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ROCHAS SEDIMENTARES

INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ


CAMPUS FORTALEZA
DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL
CURSO: ENGENHARIA CIVIL

ROCHAS SEDIMENTARES
Intemperismo Erosão Transporte Sedimentação
Deposição

ROCHA SEDIMENTAR Diagênese Soterramento

São rochas originadas pelo intemperismo de rochas


preexistentes.

Os produtos detríticos ou químicos do intemperismo são


transportados e depositados nas bacias de sedimentação. Por meio
da diagênese o sedimento é litificado e transformado em rochas
sedimentar.
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Características principais
• São rochas formadas na superfície do planeta, e sua
formação está condicionada diretamente aos
processos superficiais;

• Perfazem 5% da crosta terrestre. No entanto, estão


amplamente espalhadas em uma fina camada sobre
rochas ígneas e metamórficas.

• Muitas rochas sedimentares tem alto valor econômico.


Ex: óleo, gás, minério de Cu, Pb, Zn, Fe, Au e Ag.

• Possuem em geral estratificação e/ou estruturas


sedimentares;
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• Podem incluir materiais de proveniência biológica, tais


como: carvão, xisto betuminoso, turfa, etc.
• São formados
em diferentes
ambientes de
sedimentação,
tais como:
Lagos,
desertos, rios,
delta e
plataforma
continental.
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Diagênese
§ Conjunto de transformações que o sedimento sofre
após a sua deposição.

§ Transformações em adaptação às novas condições


físicas (pressão, temperatura) e químicas (pH,
pressão d´água).

§ Material original é exclusivamente sedimentar e os


processos de transformação incluem dissoluções e
precipitações a partir das soluções aquosas existentes
nos poros.
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Processos diagenéticos são controlados por:

• Composição química do fluido do poro (composição iônica, pH,


salinidade, etc.);

• Temperatura (variando de -40° a > 100°C);

• Pressão de soterramento;

• Fatores orgânicos (especialmente microorganismos);

• Taxa de tranferência de fluídos pelos poros,

• Mineralogia e textura original do sedimento,

• Tempo.
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Processos e produtos diagenéticos

Ø Compactação

Representação esquemática das


mudanças introduzidas, por efeito de
compactação mecânica: fechamento
do empacotamento; b) deformação de
grãos; c)quebra de oóides.
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Ø Compactação
Processo de litificação de sedimentos mais finos, silto-
argilosos (lamitos).

Provocada pela compressão dos sedimentos sob o peso


daqueles sobrepostos, havendo gradual diminuição da
porosidade, expulsão da água intersticial e atração
iônica entre as partículas.
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Ø Dissolução Estilólito – material


insolúvel (frequentemente
rico em matéria orgânica)
que torna-se concentrado
ao longo do limite da zona
da rocha dissolvida. São
mais comuns em rochas
carbonáticas que
silicláticas.

Evolução dos tipos de contato


entre grãos terrígenos, durante a
diagênese: a) pontuais; b)
planares; c) côncavo-convexos;
d) saturados.
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Ø Dissolução
Pode ocorrer sem ou com efeito significativo da pressão
de soterramento.

A dissolução sem pressão ocorre apenas pelo efeito da


percolação de soluções pós-deposicionais, ainda ma
diagênese precoce.

Os minerais suscetíveis ao caráter químico da água


intersticial (comumente alcalina) são corroídos ou
dissolvidos totalmente.
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ØCimentação

Desenho esquemático comparando duas distribuições de cimento de quartzo em um arenito: a)


típica de cimentação de porosidade primária (cimentação precoce) e b) típica de cimentação
de porosidade.

Sílica
• Dissolução por pressão
• Dissolução de silicatos instáveis
• Reações diagenéticas que liberem sílica (ex. esmectita e ilita)
• Dissolução de sílica biogênica

Calcita, argila, óxido de Fe (hematita)


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Ø Cimentação
É a precipitação química de minerais a partir dos íons em
solução na água intersticial.
Ocorre em conjunto com o processo da dissolução, através
do qual a concentração iônica da água é gradualmente
aumentada.
Quanto á composição química , os cimentos mais comuns
são os silicosos (quartzo, calcedônia, quartzina e opala),
os carbonáticos (calcita, calcita ferrosa, ankerita e
siderita), os férricos e ferrosos (pirita, marcassita,
goethita, hematita) e os aluminossilicáticos
(argilominerais – clorita, caulinita, ilita e esmectita).
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ØRecristalização

Representação esquemática de carapaças carbonáticas de


pelecípodo sofrendo dois tipos possíveis de recristalização
diagenética: neomorfismo e substituição
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Ø Recristalização
Designa a modificação da mineralogia e textura cristalina
de componentes sedimentares pela ação de soluções
intersticiais em condições de soterramento.
Dois tipos de modificações são mais comuns: o primeiro é
transformação de aragonita em calcita, dois polimorfos de
carbonato de cálcio. Esse tipo de crecistalização é
denominado de neomorfismo.
O segundo é a transformação do carbonato em sílica, em
que a composição química é drasticamente modificada e o
fenômeno recebe o nome de substituição.
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Componentes Deposicionais

• Arcabouço
• Matriz
• Porosidade primária

Componentes diagenéticos
• Cimento
Representação genérica de rochas
• Porosidade secundária sedimentares, com indicação de seus
componentes principais.
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- Arcabouço: fração clástica principal (que dá nome a


rocha ou depósito) e ás frações mais grossas que esta.
- Matriz: material clástico mais fino.

