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NBR - 17505-4 PDF
NBR - 17505-4 PDF
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20.07.2015
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Número de referência
ABNT NBR 17505-4:2015
84 páginas
© ABNT 2013
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Sumário Página
Prefácio..............................................................................................................................................viii
Introdução.............................................................................................................................................x
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................2
3 Termos e definições............................................................................................................3
4 Requisitos gerais................................................................................................................4
5 Recipientes aceitáveis........................................................................................................5
6 (*) Armários (gabinetes) para armazenamento de líquidos inflamáveis........................6
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Anexos
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Figuras
Figura A.1 – Viscosidade versus concentração porcentual em massa de componente
inflamável ou combustível...............................................................................................55
Figura A.2 – Árvore de decisão para o critério de proteção para recipientes metálicos
contendo líquidos miscíveis e não miscíveis em água – Inflamável e combustível...56
Figura A.3 – Árvore de decisão para o critério de proteção para recipiente não metálico
contendo líquidosmiscíveis e não miscíveis em água – Inflamável e combustível....57
Figura A.4 – Árvore de decisão para o critério de proteção contra fogo para líquidos
inflamáveis e combustíveis miscíveis em água contido em recipientes não
metálicos............................................................................................................................58
Figura A.5 – Contenção de derramamentos e controle de dispersão de líquidos em áreas
de armazenamento protegido..........................................................................................59
Figura A.6 – Leiaute de chuveiros automáticos para uma estrutura-suporte de fileira única
Esquema de projeto “A”...................................................................................................60
Figura A.7 – Leiaute de chuveiros automáticos para uma estrutura-suporte de fileira dupla
– Esquema de projeto “A”...............................................................................................61
Figura A.8 – Leiaute de chuveiros automáticos para uma estrutura-suporte de múltiplas
fileiras – Esquema de projeto “A”....................................................................................62
Figura A.9 – Leiaute de chuveiros automáticos para uma estrutura-suporte de fileira única
Esquema de projeto “B” – Chuveiros no centro da estrutura.......................................63
Figura A.10 – Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira única –
Esquema de projeto “B” – Chuveiros voltados para a estrutura..................................64
Figura A.11 – Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla –
Esquema de projeto “B”...................................................................................................65
Figura A.12 – Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira única
– Esquema de projeto “C”...............................................................................................66
Figura A.13 – Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de fileira dupla –
Esquema de projeto “C”...................................................................................................67
Figura A.14 – Leiaute de chuveiros automáticos para estrutura-suporte de múltiplas fileiras
– Esquema de projeto “C”...............................................................................................68
Tabelas
Tabela A.1 – Capacidades máximas permitidas para recipientes, recipientes intermediários
para granel (IBC) e tanques portáteis.............................................................................39
Tabela A.2 – Quantidade máxima permitida de líquidos inflamáveis e combustíveis por área
controlável de armazenamento........................................................................................40
Tabela A.3 – Quantidade máxima permitida – Limites para ocupações especiais......................40
Tabela A.4 – Projeto e número de áreas controláveis de armazenamento...................................40
Tabela A.5 – Classificação de resistência ao fogo para áreas de armazenamento de líquidos
no interior de edificações.................................................................................................41
Tabela A.6 – Tempo requerido de resistência ao fogo para portas corta-fogo.............................42
Tabela A.7 – Quantidades máximas permitidas para armazenamento e exposição
em ocupações comerciais................................................................................................42
Tabela A.8 – Quantidade máxima de armazenamento de líquidos em salas internas.................43
Tabela A.9 – Quantidades máximas para armazéns de líquidos sem sistema de proteção
automática.........................................................................................................................43
Tabela A.10 – Locais selecionados a....................................................................................................................44
Tabela A.11 – Limitações para o armazenamento externo de líquidos em recipientes,
em recipientes intermediários para granel (IBC) e em tanques portáteis...................44
Tabela A.12 – Conversão dos valores do fator K............................................................................45
Tabela A.13 – Criterios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de estruturas-
suporte simples ou duplas de líquidos em recipientes metálicos, recipientes
intermediários para granel metálicos e tanques portáteis metálicos..........................45
Tabela A.14 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de
armazenamento paletizado e empilhado de líquidos em recipientes metálicos,
recipientes intermediários para granel metálicos e tanques portáteis metálicos......46
Tabela A.15 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de espuma
de estruturas-suporte simples ou duplas armazenando líquidos em recipientes
metálicos, tanques portáteis metálicos e recipientes intermediários para granel
metálicos............................................................................................................................47
Tabela A.16 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de espuma
de armazenamento paletizado ou empilhado de líquidos em recipientes metálicos,
em tanques portáteis metálicos e recipientes intermediários para granel metálicos...47
Tabela A.17 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de estruturas-
suporte de fileiras simples, duplas ou múltiplas para o armazenamento de líquido de
classe III B...............................................................................................................................48
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Tabela A.18 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de recipientes
metálicos armazenados em prateleiras..........................................................................49
Tabela A.19 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de estruturas-
suporte simples ou duplas armazenando líquidos miscíveis em água em recipientes
de vidro ou de plástico.....................................................................................................49
Tabela A.20 – Critérios de projeto para armazenamento de líquidos em estruturas-suporte de
fileiras simples e duplas para recipientes metálicos do tipo com alivio de pressão
paletizados.........................................................................................................................50
Tabela A.21 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de
armazenamento paletizado de líquidos de classes II e III em recipientes
intermediários para granel, rígidos e não metálicos.....................................................51
Tabela A.22 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de
armazenamento em estruturas-suporte de fileira simples ou dupla de líquidos de
classe II e III em recipientes intermediários para granel, rígidos e não metálicos
aprovados..........................................................................................................................51
Tabela A.23 – critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos para
armazenamento de resinas de poliéster insaturado, paletizado ou empilhado, em
recipientes metálicos........................................................................................................51
Tabela A.24 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos para
armazenamento paletizado ou empilhado de recipientes em plástico ou vidro
contendo líquidos miscíveis............................................................................................52
Tabela A.25 – Arranjos de armazenamentos para proteger pilhas paletizadas ou sólidas
de líquidos armazenados em recipientes e em tanques portáteis...............................52
Tabela A.26 – Arranjos de armazenamento para estruturas-suporte protegidas armazenando
líquidos em recipientes e em tanques portáteis............................................................53
Tabela A.27 – Recipientes metálicos dos tipos com alívio comum e sem alívio.........................54
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais
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direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados
à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos.
Nestes casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas
para exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 17505-4 foi elaborada pelo Organismo de Normalização Setorial de Petróleo
(ABNT/ONS-034), pela Comissão de Estudo de Distribuíção e Armazenamento de Combustíveis
(CE-34:000.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 22.08.2012
a 22.10.2012. O seu Projeto de Emenda circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03,
de 20.03.2015 a 18.05.2015
Esta terceira edição incorpora a Emenda 1, de 09.07.2015, e cancela e substitui a edição anterior
(ABNT NBR 17505-4:2013).
A ABNT NBR 17505, sob o título geral “Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis”,
tem previsão de conter as seguintes partes:
—— Parte 5: Operações;
—— Parte 7: Proteção contra incêndio para parques de armazenamento com tanques estacionários.
Nesta parte da ABNT NBR 17505, onde aparecer (*) após o número ou a letra que designa uma
seção, subseção ou parágrafo, significa que existe um material explanatório, que pode ser encontrado
no Anexo B.
Scope
This Part of ABNT NBR 17505 shall apply to the storage of flammable and combustible liquids in:
To overpack drums when used for temporary containment of containers that do not exceed
230 L capacity. Such overpack containers shall be treated as containers as defined in 3.91 to 3.96
of ABNT NBR 17505-1:2013.
Shall apply the prescritions of ABNT NBR 17505-2 for portable tanks which individual capacity exceeds
3000 L.
This Part of ABNT NBR 17505 shall not apply to the following:
a) containers, intermediate bulk containers, and portable tanks that are used in operations areas, as
covered by ABNT NBR 17505-5;
b) liquids in the fuel tanks of motor vehicles, aircraft, boats, or portable or stationary engines;
d) medicines, foodstuffs, cosmetics, and other consumer products that contain not more than 50 %
by volume of water-miscible flammable or combustible liquids, with the remainder of the product
consisting of components that do not burn and where packaged in individual containers that do not
exceed 5 L capacity;
e) liquids that have no fire point when tested in accordance with ABNT NBR 11341, up to the boiling
point of the liquid or up to a temperature at which the liquid shows an obvious physical change;
f) liquids with a flash point greater than 35º C in a water-miscible solution or water miscible dispersion
with a water and noncombustible solids content of more than 80% by weight, and which does not
sustain combustion;
This Part of ABNT NBR 17505 shall not apply to items listed in 1.1.1 of ABNT NBR 17505-1:2013.
Introdução
1 Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 17505 prescreve os requisitos para o armazenamento de líquidos
inflamáveis e combustíveis nas seguintes condições:
a) tambores ou outros recipientes que não excedam 450 L em suas capacidades individuais;
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b) tanques portáteis que não excedam 3 000 L em sua capacidade individual;
c) recipientes intermediários para granel que não excedam 3 000 L em suas capacidades individuais.
1.2 Esta Parte da ABNT NBR 17505 também se aplica às transferências eventuais entre recipientes.
1.3 Esta Parte da ABNT NBR 17505 também se aplica aos recipientes de resgate quando utilizados
para armazenamento temporário de embalagens, de produtos ou de resíduos provenientes
de acidentes ou incidentes que não excedam 230 L de capacidade. Tais embalagens de resgate
devem ser tratadas como recipientes, como definido na ABNT NBR 17505-1:2013, 3.91 a 3.94.
1.4 Para tanques portáteis cuja capacidade individual exceda 3 000 L, devem-se aplicar as prescrições
da ABNT NBR 17505-2.
a) recipientes, recipientes intermediários para granel (IBC) e tanques portáteis que estejam sendo
utilizados em áreas de processo, conforme descrito na ABNT NBR 17505-5;
b) líquido sem tanques de combustível de veículos a motor, aeronaves, barcos, motores portáteis
ou estacionários;
c) bebidas, quando embaladas em recipientes individuais, cuja capacidade individual não ultrapasse
5 L;
d) remédios, alimentos, cosméticos e outros produtos de consumo que contenham no máximo 50 %
em volume de líquidos miscíveis em água, desde que a solução resultante não seja inflamável
ou combustível, quando embalados em recipientes individuais que não excedam 5 L de capacidade;
e) líquidos que não tenham ponto de ignição, quando ensaiados pela ABNT NBR 11341, ou norma
equivalente para produtos químicos, até seu ponto de ebulição ou até uma temperatura em que
a amostra usada no ensaio apresente uma mudança evidente de estado físico;
f) líquidos com um ponto de fulgor superior a 35 °C em uma solução ou dispersão miscível
em água, com um conteúdo de sólidos inertes (não combustíveis) e de água de mais de 80 %
em peso, que não mantenham combustão;
1.6 Para as restrições ao emprego desta Parte da ABNT NBR 17505, ver ABNT NBR 17505-1:2013, 1.2.
1.7 As disposições desta Parte da ABNT NBR 17505 não se aplicam às edificações, equipamentos,
estruturas ou instalações já existentes ou aprovadas para a construção ou instalação antes da data
da publicação da ABNT NBR 17505 (todas as Partes). Contudo, as reformas que alterem as carac-
terísticas do projeto e/ou equipamentos, e as ampliações de instalações, iniciadas a partir da data
da publicação desta Parte ABNT NBR 17505 devem atender às suas disposições. Nestes casos,
devem ser evidenciadas as Normas vigentes, na época do fato, para as edificações, equipamentos,
estruturas ou instalações já existentes ou aprovadas.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
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referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 10897, Proteção contra incêndio por chuveiros automáticos – Requisitos
ABNT NBR 13792, Proteção contra incêndio, por sistema de chuveiros automáticos, para áreas
de armazenamento em geral – Procedimento
ASTM F 852, Standard specification for portable gasoline containers for consume use
ASTM F 976, Standard specification for potable kerosine and diesel containers for consume use
NFPA 14, Standard for the installation of standpipe and hose systems
NFPA 16, Standard for the installation of foam-water sprinkler and foam-water spray systems
NFPA 25, Standard for the inspection, testing and maintenance of water basefire protection systems
NFPA 221, Standard for high challenge fire walls, fire walls, and fire barrier walls
NFPA 251, Standard method of tests of fire resistance of building construction and materials
NFPA 704, Standard system for identification of the hazards of materials for emergency response
UL 2368, Fire exposure testing of intermediate bulk containers for flammable and combustible liquids
3 Termos e definições
Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 17505, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
recipiente intermediário para granel (IBC)
conforme definido na ABNT NBR 17505-1:2013, 3.93
3.2
armazenamento protegido
armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis protegido de acordo com a Seção 24
3.3
(*) recipiente tipo com alívio de pressão
recipiente metálico, recipiente intermediário para granel metálico ou tanque portátil metálico, equipados
com no mínimo um mecanismo de alívio de pressão no seu topo, projetado, dimensionado e montado
para aliviar a pressão interna gerada em decorrência de exposição ao fogo, evitando uma ruptura
violenta do recipiente
3.4
(*) resina poliéster insaturada
uma resina que contenha até 50 % em peso de líquidos de classe I C, classe II ou classe III, mas não
líquidos de classe I A ou I B
3.5
líquido viscoso
líquido que se torne gelatinoso, espesso ou se solidifique quando aquecido, ou cuja viscosidade
à temperatura ambiente versus percentual contido de líquidos de classe I, classe II ou classe III
encontre-se na porção sombreada da Figura A.1
NOTA Os líquidos descritos pela definição acima incluem resinas espessas, adesivos e tintas. Alguns
destes líquidos são misturas que contem uma pequena porcentagem de líquidos voláteis inflamáveis
ou combustíveis, resultando em uma mistura não combustível.
