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UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CONCRETO ARMADO II

PROJETO DE RESERVATÓRIOS

ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS

Boa Vista – RR
2010
ADRIEL CARLOS BATISTA DOS SANTOS

PROJETO DE RESERVATÓRIOS

Projeto de Reservatórios
apresentado ao professor Dr. José
Neres da Silva Filho, da disciplina
de Concreto Armado II.

Boa Vista – RR
2010
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 7

1ª QUESTÃO ........................................................................................................................ 8

a) Reservatório elevado dimensionado considerando a flexo-tração ................................ 8

b) Reservatózrio elevado considerando o modelo como viga-parede ............................. 25

2ª QUESTÃO ...................................................................................................................... 28

3ª QUESTÃO ...................................................................................................................... 29

4ª QUESTÃO ...................................................................................................................... 30

5ª QUESTÂO ...................................................................................................................... 49

a) Dados iniciais ........................................................................................................... 49

b) Trecho II .................................................................................................................. 51

c) Trecho I.................................................................................................................... 61

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................. 78


LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Características das lajes ..................................................................................... 11

Tabela 2 - Ações atuantes nas lajes ..................................................................................... 12

Tabela 3 - Reações de apoio das lajes ................................................................................. 12

Tabela 4 - Momentos fletores das lajes ............................................................................... 13

Tabela 5 - Resumo do cálculo das armaduras na direção x .................................................. 19

Tabela 6 - Resumo do cálculo das armaduras na direção y .................................................. 20

Tabela 7 - Resumo do cálculo das armaduras nos engastes ................................................. 21

Tabela 8 - Dimensionamento das armaduras ....................................................................... 22

Tabela 9 - Aberturas limites das fissuras ............................................................................. 22

Tabela 10 - Abertura das fissuras .......................................................................................... 24

Tabela 11 - Características das lajes ..................................................................................... 35

Tabela 12 - Ações atuantes no reservatório vazio .................................................................. 35

Tabela 13 - Ações atuantes no reservatório cheio.................................................................. 36

Tabela 14 - Momentos fletores no reservatório vazio ............................................................ 36

Tabela 15 - Momentos fletores no reservatório cheio ............................................................ 36

Tabela 16 - Esforços finais nas lajes do reservatório quando vazio ....................................... 41

Tabela 17 - Esforços finais nas lajes do reservatório quando cheio ....................................... 41

Tabela 18 - Dimensionamento da armadura positiva na direção x para o reservatório vazio .. 42

Tabela 19 - Dimensionamento da armadura positiva na direção y para o reservatório vazio .. 42

Tabela 20 - Dimensionamento da armadura das ligações para o reservatório vazio ............... 42

Tabela 21 - Dimensionamento da armadura positiva na direção x para o reservatório cheio .. 43

Tabela 22 - Dimensionamento da armadura positiva na direção y para o reservatório cheio .. 43

Tabela 23 - Dimensionamento da armadura das ligações para o reservatório cheio ............... 43

Tabela 24 - Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para o reservatório vazio ........ 44

Tabela 25 - Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para o reservatório cheio ........ 44
Tabela 26 - Aberturas limites das fissuras ............................................................................. 46

Tabela 27 - Abertura das fissuras.......................................................................................... 46

Tabela 28 - Aberturas limites das fissuras ............................................................................. 47

Tabela 29 - Abertura das fissuras.......................................................................................... 47

Tabela 30 - Armaduras necessárias para limitar a fissuração ................................................. 48

Tabela 31 - Resumo das características das lajes para o trecho II .......................................... 52

Tabela 32 - Resumo das ações nas lajes para o trecho II ....................................................... 53

Tabela 33 - Resumo das reações das lajes para o trecho II .................................................... 53

Tabela 34 - Resumo dos momentos fletores das lajes para o trecho II ................................... 54

Tabela 35 - Resumo de cálculo das armaduras positivas ....................................................... 57

Tabela 36 - Resumo de cálculo das armaduras nas ligações .................................................. 58

Tabela 37 - Áreas de aço e espaçamentos ............................................................................. 59

Tabela 38 - Aberturas limites das fissuras ............................................................................. 59

Tabela 39 - Abertura das fissuras.......................................................................................... 61

Tabela 40 - Resumo das características das lajes com o reservatório vazio do trecho I .......... 64

Tabela 41 - Resumo das ações nas lajes com o reservatório vazio do trecho I ....................... 65

Tabela 42 - Resumo dos esforços nas lajes com o reservatório vazio do trecho I ................... 65

Tabela 43 - Resumo das características das lajes com o reservatório cheio do trecho I .......... 66

Tabela 44 - Resumo das ações nas lajes com o reservatório cheio do trecho I ....................... 66

Tabela 45 - Resumo dos esforços nas lajes com o reservatório cheio do trecho I ................... 67

Tabela 46 - Armadura positiva na direção x para o reservatório vazio .................................. 71

Tabela 47 - Armadura positiva na direção y para o reservatório vazio .................................. 71

Tabela 48 - Armadura dos engastes para o reservatório vazio ............................................... 71

Tabela 49 - Armadura positiva na direção x para o reservatório cheio .................................. 72

Tabela 50 - Armadura positiva na direção y para o reservatório cheio .................................. 72

Tabela 51 - Armadura dos engastes para o reservatório cheio ............................................... 72

Tabela 52 - Áreas de aço e espaçamentos para o reservatório vazio para o trecho I ............... 73
Tabela 53 - Áreas de aço e espaçamentos para o reservatório cheio para o trecho I ............... 73

Tabela 54 - Abertura das fissuras .......................................................................................... 75

Tabela 55 - Aberturas limites das fissuras ............................................................................. 76

Tabela 56 - Abertura das fissuras .......................................................................................... 76

Tabela 57 - Armaduras necessárias para limitar a fissuração ................................................. 77


LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Reservatório a ser dimensionado (dimensões em metros) ..................................... 8

Figura 2 - Vinculações e vãos teóricos (dimensões em metros) .......................................... 10

Figura 3 - Esquema das ações ............................................................................................ 11

Figura 4 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L1 (tampa) .................................. 14

Figura 5 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L2 (fundo) .................................. 14

Figura 6 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L3 e L4 (paredes)..................... 15

Figura 7 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L5 e L6 (paredes)..................... 15

Figura 8 - Planta baixa do reservatório a ser dimensionado ................................................ 30

Figura 9 - Corte A-A’ do reservatório a ser dimensionado .................................................. 31

Figura 10 - Simplificação para carga triangular .................................................................... 33

Figura 11 - Vinculações e vãos teóricos ............................................................................... 34

Figura 12 - Esquema das ações ............................................................................................ 34

Figura 13 - Momentos fletores nas lajes do reservatório quando vazio ................................. 37

Figura 14 - Momentos fletores nas lajes do reservatório quando cheio ................................. 38

Figura 15 - Planta baixa do reservatório a ser dimensionado ................................................ 50

Figura 16 - Vinculações e vãos teóricos das lajes ................................................................. 52

Figura 17 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L1 (tampa) .................................. 54

Figura 18 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L2, L3, L4 e L5 (paredes) ........ 55

Figura 19 - Esforços finais nas lajes L1 (tampa), L2, L3, L4 e L5 (paredes) ......................... 55

Figura 20 - Carga simplificada ............................................................................................. 63

Figura 21 - Vinculações e vãos teóricos ............................................................................... 64

Figura 22 - Momentos fletores nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o trecho I (vazio) ............... 67

Figura 23 - Momentos fletores nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o trecho I (cheio) ............... 68

Figura 24 - Esforços finais nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o reservatório vazio ................. 70
Figura 25 - Esforços finais nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o reservatório cheio ................. 70
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INTRODUÇÃO
Os reservatórios usuais dos edifícios são formados por um conjunto de placas, podendo
ter uma ou mais células. A divisão do reservatório em células visa permitir a limpeza do
mesmo sem que ocorra uma interrupção no abastecimento de água no prédio.
No presente projeto serão dimensionados e detalhados os seguintes reservatórios:
1) Reservatório elevado;

2) Reservatório enterrado;

3) Reservatório semi-enterrado.

E além do cálculo dos reservatórios supracitados, também serão respondidas questões


de cunho muito importante, essenciais para um engenheiro quando se deparar com um projeto
de reservatório em sua vida profissional.
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1ª QUESTÃO
a) Reservatório elevado dimensionado considerando a flexo-tração
1. Dados iniciais
a. Aço CA-50 e CA-60;
b. Classe de agressividade ambiental III;
c. Cobrimento nominal de 2,5 cm;
d.
0 ,1 5 0 ,1 5
2 ,3 0

P1 P a r. 1 P2
0 ,1 5

0 ,1 0
A A'

2 ,0 0
P a r. 4
P a r. 3
4 ,5 0

0 ,1 5

C O R T E V E R T IC A L A - A '
0 ,1 5

P3 P a r. 2 P4

Figura 1 - Reservatório a ser dimensionado (dimensões em metros)

2. Levantamento de cargas
2.1. Cargas na tampa
Peso próprio (Pp):

Peso do revestimento (Prev):


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Carga acidental (q):

Carga acidental obtida para forros sem acesso ao público, de acordo com a NBR
6120:1980.
Carga total na tampa (p1):

2.2. Cargas no fundo


1) Peso próprio (Pp):

2) Peso do revestimento (Prev):

3) Pressão hidrostática (Pa):

Carga total no fundo (p2):

2.3. Cargas nas paredes


Carga triangular com ordenada máxima:

3. Esforços nas lajes


Para o cálculo das reações e momentos, foram utilizadas as tabelas de lajes de
Pinheiro (2007).
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la

2 ,1 3
L3 lb

2 ,4 5

ly ly
lb lb

L2
4 ,6 5

L1

4 ,6 5
4 ,6 5
4 ,6 5

L5 Fundo L6 Tam pa
la la
lx lx

2 ,1 3 2 ,4 5 2 ,1 3 2 ,4 5

la
2 ,1 3

L4 lb
2 ,4 5

Figura 2 - Vinculações e vãos teóricos (dimensões em metros)


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Figura 3 - Esquema das ações

3.1. Características das lajes


Apresenta-se a seguir as características das lajes:

Tabela 1 - Características das lajes


Lajes L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
Tipo 1 6 5A/16 5A/16 5A/16 5A/16
lx (cm) 245 245 212,5 212,5 212,5 212,5
ly (cm) 465 465 245 245 465 465
Características ly/lx 1,90 1,90 1,15 1,15 2,19 2,19
la (cm) - - 212,5 212,5 212,5 212,5
lb (cm) - - 245 245 465 465
la/lb - - 0,87 0,87 0,46 0,46

