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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ

Curso: Licenciatura em Física

Primeira Lei de Ohm

Trabalho apresentado ao
professor Luis Nieto González
da disciplina de laboratório
Física III, pelo aluno Marcos
Santos Alves.

Ilhéus-BA, 28 de Janeiro de 2012


INTRODUÇÃO

No começo do século XIX, Georg Simon Ohm (1787-1854) mostrou


experimentalmente que a corrente elétrica, em condutor, é diretamente proporcional
à diferença de potencial V aplicada. Esta constante de proporcionalidade é a
resistência R do material. Então de acordo com os experimentos de Ohm, temos que:
VAB = RI.

A qual é conhecida como "Lei de Ohm". Muitos físicos diriam que esta não é uma
lei, mas uma definição de resistência elétrica. Se nós queremos chamá-la de Lei de
Ohm, deveríamos então demonstrar que a corrente através de um condutor metálico
é proporcional à voltagem aplicada, i α R, isto é, R é uma constante, independente da
ddp V em metais condutores.

A resistência elétrica mede a propriedade dos materiais de oferecer resistência à


passagem de corrente elétrica. Neste processo a energia elétrica é dissipada,
geralmente, na forma de calor. Assim um resistor corresponde a qualquer dispositivo
que dissipe energia elétrica.

Resistores em que a diferença de potencial (ddp) aplicado, é proporcional a


corrente elétrica (I) são chamados resistores ôhmicos, para eles a relação entre ddp e
corrente é constante e chamada de resistência elétrica (R), embora nem todos os
resistores se comportem desta maneira.
OBJETIVOS

1. Determinar o valor de uma resistência elétrica indiretamente usando, um


voltímetro e um amperímetro;
2. Reproduzir e verificar a lei de ohm, pelo qual identificar as variáveis do sistema
e as relações existentes entre elas.

MATERIAIS

 Dois resistores;
 Fonte de alimentação CC;

 Dois fios para ligação;


 Cabos e conectores;
 Multímetro e amperímetro.

PROCEDIMENTOS

1. Utilizou-se uma fonte de tensão (contínua);


2. Montou-se um circuito diretamente ao um amperímetro e um resistor, ou seja,
ligado a uma fonte de tensão;
3. Depois com um multímetro, mediram-se as correntes elétricas e as voltagens do
resistor para cada voltagem diferente da fonte de alimentação;
4. Com os valores encontrados no experimento, anotaram-se numa tabela os seus
valores.
RESULTADOS:

Resistor Fonte Amperímetro Voltímetro Resistência


Valor Nominal U (V) I (A) V (V) R () ± %E
R1= 9,85KΩ 06 0,64m A 6,0 V
08 0,80m A 7,9 V R1= 10±1,5KΩ
10 1,04m A 10 V
12 1,24m A 12 V
R2= 5,1KΩ 06 1,60m A 5,8 V
08 2,00m A 7,9 V R2= 5,083±0,32KΩ
10 2,40m A 10,2 V
12 2,80m A 11,9 V

GRÁFICO 1: Para o resistor nominal de R1:

Voltagem X Ampéres
14
12 12
10 10
Voltagem (V)

8 7.9
6 6
Series1
4
2
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4
Ampéres(mA)
GRÁFICO 2: Para o resistor nominal de R2:

Voltagem X Ampéres
14
12 11.9
10 10.2
Voltagem (V)

8 7.9
6 5.8
Series1
4
2
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3
Ampéres(mA)

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

∆𝑉
Para calcular a resistência equivalente, utilizou-se a seguinte fórmula: 𝑅 = =
∆𝐼
𝑉𝑓 −𝑉𝑖
𝐼𝑓 −𝐼𝑖

12𝑉−6𝑉
1. Para o R1 o valor da resistência equivalente: 𝑅 = = 10𝐾𝛺
1,24𝑚𝐴−0,64𝑚𝐴
11,9𝑉−5,8𝑉
2. Para o R2 o valor da resistência equivalente: 𝑅 = 2,80𝑚𝐴−1,6𝑚𝐴 = 5,083𝐾𝛺

|𝑅−𝑅𝑁 |
Para calcular o erro escalar, utilizou-se da seguinte fórmula: %𝐸 = × 100
𝑅𝑁

|10000−9850|
1. O erro escalar para R1: %𝐸 = × 100 = 1,5%
9850
|5083,3−5100|
2. O erro escalar para R2: %𝐸 = 5100
× 100 = 0,32%
CONCLUSÃO

A partir dos experimentos realizados foi possível verificar na prática, que os erros
escalares obtidos foram influenciados por:
1. A má utilização do equipamento, ou seja, como observador determinar os
valores mostrado no visor do multímetro;
2. Pelos resistores utilizados;
3. E materiais em gerais.
Como era esperado, o resistor ôhmico teve um comportamento linear, obedecendo
assim à lei de Ohm.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Conexões com a Física / Blaidi Sant’Anna...


[et al.]. – 1.ed. – São Paulo: Moderna, 2000.

Resnick, R.; Halliday, D.; Krane, K.S., Física 1, editora LTC, Rio de Janeiro, 2002.

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