Você está na página 1de 9

See discussions, stats, and author profiles for this publication at: https://www.researchgate.

net/publication/331718619

MANEJO QUÍMICO DE AZEVÉM (Lolium multiflorum Lam.) RESISTENTE AO


GLIFOSATO, ATRAVÉS DE HERBICIDAS COM DIFERENTES MECANISMOS DE
AÇÃO - Congresso Brasileiro da ciência das plantas da...

Conference Paper · March 2019

CITATIONS READS

0 32

4 authors, including:

Carlos Augusto Pizolotto Walter Boller


University of Idaho Universidade de Passo Fundo
30 PUBLICATIONS   2 CITATIONS    66 PUBLICATIONS   147 CITATIONS   

SEE PROFILE SEE PROFILE

Some of the authors of this publication are also working on these related projects:

Fungicide application technology to control Asian Soybean Rust View project

All content following this page was uploaded by Carlos Augusto Pizolotto on 13 March 2019.

The user has requested enhancement of the downloaded file.


1

Dessecação de azevém resistente ao glifosato utilizando diferentes


mecanismos de ação herbicidas

CARLOS AUGUSTO PIZOLOTTO 1, CARLOS EUGÊNIO FORTES TEIXEIRA 2,


EMANUEL FONTANA 3, WALTER BOLLER 4

RESUMO: Objetivou-se com este trabalho, a busca por herbicidas e combinações


herbicidas alternativos para o controle de azevém resistente ao glifosato no período que
antecede a semeadura da cultura do trigo na região norte do Rio Grande do Sul.
O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com arranjo em
esquema fatorial 9 x 1, com três repetições. O fator A foi composto pelos tratamentos:
glyphosate (3,0 L . ha-1); glyphosate (3,0 L . ha-1) + clethodim (0,4 L . ha-1); glyphosate
(3,0 L . ha-1) + cletodim (0,4 L . ha-1) + diquat (2,0 L . ha-1) (aplicação pela manhã);
glyphosate (3,0 L . ha-1) + clethodim (0,4 L . ha-1) + diquat (2,0 L . ha-1) + nicossulfuron
(60 g . ha -1) (aplicação pela manhã); glyphosate (3,0 L . ha-1) + cletodim (0,4 L . ha-1) +
amônio glufosinato (2,0 L . ha-1); glyphosate (3,0 L . ha-1) + cletodim (0,4 L . ha-1) +
paraquat + diuron (2,0 L . ha-1); glyphosate (3,0 L . ha-1) + cletodim (0,4 L . ha-1) +
diquat (2,0 L . ha-1) (aplicação á tarde); glyphosate (3,0 L . ha-1) + cletodim (0,4 L . ha-1)
+ diquat (2,0 L . ha-1) + nicossulfuron (60 g . ha -1) (aplicação á tarde) e o B pelos
biótipos de azevém resistentes. As avaliações de controle foram realizadas aos 07, 14,
21 após aplicação dos tratamentos (DAT) e a determinação da massa seca da parte aérea
(MSPA) sete dias após cada uma das avaliações de controle. Os resultados demonstram
que os herbicidas amônio glufosinato, glyphosate + select e glyphosate + select, seguida
de uma aplicação seqüencial de diquat conjuntamente com nicosulfuron apresentaram
os melhores resultados. Sendo que os primeiros sete dias após a dessecação o melhor
controle foi apresentado pelo herbicida amônio glufosinato, aos 14 dias pela
combinação dos herbicidas glyphosate + select, e aos 21 dias pelos herbicidas
glyphosate + select, seguido de uma aplicação seqüencial de diquat conjuntamente com
nicosulfuron.

INTRODUÇÃO
O azevém (Lolium multiflorum L.) é uma espécie anual, de estação
fria, sendo utilizada principalmente como forragem e para fornecimento de
palha para o sistema plantio direto (SPD). Caracteriza-se pela fácil
dispersão de sementes, tanto através de fatores abióticos, como o vento, e
principalmente pelos animais e pelo homem. Seu controle no sistema de
plantio direto é realizado geralmente através do herbicida glifosato.

