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Papiloscopia 1– Módulo 1
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Apresentação
Bom curso!
Papiloscopia 1– Módulo 1
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Para alcançar os objetivos propostos, você estudará os seguintes módulos:
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● Reconhecer a identificação como instrumento de segurança e cidadania;
Aula 1 – Papiloscopia
Aula 1 – Papiloscopia
Papiloscopia é a ciência que trata da identificação humana por meio das papilas
dérmicas. A palavra papiloscopia é resultante de um hibridismo greco-latino (papilla
= papila e skopêin = examinar).
Objetivo e divisão
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Datiloscopia - é o processo de identificação por meio das impressões digitais
(daktilos = dedos e skopêin = examinar);
Datiloscopia
A datiloscopia foi a primeira área da papiloscopia a ser estudada e utilizada. Graças à
variação classificação dos padrões nos dez dedos foi possível a criação grandes
arquivos de impressões digitais, possibilitando o seu emprego na expedição de
carteiras de identidade. Atualmente ganhou novo impulso com os Sistemas
Automáticos de Impressões Digitais.
Quiroscopia
É utilizada mais como uma forma de ampliar as possibilidades de identificação
criminal. Atualmente volta-se o interesse em coletar impressões palmares a fim de
auxiliar nas investigações policiais, pois é freqüente encontrar-se fragmentos de
impressões palmares em locais de crime.
Podoscopia
A aplicação da podoscopia ficou consagrada na identificação de recém nascidos, em
razão das dificuldades operacionais de identificação datiloscópica dos mesmos. Nos
hospitais e maternidades colhem-se as impressões plantares dos bebês com a digital
da mãe, com objetivo de serem utilizadas sempre que houver desaparecimento ou
suspeitas de trocas de bebês. A polícia não tem tradição de manter arquivos
podoscópicos, porém, eventualmente papiloscopistas realizam identificação de
suspeitos que deixaram impressões plantares em locais de crime.
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encontradas nos focinhos dos animais. Em todos eles os desenhos papilares têm as
seguintes propriedades:
Os desenhos papilares não são indestrutíveis, por isso lesões profundas provocam
surgimento de cicatrizes, entretanto as demais áreas permanecem inalteradas. A
cicatriz, uma vez estabelecida ali permanece, por isso pode ser utilizada como uma
característica a mais das impressões papilares.
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Aula 2 – Indivíduo e pessoa, são diferentes?
Indivíduo e pessoa são conceitos importantes. Suas variantes são muitas vezes
empregadas como sinônimos, mas para efeito do estudo da identificação será
necessária uma diferenciação entre essas palavras. Essa diferenciação será estudada
nesta aula.
Numa mesma peça um mesmo ator poderia utilizar diversas personas, conforme os
personagens que ele representava. As personas são descartáveis, elas vêm e se
vão, porém o ator é sempre o mesmo. Assim, o indivíduo, como diria Platão, é o
ser, é o imutável e eterno, o elemento fixo em relação às inúmeras personalidades; a
personalidade, por sua vez, é a parte limitada, dependente, mutável e mortal.
Utilizando o mesmo raciocínio que foi utilizado na página anterior, considere como
indivíduo o ser natural, uma unidade física, biológica, enquanto que pessoa está
relacionada à personalidade, aos valores e aos papéis que esse indivíduo representa
no “palco da vida social”. São conceitos interdependentes. Não há como se ter um e
excluir o outro.
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Aula 3 – Identidade, identificação e reconhecimento
Identidade e identificação
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não de fulano ou beltrano, e sim, apenas que o identificado fosse reconhecido como
escravo ou malfeitor. A marca empregada parecia satisfazer essa finalidade,
constituía o processo rudimentar de identificação.
Todas as pessoas ou coisas apresentam atributos comuns, tais como cor, forma,
tamanho ou estatura, raça, etc. Elas poderão ser reunidas em um mesmo grupo. O
grupo é distinguido pelas características comuns de seus elementos que, ao mesmo
tempo, o torna diferente de todos os outros.
