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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

FACULDADE DE ECONOMIA
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
TEORIA MACROECONÔMICA III– 2019.1/2
PROFESSOR: ANDRÉ LUÍS MOTA DOS SANTOS

1ª NOTA DE AULA
Acemoglu, capítulos 2 e 3.

MODELO DE CRESCIMENTO DE SOLOW

1. O ambiente econômico do modelo básico de Solow


a. Famílias e Produção
i. Famílias poupam uma fração constante e exógena de sua renda
disponível: s  (0,1) .
ii. A economia admite uma família representativa.
iii. A economia admite uma firma representativa com uma função de
produção representativa ou agregada que exibe retornos
constantes de escala na produção de um único bem final:
Y (t )=F [ K (t ), L(t ), A(t )] (1.1).
iv. Capital é fisicamente idêntico ao bem final.
v. A tecnologia é livre (publicamente disponível como um bem não-
exclusivo e não-rival).
vi. Suposição 1. Continuidade, diferenciabilidade, produtos
marginais positivos e decrescentes e retornos constantes de
escala. A função de produção F : R 3+ → R + é duas vezes
diferençável em K e L e satisfaz
F ( K , L, A) F ( K , L, A)
FK ( K , L, A)   0, FL ( K , L, A)   0,
K L
 2 F ( K , L, A)  2 F ( K , L, A)
FKK ( K , L, A)   0, FLL ( K , L, A)   0.
K 2 L2
Além disso, F exibe retornos constantes de escala em K e
L ( F é homogênea linear em K e L ).
vii. Homogeneidade é especificamente importante por causa do
teorema de Euler.
b. Estrutura de mercado, dotações e equilíbrio (market clearing)
i. Todos os mercados de fatores são competitivos.
ii. Todos os fatores de produção são apropriados por famílias.
iii. Trabalho é ofertado inelasticamente, de forma que a condição de
equilíbrio é L(t ) = L(t ) , em que L (t ) é alguma dotação de
trabalho na economia.
iv. O preço do bem final é unitário.
v. Há uma condição de equilíbrio similar no mercado de capital:
K (t ) = K (t ) .

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vi. As dotações iniciais de capital das famílias são dadas com
K (0)  0 .
vii. O capital se deprecia exponencialmente à taxa   (0,1) .
viii. Com capital se depreciando à taxa  e o preço unitário do bem
final, a taxa de juros com a qual as famílias se defrontam é
r (t ) = R (t ) −  , em que R (t ) é o preço do aluguel do capital. No
modelo de Solow, a taxa de juros não afeta diretamente a
alocação de recursos.
c. Otimização e equilíbrio da firma
i. O problema da firma é
max F[ K (t ), L(t ), A(t )] − R(t ) K (t ) − w(t ) L(t ) (1.5).
K 0, L0

ii. As condições de primeira ordem implicam


FK ( K , L, A) = R(t ) (1.2)
FL ( K , L, A) = w(t ) (1.3).
iii. Proposição 1. Se a suposição 1 é válida, então, no equilíbrio do
modelo de crescimento de Solow, firmas não tem lucro e, em
particular, F [ K (t ), L(t ), A(t )] = R(t ) K (t ) + w(t ) L(t ) . A prova
segue-se imediatamente do teorema de Euler.
iv. Sendo zero os lucros das firmas, sua propriedade não necessita
ser especificada.
v. Suposição 2. Condições de Inada. F satisfaz as condições de
Inada
lim FK ( K , L, A) =  e lim FK ( K , L, A) = 0,  L  0, A
K →0 K →

lim FL ( K , L, A) =  e lim FL ( K , L, A) = 0,  K  0, A.
L →0 L →

Ademais, F (0, L, A) = 0,  L, A.
d. A equação fundamental
i. Da contabilidade nacional para uma economia fechada,
Y (t ) = C (t ) + I (t ) e S (t ) = I (t ) .
ii. A suposição de que as famílias poupam uma fração constante de
sua renda s  (0,1) pode ser expressa como S (t ) = sY (t ) .
iii. C (t ) = (1 − s)Y (t ) (1.4).
iv. A força de trabalho cresce exponencialmente:
L´(t )
L(t ) = L(0)ent  =n (1.5).
L(t )
v. K ´(t ) = sF [ K (t ), L(t ), A(t )] −  K (t ) .
vi. Não há progresso tecnológico: A = 1 .
Y (t ) K (t )
vii. Definindo y (t ) = , k (t ) = , homogeneidade linear
L(t ) L(t )
permite escrever y (t ) = f (k (t ))  F (k (t ),1) (forma intensiva).
viii. Por meio da definição de f e das propriedades de F ,
f (0) = 0, f ´(k )  0  f ´´(k ),
lim f ´(k ) = , lim f ´(k ) = 0
k →0 k →

