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OBJETIVO
EMENTA
1
produção da religião como espaço de constituição de um corpo que precisa se
entender como corpo secular. A segunda unidade busca pensar de maneira mais
direta o modo como algumas teorias e teóricas feministas pensam as religiões . A
terceira e última unidade abordará, a partir da análise de algumas controvérsias que
cruzaram o cenário atual brasileiro na última década, as disputas atuais sobre gênero
e sexualidade, e a constituição de um conjunto de pedagogias sexuais que atuam
como tecnologias produtoras de novos sujeitos políticos. Nesse cenário, os domínios
da religião e da família são problematizados enquanto campos de constituição da
subjetividade e mecanismos de marcação de fronteiras, de inclusão e exclusão de
pessoas. Por outro lado, amplia-se o foco para uma compreensão mais abrangente
das novas normatividades que orientam as éticas sexuais no mundo conte mporâneo,
para pensar suas possíveis conexões com a religião. Esse curso pretende, partindo de
uma reflexão sobre o estatuto da religião no mundo atual, colocar esses estudos em
debate e incentivar pesquisas na interface entre religião e sexualidade.
Avaliação
P ROGRAMA
20/08
Textos indicados
Complementares:
2
AMBIAH, Stanley J. (1990) Magic, science and religion and the scope of
rationality. Cambridge University Press (ver tradução)
27/08
Aula 2: Narrativas da Secularização
Complementares
MARQUES, Alexandre Bacelar. Charles Taylor: a secular age. Relig. soc. [online].
2009, vol.29, n.2
MONTERO, Paula. 2003. “Max Weber e os dilemas da secularização”. Novos Estudos
CEBRAP. vol. 65 pp. 34-44
HABERMAS, Jugen. “A teoria de racionalização de Max Weber” in: Teoria do agir
comunicativo. São Paulo: Martins Fontes
10/09
Textos indicados
3
Complementares
17/09
Textos indicados
ASAD, Talal. 2011. “Reflexões sobre crueldade e tortura”. Pensata, Revista dos
alunos da Pós Graduação em Ciências Sociais da UNIFESP, v.1, n.1
BIRMAN, Patrícia. NARRATIVAS SECULARES E RELIGIOSAS SOBRE A VIOLÊNCIA: AS
FRONTEIRAS DO HUMANO NO GOVERNO DOS POBRES. Sociol. Antropol. [online].
2019, vol.9, n.1 [cited 2019-08-18], pp.111-134.
Brown, Wendy “Introduction” in Asad, T., Brown, W., Butler, J. and Mahmood, S.
(2009). Is Critique Secular? Blasphemy, Injury, and Free Speech. Berkeley and
London: University of California Press.
Complementares
24/09
Textos indicados
4
BUTLER, Judith. 2014. O Clamor de Antigona: parentesco entre a vida e a morte.
Florianópolis. Editora Ufsc.
BUTLER, Judith. 2017. “Política Sexual, Tortura e Tempo Secular” in: Quadros de
Guerra: Quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira
(páginas 151-196)
Complementares:
CARRARA, Sergio. “Utopias sexuais modernas”. In: Religião e Sociedade, v.20, º 1, Rio
de Janeiro, CER/ISER, 2000. Política e Sociedade, 16(36): 347-402
LUNA, Naara. Simbólica do parentesco e religião no Ocidente: uma abordagem
histórico-cultural. In: GOMES, Edlaine de Campos. Dinâmicas contemporâneas do
fenômeno religioso na sociedade brasileira. São Paulo: Ideias e Letras, 2009.
01/10
Complementares:
08/10
5
Aula 7 – Religião, gênero e feminismo
Textos indicados
REILLY, Niamh; SCRIVER, Stacey (Org.). Religion, Gender and the Public Sphere. New
York: Routledge, 2014.
ROSADO, Maria José. O impacto do feminismo sobre o estudo das religiões.
Cadernos Pagu (16) 2001: pp.79-96
Complementares:
15/10
Textos indicados
Complementares
ROSALDO, Michelle. 1995. “O uso e abuso da antropologia: reflexões sobre o
feminismo e o entendimento intercultural”. Horizontes Antropológicos, nº1, pp.11-
36
BIDEGAIN, Ana Maria. Gênero como Categoria de Análise na História das
6
Religiões. In: BIDEGAIN, A. M. (org.) Mulheres: Autonomia e Controle Religioso na
América latina. São Paulo/Petrópolis, Vozes/CEHILA, 1996, p.28
29/10
Textos Indicados
Armour, E. Ville, S. Bodily Citations – Religion and Judith Butler. Columbia University
Press
BROWN, Peter. Corpo e Sociedade: o homem, a mulher e a renúncia sexual no início
do cristianismo. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro, Jorge Zahar, 1990.
GIUMBELLI, Emerson. Religião e sexualidade: Convicções e responsabilidades. Rio de
Janeiro: Garamond, 2005.
Complementares
BIRMAN, Patricia. Fazer estilo criando gênero. Rio de Janeiro: RJ, Relume Dumará/
Ed.UERJ, 1995.
BOSWELL, John. Christianisme, tolerance sociale et homosexualité. Les homosexuels
en Europe occidentalle des débuts de l´ère chretienne au XIV siècle. Chicago:
Gallimard, 1985.
05/11
Textos indicados
7
FOUCAULT, Michel. 2008. “Aula de 8 de Fevereiro de 1978”. In: Segurança, território,
população (Curso no Collège de France 1977-1978). São Paulo: Martins Fontes
FOUCAULT, Michel. 1999. “Aula de 17 de Março de 1976”. in: Em defesa da
Sociedade. (Curso no Collège de France 1975-1976). São Paulo: Martins Fontes
Complementar
12/11
Textos indicados
Complementar
18/11 (Segunda-feira)
Textos indicados
8
MECCIA, Ernesto: La cuestion gay: um enfoque sociológico. Buenos Aires: GRan
Aldeã Editores, 2006.
WEISS DE JESUS, Fátima. Entre a cruz e o arco-íris. Vivencia religiosa,
homossexualidade e trânsitos de gênero na Igreja da Comunidade Metropolitana de
São Paulo. Tese de doutorado. Florianópolis: UFSC, 2012.
GALVÃO, Jane. (1997). As respostas religiosas frente à epidemia de HIV/Aids no
Brasil. In: PARKER, Richard (org.). Políticas, instituições e Aids: enfrentando a
epidemia no Brasil. Rio de Janeiro: Jorge Zahar/ABIA.
Complementar
JONES, Daniel & VAGGIONE, Juan Marco. “Los vínculos entre religión y política a la
luz del debate sobre matriomonio para parejas del mismo sexo em Argentina”.
Civitas, v. 12, n. 3. Porto Alegre: PUCRS, 2012.
MACHADO ET al. Homofobia, movimentos sociais e a epidemia de AIDS na percepção
de lideranças religiosas. In: MACHADO, Maria das Dores Campos & PICOLLO,
Fernanda Delvalhas. Religião e homossexualidades. Rio de Janeiro: FGV, 2010.