Nome e caracteres
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Só mais tarde, com o advento dos conhecimentos científicos, a identificação das
pessoas passou a ter aplicações em todos os atos da vida civil, diante da necessidade
do homem moderno, sobretudo nos grandes centros, do porte de documento que
proporcionasse identificação fácil e segura. Surgem, nesse contexto, o processo
antroprométrico de identificação e, em seguida, o processo papiloscópio, que você
estudará nas próximas aulas.
Processo papiloscópio
O processo papiloscópico baseia-se no aproveitamento das impressões papilares para
fins de identificação
No dicionário Novo Aurélio Século XXI (1999, p. 1071) temos que identificação é o
“(...) ato ou efeito de identificar(-se). Reconhecimento de uma coisa ou de um
indivíduo como os próprios.”
Locard (apud Perez, 1995) define a identificação pessoal com “a operação policial ou
médico-legal mediante a qual se estabelece a personalidade de um indivíduo”.
De uma forma mais completa, segundo Barberá (s/d), identificação é o ato ou efeito
de empregar um sistema ou conjunto de conhecimentos científicos, procedimentos
técnicos ou operações práticas para constatar a existência de uma pessoa, conhecê-
la, reconhecê-la com segurança e vinculá-la de modo indubitável (de que não se
pode duvidar) a seus atos, conduta e comportamento.
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Identificação X Reconhecimento
Identificar consiste em demonstrar que certo corpo humano, que em dado momento
se apresenta a exame, é o mesmo que em ocasião anterior já havia se apresentado.
Identificar é reconhecer. Mas a identificação difere do simples reconhecimento,
por empregar processos especializados, de base objetiva, como por alcançar
resultados sempre seguros. Dela se pode dizer que é um reconhecimento técnico.
(JÚNIOR, Almeida & COSTA, Júnior, 1996, p.?)
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Aula 4 – A identificação e a sociedade
Ao contrário do que muitos pensam, a pena não tem somente o caráter punitivo. Ela
visa também garantir que o cidadão infrator repare os danos eventualmente causados
a terceiros. Além disso, ainda tem o aspecto pedagógico, ou seja, tem por fim a
recondução moral do cidadão, a fim de que passe a se comportar de forma aceitável
pela sociedade em que vive.
A Constituição Federal, no seu no artigo 5º, XLV, dispõe que “nenhuma pena passará
da pessoa do condenado”. Também é fato de que a Justiça não aceita que uma
pessoa seja punida pelo crime cometido por outrem. É necessária, portanto, a
individualização das penas e dos infratores.
Para isso é fundamental que se garanta que não se haja erro quanto à pessoa. É
imprescindível que o infrator seja corretamente identificado para que seus
antecedentes e a pena possam ser corretamente aplicados.
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No cumprimento de um mandado de prisão ou alvará de soltura, o policial deve ser
mais cuidadoso na confirmação da identidade, pois uma falha nessa ação acarretará a
privação da liberdade de uma pessoa inocente ou a liberação daquela que deveria ser
mantida presa.
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gratuitamente, certidões de nascimento, de identidade e com essas, outros
documentos – carteiras de trabalho e CPFs.
Conclusão
Indivíduo é o ser natural, uma unidade física, biológica, enquanto que pessoa está
relacionada à personalidade, aos valores e aos papéis que esse indivíduo representa
no “palco da vida social”.
Identidade pode ser conceituada como sendo um conjunto de caracteres que torna
uma pessoa ou coisa única e diferente de todas as outras (Brenes Acuña), e
identificação como o ato de verificar ou fazer patente a identidade de alguém ou
algo.
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1. Pegue uma folha de papel e o apóie sobre a palma da mão direita. Coloque
sua mão esquerda sobre o papel com o dorso da mão voltado para o
mesmo. Exerça uma leve pressão sobre o papel mantendo-o preso entre
suas mãos. Agora mantendo fixa a mão direita tente mover o papel com a
mão esquerda. Inverta o movimento: mantenha fixa a sua mão esquerda e
tente mover o papel com a mão direita.
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4. O princípio da VARIABILIDADE pode ser explicado como:
1 – Indivíduo
2- Pessoa
3- Identidade
4 - Identificação
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Gabarito
1. A experiência permite constatar que com o dorso da mão não será possível
movimentar o papel sobre a palma, entretanto com a palma de uma das mãos
movimenta-se facilmente o papel sobre o dorso da outra. A experiência demonstra
que a palma das mãos e a polpa digital têm maior aderência ao papel do que o dorso.
