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CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE DE ASSIS / SP

EDITAL Nº 001/2019

PROVA OBJETIVA

PROCESSO DE ESCOLHA DOS CONSELHEIROS TUTELARES DE


ASSIS

Você está recebendo a FOLHA DEFINITIVA DE RESPOSTAS e o CADERNO com 40 questões. Leia
cuidadosamente cada questão e escolha a resposta que você considera correta.
Preencha com seu NOME e número do RG os espaços indicados na capa deste caderno. Assine a
FOLHA DEFINITIVA DE RESPOSTAS com caneta de tinta azul ou preta.
Marque, na FOLHA DEFINITIVA DE RESPOSTAS, com caneta de tinta azul ou preta, a letra corre s-
pondente à alternativa que você escolheu para cada uma das questões.
A duração total das provas OBJETIVA e DISCURSIVA é de 4 horas.
Você só poderá entregar as FOLHAS DEFINITIVAS DE RESPOSTAS e sair do prédio depois de d e-
corrida 1 hora do início da prova.
Você poderá levar a FOLHA INTERMEDIÁRIA DE RESPOSTAS no final deste caderno.
Ao sair, NÃO será permitido levar o CADERNO DE QUESTÕES.

Nome do candidato: RG:

04-08-2019 - Manhã
Cargo: Processo de Escolha dos Conselheiros Tutelares de Assis Fema – Edital Nº 001/2019 – Assis/SP

