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Hn 4PLANO DE AULA-OFICINA

NOME: NAJILAH MARINA RAMOS JACOB R.A:


Disciplina: METODOLOGIAS III
PRÁTICA II DO ENSINO DE HISTÓRIA E ESTÁGIO SUPERVISIONADO
DR. RONALDO CARDOSO ALVES
ESCOLA: E E LOURDES PEREIRA
TURMA: 8ºSÉRIE/9ªANO A E B
PERÍODO: VESPERTINO

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA – UNESP/ASSIS

 TEMA: REGIME MONÁRQUICO NO BRASIL DURANTE O INICIO DO


SÉCULO XIX

 OBJETIVO GERAL:

Propor a realização de um debate a respeito dos dois tradicionais regimes políticos


brasileiro: a Monárquica e a República. O objetivo é a compreensão da Independência do
Brasil como um processo no qual a elite agrária e escravista do Estado brasileiro, com a
vitória do projeto monarquista, ao contrário do que ocorre na maioria dos países
americanos.

 OBJETIVO DIDÁTICO:

Através desse contexto de aprendizado, visando encaminhar as reflexões dos alunos para a
percepção das relações passado-presente e as permanências e rupturas na dinâmica do
processo histórico, bem como contribuir para que eles compreendam a importância daquele
momento como componente essencial para a construção do Estado no Brasil, o que pode
ampliar as discussões a respeito de questões relativas as cidadania. Essa situação de
aprendizagem também visa incentivar a prática do trabalho em equipe para a criação de
debate assentado na realização de uma pesquisa.

 ESTRATÉGIA DIDÁTICA:

Trabalhar em equipe (posturas de colaboração, de solidariedade, de tolerância e de respeito


a si próprio e aos outros); pesquisar (iniciativa e autonomia na busca de dados e
informações pertinentes aos temas definidos em diferentes fontes), sistematização
(desenvolvimento da capacidade de leitura, seleção, organização, análise e esquematização
de dados, apresentação de conceitos e informações), coerência argumentativa.

 CONCEITOS:

Independência política, regime político, poder político, Estado, Monarquia e República.

 SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Abordar previamente a conjuntura da Crise no Sistema Colonial: rebeliões emancipatórias-
Conjuração Mineira (1789) e Baiana (1798), e Revolução Pernambucana (1817),
destacando os projetos republicanos, separatistas e abolicionistas.

Introduzindo assuntos como: a presença da Corte portuguesa no Rio de Janeiro e suas


implicações para o processo de independência, em virtude do fim do exclusivismo
comercial ( Abertura dos Portos- 1808) e da ruptura política (elevação do Brasil à categoria
de Reino Unido- 1815) da situação colonial; a Revolução do Porto (1820) e o consequente
retorno do rei D. João VI para Portugal. O período regencial de D. Pedro e os
acontecimentos que precipitaram a declaração de 07 de Setembro. Nesse sentido,
enfatizando o projeto político, que se tornou hegemônico.

 CONTEÚDOS (HORA/AULA)

1ª ETAPA ( 2 aulas/ 8ºano A/B) PÁGINA 65 à 67.

1. Questionar se os alunos sabem a diferença entre os regimes políticos da Monarquia


Absolutista e da República, se eles conhecem países que adotam um outro sistema
de governo, e por que hoje, se adota uma República Presidencialista no Brasil
Anotando na lousa as respostas citadas pelos alunos. (Pesquisa rápida em sala de
aula, se possível em diferentes fontes, livros e internet, registrando no caderno do
aluno).
2. Leitura e análise do texto, disponível no Caderno do Aluno 1 no material didático.
Levantamento de questões e fatores que explicam a opção pela forma de governo
monárquica após a proclamação da Independência do Brasil.
3. Atividade: Propor uma pesquisa sobre o processo de independência em outros
países que compõe a América latina e a formação de regimes republicanos. Leitura
e análise da tabela a respeito da consulta pública no que se referem as Forma de
Governo.

DOCUMENTO: Constituição de 1988. (disponível no Caderno do Aluno), plebiscito


(TABELA 1993).

Exercício: Pesquisa em grupo;


a. Características dos regimes políticos;
b. Os países que adotam;
c. As organizações políticas que defendem um ou outro regime.

2ª ETAPA ( 2 aulas/ 8ºano A/B)

1
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO. SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. Material de Apoio ao currículo de
Estado de São Paulo. CADERNO DO ALUNO. História. Ensino Fundamental- ANOS FINAIS. 7ª SÉRIE/8ºANO.
VOL. 1. Nova edição. 2015-2018. São Paulo. Pág. 70.
Ressaltar e relembrar as exigências das Cortes determinando a volta de D. João VI para
que se submetesse a uma Constituição, reduzindo o absolutismo português no continente.
Medida Liberal de livre comércio.

a. Relações estabelecidas pela Corte portuguesa no Brasil e o impacto da


Revolução Pernambucana de 1917. Considerações dos aluno a respeito das
eclosões sociais que permeavam o território, ideais de independência e
repressão dos movimentos. Fatores externos que influenciaram o processo de
independência do Brasil.
b. Sanar possíveis dúvidas e auxiliar a responder as questões (01-06) proposta
pelo material pedagógico. Página 78 e 79.

3ª ETAPA ( 2 AULAS/ 8ºANO A/B) PÁG 71 E 74.

VOTO E CIDADANIA

1. Levar uma edição da Constituição. Como está estruturada. Quem assinou;


Quando foi publicada.