3.2. Ações atuantes nas lajes


As ações atuantes nas lajes são:
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Tabela 2 - Ações atuantes nas lajes


Lajes L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
Peso Próprio 2,50 3,75 - - - -
Revestimento 1,00 1,00 - - - -
Pressão Hidrostática - 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00
Ações (KN/m²) Carga acidental 0,50 - - - - -
g 3,50 4,75 - - - -
q 0,50 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00
p 4,00 25,75 21,00 21,00 21,00 21,00

3.3. Reações de apoio das lajes


As reações de apoio são calculadas conforme:

Onde:
: Reação de apoio;
: Coeficiente obtido na tabela 2.2 de PINHEIRO (2007);
: Ação atuante na laje;
: Menor vão da laje.
Dessa forma, foram obtidos os seguintes resultados para as lajes:

Tabela 3 - Reações de apoio das lajes


Lajes L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
vx 3,68 - 1,96 1,96 4,38 4,38
vx' - 3,68 2,88 2,88 6,25 6,25
vy 2,50 - - - - -
Reações de vy' - 2,50 3,14 3,14 3,17 3,17
Apoio (KN/m) rx 3,61 - 4,37 4,37 9,77 9,77
rx' - 23,22 6,43 6,43 13,95 13,95
ry 2,45 - - - - -
ry' - 15,77 7,01 7,01 7,07 7,07

Obs.: Para o cálculo das reações das cargas triangulares, foi utilizada a tabela 2.3c
(tipo 5A) para cargas uniformes, fazendo uma simplificação utilizando a carga média de
“p”.
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3.4. Momentos fletores das lajes


Os momentos fletores são calculados conforme:

Onde:
m: Momento fletor;
: Coeficiente obtido nas tabelas 2.3 e 2.4 de PINHEIRO (2007);
: Ação atuante na laje;
: Menor vão da laje.
Dessa forma, foram obtidos os seguintes resultados para as lajes:

Tabela 4 - Momentos fletores das lajes


Lajes L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
μx 9,54 3,99 1,45 1,45 2,98 2,98
μx' - 8,24 4,47 4,47 6,67 6,67
μy 3,29 1,01 1,24 1,24 0,96 0,96
Momentos
μy' - 5,72 3,17 3,17 3,60 3,60
Fletores
mx 2,29 6,17 1,38 1,38 2,83 2,83
(KNm/m)
mx' - 12,74 4,24 4,24 6,33 6,33
my 0,79 1,56 1,18 1,18 0,91 0,91
my' - 8,84 3,01 3,01 3,41 3,41
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3.5. Representação das reações e momentos nas lajes

R e a çõ e s (kN /m ) M o m e n to s (kN .m /m )
2 ,4 5

0 ,7 9

3 ,6 1 3 ,6 1 2 ,2 9

2 ,4 5

Figura 4 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L1 (tampa)

R e a çõ e s (kN /m ) M o m e n to s (kN .m /m )
1 5 ,7 7

8 ,8 4

1 ,5 6
1 2 ,7 4 6 ,1 7 1 2 ,7 4
2 3 ,2 2 2 3 ,2 2

8 ,8 4

1 5 ,7 7

Figura 5 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L2 (fundo)


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R e a çõ e s (kN /m ) M o m e n to s (kN .m /m )
4 ,3 7
1 ,3 8
3 ,0 1 1 ,1 8 3 ,0 1
7 ,0 1 7 ,0 1

6 ,4 3
4 ,2 4

Figura 6 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L3 e L4 (paredes)

R e a çõ e s (kN /m ) M o m e n to s (kN .m /m )
9 ,7 7

2 ,8 3
3 ,4 1 0 ,9 1 3 ,4 1
7 ,0 7 7 ,0 7

1 3 ,9 5
6 ,3 3

Figura 7 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L5 e L6 (paredes)

4. Compatibilização dos momentos negativos


4.1. Ligação parede-parede (entre L3/L4 – L5/L6)

4.2. Ligação fundo-parede (entre L2 – L3/L4)

4.3. Ligação fundo-parede (entre L2 – L5/L6)


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5. Correção dos momentos positivos do fundo


As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por:

Aplicando esses momentos nas bordas da laje de fundo, obtêm-se as alterações nos
momentos positivos com o emprego da tabela 5.3.1 de José Milton. A relação entre os
lados da laje de fundo é dada por:

Da tabela 5.3.1 do Professor José Milton, obtêm-se os coeficientes:


a. ;
b. ;
c. ;
d. .
Os incrementos dos momentos positivos são:

Os momentos finais na laje de fundo são dados por:


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6. Esforços finais para o dimensionamento

4 ,3 7 6 ,4 3

0 ,7 9 2 ,5 1

2 ,2 9 8 ,3 8 7 ,0 7
9 ,7 7 9 ,7 7 1 3 ,9 5 1 3 ,9 5

4 ,3 7 6 ,4 3
L 1 (ta m p a ) L 2 (fu n d o )

Figura 8 – Esforços finais nas lajes L1 (tampa) e L2 (fundo)

2 ,4 5 3 ,6 1

1 ,3 6
2 ,6 6
1 ,2 8
7 ,0 7 7 ,0 7 7 ,0 1 0 ,9 9 7 ,0 1

1 5 ,7 7 2 3 ,2 2
L3 e L4 L5 e L6

Figura 9 – Esforços finais nas lajes L3, L4, L5 e L6.

7. Dimensionamento da armadura positiva


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Para o cálculo das armaduras, serão utilizadas as seguintes expressões:

É desconsiderado o efeito de compreensão da tampa no cálculo, a favor da segurança.


Temos que:
Se domínio 1.
Se domínio 2 ou domínio 3.
Dessa forma:
1) Solução no domínio 1:

2) Solução nos domínios 2 e 3:

a. Momento reduzido equivalente:

b. Momento limite:

Obs.: Valor válido para aço CA-50, retirado da tabela 2.4.1 de José Milton.
1) Se armadura simples

2) Se armadura dupla

Onde a tensão na armadura comprimida é obtida na tabela 2.4.2 de José Milton.


Áreas de aço:
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Tabela 5 - Resumo do cálculo das armaduras na direção x


LAJES L1 L2 L3 L4 L5 L6
Local Tampa Fundo Parede Parede Parede Parede
fck Mpa 45 45 45 45 45 45
σcd kN/cm² 2,732 2,732 2,732 2,732 2,732 2,732
fyk Mpa 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00
fyd kN/cm² 43,5 43,5 43,5 43,5 43,5 43,5
Mk kN.cm 229,00 838,00 136,00 136,00 266,00 266,00
Md kN.cm 320,60 1173,20 190,40 190,40 372,40 372,40
Nk kN 9,77 13,95 15,77 15,77 23,22 23,22
Nd kN 13,68 19,53 22,08 22,08 32,51 32,51
b cm 100 100 100 100 100 100
d cm 7 12 12 12 12 12
d' cm 3 3 3 3 3 3
ν 0,0072 0,0060 0,0067 0,0067 0,0099 0,0099
μ 0,0239 0,0298 0,0048 0,0048 0,0095 0,0095
δ 0,4286 0,2500 0,2500 0,2500 0,2500 0,2500
Teste Domínio 0,0020 0,0022 0,0025 0,0025 0,0037 0,0037
Domínio Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3
μsd 0,022 0,028 0,002 0,002 0,006 0,006
μlim 0,372 0,372 0,372 0,372 0,372 0,372
Armadura Armadura Armadura Armadura Armadura Armadura
Teste Armadura
Simples Simples Simples Simples Simples Simples
ξ 0,028 0,035 0,003 0,003 0,007 0,007
ω' 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
ω 0,029 0,034 0,009 0,009 0,016 0,016
As cm2 1,289 2,559 0,683 0,683 1,182 1,182
2
As' cm 0 0 0 0 0 0
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Tabela 6 - Resumo do cálculo das armaduras na direção y


LAJES L1 L2 L3 L4 L5 L6
Local Tampa Fundo Parede Parede Parede Parede
fck Mpa 45 45 45 45 45 45
σcd kN/cm² 2,732 2,732 2,732 2,732 2,732 2,732
fyk Mpa 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00 500,00
fyd kN/cm² 43,5 43,5 43,5 43,5 43,5 43,5
Mk kN.cm 79,00 251,00 128,00 128,00 99,00 99,0
Md kN.cm 110,60 351,40 179,20 179,20 138,60 138,60
Nk kN 4,37 6,43 7,07 7,07 7,01 7,01
Nd kN 6,12 9,00 9,90 9,90 9,81 9,81
b cm 100 100 100 100 100 100
d cm 7 12 12 12 12 12
d' cm 3 3 3 3 3 3
ν 0,0032 0,0027 0,0030 0,0030 0,0030 0,0030
μ 0,0083 0,0089 0,0046 0,0046 0,0035 0,0035
δ 0,4286 0,2500 0,2500 0,2500 0,2500 0,2500
Teste Domínio 0,0009 0,0010 0,0011 0,0011 0,0011 0,0011
Domínio Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3
μsd 0,007 0,008 0,003 0,003 0,002 0,002
μlim 0,372 0,372 0,372 0,372 0,372 0,372
Armadura Armadura Armadura Armadura Armadura Armadura
Teste Armadura
Simples Simples Simples Simples Simples Simples
ξ 0,009 0,010 0,004 0,004 0,003 0,003
ω' 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000
ω 0,011 0,011 0,006 0,006 0,005 0,005
As cm2 0,465 0,805 0,486 0,486 0,407 0,407
2
As' cm 0 0 0 0 0 0

8. Cálculo da armadura mínima para flexo-tração positiva


Para o caso de flexo-tração nos domínios 2 e 3, deve-se garantir que:

Onde:

Dessa forma:

8.1. Fundo e paredes


21
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8.2. Tampa

9. Dimensionamento da armadura negativa


De acordo com a tabela 1.1 de Pinheiro (2007), temos:

Com b = 100 cm e d = 12 cm.