3.6
líquido miscível em água
líquido que se mistura em todas as proporções com a água, sem o auxílio de aditivos químicos,
como agentes emulsificantes
4 Requisitos gerais
4.1 Os requisitos gerais desta Parte da ABNT NBR 17505 são aplicáveis ao armazenamento
de líquidos, como especificado nas Seções 18 a 21, independentemente das quantidades armazenadas.
Exceção: Onde houver requisitos mais restritos nas Seções 18 a 22, estas restrições devem prevalecer.
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4.2 Para os propósitos das Seções 18 a 24, os líquidos instáveis devem ser tratados como líquidos
de classe I A.
4.3 Requisitos de evacuação de área devem estar de acordo com a ABNT NBR 9077.
4.4 Para os efeitos das Seções 4, 18, 20 e 24, armazenamento protegido significa que este está
protegido de acordo com a Seção 24. Todos os outros armazenamentos devem ser considerados
sem proteção, a não ser que tenham sido adotados meios alternativos de proteção aprovados pela
Corporação de Bombeiros local (ver 24.1.5 e 24.7).
4.5 Pode ser utilizada madeira, com uma espessura nominal mínima de 25 mm, na construção
de prateleiras, suportes, paletes, plataformas, sobrepisos e instalações similares.
4.6 Líquidos de classe I não podem ser armazenados em porões ou nos subsolos.
4.7 Líquidos das classes II e III A podem ser armazenados em porões ou subsolos, desde que
protegidos de acordo com a Seção 24.
4.9 Onde forem empilhados recipientes, recipientes intermediários para granel ou tanques portáteis,
eles devem ser empilhados de forma a manter a estabilidade da pilha e a evitar esforços excessivos
nas paredes dos recipientes.
4.9.1 Tanques portáteis e recipientes intermediários para granel podem ser armazenados em mais
de um nível, desde que projetados seguramente sem o uso de chapas intermediárias.
4.10 Recipientes, recipientes intermediários para granel e tanques portáteis, que estejam em áreas
desprotegidas de armazenamento de líquidos, não podem ser armazenados em uma distância inferior
a 1 m de traves, vigas ou outras peças da estrutura de cobertura.
4.11 Líquidos utilizados para manutenção de edificação, pintura ou outras manutenções similares
e não frequentes podem ser armazenados em recipientes fechados fora de armários e no interior
de áreas de armazenamentos de líquidos, se não excederem uma quantidade para 10 dias
de suprimento na taxa de consumo estimado.
5 Recipientes aceitáveis
5.1 (*) Somente os seguintes recipientes, recipientes intermediários para granel e tanques portáteis
são aceitáveis no armazenamento de líquidos de classe I, classe II e classe III A.
a) recipientes, recipientes intermediários para granel e tanques portáteis, quando metálicos,
se estiverem de acordo com os requisitos e se contiverem produtos em embalagens homologadas
conforme “Regulamentação do Transporte de Produtos Perigosos” do Ministério dos Transportes/
Agência Nacional de Transportes Terrestres;
b) recipientes metálicos ou em plástico que atendam aos requisitos e ao uso com produtos
de petróleo de acordo com o escopo de uma ou mais das ASTM F 852, ASTM F 976, UL 1313,
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UL 30, UL 1314;
c) recipientes plásticos que atendam aos requisitos e que contenham produtos autorizados
por Legislação específica, oriunda da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).
São também aceitáveis as embalagens conforme regulamentações emanadas da Agência
Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ) e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC);
NOTA Recipientes de plástico de construção com parede muito fina, semelhante aqueles utilizados
na maioria dos produtos de consumo e que não são previstos para o reenvase, não podem ser reutilizados
como armazenamento de líquidos inflamaveis e combustiveis. Embora esses recipentes sejam permitidos
para embarques únicos de algumas classes de líquidos inflámaveis e combustiveis, eles não atendem
aos requisitos rigidos estabelecidos nas normas referenciadas em 5.1 b).
d) tambores de fibra que atendam aos requisitos e que contenham produtos autorizados por
legislação específica oriundada Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). São
também aceitáveis as embalagens conforme regulamentações emanadas da Agência Nacional
de Transporte Aquaviário (ANTAQ) e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC);
e) (*) recipientes intermediários para granéis (IBC) em materiais não metálicos rígidos que atendam
aos requisitos e contenham produtos autorizados pela Agência Nacional de Transportes Terrestres
(ANTT). São também aceitáveis as embalagens conforme regulamentações emanadas da Agência
Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ) e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC);
—— o termo recipiente intermediário para granel rígido e não metálico refere-se a um equipamento
composto de vaso plástico de contenção primária ao líquido que deve ser fechado
ou encapsulado por uma estrutura externa metálica, uma parede de contenção simples
de metal ou plástico, uma parede dupla de plástico sólido ou expandido ou uma estrutura
de cartão de fibra vegetal. O termo recipiente intermediário para granel rígido e não metálico
também denota um IBC de parede única de plástico que pode ou não possuir uma base
separada de plástico, que também serve como estrutura de suporte para o vaso plástico.
Os IBC’s que tenham uma estrutura externa de metal estanque são considerados IBC’s
metálicos ou tanques portáteis metálicos como definidos em 5.1.
f) recipientes de vidro com a capacidade limite definida na Tabela A.1 e de acordo com o Regulamento
para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos do Ministério dos Transportes (ANTT).
São também aceitáveis as embalagens conforme regulamentações emanadas da Agência
Nacional de Transporte Aquaviário (ANTAQ) e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
5.1.1 Para armazenamento protegido, recipientes intermediários para granel rígidos e não metálicos,
como descrito em 5.1 e), devem ser submetidos a um ensaio de fogo que demonstre seu desempenho
aceitável para esta condição de armazenamento interno e devem ser adequadamente identificados
com a marcação da homologação do ensaio.
5.1.2 Medicamentos, bebidas, alimentos, cosméticos e outros produtos comuns de consumo, quando
embalados de acordo com as práticas aceitáveis para vendas a varejo, devem ser isentos dos requi-
sitos de 5.1 e da Tabela A.1.
5.2 Cada tanque portátil ou recipiente intermediário para granel deve ser provido por um ou mais
dispositivos instalados no topo, com capacidade de alívio de emergência suficiente para limitar
a pressão interna, sob condições de exposição ao fogo, a uma pressão manométrica de 70 kPa
ou a 30 % da pressão de ruptura do tanque portátil, adotando-se o maior valor.
5.2.1 A capacidade total de alívio não pode ser inferior à especificada na ABNT NBR 17505-2:2013,
5.5.3.2 ou 5.5.3.4.
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5.2.2 Deve ser utilizado no mínimo um dispositivo de alívio de pressão, com capacidade mínima
de 170 m3 de ar livre por hora (760 mmHg a 15,6 °C). O alívio deve ser ajustado para abrir a uma
pressão superior a 35 kPa.
5.2.3 Se forem utilizados alívios do tipo fusível (plugues-fusíveis) estes devem ser ativados por
elementos que atuem a uma temperatura abaixo de 150 °C. Quando houver possibilidade
de travamento de um alívio ativado por pressão, como os utilizados em embalagens para tintas, óleos
de secagem ou materiais similares, os plugues fusíveis ou dispositivos de ventilação que se fundam
a uma temperatura máxima de 150 °C, sob exposição ao fogo, podem ser utilizados como dispositivos
de alívio de emergência.
5.3 A capacidade máxima permitida para um recipiente, recipiente intermediário para granel
ou tanque portátil metálico para líquidos de classe I, classe II e classe III A, não pode exceder
as especificações contidas na Tabela A.1.
5.3.1 Líquidos miscíveis em água de classe I B e classe I C podem ser armazenados em recipientes
de plástico de até 230 L de capacidade, se armazenados e protegidos de acordo com 24.3.2.7.
5.3.2 Os líquidos de classe I A e de classe I B podem ser estocados em recipientes de vidro com
capacidade individual máxima de 5 L, se a pureza requerida pelo líquido puder ser afetada pelo
armazenamento em recipientes metálicos ou se o líquido puder causar corrosão excessiva
em recipientes metálicos.
5.3.3 Recipientes com vazamento ou danificados, com capacidade individual máxima de 230 L,
podem ser liberados para serem armazenados, temporariamente, de acordo com 5.1, 5.2 e 5.3 e com
as Seções 18, 19 e 20, desde que sejam encapsulados em recipientes de sobre-embalagem.
5.3.3.1 Para ser considerado um armazenamento protegido como definida em 4.4 e de acordo com
aSeção 24, um recipiente de sobre embalagem deve ser fabricado com material compatível com
o produto que esteja armazenado no recipiente original (com vazamento ou danificado).
5.3.3.2 Recipientes de sobre-embalagem metálicos devem ser considerados recipientes do tipo sem
alívio de pressão.
6.2 O volume total agregado de líquidos de classe I, classe II e classe III A estocado em um grupo
de armários de armazenamento não pode exceder a quantidade máxima permitida de líquidos
inflamáveis e combustíveis por área de controle, baseado no tipo do local de ocupação onde os armá-
rios estiverem locados.
6.3 Devem ser aceitos para armazenamento de líquidos os armários que atendam no mínimo
a um dos seguintes requisitos:
a) quando forem projetados e construídos para limitar a temperatura interna, no centro do armário
e a 2,5 cm do seu topo a no máximo 160 °C, quando submetidos a 10 min de exposição ao fogo
com ensaio de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, de acordo
com a NFPA 251, para condição de fogo. Todas as juntas e soldas devem permanecer estanques
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1) o fundo, o topo, a porta e as laterais do armário devem ser de chapas de aço de bitola nº 18,
no mínimo, e de parede dupla com espaçamento mínimo de 38 mm;
2) as junções devem ser rebitadas, soldadas ou tornadas herméticas por um meio igualmente
eficiente;
3) a porta deve ser equipada com uma dobradiça de três pontos e a soleira da porta deve
ficar no mínimo 5 cm acima do fundo, para reter o líquido eventualmente derramado dentro
do armário;
1) o fundo, as laterais e o topo devem ser feitos em madeira compensada de qualidade, do tipo
para exteriores, com espessura mínima de 2,5 cm, resistente ao rompimento e separação
das lâminas, em condições de incêndio;
2) todas as junções devem ser entalhadas e fixadas em duas direções, com parafusos para
madeira;
3) quando forem utilizadas mais de uma porta, elas devem ter uma borda entalhada sobreposta
de mais de 2,5 cm;
4) as portas devem ser equipadas com fechos e dobradiças e devem ser montadas de maneira
que seja garantida a sua capacidade de resistência, quando sujeitas à exposição ao fogo;
5) deve ser previsto no fundo do armário um batente mais alto ou uma contenção com capacidade
para 5 cm de líquido eventualmente derramado no armário;
d) são aceitáveis armários certificados que tenham sido construídos e ensaiados de acordo
com 6.3. a).
6.4 (*) Os armários de armazenamento não necessitam de ventilação com o propósito de proteção
contra incêndio.
6.4.1 Se os armários não dispuserem de ventilação, as aberturas dos respiros devem ser
vedadas com os tampões fornecidos juntamente com os armários ou com tampões especificados
pelo fabricante.
6.4.2 (*) Se por alguma razão o armário de armazenamento dispuser de ventilação, a saída
da ventilação deve ser conduzida diretamente para o exterior ou para um dispositivo de tratamento
projetado para controlar compostos orgânicos voláteis e vapores inflamáveis, de tal forma que não
seja comprometida o desempenho especificado para o armário e de forma que seja aceitável pela
Corporação de Bombeiros local.
ATENÇÃO
INFLAMÁVEL
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6.5.2 Todas as letras devem ser maiúsculas e em cor contrastante com o fundo.
6.5.3 A marcação deve ser aposta na parte superior da(s) porta(s) ou do corpo dos armários
de armazenamento.
6.5.4 Podem ser aceitos símbolos internacionais, como “inflamável” (uma chama em um triângulo),
“manter afastado do fogo” (uma chama cortada em um círculo”).
