Você está na página 1de 5

FELIPE EDUARDO DE SOUZA MONTEIRO

PROCESSOS DE ELETRIZAÇÃO

Relatório apresentado como parte da avaliação


da disciplina de Laboratório de Física llI, do
curso de Engenharia Civil, UNEMAT, campus
de Sinop, ministrado pelo docente Muriel André
de Moura.

SINOP/MT
Setembro, 2019
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Dizemos que um corpo é neutro quando o número de prótons (carga positiva) é igual
ao número de elétrons (carga negativa). Quando um corpo recebe ou perde elétrons ele se
torna eletrizado.
Quando aproximamos dois corpos eletrizados com cargas de sinais contrários,
observamos que ocorre uma força de atração. Já quando os corpos possuem cargas de
sinais iguais, eles se repelem.
Note que a eletrização ocorre pela mudança no número de elétrons e não de prótons.
Como estes estão localizados no núcleo dos átomos, por processos de eletrização, não é
possível mudar este número.

1.1 ELETRIZAÇÃO POR ATRITO

Os elétrons estão localizados na eletrosfera, que é a parte externa do núcleo e são


mantidos girando ao seu redor por forças eletrostáticas. Contudo, esta força vai
diminuindo com a distância.
Desta forma, os elétrons mais exteriores da eletrosfera são mais facilmente retirados
de sua órbita. Quando esfregamos dois corpos, alguns desses elétrons migram de um
corpo para o outro.
Receber ou perder elétrons depende da substância de que é constituído o corpo. Esse
fenômeno é chamado de triboelétrico e através de experimentos em laboratório são
elaboradas séries triboelétricas.

1.2 ELETRIZAÇÃO POR CONTATO

Este tipo de eletrização ocorre quando um corpo condutor está carregado e entra em
contato com um outro corpo. Parte da carga irá ser transferida para o outro corpo.
Neste processo, os corpos envolvidos ficam carregados com cargas de mesmo sinal e
a carga do corpo que estava inicialmente eletrizado diminui.
Quando os corpos envolvidos na eletrização são condutores de mesmas dimensões e
mesma forma, após o contato, terão cargas de mesmo valor.

1.3 ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO


A eletrização por indução pode ocorrer sem contato entre os corpos. Quando um corpo
eletrizado (indutor) é aproximado de um condutor (induzido), inicialmente neutro, induz
neste uma distribuição de cargas. O condutor permanecerá neutro, entretanto, a região do
condutor mais próxima do indutor ficará com excesso de cargas de sinal contrário do
corpo eletrizado.

2 OBJETIVO

O objetivo deste experimento é adquirir conhecimento sobre os processos de


eletrização e analisar o comportamento de cada material utilizado como corpo de prova
ao sofre uma devida carga.

3 MATERIAIS

- Folhas de alumínio;
- Canudos de refrigerante
- Folhas de papel sulfite;
- Guardanapos de papel;
- Pendulo eletrostático;
- Bastões de vidro, PVC, polipropileno, poliacetal e acrílico.

4 METODOLOGIA
4.1 ELETRIZAÇÃO POR ATRITO

Para esta primeira etapa do experimento foram picados pedaços pequenos de papel
sulfite e papel alumínio;
Em seguida foi friccionado o canudo de refrigerando com o guardanapo de papel e
colocado a extremidade mais energizada e posto sobre os pedaços de papel sulfite e
alumínio e observado o acontecido.

4.2 ELETRIZAÇÃO POR CONTATO

Para a segunda parte do experimento foi utilizado o pêndulo, para garantir que a
bolinha estivesse neutra encostamos ela em um aterramento ou no próprio corpo,
friccionou-se a extremidade do canudo plástico carregando o canudo e em seguida
permitimos o contato do canudo com as bolinhas do pêndulo. Repetimos o experimento
acima com os outros bastões (vidro, PVC, polipropileno, acrílico e poliacetal) e
identificamos a carga elétrica de cada bastão.

4.3 ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO

Eletrizamos com o papel toalha o extremo do canudo de plástico e aproximar do


bastão de polipropileno em equilíbrio horizontal e observa amos o que aconteceu.
Retiramos o bastão do suporte e eletrizamos no papel toalha com forte fricção, apenas
uma das extremidades do bastão. Então obtemos um extremo eletrizado e outro neutro,
pois o bastão é isolante elétrico.
Recolocamos o bastão no suporte horizontal e aproximamos o canudo de plástico
eletrizado do bastão de polipropileno, na extremidade também eletrizada e observamos o
que aconteceu.
Aproximamos o canudo de plástico eletrizado do lado neutro do bastão e observamos
o que aconteceu.
Repetimos o experimento acima com os outros bastões (vidro, PVC, polipropileno e
poliacetal) e identificamos a carga elétrica de cada bastão.

5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1 ELETRIZAÇÃO POR ATRITO

Ao atritarmos dois materiais diferentes, eles se eletrizam com o mesmo número de


carga e módulo opostos. No caso do papel higiênico e do canudo de plástico, o plástico
ficou carregado negativamente e o papel positivamente. Podemos afirmar isso seguindo
a série triboelétrica. A série triboelétrica é uma lista convenientemente elaborada, em
dada ordem que um elemento ao ser atritado com o sucessor da lista fica eletrizado
positivamente.

5.2 ELETRIZAÇÃO POR CONTATO

Ao aproximar o canudo carregado negativamente, próximo a bolinha do pêndulo,


observa-se que a bolinha sofre uma ação de atração devido as cargas serem opostas. Após
os contatos ela recebe os elétrons do canudo passando a ficar com cargas negativas, isso
é comprovado após a segunda aproximação do canudo que está carregado negativamente,
e, observamos que a bolinhas sendo repelida pois ainda está com carga elétrica de sinais
opostos. Com esse mesmo princípio de transferência de cargas obtivemos que o vidro
atritado com o guardanapo de papel fica com carga positiva, o PVC, polipropileno e
acrílico com cargas negativas.

5.3 ELETRIZAÇÃO POR INDUÇÃO

Ao friccionar o canudo no guardanapo de papel e encostarmos em uma das esferas


elas se repelem, isso acontece porque ambas estavam neutras antes de receber o contato
e quando receberam o contato ficaram carregadas da mesma carga fazendo assim com
que se repelirem.

Você também pode gostar