Porosidade
primária:refere-se ao
volume, á geometria e á
distribuição de poros
que o agregado
sedimentar tinha no
momento de deposição.
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Componentes Diagenéticos
Os processos diagenéticos incluem dissolução e
fragmentação, o que equivale a criar poros.

A diagênese é igualmente capaz de fechar poros, seja por


compactação, pela precipitação de minerais sob a forma
de cimento.

A porosidade secundária resulta da interação química do


arcabouço e da matriz com a água intersticial, favorecida
ou não pelas condições diagnéticas de temperatura e
pressão.
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Classificação quanto à natureza


Rochas sedimentares clásticas;
Rochas sedimentares químicas;
Rochas sedimentares biogênicas;
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Rochas Sedimentares Clásticas

Os sedimentos e rochas sedimentares clásticos constituem


mais de três quartos da massa total de sedimentos e
rochas sedimentares da crosta terrestre.

Estes sedimentos podem ser de natureza terrígena


(derivados de rochas existentes na superfície terrestre),
piroclástica (derivados de erupções vulcânicas) e
calcária.
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Principais componentes dessas rochas:


- Clastos: fragmentos de rochas e grãos minerais
(quartzo e feldspatos);
- Matriz: granulometria mais fina (silto-argilosa)
localizada entre os grãos;
- Cimento: quase sempre silicoso, carbonático ou
ferruginoso. O tipo de cimento é determinante da
maior ou menos resistência mecânica da rocha.
Os silicosos são os que fornecem maior coesão e dureza
ás rochas.
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Elementos descritivos na classificação dos sedimentos


clásticos e das rochas deles derivados.
• Tamanho dos grãos
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• Forma dos grãos: variam muito na forma.


A ruptura ao longo de juntas, planos de acamamento e
outras fraturas na rocha-matriz determina a forma dos
matacões, calhaus e seixos.
Os grãos de areia tendem a herdar suas formas dos
cristais individuais da rocha-matriz, na qual eram
anteriormente encaixados uns nos outros.
• Grau de arredondamento
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• Grau de arredondamento: ocorre durante o transporte.

No transporte por água ou


vento ocorrem colisões entre
grãos sua quebra e diminuição
de tamanho.

A abrasão pelo contato gera


fricção entre grãos/substrato
suavizando as quinas,
arredondando e
conseqüentemente diminuindo
o tamanho desses grãos.
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• Estruturas sedimentares
Todos os tipos de acamamento e muitas outras superfícies formadas
durante a deposição são chamados de estruturas sedimentares.

O acamamento, ou
estratificação, é uma
feição comum dos
sedimentos e das rochas
sedimentares.
As camadas paralelas de
diferentes tamanhos de grão
ou composição indicam
sucessivas superfícies
deposicionais.
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Estratificação cruzada:consiste em conjunto de material


estratificado, depositado pelo vento ou pela água, nos quais as
lâminas inclinam-se em relação á horizontal segundo ângulos de
até 330.

Fonte: www.abagrp.org.br
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Estratificação gradacional: comum em sedimentos do talude


continental marinho profundo depositado por uma variedade
especial de corrente de fundo chamada corrente de turdidez.

Cada camada
numa
estratificação
gradacional
progride desde
grãos grossos na
base até grãos
finos no topo.

Fonte: paleozona.blogspot.com
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Marcas onduladas: são dunas de areia ou silte muito pequenas cuja


dimensão mais longa está em ângulo reto com a corrente.

Formam cristas, ou
corrugações,
pequenas e
estreitas,
geralmente de
apenas um ou
dois centímetros
de altura,
separadas por
calhas mais
largas.
Fonte: www.coladaweb.com
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Estruturas de bioturbação: são remanescentes de furos e túneis


escavados por moluscos, vermes e muitos outros organismos
marinhos que vivem no fundo do mar.

Esses organismos
retrabalham os
sedimentos
existentes escavando
através das lamas e
areias – processo
chamado de
bioturbação.