Exceção: Como alteradas em 7.2 e pelas Seções 18, 19, 20, 21 e 22.
7.2.1 Para os seguintes estabelecimentos as quantidades máximas permitidas por área controlável
de armazenamento não podem exceder as quantidades especificadas na Tabela A.3:
a) assembléias;
c) escritórios;
d) creches;
f) educandários;
h) residências.
7.2.3 É permitido exceder as quantidades especificadas na Tabela A.2 para os combustíveis contidos
nos tanques de equipamentos móveis, desde que sejam operados de acordo com a legislação
de segurança contra incêndio.
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8.2 Áreas controláveis de armazenamento devem ser separadas umas das outras por barreiras
corta-fogo, de acordo com a Tabela A.4.
8.3 Áreas controláveis de armazenamento situadas abaixo do solo, que possam ser consideradas
porões, não podem ser utilizadas para o armazenamento de líquidos de classe I.
9.2 As aberturas em paredes de salas internas, externas ou de edificações adjacentes com tempo
de resistência ao fogo definido, devem ser providas com portas corta-fogo, que devem permanecer
normalmente fechadas, e atender ao tempo de resistência de acordo com a Tabela A.6.
9.2.1 Estas portas podem ser instaladas para permanecerem abertas durante as operações
de manuseio do material, somente se forem projetadas para fechar automaticamente no caso
de uma emergência de incêndio, com dispositivos de fechamento aprovados pela Corporação
de Bombeiros local.
9.2.2 As portas corta-fogo devem ser instaladas de acordo com a ABNT NBR 11742 ou a NFPA 80.
9.3 O projeto de construção das paredes externas deve prever um acesso rápido para operações
de combate a incêndio, através de aberturas de acesso, janelas ou painéis de parede não combustíveis
e construídos com materiais leves.
10.2.2 Os extintores de incêndio portáteis devem atender à ABNT NBR 12693 e aos seguintes
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requisitos:
a) no mínimo um extintor de incêndio portátil, com uma capacidade extintora mínima de 40:B, deve
estar localizado externamente à porta de entrada, a uma distância inferior a 3,0 m de uma área
interna de estocagem de líquidos;
b) no mínimo um extintor de incêndio portátil, com capacidade extintora mínima de 40:B,
deve estar localizado a menos de 9,0 m de distância de qualquer área de armazenamento
de líquidos de classe I ou classe II, localizado fora de uma área interna de armazenamento
de um depósito de líquidos.
Exceção: Uma alternativa aceitável é dispor de pelo menos um extintor de incêndio portátil,
com capacidade extintora de 80:B, localizado a uma distância inferior a 15,0 m da área
de armazenamento em questão.
10.2.3 Onde estiverem previstas, conexões de mangueira ligadas ao sistema de chuveiros automáticos
devem ser instaladas de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, com
a NFPA 13.
10.2.4 Onde estiverem previstas, conexões de mangueiras ligadas ao sistema de reservatório elevado
devem ser instaladas de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta,
com a NFPA 14.
10.2.5 Onde previstas, conexões de mangueira devem também atender aos seguintes requisitos:
a) devem ser previstas conexões de mangueiras para proteção de armazéns gerais e para proteção
de armazéns para líquidos;
b) onde forem providas mangueiras pré-conectadas, estas devem ser de 3,81 cm, com forro
interno ou mangotinhos de 2,54 cm de borracha rígida, utilizando-se uma combinação adequada
de bocais de jato pleno e de neblina.
10.2.6 Onde forem previstas conexões de mangueira, o suprimento de água deve ser suficiente para
atender à demanda do sistema fixo de combate a incêndio mais uma vazão que totalize, no mínimo,
1 900 L/min para os sistemas externo e interno de conexões de mangueiras, por um período mínimo
de 2 h, a não ser que seja estabelecido em contrário na Seção 24.
11 Sistemas elétricos
11.1 Classificação de áreas elétricas não podem ser requeridas para áreas de armazenamento
de líquidos se todos os recipientes, recipientes intermediários para granel e tanques portáteis forem
selados e não forem abertos no local, exceto como previsto em 11.2.
11.2 Para salas de armazenamento de líquidos que sejam totalmente fechadas dentro de uma
edificação, o cabeamento elétrico e os equipamentos elétricos utilizados no armazenamento
de líquidos de classe I devem ser Zona 2, e o cabeamento elétrico e os equipamentos elétricos
utilizados no armazenamento de líquidos de classe II e classe III em salas internas devem ser
do tipo padrão.
Exceção: Os requisitos de Zona 2 se aplicam a líquidos de classe II e classe III quando forem
armazenados em temperaturas superiores aos seus pontos de fulgor.
a) soleiras, guias, rampas ou lombadas não combustíveis e estanques, com altura adequada e com
drenagem para o exterior;
b) soleiras, guias, rampas ou lombadas não combustíveis e estanques, com altura adequada e com
drenagem para caixas internas;
d) canaletas abertas ou com grades ou pisos com caimento conectados a um sistema de drenagem;
e) aberturas nas paredes que descarreguem para um local seguro ou para um sistema de drenagem;
Onde soleiras, guias, rampas ou lombadas forem adotados, a altura apropriada depende de inúmeros
fatores, incluindo o volume da maior embalagem armazenada, área do piso e a existência de algum
sistema de drenagem. Historicamente, as soleiras têm sido adotadas com 10 cm de altura.
Uma grande variedade de alturas de soleiras, guias, rampas ou lombadas podem ser utilizadas para
obter o volume de contenção desejado. Como orientação, pode-se adotar que 1 m² com profundidade
de 2,5 cm equivale a 25 L. Uma vez que a quantidade total de líquido armazenado esteja definida,
a altura a ser adotada para a soleira, guia, rampa ou lombada deve ser calculada.
Onde canaletas abertas forem adotadas, a dimensão volumétrica desta canaleta deve conter o volume
máximo de derrame esperado ou estas canaletas devem ser conectadas permanentemente ao sistema
de drenagem.
É importante observar que estes parâmetros levam em consideração apenas a contenção e a drenagem
para proteção contra incêndio.
12.1 Áreas de armazenamento devem ser projetadas e operadas de forma a prevenir a descarga
de líquidos em cursos d’água públicos, esgotos públicos ou em propriedades adjacentes, a não ser
que tal descarga tenha sido especificamente aprovada pelas autoridades competentes.
12.2 Onde forem armazenados recipientes cuja capacidade individual exceda 40 L, devem ser
previstas soleiras, lombadas, guias, rampas ou outros meios adequados para prevenir o fluxo
de líquidos, sob condições de emergência, nas áreas ou edificações adjacentes.
A drenagem, quando utilizada, deve prever capacidade suficiente para escoar também a descarga
da água proveniente dos sistemas de combate a incêndio.
12.4 Podem ser omitidos os sistemas de controle de vazamentos, de contenção e de drenagem onde
forem armazenados apenas líquidos de classe III B.
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12.6 Se o armazenamento for protegido de acordo com a Seção 24, os sistemas de controle de vaza-
mentos, de contenção e de drenagem devem também atender aos requisitos estabelecidos em 24.6.
13 Ventilação
Nas áreas de armazenamento, se forem desenvolvidas atividades de envase, deve existir uma venti-
lação que atenda aos requisitos constantes na ABNT NBR 17505-5:2013, 5.4.
14 Controle de explosão
14.1 (*) Se líquidos de classe IA forem armazenados em recipientes com capacidade maior que 5 L,
as áreas devem ser providas com dispositivos de controle de explosão que atendam aos requisitos da
Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, da NFPA 69. Um método construtivo de engenha-
ria que limite os danos também pode ser aceito.
Exceção: Este requisito não se aplica se o líquido estiver sendo armazenado em uma sala totalmente
fechada no interior de uma edificação.
14.2 (*) Onde forem armazenados líquidos instáveis, deve ser adotado um método construtivo
adequado cujo projeto de engenharia possa prover os danos advindos de uma deflagração
ou detonação que possa ser causada pelo líquido que estiver sendo armazenado.
a) segregando o armazenamento dos materiais incompatíveis por uma distância mínima de 6 m; ou
b) isolando o armazenamento dos materiais incompatíveis por uma divisória não combustível que
se estenda no mínimo em 500 mm acima e dos lados dos materiais armazenados; ou
15.2 Os líquidos devem ser separados dos aerossóis de nível 2 e nível 3, de acordo com a Norma
Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, com a NFPA 30B.
15.3 Líquidos inflamáveis e combustíveis devem ser separados de oxidantes por uma distância
mínima de 7,5 m.
15.4 Materiais que são reativos à água, como descrito na Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência
desta, na NFPA 704, não podem ser armazenados em uma mesma área controlável
de armazenamento que contenha líquidos.
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18.1.3 O projeto, a fabricação e a capacidade dos recipientes devem estar de acordo com as provi-
sões contidas na Seção 5.
18.1.4 Os requisitos contidos em 5.1 e 5.3 não são obrigatórios para as embalagens comumente
aceitas para conter medicamentos, bebidas, alimentos, cosméticos e outros produtos de consumo
comuns.
18.1.6 (*) O projeto, a construção e a operação de uma sala separada para armazenamento
de líquidos ou de um armário para armazenamento de materiais perigosos, utilizados no interior
de estabelecimentos comerciais como uma área interna e separada de armazenamento, devem estar
de acordo com as provisões aplicáveis das Seções 5 a 17.
18.3.2 Os líquidos de classe I e classe II não podem ser armazenados ou expostos em porões.
18.3.3 Os líquidos em recipientes com capacidade acima de 20 L não podem ser armazenados
ou expostos em áreas normalmente acessíveis ao público.
18.3.4 Os líquidos de classe II, não miscíveis em água, dentro de recipientes plásticos, com capaci-
dade de 5 L ou mais, devem ser limitados como a seguir:
a) uma quantidade máxima de 150 L por arranjo para exposição ou armazenamento;
b) uma quantidade total máxima de 250 L por arranjo para exposição ou armazenamento, que
seja protegido por um sistema de chuveiros automáticos com uma taxa de aplicação de projeto
de 25 L/min/m2 para uma área maior que 230 m2 e usando chuveiros automáticos com orifícios
extragrandes, de resposta rápida, para altas temperaturas;
c) uma quantidade total máxima de 250 L por arranjo para exposição ou armazenamento onde
forem usados gabinetes de armazenamento adequados para líquidos inflamáveis.
18.5.2 Os sistemas de proteção para o armazenamento e a exposição de líquidos, que forem proje-
tados e desenvolvidos com base em ensaios de fogo de escala total, em uma instalação de ensaio
certificada, devem ser considerados uma alternativa aceitável para os critérios de proteção descritos
na Seção 24. Estes sistemas de proteção alternativos devem ser aprovados pela Corporação de Bom-
beiros local.
18.5.3 Extintores de incêndio portáteis devem ser previstos onde os líquidos forem armazenados.
18.5.4 Conexões de mangueiras devem ser previstas onde requerido pela Norma Brasileira aplicável
ou, na inexistência desta, pela NFPA 13.
18.6.2 Classificação de áreas elétricas não pode ser requerida para áreas de armazenamento
de líquidos, se todos os recipientes forem selados e não forem abertos no local, exceto como previsto
em 11.2.
18.6.3 Não é requerida classificação de área elétrica para o envase de quantidades que não
excedam a capacidade individual de 0,5 L, incluindo, mas não se limitando apenas a, misturas
de tintas e vernizes.
18.7.1 Devem ser previstas contenção e drenagem de acordo com 24.6 (ver também Seção 12)
nos locais onde recipientes individuais excederem 40 L e se for prevista uma proteção de acordo com
a Seção 24.
18.8 Ventilação
Nas áreas de armazenamento de líquidos onde são realizadas operações de envasamento, deve ser
providenciado um sistema de ventilação natural ou um sistema contínuo de ventilação mecânica que
atenda aos requisitos da ABNT NBR 17505-5:2013, 5.4. Se forem envasados líquidos de classe I
dentro do ambiente, deve ser utilizada ventilação mecânica.
Exceção: Este requisito não de aplica ao envasamento de quantidades que não excedam 0,5 L
incluindo, mas não se limitando, a tintas e vernizes.
a) tambores ou outros recipientes que não excedam 450 L de capacidade individual;
c) recipientes intermediários para granel que não excedam 3 000 L de capacidade individual.
20.1.1 Um armazém geral que estoque líquidos em quantidades que não excedam as quantidades
máximas permitidas para uma área controlável de armazenamento, conforme Tabela A.2, ou que não
excedam a totalidade permitida em 20.4, deve atender aos requisitos de uma sala de armazenamento
ou um armazém de líquidos, sempre que aplicável.
20.1.2 Um armazém geral que estoque líquidos em quantidades que não excedam as quantidades
máximas permitidas em uma área controlável de armazenamento, conforme Tabela A.2, ou que
excedam a totalidade permitida em 20.4, deve atender aos requisitos de uma sala de armazenamento
ou um armazém de líquidos, sempre que aplicável.
