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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE – UNESC

CURSO DE FARMÁCIA

BRUNO RAFAEL DE AMORIM FORTUNATO

AYAHUASCA: POTENCIAL TERAPÊUTICO NO TRATAMENTO DA


DEPRESSÃO

CRICIÚMA
2019
BRUNO RAFAEL DE AMORIM FORTUNATO

AYAHUASCA: POTENCIAL TERAPÊUTICO NO TRATAMENTO DA


DEPRESSÃO

Projeto apresentado como parte de avaliação da


disciplina de Projeto de Pesquisa, no curso de
Farmácia da Universidade do Extremo Sul
Catarinense, UNESC.

Orientador: Prof. Eduardo João Agnes

CRICIÚMA
2019
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RESUMO

A ayahuasca é uma bebida psicoativa derivada da decocção do cipó Banisteriopsis caapi


e das folhas do arbusto Psycotria viridis, utilizada há séculos por nativos da região
amazônica e por alguns grupos independentes em rituais religiosos. Por conter beta-
carbolinas inibidoras da enzima monoamina oxidase e N, N-dimetiltriptmina (DMT), sua
ingestão ocasiona aumento das concentrações de serotonina, sendo que a regulação
dos níveis deste neurotransmissor está envolvida diretamente com o tratamento da
depressão. Neste contexto, tem-se observado crescente interesse da comunidade
científica acerca do uso terapêutico desta bebida, que pode ser uma eficaz alternativa
aos medicamentos convencionais, principalmente em pacientes refratários. O objetivo
desta pesquisa é avaliar os componentes da ayahuasca quanto a segurança toxicológica
e eficácia terapêutica, por meio de uma revisão bibliográfica narrativa envolvendo
estudos sobre o tema desde a década de 60 até os anos atuais, além disso busca-se
comprovar a hipótese inicialmente levantada de que o uso da ayahuasca tem um grande
potencial terapêutico no tratamento da depressão.

Palavras-chave: Ayahuasca. Depressão. Tratamento. DMT. Betacarbolinas.


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1 INTRODUÇÃO

A depressão é um transtorno comum em todo o mundo: estima-se que mais


de 300 milhões de pessoas sofram com esta condição. Esta doença pode causar à
pessoa afetada um grande sofrimento e disfunção no trabalho, na escola ou no meio
familiar, e em casos mais graves pode levar ao suicídio. O tratamento normalmente
envolve a psicoterapia e o uso de medicamentos antidepressivos, mesmo assim estima-
se que menos da metade das pessoas afetadas no mundo (em muitos países, menos de
10%) recebe tais tratamentos adequadamente (BRASIL; OPAS/OMS, 2018).
A maioria dos medicamentos antidepressivos são baseados nas classes dos
antidepressivos tricíclicos, IMAO’s, e inibidores da receptação de serotonina. Sendo
assim, todos compartilham um semelhante perfil de eficácia e mecanismos de ação,
tendo como base a modulação das monoaminas cerebrais. Estes medicamentos
necessitam de um período entre duas e quatro semanas para iniciar seus efeitos
terapêuticos, estima-se que cerca de 1/3 dos pacientes não respondem ao tratamento de
pelo menos três antidepressivos diferentes (FONTES et al., 2018).
Atualmente o sistema monoaminérgico (noradrenalina, dopamina e
serotonina) é considerado o principal sistema envolvido na neurobiologia da depressão,
já que a diminuição destas monoaminas ao nível da fenda sináptica induz sintomas
depressivos. A serotonina ou 5-hidroxitriptamina (5-HT) é um importante hormônio e
neurotransmissor que está presente nos tecidos animais e é amplamente distribuída na
natureza. Os hormônios serotoninérgicos cerebrais desempenham diversas funções
fisiológicas como regulação do humor, do sono, do apetite, da temperatura. A deficiência
de serotonina está claramente envolvida na depressão psiquiátrica e também parece
estar envolvida em condições como a ansiedade e a enxaqueca. (KATZUNG; TREVOR,
2017).
Visando uma alternativa aos medicamentos antidepressivos tradicionais,
pesquisas com substâncias psicodélicas serotoninérgicas ganharam força. Alguns
centros ao redor do mundo estão atualmente explorando como estas substâncias
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interagem com o cérebro, e sondando seu uso potencial no tratamento de diferentes