1
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
2
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
3
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
4
Professor Doutor do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
2

No Rio Grande do Sul, já se tem o registro de biótipos de azevém


resistentes ao glifosato em alguns municípios da região norte do estado,
como: Vacaria, Lagoa Vermelha, Tapejara,.Ciríaco, Carazinho e
Tupanciretã (Vargas et al., 2007). Na região de Guarapuava no Paraná, o
biótipo resistente de azevém se encontra presente em 30% da área cultivada
com culturas anuais (Spader et al., 2008).
A aplicação de forma repetitiva de glifosato, ou seja, em mesmo
ano agrícola para o controle de azevém resultou na seleção de plantas
resistentes ao produto (Vargas et al., 2005) em diversas culturas cultivadas
no Rio Grande do Sul. Roman et al. (2004) relataram que plantas de
azevém resistente requerem doses de glifosato 16,8 vezes maior do que o
biótipo sensível para evidenciar o mesmo efeito.
A associação de glifosato com outros herbicidas na dessecação de
azevém é uma prática utilizada visando efeito aditivo, ou seja, buscando a
ampliação do espectro de controle (VIDAL & MEROTTO Jr., 2001).
Objetivou-se através deste trabalho a avaliação de herbicidas e
combinações herbicidas, como forma de alternativa ao uso repetitivo e
demasiado do glifosato, e também qual(is) deste(s) apresentam o maior
nível de controle para o azevém resistente ao glifosato no período que
antecede a semeadura de culturas de inverno, principalmente a cultura do
trigo (Triticum aestivum L.) na região norte do Rio Grande do Sul.

MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido no município de Passo Fundo, RS,
latitude de 28o 15’46” S e longitude 52o 24’ 25” W, e altitude de 687 m,
num Latossolo Vermelho distrófico húmico, no campo experimental da

1
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
2
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
3
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
4
Professor Doutor do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
3

Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária da Universidade de Passo


Fundo (FAMV/UPF) na safra 2013.
O delineamento experimental utilizado foi o de blocos
casualizados, com arranjo fatorial 9 x 1, com três repetições. O fator A foi
constituído pelos tratamentos: O fator A foi composto pelos tratamentos:
tratamento 1- glyphosate (3,0 L . ha-1); tratamento 2 - glyphosate (3,0 L .
ha-1) + clethodim (0,4 L . ha-1); tratamento 3- glyphosate (3,0 L . ha-1) +
cletodim (0,4 L . ha-1) + diquat (2,0 L . ha-1) (aplicação pela manhã);
tratamento 4 - glyphosate (3,0 L . ha-1) + clethodim (0,4 L . ha-1) + diquat
(2,0 L . ha-1) + nicossulfuron (60 g . ha -1
) (aplicação pela manhã);
tratamento 5 - glyphosate (3,0 L . ha-1) + cletodim (0,4 L . ha-1) + amônio
glufosinato (2,0 L . ha-1); tratamento 6 - glyphosate (3,0 L . ha-1) + cletodim
(0,4 L . ha-1) + paraquat + diuron (2,0 L . ha-1); tratamento 7 - glyphosate
(3,0 L . ha-1) + cletodim (0,4 L . ha-1) + diquat (2,0 L . ha-1) (aplicação á
tarde); tratamento 8 - glyphosate (3,0 L . ha-1) + cletodim (0,4 L . ha-1) +
diquat (2,0 L . ha-1) + nicossulfuron (60 g . ha -1) (aplicação á tarde) e
tratamento 9 – testemunha (sem aplicação de herbicidas); e o B pelos
biótipos de azevém resistentes. Quando as plantas encontravam-se com
dois perfilhos, os herbicidas foram aplicados com auxilio de um
pulverizador costal pressurizado a CO2, acoplado a esse uma ponta de
pulverização XR 110.02, a qual aspergiu um volume de calda de 150 L . ha
-1
.
As avaliações foram realizadas aos 7, 14 e 21 dias após a aplicação
dos tratamentos descritos acima (dessecação). Em exceção as parcelas que
receberam a aplicação dos herbicidas inibidores de fotossistema I (paraquat
e diquat), que por apresentarem um rápido dessecamento das plantas,
tiveram avaliações realizadas também aos 10 DAE.