20.1.3 Instalações cobertas por 20.1.1 a 20.1.12 devem atender aos requisitos da Seção 4.
Exceção: Para líquidos de classe IIIB em recipientes, a distância entre pilhas pode ser reduzida
de 1,2 m para 0,6 m, desde que ocorram reduções proporcionais na altura máxima de armazenamento
e na quantidade máxima por pilha de acordo com a Tabela A.9.
20.1.11 A área para o armazenamento de estrados “pallets”, fabricados com materiais combustíveis,
vazios ou fora de uso no interior de uma edificação deve ficar afastada do armazenamento de líquidos
por corredores com largura mínima de 2,4 m.
20.1.12 Materiais combustíveis comuns, como definidos em Norma Brasileira aplicável ou,
na inexistência desta, na NFPA 13 podem ser armazenados, em quantidades limitadas, em áreas
de armazenamento de líquidos, se os materiais combustíveis comuns, diferentes daqueles utiliza-
dos para embalar líquidos, estiverem separados do armazenamento dos líquidos por uma distância
mínima de 2,4 m horizontalmente, por corredores ou por estruturas-suporte abertos e que estejam
protegidos de acordo com a Seção 24.
20.2.1.1 A estocagem de líquidos em salas de armazenamento deve atender aos requisitos especifi-
cados na Tabela A.8.
20.2.1.2 Recipientes com capacidade maior que 120 L e que contenham líquidos de classe I ou de
classe II não podem ser empilhados, exceto se protegidos de acordo com a Seção 24.
Exceção: Estes requisitos não se aplicam às salas internas ou aos armários para armazenamento
de produtos perigosos, que estejam localizados em um armazém de líquidos e que tenham proteção
contra incêndio igual ou superior à do próprio armazém.
20.2.2.2 Armazéns para líquidos desprotegidos devem atender aos requisitos especificados
na Tabela A.9, exceto como previsto nas Seções 5 a 17 e 21.
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20.2.2.3 Quando duas ou mais classes de líquidos são armazenadas em uma única pilha
ou em estruturas-suporte tipo “racks”, são aplicáveis as seguintes condições:
a) a quantidade máxima por pilha ou seção de estrutura-suporte e a altura máxima de armazenamento
permitidas deve ser a menor das quantidades máximas individuais e alturas máximas
de armazenamento para as classes específicas, respectivamente, presentes;
b) a quantidade máxima por pilha ou seção de estrutura-suporte deve ser limitada à soma das
quantidades proporcionais que cada classe de líquido presente, representada na quantidade
máxima na pilha ou na estrutura-suporte, permitida para sua respectiva classe;
NOTA Para calcular a quantidade máxima total permitida para cada classe individual de líquidos,
presentes no armazém, deve-se proceder conforme a seguir, iniciando-se com a classe mais baixa dos
líquidos presentes e procedendo em ordem decrescente de risco:
•• computar a proporção das quantidades de classe presente em relação à quantidade máxima permitida por
pilha ou por arranjo e expressar a razão como uma porcentagem
20.4.1 Líquidos de classe I B e de classe I C em recipientes com capacidade de até 5 L, líquidos de classe II
em recipientes com capacidade de até 20 L, líquidos de classe III A em recipientes com capacidade
de até 250 L e líquidos de classe III B em recipientes intermediários para granel ou em tanques
portáteis com capacidade de até 1 000 L podem ser estocados em armazéns que manuseiem
materiais combustíveis em geral, como definido na Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta,
na NFPA 13, desde que a área de armazenamento para líquidos esteja protegida por chuveiros
automáticos “splinkers”, de acordo com um dos seguintes requisitos:
a) atendimento à NFPA 13 para alturas de até 6 m para produtos sólidos combustíveis em geral;
b) líquidos de classe I B e I C: 2 500 L, com no máximo 2,2 m de altura, armazenados no piso,
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c) líquidos de classe II: 5 200 L com no máximo 3,3 m de altura, armazenados no piso,
sem estrutura-suporte ou sem empilhamento de produtos acima da pilha;
d) líquidos de classe III A: 10 400 L com no máximo 3,3 m de altura, armazenados no piso,
sem estrutura-suporte ou sem empilhamento de produtos acima da pilha, ou com estrutura-
suporte em uma altura máxima de 3,3 m;
e) líquidos de classe III B: 52 000 L com no máximo 4,5 m de altura, armazenados no piso,
sem estrutura-suporte ou sem empilhamento de produtos acima da pilha, ou com estrutura-
suporte em uma altura máxima de 4,5 m.
20.4.3 Onde líquidos de duas ou mais classes forem armazenados em uma pilha simples ou em uma
seção de estrutura-suporte tipo “rack”, aplica-se o seguinte:
a) a quantidade total máxima por pilha ou seção de estrutura-suporte e a altura máxima
de armazenamento permitida deve ser a menor das quantidades máximas individuais e alturas
máximas de armazenamento para as classes específicas, respectivamente presentes;
b) a quantidade total máxima por pilha ou seção de estrutura-suporte deve ser limitada à soma
das quantidades proporcionais que cada classe de líquido presente representa na quantidade
máxima na pilha ou estrutura-suporte permitida para sua respectiva classe;
Os líquidos de classe I e classe II, embalados em recipientes de plásticos, não podem ser estocados
em armazéns para uso geral, mas em salas internas de armazenamento de líquidos ou em armazéns
de líquidos que estejam em conformidade com os requisitos da Seção 20.
a) produtos que contenham até 50 % em volume de líquidos miscíveis em água, sendo que o produto
resultante não pode queimar quando embalado em recipientes individuais;
b) produtos que contenham mais de 50 % de líquidos miscíveis em água, em recipientes individuais
e que não excedam a capacidade de 0,5 L em embalagens cartonadas.
a) líquidos não podem ser armazenados na mesma pilha ou nas mesmas estruturas-suporte “rack”
com outros materiais sólidos combustíveis (ver 20.4.5 b)).Quando os líquidos forem embalados
juntamente com outros materiais sólidos combustíveis, como um conjunto “kit”, o armazenamento
deve ser considerado com base na mercadoria de maior risco;
b) entre outros materiais sólidos combustíveis e os líquidos em recipientes, deve haver uma distância
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20.9 Ventilação
As áreas de armazenamento de líquidos onde houver envase devem ser dotadas de ventilação que
atenda aos requisitos da ABNT NBR 17505-5:2013, 5.4.
NOTA 2 Sistemas de proteção que sejam projetados e desenvolvidos baseados em ensaios de fogo
com escalas reais, desenvolvidos em uma instalação aprovada para ensaios, ou em um outro esquema
de proteção tecnicamente aceitável, podem ser considerados uma alternativa aceitável ao critério adotado
para considerar uma instalação como protegida, de acordo com Seção 24. Tais sistemas alternativos
de proteção devem ser aprovados pela Corporação de Bombeiros local.
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c) recipientes intermediários para granel, com no máximo 3 000 L de capacidade individual.
21.1.1 (*) As edificações destacadas e desprotegidas (sem sistema fixo de combate a incêndio)
devem manter uma distância horizontal de no mínimo 60 m (30 m onde houver proteção da vizinhança
ou para exposição, conforme definido na ABNT NBR 17505-1:2013, 3.88), de outras atividades
expostas ocupadas com negócios, indústrias, comércios ou armazenamentos, existentes na mesma
propriedade, assim como com qualquer limite de propriedade vizinha onde haja ou possa
haver construções.
21.1.2 (*) As edificações destacadas ou desprotegidas (sem sistema fixo de combate a incêndio)
devem manter uma distância horizontal de no mínimo 300 m (150 m onde houver proteção
da vizinhança ou para exposição, conforme definido na ABNT NBR 17505-1:2013, 3.88) de outras
atividades expostas ocupadas com atividades que não sejam negócios, indústrias, comércios
e armazenamentos, existentes na mesma propriedade, assim como com qualquer limite da propriedade
vizinha onde haja ou possa haver construções.
21.1.3 A distância máxima a ser percorrida em rotas de fuga não pode exceder 25 m.
21.1.4 Quando o armazenamento for feito em estruturas-suporte tipo “racks”, deve ser prevista uma
passagem com largura mínima de 1,2 m entre as seções de estrutura-suporte adjacentes de qualquer
armazenamento de líquidos e de outros materiais.
21.1.5 Quando o armazenamento for paletizado ou em pilhas sólidas, deve ser prevista uma passagem
com largura mínima de 1,2 m. Os corredores devem ser organizados para que nenhum recipiente
ou tanque portátil fique a mais de 6 m do corredor.
21.1.7 O armazenamento de estrados fabricados com materiais combustíveis, vazios ou fora de uso,
no interior de uma edificação, deve ser limitado a pilhas com no máximo 230 m2 e altura máxima
de 2 m.
21.1.8 A área de armazenamento de estrados fabricados com materiais combustíveis, deve ser separada
da área de armazenamento de líquidos por corredores de no mínimo 2,4 m de largura.
21.1.9 Recipientes, recipientes intermediários para granel e tanques portáteis devem ser armazenados
a uma distância mínima de 1 m das vigas, tirantes, traves ou de qualquer outro componente da cobertura
do armazém.
Quando duas ou mais classes de líquidos são armazenadas em uma única pilha ou em
estruturas-suporte tipo “racks”, são aplicáveis as seguintes condições:
a) a quantidade e altura máxima por pilha ou seção de estrutura-suporte permitida deve ser a menor
das quantidades e alturas máximas individuais para as classes presentes;
b) a quantidade máxima por pilha ou seção de estrutura-suporte deve ser limitada à soma das
quantidades proporcionais que cada classe de líquido presente, representada na quantidade
máxima na pilha ou estrutura-suporte, permitida para sua respectiva classe;
NOTA O cálculo da quantidade máxima total permitida para cada classe individual de líquido presente
na pilha ou seção de estrutura-suporte “rack” deve ser feito da seguinte forma, iniciando com a menor das
classes de líquido presente e continuando em ordem decrescente de risco.
—— Computar a razão entre a quantidade de cada classe presente e a quantidade máxima total permitida
para a pilha ou seção de suporte para aquela classe e expressar esta razão em percentual.
—— somar as percentagens apuradas para cada classe até o total da pilha ou seção de estrutura-suporte
“rack”.
O total não pode exceder 100 %.
21.2.1.2 A edificação não pode ter porões, espaços confinados ou outras áreas acessíveis no subsolo.
21.4.1 Quando recipientes individuais excederem 40 L, o controle de derrames deve ser de acordo
com a Seção 12.
21.4.2 Contenção e drenagem devem ser providas de acordo com a Seção 12.
Exceção: Não são necessárias contenção e drenagem para a água utilizada no combate a incêndio
se o sistema instalado na edificação não for baseado em água.
21.5 Ventilação
As áreas de armazenamento de líquidos, onde houver envase, devem ser dotadas de ventilação que
atenda aos requisitos da ABNT NBR 17505-5:2013, 5.4.
Quando requerido, o controle de explosão deve ser previsto de modo a atender aos requisitos
da Seção14.
Armazenamento externo à edificações deve atender aos requisitos das Seções 22 e 23, como aplicável.
(a seguir referidos apenas como cubículos), especificamente projetados e fabricados para armazenar
produtos perigosos, conforme a seguir:
c) recipientes intermediários para granel que não excedam 3 000 L de capacidade individual.
22.1.1 Cubículos que sejam utilizados como salas de armazenamento devem atender aos requisitos
das Seções de 5 a 17 e 20 e de 22.2 e 22.4.
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22.1.2 Cubículos que forem alocados em área externa devem atender aos requisitos contidos em 22.2
a 22.4.
22.2.2 Podem ser consideradas aceitáveis as estruturas móveis pré-fabricadas que forem
examinadas e aprovadas, para serem utilizadas como instalação de armazenamento de produtos
perigosos.
22.2.3 Os cubículos regulados por esta Norma não podem exceder 140 m2 de área total de piso.
NOTA O maior cubículo fabricado atualmente tem 36 m2 (3,0 m por 12,0 m) ou a dimensão típica
de um semirreboque. Entretanto, o conceito destes cubículos é tão atrativo que pode ser aplicado em
dimensões maiores. Estas unidades podem ser fornecidas em uma única peça grande ou duas ou mais
seções modulares que sejam conectadas no campo. Em qualquer caso, os cubículos devem ser limitados
à área máxima de 140 m2. Se for requerida uma estrutura maior, estas devem atender aos requisitos de uma
edificação anexa ou de um armazém para líquidos.
22.2.5 Nos casos em que se exijam equipamentos e fiação elétrica, estes devem estar em conformi-
dade com a Seção 11 ou com a ABNT NBR 17505-6:2013.