condições psiquiátricas. Estudos recentes abertos mostram que os psicodélicos, como a
ayahuasca pode ser uma promissora alternativa como antidepressivos de início rápido
em pacientes resistentes ao tratamento convencional (FONTES et al., 2018).
Há milhares de anos, povos de diversas culturas utilizam plantas que possuem
propriedades capazes de causar estados alterados de consciência. Estas plantas são
conhecidas como alucinógenas, psicodélicas ou enteógenas, sendo empregadas em
diversas tradições etnomédicas ao redor do mundo. Existem evidências de que um
grande número destas substâncias possuem importantes aplicações no tratamento de
variadas condições patológicas (WINKELMAN, 2014).
Desde o término de um período de pesquisa com psicodélicos em psiquiatria
que ocorreu da década de 1950 até meados de 1970, a maioria das substâncias destas
foram classificadas como drogas de abuso, e por consequência não tiveram valor médico
ou terapêutico reconhecido (TUPPER et al, 2015). Muitas das substâncias ditas
psicodélicas ainda são consideradas ilícitas pelos órgãos regulamentadores de diversos
países, porém, resultados de estudos de longa data aliados às mudanças na percepção
destas substâncias na prática médica e à mudanças globais relacionadas às políticas
públicas sobre drogas, induzem o ressurgimento da pesquisa científica sobre o tema e
da aplicação experimental de tais substâncias como adjuvantes psicoterapêuticos. O
paradigma contemporâneo da redescoberta do potencial terapêutico destas substâncias
tem gerado um crescente interesse científico internacional acerca das propriedades
farmacológicas, benefícios, malefícios e possíveis aplicações clínicas de substâncias tais
como a pscilocibina, a mescalina, a dietilamida do ácido lisérgico e a dimetiltriptamina
(ESCOBAR e ROAZZI, 2010).
Entre as substâncias psicodélicas mais estudadas atualmente está uma
bebida de origem amazônica chamada ayahuasca. Durante centenas de anos, a
ayahuasca é utilizado pelas sociedades indígenas da Amazônia como auxílio para
melhorar a saúde psicológica e física dos seus integrantes, e também para manter o bom
funcionamento e a sobrevivência da comunidade em geral. Esta bebida é considerada
sagrada por vários povos, sendo parte central de diversos rituais de cura e integração
comunitária. Nas últimas décadas levou-se para além das sociedades nativas
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amazônicas o uso desta bebida, favorecendo o intercâmbio cultural entre os tradicionais


