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ENGENHARIA QUÍMICA
Maceió – AL
2018
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MARÍLIA INÊS OLIVEIRA BELO
Maceió – AL
2018
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RESUMO
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 5
2. OBJETIVOS ................................................................................................................................. 7
3. MATERIAIS E MÉTODOS ........................................................................................................ 7
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES ........................................................................................... 13
5. CONCLUSÕES .......................................................................................................................... 18
REFERÊNCIAS ............................................................................................................................... 19
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1. INTRODUÇÃO
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chamando esse material de inóculo e, ao ato de transferi-lo ao meio de cultura,
inoculação. Neste ponto, é importante o uso de técnicas de assepsia, impedindo a
contaminação de instrumentos e meios de cultura durante o seu manuseio.
Também deve ser usada a técnica adequada para semeadura, de acordo com
o meio (sólido, líquido) (diferentes meios podem ser vistos na figura 1) e também do
inóculo. São várias: em estrias (figura 2), utilizada quando o inóculo na forma líquida
ou sólida contém diferentes microrganismos e deseja-se culturas bem separadas,
sendo o inóculo progressivamente espalhado; por espalhamento, para a contagem de
colônias a partir do espalhamento de um inóculo contido num pequeno volume sobre
a superfície de um meio de cultura sólido; pour-plate, uma técnica de semeadura por
derramamento na qual o inóculo é despejado em placa e, em seguida, derramado o
meio sólido estéril fundido, permitindo o crescimento do microrganismo em toda a
profundidade da placa; dentre outras técnicas. Feito isto, o meio é incubado por
determinado período, sob condições apropriadas de temperatura, oxigênio, etc. Nesta
etapa de incubação, ocorre a multiplicação do microrganismo, dando origem a uma
cultura (BORZANI et al, 2001).
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2. OBJETIVOS
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Materiais:
3.1.1. Preparo dos meios de cultura
• Balança, micro-ondas e autoclave;
• Becker, tubos de ensaio, placas de Petri, proveta e erlenmeyers;
• Espátulas e bastões de vidro;
• Papel alumínio, papel Kraft, barbante, algodão, gaze e caneta marcador de
texto;
• Substâncias necessárias para o preparo de meios Ágar Extrato de Levedura
(AYE), Ágar PCA (Plate Count Agar) e Ágar nutriente.
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3.1.3. Contagem e classificação morfológica de microrganismos
• Alça de platina, pipeta Pasteur, lâminas e lamínulas;
• Álcool 70%, água destilada e solução salina (NaCl 0,85%);
• Maçarico;
• Microscópios ópticos e contador de colônias mecânico CP 602;
• Placas e tubos contendo material microbiano.
3.2. Métodos:
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• Quando preciso, adicionar ágar, vertendo a massa para o frasco com o meio
de cultura e levando-o até ebulição;
• Tampar os tubos com algodão ou tampão de algodão e gaze, protegendo-os
com papel de alumínio e papel kraft, bem como as placas e demais vidrarias
usadas, amarrando com barbante;
• Esterilizar em autoclave a 121°C (1 atmosfera de pressão) por 15 minutos.
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o Durante a mistura, deve-se erguer a alça cerca de 1 a 2 cm da superfície
da lâmina, observando-se se há fios de material viscoso pendentes;
o Se a bactéria for verdadeiramente Gram negativa, o KOH irá romper sua
parede celular e liberar seu DNA, o que será observado como fios
viscosos, ou seja, a formação de fio;
o Se a bactéria for Gram positiva, não haverá formação de fios.
• Preparo do esfregaço para o teste da catalase:
o A prova da catalase serve para observar a capacidade que
determinados micro-organismos têm de desdobrar o peróxido de
hidrogênio em água e oxigênio livre (2 H2O2 2 H2O + O2);
o Colocar uma gota de peróxido de hidrogênio (água oxigenada) 3% sobre
uma lâmina;
o Com o auxílio de uma alça de platina, agregar a colônia em estudo na
gota de peróxido de hidrogênio;
o A presença imediata de bolhas, ou seja, a produção de efervescência,
indica a conversão do peróxido em água e oxigênio gasoso;
o O teste é negativo quando há ausência de bolhas ou efervescência. As
bactérias anaeróbias não produzem catalase.
• Inoculação para teste de hidrólise do amido: O material a ser analisado é
inoculado na placa por intermédio de uma alça estéril em pelo menos duas
estrias equidistantes para uma melhor visualização da leitura da prova. Então
a placa é incubada a 35°C por pelo menos 48 horas. Passado o período de
incubação, a superfície da placa é coberta com uma solução de iodo (pode-se
usar a mesma solução de Lugol utilizada para a coloração de gram, 3-4mL por
placa) para a revelação da prova.