Isso pode ser explicado pela presença alta concentração de papilas dérmicas e sua
forma anatômica.
5. 4-3-1-2
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Módulo 2 – Histórico da identificação
Apresentação
A papiloscopia é uma ciência. Seus princípios foram estudados durante anos até se
chegar ao sistema desenvolvido de hoje. Dos estudos de identificação humana, o
sistema papiloscópico é o único insuperável.
(www.pc.ms.gov.br)
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Aula 1 – Processos empíricos de identificação
“De nada adianta o homem possuir características próprias que permitam identificá-
lo, se não houver meios, processos para o estabelecimento da identidade.”
Fins cíveis
Determinação de propriedade sobre animais, escravos e objetos pessoais.
O nome
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Processo ferrete
A utilização mais remota desse processo, de que se tem notícia, foi feita na Índia. Lá
as marcas eram apostas na fronte do indivíduo e cada uma delas correspondia a um
determinado crime.
O processo foi definitivamente banido na primeira metade do século XIX.
Mutilação
Tatuagem
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A tatuagem foi oficialmente proposta como método de identificação em 1832, pelo
jurisconsulto e filósofo inglês Jeremy Bentham. Vale ressaltar que Bentham pretendia
aplicar a tatuagem não só à identificação criminal como também à civil, porém, não
obteve aceitação social, pela impropriedade de sua aplicação.
Fotografia
Processo antropométrico
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Na segunda metade do século XIX a ciência progrediu de tal forma, que seus
cultuadores aproveitaram para utilizá-la nos processos de identificação. Daí originou-
se a aplicação da antropologia à identificação. Esse processo ficou conhecido como
sistema antropométric”, criado pelo francês Alphonse Bertillon.
(http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/AlphonBe.html )
1ª etapa
Assinalamento descritivo ou retrato falado. Esta etapa era composta por notações
cromáticas (cor da pele, dos cabelos, dos olhos), notações morfológicas (formato do
rosto, nariz, boca e orelhas) e traços complementares (tiques nervoso, mania,
sotaques, regionalismos, gírias, expressões, forma habitual de vestir, etc).
2ª etapa
Assinalamento de marcas particulares. Compreendia as marcas produzidas por
cicatrizes, manchas da pele, tatuagens, aleijões, amputações, etc. O assinalamento
era feito segundo a região do corpo; e
3ª etapa
Assinalamento antroprométrico. A identificação era feita com base nas medidas
ósseas externas de onze partes do corpo – parte do crânio antebraço, alguns dedos,
pés, estatura e envergadura.
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Ainda em relação a identificação pelo sistema antropométrico, todos os dados eram
arquivados em forma de fichas. Também eram arquivados os retratos do indivíduo,
de frente e de perfil (redução de 1/5 do tamanho natural). O arquivamento dessas
fotografias era feito em um livro especial chamado Álbum DKV, em que eram
classificadas por um sistema criado pelo próprio Bertillon, juntamente com as
classificações obtidas pelo retrato falado.
Apesar de suas limitações, comentadas na página anterior, não se pode tirar o mérito
de Alphonse Berthillon e seu sistema de identificação.
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“Ele foi o primeiro a aplicar métodos científicos de antropologia descritiva na
identificação humana, e assim abriu o caminho para a aplicação de outros e mais
precisos métodos, por tudo que a antropologia tem a oferecer nesse sentido a serviço
da humanidade.”
(WENTWORTH & WILDER, 1918, tradução livre)
Entretanto, o sistema tem diversos dados que são utilizados até hoje pela polícia,
como, por exemplo, a qualificação (nome, nome dos pais, local e data de
nascimento). A fotografia sinalética com redução de 1/7 em relação às medidas
originais possibilitou a classificação antropométrica e, assim, o arquivamento de
grande quantidade de fotografia de criminosos.
● Processo otométrico
Lançado em 1888, pelo estudioso Frigério, com base nas medidas das orelhas, com
um aparelho chamado otômetro, criado por ele. Sua difícil aplicação redundou em
desuso.
● Processo craniógrafo
Baseado na medida e comparação dos perfis cranianos, por meio do aparelho
chamado craniógrafo, criado por Luigi Anfosso, para esse fim. Tornou-se obsoleto,
principalmente pela falta de exatidão nas medidas.