22.2.7 A ventilação do cubículo deve ser prevista de acordo com a ABNT NBR 17505-5:2013, 5.4.
22.2.8 Os cubículos devem incluir um sistema de contenção de vazamentos para evitar o fluxo
de líquidos em condições de emergência.
O sistema de contenção deve ter capacidade suficiente para conter 10 % do volume total dos recipientes
permitidos ou o volume do maior recipiente, prevalecendo o maior volume.
22.3.2 Os locais devem ser dispostos de tal forma que seja mantida uma distância mínima
de separação entre cada cubículo, entre um cubículo e o limite de propriedade, entre o cubículo
e quaisquer vias de circulação interna ou pública mais próxima ou aos edifícios importantes na mesma
propriedade, conforme consta na Tabela A.10.
22.3.3 Este local, uma vez aprovado, não pode ser mudado sem a aprovação da Corporação
de Bombeiros local.
22.3.4 É permitido instalar mais de um cubículo no local selecionado, desde que seja mantida
a distância entre cada cubículo, de acordo com a Tabela A.10.
22.3.5 O local selecionado e aprovado para armazenamento deve ser protegido contra violações
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22.4.1 Os recipientes de líquidos, dentro de suas embalagens originais de transporte, podem ser
armazenados sobre estrados (pallets) ou em pilhas sólidas.
22.4.2 Os recipientes que não estiverem dentro das embalagens originais devem ser armazenados
em prateleiras ou diretamente sobre o piso do cubículo.
22.4.3 Os recipientes com mais de 120 L de capacidade, que armazenem líquidos de classe I
ou classe II, só podem ser empilhados a uma altura máxima equivalente a dois recipientes.
22.4.4 O armazenamento deve ser organizado de tal forma que sejam permitidos acessos e saídas
irrestritas para abandono dos cubículos.
22.4.5 No local designado e aprovado para a área dos cubículos, não é permitido, em uma distância
de 1,5 m, o armazenamento de qualquer material suscetível ao fogo, incluindo, mas não se limitando
a, estrados vazios, vegetação excessiva e materiais de embalagem.
22.4.6 A sinalização com placas ou sinais de advertência para os cubículos deve estar de acordo com
os regulamentos federal, estaduais e municipais aplicáveis e de acordo com as Instruções Técnicas
da Corporação de Bombeiros local.
23 Armazenamento externo
O descrito em 23.1 a 23.2.5 se aplica ao armazenamento externo de líquidos, conforme a seguir:
a) tambores ou outros recipientes que não excedam 450 L de capacidade individual;
c) recipientes intermediários para granel que não excedam 3 000 L de capacidade individual.
23.1.1 No caso em que produtos de duas ou mais classes sejam armazenadas em uma única pilha,
a capacidade máxima deve ser aquela referente à do líquido de maior risco presente na pilha.
23.1.2 Nenhuma pilha de recipientes, recipientes intermediários para granéis ou tanques portáteis
deve estar a mais de 60 m de uma via de acesso com largura de 6,0 m, para permitir a aproximação
de equipamentos de combate a incêndio, sob quaisquer condições de tempo.
23.1.4 Onde a quantidade total armazenada não exceder 50 % da capacidade máxima por pilha
estabelecida na Tabela A.11, as distâncias aos limites da propriedade onde haja ou possa haver
construções e às ruas, acessos ou vias públicas podem ser reduzidas em 50 %, contudo não podem
ser inferiores a 1 m.
23.1.5 A área de armazenamento deve ser nivelada de forma a desviar possíveis vazamentos para
longe das edificações ou de outras exposições ou deve ser circundada por um dique de no mínimo
150 mm de altura.
Onde forem utilizados diques, deve ser prevista drenagem para água de chuva ou para os líquidos
extravasados. As saídas dos drenos devem terminar em locais seguros e devem escoar livremente
sob condições de incêndio.
23.1.6 Quando acessível ao público, a área de armazenamento deve ser protegida contra violações
e invasões.
23.1.7 A área de armazenamento deve ser conservada livre de ervas daninhas, entulhos e outros
materiais combustíveis não necessários ao armazenamento em uma distância mínima de 3 m
ao redor de todo o perímetro da estocagem dos materiais.
23.1.8 A área de armazenamento pode dispor de proteção contra o mau tempo por uma cobertura
ou um teto, não limitando a dissipação do calor ou a dispersão de gases inflamáveis e não restringindo
o acesso e o controle no combate a incêndios.
23.2.1 Deve ser permitido o armazenamento de no máximo 4 200 L de líquido, dentro de recipientes,
recipientes intermediários para granéis e tanques portáteis, próximo a edificações sob a mesma
administração, desde que sejam atendidas as seguintes condições:
b) não haja aberturas na parede adjacente da edificação para áreas, no nível ou acima do nível,
do local de armazenamento em uma distância de 3 m horizontalmente;
d) não haja aberturas para áreas abaixo do nível do local de armazenamento, em uma distância
de 15 m horizontalmente.
23.2.2 As disposições contidas em 23.2.1 a) a d) não são necessárias quando o prédio em questão
se limitar a um pavimento, quando for construído com materiais não combustíveis ou resistentes
ao fogo ou quando for destinado, principalmente, ao armazenamento de líquidos e for considerado
aceitável pela Corporação de Bombeiros local.
23.2.5 Se os requisitos estabelecidos 23.2.1 não puderem ser atendidos, a distância mínima igual à
especificada na Tabela A.11 para distâncias aos limites da propriedade deve ser mantida entre a edi-
ficação e o recipiente ou tanque portátil mais próximo.
(*) O descrito em 24.1 a 24.7 não se aplica aos líquidos inflamáveis de classe I A, líquidos instáveis
ou os líquidos combustíveis.
O armazenamento de líquidos que estiver protegido de acordo com os requisitos aplicáveis desta
Seção será considerado protegido como definido em 3.2. Todos os outros armazenamentos devem
ser considerados desprotegidos, a menos que um meio alternativo de proteção seja aprovado pela
Corporação de Bombeiros local.
b) quando as áreas não forem fisicamente separadas por uma barreira ou por uma área adjacente
protegida por chuveiros, devem ser atendidos os requisitos abaixo:
1) estender a área em 6 m além do perímetro, mas não inferior à área mínima de projeto
de chuveiros;
2) ser provida de meios para prevenir o fluxo de líquido incandescente, sob condições
de emergência, nas áreas de risco adjacente;
24.1.2 A não ser que especificado em contrário na Seção 24, estruturas-suporte “racks” de fila simples
não podem ter mais do que 1,4 m de largura e estruturas-suporte “racks” duplas não podem ter mais
que 2,8 m de largura.
24.1.3 Aplicando-se os critérios de proteção contra incêndio da Seção 24, deve ser previsto
um corredor com no mínimo 1,8 m de largura entre pilhas adjacentes ou entre seções adjacentes
de estruturas-suporte “racks”, a não ser que especificado em contrário em 24.3.
24.1.4 Líquidos viscosos, como definidos em 3.5, podem ser protegidos usando um dos seguintes
requisitos, como aplicável:
a) critérios para líquidos de classe III B, de acordo com a Figura A.2 ou Figura A.3;
24.1.5 Sistemas de proteção que sejam projetados e desenvolvidos baseados em testes de fogo
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com escalas reais, desenvolvidos em uma instalação para testes aprovada, ou em um outro esquema
de proteção tecnicamente aceitável, podem ser considerados uma alternativa aceitável ao critério
adotado nesta Seção 24. Tais sistemas alternativos de proteção devem ser aprovados pela
Corporação de Bombeiros local.
24.1.6 Para recipientes do tipo com alívio de pressão, com capacidade entre 25 L e 450 L,
os seguintes requisitos são aplicáveis:
b) o mecanismo não pode ser pintado e os selos, se utilizados, devem ser feitos de material
termoplástico;
c) para recipientes metálicos com capacidade superior a 25 L, o mecanismo de alívio de pressão
deve ser do tipo desobstruído ou um mecanismo de alívio de pressão adicional deve ser previsto.
24.1.7 Para ser considerado protegido o recipiente intermediário para granel não metálico e rígidos,
de acordo com a Tabela A.21 e Tabela A.22, o fabricante destas embalagens deve garantir que eles
tenham um desempenho aceitável para armazenamento interno.
24.2.1 Onde forem utilizados sistemas de chuveiros automáticos de água ou de espuma de baixa
expansão, devem ser seguidos os critérios de proteção do armazenamento de acordo com
a Figura A.2, Figura A.3 ou Figura A.4, como aplicável, e a tabela apropriada mencionada
em 24.3 deve ser utilizada para determinar o critério de proteção.
24.2.1.1 A Figura A.2 deve ser utilizada para líquidos inflamáveis e combustíveis miscíveis e não
miscíveis em recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos e recipientes intermediários para
granel metálicos.
24.2.1.2 A Figura A.3 deve ser utilizada para líquidos inflamáveis e combustíveis miscíveis e não
miscíveis em recipientes não metálicos, e em recipientes intermediários para granel não metálicos.
24.2.1.3 A Figura A.4 deve ser utilizada para líquidos inflamáveis e combustíveis miscíveis em água
em recipientes não metálicos e em recipientes intermediários para granel não metálicos.
24.2.2 Os sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos de espuma devem
ser dos tipos tubo úmido, dilúvio ou de pré-ação.
24.2.2.1 Se forem utilizadosos sistemas de pré-ação, estes devem ser projetados de forma que
a solução de espuma seja descarregada imediatamente após a atuação dos chuveiros automáticos.
24.2.2.2 Um sistema de chuveiro automático de espuma que atenda a qualquer dos critérios
de projeto especificados pelas Tabelas A.13 a A.24 é aceitável, desde que o sistema seja instalado
de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, com a NFPA 16.
24.2.3 Os sistemas de proteção contra incêndio baseados em água devem ser inspecionados,
ensaiados e mantidos de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, com
a NFPA 25.
24.3.1 Geral
24.3.1.1 As Tabelas A.13 a A.24 devem ser aplicadas somente para líquidos estáveis.
24.3.1.2 Quando são providos sistemas de proteção contra incêndio por espuma, as densidades
de descarga devem ser determinadas baseadas em um critério adequado ao dispositivo selecionado
para lançamento da espuma, concentração da espuma, nos líquidos específicos a serem protegidos
e no critério constante da tabela apropriada constante da Seção 24. Onde as densidades de descarga
fornecidas pelas tabelas diferirem daquelas referentes aos critérios para os dispositivos de descarga,
a maior das duas deve ser adotada.
24.3.1.3 Chuveiros de níveis intermediários (in-rack sprinkler) devem ser instalados de acordo com
as provisões contidas na Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, na NFPA 13. Em adição,
as seguintes modificações devem ser aplicadas:
a) chuveiros de níveis intermediários devem ser desativados de acordo com 24.3.1.10 e com 24.4,
como aplicável;
b) chuveiro sem sistemas de níveis intermediários devem ser providos com defletores d’água,
a menos que sejam separados por barreiras horizontais ou sejam especificamente garantidos
para instalação sem defletores;
c) um espaço vertical livre de no mínimo 150 mm deve ser mantido entre o defletor do chuveiro
e o topo do nível de armazenamento;
d) a descarga dos chuveiros não pode ser obstruída pelos elementos estruturais horizontais
das estruturas-suporte tipo “racks”;
e) onde chuveiros de nível intermediário forem instalados abaixo de barreiras horizontais,
os defletores devem ser posicionados a uma distância mínima de 180 mm abaixo das barreiras;
f) devem ser mantidos espaços longitudinais e transversais com detectores de gases de combustão
de no mínimo 150 mm entre cada seção de estrutura-suporte.
24.3.1.4 Chuveiros de teto devem ser instalados de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou,
na inexistência desta, com a NFPA 13, sendo admitidos os seguintes espaçamento máximos no topo
do armazenamento:
24.3.1.5 Os pés-direitos apresentados nas Tabelas A.13 a A.24 podem ser superados no máximo
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24.3.1.6 Sistemas de chuveiros de espuma devem ser projetados e instalados de acordo com a Norma
Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, com a NFPA 16.
24.3.1.6.1 Sistemas de chuveiros de espuma devem ter no mínimo 15 min. de concentrado de espuma
baseado na vazão de projeto adotada.
24.3.1.6.2 (*) Sistemas de chuveiros de espuma devem ser fornecidos com uma solução de espuma
em uma concentração mínima requerida para a atuação mínima de quatro chuveiros.
24.3.1.7 Quando forem utilizados recipientes do tipo com alívio de pressão, com capacidade maior
que 25 L, devem ser previstos dois mecanismos de alívio de pressão, ensaiados pelo fabricante,
de 20 mm e 50 mm.
24.3.1.8 Para os propósitos de 24.3, um recipiente intermediário para granel rígido e não metálico
é aquele que atenda aos critérios de capacidade máxima permitida da Tabela A.1 e que tenha
sido fabricado e certificado de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta,
com a garantia do fabricante.