LÍNGUA PORTUGUESA 04. Mantendo-se a voz verbal, a correlação temporal


e a concordância verbal, é possível substituir o
Instrução: As questões de números 01 a 06 referem- termo destacado no trecho – “Nunca há uma só
se ao texto a seguir. palavra humana...” – por:
(A) existe.
Desde há muito tempo o homem tem sido descrito
(B) existia.
como um animal dotado de palavra. “Que a fala arti-
(C) existiu.
culada seja a linha que divide o homem das formas
(D) existem.
inumeráveis da vida animal, que a fala deva definir a
singular eminência do homem sobre o silêncio da 05. Em – “O ser humano é o ser que fala, porém que
planta e o grunhido do animal – mais forte, mais astu- fala de diferentes maneiras” –, a substituição da
to, de vida mais longa que ele”. Essa era a doutrina conjunção “porém”, que mantém o sentido da re-
clássica muito antes de Aristóteles. Encontramo -la já lação entre as orações, pode ser realizada por:
na Teogonia de Hesíodo. O homem, para Aristóteles,
“é o ser da palavra”. Como chegou até a palavra é (A) logo.
algo que, como adverte Sócrates no Crátilo, é um (B) e.
enigma, uma pergunta que só vale a pena ser feita (C) todavia.
para avivar o jogo do intelecto, para abrir os olhos ao (D) destarte.
portento de seu gênio comunicativo; porém não é
uma pergunta _______ resposta segura esteja ao 06. Das alternativas que se seguem, marque aquela
alcance dos humanos.” que completa corretamente a lacuna deixada no
A palavra humana é plural. Nunca há uma só p a- texto.
lavra humana, mas palavras, todo um conjunto de (A) em cujas.
formas expressivas, distintas, diversas. O ser humano (B) cuja.
é o ser que fala, porém que fala de diferentes manei- (C) de cujo.
ras. E o ser humano é o ser que também é capaz de (D) cuja a.
expressar-se silenciosamente.
(MÈLICH, Joan -Carles. A palavra múltipla: por uma educação Instrução: Leia o texto a seguir para responder às
(po)ética. In: LARROSA, J. SKLIAR, C. Habitantes de Babel : políticas questões de 07 a 10
e poéticas da dife rença. 2 ed. Be lo Horizonte: Autêntica Edi tora,
2011. P. 269. Adaptado)
Em todos os desastres, ou pelo menos nos si s-
01. De acordo com o texto, Sócrates afirmou que temas de contingência, sempre ouvimos a famosa
frase - crianças, gestantes e idosos primeiro. Visan-
(A) a fala articulada é a linha que divide o h o- do sempre salvar os mais vulneráveis, o mote acabou
mem das formas inumeráveis da vida animal. virando figura contrária, e o que vemos em todos os
(B) o homem é o ser da palavra. instantes, é que os mais frágeis são as grandes vít i-
(C) é um mistério como o homem chegou à pala- mas de qualquer catástrofe, seja humana, seja da
vra. natureza ou do imponderável, quando juntamos a
(D) o homem é mais forte, mais astuto, de vida ação das forças naturais ao mau preparo ou a mald a-
mais do que o restante dos animais. de intrínseca do ser humano.
Assim, quando discutimos problemas resultantes
02. De acordo com a leitura do texto, o ser humano
de enchentes, tornados, ventos, chuvas, secas, d e-
(A) comunica-se exclusivamente através da pal a- sabamentos ou problemas políticos como eleições ou
vra. golpes de estado, migrações, guerras, atentados ou
(B) é dotado da palavra, mas em nada difere -se lunáticos, sem contar as doenças por acaso ou por
do restante do reino animal. falta de intervenção, são sempre as crianças, os id o-
(C) é subjugado pelo seu ínfimo intelecto ao não sos, as gestantes e as minorias que pagam o preço.
conseguir delimitar a relevância da comun i- Com uma exceção clara, as mulheres são maioria no
cação. mundo e pagam o preço como todas as minorias.
(D) é capaz de comunicar-se não apenas através Em algum lugar estamos errando e condenando
da palavra, mas também do silêncio. nosso futuro a algo de difícil previsão. Gerações de
crianças que deveriam ter uma excelente qualidade
03. A partir do contexto em que foi utilizada, a pal a- de vida, com maiores recursos a acesso a saúde,
vra “portento” pode ser entendida como: educação e sobrevivência digna, talvez vivam menos
(A) soberbo. que as gerações anteriores, por problemas preven í-
(B) encanto. veis como as doenças da pobreza e da abundância.
(C) limite. Infância ameaçada: A desnutrição aparece não
(D) fracasso. mais em anúncios de organizações não govername n-
tais em locais longínquos do planeta, mas em nossos
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quintais, em nossas periferias, dentro de nossas c a- (B) é dever exclusivamente da escola proteger a
sas. Por falta de comida ou por falta de nutrientes, criança dado que a família vem fracassando
por escolhas inadequadas dos adultos quas e sempre. nessa tarefa.
A fome oculta não é oculta ________ a anemia afeta (C) embora a redução da maioridade penal seja
quase metade das nossas crianças pequenas, a c a- sempre um fato polêmico, a sociedade como
rência de minerais leva a alterações do crescimento e um todo é consensualmente a favor de med i-
da Inteligência, e o comer seletivo leva a deficiências das mais enérgicas contra violência .
de vitaminas e minerais que impactarão em nosso (D) somente será possível garantir o futuro de
futuro. A obesidade afeta crianças cada vez mais crianças e adolescentes se todos os sujeitos
cedo e de forma inexorável. [...] envolvidos na sociedade estiverem cientes
Futuro em risco: Hoje estamos diante de probl e- de seu papel formativo.
mas complexos que ao invés de proteger nossas cr i-
anças, as deixamos mais expostas. A tentativa de 08. Dentre as alternativas que se seguem, assinale
redução arbitrária da maioridade penal sem qualquer aquela que apresenta uma hipótese.
medida de educação ou recuperação, a possibilidade (A) O tráfico de drogas usa crianças como se us
de modificar o Estatuto da Criança e do Adolescente, mensageiros ou autores de crimes, sabendo
o acesso a armas dentro de casa, a utilização de que dificilmente serão punidas.
crianças difundindo mensagens políticas, parecem (B) Todos somos corresponsáveis na formação
medidas sem discussão adequada por parte de toda a de uma sociedade mais justa.
sociedade. (C) ... talvez vivam menos que as gerações ant e-
Vemos massacres feitos por adolescentes, vemos riores, por problemas preveníveis como as
crianças sendo massacradas dentro das escolas. O doenças da pobreza e da abundância.
tráfico de drogas usa crianças como seus mensage i- (D) Em algum lugar estamos errando e cond e-
ros ou autores de crimes, sabendo que dificilmente nando nosso futuro a algo de difícil previsão.
serão punidas. E todos sabemos que crianças tam-
bém podem ser violentas. [..] 09. Assinale a alternativa que completa corretamente
Dever de proteger: A criança é frágil. Ela tem de a lacuna deixada no texto .
ser fortalecida no seio da família, amada independe n-
temente, querida e desejada desde a formação. A (A) por que.
família tem de estar preparada para todas as atribui- (B) porque.
ções da paternidade e maternidade, independent e- (C) porquê.
mente de sua composição. A escola tem de estar (D) por quê.
preparada para incluir, educar e orientar, sem subst i-
tuir o papel da família. E a sociedade tem de estar 10. Assinale a alternativa na qual a preposição “de”
desenvolvida para amparar a criança sem ódios, sem indique lugar.
desigualdades, e dando oportunidades. O estado d e- (A) “...o acesso a armas dentro de casa...”
ve prover ou dar condições de provimento. (B) “O tráfico de drogas usa crianças...”
Todos somos corresponsáveis na formação de (C) “...algo de difícil previsão...”
uma sociedade mais justa. Uma sociedade em que a (D) “... nos sistemas de conti ngência...”
criança possa andar na rua, possa brincar, possa
usar todos os meios de comunicação de forma saudá- NOÇÕES DE INFORMÁTICA
vel e responsável, e tenha o direito de não ter doe n-
ças ou aflições que poderiam ser prevenidas. Uma 11. No MS-Word 2013, a barra de ferramentas de
sociedade que permita o perdão e que descarte o acesso rápido oferece por padrão 3 ícones
ódio, o grito, a ofensa, a briga, como instrumentos de apresentados a seguir:
persuasão. Talvez assim nossas crianças deixem de
ser vítimas, agressoras ou perpetuadoras, para serem
cidadãs conscientes e com pleno potencial de vida,
permitindo uma sociedade menos infantil e também
menos decrépita. Assinale a alternativa que apresenta, respectiv a-
mente, o nome destes ícones.
(FISBERG, Mauro. As criança s são vítimas do si stema –devemos
protegê -las. Di sponível em:<h ttps://veja.abri l.com.br>. Acesso em: (A) desfazer, salvar, repetir/desfazer.
3/6/2019. Adaptado)
(B) salvar, repetir/desfazer, desfaze r.
07. A partir das informações do texto, é correto co n- (C) salvar, desfazer, repetir/refazer.
cluir que (D) gravar, repetir/refazer, desfazer.

