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Sustentabilidade
no Poder Judiciário
Centro de Formação e
Aperfeiçoamento de
Servidores do Poder Judiciário
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
2019
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Endereço eletrônico: www.cnj.jus.br
Módulo 5
Sustentabilidade
no Poder Judiciário
Centro de Formação e
Aperfeiçoamento de
Servidores do Poder Judiciário
Módulo 4
Indicadores do Sistema de Estatística do Poder Judiciário
Comissões Gestoras.......................................................................................................................................................3
Unidades Socioambientais..........................................................................................................................................3
Sistema PLS-Jud..............................................................................................................................................................4
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Objetivos
Neste vamos conhecer a visão do CNJ sobre o tema sustentabilidade, que foi organizada e
apresentada na Resolução CNJ n. 201/2015. Este normativo dispõe sobre a criação e definição das
competências das unidades socioambientais nos órgãos e conselhos do Poder Judiciário e da im-
plantação do Plano de Logística Sustentável (PLS).
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Responsabilidade
do Poder Público
Segundo dados divulgados em julho de 2018 pelo Instituto Akatau, a demanda da humanidade
por recursos da natureza, até o final desse ano, terá ultrapassado em 70% a capacidade de regene-
ração do planeta em um ano, ou seja, a humanidade terá consumido o equivalente a 1,7 planetas
Terra. As consequências desse uso descontrolado já são percebidas: aquecimento global, buraco na
camada de ozônio, escassez de água, mudanças climáticas etc.
Diante desse cenário nada promissor, a mudança de hábitos em casa ou no trabalho é inevi-
tável para garantir a sustentabilidade da vida no planeta. O consumo consciente e a produção
sustentável devem ser uma contribuição voluntária, cotidiana e solidária.
“Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo
e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. ”
Nesse sentido, cabe, entre outras ações protetivas, o dever de planejar, ordenar e atuar em pro-
jetos de manejos, educação ambiental, equilíbrio da relação entre produção e consumo, para que
os bens ambientais sejam sustentáveis e não pereçam para as gerações futuras.
O Conselho Nacional de Justiça desde 2007 vem desenvolvendo iniciativas para a promoção de
responsabilidade social e ambiental no âmbito do Poder Judiciário, tendo como marco mais impor-
tante destas iniciativas a edição da Resolução CNJ n. 201, de 3 de março de 2015.
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Destacamos que um dos valores da Estratégia Nacional do Poder Judiciário (2015-2020) previsto
na Resolução CNJ n. 198, de 1º de julho de 2014, refere-se à prática da responsabilidade socioam-
biental. A Estratégia Nacional também estabeleceu como um dos Macrodesafios para o Poder Ju-
diciário a Garantia dos Direitos de Cidadania, observando-se, para tanto, práticas socioambientais
sustentáveis e o uso de tecnologia limpa.
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Sobre a Resolução
CNJ n. 201/2015
Como visto nos itens anteriores, é a Resolução CNJ n. 201/2015 que traz as orientações para o
Poder Judiciário de como deve ser montada a estrutura de cada órgão, como deve ser elaborado
o Plano de Logística Sustentável - incluindo os indicadores mínimos que devem constar no referi-
do plano-, quais são os relatórios mínimos necessários para análise do desempenho dos planos,
apresenta sugestões de ações, define como o CNJ coletará os dados, via sistema PLS-JUD e orienta
sobre demais providências.
Comissões Gestoras
Os órgãos e conselhos do Poder Judiciário devem constituir comissão gestora do PLS compos-
ta por no mínimo 5 (cinco) servidores, designados pela alta administração, dentre os quais deve
constar, obrigatoriamente, um servidor da unidade ou núcleo socioambiental, um da unidade de
planejamento estratégico e um da área de compras ou aquisições.
A atribuição da Comissão Gestora é elaborar, monitorar, avaliar e revisar o PLS-PJ do seu órgão.
Também avalia semestralmente e/ou anualmente os resultados alcançados na execução do PLS.
Unidades Socioambientais
As unidades ou núcleos socioambientais têm caráter permanente para o planejamento, im-
plementação, monitoramento de metas anuais e avaliação de indicadores de desempenho para
o cumprimento da Resolução, e devem, preferencialmente, ser subordinados à alta administração
dos órgãos tendo em vista as suas atribuições estratégicas e as mudanças de paradigma que suas
ações compreendem.
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dos padrões de compra, consumo e gestão documental dos órgãos do Poder Judiciário, bem como
do corpo funcional e força de trabalho auxiliar de cada instituição.
• a redução do impacto negativo das atividades do órgão no meio ambiente com a ade-
quada gestão dos resíduos gerados;
• Energia elétrica;
• Água e esgoto;
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• Gestão de resíduos;
O PLS-PJ poderá ser subdividido, a critério de cada órgão, em razão da complexidade de sua
estrutura.
Sistema PLS-Jud
O CNJ disponibiliza aos órgãos e conselhos do Poder Judiciário acesso ao sistema informatiza-
do para compilação das informações quanto ao PLS com o objetivo de padronizar o envio
e recebimento de dados e facilitar a análise dos indicadores que avaliarão o índice de sus-
tentabilidade das instituições. Cada órgão ou conselho informa no sistema o dado de cada
indicador, conforme definidos no Anexo I da resolução.
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