24.3.1.10 Para os propósitos de 24.3, aplicam-se os seguintes leiautes de projeto para chuveiros
de nível intermediário especificados nas Tabelas A.10 a A.24:
a) o leiaute A significa uma linha de chuveiros de níveis intermediários, para armazenamento
em estrutura-suporte, situada a 2,5 m acima do piso, com chuveiros espaçados no máximo
a 3,0 m. As linhas de chuveiros devem ser escalonadas verticalmente;
b) o leiaute B significa uma linha de chuveiros de níveis intermediários, para armazenamento
em estrutura-suporte, situada a 2,0 m acima do piso e uma linha de chuveiros de níveis
intermediários situada a 3,6 m acima do piso, com os chuveiros espaçados no máximo a 3,0 m.
Os chuveiros devem ser escalonados verticalmente;
c) o leiaute C significa uma linha de chuveiros de níveis intermediários, para armazenamento
em estrutura-suporte, situada em todos os níveis de armazenamento acima do piso, com chuveiros
espaçados no máximo a 3,0 m. Os chuveiros devem ser escalonados verticalmente;
d) o leiaute D significa uma linha de chuveiros de níveis intermediários, para armazenamento
em estrutura-suporte, em todos os níveis de armazenamento, começando acima do primeiro
nível, com os chuveiros espaçados no máximo a 3,0 m. Os chuveiros devem ser escalonados
verticalmente;
e) o leiaute E significa uma linha de chuveiros de níveis intermediários, para armazenamento
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f) o leiaute F significa uma linha de chuveiros de níveis intermediários, para armazenamento em
estrutura-suporte, localizada no espaço entre as pilhas, em todos os níveis de armazenamento
acima do primeiro nível de armazenamento e chuveiros laterais (side wall) no primeiro nível
de estocagem de cada estrutura-suporte posicionada verticalmente. Chuveiros de níveis
intermediários devem ser espaçados no máximo a 3,0 m e devem ser escalonados verticalmente;
h) o leiaute H deve ser como apresentado na Figura A.18 ou Figura A.19;
i) o leiaute I deve ser como apresentado na Figura A.16 ou Figura A.17.
24.3.1.11 O suprimento de água deve ser no mínimo 1 900 L/min para atender à demanda do sistema
fixo de combate a incêndio para os sistemas externo e interno de conexões de mangueiras por
um período mínimo de 2 h, a não ser que estabelecido em contrário na Seção 24.
c) líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concentrações de componentes inflamáveis
ou combustíveis maiores que 50 % em volume;
d) recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos, recipientes intermediários para granel
metálicos;
e) recipientes dos tipos com alívio de pressão e sem alívio de pressão.
c) líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concentrações de componentes inflamáveis
ou combustíveis maiores que 50 % em volume;
d) recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos, recipientes intermediários para granel
metálicos;
e) recipientes dos tipos com alívio de pressão e sem alívio de pressão.
c) líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concentrações de componentes inflamáveis
ou combustíveis maiores que 50 % em volume;
d) recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos, recipientes intermediários para granel
metálicos;
e) recipientes dos tipos com alívio de pressão e sem alívio de pressão.
c) líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concentrações de componentes inflamáveis
ou combustíveis maiores que 50 % em volume;
d) recipientes metálicos, tanques portáteis metálicos, recipientes intermediários para granel
metálicos;
e) recipientes dos tipos com alívio de pressão e sem alívio de pressão.
c) líquidos não miscíveis de classe III B e líquidos miscíveis de classe III B com concentração
de componentes inflamáveis ou combustíveis maiores que 50 % em volume;
d) recipientes não metálicos e recipientes intermediários para granel não metálicos;
c) líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concentrações de componentes inflamáveis
ou combustíveis maiores que 50 %;
c) líquidos não miscíveis e líquidos miscíveis com concentrações de componentes inflamáveis ou
combustíveis maiores que 50 % em volume;
c) líquidos não miscíveis de classe II e de classe III e líquidos miscíveis de classe II e de classe III;
c) líquidos não miscíveis de classe II e de classe III e líquidos miscíveis de classe II e de classe III;
c) resinas poliéster insaturada com no máximo 50 % em peso de líquidos de classes I C, II ou III A;
de 80 % em volume;
24.4.1.1 Devem ser instaladas barreiras horizontais de madeira compensada (espessura mínima
de 10 mm) ou em chapas metálicas com espessura mínima de 0,76 mm de acordo com as Figuras
A.6, Figura A.7 ou Figura A.8, como aplicável. Todo armazenamento de líquidos deve ser sob uma
barreira (ver também 24.4.1.9 para líquidos com ponto de fulgor igual ou acima de 230 °C).
24.4.1.2 Chuveiros de níveis intermediários devem ser instalados de acordo com a Figura A.6, Figura A.7
ou Figura A.8, como aplicável.
24.4.1.3 Não podem ser instaladas barreiras verticais entre as linhas de chuveiros de níveis
intermediários.
a) os chuveiros de níveis intermediários devem ser de K = 115, ajustados à temperatura ambiente,
e do tipo de resposta rápida;
b) os chuveiros de níveis intermediários devem ser instalados abaixo de cada nível de barreira;
c) os chuveiros de níveis intermediários devem ser projetados para garantir uma pressão mínima
de 345 kPa nos seis chuveiros (três em duas linhas) localizados nas posições mais desfavoráveis
hidraulicamente (três em cada duas linhas de chuveiros automáticos), se houver um nível
de barreira. Se houver dois ou mais níveis de barreiras, os oito chuveiros automáticos localizados
na posição mais desfavorável hidraulicamente (quatro em duas linhas) devem atender às condições
de 24.4.1.4.
24.4.1.5 (*) Se houver compartimentos adjacentes que não sejam dedicados ao armazenamento
de líquidos, as barreiras e a proteção por chuveiros de níveis intermediários devem ser estendidas
no mínimo por 2,4 m, além da área de armazenamento de líquidos. Em adição, as barreiras
e a proteção por chuveiros de níveis intermediários devem ser previstas para qualquer estrutura
adjacente ao corredor em uma distância de 2,4 m do perímetro da área de armazenamento
de líquidos, de acordo com 24.4.1.
24.4.1.6 A demanda de água necessária aos chuveiros de teto não pode ser incluída nos cálculos
hidráulicos para os chuveiros de níveis intermediários.
24.4.1.7 A demanda de água a partir do ponto de suprimento deve ser calculada separadamente
para os chuveiros de níveis intermediários e de teto e deve ser baseada na maior demanda.
a) a proteção por chuveiros de teto deve ser projetada para proteger toda a área circundante;
c) se forem utilizados chuveiros-padrão estes devem ser capazes de liberar vazões maiores que
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d) se o armazenamento de líquido não se estender para toda a altura da estrutura-suporte, a proteção
para os outros materiais estocados acima da barreira horizontal deve atender à Norma Brasileira
aplicável ou, na inexistência desta, a NFPA 13, baseando-se na altura total da estrutura-suporte.
24.4.1.9 Não são necessárias barreiras para o armazenamento de líquidos cujo ponto de fulgor
em vaso fechado seja maior ou igual a 230 °C. Se forem omitidas barreiras, as seguintes alterações
no esquema de proteção devem ser feitas:
a) a proteção por chuveiros de teto deve ser executada através de chuveiros comuns com fator K
igual ou maior que 115, ajustados à temperatura ambiente, projetados para garantir uma vazão
mínima de 12,0 L/min/m2, em uma área maior que 180 m2, no chuveiro situado na posição
hidraulicamente mais desfavorável;
b) as demandas de água para os chuveiros de teto e para os chuveiros de níveis intermediários
devem ser balanceadas em seus pontos de conexão;
c) os chuveiros voltados para as laterais das estruturas-suporte devem ser escalonados verticalmente.
24.4.1.10 Deve ser prevista a instalação de um sistema de combate a incêndio por mangueiras,
atendendo a legislação da Corporação de Bombeiros local.
24.4.2.1 Devem ser instaladas barreiras horizontais em chapas de madeira compensada com espessura
mínima de 10 mm ou em chapas metálicas com espessura mínima de 0,76 mm e níveis intermediários
de chuveiros de acordo com a Figura A.9, Figura A.10 ou Figura A.11 desta Parte da Norma como
aplicável. Todo armazenamento de líquidos deve ser sob uma barreira.
24.4.2.2 Os chuveiros de níveis intermediários devem ser instalados de acordo com a Figura A.9,
Figura A.10 ou Figura A.11, como aplicável.
24.4.2.3 Não podem ser instaladas barreiras verticais entre as linhas de chuveiros de níveis
intermediários.
a) os chuveiros de níveis intermediários devem ser de K = 115, ajustados à temperatura ambiente,
e do tipo de resposta rápida;
b) os chuveiros de níveis intermediários devem ser instalados abaixo de cada nível de barreira;
c) para recipientes com capacidade até 230 L e onde houver apenas uma barreira horizontal,
o sistema de chuveiros de níveis intermediários deve prever uma pressão mínima de 345 kPa
nos seis chuveiros localizados hidraulicamente nas posições mais desfavoráveis, três em cada
duas linhas de chuveiros. Onde houver duas ou mais barreiras horizontais, o sistema de chuveiros
de níveis intermediários deve garantir uma pressão mínima de 345 kPa nos oito chuveiros
localizados hidraulicamente nas posições mais desfavoráveis, sendo quatro em cada linha;
d) para recipientes com capacidade superior a 230 L, mas inferior a 3 000 L, o sistema de chuveiros
de níveis intermediários deve garantir uma pressão mínima de 345 kPa nos 12 chuveiros
localizados hidraulicamente nas posições mais desfavoráveis, seis em cada duas linhas.
de níveis intermediários deve ser estendida além da área dedicada ao armazenamento de líquidos,
conforme a seguir:
a) para recipientes com capacidade máxima de 4,0 L, a proteção deve ser estendida no mínimo
a 2,4 m além da área dedicada à armazenamento de líquidos. Em adição, as estruturas-suporte
adjacentes aos corredores de ambos os lados, que separem as áreas de armazenamento
de líquidos, devem ser protegidas de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência
desta, com a NFPA 13 para o armazenamento de produtos em geral;
b) para recipientes cujas capacidades individuais se situem entre 4,0 L e 3 000 L, a proteção deve
ser estendida por no mínimo 2,4 m além da área dedicada ao armazenamento de líquidos.
Em adição, as proteções devem ser previstas para qualquer estrutura-suporte adjacente
ao corredor em uma distância de 2,4 m do perímetro da área de armazenamento de líquidos,
de acordo com 24.4.1.2.
24.4.2.6 Chuveiros de teto para recipientes cujas capacidades não excedam 4,0 L devem atender aos
seguintes requisitos:
a) os chuveiros de teto devem ser projetados para proteger a área circundante;
b) a demanda de água do sistema de chuveiros de teto não pode ser incluída nos cálculos hidráulicos
para o sistema de proteção por chuveiros de níveis intermediários;
c) a demanda de água no ponto de suprimento deve ser calculada separadamente para os sistemas
de chuveiros de níveis intermediários e de teto, e deve ser baseada na maior das duas demandas;
d) qualquer tipo de chuveiro é aceitável para a proteção por chuveiros de teto;
e) se forem utilizados chuveiros-padrão, eles devem ser capazes de prover uma vazão mínima
de 8,0 L/min/m2 em uma área de 270 m2;
24.4.2.7 A proteção por chuveiros de teto para recipientes cujas capacidades excedam 4,0 L,
mas sejam inferiores a 250 L, deve atender aos seguintes requisitos:
a) ser projetada para garantir uma taxa de aplicação mínima de 18 L/min/m2 em uma área
de 270 m2, usando chuveiros-padrão, calibrados para altas temperaturas e com fator K = 160
ou maior. Outros tipos de chuveiros não são aceitáveis;
b) as demandas de água para os chuveiros de teto e para os chuveiros de níveis intermediários
devem ser balanceadas no ponto de conexão.
24.4.2.8 A proteção por chuveiros de teto para recipientes cujas capacidades sejam superiores
a 250 L, mas inferiores a 3 000 L, deve atender aos seguintes requisitos:
a) ser projetada para garantir uma taxa de aplicação mínima de 24,0 L/min/m2 em uma área
de 270 m2, usando chuveiros-padrão, calibrados para altas temperaturas e com o fator K = 160
ou maior. Outros tipos de chuveiros não são aceitáveis;
b) as demandas de água para os chuveiros de teto e para os chuveiros de níveis intermediários
devem ser balanceadas no ponto de conexão.
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24.4.2.9 Deve ser prevista a instalação de um sistema de combate a incêndios por mangueiras,
atendendo a legislação da Corporação de Bombeiros local.
24.4.3.1 Devem ser instaladas barreiras horizontais em chapas de madeira compensada com
espessura mínima de 10 mm ou em chapas metálicas com espessura mínima de 0,76 mm e níveis
intermediários de chuveiros de acordo com a Figura A.12, Figura A.13 ou Figura A.14, como aplicável.
