou tudo “muito bom.” Então tiveram origem o
matrimônio e o sábado, instituições gêmeas para a glória de Deus no benefício da humanidade
__MDC. 58-59

1 de março de 2017 09:23

Anônimo disse...

__ Um importante setor em que o Senhor está disposto a abençoar o Seu povo com mais luz é
o das instituições divinas originais. Em seus últimos dias a irmã Ellen G. White escreveu: “No
tempo do fim, toda instituição divina há de ser restaurada.” PR 678

__ As instituições que o povo de Deus herdou do Éden são: o sábado, a reforma de saúde e o
casamento. No fim do seu ministério, a irmã Ellen G. White apelou que houvesse na vida do
povo de Deus uma reforma quanto a esses princípios originais, e seu apelo ainda está hoje em
vigor. Agora que a segunda vinda de Cristo está às portas, esta é a nossa última oportunidade
de atingir o perfeito e completo ideal de Deus para o Seu povo.

Acerca da lei e do sábado em Isaías 8:13à20; 61:1à4; 58:12à14

Acerca da reforma de saúde em Isaías 22:12à24

Acerca do casamento, em Malaquias 2:13à17

O que disse Isaías a respeito dos REMANESCENTES, na última geração ? O que deveria ser
restaurado nos últimos dias ?
Isaías 58:12; Atos 3:19à21

1 de março de 2017 09:26

Anônimo disse...

Parte 1

Falsos pastores GC – Pág. 654, 655

O ministro que sacrificara a verdade a fim de alcançar o favor dos homens, percebe agora o
caráter e influência de seus ensinos. É evidente que os olhos oniscientes o estiveram
acompanhando enquanto se achava ao púlpito, enquanto andava pelas ruas, enquanto se
confundia com os homens nas várias

cenas da vida. Toda emoção da alma, toda linha escrita, cada palavra pronunciada, todo ato
que levava os homens a descansar em um refúgio de falsidade, esteve a espalhar sementes; e
agora, nas infelizes e perdidas almas em redor dele, contempla a colheita.

Diz o Senhor: "Curam a ferida da filha de Meu povo levianamente, dizendo: Paz, paz, quando
não há paz." "Entristecestes o coração do justo com falsidade, não o havendo Eu entristecido,
e esforçastes as mãos do ímpio, para que não se desviasse do seu mau caminho, e vivesse."
Jer. 8:11; Ezeq. 13:22.

"Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do Meu pasto. ... Eis que visitarei sobre
vós a maldade de vossas ações." "Uivai, pastores, e clamai, e rebolai-vos na cinza, principais do
rebanho, porque já se cumpriram os vossos dias para serdes mortos ... E não haverá fugida
para os pastores, nem salvamento para os principais do rebanho." Jer. 23:1 e 2; 25:34 e 35.

Ministros e povo vêem que não mantiveram a devida relação para com Deus. Vêem que se
rebelaram contra o Autor de toda lei reta e justa. A rejeição dos preceitos divinos deu origem a
milhares de fontes para males, discórdias, ódio, iniqüidade, até que a Terra se tornou um vasto
campo de contenda, um poço de corrupção. Este é o quadro que ora se apresenta aos que
rejeitaram a verdade e preferiram acalentar o erro. Nenhuma linguagem pode exprimir o
anelo que o desobediente, o desleal experimenta por aquilo que para sempre perdeu: a vida
eterna. Homens que o mundo adorou pelos talentos e eloqüência vêem agora estas coisas sob
a sua verdadeira luz. Compenetram-se do que perderam pela transgressão, e caem aos pés
daqueles de cuja fidelidade zombaram, com menosprezo, confessando que Deus os amou.

1 de março de 2017 09:37

Anônimo disse...

Parte 2

O povo vê que foi iludido. Um acusa ao outro de o ter levado à destruição; todos, porém, se
unem em acumular suas mais amargas condenações contra os ministros. pastores infiéis
profetizaram coisas agradáveis, levaram os ouvintes a

anular a lei de Deus e a perseguir os que a queriam santificar. Agora, em seu desespero, esses
ensinadores confessam perante o mundo sua obra de engano. As multidões estão cheias de
furor. "Estamos perdidos!" exclamam; "e vós sois a causa de nossa ruína"; e voltam-se contra
os falsos pastores. Aqueles mesmos que mais os admiravam, pronunciarão as mais terríveis
maldições sobre eles. As mesmas mãos que os coroavam de lauréis, levantar-se-ão para
destruí-los. As espadas que deveriam matar o povo de Deus, são agora empregadas para
exterminar os seus inimigos. Por toda parte há contenda e morticínio.

"Chegará o estrondo até à extremidade da Terra, porque o Senhor tem contenda com as
nações, entrará em juízo com toda a carne; os ímpios entregará à espada." Jer. 25:31. Seis mil
anos esteve em andamento o grande conflito; o Filho de Deus e Seus mensageiros celestiais
estavam em conflito com o poder do maligno, a fim de advertir, esclarecer e salvar os filhos
dos homens. Agora todos fizeram sua decisão; os ímpios uniram-se completamente a Satanás
em sua luta contra Deus. Chegado é o tempo para Deus reivindicar a autoridade de Sua lei que
fora desprezada. Agora a controvérsia não é somente com Satanás, mas também com os
homens. "O Senhor tem contenda com as nações"; "os ímpios entregará à espada".

O sinal de livramento foi posto sobre aqueles "que suspiram e que gemem por causa de todas
as abominações que se cometem". Agora sai o anjo da morte, representado na visão de
Ezequiel pelos homens com as armas destruidoras, aos quais é dada a ordem: "Matai velhos,
mancebos, e virgens, e meninos, e mulheres, até exterminá-los; mas a todo homem que tiver o
sinal não vos chegueis; e começai pelo Meu santuário." Diz o profeta: "E começaram pelos
homens mais velhos que estavam diante da casa." Ezeq. 9:1-6. A obra de destruição se inicia
entre os que professaram ser os guardas espirituais do povo. Os falsos vigias são os primeiros a
cair. Ninguém há de quem se compadecer ou a quem poupar. Homens, mulheres, donzelas e
criancinhas perecem juntamente.