(A) todas as doenças enfrentadas pelas crianças 12. A fim de criptografar por senha um documento de
advêm da pobreza excessiva em que vivem. MS-Word, o usuário deverá acessar

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(A) arquivo – página informações – proteger do- res culturais e artísticos, nacionais e regio-
cumento – criptografar por senha. nais, sendo vedado o ensino religioso nos
(B) inserir – página informações – proteger do- horários normais das escolas em razão da
cumento – criptografar por senha. laicidade do Estado.
(C) arquivo – gerenciar documentos – proteger (D) compete ao Poder Público recensear os ed u-
documento – criptografar por senha. candos no ensino fundamental, fazer-lhes a
(D) inserir – gerenciar documentos – proteger chamada e zelar, junto aos pais ou respo n-
documento – criptografar por senha. sáveis, pela frequência à escola.

13. Analise a imagem. 17. Analise as proposições a seguir, em conformidade


com o capítulo VII da Constituição Federal que
trata “Da família, da Criança, do Adolescente, do
Jovem e do Idoso”:
I. A Constituição Federal de 1988, após julgamento
notório do Supremo Tribunal Federal, passou por
processo de emenda, sendo que seu texto foi alt e-
rado para passar a constar expressamente a pr o-
teção do Estado à união estável independent e-
No Excel, a figura acima representa um gráfico do mente do sexo dos companheiros, reverenciando
tipo: assim à isonomia.

(A) dispersão. II. De acordo com a Carta Constitucional de 1988,


(B) linha. fundado nos princípios da dignidade da pessoa
(C) área. humana e da paternidade responsável, o planej a-
(D) barra. mento familiar é livre decisão do casal, competi n-
do ao Estado propiciar recursos educacionais e
14. O atalho CTRL+X e CTRL+V, realiza, respectiv a- científicos para o exercício desse direito, vedada
mente, as ações de qualquer forma coercitiva por parte de instituições
oficiais ou privadas.
(A) copiar e colar.
(B) recortar e colar. III. A Constituição Federal de 1988 expressamente
(C) mover e copiar. estabelece serem penalmente inimputáveis os
(D) copiar e excluir. menores de dezoito anos, sujeitos às normas da
legislação especial.
15. Para recuperarmos um arquivo podemos seleci o- Assinale:
ná-lo na lixeira e depois clicar em
(A) se apenas os itens I e II forem corretos.
(A) propriedades. (B) se apenas os itens I e III forem corretos.
(B) excluir. (C) se apenas os itens II e III forem corretos.
(C) restaurar. (D) se todos os itens são corretos.
(D) recuperação do sistema.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – LEI
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 8.069/90