ix. Além disso, FK ( K , L) = f ´(k ), FL ( K , L) = f (k ) − f ´(k )k

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x. A equação fundamental:
k´(t ) sf (k (t ))
= − (n +  ) (1.6).
k (t ) k (t )
xi. Definição 1. No modelo de Solow em tempo contínuo com
crescimento da população à taxa n , nenhum progresso
tecnológico e estoque de capital inicial K (0) , uma trajetória de
equilíbrio é dada pelos processos (seqüências) de estoques de
capital, trabalho, níveis de produto, níveis de consumo, taxas de
salários e de remuneração do capital
[ K (t ), L(t ), Y (t ), C (t ), w(t ), R(t )]t=0 tal que L (t ) satisfaz (1.5),
k (t )  K (t ) L(t ) satisfaz (1.6), Y (t ) é dado por (1.1), C (t ) é
dado por (1.4) e w(t ) e R (t ) são dados por (1.2) e (1.3).
xii. Há um único equilíbrio de estado estacionário:
sf (k *)
= n + (1.7).
k*
xiii. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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xiv. Proposição 2. Sendo válidas as suposições 1 e 2, há no modelo
básico de crescimento de Solow em tempo contínuo um único
equilíbrio de estado estacionário em que a relação capital-
trabalho é igual a k *  (0, ) dada por (1.7), o produto per capita
é dado por y* = f (k *) , e o consumo per capita é dado por
c* = (1 − s ) f (k *) .
xv. Proposição 3. Sendo válidas as suposições 1 e 2, definindo
f (k ) = Af (k ) e denotando os níveis de equilíbrio de estado
estacionário da relação capital-trabalho por k *( A, s,  , n) e do
produto per capita por y *( A, s,  , n) , então
k *( A, s,  , n) k *( A, s,  , n) k *( A, s,  , n) k *( A, s,  , n)
 0,  0,  0,  0,
A s  n
y *( A, s,  , n) y *( A, s,  , n) y *( A, s,  , n) y *( A, s,  , n)
 0,  0,  0,  0.
A s  n

e. Dinâmica Transicional no Modelo de Crescimento de Solow

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i. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
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ii. Proposição 4. Sendo válidas as suposições 1 e 2, então o modelo
básico de crescimento de Solow em tempo contínuo com
crescimento constante da população e nenhuma mudança
tecnológica é globalmente assintoticamente estável e, partindo de
qualquer k (0)  0 , k (t ) converge monotonamente a k * .
f. Regra de Ouro
i. O nível da taxa de poupança que maximiza o nível de consumo
per capita de estado estacionário é conhecido como nível da
regra de ouro.
ii. No estado estacionário, c *( s) = f (k *( s)) − (n +  )k *( s) .
iii. A condição de primeira ordem para um máximo é
c *( s ) k *( s)
= ( f ´(k *( s) − ( n +  )) =0
s s
g. Crescimento Sustentado
i. O modelo de crescimento de Solow pode gerar crescimento
sustentado (crescimento endógeno) sem progresso tecnológico?
1. Sim, se o ajuste em direção ao equilíbrio de estado
estacionário é lento, como ocorre, por exemplo, ao se
utilizar uma função de produção Cobb-Douglas
F ( K (t ), L(t ), A) = AK (t ) L(t )1− ,0    1 , mas com 
próximo a 1.
2. Sim, relaxando as suposições 1 e 2 (que não permitem
 = 1 ) e fazendo F ( K (t ), L(t ), A) = AK (t ), A  0 (modelo
AK). A lei de movimento do estoque de capital torna-se
k´(t )
então = sA −  − n .
k (t )
2. Modelo de Solow com Progresso Tecnológico
h. Crescimento equilibrado (balanceado). Crescimento equilibrado significa
que a trajetória da economia é consistente com os fatos de Kaldor
(1963): enquanto o produto per capita aumenta, a relação capital-
produto, a taxa de juros e a distribuição de renda entre capital e trabalho
permanecem aproximadamente constantes.
i. Se crescimento equilibrado é desejado, então se devem impor
restrições adicionais sobre a função de produção.