Tabela 7 - Resumo do cálculo das armaduras nos engastes


Ligação Mk (kN.m/m) Md (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
parede-parede (lajes L3/L4-L5/L6) 3,21 4,49 32,04 0,023 0,861
fundo-parede (lajes L2-L3/L4) 6,04 8,46 17,03 0,023 1,621
fundo-parede (lajes L2-L5/L6) 9,54 13,36 10,78 0,024 2,671

10. Cálculo da armadura mínima negativa

Para fck = 45 MPa, , de acordo com a tabela 17.3 da NBR 6118:2003.


22
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11. Dimensionamento das armaduras

Tabela 8 - Dimensionamento das armaduras


Mk As,calc. As,mín As
Laje Local Direção Nk (kN/m) Armadura
(kN.m/m) (cm²/m) (cm²/m) (cm²/m)
L1 Tampa X 9,77 2,29 1,289 2,28 2,28 ф 5,0 c/10
L1 Tampa Y 4,37 0,79 0,465 2,28 2,28 ф 5,0 c/10
L2 Fundo X 13,95 8,38 2,559 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L2 Fundo Y 6,43 2,51 0,805 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L3 Parede X 15,77 1,36 0,683 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L3 Parede Y 7,07 1,28 0,486 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L4 Parede X 15,77 1,36 0,683 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L4 Parede Y 7,07 1,28 0,486 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L5 Parede X 23,22 2,66 1,182 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L5 Parede Y 7,01 0,99 0,407 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L6 Parede X 23,22 2,66 1,182 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
L6 Parede Y 7,01 0,99 0,407 3,42 3,42 ф 6,3 c/10
Ligação parede-parede (Lajes L3/L4-L5/L6) 3,21 0,861 3,02 3,02 ф 6,3 c/10
Ligação fundo-parede (Lajes L2-L3/L4) 6,04 1,621 3,02 3,02 ф 6,3 c/10
Ligação fundo-parede (Lajes L2-L5/L6) 9,54 2,671 3,02 3,02 ф 6,3 c/10

12. Verificação das fissuras nas lajes

Tabela 9 - Aberturas limites das fissuras


Local wlim
tampa 0,2 mm
fundo 0,2 mm
parede 0,2 mm
ligações 0,1 mm

As fórmulas usadas para o cálculo das fissuras, de acordo com José Milton, são:
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Sendo que:

Sendo que é dado na fig. 6.11.1 de José Milton, volume 2.

Sendo que e é dado na tabela 6.11.1 de José Milton.


Se :

Se :
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Tabela 10 - Abertura das fissuras


L1 L1 L2 L2 L3/L4 L3/L4 L5/L6 L5/L6 ligação ligação ligação
Fissuração direção direção direção direção direção direção direção direção L3/L4- L2- L2-
x y x y x y x y L5/L6 L3/L4 L5/L6
M (kN.cm/m) 320,60 110,60 1173,20 251,00 136,00 128,00 266,00 99,00 321,00 604,00 954,00
N (kN) 13,68 6,12 19,53 9,00 22,08 9,90 32,51 9,81 - - -
d (cm) 7 7 12 12 12 12 12 12 12 12 12
d' (cm) 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
M s (kN.cm/m) 293,2 98,4 1085,3 210,5 36,6 83,5 119,7 54,8 321,0 604,0 954,0
As (cm²/m) 1,29 0,47 2,56 0,81 0,68 0,49 1,18 0,41 0,86 1,62 2,67
As,min (cm²/m) 2,28 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,02 3,02 3,02
As,final (cm²/m) 2,28 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,42 3,02 3,02 3,02
b (cm) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
ρ 0,0033 0,0049 0,0029 0,0029 0,0029 0,0029 0,0029 0,0029 0,0025 0,0025 0,0025
n 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58
ξ 0,1867 0,2234 0,1758 0,1758 0,1758 0,1758 0,1758 0,1758 0,1662 0,1662 0,1662
k2 0,0163 0,0231 0,0146 0,0146 0,0146 0,0146 0,0146 0,0146 0,0130 0,0130 0,0130
σs (kN/cm²) 25,592 6,228 33,802 8,080 7,404 5,054 12,604 4,289 9,377 17,644 27,868
h0,1 2,898 2,812 4,297 4,297 4,297 4,297 4,297 4,297 4,335 4,335 4,335
h0,2 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500 7,500
h0 2,898 2,812 4,297 4,297 4,297 4,297 4,297 4,297 4,335 4,335 4,335
Ace (cm²/m) 289,77 281,20 429,67 429,67 429,67 429,67 429,67 429,67 433,53 433,53 433,53
ρse 0,0079 0,0122 0,0080 0,0080 0,0080 0,0080 0,0080 0,0080 0,0070 0,0070 0,0070
fct (Mpa) 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80
σso (kN/cm²) 50,734 33,704 50,182 50,182 50,182 50,182 50,182 50,182 56,982 56,982 56,982
β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6
τbm (kN/cm²) 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512
εsm -εcm -0,0002 -0,0007 0,0002 -0,0010 -0,0011 -0,0012 -0,0008 -0,0012 -0,0012 -0,0008 -0,0003
υ (mm) 5,0 5,0 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3
wk,calculado (mm) -0,027 -0,019 0,035 -0,050 -0,047 -0,035 -0,061 -0,031 -0,065 -0,082 -0,049
wlim (mm) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1
verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok
wk (mm) 0 0 0,035 0 0 0 0 0 0 0 0
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b) Reservatório elevado considerando o modelo como viga-parede


1. Cargas e esforços solicitantes

L3 e L4 L5 e L6

2 ,4 5 kN /m 3 ,6 1 kN /m

P e so p ró p rio P e so p ró p rio
2 ,1 3

2 ,1 3
1 5 ,7 7 kN /m 2 3 ,2 2 kN /m

2 ,4 5
4 ,6 5

Figura 10 – Cargas nas vigas-parede

O peso próprio das vigas, acrescido do revestimento de 1 kN/m², é dado por:

1.1. Paredes L3 e L4
a. Carga total de serviço:

b. Momento fletor:

c. Reações de apoio:
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1.2. Paredes L5 e L6
Carga total de serviço:

Momento fletor:

Reações de apoio:

2. Dimensionamento das paredes L3 e L4


Como:

Trata-se de viga-parede.

Adotando 2 8 mm, tem-se a área: Ace = 1,01 cm².

2.1. Tensão nos apoios

A inclinação da biela é dada por:

Tomando d’ = 3 cm, a altura do nó de apoio é . Considerando a


largura do apoio igual à espessura da parede, c = 15 cm, tem-se . Como
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resultou , deve-se garantir que onde é a tensão na biela


inclinada.

Logo, ficando garantida a segurança contra o esmagamento do concreto na


região da biela.

2.2. Ancoragem da armadura de flexão


Da tabela 1.5a de Pinheiro (2007), obtém-se o comprimento básico de ancoragem com
ganchos igual a: .

Conclui-se que há espaço disponível para a ancoragem com ganchos.

3. Dimensionamento das paredes L5 e L6


Como:

Não se trata de viga-parede.

4. Armadura de pele e de suspensão


A armadura de suspensão já foi considerada no dimensionamento das paredes à
flexo-tração. E a armadura mínima adotada nas paredes como placas é superior à
armadura de pele.
Obs.: O detalhamento será apresentado nos anexos.
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2ª QUESTÃO
(Explicar de forma sucinta as maneiras de calcular os esforços solicitantes que
atuam nas peças estruturais das caixas d’água.).

As caixas d’água são consideradas compostas por várias placas isoladas, ou seja, lajes
(paredes, tampa e fundo), e entre elas considera-se, para efeitos de cálculo, as seguintes
vinculações:
a. Tampa apoiada nas paredes;
b. Engastamento entre paredes, porém apoiadas na tampa;
c. Fundo engastado nas paredes.
De acordo com o tipo de reservatório, estas placas estão sujeitas aos seguintes esforços
solicitantes, considerados no cálculo:
a. Reservatório Elevado: Peso próprio do fundo e da tampa, carga acidental na
tampa, revestimento e o empuxo da água. Se o reservatório estiver apoiado em um
pilar central, o peso próprio das paredes será computado;
b. Reservatório enterrado: Peso próprio das paredes, do fundo e da tampa, carga
acidental na tampa, revestimento, o empuxo da água e o empuxo do solo, estes
dois últimos sendo calculados separadamente, ou seja, considerando o reservatório
vazio ou cheio;
c. Reservatório semi-enterrado: Peso próprio das paredes, do fundo e da tampa,
carga acidental na tampa, revestimento, o empuxo da água e o empuxo do solo,
estes dois últimos sendo calculados separadamente, ou seja, considerando o
reservatório vazio ou cheio, ressaltando que na parte onde não estiver enterrado
calcule-se o reservatório como submetido apenas ao empuxo da água,
desconsiderando o do solo.
29
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3ª QUESTÃO
(Qual a função das mísulas nos reservatórios e como as lajes de fundo de
reservatórios elevado e enterrado são calculadas?).

As ligações entre as paredes e entre estas e o fundo devem possuir mísulas, para
aumentar o grau de engastamento entre as placas, reduzir os riscos de fissuração e facilitar
a aplicação da impermeabilização.
As lajes de fundo em reservatórios elevados estão submetidas ao seu peso próprio, ao
peso próprio das paredes e da tampa, e ao peso da água, enquanto que as lajes de fundo em
reservatórios enterrados estão submetidas aos mesmos esforços, porém, com a vantagem
do solo aliviar estes esforços.
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4ª QUESTÃO
Dimensionar e detalhar o reservatório totalmente enterrado:

1. Dados iniciais
a. Aço CA-50 e CA-60;
b. ;
c. ;
d. ;
e. ;
f. ;
g. ;
h. Espessura das paredes de 13 cm;
i. Espessura da laje de fundo de 13 cm;
j. Espessura da tampa de 10 cm;
k. Cobrimento 2,5 cm.
0 ,1 3 m

A'

P a re d e - L 5
P a re d e - L 3

P a re d e - L 4

3 ,5 m

P a re d e - L 6
0 ,1 3 m

A
4 ,9 m

Figura 8 - Planta baixa do reservatório a ser dimensionado


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N .T .
0 ,1 3 m
h1

0 ,1 0 m
Tam pa - L1

S o lo

2 ,5 7 m

2 ,8 m
0 ,1 3 m

Fundo - L2

3 ,5 m

C o rte A - A '

Figura 9 - Corte A-A’ do reservatório a ser dimensionado

2. Levantamento de cargas
1) Cargas na tampa (vazio ou cheio)
Peso próprio:

Revestimento:

Carga acidental:

Empuxo do solo (adotando ):