1 de março de 2017 09:39

Anônimo disse...

Advertência para o povo de Deus. ___ Membros da igreja que viram a luz e se convenceram,
mas confiaram a salvação de sua alma ao pastor, no dia de Deus ficarão sabendo que outra
pessoa não pode pagar o resgate por suas transgressões. Haverá um terrível clamor; "Estou
perdido, eternamente perdido!" Homens ficarão com vontade de despedaçar os pastores que
pregaram falsidades e condenaram a verdade. ___ SDA BIBLE COMMENTARY, Vol. 4, pág.
1.157

1 de março de 2017 09:46

Anônimo disse...

Eis que a mão do SENHOR não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu
ouvido, para não poder ouvir. __ Mas as vossas iniqüidades fazem separação entre vós e o
vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça, Isaias
59:1-2

O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote,
rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de
mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos,
Oséias 4:6
E saiu ao encontro de Asa e disse-lhe: Ouvi-me, Asa, e todo o Judá, e Benjamim: O SENHOR
está convosco, enquanto vós estais com ele, e, se o buscardes, o achareis; porém, se o
deixardes, vos deixará, 2 Crônicas 15:2

Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter
dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua
terra, 2 Crônicas 7:14

1 de março de 2017 09:49

Anônimo disse...

Fé e obras

___Meus irmãos, que proveito há se alguém disser que tem fé, e não tiver obras? Pode essa fé
salvá-lo?

___Se o irmão ou irmã estiverem nus, e tiverem falta de mantimento cotidiano,

___e algum de vós lhes disser: Ide em paz; aquentai-vos e fartai-vos, mas não lhes derdes as
coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso?

___Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma.

___Mas dirá alguém: Tu tens fé; eu tenho obras. Mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te
mostrarei a minha fé pelas minhas obras.

___Crês tu que Deus é um só? Fazes bem! Os demônios também o crêem, e estremecem.

___Mas querem saber, ó homem insensato, que a fé sem as obras é inútil?

___Não foi pelas obras que o nosso pai Abraão foi justificado quando ofereceu sobre o altar o
seu filho Isaque?

___Vês que a fé cooperou com as suas obras, e pelas obras a fé foi aperfeiçoada.

___E se cumpriu a Escritura, que diz: Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para
justiça, e foi chamado amigo de Deus.

___Vedes então que o homem é justificado pelas obras, e não somente pela fé.

___De igual modo não foi a meretriz Raabe também justificada pelas obras, quando acolheu os
espias, e os fez partir por outro caminho?

___Assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé sem as obras é morta.

Tiago 2:14à26.
___Anulamos a lei de Deus pela fé?

“Anulamos, pois, a lei, pela fé? Não, de maneira nenhuma, antes confirmamos a lei” Romanos
3:31.

___Qual texto das Escrituras mostra que a justiça recebida pela graça, por meio da fé, não
deve ser desculpa para que alguém continue no pecado?

“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? De
modo nenhum. Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?” Romanos
6:1-2.

___A fé exclui as obras?

“Queres, pois, ficar certo, ó homem insensato, de que a fé sem as obras é inoperante?” Tiago
2:20.

___Qual é a prova da fé genuína e viva?

“Mostra-me essa tua fé sem obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé” Tiago 2:18.

___Quais são, então, as provas visíveis da verdadeira justificação pela fé?

“Verificais que uma pessoa é justificada por obras, e não por fé somente” Tiago 2:24.

1 de março de 2017 09:50

Anônimo disse...

ATALAIAS DO ADVENTO

"A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a
palavra da minha boca, e lha anunciarás da minha parte.

Se eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares, para dissuadir ao ímpio
do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniquidade, porém o seu sangue eu o requererei da
tua mão.

Mas, se advertires o ímpio do seu caminho, para que dele se converta, e ele não se converter
do seu caminho, ele morrerá na sua iniquidade; mas tu livraste a tua alma."

Ezequiel 33:7-9.

1 de março de 2017 09:55

Anônimo disse...

(Ellen G. White).

"Suspensão dos adúlteros da igreja — Aqueles que transgridem o sétimo mandamento devem
ser suspensos da igreja, não devendo desfrutar da comunhão da mesma nem dos privilégios da
casa de Deus. Disse o anjo: “Isto não é um pecado por ignorância. Trata-se de um pecado
consciente e que receberá a terrível visitação de Deus, seja o seu praticante idoso ou jovem.” –
{TCS 248.4}"
"Pecado deliberado, arrogante — Nunca dantes foi este pecado considerado tão
excessivamente pecaminoso por Deus como no tempo presente. Por quê? Porque Deus está
purificando “para Si mesmo, um povo exclusivamente Seu, zeloso de boas obras”. Tito 2:14. "

"pecam arbitrariamente, dando margem a todas as devassas paixões do coração carnal,


satisfazendo suas propensões sensuais, desonrando a causa de Deus e então confessando que
pecaram e que se sentem tristes! – {TCS 249.1}

"E a igreja os recebe e diz “amém” a suas orações e exortações, as quais representam um mau
cheiro às narinas de Deus e fazem com que Sua ira se manifeste sobre o acampamento. Ele
não permanecerá em suas assembléias. "