16. De acordo com a Constituição Federal vigente no 18. De acordo com o Estatuto da Criança e do Ado-
Brasil, analise as afirmações a seguir e assinale a lescente – Lei n. 8.069/90 - os dirigentes de esta-
alternativa CORRETA: belecimentos de ensino fundamental comunicarão
(A) a Constituição Federal de 1988 assegura a ao Conselho Tutelar os casos de:
educação básica gratuita apenas aos que e s- I. maus tratos envolvendo seus alunos.
tiverem entre os 4 e 17 anos de idade, sendo
que esta gratuidade deve ser progressiv a- II. reiteração de faltas e evasão escolar, esgotados
mente aplicada ao ensino médio. os recursos escolares.
(B) o ensino é livre à iniciativa privada, não n e- III. anualmente os índices de progressão e repetência
cessitando de autorização, desde que cu m- de seus alunos.
pridas as normas gerais da educação naci o-
nal e atestada sua qualidade por avaliação a Agora assinale a alternativa correta:
cargo do Poder Público.
(A) se apenas os itens I e II forem corretos.
(C) serão fixados conteúdos mínimos para o e n-
(B) se apenas os itens I e III forem corretos.
sino fundamental, de maneira a assegurar
(C) se apenas os itens II e III forem corretos.
formação básica comum e respeito aos val o-
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(D) se todos os itens são corretos. (B) se apenas os itens I e III forem corretos.
(C) se apenas os itens II e III forem corretos.
19. De acordo com o Estatuto da Criança e do Ado- (D) se todos os itens são corretos.
lescente o Conselho Tutelar pode adotar as s e-
guintes medidas, EXCETO: 22. Analise as alternativas a seguir, em conformidade
com o Estatuto da Criança e do Adolescente e
(A) orientação, apoio e acompanhamento temp o-
após assinale a INCORRETA:
rários.
(B) inclusão em programa de acolhimento familiar. (A) entende-se por família natural a comunidade
(C) inclusão em programa oficial ou comunitário formada pelos pais ou qualquer deles e seus
de auxílio, orientação e tratamento a alcoól a- descendentes.
tras e toxicômanos. (B) entende-se por família extensa ou ampliada
(D) inclusão em serviços e programas oficiais ou aquela que se estende para além da unidade
comunitários de proteção, apoio e promoção pais e filhos ou da unidade do casal, formada
da família, da criança e do adolescente por parentes próximos com os quais a crian-
ça ou adolescente convive e mantém vínc u-
20. Cristina tem dois filhos gêmeos, Matheus e Man o- los de afinidade e afetividade.
ela os quais detém 10 anos de idade. Buscando (C) os filhos havidos fora do casamento poderão
vagas para seus dois filhos, conseguiu ela matr i- ser reconhecidos pelos pais, conjunta ou s e-
cular Matheus em um colégio público próximo de paradamente, no próprio termo de nascime n-
sua residência e Manoela num outro distante da to, por testamento, mediante escritur a ou ou-
mesma. De acordo com o Capítulo IV do Estatuto tro documento público, qualquer que seja a
da Criança e do Adolescente, assinale a alternat i- origem da filiação.
va CORRETA: (D) o reconhecimento do estado de filiação é d i-
(A) é assegurado o acesso à escola pública e reito personalíssimo, indisponível e impre s-
gratuita, próxima de sua residência, gara n- critível, podendo ser exercitado apenas co n-
tindo-se vagas no mesmo estabelecimento a tra os pais, observado o segredo de Justiça.
irmãos que frequentem a mesma etapa ou c i-
23. No que diz respeito ao direito de liberdade previ s-
clo de ensino da educação básica.
to na Lei n. 8.069/90 – Estatuto da Criança e do
(B) é assegurado o acesso à escola pública e
Adolescente, assinale a alternativa CORRETA:
gratuita, próxima de sua residência, porém,
não há garantia para que irmãos devam ser (A) o direito à liberdade previsto no Estatuto da
matriculados na mesma escola. Criança e do Adolescente não abrange o d i-
(C) é assegurado o acesso à escola pública e reito à participação na vida política , justa-
gratuita, próxima de sua residência, gara n- mente porque, somente a partir dos 18 anos
tindo-se vagas no mesmo estabelecimento a é que o voto é obrigatório.
irmãos independentemente da etapa ou ciclo (B) o direito de liberdade previsto na Lei
de ensino que estejam cursando. 8.069/90 abrange o direito de buscar refúgio,
(D) é assegurado o acesso à escola pública e auxílio e orientação.
gratuita, garantindo-se vagas no mesmo es- (C) o direito de brincar, praticar esportes e dive r-
tabelecimento a irmãos independentemente tir-se, embora tenha uma face de liberdade,
da etapa ou ciclo que estejam cursando. não é tratado como uma liberdade pelo Est a-
tuto da Criança e do Adolescente, mas ap e-
21. Julgue os itens a seguir: nas em capítulo próprio destinado ao lazer e
I. De acordo com o Estatuto da Criança e do Ad o- desporto.
lescente, considera-se criança, a pessoa até doze (D) o direito de liberdade previsto na Lei
anos de idade incompletos, e adolescente aquela 8.069/90 não abrange o direito de opinar e
entre doze e dezoito anos de idade. de se expressar, posto que o exercício de
tais direitos pode derivar em responsabilid a-
II. Desde que haja expressa menção legal, o Estat u- de civil, razão pela qual, somente podem ser