rituais indígenas e as práticas ocidentais. Os indivíduos que trabalhavam como
seringueiros na época do “ciclo da borracha”, tinham contato direto com os indígenas ao
adentrar a selva, sendo assim, foram os primeiros “não indígenas” a fazer uso da bebida.
A partir deste contexto, o interesse acerca do uso religioso, terapêutico e ritualístico da
ayahuasca expandiu-se com a criação das primeiras religiões brasileiras que
incorporaram a bebida em suas cerimônias: o Santo Daime e a União do Vegetal, e por
intermédio delas difundiu-se pelo mundo. (SÁNCHEZ e BOUSO, 2015)
Ayahuasca é um termo derivado do idioma quéchua (pode significar “vinho da
alma” ou “trepadeira da alma”) que se refere à bebida oriunda da decocção do caule do
cipó Banisteriopsis caapi, tradicionalmente utilizada pelas populações indígenas de toda
a bacia amazônica e sul dos Andes, principalmente ao longo das regiões fluviais do Peru,
Bolívia, Equador e Brasil. Outras plantas com propriedades medicinais e psicoativas são
adicionadas à bebida, o que pode variar dependendo das tradições de cada aldeia, região
ou curandeiro que fará o preparo. No entanto, tipicamente adiciona-se as folha do arbusto
Psychotria viridis, sendo que a combinação destas duas plantas é comumente
empregada pelos povos brasileiros. Com base nisso, quando cita-se o termo ayahuasca
é válido associá-lo à bebida obtida a partir da decocção do cipó Banisteriopsis caapi
juntamente com as folhas de Psychotria viridis (SÁNCHEZ e BOUSO, 2015; CALLAWAY
et al. 1998; MCKENNA 2004).
A atividade farmacológica da ayahuasca é decorrente de uma interação
sinérgica entre os alcaloides ativos presentes nas duas plantas utilizadas no preparo da
bebida. As folha de Psychotria viridis possui como constituinte químico principal o
alcaloide N, N-dimetiltriptamina (DMT). O cipó Banisteriopsis caapi possui alcaloides da
família das betacarbolinas como a harmina, a harmalina e a tetrahidroharmina, que são
considerados potentes agente inibidores da enzima monoamina oxidase (IMAO). O DMT
é um potente alucinógeno de ação curta, tem ação psicoativa quando administrado por
via inalatória (fumando) ou por via intravenosa, porém quando ingerido por via oral sua
molécula é inativada pela enzima monoamina oxidase (MAO) ao chegar no trato
gastrointestinal. As betacarbolinas presentes no Banisteriopsis caapi agem justamente
inibindo a ação da enzima MAO, assim impedindo-a de inativar o DMT ingerido,
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permitindo que ele atinja o sistema nervoso e exerça seus efeitos psicoativos.
(MCKENNA et al., 1984; SCHULTES e HOFFMAN, 2000).
As concentrações dos compostos químicos presentes na ayahuasca é variável
devido aos diferentes métodos de preparo e da origem das plantas utilizadas. O alcaloide
DMT geralmente varia de 0,1% a 0,66% do peso seco nas folhas de Psychotria viridis,
sendo 3mg/g a 9,5mg/g. Já as concentrações de betacarbolinas presentes no
Banisteriopsis caapi variam de 0,05% a 1,95% do peso seco. A dose média de DMT
ingerida em rituais é de aproximadamente 27mg, comparando com estudos anteriores
que estimaram que a dose oral letal média para 50% da população (DL50) é de 8 mg/kg
(560 mg para um adulto com 70kg) entende-se que há a uma margem de segurança
relativamente alta na ingestão da bebida. Sendo assim, constatou-se que a dose aguda
letal é cerca de 20 vezes maior que a dose eficaz normalmente utilizada, além disso, o
DMT ingerido por via oral tem baixo potencial de dependência. (GABLE, 2007; GARRIDO
e SABINO, 2009).
Os efeitos da bebida podem variar de acordo com vários aspectos como o
método de preparo, a quantidade ingerida, os ingredientes adicionados, o controle
cerimonial do condutor, o propósito e o contexto envolvido. Geralmente, após da ingestão
de ayahuasca sente-se vertigem, náuseas, transpiração e por vezes, vômito. Estes
sintomas tendem a desaparecerem sozinhos dentro de alguns minutos, então começa
um período de lassidão acompanhado de visões coloridas. Ainda segundo relato de
Shultes e Hoffman (2000), as cores iniciam-se no tom branco, passando para um tom
azul esfumaçado que pouco a pouco se intensifica, roxo e amarelo brilhante também
fazem parte das cores. Após o pico de efeitos há um sono profundo com sonhos
fantasiosos, em algumas vezes pode ocorrer febre, diarreia, palpitações, taquicardia,
midríase, e até convulsões.
Quanto a legalidade no uso da ayahuasca, vale ressaltar que uma das
substâncias presentes em sua composição – a N, N-dimetiltriptamina (DMT) está inclusa
na lista “F2” da Portaria SVS/MS nº 344 de 12 de maio de 1998 (desde a atualização da
lista pela RDC nº49 de 11 de novembro de 2015 da ANVISA), sendo considerada uma
substância psicotrópica e, proscrita no Brasil. Segundo a definição da própria Portaria, os
psicotrópicos são substâncias que podem determinar dependência física ou psíquica. No
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entanto, o Conselho Nacional de Políticas Sobre Drogas (CONAD) aprovou e liberou a


utilização da bebida ayahuasca para fins religiosos e em pesquisas, desde que seguidas
as normas regulamentadoras expressas na Resolução nº 1 de 25 de Janeiro de 2010 do
CONAD.
Com relação aos possível uso terapêutico da ayahuasca, é interessante
mencionar que a tetrahidroharmima, além de atuar como IMAO, também bloqueando a
recaptação de serotonina (5-hidroxitriptamina ou 5-HT). Como resultado, os níveis dos
mediadores de dopamina, noradrenalina e serotonina no sistema nervoso central são
aumentados. O DMT, atua nas proteínas transportadoras de 5-HT, sendo conhecido
como um agonista de 5-HT1A e antagonista dos receptores de 5-HT2. Foi demonstrado
que as conexões sinápticas com a transmissão da serotonina são aumentadas naqueles
que usam ayahuasca por longos períodos. (HORÁK et al, 2018). Segundo estudos de
Dakic et al. (2016), a harmina parece estar envolvida no aumento do número de células
progenitoras neurais, aumentando sua proliferação em até 70%. Sendo assim, a harmina
pode desempenhar um papel importante formação de neurônios.
Segundo Callaway et al. (1994), a utilização a longo prazo da ayahuasca leva
ao aumento do número de transportadores de 5-HT, resultando na modulação da
serotonina. Considerando que déficits serotoninérgicos estão associados com diversos
distúrbios neuropsiquiátricos, especula-se que modular este neurotransmissor resultaria
em positivas mudanças comportamentais e no controle dos sintomas destas patologias.
Partindo do que é observado nas diversas bibliografias encontradas, e levando
em consideração o crescente interesse científico acerca do tema, a hipótese levantada
por esta pesquisa é que a ayahuasca possui grande potencial terapêutico no tratamento
da depressão.