Carga total na tampa:

2) Cargas no fundo (vazio)


Obs.: o peso próprio da tampa e das paredes vai se transformar em reação no solo de
baixo para cima na laje do fundo.
Peso próprio:
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Revestimento:

Peso próprio da tampa + paredes:

Carga total no fundo:

3) Cargas no fundo (cheio)


Obs.: são desconsiderados todos os empuxos do solo e do peso próprio da tampa e das
paredes, pois, há hipótese de que o solo não esteja em contato nas paredes e que a reação no
fundo não seja distribuída, e sim biapoiada, por questões de segurança.
Peso próprio:

Revestimento:

Pressão hidrostática:

Carga total no fundo:

4) Carga nas paredes (vazio)


Obs.: a carga nas paredes, devido ao empuxo do solo, é trapezoidal, porém, como a
espessura de solo acima da tampa é pequena e para simplificar os cálculos, faz-se uma
equivalência para uma carga triangular.
Carga no topo da parede:

Carga na base da parede:


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Simplificação:

1 ,2 0

e q u iva le

1 8 ,0 0 1 9 ,2 0
te n sã o re a l te n sã o sim p lifica d a

Figura 10 - Simplificação para carga triangular

Carga triangular com ordenada máxima:

5) Carga nas paredes (cheio)


Carga triangular com ordenada máxima:

3. Esforços nas lajes


Para o cálculo das reações e momentos, serão utilizadas as tabelas de lajes de
PINHEIRO (2007).
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la
L5

2 ,6 8 5
lb

4 ,7 7

lb lb
lx L2 lx L1
Fundo L4
L 3 la la Tam pa
3 ,3 7

3 ,3 7
3 ,3 7

3 ,3 7
ly ly
2 ,6 8 5 4 ,7 7 2 ,6 8 5 4 ,7 7

la
L6
2 ,6 8 5

lb

4 ,7 7

Figura 11 - Vinculações e vãos teóricos

ch e io
va zio

Figura 12 - Esquema das ações

3.1. Características das lajes


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Tabela 11 - Características das lajes


Lajes L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
Tipo 1 6 16 16 16 16
lx (m) 3,37 3,37 - - - -
ly (m) 4,77 4,77 - - - -
Características ly/lx 1,42 1,42 - - - -
la (m) - - 2,685 2,685 2,685 2,685
lb (m) - - 3,37 3,37 4,77 4,77
la/lb - - 0,80 0,80 0,56 0,56

3.2. Ações atuantes nas lajes


Para o reservatório quando vazio:

Tabela 12 - Ações atuantes no reservatório vazio


Lajes L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
Peso Próprio 2,20 2,86 0,00 0,00 0,00 0,00
Revestimento 1,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00
P.P. da tampa + paredes 0,00 -9,97 0,00 0,00 0,00 0,00
Pressão Hidrostática 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Ações (kN/m²) Carga acidental 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Empuxo do solo 3,60 0,00 -19,20 -19,20 -19,20 -19,20
g 3,20 3,86 0,00 0,00 0,00 0,00
q 4,60 -9,97 -19,20 -19,20 -19,20 -19,20
p 7,80 -6,11 -19,20 -19,20 -19,20 -19,20

Para o reservatório quando cheio:


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Tabela 13 - Ações atuantes no reservatório cheio


Lajes L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
Peso Próprio 2,20 2,86 0,00 0,00 0,00 0,00
Revestimento 1,00 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00
P.P. da tampa +paredes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Pressão Hidrostática 0,00 25,70 25,70 25,70 25,70 25,70
Ações (kN/m²) Carga acidental 1,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
Empuxo do solo 4,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
g 3,20 3,86 0,00 0,00 0,00 0,00
q 5,00 25,70 25,70 25,70 25,70 25,70
p 8,20 29,56 25,70 25,70 25,70 25,70

3.3. Momentos fletores das lajes


Para o reservatório quando vazio:

Tabela 14 - Momentos fletores no reservatório vazio


Lajes L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
μx 7,16 3,34 1,57 1,57 2,40 2,40
μx' - 7,31 4,45 4,45 5,85 5,85
μy 3,99 1,63 1,25 1,25 0,92 0,92
Momentos μy' - 5,70 3,28 3,28 3,59 3,59
Fletores (kNm/m) mx 6,34 -2,32 -2,17 -2,17 -3,32 -3,32
mx' - -5,07 -6,16 -6,16 -8,10 -8,10
my 3,53 -1,13 -1,73 -1,73 -1,27 -1,27
my' - -3,96 -4,54 -4,54 -4,97 -4,97

Para o reservatório quando cheio:

Tabela 15 - Momentos fletores no reservatório cheio


Lajes L1(tampa) L2(fundo) L3 L4 L5 L6
μx 7,16 3,34 1,57 1,57 2,40 2,40
μx' - 7,31 4,45 4,45 5,85 5,85
μy 3,99 1,63 1,25 1,25 0,92 0,92
Momentos μy' - 5,70 3,28 3,28 3,59 3,59
Fletores (kNm/m) mx 6,34 11,21 2,91 2,91 4,45 4,45
mx' - 24,54 8,24 8,24 10,84 10,84
my 3,53 5,47 2,32 2,32 1,70 1,70
my' - 19,14 6,08 6,08 6,65 6,65
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Representação dos momentos nas lajes:

Para o reservatório quando vazio:

L 1 (ta m p a ) L 2 (fu n d o )
5 ,0 7

6 ,3 4
2 ,3 2
3 ,5 3 3 ,9 6 1 ,1 3 3 ,9 6

5 ,0 7

L3 e L4 L5 e L6

2 ,1 7 3 ,3 2
4 ,5 4 1 ,7 3 4 ,5 4
4 ,9 7 1 ,2 7 4 ,9 7

6 ,1 6 8 ,1 0

Figura 13 - Momentos fletores nas lajes do reservatório quando vazio

Para o reservatório quando cheio:


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L 1 (ta m p a ) L 2 (fu n d o )
2 4 ,5 4

6 ,3 4
1 1 ,2 1

3 ,5 3 1 9 ,1 4 5 ,4 7 1 9 ,1 4

2 4 ,5 4

L3 e L4 L5 e L6

2 ,9 1 4 ,4 5
6 ,0 8 2 ,3 2 6 ,0 8
6 ,6 5 1 ,7 0 6 ,6 5

8 ,2 4 1 0 ,8 4

Figura 14 - Momentos fletores nas lajes do reservatório quando cheio

4. Compatibilização dos momentos fletores negativos


Compatibilização realizada conforme José Milton.

Para o reservatório quando vazio:

1) Ligação parede-parede (entre L3/L4 – L5/L6)

2) Ligação fundo-parede (entre L2 – L3/L4)


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3) Ligação fundo-parede (entre L2 – L5/L6)

Para o reservatório quando cheio:

1) Ligação parede-parede (entre L3/L4 – L5/L6)

2) Ligação fundo-parede (entre L2 – L3/L4)

3) Ligação fundo-parede (entre L2 – L5/L6)

5. Correção dos momentos positivos no fundo


Para o reservatório quando vazio:
As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por:

Obs.: com a compatibilização, o momento positivo no fundo diminuiu. Então ele não
será alterado do valor inicial, por segurança.

Para o reservatório quando cheio:


As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por:
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Aplicando esses momentos nas bordas da laje de fundo, obtêm-se as alterações nos
momentos positivos com o emprego da tabela 5.3.1 de José Milton. A relação entre os
lados da laje de fundo é dada por:

Da tabela 5.3.1 de José Milton, obtêm-se os coeficientes:


a. ;

b. ;

c. ;

d. .

Os incrementos dos momentos positivos são:

Os momentos finais na laje de fundo são dados por:

6. Esforços finais para o dimensionamento


Para o reservatório quando cheio:
41
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L 1 (ta m p a ) L 2 (fu n d o )
6 ,5 9

6 ,3 4
2 ,1 9
3 ,5 3 5 ,0 6 5 ,0 6
1 ,0 7

6 ,5 9

L3 e L4 L5 e L6

2 ,1 7 3 ,3 2
4 ,7 6 1 ,7 3 4 ,7 6 4 ,7 6 4 ,7 6
1 ,2 7

5 ,0 6 6 ,5 9

Tabela 16 - Esforços finais nas lajes do reservatório quando vazio

Para o reservatório quando cheio:

L 1 (ta m p a ) L 2 (fu n d o )
1 7 ,6 9

6 ,3 4
1 5 ,1 0

3 ,5 3 1 3 ,6 9 7 ,8 7 1 3 ,6 9

1 7 ,6 9

L3 e L4 L5 e L6

2 ,9 1 4 ,4 5
6 ,3 7 2 ,3 2 6 ,3 7 6 ,3 7
6 ,3 7 1 ,7 0

1 3 ,6 9 1 7 ,6 9

Tabela 17 - Esforços finais nas lajes do reservatório quando cheio


42
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7. Dimensionamento das armaduras


De acordo com a tabela 1.1 PINHEIRO (2007):

Para o reservatório quando vazio:

Tabela 18 - Dimensionamento da armadura positiva na direção x para o reservatório vazio


Laje d (cm) b (cm) M k (kN.m/m) M d (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L1 (tampa) 7 100 6,34 8,88 5,52 0,024 1,775
L2 (fundo) 10 100 2,19 3,07 32,62 0,023 0,588
L3 10 100 2,17 3,04 32,92 0,023 0,582
L4 10 100 2,17 3,04 32,92 0,023 0,582
L5 10 100 3,32 4,65 21,51 0,023 0,891
L6 10 100 3,32 4,65 21,51 0,023 0,891

Tabela 19 - Dimensionamento da armadura positiva na direção y para o reservatório vazio


Laje d (cm) b (cm) M k (kN.m/m) M d (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L1 (tampa) 7 100 3,53 4,94 9,92 0,024 0,988
L2 (fundo) 10 100 1,07 1,50 66,76 0,023 0,287
L3 10 100 1,73 2,42 41,29 0,023 0,464
L4 10 100 1,73 2,42 41,29 0,023 0,464
L5 10 100 1,27 1,78 56,24 0,023 0,341
L6 10 100 1,27 1,78 56,24 0,023 0,341