to da Criança e do Adolescente poderá ser aplica- exercidos pelos agentes plenamente cap a-
do excepcionalmente às pessoas entre dezoito e zes.
vinte e um anos de idade.
III. O Estatuto da Criança e do Adolescente define 24. Visando ocupar os primeiros lugares na nova
como jovem as pessoas entre 18 e 29 anos de turnê de shows da dupla Sandy e Junior, um gr u-
idade. po de adolescentes com idades entre 13 e 16
anos decide acampar em frente ao portão de e n-
Agora assinale a alternativa CORRETA: trada do show três dias antes do mesmo, levando
ao local barracas, colchões infláveis, cadeiras,
(A) se apenas os itens I e II forem corretos.
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água e alimentação, sabendo que nenhum destes (A) a internação, antes da sentença, pode ser
adolescentes está acompanhado de responsável e determinada pelo prazo máximo de cinco dias
nem detém autorização expressa dos mesmos p a- em decisão fundamentada e baseada em i n-
ra tanto, assinale a alternativa correta em confo r- dícios suficientes de autoria e materialidade,
midade com o Estatuto da Criança e do Adole s- demonstrada a necessidade imperiosa d a
cente: medida.
(B) o adolescente civilmente identificado, não s e-
(A) os adolescentes em questão não poderão
rá submetido em hipótese alguma à identif i-
pernoitar no local, posto que o direito à libe r-
cação compulsória pelos órgãos policiais, de
dade que os assiste não abrange a perma-
proteção e judiciais.
nência nesta situação.
(C) o regime de semiliberdade é medida sujeita
(B) os adolescentes em questão poderão perno i-
ao prazo máximo de duração de 12 (doze)
tar no local, posto que o direito à liberdade
meses.
que os assiste abrange a permanência nesta
(D) a internação constitui medida privativa da l i-
situação.
berdade, sujeita aos princípios de brevidade,
(C) desde que não seja praticado ato ilícito, ou
excepcionalidade e respeito à condição pec u-
não haja risco eminente à integridade física
liar de pessoa em desenvolvimento.
dos adolescentes, eles poderão pernoitar no
local.
27. Analise as afirmações a seguir em conformidade
(D) o direito de liberdade assegurado pelo Est a-
com a regulamentação realizada pelo Estatu to da
tuto da Criança e do Adolescente somente
Criança e do Adolescente e após assinale a alte r-
abrange o direito de permanecer após o per í-
nativa CORRETA:
odo diurno para aqueles que já estiverem
com pelo menos seus 16 anos completos, de I. De acordo com o Estatuto da Criança e do Ad o-
modo que não tiverem esta idade no mome n- lescente, o Conselho Tutelar é órgão permanente
to do exercício do direito, não poderão pe r- e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela
noitar naquele local. sociedade de zelar pelo cumprimento dos direit os
da criança e do adolescente, sendo que cada M u-
25. Manoel de 15 anos palmeirense fanático, para nicípio ou cada Região Administrativa do Distrito
comemorar o título de campeão brasileiro 2018 de Federal terá um único Conselho Tutelar.
seu time comparece a uma loja que entre outras
II. cabe à lei municipal ou distrital dispor sobre o
coisas vende fogos de artifício. Neste caso, de
local, dia e horário de funcionamento do Conselho
acordo com o Estatuto da Criança e do Adole s-
Tutelar, inclusive quanto à remuneração dos res-
cente:
pectivos membros.
(A) o comerciante não poderá vender para M a-
III. o exercício efetivo da função de conselheiro con s-
noel quaisquer fogos de artifício, posto que o
tituirá serviço público relevante e estabelecerá
Estatuto da Criança e do Adolescente veda
presunção de idoneidade moral.
tal prática de forma absoluta, exigindo que a
comercialização seja realizada sempre com Agora assinale a alternativa correta:
pessoa maior de 18 anos.
(B) é proibida a venda de fogos de estampido e (A) se apenas os itens I e II forem corretos.
de artifício, apenas às crianças, sendo perm i- (B) se apenas os itens I e III forem corretos.
tida sua venda aos adolescentes, como no (C) se apenas os itens II e III forem corretos.
caso de Manoel. (D) se todos os itens são corretos.
(C) é proibida a venda fogos de estampido e de
artifício, tanto para crianças quanto para SISTEMA NACIONAL DE ATENDIMENTO SOCIOE-
adolescentes, exceto aqueles que pelo seu DUCATIVO – SINASE – LEI 12.594/2012
reduzido potencial sejam incapazes de pr o-
vocar qualquer dano físico em caso de util i- 28. Suponha que um adolescente de 16 anos de idade
zação indevida. tenha sido sentenciado por ato infracional à apli-
(D) é proibida a venda fogos de estampido e de cação da medida de internação. Se no curso do
artifício, para crianças, exceto aqueles que cumprimento desta medida o adolescente apr e-
pelo seu reduzido potencial sejam incapazes sentar indícios de transtorno mental, deficiência
de provocar qualquer dano físico em caso de mental ou associadas, de acordo com a Lei n.
utilização indevida, não havendo proibição 12.594/2012:
em relação aos adolescentes. (A) ele deverá ter sua medida convertida imedia-
tamente em liberdade assistida.
26. Assinale a alternativa CORRETA de acor do com o (B) ele deverá, por meio de advogado, formular
Estatuto da Criança e do Adolescente: pedido junto ao juízo competente para anular

