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Pocahontas – Vovó Maria Conga

Quando trabalhamos com uma figura de uma estória


infantil, nos vemos refletidos em sua história. Porque são
arquétipos – estruturas essenciais da psique – que
expressam padrões primitivos de nossa existência.
Quando a nossa matéria densa penetra na Vida, nos
causa o esquecimento, e por causa disso nossa
personalidade perambula pelo mundo desconectada de
seu verdadeiro desejo, e assim, necessitamos dos Sinais,
que é a conexão com a Espiritualidade, nossos Amigos
Espirituais, e porque não dizer Amigos?
Todas as estórias que iremos trazer através da Vovó
Maria Conga, mostrará essa ligação com Eles, com nossos
Amigos Espirituais, muito mais próximo do que nos foi
ensinado, quanto eu tenho a agradecer ao Exú 7, a nossa
Amada Vovó, ao Caboclo Sr 7 Espadas, meus amigos!
A nossa personalidade é influenciável e ela não sabe o
que quer, por isso busca na materialidade as
compensações ilusórias do prazer dos sentidos.
No caso Pocahontas, e John Smith seu amor, que teve
que partir, nos traz uma visão que para amar temos que
sofrer, todo príncipe teve que se aprofundar nas
profundezas do perigo para salvar a sua amada indefessa,
mas porque o amor impossível sempre foi associado ao
feminino, isto é, uma mulher que sofre a perda de seu
amor impossível?
Vamos refletir: é a nossa sombra que boicota todos os
nossos esforços no sentido de sermos felizes, prósperos,
saudáveis, amados, etc.
E a sombra, tem haver com a parte subconsciente do ser,
o útero materno.
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Como atua no nosso subconsciente, nós nunca sabemos
exatamente porque as coisas não dão certo nem
acontecem conforme nosso esforço ou desejo. A verdade
é que nossa sombra nos faz enxergar dentro de um limite,
como no caso da Pocahontas que estava envolvida pela
sua sombra do amor de um homem desconhecido.
Quantas vezes você agiu tempestuosamente e teve que
aprender com suas escolhas?
Quantas vezes você deu um passo sem pensar?
Nas nossas escolhas envolvemos nossos rostos de
diferentes mascaras, isto acontece quando nos
envolvemos com as pessoas, umas com as outras, é a lei
da Interdependência, como na música do filme “ Cores do
Vento”.
Quantas cores tem nossas histórias?
As cores: Erros e sofrimentos, de medo e de dor, de
solidão e de isolamento. Há também histórias de
realizações, isto acontece apenas do fato de as pessoas
estarem presentes durante o processo e não perdidos na
ausência das não conquistas.
Conquista do amor, do ter, de uma realização
permanente, de uma felicidade continua ou de uma união
direta com o espiritual.
O ser humano veio para esse plano com propósito de se
desenvolver em pares, os opostos, e com uma abertura
para o aprendizado real. A convivência com o outro
funciona como um espelho que mostra tudo aquilo que
não quer ver em si mesmo e que precisa ser superado,
mas, ao longo da vida aprendemos a resistir as mudanças
e aí entra o ensinamento como sofrimento, nos

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mostrando que é desnecessário a resistência, já que é
uma lição para o crescimento e evolução de cada um.
Pouco a pouco se constata que a vida é mais do que
histórias de sobrevivência, de cura além da expectativa,
de crescimento contra os obstáculos, estamos a todo
momento conectados com os sinais, e não importa o que
seja, pode vir através de um animal, de uma mensagem
de uma pessoa, de uma frase em um livro, de um filme na
TV, enfim a todo momento Eles vêem até nós.
Os seres humanos parecem carregar o desejo inato de
querer que os outros, em vez deles, sejam seus Mestres.
Acredito que isso é devido ao trabalho que dá, rs rs rs.
Uma vez o Sr 7 Encruzilhadas me disse:
_ Como é que somente uma pessoa foi crucificada e se
torna um Mestre? Porque publicar por séculos uma
palavra que nunca foram escritas em um papel, mas
foram implantadas em um livro por homens intuídos por
um Espirito para resolver todos os problemas da
humanidade?
O problema em minha opinião, não está tanto numa falha
dos cristãos, mas em um problema humano. É mais fácil
adorar os Mestres que sofreram para encontrar Deus,
mártires e que viveram em crises existenciais, etc.
E é mais fácil adorar um ídolo que sofreu, por apregoar
algo tão chocante a nossa cultura para abençoarmos todo
tipo de sofrimento.
Eca!!!
Como diz o Sr7, a vida é mais que uma conquista de um
proposito particular, é uma jornada ao pico das
montanhas, uma queda em abismos aparentemente
insondáveis e novamente a ascensão.

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Todos têm um fluxo emocional errático, temos
sentimentos de separação, insegurança, orgulho, vaidade,
revolta, inveja, desanimo, vitimismo, etc.
Porque tudo faz parte da cadeia energética dos ser
humano, e não tem como separar ou neutralizar porque a
vida é o polo negativo e o polo positivo.
A Espiritualidade ajuda a encarar os desafios da vida, não
com os obstáculos, problemas ou fracassos, mas como
testes da Grande Escola da Vida, como oportunidades
para invocar e usar uma sabedoria e um poder pessoal
que você talvez ainda não sabe que possui. Mas, você é
um Iniciado do Cotidiano, um personagem que
desempenha o papel principal em qualquer
acontecimento ou ação importante. A ação importante
consiste, na capacidade de invocar o seu Eu Superior para
que Ele o guie na vida.
Então, o verdadeiro Iniciado é aquele homem ou mulher
que encontra e está manifestando o seu Eu Superior no
Cotidiano.
Isto não quer dizer que não irá passar ou sentir os altos e
baixos, faz parte da natureza da vida cotidiana. De fato, é
justamente para administrar esses percalços que você é
um iniciado.
E a superação está no próprio caminhar, se adotar uma
atitude para iniciar, para solucionar os desafios, você se
habilitará a encarar tudo o que lhe acontecer na vida
como uma lição que irá guia-lo com mais profundidade,
com todos os seus benefícios.
Como um computador que precisa ser formato, pagar
tudo e deixa-lo como novo é assim que cada iniciado
entra em seu cotidiano.

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E se não formatar o seu computador, fica repetindo o
mesmo vírus, o mesmo problema e o computador fica
lento, pesado, e sem solução!
O computador com defeito é a vida, a sua vida, um CD
riscado que fica sempre repetindo o mesmo pedaço da
música.
Concluindo, o iniciar é estar plenamente criativo porque
está de acordo com a sua alma, com o seu EU, com a sua
Essência Interior, com o seu EU Superior, de acordo com a
parte mais elevada, mais completa do seu ser, a parte em
que você pensa quando percebe que detém muito mais
potencialidade do que tem revelado ao mundo. Essa sua
faceta pode iniciar sua intuição, vontade, alegria,
benevolência e vigor ilimitados.
O dom de iniciar é algo que fazemos desde criança,
quando sentimos a tristeza, mas o poder infantil nos
envolve e entramos na energia da alegria, da felicidade,
enfim, podemos mostrar a nossa gratidão por esse
presente, nos ligarmos na nossa criança interior aonde
temos a total cobertura da espiritualidade.
Trazer a luz própria é a incomparável marca do iniciado e
incorpora-la a sua vida e ao mundo porque isso é a coisa
mais importante que lhe cabe fazer.
Obrigado!
Márcia Moraes

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