Tabela 20 - Dimensionamento da armadura das ligações para o reservatório vazio


Ligação d (cm) b (cm) M k (kN.m/m) M d (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
parede-parede (lajes L3/L4-L5/L6) 10 100 4,76 6,66 15,01 0,023 1,277
fundo-parede (lajes L2-L3/L4) 10 100 5,06 7,08 14,12 0,023 1,358
fundo-parede (lajes L2-L5/L6) 10 100 6,59 9,23 10,84 0,024 1,845

Para o reservatório quando cheio:


43
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Tabela 21 - Dimensionamento da armadura positiva na direção x para o reservatório cheio


Laje d (cm) b (cm) M k (kN.m/m) M d (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L1 (tampa) 7 100 6,34 8,88 5,52 0,024 1,775
L2 (fundo) 10 100 15,10 21,14 4,73 0,024 4,228
L3 10 100 2,91 4,07 24,55 0,023 0,781
L4 10 100 2,91 4,07 24,55 0,023 0,781
L5 10 100 4,45 6,23 16,05 0,023 1,194
L6 10 100 4,45 6,23 16,05 0,023 1,194

Tabela 22 - Dimensionamento da armadura positiva na direção y para o reservatório cheio


Laje d (cm) b (cm) M k (kN.m/m) M d (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L1 (tampa) 7 100 3,53 4,94 9,92 0,024 0,988
L2 (fundo) 10 100 7,87 11,02 9,08 0,024 2,204
L3 10 100 2,32 3,25 30,79 0,023 0,623
L4 10 100 2,32 3,25 30,79 0,023 0,623
L5 10 100 1,70 2,38 42,02 0,023 0,456
L6 10 100 1,70 2,38 42,02 0,023 0,456

Tabela 23 - Dimensionamento da armadura das ligações para o reservatório cheio


Ligação d (cm) b (cm) M k (kN.m/m)M d (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
parede-parede (lajes L3/L4-L5/L6) 10 100 6,37 8,92 11,21 0,024 1,784
fundo-parede (lajes L2-L3/L4) 10 100 13,69 19,17 5,22 0,024 3,833
fundo-parede (lajes L2-L5/L6) 10 100 17,69 24,77 4,04 0,024 4,953

8. Cálculo das armaduras mínimas


8.1. Armadura mínima positiva

Para fck = 45 MPa, , de acordo com a tabela 17.3 da NBR 6118:2003.


Para L1 (tampa), h = 10 cm:

Para as demais lajes, h = 13 cm:


44
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8.2. Armadura mínima negativa

9. Armadura e espaçamentos

Tabela 24 - Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para o reservatório vazio


Mk As,calc. As,mín As фe Face do
Laje Local Direção
(kN.m/m) (cm²/m) (cm²/m) (cm²/m) espaçamento reservatório
L1 Tampa X 6,34 1,78 1,74 1,78 ф 5,0 c/20 interno
L1 Tampa Y 3,53 0,99 1,74 1,74 ф 5,0 c/20 interno
L2 Fundo X 2,19 0,59 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 interno
L2 Fundo Y 1,07 0,29 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 interno
L3 Parede X 2,17 0,58 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 interno
L3 Parede Y 1,73 0,46 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 interno
L4 Parede X 2,17 0,58 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 interno
L4 Parede Y 1,73 0,46 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 interno
L5 Parede X 3,32 0,89 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 interno
L5 Parede Y 1,27 0,34 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 interno
L6 Parede X 3,32 0,89 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 interno
L6 Parede Y 1,27 0,34 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 interno
Ligação parede-parede (Lajes L3/L4-L5/L6) 4,76 1,28 3,37 3,37 ф 6,3 c/17,5 externo
Ligação fundo-parede (Lajes L2-L3/L4) 5,06 1,36 3,37 3,37 ф 6,3 c/17,5 externo
Ligação fundo-parede (Lajes L2-L5/L6) 6,59 1,85 3,37 3,37 ф 6,3 c/17,5 externo

Tabela 25 - Áreas de aço efetivas e espaçamentos calculados para o reservatório cheio


Mk As,calc. As,mín As фe Face do
Laje Local Direção
(kN.m/m) (cm²/m) (cm²/m) (cm²/m) espaçamento reservatório
L1 Tampa X 6,34 1,78 1,74 1,78 ф 5,0 c/20 interno
L1 Tampa Y 3,53 0,99 1,74 1,74 ф 5,0 c/20 interno
L2 Fundo X 15,10 4,23 2,26 4,23 ф 6,3 c/12,5 externo
L2 Fundo Y 7,87 2,20 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 externo
L3 Parede X 2,91 0,78 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 externo
L3 Parede Y 2,32 0,62 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 externo
L4 Parede X 2,91 0,78 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 externo
L4 Parede Y 2,32 0,62 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 externo
L5 Parede X 4,45 1,19 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 externo
L5 Parede Y 1,70 0,46 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 externo
L6 Parede X 4,45 1,19 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 externo
L6 Parede Y 1,70 0,46 2,26 2,26 ф 6,3 c/20 externo
Ligação parede-parede (Lajes L3/L4-L5/L6) 6,37 1,78 3,37 3,37 ф 6,3 c/17,5 interno
Ligação fundo-parede (Lajes L2-L3/L4) 13,69 3,83 3,37 3,83 ф 6,3 c/15 interno
Ligação fundo-parede (Lajes L2-L5/L6) 17,69 4,95 3,37 4,95 ф 6,3 c/12,5 interno
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10. Verificação das fissuras nas lajes


As fórmulas usadas para o cálculo das fissuras, de acordo com José Milton, são:

Sendo que:

Sendo que é dado na fig. 6.11.1 de José Milton, volume 2.

Sendo que e é dado na tabela 6.11.1 de José Milton.


Se :

Se :
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10.1. Reservatório quando vazio

Tabela 26 - Aberturas limites das fissuras


Local wlim
tampa 0,2 mm
fundo 0,1 mm
parede 0,1 mm
ligações 0,2 mm

Tabela 27 - Abertura das fissuras


L1 L1 L2 L2 L3/L4 L3/L4 L5/L6 L5/L6 ligação ligação ligação
Fissuração direção direção direção direção direção direção direção direção L3/L4- L2- L2-
X Y X Y X Y X Y L5/L6 L3/L4 L5/L6
M (kN.cm/m) 634 353 219 107 217 173 332 127 476 506 659
d (cm) 7 7 10 10 10 10 10 10 10 10 10
d' (cm) 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
As (cm²/m) 1,78 1,74 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 3,37 3,37 3,37
b (cm) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
ρ 0,0025 0,0025 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0034 0,0034 0,0034
n 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58
ξ 0,1667 0,1652 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1895 0,1895 0,1895
k2 0,0131 0,0129 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0168 0,0168 0,0168
σs (kN/cm²) 54,023 30,671 10,230 4,998 10,136 8,081 15,508 5,932 15,077 16,027 20,874
h0,1 2,94 2,95 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,70 3,70 3,70
h0,2 17,50 17,50 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00
h0 2,94 2,95 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,70 3,70 3,70
Ace (cm²/m) 294,43 294,78 380,60 380,60 380,60 380,60 380,60 380,60 370,15 370,15 370,15
ρse 0,0060 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0091 0,0091 0,0091
fct (Mpa) 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80
σso (kN/cm²) 65,447 66,797 66,415 66,415 66,415 66,415 66,415 66,415 44,185 44,185 44,185
β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6
τbm (kN/cm²) 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512
εsm -εcm 0,0007 -0,0004 -0,0014 -0,0017 -0,0014 -0,0015 -0,0012 -0,0016 -0,0005 -0,0005 -0,0003
υ (mm) 5,0 5,0 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3
wk,calculado (mm) 0,178 -0,065 -0,085 -0,049 -0,085 -0,072 -0,106 -0,057 -0,048 -0,046 -0,033
wlim (mm) 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2
verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok
wk (mm) 0,18 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
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10.2. Reservatório quando cheio

Tabela 28 - Aberturas limites das fissuras


Local wlim
tampa 0,2 mm
fundo 0,2 mm
parede 0,2 mm
ligações 0,1 mm

Tabela 29 - Abertura das fissuras


L1 L1 L2 L2 L3/L4 L3/L4 L5/L6 L5/L6 ligação
ligação L2- ligação L2-
Fissuração direção direção direção direção direção direção direção direção L3/L4-
L3/L4 L5/L6
X Y X Y X Y X Y L5/L6
M (kN.cm/m) 634,00 353,00 1510,00 787,00 291,00 232,00 445,00 170,00 637 1369 1769
d (cm) 7 7 10 10 10 10 10 10 10 10 10
d' (cm) 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3
As (cm²/m) 1,78 1,74 4,23 2,26 2,26 2,26 2,26 2,26 3,37 3,83 4,95
b (cm) 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100
ρ 0,0025 0,0025 0,0042 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0023 0,0034 0,0038 0,0050
n 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58 6,58
ξ 0,1668 0,1652 0,2097 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1582 0,1896 0,2008 0,2248
k2 0,0131 0,0129 0,0204 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0119 0,0168 0,0188 0,0234
σs (kN/cm²) 54,02 30,67 38,40 36,76 13,59 10,84 20,79 7,94 20,18 38,28 38,61
h0,1 2,94 2,95 3,63 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,70 3,66 3,58
h0,2 17,50 17,50 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00 25,00
h0 2,94 2,95 3,63 3,81 3,81 3,81 3,81 3,81 3,70 3,66 3,58
Ace (cm²/m) 294,42 294,78 363,43 380,59 380,59 380,59 380,59 380,59 370,14 366,40 358,40
ρse 0,0060 0,0059 0,0116 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0059 0,0091 0,0105 0,0138
fct (Mpa) 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80 3,80
σso (kN/cm²) 65,45 66,80 35,12 66,41 66,41 66,41 66,41 66,41 44,18 38,78 29,96
β 0,6 0,6 0,38 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,38
τbm (kN/cm²) 0,512 0,512 0,683 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,512 0,683
εsm -εcm 0,0007 -0,0004 0,0012 -0,0001 -0,0013 -0,0014 -0,0009 -0,0015 -0,0003 0,0007 0,0013
υ (mm) 5,0 5,0 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3
wk,calculado (mm) 0,1781 -0,0645 0,1795 -0,0320 -0,1006 -0,0886 -0,1116 -0,0714 -0,0353 0,1574 0,1641
wlim (mm) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1 0,1
verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Ok Não passou Não passou
wk (mm) 0,178 0,000 0,179 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,000 0,157 0,164

Obs.: A fissuração das ligações L2 – L3/L4 e L2 – L5/L6 do fundo, são superiores às


aberturas limites. Para reduzir as fissuras, é necessário aumentar as áreas de aço nesses locais.
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11. Armaduras necessárias para limitar as fissurações

Tabela 30 - Armaduras necessárias para limitar a fissuração


local M k (kN.cm/m) As (cm²/m) armadura wk (mm) wlim (mm) situação
ligação L2-L3/L4 1369 6,23 ф 6,3 c/10 0,078 0,1 cheio
ligação L2-L5/L6 1769 7,48 ф 6,3 c/10 0,078 0,1 cheio

12. Verificação da ruptura do solo


Deve ser verificada a máxima tensão aplicada ao solo, dessa: A tensão atuante máxima
foi de:

A tensão admissível do solo foi fornecida e é igual a:

A condicionante a ser respeitada é:

Como:

O solo não sofrerá ruptura.