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todo processo e, por consequência, a medida ança e do adolescente", prevista no artigo 86


que lhe fora imposta eis que neste caso inc i- do Estatuto da Criança e do Adolescente,
de causa extintiva da punibilidade do agente. que integra o âmbito maior da política de
(C) ele deverá ser avaliado por equipe técnica promoção e proteção dos direitos humanos.
multidisciplinar e multissetorial. (D) o controle das ações públicas de implemen-
(D) chegando a conhecimento do juízo da causa tação dos direitos humanos da criança e do
tal informação o mesmo deverá suspender a adolescente se fará através das instâncias
execução da medida socioeducativa, rec o- públicas colegiadas próprias, onde se ass e-
mendando a inclusão do adolescente em pro- gure a paridade da participação de órgãos
grama de atenção integral. governamentais e de entidades sociais.

29. Julgue os itens e após assinale a alternativa co r- 31. Levando em consideração as Resoluções 113 e
reta de acordo com a Lei n. 12.594/2012: 117 CONANDA, assinale a alternativa CORRETA:
I. O PIA – Plano Individual de Atendimento será (A) Os conselhos tutelares são órgãos jurisdici o-
elaborado sob a responsabilidade da equipe té c- nais, encarregados de zelar pelo cumprime n-
nica do respectivo programa de atendi mento, com to dos direitos da criança e do adolescente,
a participação efetiva do adolescente e de sua particularmente através da aplicação de m e-
família, representada por seus pais ou respons á- didas especiais de proteção a crianças e
vel. adolescentes com direitos ameaçados ou vi o-
lados e através da aplicação de medidas e s-
II. O cumprimento das medidas socioeducativas, em
peciais a pais ou responsáveis.
regime de prestação de serviços à comunidade,
(B) As atribuições dos conselhos tutelares estão
liberdade assistida, semiliberdade ou internação,
previstas no Estatuto da Criança e do Ad o-
dependerá de Plano Individual de Atendimento
lescente, podendo ser instituídas novas atri-
(PIA), instrumento de previsão, registro e gestão
buições em Regimento Interno ou em atos
das atividades a serem desenvolvidas com o ad o-
administrativos semelhante desde que ampl i-
lescente.
em o âmbito de proteção aos direitos hum a-
III. O PIA será elaborado no prazo de até 45 (quare n- nos.
ta e cinco) dias da data do ingresso do adolesce n- (C) Somente os conselhos tutelares têm comp e-
te no programa de atendimento. tência para apurar os atos infracionais prat i-
(A) se apenas os itens I e II forem corretos. cados por crianças, aplicando-lhes medidas
(B) se apenas os itens I e III forem corretos. específicas de proteção, previstas em lei, a
(C) se apenas os itens II e III forem corretos. serem cumpridas mediante requisições do
(D) se todos os itens são corretos. conselho.
(D) É vedado ao Conselho Tutelar aplicar e ou
RESOLUÇÃO 113/2006 executar as medidas socioeducativas de
obrigação de reparar o dano, prestação de
30. De acordo com as Resoluções 113 e 117 C O- serviços à comunidade, semiliberdade e in-
NANDA, os órgãos públicos e as organizações da ternação, podendo aplicar apenas a medida
sociedade civil que integram esse Sistema dev e- de advertência ou liberdade assistida.
rão exercer suas funções, em rede, a partir de
três eixos estratégicos de ação. Neste sentido, 32. Julgue os itens e após assinale a alternativa
assinale a alternativa CORRETA: CORRETA:

(A) os três eixos de ação correspondem à def e- I. No limite de suas atribuições, o Conselho Naci o-
sa, implementação e efetivação da legislação nal dos Direitos da Criança e do Adolescente -
específica sobre direitos humanos. Conanda e os conselhos congêneres, nos níveis
(B) o eixo da defesa dos direitos humanos de estadual, distrital e municipal, em caráter co m-
crianças e adolescentes caracteriza -se pela plementar, aprovarão planos que visem planejar
garantia do acesso à justiça, ou seja, pelo estrategicamente as ações de instâncias públicas
recurso às instâncias públicas e mecanismos e os mecanismos de garantia de direitos do Si s-
jurídicos de proteção legal dos direitos hu- tema de Garantia dos Direitos de Crianças e Ado-
manos, gerais e especiais, da infância e da lescentes.
adolescência, para assegurar a impositivid a- II. Os programas e projetos de responsabilidade de
de deles e sua exigibilidade, em concreto. órgãos governamentais e entidades sociais que
(C) o eixo estratégico da efetivação dos direitos devam ser financiados com recursos públicos dos
humanos de crianças e adolescentes opera- fundos para os direitos da criança e do adole s-
cionaliza-se através do desenvolvimento da cente deverão ser obrigatoriamente analisados e
"política de atendimento dos direitos da cr i-
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aprovados, previamente, pelos conselhos respe c- reito à convivência familiar e comunitária aprese n-
tivos. tada na forma operacional deste Plano, fundame n-
ta-se nas seguintes diretrizes, EXCETO:
III. Incumbe aos municípios, dentre outras atribu i-
ções, baixar normas complementares para a org a- (A) centralidade da família nas políticas públicas.
nização e funcionamento dos programas de seus (B) primazia da responsabilidade do Estado no
sistemas de defesa de direitos e de atendimento fomento de políticas integradas de apoio à
socioeducativo. família.
(C) vinculação e ampliação dos gastos públicos
(A) se apenas os itens I e II forem corretos.
com serviços e atividades da educação e s a-
(B) se apenas os itens I e III forem corretos.
úde para crianças e adolescentes.
(C) se apenas os itens II e III forem corretos.
(D) reconhecimento das competências da família
(D) se todos os itens são corretos.
na sua organização interna e na superação
PORTARIA 1.968/2001 de suas dificuldades.

