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DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
Junho/2014
3
Agradecimentos
Agradeço aos meus pais, à minha esposa e aos meus colegas, hoje amigos, e,
por fim, porém não menos importante, aos meus professores que,
independentemente do título que possuíam, procuraram sempre me orientar e
compreender. O amor dos primeiros somados ao apoio e consideração de
todos constituem a matéria-prima e alicerce do presente trabalho.
7
Resumo
SUMÁRIO
I - Introdução............................................................................................................9
II - Capítulo I: Uma breve contextualização histórica do ensino da
Matemática no Brasil....................................................................16
IV – Capítulo III.....................................................................................................43
V – Considerações Finais....................................................................................49
Referências Bibliográficas...................................................................................50
9
INTRODUÇÃO
1
https://jccavalcanti.wordpress.com/2007/09/26/aula-2/, acessado em 12/03/2014)
10
“(...) pode ser um professor que se preze se não compreender que as formas
de ensinar depende da forma de aprender”2.
Para Moura (1983), uma vez estabelecido os “(...) fins da educação, é
importante buscarmos uma teoria da aprendizagem que nos forneça um
referencial teórico para o ato de ensinar”.
O interesse especial na metodologia baseada na RP deve-se ao fato de
que ela representa, para mim, a ferramenta metodológica mais flexível a cada
perfil do educador de Matemática. Em relação ao aluno, em razão da
metodologia abordar os conteúdos segundo o contexto de sua realidade
constitui a base motivacional para seu aprendizado; agregando a este um real
valor significativo.
Em acordo com esta consideração, Bicudo (1985) apud Maior e Trobia
(2009) afirma que a compreensão, e consequente participação de sua
realidade, decorre do fato do aluno crescer em sua autoconfiança ao enfrentar
novos desafios, requerendo, implicitamente, na necessidade em municiar-se
dos recursos cognitivos necessários desenvolvidos dentro de uma nova
perspectiva da prática educativa no processo escolar. Em apoio, Vygotski apud
Fino (2003) consideram que “(...) a afirmação de que as mais elevadas funções
mentais do indivíduo emergem de processos sociais”. Para Blanco Nieto (1993)
apud Huete e Bravo (p.123, 2006), a RP representa
(...) a principal razão para estudar Matemática, na linha de
considerá-la como um processo de conhecimentos
previamente adquiridos para situações novas e
desconhecidas. Resolver problemas supõe apresentar
questões, analisar situações, traduzir resultados, ilustrar
resultados, desenhar diagramas e refutar provas e erros.
2
Disponível e acessado em 12/03/2014 no link http://www.twiki.ufba.br/twiki/bin/view/EDC/AtividadesComplementares.
12
Isolar determinantes-chaves da
Análise de regressão estatística;
dificuldade de um problema;
1970-1982 primeiras "experiências de
identificar características de bons
ensino".
resolvedores de problemas; treino
nas heurísticas.
22
* As datas indicadas são apenas aproximadas e são, até certo ponto, arbitrárias. No entanto,
esta cronologia se encontra razoavelmente aproximada.
3
Conforme definição disponível em http://www.significados.com.br/metodologia/ , acessado em 25/02/2014
24
4
“Beyond Freedom and Dignity”, publicado em 1971.
26
5
George Polya (1887-1985) apresentou sua metodologia Resolução de Problemas na obra “How to Solve
It: A New Aspecto f Mathematical Method”, publicado em 1944,.onde detalha seu processo heurístico
de resolução de problemas matemáticos.
34
6
Obra traduzida do original em inglês “How to Solve It: A New aspecto of Mathematical Method” de autoria de Polya.
37
7
“Mathematical Problem Solving”, livro publicado em 1985.
39
Ciclo de Resolução de Problemas (STERNBERG, 2000b): A identificação e definição plena do problema são fases
importantes para estabelecer as estratégias de resolução e respectivos recursos necessários para sua consecução. A
monitoração do processo de resolução viabiliza a continuidade do processo ou, ao contrário, o retorno à fase anterior.
Concluído o processo de resolução do problema, efetua-se sua avaliação; aprovação ou reprovação. No caso deste
último, faz-se necessário reiniciar o ciclo desde seu início (Fonte: Mapa conceitual disponível em
http://www.psicologiaprevitali.com.br/resolucao-problemas.php , acessado em 22/05/2014).
V - Considerações Finais
O problema relativo às dificuldades de aprendizado da Matemática é
sentido por cada indivíduo em algum, ou vários momentos, de sua vida. A
minha vivência como estudante é exemplo crasso disso: comecei a gostar de
Matemática quando fui reprovado na antiga 6ª série ginasial. A confiança de
que o conteúdo já era conhecido por mim foi a chave motivadora para aprender
mais e melhor. O processo desta aprendizagem continua ainda hoje, no
aprendizado do processo para ensinar o conteúdo matemático que necessito
como base de minhas aulas.
Tendo a experiência pessoal como eixo de orientação, a pesquisa
bibliográfica foi iniciada segundo vários critérios: interdisciplinaridade,
Resolução de Problemas, Modelagem Matemática, Orientação ao Projeto etc.
No processo, ficou nítida que a orientação das formas de aprender, traduzida
pela psicologia da aprendizagem era base fundamental para o início da
discussão proposta. Assim, se eu quisesse contrapor a Resolução de
Problemas aos processos desenvolvidos na escola tradicional; da qual também
sou professor, em obediência ao regimento e orientação pedagógica da própria
escola; eu teria que obter a fundamentação que regia a mesma.
Na evolução crescente dos aprendizados, foi-me apresentado as ideias
do precursor da Resolução de Problemas e, na sequência, de seus seguidores.
A concepção da problemática ia, deste modo, ficando mais nítida e,
naturalmente, mais complexa.
Mas, uma questão me intrigava particularmente: Existe uma forma
diferenciada de elaborar um plano de ensino orientado para a Resolução de
Problemas? Se esta pergunta não fosse respondida, de nada valeria, para
mim, conhecer a metodologia em si.
A resposta era portanto, uma mescla dos conceitos administrativo-
pedagógicos com os conhecimentos da própria metodologia. Ou seja, a
primeira parte sendo inerente ao eixo pedagógico da escola; o que não
significa que eu, enquanto professor, não possa produzir pequenas
transgressões na minha condução de aula; e, por isso, um processo já vivido,
enquanto que, do outro lado, teria que fazer as adaptações necessárias para
incluir no processo escolar a sistemática de aula baseada na RP.
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Referências Bibliográficas