49
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5ª QUESTÂO
Dimensionar e detalhar o reservatório semi-enterrado:

a) Dados iniciais
a. Aço CA-50 e CA-60;

b. ;

c. ;

d. ;

e. ;

f. ;

g. ;

h. Espessura das paredes de 14 cm;

i. Espessura da laje de fundo de 14 cm;

j. Espessura da tampa de 12 cm;

k. Cobrimento 2,5 cm.


50
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0 ,1 4 m

A
0 ,1 4 m

2 ,1 m

A'
2 ,1 m

Figura 15 - Planta baixa do reservatório a ser dimensionado


0 ,1 2 m

N .A .
0 ,3 5 m
2 ,6 m

N .T .
y

SO LO
2 ,7 m

2 ,1 m

C o rte A - A '
Corte A – A’ do reservatório a ser dimensionado
51
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Para efeitos de cálculo consideraremos o TRECHO I (0 < y < 2,70 m) como sendo
um reservatório enterrado e o TRECHO II (2,70 m < y < 5,65 m) como reservatório
elevado:

b) Trecho II
1. Levantamento de cargas
1.1. Cargas na tampa
Peso próprio:

Revestimento:

Carga acidental:

Obs.: Valor válido para forros sem acesso ao público, de acordo com a NBR 6120:1980.
Carga total na tampa:

1.2. Carga nas paredes


Carga triangular com ordenada máxima:

2. Esforços nas lajes


Para o cálculo das reações e momentos, foram utilizadas as tabelas de lajes de Pinheiro
(2007). Sendo que: L2 = L3 = L4 = L5.
52
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la
L4

2 ,8 9
lb

1 ,9 6

lb ly lb
L1
L2 L3
1 ,9 6

1 ,9 6

1 ,9 6
ta m p a
la lx la
2 ,8 9 1 ,9 6 2 ,8 9

la

L5
2 ,8 9

lb

1 ,9 6

Figura 16 - Vinculações e vãos teóricos das lajes

2.1. Características das lajes

Tabela 31 - Resumo das características das lajes para o trecho II


Lajes L1(tampa) L2/L3/L4/L5
Tipo 1 5B/16
lx (m) 1,96 -
ly (m) 1,96 -
Características ly/lx 1,00 -
la (m) - 2,89
lb (m) - 1,96
la/lb - 1,47
53
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2.2. Ações nas lajes

Tabela 32 - Resumo das ações nas lajes para o trecho II


Lajes L1(tampa) L2/L3/L4/L5
Peso Próprio 2,88 0,00
Revestimento 1,00 0,00
Pressão Hidrostática 0,00 26,00
Ações (kN/m²) Carga acidental 0,50 0,00
g 3,88 0,00
q 0,50 26,00
p 4,38 26,00

2.3. Reações das lajes

Tabela 33 - Resumo das reações das lajes para o trecho II


Lajes L1(tampa) L2/L3/L4/L5
vx 2,50 -
vx' - 3,66
vy 2,50 1,71
Reações de Apoio vy' - 2,50
(kN/m) rx 2,15 -
rx' - 9,33
ry 2,15 4,36
ry' - 6,37
54
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2.4. Momentos fletores nas lajes

Tabela 34 - Resumo dos momentos fletores das lajes para o trecho II


Lajes L1(tampa) L2/L3/L4/L5
μx 4,23 1,20
μx' - 4,14
μy 4,23 1,86
Momentos μy' - 4,20
Fletores (kNm/m) mx 0,71 1,20
mx' - 4,14
my 0,71 1,86
my' - 4,20

Obs.: Para o cálculo das reações das cargas triangulares, foi utilizada a tabela 2.3c (tipo
5B) para cargas uniformes, fazendo uma simplificação utilizando a carga média de “p”.

2.5. Representação das reações e momentos nas lajes

R e a çõ e s (kN /m ) M o m e n to s (k N .m /m )

2 ,1 5

0 ,7 1

0 ,7 1
2 ,1 5 2 ,1 5

2 ,1 5

Figura 17 - Reações de apoio e momentos fletores na laje L1 (tampa)


55
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R e a ç õ e s (kN /m ) M o m e n to s (k N .m /m )

4 ,3 6

1 ,2 0

4 ,2 0 1 ,8 6 4 ,2 0
9 ,3 3 9 ,3 3

6 ,3 7 4 ,1 4

Figura 18 - Reações de apoio e momentos fletores nas lajes L2, L3, L4 e L5 (paredes)

3. Esforços finais para o dimensionamento


2 ,1 5
4 ,3 6

0 ,7 1 1 ,2 0

4 ,3 6 0 ,7 1 9 ,3 3 1 ,8 6
4 ,3 6 9 ,3 3

4 ,3 6
2 ,1 5

Figura 19 - Esforços finais nas lajes L1 (tampa), L2, L3, L4 e L5 (paredes)

4. Dimensionamento da armadura positiva


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Para o cálculo das armaduras, serão utilizadas as seguintes expressões:

É desconsiderado o efeito de compreensão da tampa no cálculo, a favor da segurança.


Temos que:
Se domínio 1.
Se domínio 2 ou domínio 3.
Dessa forma:
1) Solução no domínio 1:

2) Solução nos domínios 2 e 3:

c. Momento reduzido equivalente:

d. Momento limite:

Obs.: Valor válido para aço CA-50, retirado da tabela 2.4.1 de José Milton.
1) Se armadura simples

2) Se armadura dupla

Onde a tensão na armadura comprimida é obtida na tabela 2.4.2 de José Milton.

Áreas de aço:
57
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Tabela 35 - Resumo de cálculo das armaduras positivas


LAJE L1 (tampa) L2/L3/L4/L5 (paredes)
Direção X Y Y X
Local Tampa Tampa Parede Parede
fck Mpa 20 20 20 20
σcd kN/cm² 1,214 1,214 1,214 1,214
fyk Mpa 500,00 500,00 500,00 500,00
fyd kN/cm² 43,5 43,5 43,5 43,5
Mk kN.cm 71,00 71,00 186,00 120,00
Md kN.cm 99,40 99,40 260,40 168,00
Nk kN 4,36 4,36 9,33 0,00
Nd kN 6,10 6,10 13,06 0,00
b cm 100 100 100 100
d cm 9 9 11 11
d' cm 3 3 3 3
ν 0,0056 0,0056 0,0098 0,0000
μ 0,0101 0,0101 0,0177 0,0114
δ 0,3333 0,3333 0,2727 0,2727
Teste Domínio 0,0019 0,0019 0,0036 0,0000
Domínio Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3 Domínio 2,3
μsd 0,008 0,008 0,014 0,011
μlim 0,372 0,372 0,372 0,372
Teste Armadura Arm. Simples Arm. Simples Arm. Simples Arm. Simples
ξ 0,010 0,010 0,018 0,014
ω' 0,000 0,000 0,000 0,000
ω 0,014 0,014 0,024 0,012
As cm2 0,348 0,348 0,739 0,353
2
As' cm 0 0 0 0

5. Cálculo das armaduras mínimas para flexo-tração positiva


Para o caso de flexo-tração nos domínios 2 e 3, deve-se garantir que:

Onde:

Dessa forma:
58
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5.1. Fundo e Paredes

5.2. Tampa

6. Dimensionamento da armadura negativa


De acordo com a tabela 1.1 de Pinheiro (2007), temos:

Com b = 100 cm e d = 12 cm.

Tabela 36 - Resumo de cálculo das armaduras nas ligações


Ligação d (cm) b (cm) M k (kN.m/m) M d (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
parede-parede 11 100 4,20 5,87 20,60 0,024 1,175
parede (trecho II)-parede (trecho I) 11 100 4,14 5,79 20,90 0,024 1,158

7. Cálculo das armaduras mínimas negativas

Para fck = 20 MPa, , de acordo com a tabela 17.3 da NBR 6118:2003.


59
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8. Armadura e espaçamentos

Tabela 37 - Áreas de aço e espaçamentos

Mk As,calc. As,mín As фe Face do


Laje Local Direção
(kN.m/m) (cm²/m) (cm²/m) (cm²/m) espaçamento reser.
L1 Tampa X 0,71 0,35 1,80 1,80 ф 5,0 c/10 interno
L1 Tampa Y 0,71 0,35 1,80 1,80 ф 5,0 c/10 interno
L2 Parede Y 1,86 0,81 2,10 2,10 ф 6,3 c/12,5 externo
L2 Parede X 1,20 0,39 2,10 2,10 ф 6,3 c/12,5 externo
L3 Parede Y 1,86 0,81 2,10 2,10 ф 6,3 c/12,5 externo
L3 Parede X 1,20 0,39 2,10 2,10 ф 6,3 c/12,5 externo
L4 Parede Y 1,86 0,81 2,10 2,10 ф 6,3 c/12,5 externo
L4 Parede X 1,20 0,39 2,10 2,10 ф 6,3 c/12,5 externo
L5 Parede Y 1,86 0,81 2,10 2,10 ф 6,3 c/12,5 externo
L5 Parede X 1,20 0,39 2,10 2,10 ф 6,3 c/12,5 externo
Ligação parede-parede 4,20 1,19 2,10 2,10 ф 6,3 c/12,5 interno
Ligação parede (trecho 2)-parede 4,14 1,17 2,10 2,10 ф 6,3 c/12,5 interno

9. Verificação das fissuras nas lajes

Tabela 38 - Aberturas limites das fissuras


Local wlim
tampa 0,2 mm
fundo 0,2 mm
parede 0,2 mm
ligações 0,1 mm

As fórmulas usadas para o cálculo das fissuras, de acordo com José Milton, são:

Sendo que:
60
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Sendo que é dado na fig. 6.11.1 de José Milton, volume 2.