"Aqueles que, em tempos antigos, cometiam tais pecados eram arrastados para fora do
acampamento e apedrejados. Sua sorte era a morte temporal e eterna; e porque a penalidade
de apedrejamento foi abolida, condescende-se com este pecado, além da medida, como se
tratasse de uma pequena ofensa. — Manuscrito 3, 1854. – {TCS 249.3}"

um caso terrível e mui especifico: "Nenhuma ajuda para este homem [*]Os depositários de
Ellen White não possuem documentação segura quanto à natureza da transgressão de E, mas
Arthur White lembra-se de haver ouvido seu pai, W. C. White, referir-se à situação como um
caso particularmente revoltante de incesto. — É impossível para o irmão E associar-se à igreja
de Deus. Ele se colocou onde não pode ser ajudado pela igreja, nem ter com ela nenhuma
comunhão ou vínculo. Ele se uniu ao povo por causa da luz e da verdade, mas escolheu
obstinadamente o próprio caminho e recusou ouvir a reprovação. Seguiu as inclinações do
coração corrompido, violou a santa lei de Deus e desgraçou a causa da verdade presente. Se
ele arrepender-se sinceramente, a igreja não deve interferir em seu caso. Se for para o Céu,
deverá ir sozinho, sem a comunhão da igreja. Uma permanente censura da parte de Deus e da
igreja deve estar sobre ele, para que o padrão de moralidade não seja rebaixado ao pó. —
Testemunhos para a Igreja 1:215. – {TCS 249.4}"

"A pessoa em adultério e sua filiação à igreja

Declaração antiga de Ellen White — O Senhor nos concedeu opressão de espírito no último
domingo [5 de Fevereiro de 1854], e enquanto estávamos empenhados em sincera oração, fui
tomada em visão e contemplei o estado de alguns dentre o professo Israel de Deus"

"Disse o anjo: “O machado não foi posto à raiz da árvore.” Aqueles que manifestaram
condescendência com as más paixões do coração devem ser desligados da igreja".

"Um pecado enorme — Vi que o sétimo mandamento tem sido violado por alguns que agora
se encontram na comunhão da igreja. Isso tem trazido sobre eles o desagrado de Deus. Este
pecado é assustador nestes últimos dias, mas a igreja [os membros] tem causado o desagrado
de Deus e acarretado maldição sobre si própria ao considerar tão levianamente o pecado. Vi
que se trata de um pecado enorme, e não têm sido empreendidos esforços tão vigilantes
quanto deveriam ser, no sentido de eliminar o desprazer de Deus e remover Seu desagrado ao
assumir-se uma conduta estrita e reta para com o ofensor. – {TCS 248.1}"

"Isso tem exercido uma tremenda e corruptora influência sobre os jovens. Eles observam quão
levianamente se considera a transgressão do sétimo mandamento, e aquele que comete este
pecado horrível pensa que tudo que tem a fazer é confessar o erro e sentir-se triste, e então
voltar a desfrutar de todos os privilégios da casa de Deus e ser mantido na comunhão da
igreja. – {TCS 248.2}"
1 de março de 2017 09:59

Anônimo disse...

PECADO NA IGREJA, RESPONSABILIDADE E PENALIDADE INDIVIDUAL, OU TAMBÉM


COLECTIVA?

O pecado de Eli foi de passar por alto a iniqüidade de seus filhos, que ocupavam ofícios
sagrados. A negligência do pai em reprovar e restringir seus filhos trouxe sobre Israel uma
terrível calamidade. Os filhos de Eli foram mortos, e o próprio Eli perdeu a vida, a arca de Deus
foi tomada dos israelitas e trinta mil dentre o povo foram mortos. Tudo isto se deu porque o
pecado foi considerado levianamente e permitido permanecer entre eles. Que lição para os
homens que ocupam posições de responsabilidade na igreja de Deus! Desafia-os a fielmente
removerem todos os erros que desonram a causa da verdade.Testemunhos para a Igreja 4, p.
166.2 (Ellen G. White)

Aqueles que Deus separou como pregadores da justiça têm sobre si solenes responsabilidades
quanto a reprovar os pecados do povo. Paulo ordenou a Tito: “Fala disto, e exorta e repreende
com toda a autoridade. Ninguém te despreze.” Tito 2:15. Sempre há pessoas que desprezam
aquele que ousa reprovar o pecado; ocasiões há, porém, em que é preciso repreender. Paulo
instrui Tito a repreender incisivamente certa classe, “para que sejam sãos na fé”. Tito 1:13.
Homens e mulheres, com diferentes temperamentos, reunidos como igreja têm peculiaridades
e defeitos. Quando estes se desenvolvem, exigem reprovação. Se os que ocupam posições
importantes nunca reprovassem, nunca repreendessem, manifestar-se-ia em breve uma
condição pervertida que desonraria grandemente a Deus. Como, porém, se fará a reprovação?
Responda o apóstolo: “Com toda a longanimidade e doutrina.” 2 Timóteo 4:2. Os princípios
devem ser, de maneira impressiva, apresentados àquele que necessita da repreensão; mas
nunca se devem passar por alto, indiferentemente, os erros do povo de Deus.Testemunhos
para a Igreja 3, p. 358.3 (Ellen G. White)

A história de Acã ensina a solene lição de que pelo pecado de um homem o desagrado de Deus
virá sobre um povo ou uma nação até que a transgressão seja apurada e punida. O pecado é
corruptor por sua natureza. Um homem infeccionado por sua lepra mortal pode comunicar a
corrupção a milhares. ... Muitos não ousam condenar a iniquidade, não seja que por isto
sacrifiquem posição ou popularidade. E por alguns é considerado descaridoso reprovar o
pecado. O servo de Deus... se acha sob a mais solene obrigação de apresentar a Palavra de
Deus, sem medo nem parcialidade. Deve chamar o pecado por seu próprio nome. - Filhos e
Filhas de Deus, p. 214.2 (Ellen G. White)

De acordo com a luz que Deus me deu em visão, maldade e engano estão aumentando entre o
povo de Deus que professa guardar Seus mandamentos. Discernimento espiritual para ver o
pecado como ele existe, e então expulsá-lo do acampamento, está diminuindo entre o povo de
Deus; e cegueira espiritual está rapidamente vindo sobre eles. O testemunho franco precisa
ser reavivado, e ele vai separar de Israel aqueles que já estiveram em guerra com os meios que
Deus ordenou para manter a corrupção fora da igreja. Erros precisam ser chamados erros.
Pecados graves precisam ser chamados por seu nome exato. Todo o povo de Deus deve
achegar-se mais perto dEle e lavar suas vestes de caráter no sangue do Cordeiro. Então verão o
pecado na luz verdadeira e reconhecerão quão ofensivo ele é à vista de Deus.Testemunhos
para a Igreja 3, p. 324.1 (Ellen G. White)
1 de março de 2017 10:22

Anônimo disse...