1.1 JUSTIFICATIVA

A depressão é uma doença que afeta em torno de 350 milhões de indivíduos


no mundo, e é considerada umas da principais causas de incapacidade. Os
medicamentos atualmente disponíveis geralmente requerem algumas semanas para
demonstrar eficácia, e grande parte dos pacientes não apresentam melhoras
significativas no quadro depressivo mesmo depois de experimentar diferentes tipos de
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medicamentos. Este fato leva os pesquisadores a buscar novas alternativas de ação


rápida e eficaz no tratamento da depressão, sendo que uma das alternativas mais
promissoras tem sido a ayahuasca. Os estudos acerca do consumo desta bebida tem
mostrado como resultado potentes efeitos antidepressivos e ansiolíticos em humanos.
A investigação proposta neste trabalho contribuirá com futuros estudos
científicos sobre o tema do uso terapêuticos da ayahuasca, servindo como base de
comparação os resultados aqui obtidos. São inúmeros os estudos que mensuram a
eficácia desta bebida para o tratamento de problemas emocionais e psiquiátricos,
principalmente relacionadas com a depressão. Portanto, percebeu-se a necessidade de
exploração acadêmica acerca destes estudos visando compará-los e assim elencar os
possíveis benefícios envolvidos no uso terapêutico por meio de uma revisão bibliográfica.

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Avaliar os possíveis potenciais terapêuticos e benefícios da ayahuasca no


tratamento da depressão por meio de uma revisão bibliográfica de artigos científicos.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Verificar artigos científicos publicados sobre o tema, destacando aqueles de maior


relevância;
 Pesquisar acerca dos componentes químicos da ayahuasca;
 Revisar a farmacologia dos componentes da ayahuasca que possam estar
envolvidos no tratamento da depressão;
 Investigar a toxicidade da ayahuasca e seus componentes químicos.

3 METODOLOGIA
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3.1 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A metodologia utilizada trata-se de uma revisão bibliográfica narrativa de artigos


científicos acerca do potencial terapêutico da ayahuasca no tratamento da depressão.
Estes documentos serão pesquisados em bases de dados relevantes como: Scielo,
Science Direct, Pubmed, Google Acadêmico, Portal CAPES e LILACS. Serão
pesquisados artigos publicados desde 1960 até 2018, utilizando os descritores
“Ayahuasca”, “Depressão”, “DMT” e “Ayahuasca Depressão”, nos idiomas português e
inglês.

3.2 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO

Para selecionar os artigos adotou-se os seguintes critérios de inclusão:

 Artigos que continham os descritores pré-estabelecidos;


 Artigos publicados em bases de dados relevantes, dentro do intervalo
de tempo e idiomas determinados;
 Artigos de estudos pré-clínicos ou clínicos que relacionavam a
ayahuasca e/ou seus componentes ao tratamento da depressão;

Como critérios de exclusão tem-se:

 Artigos de cunho exclusivamente religioso;


 Artigos que não atendiam aos objetivos da pesquisa;
 Artigos sem base científica.

4 CRONOGRAMA
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Segue abaixo o cronograma das atividades a serem desenvolvidas durante a


realização do Projeto de Pesquisa e TCC-II.

ANO: 2019

ATIVIDADE

Ago.

Nov.

Dez.
Mar.
Fev.

Jun.

Out.
Mai.
Abr.

Set.
Jul.
Revisão
X X X X X X X X X X X
Bibliográfica
Qualificação do
Projeto de X
Pesquisa
Entrega final do
projeto de X
pesquisa
Análises dos
X X X X
dados

Defesa TCCII X

Correção X

Entrega final TCCII X

Tabela 1 - Cronograma das atividades para a realização do Projeto de Pesquisa e TCC-II.

5 ORÇAMENTO

A elaboração deste estudo não terá custos significativos, visto que se trata de
uma revisão bibliográfica e a própria universidade dispõe de acesso à internet e às
principais bases de dados utilizadas.

REFERÊNCIAS
16

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