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ii. Crescimento equilibrado estabelece que todo progresso
tecnológico é aumentador de trabalho ou Harrod-neutro. Isso é
estabelecido pelo teorema do progresso tecnológico em estado
estacionário (teorema de Uzawa, depois que Uzawa(1961)
forneceu sua primeira versão; a versão mais rigorosa é devida a
Schlicht (2006)).
iii. Y (t )=F [ K (t ), A(t ) L(t )] .
i. A equação fundamental
A´(t )
i. = g 0.
A(t )
ii. K´(t ) = sF [ K (t ), A(t ) L(t )] −  K (t ) .
iii. A relação capital-trabalho efetivo (capital-trabalho em unidades
de eficiência):
K (t )
k (t ) = (1.8).
A(t ) L(t )
k´(t ) K´(t )
iv. = −g −n .
k (t ) K (t )
Y (t )
v. y (t )   f (k (t )) .
A(t ) L(t )
Y (t )
vi. y (t )   y (t ) = A(t ) f (k (t )) = A(t ) y(t ) .
L(t )
k´(t ) sf (k (t ))
vii. A equação fundamental = − ( + g + n) .
k (t ) k (t )
viii. Proposição 5. Sendo válidas as suposições 1 e 2 e definindo a
relação capital-trabalho efetivo como em (1.8), há um único
equilíbrio de estado estacionário (trajetória de crescimento
equilibrado) no modelo de crescimento de Solow com progresso
tecnológico Harrod-neutro e crescimento da população em que a
relação capital-trabalho efetivo k *  (0, ) é dada por
sf (k *)
= ( + g + n) e produto e consumo per capita crescem à
k*
taxa g .
ix. Proposição 6. Sendo válidas as suposições 1 e 2, definindo A(0)
como o nível inicial da tecnologia e denotando os níveis de
equilíbrio de estado estacionário da relação capital-trabalho
efetivo por k *( A(0), s,  , n) e do produto per capita por
y *( A(0), s,  , n, t ) , então
k *( A(0), s,  , n) k *( A(0), s,  , n)
= 0,  0,
A(0) s
k *( A(0), s,  , n) k *( A(0), s,  , n)
 0,  0;
 n
y *( A(0), s,  , n, t ) y *( A(0), s,  , n, t )
 0,  0,
A(0) s
y *( A(0), s,  , n, t ) y *( A(0), s,  , n, t )
 0,  0.
 n

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j. Dinâmica transicional
i. Proposição 7. Sendo válidas as suposições 1 e 2, então o modelo
de crescimento de Solow em tempo contínuo com crescimento
constante da população e progresso tecnológico Harrod-neutro é
globalmente assintoticamente estável e, partindo de qualquer
k (0)  0 , k (t ) converge monotonamente a k * .
k. Resultados similares ao modelo sem progresso tecnológico. Principal
vantagem: agora o modelo gera crescimento no produto per capita.
Desvantagem: o crescimento é dirigido exogenamente.

l. Dinâmica Comparativa
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m. Growth Accounting
n. Convergência
i. As seguintes equações representam o equilíbrio de estado
estacionário no modelo de Solow:
y (t ) = A(t ) f (k (t )) (1.9)
k´(t ) sf (k (t ))
= − ( + g + n) (1.10)
k (t ) k (t )
ii. Diferenciando (1.9) em relação ao tempo e dividindo por y (t ) ,
tem-se
y´(t ) k´(t ) f (k´(t ))k (t )
= g +  f (k (t )) ,  f (k (t ))   (0,1) (1.11).
y (t ) k (t ) f (k (t ))
iii. Em (1.10), considere-se uma expansão de Taylor de primeira
ordem com respeito a log k (t ) ao redor de k * . Essa expansão
implica que, para k (t ) na vizinhança de k * , tem-se
k´(t )
( f (k*) − 1)( + g + n)(log k (t ) − log k*) ,
k (t )
que, junto com (1.11) gera
y´(t )
= g +  f (k*)(1 −  f (k*))( + g + n)(log k (t ) − log k*) .
y(t )

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iv. Definindo y*  A(t ) f (k *) e fazendo uma expansão de Taylor de
primeira ordem de log y (t ) com respeito a log k (t ) ao redor de
log k * , tem-se
log y (t ) − log y*  f (k *)(log k (t ) − log k *) ,
que, junto com a equação prévia, gera a seguinte equação de
convergência
y´(t )
g − (1 −  f (k*))( + g + n)(log y(t ) − log y*) (1.12).
y (t )
v. Tomando-se uma função de produção Cobb-Douglas na forma
Y (t ) = A(t ) K (t ) L(t )1− , (1.12) torna-se
y´(t )
g − (1 −  )( + g + n)(log y(t ) − log y*)
y (t )
vi. Calibrando essa equação com dados plausíveis para economias
avançadas ( g = 0, 02 , n = 0, 01 ,  = 0, 05 ) o coeficiente de
convergência é 0,054, o que significa uma taxa muito rápida de
convergência para países similares em tecnologia, depreciação e
crescimento da população.

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