O povo de Deus precisa ver suas faltas e despertar-se em arrependimento zeloso e abandonar
aqueles pecados que os arrastaram a uma condição tão deplorável de pobreza, cegueira,
miséria e engano terrível. Foi-me mostrado que o testemunho incisivo precisa existir na igreja.
Apenas isso corresponderá à mensagem aos laodiceanos. Erros precisam ser reprovados, o
pecado precisa ser chamado pecado, e a iniqüidade deve ser enfrentada de modo pronto e
decisivo, e afastada de nós como um povo. - Testemunhos para a Igreja 3, p. 260.1 (Ellen G.
White)

Estamos longe de ser o povo que Deus quereria que fôssemos, porque não elevamos a alma e
não refinamos o caráter em harmonia com o maravilhoso desenvolvimento da verdade de
Deus e Seus desígnios. “A justiça exalta as nações, mas o pecado é o opróbrio dos povos.”
Provérbios 14:34. O pecado é um desorganizador. Onde quer que ele seja nutrido — no
coração, na família, na igreja — há desordem, luta, discordância, inimizade, inveja, ciúmes,
porque o inimigo do homem e de Deus tem o domínio da mente. Seja, porém, amada a
verdade e introduzida no viver, da mesma maneira que defendida, e esse homem ou mulher
odiará o pecado e será um vivo representante de Jesus Cristo perante o mundo. - Mensagens
Escolhidas 2, p. 377.2 (Ellen G. White)

Quem subsiste no conselho de Deus a esse tempo? São aqueles que por assim dizer desculpam
os erros entre o professo povo de Deus, e que murmuram no coração, se não abertamente,
contra os que reprovam o pecado? São os que tomam atitude contra eles, e se compadecem
dos que cometem o erro? Não, absolutamente! A menos que eles se arrependam e deixem a
obra de Satanás em oprimir os que têm a responsabilidade da obra, e em suster as mãos dos
pecadores de Sião, jamais receberão o aprovador assinalamento de Deus. Cairão na destruição
final dos ímpios, representada na obra dos seis homens que tinham as armas destruidoras na
mão. Notai cuidadosamente este ponto: Os que receberem o puro sinal da verdade, neles
gravado pelo poder do Espírito Santo, representado pelo sinal feito pelo homem vestido de
linho, são os que, “suspiram e gemem por todas as abominações que se cometem” (Ezequiel
9:4) na igreja. Seu amor pela pureza e pela honra e glória de Deus é tal, e têm tão clara visão
da excessiva malignidade do pecado, que são representados como em agonia, suspirando e
gemendo. Lede o nono capítulo de Ezequiel. - Testemunhos Seletos 1, p. 335.3 (Ellen G. White)

1 de março de 2017 10:31

Anônimo disse...

Preferi a pobreza, a ignomínia, a separação dos amigos ou qualquer outro sofrimento, a


manchardes vossa vida com o pecado. Antes a morte que a desonra ou a transgressão da lei de
Deus — este deve ser o moto de cada cristão. Como um povo que professa ser reformador, de
posse das mais solenes e purificadoras verdades da Palavra de Deus, devemos elevar a norma,
muito mais do que está acontecendo agora. Deve-se tratar prontamente com o pecado e os
pecadores na igreja, para que outros não sejam contaminados. A verdade e a pureza exigem
que façamos uma obra completa para purificar o acampamento de Acãs. Que os que ocupam
posições de responsabilidade não sofram pecado num irmão. Mostrai-lhe que ele, ou tira o seu
pecado, ou é separado da igreja. - Testemunhos Seletos 2, p. 37.3 (Ellen G. White)
Não brinquem, minhas irmãs, por mais tempo com sua própria alma e com Deus. Foi-me
mostrado que a principal causa de sua apostasia é o amor que têm ao vestuário. Isto leva à
negligência de sérias responsabilidades, e mal se acham possuidoras de uma centelha do amor
de Deus no coração. Renunciem, sem demora, à causa de seu desvio, pois é pecado contra sua
própria alma e contra Deus. Não se endureçam pelo engano do pecado. A moda está
deteriorando o intelecto e carcomendo a espiritualidade de nosso povo. A obediência à moda
está penetrando em nossas igrejas adventistas do sétimo dia, e fazendo mais que qualquer
outro poder para separar de Deus nosso povo. Foi-me mostrado que as regras de nossa igreja
são muito deficientes. Todas as manifestações de orgulho no vestuário, proibidas na Palavra
de Deus, devem ser motivo suficiente para disciplina na igreja. Caso haja continuação em face
de advertências, apelos e ameaças, perseverando a pessoa em seguir sua vontade perversa,
isto poderá ser considerado como prova de que o coração não foi absolutamente levado à
semelhança com Cristo. O eu, e unicamente o eu, é objeto de adoração, e um professo cristão
assim induzirá muitos a se afastarem de Deus. - Testemunhos para a Igreja 4, p. 647.2 (Ellen G.
White)

1 de março de 2017 10:38

Anônimo disse...