1
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
2
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
3
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
4
Professor Doutor do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
4

Tais avaliações foram realizadas através da coleta de plantas de


azevém em cada uma das parcelas que compunham o experimento, através
de um quadro metálico de dimensões (0,50 m x 0,50 m).
Posteriormente as plantas foram acondicionadas em sacos de papel
para secagem em estufa de circulação forçada de ar, a temperatura de 65 ±
5 °C, por sete dias, sendo que, quando as mesmas atingiram massa
constante foi determinada à massa seca da parte aérea (MSPA).
Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância pelo
teste F, e sendo significativos aplicou-se o teste de Tukey a 5% de
probabilidade para comparação das médias.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As eficácias dos herbicidas e das combinações herbicidas testadas
se deram em função da secagem das plantas avaliadas, ou seja, através da
dessecação que cada produto ou combinação de produtos gerou nas plantas
de azevém que foram tratadas. Tal secagem foi acompanhada durante um
período de 21 dias, sendo realizadas neste intervalo de tempo três
amostragens (corte de plantas), sendo cada uma delas em um intervalo de
sete dias.
De acordo com os resultados obtidos nesse trabalho, podemos
observar que na primeira amostragem realizada (primeiros sete dias após a
aplicação – corte 1), o tratamento 5 (amônio glufosinato), reduziu o teor de
água nos tecidos vegetais a 48%. (TABELA 1).
Pode – se dizer que o tratamento com amônio glufosinato,
pertencente ao grupamento herbicida inibidores da enzima glutamina
sintase (GS), se sobressaiu aos demais pelo fato de que a glutamina sintase
é uma enzima que desempenha muitas funções importantes na planta.

1
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
2
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
3
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
4
Professor Doutor do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
5

Com a ausência dessa enzima, funções como: a assimilação do


amônio, a síntese de aminoácidos, a fotorrespiração e a manutenção de
baixos níveis de glioxilato, que previne a inibição da Rubisco (que é uma
enzima chave para a fixação do carbono) ficam extremamente
prejudicadas, causando assim um processo de “dessecação” mais severo
das plantas.
Ainda em relação à primeira amostragem o tratamento 1
(glyphosate) não diferiu da testemunha (tratamento 9), apresentando assim
o pior desempenho entre os herbicidas e combinações herbicidas testados.
............Esse menor desempenho tem origem da resistência das plantas de
azevém ao herbicida que se dão principalmente pelo uso repetitivo do
mesmo (ausência de rotação de mecanismos de ação), e doses alteradas
(sub e sobre doses), além da provável compartimentalização das moléculas
herbicidas nos vacúolos celulares e nos espaços intercelulares.
Em relação à segunda amostragem (segundo corte de plantas), o
melhor desempenho foi apresentado pelo tratamento 3 (glyphosate +
clethodim), seguida de aplicação seqüencial de diquat (pela parte da
manhã) reduzindo o teor de umidade nas plantas para 37% (TABELA 1).
O melhor desempenho neste caso, apresentado pelo tratamento
acima se deve ao fato de que além do efeito aditivo proporcionado pela
mistura de (glyphosate + clethodim), pois agem reduzindo a eficiência
fotossintética das plantas e na produção de aminoácidos de cadeia
ramificada e aminoácidos de cadeia aromática, sendo responsáveis pelos
processos bioquímicos e fisiológicos que levam a paralisação do
desenvolvimento e morte das plantas, juntamente com a aplicação
seqüencial de diquat que formam radicais livres que são tóxicos as plantas,