Todo armazenamento de líquidos deve ser sob uma barreira.
24.4.3.2 Não podem ser instaladas barreiras verticais entre as linhas de chuveiros de níveis interme-
diários.
a) os chuveiros de níveis intermediários devem ser de K = 115, ajustados à temperatura ambiente
e do tipo de resposta rápida;
b) os chuveiros de níveis intermediários devem ser instalados abaixo de cada nível de barreira;
c) chuveiros de níveis intermediários devem prover uma pressão manométrica de operação mínima
de 97 kPa nos seis chuveiros localizados hidraulicamente nas posições mais desfavoráveis
(três em cada duas linhas), se houver apenas um nível de barreira. Onde houver dois ou mais
níveis de barreiras, o sistema de chuveiros de níveis intermediários, à mesma pressão deve
ser garantido nos oito chuveiros localizados hidraulicamente nas posições mais desfavoráveis
(quatro em cada duas linhas).
24.4.3.5 A demanda de água do sistema de chuveiros de teto não pode ser incluída nos cálculos
hidráulicos para o sistema de proteção por chuveiros de níveis intermediários.
24.4.3.6 A demanda de água no ponto de suprimento deve ser calculada separadamente para
os sistemas de chuveiros de níveis intermediários e de teto e deve ser baseada na maior
das duas demandas.
a) a proteção por chuveiros de teto deve ser projetada para proteger toda a área circundante;
c) se forem utilizados chuveiros-padrão, eles devem ser capazes de liberar vazões maiores que
8,0 L/min/m2 em uma área de 270 m2;
24.4.3.8 Deve ser prevista a instalação de um sistema de combate a incêndios por mangueiras,
atendendo a legislação da Corporação de Bombeiros local.
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24.4.4 Leiautes para sistemas de chuveiros de níveis intermediários para a Tabela A.20
Onde indicado na Tabela A.20, chuveiros de níveis intermediários devem ser instalados de acordo
com a Figura A.15 a Figura A.18 ou Figura A.19, como aplicável.
O suprimento de água para sistemas de chuveiros automáticos, para outros sistemas de proteção
baseados em água, sistemas de mangueiras e de hidrantes, deve ser capaz de suprir a vazão prevista
de água, pelo tempo mínimo de 2 h.
24.6.1 Contenção ou contenção e drenagem devem ser previstas de acordo com as provisões
contidas em 24.6.
24.6.2 (*) Se for requerido o controle do vazamento de líquido, devem ser previstos meios para
limitar a dispersão do líquido, em uma área menor do que a projetada para a descarga do sistema
de chuveiros de teto.
Sistemas alternativos de proteção contra incêndios, como sistemas de névoa de água, sistemas
automáticos de aspersão de água, sistemas de espuma de alta expansão, sistemas fixos de extinção
por pó seco, sistemas alternativos de configurações de chuveiros ou combinações de sistemas
são considerados sistemas de proteção automática contra incêndio, desde que aprovados pelas
corporações de bombeiros. Tais sistemas alternativos devem ser projetados e instalados de acordo
com Normas Brasileiras ou devem ser adequados às instalações e de acordo com as recomendações
do fabricante do sistema selecionado.
Anexo A
(normativo)
Tabelas e figuras
Volume de líquidos
Volume de líquidos inflamáveis
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Tabela A.2 – Quantidade máxima permitida de líquidos inflamáveis e combustíveis por área
controlável de armazenamento
Quantidade,
Classes de líquidos Notas
L
IA 115 1e2
Líquidos inflamáveis IBeIC 460 1e2
I A, I B e I C combinados 460 1, 2 e 3
II 460 1e2
III A 1 265 1e2
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Líquidos combustíveis
III B 50 600 1, 2 e 4
NOTA 1 As quantidades podem ser aumentadas em 100 % onde o armazenamento for em gabinetes
(armário de segurança) aprovados ou em latões de segurança, de acordo com a legislação aplicável. Onde
a Nota 2 também for aplicada, o aumento permitido para ambas as notas pode ser aplicado cumulativamente.
NOTA 2 As quantidades podem ser aumentadas em 100 %, se o armazenamento for em edificações
equipadas com um sistema de chuveiros automáticos instalados de acordo com a ABNT NBR 10897
ou NFPA 13. Se Nota 1 também for aplicada, o aumento para ambas as notas pode ser aplicado cumulativamente.
NOTA 3 A quantidade armazenada de líquidos de classe IA não pode ultrapassar 115 L.
NOTA 4 As quantidades armazenadas são ilimitadas em uma edificação equipada com um sistema
de chuveiros automáticos instalados de acordo com a ABNT NBR 10897 ou NFPA 13 e projetada de acordo
com os critérios de proteção contidos na Seção 24.
2 50 2 1
<2 NP NP NP
NP – Não permitido.
a As porcentagens representam as quantidades máximas permitidas por áreas controláveis mostradas na
Tabela A.2, com todos os acréscimos permitidos nas notas da Tabela A.2.
b As barreiras contra fogo são requeridas para os pisos e paredes, como necessário, para prover uma
completa separação de outras áreas controláveis.
Uma porta corta-fogo é exigida para cada abertura interna, quando existirem armazéns de líquidos anexos.
b Quantidades totais permitidas de líquidos de classe I A e classe I B não podem exceder as quantidades
permitidas pela Tabela A.4 ou 20.2.3.3.
Tabela A.9 – Quantidades máximas para armazéns de líquidos sem sistema de proteção automática
m L L m L L m L L
IIIA 6,5 52 000 104 000 2,5 83 000 166 500 2,5 52 000 104 000
IIIB 6,5 52 000 208 000 2,5 83 000 333 000 2,5 52 000 208 000
NP - Não permitido.
a
Aplica-se apenas a edificações isoladas ou edificações adjacentes a outros estabelecimentos que não sejam para
armazenamento.
NOTA Para calcular a quantidade máxima total permitida para cada classe individual de líquidos presentes no armazém, deve-se
proceder como a seguir, iniciando-se com a classe mais baixa de líquidos presentes e procedendo em ordem decrescente de risco:
a) computar a proporção das quantidades de classe presentes em relação à quantidade máxima permitida por pilha e expressar
a razão como uma porcentagem;
b) adicionar as porcentagens como computadas de forma a totalizar o percentual armazenado.
c) o total não pode exceder 100 %.
Por exemplo: 3 796 L de um líquido de classe IB em recipientes representa 73 % da quantidade máxima permitida nesta Tabela.
Como o percentual total não pode exceder 100 %, o armazenamento de qualquer outra classe de líquido fica limitado a 27 %
da quantidade máxima permitida para aquela classe. Assim, o líquido de classe IA ficaria limitado a 675 L, correspondente a 27 %
de 2 500 L, e líquido de classe II seria limitado a 4 212 L, que é 27 % de 15 600 L. De outra forma, se a relação de líquidos de classe
IB for reduzida para 70 % (3 640 L), a relação de líquidos de classe IA pode ser aumentada para 30 % da quantidade máxima
permitida, que seria de 750 L.
m2 m m m
≤9 1,5 3 1,5
> 9 ≤ 45 1,5 6 3
> 45 ≤ 140 1,5 9 6
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a Se o cubiculo dispuser de um tempo de resistência ao fogo maior que 4 h e se não for requerido alívio de
deflagração, todas as distâncias requeridas por esta Tabela podem ser liberadas.
b Os limites de área pretendem diferenciar o tamanho relativo, e assim o número de cubículos permitidos
na área selecionada.
c As distâncias se aplicam às propriedades que tenham proteção da vizinhança contra exposições,
conforme definição da ABNT NBR 17505-1:2013, 3.88. Se houver exposições e se as proteções
da vizinhança para exposição não existirem, as distâncias devem ser duplicadas.
d Quando a edificação exposta tiver uma parede externa de frente para o local selecionado, que tenha um
tempo de resistência ao fogo de no mínimo 2 h e não tenha aberturas para áreas do nível superior em um raio
de 3 m horizontalmente, e sem aberturas para áreas do nível inferior em um raio de 15 m horizontalmente da
área selecionada, a distância pode ser reduzida para a metade das distâncias indicadas nesta Tabela, mas
nunca devem ser inferiores a 1,5 m.
e Quando um único cubículo tiver uma área maior que 140 m2 ou quando a unidade múltipla de estocagem
tiver uma área total maior de 140 m2, as instalações devem ser submetidas a aprovação da Corporação
de Bombeiros local.
Tabela A.13 – Criterios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de estruturas-
suporte simples ou duplas de líquidos em recipientes metálicos, recipientes intermediários
para granel metálicos e tanques portáteis metálicos
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Tipo e Altura
Altura Proteção por chuveiro de níveis L
capacida- máxima de Proteção por chuveiros de teto
máxima intermediários e
de do armazenamento
do teto i
recipiente Notas
Chuveiros Projeto Chuveiros a
Vazão u
m Densidade Área t
L m Tipo Resposta 2 Tipo Resposta L/min
L/min/m m² e
Recipiente do tipo sem alívio de pressão - Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
K = 80 ou
4,8 9,0 K ≥ 160 QR 141 °C 24,4 180 QR 114 A 1e2
115
≤4
SR ou QR K = 80 ou
6,0 9,0 K ≥ 160 24,4 180 QR 114 B 1e2
141°C 115
SR ou QR K = 80 ou
≤19 7,5 9,0 K ≥ 115 12,2 270 QR 114 C 1
141 °C 115
K = 80 ou
>19 e ≤ 230 7,5 9,0 K ≥ 160 SR 141 °C 16,3 270 QR ou SR 114 E 1
115
Recipientes do tipo sem alívio de pressão - Líquidos da classe IIIB
SR ou K= 80 ou
≤19 12,0 15,0 K ≥ 115 12,2 180 QR 114 D 1e3
QR 141 °C 115
K = 80 ou
>19 e ≤ 230 12,0 15,0 K ≥ 115 SR 141 °C 12,2 270 QR 114 D 1e3
115
Recipientes do tipo com alívio de pressão - Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
K ≥ 160
Não são requeridos chuveiros de níveis
4,2 5,4 Somente QR 141°C 26,4 180 4
intermediários
< 19 pendente
SR ou QR K = 80 ou
7,5 9,0 K ≥ 115 12,2 270 QR 114 D 1e5
141 °C 115
K = 80 ou
>19 e ≤ 230 7,5 9,0 K ≥ 160 SR 141 °C 24,4 270 QR 114 F 1
115
Tanques
K = 80 ou
portáteis e 7,5 9,0 K ≥ 160 SR 141 °C 24,4 270 QR ou SR 114 E 1
115
IBC
Recipientes do tipo com alívio de pressão - Líquidos da classe IIIB
SR ou QR K = 80 ou
≤ 19 12,0 15,0 K ≥ 115 12,2 180 QR 114 D 1
141 °C 115
K = 80 ou
>19 e ≤ 230 12,0 15,0 K ≥ 115 SR 141 °C 12,2 270 QR 114 D 1e3
115
Tanques
K = 80 ou
portáteis e 12,0 15,0 K ≥ 115 SR 141 °C 12,2 270 QR 114 D 1e6
115
IBC
NOTA 1 Projeto de chuveiros de níveis intermediários baseado nos seis chuveiros hidraulicamente mais remotos em cada um dos três níveis
superiores ou nos oito chuveiros hidraulicamente mais remotos, se houver apenas um nível.
NOTA 2 Proteção para prateleiras sem papelão ou não sólidas de até 2,0 m e armazenando sobre estrados em estruturas-suporte; materiais
das prateleiras telas abertas de arame ou ripas de madeira de 50 mm x 150 mm com espaço mínimo de 50 mm entre elas.
2
NOTA 3 Para chuveiros de teto com K maior ou igual a 115, deve-se aumentar a densidade para 24,4 L/min/m , se houver mais de um nível de
armazenamento acima do nível superior dos chuveiros de níveis intermediários.
NOTA 4 Estruturas-suporte de fileiras duplas com no máximo 1,8 m de largura.
2 2
NOTA 5 Para chuveiros de teto com K maior ou igual a 115 deve-se aumentar a densidade para 24,4 L/min/m sobre uma área de 180 m , se
houver mais de um nível de armazenamento acima do nível superior dos chuveiros de níveis intermediários.
NOTA 6 Reduzir o espaçamento entre os chuveiros de níveis intermediários para no máximo 2,7 m (referido aos centros dos chuveiros).
QR: Resposta rápida.
SR: Resposta-padrão.