A história de Acã ensina a solene lição de que pelo pecado de um homem o desagrado de Deus
virá sobre um povo ou uma nação até que a transgressão seja apurada e punida. O pecado é
corruptor por sua natureza. Um homem infeccionado por sua lepra mortal pode comunicar a
corrupção a milhares. ... Muitos não ousam condenar a iniquidade, não seja que por isto
sacrifiquem posição ou popularidade. E por alguns é considerado descaridoso reprovar o
pecado. O servo de Deus... se acha sob a mais solene obrigação de apresentar a Palavra de
Deus, sem medo nem parcialidade. Deve chamar o pecado por seu próprio nome. - Filhos e
Filhas de Deus, p. 214.2 (Ellen G. White)

O perscrutador Espírito de Deus “vai separar de Israel aqueles que já estiveram em guerra com
os meios que Deus ordenou para manter a corrupção fora da igreja. Erros precisam ser
chamados erros. Pecados graves precisam ser chamados por seu nome exato. Todo o povo de
Deus devia achegar-se mais perto dEle. ... Então verão o pecado na luz verdadeira e
reconhecerão quão ofensivo é à vista de Deus.”3Testemunhos Para a Igreja 3:324 (1873). “O
testemunho claro e direto precisa viver na igreja, ou a maldição de Deus repousará sobre Seu
povo tão certamente como repousou sobre o antigo Israel por causa de seus
pecados.”4Testemunhos Para a Igreja 3:269 (1873). Testemunhos para a Igreja 5, p. 676.2
(Ellen G. White)

Talvez julgueis que outros procederam mal; e eu sei tão bem como vós que não se tem
manifestado na igreja um espírito semelhante ao de Cristo. Mas acaso vos aproveitará isto no
juízo? Será que dois erros darão um bem? Embora um, dois ou três na igreja tenham errado,
isto não apagará ou desculpará o vosso pecado. Seja qual for a orientação que outros sigam, o
que vos cumpre, é pôr em ordem o próprio coração. Deus tem direitos sobre vós, os quais
circunstância alguma vos deve levar a esquecer ou negligenciar; pois toda alma é preciosa aos
Seus olhos. — Testimonies for the Church 5:349 (1885). - Testemunhos Seletos 2, p. 118.2
(Ellen G. White)
1 de março de 2017 10:44

Anônimo disse...

Para refletirmos :

___ O número dos perdidos serão como a areia do mar, Apocalipse 20:8.

___ Nos dias de Noé (oito) almas se salvaram pela água, 1Pedro 3:20; 2Pedro 2:5.

___ (Três) almas se salvaram do fogo da destruição de Sodoma, Gênesis 19:24à30.

___ Multidões, multidões no vale da decisão! Porque o dia do Senhor está perto, no vale da
decisão, Joel 3:14.

___ Convertei-vos, ó filhos rebeldes, diz o Senhor; porque eu vos desposarei, e vos tomarei, a
UM de uma cidade, e a DOIS de uma geração; e vos levarei a Sião, Jeremias 3:14.

1 de março de 2017 10:50

Anônimo disse...

Parte 1

A exceção que não existe

Repetindo o que já disse anteriormente, toda vez que Jesus usava essa expressão, “eu, porém
vos digo..” sempre o fizera aos discípulos, impondo sempre um nível mais alto do
comprometimento deles com o Reino de Deus. Portando, não vamos perder tempo tentando
achar uma “exceção” que não existe. Todavia, precisamos explicar termos e conceitos.

A questão da expressão “a não ser no caso de…” ou “não sendo por causa…” é uma alusão à
pergunta dos fariseus: “Por que Moisés mandou dar carta de divórcio e repudiar?”. A resposta
de Jesus aos fariseus foi sobre o “por quê?” e não sobre a permissão de Moisés. Tão pouco
Jesus discute a lei com os discípulos ou faz qualquer menção a respeito. Mas, como Ele cita a
palavra “PORNÉIA”, precisamos então dar algumas explicações que, para os discípulos, não
houve necessidade. Muito pelo contrário, eles a entenderam muita bem e o assunto ficou
encerrado com a observação a respeito da condição do homem relativamente à mulher.

Embora a palavra “pornéia” seja um termo abrangente, ou seja, pode significar muitas coisas,
não podemos dar a ele essa amplitude nesse texto de Mateus. Dizer que o termo pode
significar muitas coisas está certo, mas dizer que ele nesse texto é abrangente, faz uma grande
confusão.

Há outros exemplos na bíblia de palavras que, a depender do contexto, podem ter significados
diferentes. Vejamos:

A palavra traduzida como “mundo”, que no grego é “cosmos” e em hebraico é “tebel” tem
significados distintos nos vários livros da Bíblia. Em Efésios 1.4, ela significa “universo”. Nos
Salmos 24.1, significa “planeta, Terra”. Em João 3.16, “humanidade”. Em 1 João 2.15, “sistema
humano”. Seria um erro absurdo de interpretação querer fazer uma síntese de todos os
significados e aplicá-la a cada versículo onde aparece a palavra “mundo” nas escrituras.
O mesmo ocorre com a palavra “carne”, no grego, “sarx”, Algumas vezes significa a “carne
física”, outras vezes “o corpo”, “a humanidade”, “fragilidade humana” e muitas vezes significa
a nossa “natureza pecaminosa”.

Explicação do termo fornicação

Da mesma forma a palavra traduzida como “fornicação”, no grego “pornéia” e no hebraico


“Zanah” têm muitos significados na bíblia. Vejamos pelo menos cincos significados diferentes:

1. Fornicação – Relação sexual entre solteiros (1 Co 7.2; Dt 22.21; Lv 19.29; 1 Ts 4.3-4).

2. Fornicação – União ilícita, proibidas pela lei de Deus (1 Co 5.1; Dt 22.30; Lv 18.8; Dt 27.20).

3. Fornicação – Todo tipo de pecado sexual, incluindo o adultério (1 Co 6.13-18; Nm 25.1).

4. Fornicação – Todo pecado de prostituição e comércio de prostitutas. A palavra “prostituta”


no grego é “porne”, tem a mesma raiz. (Lc 15.30; 1 Co 6.16).

5. Fornicação – Infidelidade espiritual, idolatria. (Je 3.6; Ez 23; Ap 17.12).

Portanto, não podemos fazer uma síntese de todos estes significados e aplicá-la à palavra
“fornicação”.