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● Processo Venoso
Lançado em 1908, por Arrigo Tamassia, resumia-se na classificação numérica das
ramificações venosas superficiais do dorso das mãos.
● Processo odontológico
Consistia no registro da arcada dentária e da disposição dos dentes, para posterior
confronto às dos suspeitos. É aplicado no caso de identificação de cadáveres
carbonizados ou em adiantado estado de putrefação.
O processo papiloscópico
Os pioneiros da papiloscopia
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de inibir que uma mesma pessoa recebesse duas vezes pelo mesmo benefício
pecuniário fornecido pelo governo inglês.
Ainda falando sobre os pioneiros da papiloscopia, William Herschel, ao longo dos anos
consolidou no seu trabalho o costume da coleta das impressões digitais nos recibos de
pagamento de benefícios. Depois de algumas décadas chamou a sua atenção, o fato
de que as impressões que coletara de uma mesma pessoa se mantinha no mesmo
formato, mesmo após ter decorrido muito tempo. Esse passou então para as
impressões digitais com objetivo de identificação. Muitas dessas impressões foram
levadas para a Inglaterra e, posteriormente, repassadas para Francis Galton.
(http://redepsicologia.com/francis-galton )
Os trabalhos desses ilustres cidadãos, Henry Faulds e William James Herschel, que
estão sendo comentados nas páginas anteriores, foram publicados por volta do ano
de 1875. E chegaram ao conhecimento de Francis Galton.
Francis Galton foi convidado pelo Instituto de Londres a opinar sobre o melhor
sistema de identificação: o antropométrico ou o recém-chegado sistema
datiloscópico. Ao final de sua pesquisa, em 1888, concluiu pela superioridade da
identificação pelas impressões digitais. Seu trabalho adquiriu grande repercussão na
Europa. Publicou seu trabalho com o título “Personal Identification”.
Nesse trabalho Galton lança as bases de uma nova ciência, a papiloscopia. Ele
concluiu que as impressões papilares são perenes, imutáveis e únicas, e instituiu um
sistema de classificação datiloscópico que, embora rudimentar, deu origem a todos
que foram criados posteriormente.
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O sistema criado por Vucetich permitia a criação de fórmulas datiloscópicas. Ele
também criou um processo de arquivamento com base nessas fórmulas. As fichas
eram depositadas em arquivos de escaninhos que media 15 x 15 x 25 (axlxp), com
fichas de mesmo tamanho similar.
Dois anos mais tarde, em 1894, foi sugerido por Francisco Latzina que o novo sistema
de identificação passasse a se chamar “dactiloscopia”, em vez de
“icnofalagometria”, nome originalmente dado pelo seu criador.
No Brasil
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Vantagens do processo papiloscópico
● Exatidão
Por meio dela é possível afirmar categoricamente a identidade de uma pessoa;
● Baixo custo
Com apenas uma ficha de papel e tinta é possível obter impressões papilares;
● Classificabilidade
A classificação das impressões papilares, principalmente as digitais, cria uma
sequência numérica ou alfanumérica, que possibilita busca em arquivos com milhões
de fichas; e
AFIS
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impressões sejam enviadas por meio eletrônico ou pesquisadas diretamente no
sistema, mesmo que o técnico esteja a quilômetros de distância do arquivo central.
Identificação civil
Vale lembrar que o documento de identidade não pode afirmar sobre a idoneidade do
portador. A partir daí, surgiram os atestados de antecedentes.
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Como você estudou, o Decreto Federal nº 4.764, de 5 de fevereiro de 1903, dispôs
sobre a classificação datiloscópica segundo o Sistema Datiloscópico de Vucetich e
considerou a impressão digital como a prova mais concludente e positiva da
identidade de um indivíduo. (Fonte: http://www.pc.ms.gov.br)
Identificação criminal
Sistema datiloscópico
Identificação pelas impressões digitais.
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A Lei da Identificação Criminal relaciona os casos em que se procederá a
identificação criminal, ainda que a pessoa esteja regularmente identificada
civilmente, em seu artigo 3º e incisos:
Para o enquadramento nessa hipótese, não basta que o indiciado tenha antecedentes
criminais. Importa que haja, isto sim, registro diverso dos dados apresentados por
ele, visando à elucidação das dúvidas. A identificação pelo processo papiloscópico
terá imprescindível utilidade.