1
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
2
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
3
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
4
Professor Doutor do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
6

e causam a peroxidação de lipídeos e o extravasamento do conteúdo celular


das células.
O menor desempenho novamente ficou ligado à aplicação de
glyphosate, e muito provavelmente devido aos fatores já citados acima.
Na última amostragem (último corte) podemos observar que o
melhor tratamento observado é o de número 4 ( glyphosate + clethodim),
seguida de uma aplicação seqüencial de diquat conjuntamente com
nicosulfuron, reduzindo o teor de umidade nas plantas a zero (0%)
(TABELA 1).
O tratamento 4 apresentou o melhor resultado, devido ao efeito
aditivo gerado pela mistura (glyphosate + clethodim) demonstrado acima,
além do efeito gerado pela aplicação seqüencial de diquat + nicossulfuron.
Por se tratar de um inibidor de fotossistema I, o diquat gera radicais
livres que são tóxicos as plantas, e o nicossulfuron pertencente ao grupo
dos herbicidas inibidores da ALS (acetolacto sintase), age reduzindo a
eficiência fotossintética dos vegetais e na cadeia aminoácidos ramificados,
causando paralisação no crescimento e morte de plantas.
Novamente o tratamento 1 (glyphosate), apresentou o pior
desempenho., e não diferiu estatisticamente da testemunha (tratamento 9).
CONCLUSÃO
Por se tratar de uma população de plantas de azevém resistentes ao
herbicida glifosato, os resultados deste trabalho demonstraram que os
herbicidas amônio glufosinato, glyphosate + select e glyphosate + select,
seguida de uma aplicação seqüencial de diquat conjuntamente com
nicosulfuron apresentaram os melhores resultados.
Sendo que os primeiros sete dias após a dessecação o melhor controle foi
apresentado pelo herbicida amônio glufosinato, aos 14 dias pela

1
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
2
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
3
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
4
Professor Doutor do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
7

combinação dos herbicidas glyphosate + select, e aos 21 dias pelos


herbicidas glyphosate + select, seguido de uma aplicação seqüencial de
diquat conjuntamente com nicosulfuron. Então tais herbicidas e
combinações herbicidas citados acima podem ser utilizados para o controle
efetivo de azevém resistente ao glifosato na região norte do Rio Grande do
Sul.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ROMAN, E. S. et al. Resistência de azevém (Lolium multiflorum) ao
herbicida glyphosate. Planta Daninha, v. 22, n. 2, p. 301-306, 2004.
SPADER, V.; MAKUCH, E. I; MATERA, J. MACHADO, D.
Seletividade de clethodim aplicado anterior à semeadura da cultura do
milho. In: CONGRESSO BRASILEIRO DA CIÊNCIA DAS PLANTAS
DANINHAS, Julho de 2010.
VARGAS, L. et al. Alteração das características biológicas dos biótipos de
azevém (Lolium multiflorum) ocasionada pela resistência ao herbicida
glyphosate. Planta Daninha, v. 23, n.1, p. 153-160, 2005.
VARGAS, L.; BIANCHI, M.A.; RIZZARDI, M.A. Resistência. Cultivar,
v.9, n.97, p.5-7, 2007.(suplemento).
VIDAL, R.A.; MEROTTO Jr., A. Herbicidologia. Porto Alegre: Evangraf.
2001. 152p.

1
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
2
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
3
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
4
Professor Doutor do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
8

TABELA 1. Massa de água presente nas plantas após a dessecação.

Corte 1
Tratamentos Massa de água nas plantas (%) Comparações
9 64, 44 a
1 57, 65 b
8 55, 38 bc
7 53, 48 bcd
6 53, 07 bcd
2 49, 56 cd
4 49, 41 cd
3 48, 43 d
5 48, 08 d
Corte 2
Tratamentos Massa de água nas plantas (%) Comparações
9 61, 04 a
1 56, 34 a
8 47, 05 b
4 47, 04 b
2 46, 10 bc
7 43, 49 bcd
5 41, 27 cde
6 38, 16 de
3 37, 83 e
Corte 3
Tratamentos Massa de água nas plantas (%) Comparações
9 36, 39 a
1 36, 17 a
8 24, 95 b
5 23, 91 b
6 23, 96 b
7 17, 86 bc
2 12, 09 cd
3 2, 84 de
4 0, 67 e
(1) Médias seguidas pela mesma letra não diferem estatisticamente entre si pelo teste Tukey-F a 5%
de probabilidade

1
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
2
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
3
Estudante do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)
4
Professor Doutor do Programa de Pós – Graduação em Agronomia (PPGAgro – UPF)

View publication stats

Você também pode gostar