No texto específico a que estamos tratando, o que determina qual dos significados deve ser
aplicado é o contexto onde ela está inserida e com o resto das escrituras que tratam do
mesmo assunto.

2 de março de 2017 03:43

Anônimo disse...

Parte 2

Contexto com Lucas 16.18

A narrativa de Mateus e Marcos tem que ser contextualizada com Lucas. Não poderíamos
aplicar o item número 3 (Fornicação – Todo tipo de pecado sexual, incluindo o adultério)
Vejamos o que Lucas registrou: “Todo aquele que repudia a sua mulher e se casa com outra,
adultera; e o que casa com a que foi repudiada pelo marido, adultera” – (Lc 16:18).

Portanto, não podemos interpretar a palavra “fornicação” (pornéia) usada por Jesus nesse
episódio, dizendo que ela significa adultério” como sendo o único motivo para haver divórcio e
recasamento porque contrariaria todo contexto. Ainda que o homem tenha adulterado e
divorciado de sua mulher e casado com outra, a mulher não está livre para ser de outro
homem.

Só existem duas possibilidades para a aplicação do significado da palavra “fornicação” nessa


frase de Jesus: O que está no item número 1 – relação sexual entre solteiros ou no item 2 –
União sexual ilícita (Ex. Um homem que vive maritalmente com uma mulher casada; relação
homossexual, Etc.)

Se um casal estiver vivendo em uma dessas duas situações, o caminho é a separação. No


primeiro caso, estarão livres para se casarem um com o outro, ou com outros parceiros
também solteiros. No segundo caso, ou ficam sozinhos ou se reconciliem com os cônjuges
antigos, se for possível. (Vamos tratar disso mais a frente).
É muito importante observar que Jesus nunca usou a expressão; “A não ser no caso de
adultério…” – no grego, “moichéia”. (As traduções que usam essa expressão são tendenciosas
e estão equivocadas). Ele sempre usou a expressão “fornicação” – “pornéia”. Também não
afirmou que se uma pessoa repudia sua mulher e casa com outra comete fornicação. O texto
corretamente traduzido é: “Aquele que repudia a sua mulher, a não ser no caso de fornicação
(pornéia) e casar com outra comete adultério” (moichéia). Tanto em Mt 5:32 como em Mt 19.9
fica impedido dar a interpretação de adultério à palavra “pornéia”, mas sim o de fornicação.

Isto explicaria o que Moisés disse: “Quando um homem tomar um a mulher e casar-se com ela,
se não lhe agradar por ter encontrado nela alguma coisa indecente, lhe escreverá uma carta de
divórcio…”

Ao casar, o que um homem poderia encontrar numa mulher que lhe fosse indecente? O mais
provável é que descobrisse que a mulher não era mais virgem. Nesse caso, havia um de dois
procedimentos a serem seguidos.

Segundo a lei, se houvesse litígio (demanda, desacordo e necessidade de juízo), o marido podia
recorrer ao juízo público. Mas, se a situação não tivesse litígio, e o marido não quisesse a
mulher como esposa, deveria redigir uma CARTA DE REPÚDIO e despedi-la definitivamente.

O Contexto de Dt 22.13 -21 e 24.1-4

2 de março de 2017 03:46

Anônimo disse...

Parte 3 final

No caso de litígio:

O procedimento a ser seguido no caso de litígio entre o marido e a mulher que requeresse
uma intervenção de juízo público, é explicado em Deuteronômio 22.13-21. Se, ficasse
comprovado que a mulher era inocente e que ela era virgem ao casar-se, ele deveria pagar
uma multa ao pai da mulher “e ela lhe seria por esposa e não poderia despedi-la pelo resto da
vida” (Vs 19). Mas, se ela fosse considerada culpada e que de fato não era virgem ao casar-se,
ela deveria ser apedrejada até a morte – (vs 20-21).

No caso de não haver litígio:

Aqui temos o segundo procedimento, neste caso em que não há litígio. Deuteronômio 24.1-4
assinala o que deveria ocorrer. Se o marido quisesse anular o recente casamento “por haver
achado nela algo indecente”, o que ela não negava, então ele redigiria uma carta de divórcio,
entregaria a ela e ambos estariam livres para casar-se com outros.

Aqui temos então a alusão de Jesus dita aos discípulos sobre o caso: “A não ser por causa de
fornicação”. Seria o mesmo que dizer: “Somente nessas circunstâncias, se um homem
divorciar-se de sua esposa e casar de novo não comete adultério, e se a mulher repudiada se
casa com outro, não comete adultério. Tão pouco o que casar com ela comete adultério
também”.

Portanto, o que Jesus diz e o que Moisés disse está plenamente alinhado e acordado. Jesus
não disse nada contrário ao que Moisés havia dito. Jesus não contradisse, mas sim retificou e
esclareceu.
A Lei de Moisés tinha um objetivo prático que era fazer justiça à mulher. Ela sempre era a
prejudicada nos caprichos do homem. Assim, podemos ver claramente que essas medidas
protegiam a mulher, mas estabelecia um procedimento de vida para elas.

Em palavras simples o que Jesus dissera foi:

“Eu, porém vos digo que qualquer homem que repudiar a sua mulher, a não ser que descubra
que ela não era mais virgem no dia do casamento, e casar com outra, comete adultério e,
quem casar com ela depois, também cometerá adultério”.

Deixando de lado essa questão da virgindade, pois somente nessa circunstância poderia haver
repúdio, qualquer outro “casamento” seria adultério. Assim, não há nenhuma exceção para,
uma vez casados, divorciar-se e casar de novo.

2 de março de 2017 03:48

Anônimo disse...

A exceção deve ser considerada como adultério em Mateus 5:32 e 19:9.