• Inoculação para teste de utilização do citrato como única fonte de carbono: o
material a ser analisado é inoculado através de pequenas estrias na superfície
do ágar na placa ou no tubo invertido, utilizando-se uma alça de platina estéril.
O meio é então inoculado a 36° ± 1°C por 24 - 48 horas antes da leitura do
resultado. Deve-se observar que se o inóculo é abundante, os compostos
orgânicos pré-formados dentro das paredes celulares das bactérias, que
porventura morrerem durante o processo de incubação, poderão liberar
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carbono e nitrogênio suficientes para produzir um resultado falso positivo,
falseando a prova.
• Inoculação para teste de degradação da ureia: Inocular o material a ser testado
no meio teste com o auxílio de uma agulha ou alça estéril. Incubá-lo a 35°C por
24 horas para posterior análise da mudança de cor.
• Teste VM/VP: Inocular o microrganismo a ser analisado em dois tubos de
ensaio contendo o meio de Clark Lubs por 24h a 35°C:
o Teste VM - Após o tempo de incubação da cultura, adicionar 0,2mL ou
5 gotas do indicador Vermelho de Metila pela parede do tubo (sem
agitar), que formará um anel acima da cultura. Positivo: coloração
vermelha. Negativo: coloração amarela ou acastanhada;
o Teste VP - Após a incubação da cultura, adicionar 0,6 mL de Barritt I (10
a 15 gotas) ao caldo. A seguir adicionar 0,2 mL de Barritt II (4 ou 5 gotas)
e agitar vigorosamente por aproximadamente 5 minutos. Depois de
decorrido pelo menos 15 minutos, verificar a coloração do caldo.
Positivo: coloração rósea, tijolo ou vermelha. Negativo: coloração
amarela ou acastanhada.
• Fermentações dos açúcares: Inocular 0,5 mL da cultura ou fermento nos tubos
contendo 3 mL do meio líquido de carboidrato a 2% com tubos de Durham
invertidos e observar em 48 horas a formação de gás no tubo de Durham ou
turvação do meio;
• Teste de produção de gás sulfídrico (H2S): Inocular o meio por punctura (com
uma agulha) e incuba-se em aerobiose por 24h a 35°C. O sulfeto de hidrogênio
produzido reage com o metal pesado do meio formando sulfetos que
apresentam coloração negra;
• Teste de motilidade: Inocular em linha reta, através da técnica da punctura
(com agulha), 2/3 do meio SIM. O microrganismo tem motilidade positiva
quando este se desloca do local da picada e turva o meio. Caso o
microrganismo só cresça no local da picada sem turvação do meio, este possui
motilidade negativa (imóvel).
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4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O preparo dos meios de cultura Ágar Nutriente, Ágar Extrato de Levedura (AYE)
e Ágar PCA foi realizado, seguindo com a esterilização por autoclavagem para a
eliminação de possíveis contaminantes nos materiais e reagentes a serem utilizados,
devido à alta temperatura de operação e à pressão. A utilização de calor em ambiente
úmido provocou a destruição de microrganismos, resultando na desnaturação das
proteínas e na desestabilização da membrana citoplasmática.
Na etapa de semeadura dos meios, foram usadas cinco placas de Petri, com o
meio, a técnica de semeadura e a natureza do inóculo descritos na tabela 1:
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3 Não foi possível
Filamentoso
contar
4 35 colônias Circular de borda lobada
Fonte: autor, 2018.
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Figura 4: Placa de Petri 2 (Cenoura em AYE).
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(c) Visualização no microscópio óptico
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Em relação aos testes, as tabelas 3 e 4 resumem seus resultados para KOH,
catalase, coloração de Gram, hidrólise do amido, citrato, ureia, VM/VP, nitrato, gás
sulfídrico e motilidade, sendo estes dois últimos feitos pelo teste SIM.
Tabela 4: Resultados dos testes de hidrólise do amido, citrato, ureia, VM, VP, gás sulfídrico e
motilidade.
Identificação
Gás
da placa de Amido Citrato Ureia VM VP Motilidade
sulfídrico
Petri
1 Pos. Neg. Neg. Neg. Neg. Neg. Neg.
2 Pos. Pos. Pos. Pos. Neg. Neg. Neg.
3 Pos. Neg. Pos. Pos. Neg. Neg. Neg.
4 Pos. Pos. Pos. Neg. Pos. Pos. Pos.
Fonte: autor, 2018.
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5. CONCLUSÕES
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REFERÊNCIAS
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