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e) Qualquer registro de extravio do documento comprobatório da identificação
civil:
Organizações criminosas
Para efeitos dessa lei, entende-se por organização criminosa não só a formação de
quadrilha ou bando (artigo 288, do CP) como qualquer outro tipo de associação para
fins de delinquir, segundo a redação dada pela Lei nº 10.217, de 11 de abril de 2001.
Menores
Considerando que o referido estatuto define como adolescente aquele com idade
entre 12 e 18 anos (artigo 27, do CP e artigo 2º, do ECA), a identificação desse menor
deve obedecer a critérios e cuidados bem definidos.
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Quer a regra que o adolescente identificado civilmente não o seja para efeitos
criminais. Abre, pois, exceção quando se tratar de dúvida fundada a respeito da
autenticidade da identificação civil. Da mesma forma, se o indiciado alega
menoridade sem comprová-la, não está protegido por esse dispositivo.
Fundamentando sua suspeita, a autoridade policial poderá requisitar a identificação
criminal do eventual menor, cabendo ao identificador a precaução quanto à
realização dos procedimentos, devendo solicitar expressa determinação da
autoridade, por meio de expediente ou despacho assinado nos autos.
Conclusão
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Exercícios de fixação
1 - Nome
2 - Processo Ferrete
3 – Mutilação
4 – Tatuagem
5 - Fotografia
( ) A utilização mais remota desse processo, de que se tem notícia, foi feita na
Índia. Lá as marcas eram apostas na fronte do indivíduo e cada uma delas
correspondia a um determinado crime.
( ) Esse processo tinha como finalidade identificar o autor do delito, e reprimir o
crime. Entretanto, bania o indivíduo da sociedade, impedindo desta forma sua
possível reintegração.
( ) Atualmente esse processo é de grande valia, porém é utilizado como acessório a
outros processos de identificação.
( ) Trata-se de um sinal simbólico designativo das coisas, que está sujeito à
ambigüidade, não podendo, por isso, ser empregado como processo exclusivo de
identificação física das pessoas.
( ) Foi oficialmente proposta como método de identificação em 1832, pelo
jurisconsulto e filósofo inglês Jeremy Bentham.
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( ) Na segunda metade do século XIX a ciência progrediu de tal forma, que seus
cultuadores aproveitaram para utilizá-la nos processos de identificação. Daí originou-
se a aplicação da Antropologia à identificação. Esse processo ficou conhecido como
“sistema antropométrico”, criado pelo francês Alphonse Bertillon.
( ) Atualmente não se utiliza fragmentos do Sistema Bertillon para o
reconhecimento de pessoas.
( ) Processo Antroprométrico
( ) Processo Papiloscópico
( ) Processo Otometrico
( ) Processo Caniografico
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Gabarito
1. 2-3-5-1-4
2. Na segunda metade do século XIX a ciência progrediu de tal forma, que seus
cultuadores aproveitaram para utilizá-la nos processos de identificação. Daí originou-
se a aplicação da Antropologia à identificação. Esse processo ficou conhecido como
“sistema antropométrico”, criado pelo francês Alphonse Bertillon.
3. Francis Galton lançou as bases de uma nova ciência, a papiloscopia. Ele concluiu
que as impressões papilares são perenes, imutáveis e únicas, e instituiu um sistema
de classificação datiloscópico que, embora rudimentar, deu origem a todos que
foram criados posteriormente.
4. Processo Papiloscópico
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Módulo 3 – Elementos técnicos – datiloscopia
Apresentação
Aula 1 – A pele
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Aula 1 – A pele
Epiderme
Saliências papilares
As saliências papilares variam em aspereza nas diferentes partes da mão. Elas têm
sua textura mais fina e macia nas pontas dos dedos e mais áspera no resto dos dedos,
sendo a palma da mão de uma textura intermediária. Individualmente, existe certa
margem de variação, há, por exemplo, uma vaga correlação entre a largura das
elevações e as dimensões corporais.