Sendo que e é dado na tabela 6.11.1 de José Milton.


Se :

Se :
61
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Tabela 39 - Abertura das fissuras

L1 L1 L2/L3/L4/ L2/L3/L4/ ligação ligação parede


Fissuração direção direção L5 L5 parede - (trecho 2) -
x y direção y direção x parede parede (trecho 1)
M (kN.cm/m) 71 71 186 120 420 414
N (kN) 4,36 4,36 9,33 0 - -
d (cm) 9 9 11 11 11 11
d' (cm) 3 3 3 3 3 3
M s (kN.cm/m) 57,9 57,9 148,7 120,0 420,0 414,0
As (cm²/m) 1,96 1,96 2,18 2,18 2,18 2,18
b (cm) 100 100 100 100 100 100
ρ 0,0022 0,0022 0,0020 0,0020 0,0020 0,0020
n 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865
ξ 0,1869 0,1869 0,1792 0,1792 0,1792 0,1792
k2 0,0164 0,0164 0,0151 0,0151 0,0151 0,0151
σs (kN/cm²) 5,726 5,726 10,874 5,322 18,627 18,361
Ace (cm²/m) 343,93 343,93 400,98 400,98 400,98 400,98
ρse 0,0057 0,0057 0,0054367 0,0054367 0,00544 0,005436722
fct (Mpa) 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21
σso (kN/cm²) 40,960 40,960 42,830 42,830 42,830 42,830
β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6
τbm (kN/cm²) 0,298 0,298 0,298 0,298 0,298 0,298
εsm -εcm -0,0009 -0,0009 -0,0007 -0,0010 -0,0003 -0,0003
υ (mm) 5,0 5,0 6,3 6,3 6,3 6,3
wk,calculado (mm) -0,0408 -0,0408 -0,0769 -0,0517 -0,0628 -0,0643
wlim (mm) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1
verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok
wk (mm) 0 0 0 0 0 0

c) Trecho I
1. Levantamento de cargas
1.1. Cargas no fundo (vazio)
Obs.: o peso próprio da tampa e das paredes vai se transformar em reação no solo de
baixo para cima na laje do fundo.
62
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Peso próprio:

Revestimento:

Peso próprio da tampa + paredes:

Carga total no fundo:

1.2. Cargas no fundo (cheio)


Obs.: são desconsiderados todos os empuxos do solo e do peso próprio da tampa e das
paredes, pois, há hipótese de que o solo não esteja em contato nas paredes e que a reação no
fundo não seja distribuída, e sim biapoiada, por questões de segurança.
Peso próprio:

Revestimento:

Pressão hidrostática:

Carga total no fundo:

1.3. Carga nas paredes (vazio)


Carga triangular com ordenada máxima:
63
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1.4. Carga nas paredes (cheio)


Obs.: a carga nas paredes devido à pressão hidrostática é trapezoidal, porém, faz-se
uma equivalência para uma carga triangular.
Carga no topo da parede:

Carga na base da parede:

Simplificação:

26

e q u iva le

53 79
T e n sã o re a l T e n s ã o sim p lific a d a

Figura 20 - Carga simplificada

Carga triangular com ordenada máxima:

2. Esforços nas lajes


Para o cálculo das reações e momentos, foram utilizadas as tabelas de lajes de
PINHEIRO (2007).
64
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la
L4

2 ,6 3
lb

1 ,9 6

lb ly lb
L6
L2 L3
1 ,9 6

1 ,9 6

1 ,9 6
fu n d o
la lx la
2 ,6 3 1 ,9 6 2 ,6 3

la
2 ,6 3

L5
lb

1 ,9 6

Figura 21 - Vinculações e vãos teóricos

Para o reservatório vazio:

2.1. Características das lajes

Tabela 40 - Resumo das características das lajes com o reservatório vazio do trecho I
Lajes L6 (fundo) L2/L3/L4/L5
Tipo 1 5B/16
lx (m) 1,96 -
ly (m) 1,96 -
Características ly/lx 1,00 -
la (m) - 2,63
lb (m) - 1,96
la/lb - 1,34
65
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2.2. Ações nas lajes

Tabela 41 - Resumo das ações nas lajes com o reservatório vazio do trecho I
Lajes L6 (fundo) L2/L3/L4/L5
Peso Próprio 3,36 0,00
Revestimento 1,00 0,00
Pressão Hidrostática 0,00 0,00
P.P. da tampa + paredes -40,73 0,00
Ações (kN/m²)
Empuxo do terreno 0,00 -17,29
g 4,36 0,00
q -40,73 -17,29
p -36,37 -17,29

2.3. Momentos fletores das lajes

Tabela 42 - Resumo dos esforços nas lajes com o reservatório vazio do trecho I
Lajes L6 (fundo) L2/L3/L4/L5
μx 2,02 1,18
μx' 5,15 3,98
μy 2,02 1,72
Momentos μy' 5,15 3,89
Fletores (kNm/m) mx 2,82 0,78
mx' 7,20 2,64
my 2,82 1,14
my' 7,20 2,58

Para o reservatório cheio:


66
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2.4. Características das lajes

Tabela 43 - Resumo das características das lajes com o reservatório cheio do trecho I
Lajes L6 (fundo) L2/L3/L4/L5
Tipo 1 5B/16
lx (m) 1,96 -
ly (m) 1,96 -
Características ly/lx 1,00 -
la (m) - 2,63
lb (m) - 1,96
la/lb - 1,34

2.5. Ações nas lajes

Tabela 44 - Resumo das ações nas lajes com o reservatório cheio do trecho I
Lajes L6 (fundo) L2/L3/L4/L5
Peso Próprio 3,36 0,00
Revestimento 1,00 0,00
Pressão Hidrostática 53,00 79,00
P.P. da tampa + paredes 0,00 0,00
Ações (kN/m²)
Empuxo do terreno 0,00 0,00
g 4,36 0,00
q 53,00 79,00
p 57,36 79,00
67
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2.6. Momentos fletores das lajes

Tabela 45 - Resumo dos esforços nas lajes com o reservatório cheio do trecho I
Lajes L6 (fundo) L2/L3/L4/L5
μx 2,02 1,18
μx' 5,15 3,98
μy 2,02 1,72
Momentos μy' 5,15 3,89
Fletores (kNm/m) mx 4,45 3,58
mx' 11,35 12,08
my 4,45 5,22
my' 11,35 11,81

2.7. Representação dos momentos nas lajes

Para o reservatório vazio:

7 ,2 0

0 ,7 8
2 ,8 2 2 ,5 8 1 ,1 4 2 ,5 8
7 ,2 0 2 ,8 2 7 ,2 0

7 ,2 0
2 ,6 4

Figura 22 - Momentos fletores nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o trecho I (vazio)

Para o reservatório cheio:


68
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1 1 ,3 5

3 ,5 8
4 ,4 5 1 1 ,8 1 5 ,2 2 1 1 ,8 1
1 1 ,3 5 4 ,4 5 1 1 ,3 5

1 1 ,3 5
1 2 ,0 8
Figura 23 - Momentos fletores nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o trecho I (cheio)

3. Compatibilização dos momentos


De acordo com José Milton:

Para o reservatório vazio:


3.1. Ligação fundo-parede (entre L6 – L2/L3/L4/L5)

Para o reservatório cheio:


3.2. Ligação fundo-parede (entre L6 – L2/L3/L4/L5)

4. Correção dos momentos positivos do fundo


Para o reservatório vazio:

As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por:


69
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Aplicando esses momentos nas bordas da laje de fundo, obtêm-se as alterações nos
momentos positivos com o emprego da tabela 5.3.1 de José Milton. A relação entre os lados
da laje de fundo é dada por:

Da tabela 5.3.1 de José Milton, obtêm-se os coeficientes:


a. ;

b. ;

c. ;

d. .

Os incrementos dos momentos positivos são:

Os momentos finais na laje de fundo são dados por:

Para o reservatório cheio:

As reduções dos momentos negativos na laje de fundo são dadas por:

Aplicando esses momentos nas bordas da laje de fundo, obtêm-se as alterações nos
momentos positivos com o emprego da tabela 5.3.1 de José Milton. A relação entre os lados
da laje de fundo é dada por:

Da tabela 5.3.1 de José Milton, obtêm-se os coeficientes:


;
;
;
70
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.
Os incrementos dos momentos positivos são:

Os momentos finais na laje de fundo são dados por:

5. Esforços finais para o dimensionamento


Para o reservatório vazio:

4 ,9 2

0 ,7 8
3 ,9 1 2 ,5 8 1 ,1 4 2 ,5 8
4 ,9 2 3 ,9 1 4 ,9 2

4 ,9 2
4 ,9 2

Figura 24 - Esforços finais nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o reservatório vazio

Para o reservatório cheio:

1 1 ,7 2

3 ,5 8
4 ,6 2 1 1 ,8 1 5 ,2 2 1 1 ,8 1
1 1 ,7 2 4 ,6 2 1 1 ,7 2

1 1 ,7 2
1 1 ,7 2

Figura 25 - Esforços finais nas lajes L6 e L2/L3/L4/L5 para o reservatório cheio


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6. Dimensionamento das armaduras


De acordo com a tabela 1.1 de PINHEIRO (2007):

Para o reservatório vazio:

Tabela 46 - Armadura positiva na direção x para o reservatório vazio


Laje d (cm) b (cm) M k (kN.m/m) M d (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L6 (fundo) 11 100 3,91 5,47 22,10 0,024 1,095
L2 11 100 0,78 1,09 110,81 0,023 0,209
L3 11 100 0,78 1,09 110,81 0,023 0,209
L4 11 100 0,78 1,09 110,81 0,023 0,209
L5 11 100 0,78 1,09 110,81 0,023 0,209

Tabela 47 - Armadura positiva na direção y para o reservatório vazio


Laje d (cm) b (cm) M k (kN.m/m) M d (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L6 (fundo) 11 100 3,91 5,47 22,10 0,024 1,095
L2 11 100 1,14 1,60 75,81 0,023 0,306
L3 11 100 1,14 1,60 75,81 0,023 0,306
L4 11 100 1,14 1,60 75,81 0,023 0,306
L5 11 100 1,14 1,60 75,81 0,023 0,306