Resposta: Errado! A palavra da exceção é fornicação (usada 1 vez em cada verso) e não
adultério (usada 2 vezes em cada verso). O contexto imediato desses dois versos deve ser
respeitado como um fator guia e levado em consideração para ser interpretada corretamente
uma certa palavra e para que o sentido no verso seja entendido. Em Mateus 5:32 e 19:9, dois
termos diferentes são usados e justapostos, de forma que não se pode negligenciar nem
negar. A palavra fornicação (porneia) é diferenciada do verbo adultera (moicheo). Palavras
diferentes significam coisas diferentes! A exceção se aplica ao contrato de casamento que era
uma situação peculiar dos Judeus que é o destinatário imediato desse evangelho. Por isso é
que só o evangelho de Mateus (escrito para os Judeus) é que traz essa explicação extra. Será
que Deus iria se “esquecer” dessa vital exceção nos outros 5 versos em que o assunto é
tratado? Absolutamente não! Se Ele não colocou a exceção em caso de adultério, é porque ela
não existe! O ensino é cristalino nos outros versos onde a proibição absoluta de recasamento
enquanto o cônjuge original esteja vivo é claramente ensinada. Não há divórcio e novo
casamento permitido em nenhuma parte do Novo Testamento. Não há recasamento permitido
enquanto o cônjuge original esteja vivo. Essa relação é chamada de adultério.

Em Mat. 5:32 temos a permissão para divórcio.

Resposta: Errado! A exceção não refere-se a adultério como O Senhor Jesus poderia mencionar
claramente, se assim o desejasse. Note que a palavra usada por Jesus é outra. É fornicação.
Isso se refere ao pecado de infidelidade durante o contrato de casamento, mas antes do
casamento se consumar. Em 5 das 7 passagens do Novo Testamento que tratam do assunto,
não há exceção alguma. Em Mar. 10:6-11 não há exceção alguma. “Todo aquele” significa
qualquer um, sem exceção alguma. Em Lucas 16:18, não temos “se”, “mas”, ou “e”. Se
qualquer homem casa com uma divorciada, comete adultério. Em Rom. 7:2-3, temos o ensino
claro e abrangente sem exceção alguma. Somente a morte quebra a ligação. Em 1Cor. 7:10-11,
não temos nada de divórcio. Caso aconteça uma separação, restam apenas 2 opções:
permaneça solteiro pelo resto da vida (ou até que a outra pessoa morra) ou que se reconcilie.
Em 1Co. 7:39, só a morte quebra a ligação conjugal.
2 de março de 2017 05:21

Anônimo disse...

Explicação:

1.1 Notemos aqui que o Senhor Jesus Cristo está afirmando a indissolubilidade total do
casamento enquanto o marido e a esposa estão vivos. Note que somente no evangelho de
Mateus (Mat. 5:32 e Mat. 19:9) estão inseridas a resalva “a não ser por causa de fornicação”
(note que essa é que é a correta palavra usada inclusive por João Ferreira de Almeida em 1693
pois vem do grego “porneia”), porque isso se aplica a situação peculiar dos Judeus. Veja no
verso 5:1 a quem Ele estava se dirigindo: à multidão e aos discípulos. Essa foi a exata situação
que inicialmente José pensou erradamente de Maria. Os fariseus, também, cometeram esse
erro mas de forma blasfema em João 8:41, acusando o Senhor Jesus com sendo nascido de
fornicação (porneia) e não de adultério (moicheia). Note que em Mat. 1:20 o anjo dirigindo-se
a José, chamou Maria de “tua mulher” (ou esposa) embora o casamento não tinha sido
celebrado e consumado, ou seja, eles ainda não tinham se tornado uma só carne, mas eram
marido e mulher. Nesse caso, Jesus está dizendo que o casamento poderia ser cancelado, caso
houvesse fornicação, situação na qual a pessoa está a um passo do inferno (1 Cor. 6:10, Judas
1:7, Ap. 21:8).

1.2 Note que a palavra não é o verbo comete adultério (moichao), que ocorre duas vezes no
verso, mas propositalmente não é usada pelo Senhor Jesus para a exceção. Por quê? Teria O
Mestre se esquecido? Teria Ele perdido essa oportunidade de ser claro, usando o triste fato do
adultério para a desculpa do divórcio? Não. A palavra adultério não foi usada porque a exceção
não se aplica aos que se tornaram uma só carne, mas aos que estavam em contrato de
casamento (em Hebraico: ‘aras ou kiddushin, em inglês: betrothal – Ex. 22:16, Lev. 19:20, Dt.
22:23, 28:30). Note que no mesmo evangelho (Mt. 1:18), Maria era desposada (Grego:
mnesteuo) com José e não casada (gameo). É para esse caso especial, e apenas nesse caso dos
Judeus, que Jesus está se referindo, porque o casamento não tinha se consumado. Nesse caso,
o pecado é fornicação que quebraria o pacto do “esposamento” e não de casamento. É muito
simples!

1.3 Note que Jesus começa sua argumentação com a conjunção adversativa PORÉM. Isso nos
diz que há um contraste entre o que os Judeus queriam ouvir e o que Jesus estava ensinando.
Se Jesus estivesse defendendo o divórcio após o casamento, não haveria nenhuma
necessidade da conjunção adversativa PORÉM.

1.4 Note que a mulher ( parte chamada inocente) está divorciada, mas Jesus não reconhece
nenhum divórcio, qualificando essa outra união de adultério.

1.5 Note a reação desesperada dos discípulos em Mateus 19:9. Vejamos:

2. Mat. 19:9-10

“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, exceto sendo em caso de
fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também
comete adultério. Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem
relativamente à mulher, não convém casar.”

2 de março de 2017 05:27

Anônimo disse...
Um casal que já era divorciado e casado novamente, ao se converter e confessar seu pecado,
pode ficar unido e ser aceito como membros, pois tudo para trás está perdoado e “tudo se fez
novo…” 2Co. 5:17.