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Derme
As papilas são responsáveis pelos desenhos em relevo, observáveis a olho nu, que
originam as impressões papilares. Esses desenhos são compostos por linhas que
geralmente se apresentam quebradas, bifurcadas, interrompidas, desviadas, etc.,
particularidades que recebem o nome de pontos característicos – elementos
individualizadores das impressões digitais.
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Figura 1 – Estrutura da pele – Fonte: The Science of Fingerprints – FBI, p.127 – USA
1984
● Glândulas sudoríparas
São aquelas que excretam o suor, cuja finalidade é a regulação térmica do organismo
por meio da evaporação e purificação do sangue, expelindo por meio dos canais
sudoríparos as matérias nocivas.
As glândulas sudoríparas, da variedade comum, são conhecidas como glândulas
écrinas. Encontram-se por todo o corpo, totalizando entre 150 e 340 por centímetro
quadrado de pele. Situam-se logo abaixo da epiderme, formando tubos celulares
espiralados e um único canal abre-se para a superfície da pele. As aberturas dos
canais de suor estão alinhadas ao longo da crista das elevações papilares.
● Poros
São as aberturas dos canais sudoríparos. Esses canais iniciam na derme e terminam
na superfície externa da pele, na epiderme.
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● Glândulas sebáceas
As linhas papilares da polpa digital são as que mais interessam à datiloscopia, sem
querer descartar o mesmo fundamento científico dispensado às cristas papilares que
se encontram em outras áreas da pele. Essa preferência decorre do fato de que as
extremidades das pontas dos dedos, a partir da prega interfalangiana, oferecem
maior funcionalidade quanto à sua forma de reprodução, tanto com tinta como com
aquelas deixadas em local de crime, ou seja, possibilitam o desenho digital.
Desenho digital
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É o desenho natural existente na pele humana, de formato tridimensional, que serve
de matriz para formação da impressão digital.
Sistemas de linhas
Em uma impressão digital é possível observar três sistemas de linhas. São elas:
● Sistema Marginal
Constituído pelas linhas mais externas situadas a partir da Linha Diretriz Marginal.
● Sistema Nuclear
Composto pelas linhas envolvidas pelas linhas diretrizes marginal e basilar.
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● Sistema Basilar
Inicia-se com as linhas que formam linha diretriz basilar e se estende até a prega
interfalangiana.
As linhas dos sistemas basilar e marginal são geralmente paralelas, abauladas e com
tendência a um curso contínuo, com pouca variação de direção. As linhas que
compõem o sistema nuclear assumem formas variadas e, por isso, são mais
empregadas para as classificações datiloscópicas.
Linhas diretrizes
São linhas mais internas que, tendo um curso paralelo, ou quase paralelo, divergem-
se envolvendo total ou parcialmente o conjunto de linhas que forma o núcleo do
datilograma (sistema nuclear).
As duas linhas diretrizes são:
Observações
● A linha diretriz não existe por si mesma, trata-se de uma linha imaginária, um
artifício criado para se delimitar o sistema nuclear, o qual é utilizado para a
classificação da maioria dos datilogramas.
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● As linhas diretrizes são, obrigatoriamente, linhas que se encurvam no ponto de
divergência. Não pode ser tomada como diretriz uma linha quebrada que forma
ângulo, nem os ramos de uma bifurcação que se abre para o núcleo, salvo se houver
um curso paralelo entre a bifurcação e o ponto de divergência.
● As linhas diretrizes não são linhas necessariamente contínuas. Podem, ao contrário,
ser formadas por uma sucessão de linhas que se interrompem, ora fundindo-se em
outras, ora dividindo-se, e assim prosseguem até atingir a lateral oposta do
datilograma.
D Marginal
D Basilar
● Cada linha que compõe a linha diretriz basilar terá prosseguimento na linha
imediatamente inferior e cada segmento da diretriz marginal terá prosseguimento na
linha imediatamente superior, pois o objetivo é ampliar as possibilidades de
visualização do sistema nuclear.
D Basilar
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● Quando houver mais de uma linha diretriz basilar ou linha diretriz marginal em um
mesmo datilograma, para efeito de classificação datiloscópica, considera-se o
sistema nuclear abrangido pela linha diretriz mais externa.