Fonte: geostoriaestpal.blogspot.com
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Principais Rochas Sedimentares Clásticas


Conglomerados ou brecha: contém mais de 25% dos
componentes, geralmente fragmentos de rochas, com tamanho >2
mm (na prática, são centímetros, podendo ser até métricos).
Quando a forma dos fragmentos é arredondada, a rocha recebe o
nome de conglomerado e, quando é angulosa, brecha.

Conglomerado
Brecha
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Arenitos: contém mais de 50% de grãoscom tamanhos entre 2 a


0,06 mm.
Os principais tipos são:
Quartzo arenito: mais abundante, o quartzo constitui mais de 95% de
grãos clásticos e pode conter até 15% de matriz silto-argilosa.
O cimento quando presente é sílica, carbonatos e outros.
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Arcóseo: deriva-se de rochas


graníticas e contém, além do
quartzo, mais de 25% de
feldspatos entre os minerais
clásticos.
Fragmentos de micas detríticas
podeme star presentes, bem
como matriz argilosa (até
15%) e cimento.
Óxidos de ferro presente também
Fonte:www.rc.unesp.br
fornece cor avermelhada à
rocha.
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Grauvaca: abundante (15 – 75%) matriz constituída de clorita,


sericita e grãos tamanho silte de quartzo e feldspatos.
Na fração areia, os grãos de quartzo dominam sobre os de plagioclásio
e de fragmentos de rocha, de composição variada.

Fonte: commons.wikimedia.org
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Siltito e Argilito: constituídas por partículas tamanho silte e argila.


É o grupo mais abundante de rochas sedimenteres.
Seus principais constituíntes são os argilominerais e partículas de
quartzo no tamanho silte.
Estas rochas em geral, exibem fissilidade, que é a propriedade de
separação de placas segundo planos paralelos finamente
espaçados.
De acordo com a predominância de silte ou argila e os graus de
fissilidade da rocha, têm-se:
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Siltito: rocha se fissilidade constituída de partículas tamanho silte.


Ao tato é áspera, devido à presença de quartzo, como constituinte
principal.

Folhelho síltico: rocha físsil


consituída de partículas tamanho
silte e argila.

Fonte: pt.wikipedia.org

Fonte: www.utp.br
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Rochas sedimentares orgânicas


Formadas por processos bioquímicos a partir da litificação de restos
de plantas e animais acumulados sob condições anaeróbias,
que impediram sua oxidação.

Chert – Composto de sílica pura.


Ao microscópio é possível
identificar restos de minúsculos
organismos marinhos que fazem
seus esqueletos de sílica ao invés
de CaCO3. Sílex é uma variedade
negra do chert.
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Carvão
Quando as plantas morrem, seus restos usualmente
são decompostos por reações com o oxigênio.

O parcial apodrecimento
de plantas forma a turfa.

Com o soterramento e
compactação da turfa ela
converte para carvão, que é
uma rocha combustível
dura e preta.
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A série do carvão é formada pelos seguintes tipos:

Turfa: de cor castanho-amarelada,


com textura fibrosa bem preservada.

Linhito: de cor castanha,


mais compacta que a
turfa, cujos
fragmentos de planta
ainda podem ser
reconhecidos.
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Carvão mineral: de
cor preta em que a
matéria vegetal foi
totalmente
transformada em
mineral.

Antracito: de cor
preta, densa e
brilhante.
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Folhelho betuminoso: de cor castanho-escura a preta,


com fissilidade e granulometria fina, constituída de
silte, argila e matéria orgânica na forma de
querogênio (mistura de hidrocarbonetos de moléculas
grandes) que pode ser extraído, por destilação, na
forma de petróleo.

É conhecido como Xisto Betuminoso.

O conteúdo de matéria orgânica varia


de 20% a 30% e o óleo extraído de
2% a 12%.
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Rochas sedimentares químicas


Formadas a partir da precipitação de solutos (Ex. Ca, Na,
K e Mg).
Evaporitos – Depósitos salinos
formados a partir da evaporação
da água do mar em lagunas e
lagos reliquiares.

As condições propícias - locais


com limitada circulação de água,
clima seco, evaporação maior que
a precipitação.(Ex. gipsita -
CaSO4.2H2O e halita - NaCl).
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Cálcário oolítico – Água do


mar saturada em Ca e CO3
pode precipitar sob
condições próprias o CaCO3.

Ondas e correntes revolvem


pequenos fragmentos de
conchas, produzindo esfera
chamadas oolitos, que
podem ser cimentados juntos
para formar calcário oolítico.
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Rochas sedimentares bioclásticas


Formada pela litificação de sedimentos e restos de animais como
moluscos e ostras que utilizam o CaCO3 para construir a carapaça do
seu corpo;

O mineral mais comum de carbonato é a calcita CaCO3 e dolomita


CaMg(CO3)2.
Coquina é um calcário bioclásticos constituído completamente de
fragmentos de seixos e conchas cimentados juntos.

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