33. A Portaria 1.968/2001 do Ministério da Saúde 35. O Plano Nacional de Promoção, Proteção e Def e-
impôs modelo de notificação de suspeita ou con- sa do Direito de Crianças e Adolescentes à Co n-
firmação de maus-tratos contra crianças e adoles- vivência Familiar e Comunitária fixa seu plano de
centes, sendo que no item III do modelo de notif i- ação sobre 4 eixos, que são:
cação tem-se a caracterização da violência (A) análise de situação e sistemas de inform a-
sofrida ou supostamente sofrida pelo menor. Ne s- ção, atendimento, marcos regulatórios e
te caso, a portaria: normativos, mobilização, articulação e part i-
(A) define como maus-tratos atos de ação (físi- cipação.
cos, psicológicos e sexuais) ou omissão (n e- (B) análise de situação e sistemas de inform a-
gligência), praticados contra a criança/ ad o- ção, atendimento, reordenamento dos pr o-
lescente sendo capaz de causar danos gramas de acolhimento Instituciona l, mobili-
físicos, sexuais e/ou emocionais. Estes zação, articulação e participação.
maus-tratos podem ocorrer isolados, embora (C) reordenamento dos programas de acolhime n-
frequentemente estejam associados. to Institucional, controle social das políticas
(B) define como maus-tratos atos de ação (físi- públicas, respeito à diversidade e provisori e-
cos, psicológicos e sexuais) ou omissão (n e- dade do acolhimento em programas instituc i-
gligência), praticados contra a criança/ ad o- onais.
lescente sendo capaz de causar danos (D) dignidade da pessoa humana, educação e
físicos, sexuais e/ou emocionais desde que profissionalização, atendimento prioritário à
praticados de forma habitual. saúde de crianças e adolescentes e enalt e-
(C) define como maus-tratos atos de ação (físi- cimento da família como célula primordial da
cos, psicológicos e sexuais) ou omissão (n e- sociedade.
gligência), praticados contra a criança/ ad o-
36. O Plano Nacional de Promoção, Proteção e Def e-
lescente que causem efetivos danos físicos,
sa do Direito de Crianças e Adolescentes à Co n-
sexuais e/ou emocionais. Estes maus -tratos
vivência Familiar e Comunitária ressalta em seu
podem ocorrer isolados, embora frequent e-
marco legal que: “Em seu preâmbulo, e em muitos
mente estejam associados.
dos seus artigos, a Convenção define os direitos
(D) define como maus-tratos atos de ação (físi-
da criança num sentido realmente próximo da D e-
cos, psicológicos e sexuais) ou omissão (n e-
claração dos Direitos da Criança, da ONU, em
gligência), praticados contra a criança/ ad o-
1959, apenas como direito a uma proteção espe-
lescente que causem efetivos danos físicos,
cial: “a criança tem necessidade de uma proteção
sexuais e/ou emocionais e que sejam prat i-
especial e de cuidados especiais, notadamente de
cados com habitualidade.
uma proteção jurídica, antes e depois de seu na s-
PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E cimento.” Todavia, em outros pontos, a Conve n-
DEFESA DO DIREITO DE CRIANÇAS E ADOLES- ção avança e acresce a esse “direito à proteção
CENTES À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁ- especial”, outros tipos de direitos que só podem
RIA ser exercidos pelos próprios beneficiários: o dire i-
to à liberdade de opinião (Art.12), à liberdade de
34. De acordo com o Plano Nacional de Promoção, expressão (Art. 13), à liberdade de pensamento,
Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Ad o- de consciência e de religião (artigo 14), à liberd a-
lescentes à Convivência Familiar e Comunit ária a de de associação (Art. 15). Direitos que press u-
mudança no paradigma do atendimento à criança põem certo grau de capacidade, de responsabil i-
e adolescente, sobretudo na efetivação do seu d i- dade, isto é, que pressupõem sujeitos de direitos

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Cargo: Processo de Escolha dos Conselheiros Tutelares de Assis Fema – Edital Nº 001/2019 – Assis/SP