Delta
Os deltas são encontrados entre os três sistemas de linhas, algumas linhas neutras,
um ponto, uma linha, uma bifurcação ou um pequeno grupamento de linhas neutras,
ou seja, não fazem parte de nenhum dos sistemas de linhas. Esse espaço neutro e
suas linhas são denominados região déltica ou simplesmente delta. Delta, portanto,
em datiloscopia, é o espaço triangular formado por três sistemas de linhas. O delta
localiza-se no ponto de divergência das linhas diretrizes.
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● Existem datilogramas em que o sistema nuclear é tão extenso que não permite a
visualização do delta. Nesse caso, o delta existe por força dos conceitos, pois,
observa-se que existem os três sistemas: nuclear, basilar e marginal. Esse delta é
chamado ambíguo.
Pontos característicos
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● Ponto (itens 16 e 20);
● Ilhota (itens 4 e 17);
● Ponta de linha (itens 5, 6, 8, 15, 21,22, 23);
● Bifurcação (itens 12, 3, 7, 13, 18, 19); e
● Encerro (itens 10 e 11).
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As classificações, em primeiro nível, muitas vezes não são suficientes para uma boa
divisão individual datiloscópica. A classificação primária é subdividida em diversos
níveis, logo ela será objeto de estudo neste curso.
Tipos fundamentais
1. Arco;
2. Presilha interna;
3. Presilha externa; e
4. Verticilo.
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Exemplos de Arco:
Figura14 Figura15
Figura 13
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Exemplos de presilha interna:
Figura 21
Figura 19 Figura 20
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Exemplos de presilha externa:
Datilograma 4 – Verticilo
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Exemplos de verticilo:
Tipo anômalo
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Tipos acidentais
Cicatriz (6)
Observação
São classificadas como cicatriz somente aquelas correspondentes a lesões de
natureza permanente. Lesões superficiais e temporárias, em que a pele poderá se
reconstituir e o desenho digital retornar à sua forma original, não serão classificadas
como cicatriz. Será necessário que a coleta de impressões digitais seja feita
posteriormente, quando receberá sua classificação definitiva.
Figura 42 – Linhas
albodatiloscópicas
Amputação (7)
É o tipo em que houve perda total ou parcial da falangeta, de modo que prejudique a
classificação original.
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Conclusão
As linhas papilares da polpa digital são as que mais interessam à datiloscopia, sem
querer descartar o mesmo fundamento científico dispensado às cristas papilares que
se encontram em outras áreas da pele. Essa preferência decorre do fato de que as
extremidades das pontas dos dedos, a partir da prega interfalangiana, oferecem
maior funcionalidade quanto à sua forma de reprodução, tanto com tinta como com
aquelas deixadas em local de crime, ou seja, possibilitam o desenho digital.
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Exercícios de fixação
( ) ( )
( ) ( )
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3. Nos datilogramas a seguir, identifique os sistemas de linhas usando as letras
indicadas: M para o sistema marginal, N para o sistema nuclear e B para o sistema
basilar.
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5. Classifique os tipos de datilogramas de acordo com os números de
identificação:
( ) ( )
( )
1. Arco
2 . Presilha
interna
3. Presilha
Apesar de ser um tipo bidelto
mas não tem condições para
externa ser um verticilo.
( )
4. Verticilo. ( )
5. Tipo anômalo
6. Cicatriz
7. Amputação
Observa-se um delta mas não Tem aparência de verticilo
se sabe se tem requisitos de porém falta delta e linha
presilha (uma laçada livre) . curva à esquerda .
1. Arco () ( )
2 . Presilha
interna
3. Presilha Tem aparência de verticilo A cicatriz só impediu a visualização do
porém falta delta e linha nucleo, porém a impressão tem todos os
externa curva à esquerda . requisitos de um verticilo.
4. Verticilo.
( ) ()
5. Tipo anômalo
6. Cicatriz
7. Amputação
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Gabarito
1.
2.
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3.
4.
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5.
6.
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Anexo 1
PONTOS CARACTERÍSTICOS
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Módulo 4 – Coleta de impressões digitais
Apresentação
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Aula 1 – Métodos de coleta de impressões digitais
Uma base para aplicação da tinta – Pode encontrar-se afixado em uma maleta ou em
uma mesa de coleta datiloscópica, que é um móvel de aço ou madeira, tipo armário,
composto de gavetas e prateleiras, com uma base metálica ou fórmica, colocada na
parte superior, onde é espalhada a tinta que será usada na identificação.