Essa atividade visa incentivar a discussão sobre participação politica, mediante o voto, no
processo de construção da cidadania na história política brasileira. Assinalando quem eram
os eleitores à época do Império com base na primeira Constituição do Brasil outorgada em
1824 e quem são os eleitores hoje, segundo o texto constitucional de 1988.

a. Análise e comparação de documentos históricos.


b. Produção textual.
c. Questões disponíveis no Caderno do Aluno. (questão 01 à 04).

2. Voto censitário, voto universal, voto aberto, etc. Sufrágio masculino. Correção oral das
questões da aula anterior. Explicite a importância da correção e destinando alguns minutos
para isso.

a. Intervenções para pontual questões pertinentes:


b. Constituição de 1824- nem todos os cidadãos tinham direito de votar
c. Conceitos de voto universal e censitário.
d. Final da discussão, propor uma dissertação ( feita em grupo) sobre a
importância do voto nos dias de hoje.

4ª ETAPA ( 2 AULAS/ 8ºANO A/B) PÁGINA 77 À 79.

Para avaliação de conteúdo, o principal pe verificar durante o processo de correção se os


alunos conseguiram participar ativamente da análise dos documentos, elaborado pequenos
textos para a construção de argumentação consistente.

Ressaltando objetivos relativos aos conteúdos específicos dos temas abordados.


Considerando as várias etapas do trabalho e da atuação dos alunos.
Abordar a Constituição de 1824 e o estabelecimento do Brasil para Monarquia
Constitucional, apontando a contradição existente no artigo 99 da mesma;

Ressaltar as informações sobre as causas da abdicação de D Pedro I e o impacto de suas


medidas para a população brasileira da época.

AVALIAÇÃO:

Responder as questões sugeridas no final do capítulo disponível no material de apoio


didático buscando retomar dúvidas referentes aos temas; visando identificar no aluno
criticas reflexão e consciência democrática.

Elaboração de uma biografia sobre duas personagens femininas de suma importância para
a época do Primeiro Reinado: a abadessa Joana Angélica e Maria Quitéria. Ressaltando os
momentos dos movimentos de resistência e luta do povo brasileiro. Esta atividade pode ser
realizada em dupla, e o seu resultado, exposto oralmente.

É interessante que os alunos percebam que, apesar de excluídas da participação política,


algumas mulheres não deixaram de lutar por seus ideais.

A produção de biografias implica uma série de procedimentos, como a pesquisa, a seleção


e a organização de síntese das informações. Sua apresentação possibilita o
desenvolvimento da expressão oral dos alunos.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:

Livro Didático- Componente curricular “PROJETO ARARIBÁ” 8ºano, 4ªedição,História.


Editora Responsável: Maria Raquel Apolinário. Editora Moderna. São Paulo, 2014.

Material de apoio curricular ao currículo do Estado de São Paulo. Caderno do Professor.


História. Ensino Fundamental – Anos Finais. 7ª série/8ºano. Volume I. Edição 2015-2018.
São Paulo.

BAGNO, Marcos. O processo de independência no Brasil. São Paulo: Ática, 2000.


(História do Brasil através dos Viajantes). Adaptação do diário de Maria Graham, uma
inglesa que esteve no Brasil entre 1821 e 1825.

BERBEL, Márcia. A Independência do Brasil (1808-1828). São Paulo: Saraiva, 1999.


(Que História é esta?). Relato sobre o processo de independência do Brasil, desde a vinda
da Corte até a consolidação do Império.

DEBRET, Jean-Baptiste. Viagem Pitoresca e histórica ao Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia;


São Paulo: Edusp, 1989. Reedição do trabalho do artista francês, publicado originalmente
no século XIX.
JAF, Ivan. A Corte Portuguesa no Rio de Janeiro. São Paulo: Ática, 2001. (História do
Brasil através dos viajantes). O livro é baseado no relato de John Luccock, comerciante
inglês que esteve no Rio de Janeiro à época da presença da Corte.

MATTOS, Ilmar R. de. O Rio de Janeiro, capital do reino. São Paulo: Atual, 1995. (A
Vida no Tempo). Estudo sobre as transformações da vida cotidiana promovidas pela
presença da Corte portuguesa no Brasil.

SCHWARCZ, Lilia M.; SPACCA. D. João carioca: a Corte Portuguesa chega ao Brasil
(1808-1821). São Paulo: Companhia das Letras, 2008. História em quadrinhos sobre a
presença da Corte, dando destaque a personagens periféricos.

SILVA, Arlenice A. As guerras da independência. São Paulo: Ática, 1995. (Guerras e


Revoluções Brasileiras). Análise dos conflitos entre os partidários da independência e as
tropas lusas.

SILVA, José Bonifácio de Andrada e. Representação dirigida ao Príncipe Regente do


Brasil pela Junta Provincial de S. Paulo em 24 de dezembro de 1821. Biblioteca Mário de
Andrade. Seção de Obras Raras e Especiais. LR. 19 a 7.

OLIVEIRA, Cecília H. de S. A independência e a construção do império. São Paulo:


Atual, 1995. (Discutindo a História). Estudo sobre o processo de independência e a
formação do Estado brasileiro.

Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro (Funarj). Disponível em: .
Acesso em: 23 de Abril 2018. Site no qual é possível acessar o Museu do Primeiro
Reinado, localizado no Rio de Janeiro

Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em


:http:/www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constuicao/constituição.htm> . Acesso em: 22 Abril
2013.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao24.htm.


Acesso em21 de Abril de 2018. Mantida a grafia original do documento.

TABELA FORMA DE GOVERNO Fonte: Tribunal Superior Eleitoral. Disponível em:


http://www.tse.jus.br/justica-eleitoral . Acesso em: 24 DE Abril de 2018.

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