como titulares. As crianças e os adolescentes são (D) No ano de 2000 foi elaborado o Plano Nacio-
seres essencialmente autônomos, mas com cap a- nal de Enfrentamento à Violência Sexual I n-
cidade limitada de exercício da sua liberdade e fanto-Juvenil, sendo que o mesmo foi revis a-
dos seus direitos.” do no ano de 2013, principalmente em razão
e da diversidade das várias realidades das
Salienta em sequência que para efetivação da
regiões brasileiras e da dimensão continental
Convenção sobre os Direitos da Criança, no País,
do país, um amplo e detalhado processo de
é importante que sejam observados os seguintes
mobilização e debates, de forma a garantir a
princípios:
legitimidade das ações previstas e facilitar o
(A) prevalência do direito à vida, dignidade h u- monitoramento de sua implementação. Após
mana, valorização social do trabalho e livre esta revisão o plano passou a se chamar
iniciativa. Plano Nacional de Enfrentamento à Violência
(B) não discriminação, interesse superior da cr i- Sexual Contra Crianças e Adolescentes.
ança, direitos à sobrevivência e ao desenvo l-
vimento e respeito à opinião da criança. 38. O Plano Nacional de Enfrentamento da Violência
(C) prevalência do direito à vida, não discrimin a- Sexual Contra Crianças e Adolescentes apresenta
ção, dignidade da pessoa humana e amplo um quadro de ações, indicando eixo, objetivo, d i-
acesso aos meios de educação e comunica- retriz do plano decenal, indicadores de monitor a-
ção. mento e ações. Sabendo-se disso, julgue os itens
(D) dignidade da pessoa humana, não discrim i- de acordo com o indicativo teórico acima e após
nação, direitos à sobrevivência e ao dese n- assinale a alternativa CORRETA:
volvimento e primazia do interesse superior
I. O eixo da prevenção tem por objetivo assegurar
da criança e do adolescente.
ações preventivas contra o abuso e/ou exploração
sexual de crianças e adolescentes, fundamenta l-
PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO DA VI O-
mente pela educação, sensibilização e autodefe-
LÊNCIA SEXUAL CONTRA CRI ANÇAS E ADOLES-
sa.
CENTES
II. O eixo da atenção visa garantir o atendimento
37. Sobre o Plano Nacional De Enfrentamento Da especializado, e em rede, às crianças e aos ad o-
Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes, lescentes em situação de abuso e/ou exploração
leia as afirmações a seguir e após assinale a a l- sexual e às suas famílias, realizado por profissi o-
ternativa CORRETA: nais especializados e capacitados, assim como
(A) o Plano Nacional De Enfrentamento Da Vi o- assegurar atendimento à pessoa que comete vi o-
lência Sexual Contra Crianças e Adolescen- lência sexual, respeitando as diversidades de
tes surgiu no ano de 2000 como um marco na condição étnico-racial, gênero, religião cultura,
política pública de enfrentamento da violê n- orientação sexual etc.
cia sexual infanto-juvenil no Brasil, porém, III. O eixo da defesa e responsabilização tem por
até hoje não recebeu qualquer atualização, escopo atualizar o marco normativo sobre crimes
razão pela qual é criticado por não observar sexuais, combater a impunidade, disponibilizar
a diversidade das várias realidades das regi- serviços de notificação e responsabilização qual i-
ões brasileiras e a dimensão continental do ficados.
país.
(A) se apenas os itens I e II forem corretos.
(B) o Plano Nacional De Enfrentamento Da Vi o-
(B) se apenas os itens I e III forem corretos.
lência Sexual Contra Crianças e Adolesce n-
(C) se apenas os itens II e III forem corretos.
tes surgiu no ano de 2000 como um marco na
(D) se todos os itens são corretos.
política pública de enfrentamento da violê n-
cia sexual infanto-juvenil no Brasil, e no ano
39. O Plano Nacional De Enfrentamento Da Violência
de 2013 foi atualizado, porém tal atualização
Sexual Contra Crianças e Adolescentes fixou e i-
é criticada justamente porque não observou a
xos de ação coligando-os a diretrizes do plano
diversidade das várias realidades das regiões
decenal. Sobre o tema assinale a alternativa
brasileiras e a dimensão continental do país.
CORRETA:
(C) no ano de 2000 foi elaborado o Plano Naci o-
nal de Enfrentamento à Violência Sexual In- (A) o eixo de promoção dos direitos de crianças
fanto-Juvenil o qual foi revisado no ano de e adolescentes, previsto no Plano Nacional
2013 em razão de se constatar a total inef e- De Enfrentamento Da Violência Sexual Co n-
tividade de suas medidas, sendo renomeado tra Crianças e Adolescentes coliga-se à dire-
como Plano Nacional de Enfrentamento à triz prevenção do Plano Decenal.
Violência Sexual Contra Crianças e Adoles- (B) o eixo da comunicação e mobilização social
centes. previsto no Plano Nacional De Enfrentamento
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Cargo: Processo de Escolha dos Conselheiros Tutelares de Assis Fema – Edital Nº 001/2019 – Assis/SP

Da Violência Sexual Contra Crianças e Ad o-


lescentes coliga-se à diretriz de controle so-
cial e efetivação dos direitos do plano dec e-
nal.
(C) o eixo da atenção, previsto no Plano Naci o-
nal De Enfrentamento Da Violência Sexual
Contra Crianças e Adolescentes coliga-se à
diretriz proteção e defesa dos direitos do
plano decenal.
(D) o eixo estudos e pesquisas do Plano Naci o-
nal De Enfrentamento Da Violência Sexual
Contra Crianças e Adolescentes coliga -se à
diretriz proteção e defesa dos direitos das
crianças e dos adolescentes do plano dece-
nal.

40. No que diz respeito Plano Nacional de Enfrent a-


mento da Violência Sexual Contra Crianças e
Adolescentes ainda quanto ao quadro de ações
sob o eixo estudo e pesquisa, assinale a seguir a
alternativa que indica um dos indicad ores de mo-
nitoramento deste eixo:
(A) Número de pesquisas e bolsas sobre o tema
do abuso e/ou exploração sexual de crianças
e adolescentes apoiadas pelo CNPq.
(B) Número de iniciativas, audiências públicas e
CPIs no âmbito do poder legislativo munic i-
pal, estadual, distrital e nacional relaciona-
dos aos direitos humanos de crianças e ad o-
lescentes e, especialmente às situações de
abuso e/ou exploração sexual.
(C) Número de crianças e/ou adolescentes at u-
ando em instâncias de articulação tais como
conselhos, escolas, grêmios, fóruns, comitês,
comissões, redes de promoção e controle da
efetivação dos direitos humanos de crianças
e adolescentes, com foco no enfrentamento
do abuso e/ou exploração – total por municí-
pio, estado e DF.
(D) Número de serviços especializados em ap u-
rar crimes contra crianças e adolescentes
nas forças de segurança existentes no país.

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