Rolo de entintamento
Plaqueta de entintamento
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Prancheta
É uma tala de madeira, vidro, etc., medindo aproximadamente 18cm x 9cm x 1cm,
utilizada para apoiar a planilha datiloscópica na coleta das impressões digitais do
identificando.
Planilha datiloscópica
Confeccionada em papel acetinado, medindo 19cm x 8,5cm, dividida no sentido
longitudinal em duas partes, uma superior e outra inferior, destinadas às mãos
direita e esquerda, respectivamente, contendo, cada parte, cinco espaços destinados
à coleta das impressões digitais dos dedos de cada mão.
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No verso, existem espaços para qualificação do identificando, sua assinatura, etc.,
além de lugar apropriado para a coleta das impressões simultâneas ou de controle.
Tinta preta
A tinta preta de imprensa é consagrada pelo uso, por sua aderência às cristas
papilares e pelo contraste com o papel, que é de cor branca. Além disso, só esse tipo
de tinta permite a conservação indefinida das impressões papilares ou, no mínimo,
enquanto durar o papel.
Existe, como se sabe, tinta de imprensa das mais variadas procedências. A princípio,
todas elas se prestam para a tomada de impressões papilares. Entretanto, é
necessário que seja de boa consistência, isto é, nem rala e nem espessa demais.
A lata de tinta deve ser conservada fechada, para evitar a formação de crosta ou
presença de corpos estranhos, o que dificulta ou impossibilita posteriores tomadas de
impressões digitais ou papilares.
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O emprego de tintas inadequadas fará com que a mesma penetre nos sulcos
interpapilares, prejudicando a tomada de impressões nítidas, pois, nesse caso, os
sulcos não serão reproduzidos sob a forma de linhas brancas.
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Aula 2 – Consequência da má rolagem dos dedos
Uma má coleta pode acarretar vários problemas, dentre eles, é possível destacar a
ausência dos deltas no datilograma, mudança do tipo primário, como você estudará a
seguir.
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No caso a seguir, pelo processo rolado, há uma impressão digital de um verticilo. O
mesmo desenho pela pouca rolagem transformou-se em presilha externa.
Figura 9 Figura 10
Conclusão
Você estudou, neste módulo, além dos métodos e processos para coleta das
impressões digitais, as orientações para uma boa coleta e os cuidados a serem
tomados.
Referências bibliográficas
SOBRINHO, Mário Sérgio. A identificação criminal. São Paulo: Editora Revista dos
Tribunais, 2003, 197 páginas.
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Manual Técnico Papiloscópico. Departamento e Polícia Técnica. Instituto de
Identificação (II). Polícia Civil do Distrito Federal. 2005.
( ) Limpeza do Material
( ) Coleta
( ) Preparação
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3. A má coleta pode acarretar vários problemas, dentre eles e possível destacar
os seguintes:
Gabarito
1. 3-2-1
2. Processo utilizado no anverso da planilha e serve para leitura e classificação das
impressões.
3. Ausência dos deltas no datilograma.
Mudança do tipo primário.
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Anexo
Anexo 1
1º passo – Preparação:
2º passo – A coleta:
2) Espalhe-a com o rolo, até que uma camada tênue e uniforme cubra toda
a superfície da peça;
4) Faça com que o identificando fique à sua direita. Não se deve ficar de
costas para o identificando, para não comprometer a segurança, nem
tampouco ficar muito à sua frente, pois dificultaria a coleta. Posicione-o a
cerca de 45º à sua direita;
5) Com os dedos polegar e médio da mão direita, segure nos bordos dos
dedos a serem entintados, à altura da última falange. Visando facilitar a
aderência da tinta em todo o campo digital, o papiloscopista apoiará o
seu indicador direito sobre a unha do dedo a ser entintado, para dar uma
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leve pressão a fim de que se produza o entintamento das cristas
papilares em camada uniforme;
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É indispensável manter o material técnico usado na tomada de impressões
digitais devidamente limpo para que se possam obter impressões
perfeitamente nítidas.
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