Tabela 48 - Armadura dos engastes para o reservatório vazio


Ligação d (cm) b (cm) M k (kN.m/m) M d (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
parede-parede (lajes L2/L3-L4/L5) 11 100 2,58 3,61 33,50 0,023 0,692
fundo-parede (lajes L6-L2/L3/L4/L5) 11 100 4,92 6,89 17,57 0,023 1,320
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Para o reservatório cheio:

Tabela 49 - Armadura positiva na direção x para o reservatório cheio


Laje d (cm) b (cm) M k (kN.m/m) M d (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L6 (fundo) 11 100 4,62 6,47 18,71 0,024 1,294
L2 11 100 3,58 5,01 24,14 0,024 1,002
L3 11 100 3,58 5,01 24,14 0,024 1,002
L4 11 100 3,58 5,01 24,14 0,024 1,002
L5 11 100 3,58 5,01 24,14 0,024 1,002

Tabela 50 - Armadura positiva na direção y para o reservatório cheio


Laje d (cm) b (cm) M k (kN.m/m) M d (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
L6 (fundo) 11 100 4,62 6,47 18,71 0,024 1,294
L2 11 100 5,22 7,31 16,56 0,024 1,462
L3 11 100 5,22 7,31 16,56 0,024 1,462
L4 11 100 5,22 7,31 16,56 0,024 1,462
L5 11 100 5,22 7,31 16,56 0,024 1,462

Tabela 51 - Armadura dos engastes para o reservatório cheio


Ligação d (cm) b (cm) M k (kN.m/m) M d (kN.m/m) Kc (cm²/kN) Ks (cm²/kN) As,nec (cm²/m)
parede-parede (lajes L2/L3-L4/L5) 11 100 11,81 16,53 7,32 0,025 3,445
fundo-parede (lajes L6-L2/L3/L4/L5) 11 100 11,72 16,41 7,37 0,025 3,418

7. Cálculo das armaduras mínimas


7.1. Armadura mínima positiva

Para fck = 20 MPa, , de acordo com a tabela 17.3 da NBR 6118:2003.


Para L6 (fundo), L2, L3, L4 e L5, h = 14 cm. Dessa forma:

7.2. Armadura mínima negativa


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8. Armadura e espaçamentos

Tabela 52 - Áreas de aço e espaçamentos para o reservatório vazio para o trecho I


Mk As,calc. As,mín As фe Face do
Laje Local Direção
(kN.m/m) (cm²/m) (cm²/m) (cm²/m) espaçamento reser.
L6 Fundo X 3,91 1,095 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 interno
L6 Fundo Y 3,91 1,095 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 interno
L2 Parede Y 1,14 0,306 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 interno
L2 Parede X 0,78 0,209 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 interno
L3 Parede Y 1,14 0,306 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 interno
L3 Parede X 0,78 0,209 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 interno
L4 Parede Y 1,14 0,306 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 interno
L4 Parede X 0,78 0,209 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 interno
L5 Parede Y 1,14 0,306 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 interno
L5 Parede X 0,78 0,209 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 interno
Ligação parede-parede 2,58 0,692 2,10 2,10 ф 6,3 c/12,5 externo
Ligação fundo-parede 4,92 1,320 2,10 2,10 ф 6,3 c/12,5 externo

Tabela 53 - Áreas de aço e espaçamentos para o reservatório cheio para o trecho I


Mk As,calc. As,mín As фe Face do
Laje Local Direção
(kN.m/m) (cm²/m) (cm²/m) (cm²/m) espaçamento reser.
L6 Fundo X 4,62 1,294 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 externo
L6 Fundo Y 4,62 1,294 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 externo
L2 Parede Y 5,22 1,462 1,41 1,46 ф 6,3 c/20 externo
L2 Parede X 3,58 1,002 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 externo
L3 Parede Y 5,22 1,462 1,41 1,46 ф 6,3 c/20 externo
L3 Parede X 3,58 1,002 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 externo
L4 Parede Y 5,22 1,462 1,41 1,46 ф 6,3 c/20 externo
L4 Parede X 3,58 1,002 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 externo
L5 Parede Y 5,22 1,462 1,41 1,46 ф 6,3 c/20 externo
L5 Parede X 3,58 1,002 1,41 1,41 ф 6,3 c/20 externo
Ligação parede-parede 11,81 3,445 2,10 3,44 ф 6,3 c/7,5 interno
Ligação fundo-parede 11,72 3,418 2,10 3,42 ф 6,3 c/7,5 interno
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9. Verificação das fissuras nas lajes


As fórmulas usadas para o cálculo das fissuras, de acordo com José Milton, são:

Sendo que:

Sendo que é dado na fig. 6.11.1 de José Milton, volume 2.

Sendo que e é dado na tabela 6.11.1 de José Milton.


Se :

Se :
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9.1. Quando vazio

Tabela 39 – Aberturas limites das fissuras


Local Wlim
Tampa 0,2 mm
Fundo 0,1 mm
Paredes 0,1 mm
Ligações 0,2 mm

Tabela 54 - Abertura das fissuras


L6 (fundo) L6 (fundo) L2/L3/L4/L5 L2/L3/L4/L5 ligação parede - ligação fundo -
Fissuração
direção x direção y direção y direção x parede parede
M (kN.cm/m) 391 391 114 78 258 492
d (cm) 11 11 11 11 11 11
d' (cm) 3 3 3 3 3 3
As (cm²/m) 1,41 1,41 1,41 1,41 2,1 2,1
b (cm) 100 100 100 100 100 100
ρ 0,0013 0,0013 0,0013 0,0013 0,0019 0,0019
n 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865
ξ 0,1469 0,1469 0,1469 0,1469 0,1762 0,1762
k2 0,0103 0,0103 0,0103 0,0103 0,0146 0,0146
σs (kN/cm²) 26,51 26,51 7,73 5,29 11,87 22,63
Ace (cm²/m) 412,81 412,81 412,81 412,81 412,81 412,81
ρse 0,0034 0,0034 0,0034 0,0034 0,0051 0,0051
fct (Mpa) 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21
σso (kN/cm²) 66,88 66,88 66,88 66,88 45,62 45,62
β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6 0,6
τbm (kN/cm²) 0,298 0,298 0,298 0,298 0,298 0,298
εsm -εcm -0,0006 -0,0006 -0,0015 -0,0017 -0,0007 -0,0002
υ (mm) 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3
wk,calculado (mm) -0,1756 -0,1756 -0,1218 -0,0896 -0,0881 -0,0514
wlim (mm) 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2
verif. Ok Ok Ok Ok Ok Ok
wk (mm) 0 0 0 0 0 0
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9.2. Quando cheio

Tabela 55 - Aberturas limites das fissuras


Local Wlim
Tampa 0,2 mm
Fundo 0,2 mm
Paredes 0,2 mm
Ligações 0,1 mm

Tabela 56 - Abertura das fissuras


L6 (fundo) L6 (fundo) L2/L3/L4/L5 L2/L3/L4/L5 ligação parede - ligação fundo -
Fissuração
direção x direção y direção y direção x parede parede
M (kN.cm/m) 462 462 522 358 1181 1172
d (cm) 11 11 11 11 11 11
d' (cm) 3 3 3 3 3 3
As (cm²/m) 1,41 1,41 1,46 1,41 3,44 3,42
b (cm) 100 100 100 100 100 100
ρ 0,0013 0,0013 0,0013 0,0013 0,0031 0,0031
n 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865 9,865
ξ 0,1469 0,1469 0,1493 0,1469 0,2196 0,2188
k2 0,0103 0,0103 0,0106 0,0103 0,0223 0,0222
σs (kN/cm²) 31,32 31,32 34,17 24,27 33,63 33,62
Ace (cm²/m) 412,81 412,81 412,81 412,81 412,81 412,81
ρse 0,0034 0,0034 0,0035 0,0034 0,0083 0,0083
fct (Mpa) 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21 2,21
σso (kN/cm²) 66,88 66,88 64,60 66,88 28,67 28,87
β 0,6 0,6 0,6 0,6 0,38 0,38
τbm (kN/cm²) 0,298 0,298 0,298 0,298 0,398 0,398
εsm -εcm -0,0004 -0,0004 -0,0002 -0,0008 0,0011 0,0011
υ (mm) 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3
wk,calculado (mm) -0,1342 -0,1342 -0,0762 -0,1872 0,2271 0,2280
wlim (mm) 0,2 0,2 0,2 0,2 0,1 0,1
verif. Ok Ok Ok Ok Não passou Não passou
wk (mm) 0,000 0,000 0,000 0,000 0,227 0,228

Obs.: A fissuração das ligações fundo-paredes são superiores às aberturas limites. Dessa
forma, para reduzir as fissuras, é necessário aumentar as áreas de aço nesses locais.
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10. Armaduras necessárias para limitar as fissurações

Tabela 57 - Armaduras necessárias para limitar a fissuração


local M k (kN.cm/m) As (cm²/m) armadura wk (mm) wlim (mm) situação
ligação parede-parede 1181 5,61 ф 8,0 c/7,5 0,095 0,1 cheio
ligação fundo-parede 1172 5,61 ф 8,0 c/7,5 0,093 0,1 cheio

Obs.: Fez-se necessário a utilização de uma barra com maior diâmetro, por isso a
mudança da barra de 6,3 mm para a de 8,0 mm.

11. Verificação da ruptura do solo


Deve ser verificada a máxima tensão aplicada ao solo, dessa forma, A tensão atuante
máxima foi de:

A tensão admissível do solo foi fornecida e é igual a:

A condicionante a ser respeitada é:

Como:

O solo não sofrerá ruptura.


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6118 – Projeto


de Estruturas de Concreto - Procedimento, Rio de Janeiro: 2003.

ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, NBR 6120 – Cargas


para o Cálculo de Estruturas, Rio de Janeiro: 1980.

ARAÚJO, J. M. Curso de Concreto Armado. 2ª Edição. V.2. Rio Grande do Sul: Dunas,
2003.

ARAÚJO, J. M. Curso de Concreto Armado. 2ª Edição. V.4. Rio Grande do Sul: Dunas,
2003.

Notas de aula do professor Dr. José Neres da Silva Filho da disciplina de Concreto Armado
II do curso de Engenharia Civil da Universidade Federal e Roraima.

PINHEIRO, L. M. Fundamentos do Concreto e Projeto de Edifícios. Universidade de São


Paulo (USP). Escola de Engenharia de São Carlos. Departamento de Engenharia de
Estruturas: 2007.
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