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Prova 3

Semiologia dermatológico

Introdução

Pele é o maior órgão do corpo, barreira anatomica e fisiológica entre organismo e meio
ambiente: 30 a 75% da casuística dos atendimentos em pequenos; espelho do
organismo.

Importância da anamnese e história clinica → lesão vai mudando de configuração


conforme o tempo passa. Como ocorreu a lesão.

Conhecimento das lesões para saber a possivel enfermidade.

Identificação: espécie, idade (jovens: ectoparasitas, papilomatose, impetigo,


dermatofitose, demodicose) sexo, raça, coloração do pelame, procedência do animal.

Anamnese → responsável 50% do diagnóstico pois não viu como começou.

Queixa principal

 Pergunta inicial: O que está acontecendo com o animal? Por que trouxe?
 Coletar informações de forma passiva: tempo de evolução, inicio do quadro,
tratamentos efetuados.

Evolução

 Aguda ou crônica? Data do aparecimento e idade do animal.


 Primeiras localizações e aspecto inicial.
 Comportamento: tendência a progressão, regressão ou estacionado.
 Periodicidade: sazonal, contínua em todos os periodos do ano
 Tratamentos realizados: resposta (melhora ou piora) quais fármacos,
posologia, tempo de tratamento
 Ambiente: local em que vive, descrição do ambiente, acesso a rua ou outros
ambientes. Descrever o piso: pavimentado, gramado, terra.

Limpeza e rotina

 Limpeza: banhos, frequência e produtos utilizados, produtos de higiene e


limpeza do animal e ambiente
 Alimentação: descrição da dieta recente (24 horas) descrição da dieta rotineira.

Contactantes

 Mesma especie ou especie diferente


 Sinais semelhantes: breve historia

Ectoparasitos

 Presença: recente ou historicamente


 Uso de algum método de controle de medicamento
 Conduta, posologia
 Ambiente ou contactantes parasitados

Prurido

 Sensação desagradavel que manifeste no paciente o desejo de coçar


 Manifestação: trauma com os membros, mordiscar, lamber, se esfregar, coçar
 Pelagem clara com saliva oxida, da para ver
 Escala visual analógica → 0 a 10
 Ajuda no diagnóstico e no andamento do tratamento.
o 0→ nada
o 10 → para de comer para coçar

Exame físico

 Iluminação apropriada luz branca


 Uso de lentes de aumento

Palpação

 Sensibilidade das lesões, temperatura, consistencia, volume e espessura


 Reflexo oto-podal (reflexo pruriginoso) → não patognomonico de doenças
especificas
o Quando coça de leve a lesão e o animal tem um reflexo apresenta
hipersensibilidade

Olfação

 Não costuma fazer, identificação de odores caracteristicos, fermentativos


(fungo malazezia staphylo [ouvido]) ou pútridos (míiases)

Inspeção

 Visual a distancia:padrão das lesões, assimetria


 Simétrico: de dentro pra fora

Distribuição das lesões

 Localizadas: unicas em uma area do corpo, poucas leões cutâneas


individualizadas
 Disseminada
 Generalizada: +60% do corpo

Morfologia das lesões

 Primárias: lesões oriundas do desenvolvimento espontâneo da cusa base da


enfermidade
o Mácula, papula, placa, pustula, vesícula
o Mácula: área hiperemica, vermelha não elevada
o Pápula: área vermelha elevada
o Pústula: coleção de pus normalmente com halo hiperemico (não
necessariamente tem que ter bacteria)
o Bolha ou vesicula (cisto quando interno): dado por acúmulo de
transudato ou exsudato
o Urtica: área de edema difusa na forma de placa
o Nódulo (até 3 cm) ou tumor (maior de 3 cm)
 Lesões secundária: são originadas de lesões primárias
o Colarete epidermico: oriundo de uma coleção de liquido (pustula ou
vesicula) que se rompeu (animal se coçou ou secou)
o Escoriação: fruto do ato de coçar uma área, lesionando a epiderme
o Erosão: mais profunda, perda da epiderme (pode ocorrer pelo ato de
coçar)
o Ulcera: lesão com centro escavado com bordos elevados, perde derme
e epiderme
o Fissura: algo causa irritação e inflamação, aumentando o colágeno tipo
1, podendo ter ou não rachamento da pele, muitas vezes associado
com liquenificação: pele mais endurecida devido à aumento de
colágeno.
o Liquenificação: cronicamente inflamada
o Calo: deposição excessiva de fibroblasto; região de hiperqueratose e
liquinificação local, em áreas de maior contato e em pacientes pesados
(estimulo inflamatório cronico)
o Cicatriz: causa aspecto de retração; deposição irregular de colágeno
 Lesões primárias e secundárias: pode ser um das duas
o Alopecia: ausencia de pelos
 Hipotricose: redução da densidade pilosa
o Caspa: descamação, perda de material queratinico que foi produzido de
forma exuberante
o Crosta
o Cilindros foliculares: excessiva produção sebácea
o Hiperpigmentação: pele começa a mudar de cor, ocorre pós lesão, pode
ocorrer queratinização
o Despigmentação ou hipocromia: pele fica mais propensa aos raios
ultavioletas

Configurações das lesões

 Anelar: centro não afetado


 Policiclicas: centro afetado, confluencia de lesões ou disseminação
 Arcada ou arciforme: em arco, resolução parcial de lesões policiclicas
 Figurada ou serpiginosa: lesões em disseminação, formando figuras
 Iridiformes: lesões em alvo (intercalando área normal com área afetada)
 Puntiforme
 Agrupadas

Exames complementares:

 Essenciais para a obtenção do diagnóstico definitivo. Alguns podendo ser


obtidos imediatamente
Otoscopia

 Avaliação visual com conduto auditivo e embrana timpanica

Teste intradérmico

 Injeção intradérmica de alérgenos suspeitos


 Avaliação cuidadosa: reação não determina agente alergeno e a ausencia de
reação não exclui, ajuda na elaboração nda terapia (retirada de possiveis
alérgenos dessensibilização)

Diascopia ou vitropressão

 Diferenciar mácula de púrpura (hemorrágica) → mácula some quando esmaga


com vidro

Raspado cutaneo

 Identificação de parasitos cutâneos, raspar área litrofe da pele


integra/lesionada, raspar até sangra, homogeneizar (oleo mineral ou KOH
[clareia a amostra e mata o ácaro)
 Substituição por fita adesiva

Obervação de parasitos

- Teste da fita adesiva

 Busca ectoparasitos e seus ovos


 Comum para parasitos de superficie não escavadores ou de pelos

-Luz de wood

 Lâmpada que emite luz ultravioleta que é empregada na suspeita das


dermatofitoses (fungos)
 Fluorescencia verde brilhante nos pelo acometidos
 Deve ser realizada em sala escura

- Tricrograma

 Avaliar crescimento do pelo, nutrição, pesquisa de fungo anagenico, telogenico

- Cultura fúngica

 DTM→ muda de cor

- Citologia

 Resultados rapidos, formas de coleta: esfregaço, aspirativa, impressão

-Biopsia e histopatologia

 Fragmento do material, coletar área normal e afetada excesional e incisional

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