Resposta: Errado! A lei conjugal não muda em nada quando uma pessoa se converte. Se essas
duas pessoas se converteram, elas têm a obrigação de parar de cometer adultério continuado.
A doutrina do arrependimento (Grego: metanoeo) diz que acontece uma mudança de mente,
atitude e de comportamento quando uma pessoa é verdadeiramente salva. A expressão “tudo
se fez novo” não tem nada a ver e não pode ser distorcida de maneira alguma para justificar
situações pecaminosas após a conversão, muito pelo contrário! “Tudo se fez novo” nos ensina
que a pessoa foi regenerada (nova criatura) e que houve uma mudança radical nos valores,
crenças e atitudes. Suponhamos que um ladrão tenha em seu poder uma conta milionária
fruto do seu furto. Ao dizer que se converteu, ele se recusa a devolver o dinheiro apelando
para o “tudo se fez novo” do verso acima, vivendo esplendidamente. Isso seria uma afronta e
não provaria conversão alguma. Esse é exatamente o mesmo caso do casal que se converte
estando a viver em adultério sem querer a adotar solução Bíblica de reconciliar com o
verdadeiro cônjuge – caso possível – ou ficar solteiro (a) – sempre possível.

Justamente porque uma pessoa foi perdoada, ela não tem o direito de continuar no pecado.
(Romanos 6:1-2 aborda essa exata situação: “Permaneceremos no pecado, para que a graça
abunde? De modo nenhum…” O perdão lava os pecados passados, mas não dá licença para
pecar no futuro (1 Jo. 3) Portanto, um casamento adúltero tem que ser terminado. Pecado
continua pecado independente se foi antes ou depois da conversão.

Outra prova que o casamento não se dissolve com o divórcio: Note que Mateus, Marcos e
Lucas referem-se a Herodias como a mulher de Filipe mesmo quando ela estava casada com
Herodes. Note que Filipe ainda estava vivo, pois, segundo estoriadores Judeus, Filipe morreu 4
anos após a prisão de João Batista. Vejamos as referências:

“…Mulher de seu irmão Filipe…” (Mat. 14:3)

“…mulher de Filipe, seu irmão, porquanto tinha casado com ela.” (Mar. 6:17)

“…Herodias, mulher de seu irmão Filipe…” (Luc. 3:19).

A condenação por João Batista era por causa de dois fatores:

1. Isso era adultério, pois ela era mulher de Filipe; e

2. Isso era incesto, pois era um relacionamento próximo, proibido terminantemente em Lev.
18:16.

2 de março de 2017 05:29

Anônimo disse...

O verso “Cada um fique na vocação que foi chamado”, permite que o divorciado e casado
novamente fique com o seu novo cônjuge quando se converte.

Resposta: Errado! Pela sadia Hermenêutica (interpretação da Bíblia pela própria Bíblia)
sabemos que um verso não claro tem que ser olhado e iluminado pelos outros claros que
lidam e ensinam sobre o mesmo assunto, sejam em passagens remotas ou próximas. Isso
chama-se Princípio do Contexto. Outro princípio diz que a unidade, verdade e fidelidade de
Deus, garantem que uma passagem na Sua Palavra não pode contradizer outras passagens.
Isso chama-se Princípio da Concordância. Quando se interpreta uma parte das Escrituras de
uma maneira que contradiz alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto,
sabemos que essa interpretação é errada. Quando uma correta interpretação é feita em
qualquer assunto, ela não irá contradizer toda interpretação que possivelmente seja feita em
alguma outra parte das Escrituras sobre o mesmo assunto.

Portanto, vocação (1Co. 7:20) ou estado (1Co. 7:24) não pode de maneira alguma se referir à
situação de divórcio e recasamento, pois entraria em contradição com:

1. O verso anterior, 7:11, que só menciona as duas opções para os casados que se separaram:
reconciliação ou fique sem casar;

2. O verso 7:39 que diz claramente que a mulher só fica livre “se falecer o seu marido”
(singular e ainda acompanhado do artigo “o”. No Grego: “ho anér”).

3. Os dois versos em Romanos 7:2-3 que confirmam claramente o rompimento do casamento


somente em caso de morte.

4. Os outros versos em que negam totalmente essa possibilidade.

5. O princípio Bíblico da restituição, no qual ao se arrepender, um pecador, deve devolver


aquilo (nesse caso a mulher do próximo – Ex. 20:17 – ou outra que não a esposa) que não lhe
pertence (Ex. 22:3-12; Lc. 19:8; Filem. 1:18), e ficar disponível para o legítimo cônjuge a quem
pertence.

“Vocação em que foi chamado” se refere claramente ao caso do casal no qual um dos cônjuge
se converteu e o outro não. Essa foi a pergunta dos Coríntios. Paulo está dizendo que a
conversão de apenas um cônjuge não é motivo para se separar, porque a lei conjugal não
muda em nada, quer seja antes, quer após a conversão. Se a parte descrente consente em
preservar o casamento, não se deve separar (vs. 12 e 13). Se a parte descrente se rebelar
contra o casamento, que fique sem que casar (v. 11). Nada sobre permissão de casar
novamente. Isso só pode acontecer com viúvos que são os que ficaram “livres de mulher” (v.
27).

Ficar com o novo cônjuge, ao mesmo tempo que o legítimo cônjuge ainda esteja vivo, seria
adultério continuado. Certas pessoas nem pensam nas implicações gravíssimas de suas tolas
argumentações:

1. Uma prostituta poderia interpretar da mesma maneira, ela alegaria que poderia viver na
“vocação que foi chamada”.

2. Um sodomita poderia interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na
“vocação que foi chamado”.

3. Um fornicário, que tem relações continuadas com uma mulher sem ser casado, poderia
interpretar da mesma maneira, ele alegaria que poderia viver na “vocação que foi chamado”.

É claro que sabemos que nenhuma dessas pessoas iníquas mencionadas, poderá herdar o
reino de Deus (1 Co. 6:10), ou seja, são perdidas, independente do que aleguem sobre ter se
convertido. Essa racionalização é exatamente o que o apóstolo Judas falou em Judas 1:4 sobre
heréticos que “…covertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus…”
2 de março de 2017 05:34

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