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Banhos, chás e mandalas

com plantas para a


prosperidade em 2017
No fim de ano, todo mundo gosta de um pouquinho de ~misticismo~ para
tentar entender o que pode acontecer no ano seguinte. Com a ajuda
da Astrologia, do Tarot, do Horóscopo Chinês, das Runas e até mesmo
da Numerologia, buscamos algumas dicas sobre o que será nosso próximo ano
– e porque não experimentar outras receitas naturais para se abrir para o que o
universo nos guarda?
Bem, pensando nisso, os autores do livro Manual de Magia com as Ervas, da
Luz da Serra Editora, Bruno Gimenes e Patrícia Cândido ensinam algumas
receitas consagradas, utilizando-se da fitoenergética para atrair prosperidade
em 2017.

O que é a Fitoenergética?

De acordo com os estudos realizados por Bruno e Patrícia, é um sistema de


cura e equilíbrio natural, que oferece às pessoas uma ferramenta eficiente e
acessível contra todas as doenças, indo além dos campos da medicina
tradicional.

Basicamente, é uma terapia alternativa que conta com 118 plantas


estudadas e catalogadas pelos autores, que ajudam no equilíbrio das
emoções e pensamentos. “Nosso corpo é feito essencialmente de energia,
assim como tudo o que existe no nosso planeta, e essa compreensão do corpo
vem sendo trabalhada ao longo de milhares de anos, especialmente pelos
povos orientais”, explica Patrícia, sobre as doenças serem originadas por
sentimentos em desequilíbrio.
Como a Fitoenergética, assim como as outras terapias holísticas, entendem o
organismo como um todo, elas podem ser utilizadas junto com os tratamentos
com remédios alopáticos. Segundo Patrícia, toda energia que desvia as
pessoas do caminho da felicidade é negativa e deverá, invariavelmente,
gerar doenças. “O ser humano veio à Terra para ser feliz e expressar sua
beleza, ou seja, sentir amor, desenvolver sua criatividade e exprimir
sentimentos superiores que estão de acordo com sua matriz essencial”,
resume.
Para Bruno, é preciso entender diferentes conceitos da ciência sobre os
estudos do campo holístico. “A física quântica já comprovou que todo
pensamento gera uma emoção, portanto é possível dizer que o pensamento
negativo gera emoção negativa”, explica.

Além disso, o estudo da bioeletrografia, técnica que mede, por meio de


imagens, a energia que as plantas emanam – bem como outros seres vivos -,
também é um complemento para compreender a terapia. “O que a
Fitoenergética faz é ativar o princípio energético das plantas, que passam a
agir em prol do equilíbrio da energia dos chacras, e com isso atuam na
verdadeira origem da doença”.

Os chacras e a energia
O corpo humano é feito essencialmente de energia, em um sistema complexo
no qual tudo está interligado. “Existem centros de energia em todo o nosso
corpo, mas consideramos os sete principais pontos, chamados de chacras”,
destaca Patrícia. “Cada um de nós possui sete chacras principais, que
começam na região do períneo indo até o topo da cabeça, sendo que cada
chacra está relacionado a uma das principais glândulas endócrinas do
corpo.”
As glândulas que produzem as substâncias que são lançadas na corrente
sanguínea também mantém a saúde e equilíbrio das energias, por isso cada
sentimento negativo afeta diferentes chacras – e, consequentemente,
problemas de saúdes distintos.

Por isso, Bruno afirma que é necessário entender o que se passa com os
consultantes, olhar para o todo. “Eles devem olhar para tudo o que envolve
um determinado problema de saúde ou os sentimentos que mais afligem a
pessoa.” Por isso, é preciso analisar cada caso. “A Fitoenergética não trabalha
com a ideia de preestabelecer plantas específicas para cada problema, já que
cada ser humano precisa trabalhar diferentes chacras em ordens e intensidades
diferentes”, resume Patrícia.

Tratar a pessoa, não a doença


Para os autores do livro, a fitoenergética não é o tratamento de uma doença
específica, mas a pessoa que a apresenta. “O terapeuta holístico deve
conversar e compreender mais do que apenas as dores ou os problemas de
saúde específicos”, explica Patrícia.

E ela alerta para a importância de tratar as doenças com foco na causa, mais
que na consequência. “Somente após mergulhar profundamente na sabedoria
do Reino Vegetal, compreendemos a terapia da energia sutil das plantas para
equilíbrio da alma nos aspectos físico, emocional, mental e espiritual.”

Os especialistas ressaltam que existem quatro tipos diferentes de vegetais,


baseados na maneira como ocorrem suas manifestações energéticas. “Um
tratamento fitoenergético precisa desses quatro tipos de plantas, por isso
dificilmente serão utilizados menos de quatro plantas no tratamento. Com
base no caráter energético dos vegetais, eles são classificados como Puros,
Niveladores, Condutores ou Físicos”, explica Bruno.

O vegetal puro é aquele que atua com mais afinidade diretamente em um


chacra. “Cada chacra em desequilíbrio que for identificado deve ter um
vegetal puro para atuar no seu equilíbrio”, pontua Bruno.
Os vegetais niveladores buscam justamente evitar efeitos opostos da energia
de um chacra, ou seja, servem como um pano de fundo para equilibrar a
atuação do vegetal puro. “Quando se faz algo no campo de energia com um
vegetal puro, é preciso utilizar outro que seja nivelador para manter o
equilíbrio dessas energias”, explica Patrícia, que destaca que o uso apenas de
vegetais puros pode até gerar um efeito colateral no corpo energético. “O
vegetal nivelador evita choques de energia que podem acontecer no caso de se
utilizar vegetais puros apenas”. Por isso utiliza-se apenas uma planta
niveladora por tratamento.
“Os vegetais condutores são os que conduzem a energia até o ponto da cura e
os únicos que alcançam todos os chacras, abrindo os registros da alma para os
vegetais puros atuarem nos específicos”, resume Bruno.

E o quarto tipo, os vegetais físicos, são aqueles que atuam diretamente nas
doenças de nível físico. “Eles não atuam contra a verdadeira causa, mas em
função de reduzir dores por exemplo, ou qualquer situação em que a doença
atingiu o nível físico”, explica Patrícia. Ela ensina que há tratamentos em que
os vegetais físicos sequer são necessários. “Se o objetivo é tratar algum
problema emocional que ainda não atingiu o nível físico, eles não são
necessários.”

Como utilizar as plantas

Ao contrário de terapias alternativas que utilizam chás tradicionais para tratar


as doenças, a Fitoenergética não exige grandes quantidades de plantas e
permite absorver a energia de formas muito variadas, indo além da bebida.
“Como este sistema natural utiliza a energia e não o princípio ativo, é possível
usar pouca quantidade de todas as plantas selecionadas pelo terapeuta”,
explica Bruno.

Patrícia afirma que há diversas maneiras de aplicar a energia das plantas. “É


possível fazer chás ou infusões a frio, de preferência em bule de louça ou
vidro, sempre com folhas desidratadas ou frescas em pequena quantidade, mas
também utilizar a água da infusão no banho, como compressa ou em forma de
inalação.”

Os sachês com pequenas quantidades das plantas, carregados ao longo do dia


no bolso, podem ter o mesmo efeito. “Aplicar as infusões no ambiente por
meio de sprays também é um método que cada vez mais pessoas utilizam”,
detalha.

Receitas Consagradas

Instruções:
1. Faça exatamente conforme recomendado. Siga à risca as recomendações.
2. Procure se concentrar ao fazer as práticas. Não divida atenção com outros
afazeres, pois sua atenção focada é muito importante no processo.
3. Quando os resultados surgirem, fique atento as intuições que você terá.
Elas normalmente chamarão a sua atenção para mudanças de atitudes que
você precisará promover.
4. Jamais interrompa qualquer recomendação médica. A Fitoenergética é
uma terapia natural e complementar.
5. Não ache que apenas fazendo todas as Receitas Consagradas tudo vai
mudar na sua vida automaticamente. As principais mudanças em nossas
vidas vêm junto com novas atitudes. Fique atento a elas e associe as
Consagradas com novos hábitos.
6. Você precisa fazer ciclos completos. Você não terá efeitos plenos se não
fizer os ciclos completos.
7. Você pode usar qualquer parte da planta.
8. Tanto faz se a planta for desidratada ou fresca. Apenas no caso do incenso
precisa ser desidratada.
1. Banho de Ervas de Fim de Ano – Ritual da Prosperidade

Receita de banho energético para abrir caminhos.

Você vai precisar de:

 Alfazema
 Chá de Bugre
 Ipê Roxo
 Manjericão
 Orégano
 Pêssego
Modo de preparo
Aqueça um litro de água até começar a formar bolhas na água. Não deixe
ferver. Apague o fogo e coloque todas as plantas. Jamais aqueça em micro-
ondas.
Faça uma oração poderosa pessoal: primeiro, de agradecimento a sua vida e as
suas bênçãos, em seguida pedindo a bênção de Deus, da natureza e dos seres
de Luz para o seu preparado.

Agora mentalize que no seu preparado (imagine, sinta ou acredite) pulsam as


luzes verde e prata. Imagine elas como se fosse um coração pulsando o verde
e o prata. Quando o verde fica mais fraco, o prata fica mais forte e vice-versa.

Faça isso por 3 minutos e pronto. Se você preferir, pode filtrar ou coar o
preparado, retirando as ervas que foram usadas.

Dica: faça uma vez por semana até a 1° semana de 2017 sempre no mesmo
dia e no mesmo horário. Se você escolheu a sexta-feira, então, você fará o
banho durante as próximas sextas-feiras.
2. Chá para tratar depressão, desânimo e emoções
desequilibradas

Você vai precisar de:

 Boldo do Chile
 Canela
 Hortelã
 Ipê Roxo
 Louro
Modo de preparo
Use uma pitada de ervas para uma xícara de chá. Não deixe a água ferver,
apenas aqueça até começar a levantar bolhas e faça a imersão das ervas.

Não importa a hora que você toma, nem se todos os dias você toma na mesma
hora. A única coisa que importa é que você tome duas vezes por dia e que dê
um intervalo mínimo de 4 horas entre os usos. Lembre-se, faça o chá sempre
que for usar, nunca reserve para depois!

Dica: faça durante 7 dias, 2 vezes ao dia. Beba o chá duas vezes por dia com
intervalos de, no mínimo, 4 horas entre as aplicações. É importante fazer uma
oração sobre o chá mentalizando a cura de suas emoções interiores antes de
beber.
3. Mandala Fitoenergética – para tratar ambientes e
relacionamentos

Você vai precisar de:

 Açoita Cavalo
 Alecrim
 Alfazema
 Chapéu de Couro
 Pitangueira
Modo de preparo
Você pode montar a mandala da forma como preferir e utilizar a criatividade,
sem esquecer de colocar todas as plantas. O ideal é que você tenha uma base
redonda, a qual será o fundo da mandala para arrumar as plantas.

Monte e coloque no ambiente da sua casa ou trabalho, onde tem maior


circulação de pessoas. Depois de montada, ative a sua mandala com uma
oração, mentalizando que todos estão em harmonia e deixe nesse ambiente por
7 dias. Depois devolva as plantas para a natureza e, se desejar, monte uma
nova mandala.

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