Recipientes do tipo sem alívio de pressão – Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
SR ou QR
1,2 5,4 K ≥ 115 8,5 135 1
141 °C
SR ou QR
≤ 19 1,5 5,4 K ≥ 115 12,2 270 -
141 °C
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SR ou QR
≤ 19 5,4 9,0 K ≥ 115 10,2 270 -
141 °C
Recipientes do tipo com alívio de pressão - Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
K ≥ 160 só
≤ 19 3,6 9,0 QR 141 °C 24,4 270 2
pendente
SR ou QR
≤ 19 5,4 9,0 K ≥ 115 10,2 270 -
141 °C
Tabela A.15 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de espuma
de estruturas-suporte simples ou duplas armazenando líquidos em recipientes metálicos,
tanques portáteis metálicos e recipientes intermediários para granel metálicos
K = 80
SR ou QR ou 1, 2 e
≤ 19 7,5 9,0 K ≥ 115 12,2 180 ou 114 C
QR 141 °C SR 4
115
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K = 80
QR ou 1, 3 e
> 19 e ≤ 230 7,5 9,0 K ≥ 115 SR 141 °C 12,2 270 ou 114 C
SR 4
115
K = 80
QR ou
≤ 230 12,0 15,0 K ≥ 115 SR 141 °C 12,2 180 ou 114 D 1
SR
115
Recipientes do tipo sem alívio de pressão - Líquidos de classe IB, IC, II ou IIIA
K = 80
SR ou QR QR ou 1, 2 e
≤ 19 7,5 9,0 K ≥ 115 12,2 180 ou 114 D
141 °C SR 4
115
> 19 e ≤ 230, K = 80
QR ou 1, 3 e
Tanques 7,5 9,0 K ≥ 115 SR 141 °C 12,2 270 ou 114 D
SR 4
portáteis e IBC 115
Recipientes do tipo com alívio de pressão - Líquidos de classe IIIB
K = 80
QR ou
≤ 230 12,0 15,0 K ≥ 115 SR 141 °C 12,2 180 ou 114 D 1
SR
115
NOTA 1 Projeto de chuveiros automáticos de níveis intermediários, baseado nos seis chuveiros hidraulicamente mais remotos em cada um
dos três níveis superiores.
NOTA 2 A área de projeto pode ser reduzida para 135 m² quando for usado um sistema pré-escorvado (afogado) de espuma, instalado de
acordo com a NFPA 16 e mantido de acordo com a NFPA 25.
NOTA 3 A área de projeto pode ser reduzida para 180 m² quando for usado um sistema pré-escorvado (afogado) de espuma, instalado de
acordo com a NFPA 16 e mantido de acordo com a NFPA 25.
NOTA 4 O projeto hidráulico do sistema de chuveiros de níveis intermediários pode ser reduzido para três chuveiros operando por nível, com
três níveis operando simultaneamente, quando for um sistema de chuveiros pré-escorvado (afogado) de espuma projetado de acordo com a
NFPA 16 e mantido de acordo com a NFPA 25.
QR: Resposta rápida
SR: Resposta-padrão.
Tabela A.16 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de espuma
de armazenamento paletizado ou empilhado de líquidos em recipientes metálicos, em tanques
portáteis metálicos e recipientes intermediários para granel metálicos
Proteção por chuveiros de teto
Tipo e capacidade do Altura máxima de Altura máxima
Chuveiros Projeto
recipiente armazenamento do teto Notas
Densidade Área
L m m Tipo Resposta
L/min/m 2 m2
≤ 19 SR ou QR
3,3 9,0 K ≥ 160 16,3 270 1
Acondicionado em caixas 141°C
≤ 19
SR ou
Não acondicionado 3,6 9,0 K ≥ 115 12,2 270 1
QR 141 °C
em caixas
Recipientes do tipo com alívio de pressão – Líquidos da classe IB, IC, II ou IIIA
empilhamento)
3,3 (três alturas, com
> 19 e ≤ 230 10,0 K ≥ 160 SR 141 °C 18,3 270 2e3
empilhamento)
4,2 (quatro alturas, com
10,0 K ≥ 160 SR 141 °C 24,4 270 2e3
empilhamento)
Uma ou duas alturas
Tanques portáteis e IBC 9,0 K ≥ 115 SR 141 °C 12,2 270 3
com empilhamento
NOTA 1 A área do projeto pode ser reduzida para 180 m² quando for usado um sistema pré-escorvado (afogado) de espuma instalado de acordo
com a NFPA 16 e mantido de acordo com a NFPA 25.
NOTA 2 São requeridos dois dispositivos de alívio de pressão, no mínimo de 20 mm e de 50 mm, em recipientes com capacidade superior a 25 L.
NOTA 3 Tambores colocados sobre paletesranhurados abertos, não encaixados, para permitir o alívio de pressão dos tambores, dos níveis
inferiores.
NOTA 4 Mais de uma altura significa que é permitido o empilhamento (não é permitido o empilhamento tambor sobre tambor, sem palete aberto).
QR: Resposta rápida.
SR: Resposta-padrão.
Tabela A.17 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de estruturas-
suporte de fileiras simples, duplas ou múltiplas para o armazenamento de líquido de classe III B
Ponto de Capacidade Altura Altura Largura Largura da
Proteção por chuveiros
fulgor do recipiente máxima de máxima mínima estrutura-
(Método ou do IBC armazenamento do teto do suporte
Embalagem Chuveiros
de vaso corredor
de teto Projeto
fechado)
tipo
°C L m m m m
Recipientes
de plástico
Ver 24.4.1
acondicionados
≥ 93 °C ≤ 19 Ilimitada Ilimitada 1,2 Qualquer Qualquer Esquema
em caixas de
“A”
papelão ou não
acondicionados
Saco plástico
flexível no
Ver 24.4.3
interior de IBC
≥ 190 °C ≤ 1045 8,4 9,0 2,4 Qualquer Qualquer Esquema
de papelão
“C”
corrugado
(ver Nota 1)
Saco plástico
Ver 24.4.3
flexível no interior
≥ 190 °C ≤ 23 Ilimitada Ilimitada 2,4 Qualquer Qualquer Esquema
de caixa de
“C”
papelão corrugado
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NOTA A construção do recipiente intermediário para granel deve ter no mínimo oito camadas de papelão com uma espessura nominal mínima
de 38 mm em qualquer lado da embalagem.
SR: Resposta-padrão.
Tabela A.18 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de recipientes
metálicos armazenados em prateleiras
Proteção por chuveiros de teto
Tipo e capacidade Altura máxima de Altura máxima do
Chuveiros Projeto
do recipiente armazenamento teto Notas
Densidade Área
L m m Tipo Resposta
L/min/m2 m2
≤ 4 do tipo sem alívio SR ou
2,1 5,4 K ≥115 7,7 135 1e2
de pressão QR 141 °C
NOTA 1 Proteção limitada para prateleiras comerciais que tenham 600 mm ou menos de profundidade, com batentes em cada lado.
NOTA 2 A vazão mínima para um sistema de mangueiras é de 950 L/min por 2 h.
QR: Resposta rápida.
SR: Resposta-padrão.
Tabela A.19 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos de estruturas-
suporte simples ou duplas armazenando líquidos miscíveis em água em recipientes de vidro
ou de plástico
Altura Proteção por chuveiros
Altura máxima de
Tipo e capacidade máxima
armazenamento Proteção por chuveiros Proteção por chuveiros e Notas
do recipiente do teto
m de teto níveis intermediários
m
0,45 kg
Ver 8.6.1 Ver 24.4.1
Acondicionado em Ilimitada Ilimitada 1e2
Esquema “A” Esquema “A”
caixas de papelão
≤4L
Ver 24.4.2 Ver 24.4.2
Acondicionado em Ilimitada Ilimitada 1e2
Esquema “B” Esquema “B”
caixas de papelão
≤ 230 L
Acondicionado
Ver 24.4.2 Ver 24.4.2
em caixasde 7,5 9,0 1e2
Esquema “B” Esquema “B”
papelão ou não
acondicionado
NOTA 1 Largura mínima dos corredores para todos os casos: 2,4 m.
Tipo e Altura máxima Altura Proteção por chuveiro Proteção por chuveiros de níveis Notas
capacidade do do máxima de teto intermediários
recipiente armazenamento do teto Tipo de Projeto Chuveiros Pressão Leiaute
L m m chuveiro (número de Tipo Resposta de
chuveiros a projeto
pressão no último
padrão) chuveiro
Líquidos da classe IB, IC, II, IIIA, IIIB - Armazenamento em estruturas-suporte com largura máxima de 2,0 m e corredores com largura mínima
de 2,30 m
12
Pendente
chuveiros à 1, 2, 3, 4,
≤ 19 4,2 7,2 tipo ESFR K=160 QR 0,07 MPa G
pressão de 5e6
K ≥ 200
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acondicionados
0,34 MPa
em caixas de
12
papelão ou não Pendente
chuveiros à Não é requerida proteção por chuveiros de 2, 3, 4, 5
acondicionados 4,2 7,2 tipo ESFR
pressão de níveis intermediários e6
K ≥ 360
0,17 MPa
Líquidos da classe IB, IC, II, IIIA, IIIB - Armazenamento em estruturas-suporte com largura máxima de 2,70 m e corredores com largura mínima
de 2,40 m
≤ 4 somente 12
Pendente
acondicionado Chuveiros à Não é requerida proteção por chuveiros de
6,6 9,0 tipo ESFR -
em caixas de pressão de níveis intermediários
K ≥ 200
papelão 0,51 MPa
≤ 4 somente 12
Pendente
acondicionado chuveiros à
7,5 9,0 tipo ESFR K=115 QR 0,1 MPa H 1, 2 e 5
em caixas de pressão de
K ≥ 200
papelão 0,34 MPa
≤ 19
12
acondicionado Pendente
chuveiros à
em caixas de 7,5 9,0 tipo ESFR K=115 QR 0,2 MPa I 1, 2 e 5
pressão de
papelão ou não K ≥ 200
0,51 MPa
acondicionado
Líquidos da Classe IB, IC, II, IIIA, IIIB - Armazenamento paletizado com corredores com largura mínima de 2,30 m
≤ 4 somente 12
Pendente
acondicionado chuveiros à
2,4 9,0 tipo ESFR - - - - -
em caixas de pressão de
K ≥ 200
papelão 0,34 MPa
≤ 19
12
acondicionado Pendente
chuveiros à
em caixas de 3,6 9,0 tipo ESFR - - - - -
pressão de
papelão ou não K ≥ 200
0,51 MPa
acondicionado
NOTA 1 A demanda de água para os chuveiros automáticos instalados em níveis intermediários é baseada na operação simultânea dos
chuveiros automáticos hidraulicamente mais desfavoráveis, como a seguir:
a) sete chuveiros automáticos onde estiverem instalados apenas em um nível intermediário de chuveiros automáticos;
b) 14 chuveiros automáticos (sete em cada um dos dois níveis superiores) quando mais de um nível de chuveiros automáticos de níveis
intermediários for instalado.
NOTA 2 A demanda de água para os chuveiros automáticos instalados em níveis intermediários deve ser balanceada com a demanda de água
dos chuveiros automáticos de teto em seus pontos de conexão.
NOTA 3 Recipientes com capacidade igual ou inferior a 5,0 L não precisam ser do tipo com alívio de pressão.
NOTA 4 Prever um respiro com no mínimo 75 mm de seção, instalado na posição perpendicular às estruturas-suporte.
NOTA 5 Para os líquidos de classe IIIB, ver também a Tabela A.17.
NOTA 6 As estruturas-suporte podem possuir prateleiras construídas de malhas de arame nos níveis inferiores.
QR – a resposta rápida.
ESFR - resposta rápida de supressão antecipada.
Tipo padrão
3 000 7,5 9,0 Ver 24.4.2 1, 2 e 3
– esquema B
NOTA 1 IBC rígidos e não metálicos que tenham sido submetidos a um ensaio-padrão de fogo, que tenham demonstrado
desempenho satisfatório e que sejam identificados como ensaiados e aprovados, de acordo com Norma Brasileira
aplicável ou UL 2368.
Tabela A.23 – critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos para armazenamento
de resinas de poliéster insaturado, paletizado ou empilhado, em recipientes metálicos
Proteção por chuveiro de teto
Altura máxima Altura Chuveiros Projeto
Capacidade de máxima
Notas
L armazenamento do teto
Densidade Área
m m Tipo Resposta
L/min/m2 m2
SR,
Temperatura
> 19 e < 230 3,3 10,0 K ≥ 160 normal 18,3 270 1, 2 e 3
ou alta
temperatura
NOTA 1 Tambores colocados sobre estrados ranhurados, não encaixados, para permitir o alívio de pressão dos tambores situados nos
níveis inferiores.
NOTA 2 As áreas de armazenamento contendo resinas de poliéster insaturado não podem situar-se na mesma bacia de contenção ou
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próximas às áreas de canais de drenagem de outros líquidos de classe I ou II, a menos que sejam protegidas contra estes líquidos.
NOTA 3 Os dispositivos de alívio de pressão de 20 mm e 50 mm, aprovados, são requeridos para recipientes cujas capacidades sejam
maiores que 25 L.
SR – resposta-padrão.
Tabela A.24 – Critérios de projeto para proteção por chuveiros automáticos para
armazenamento paletizado ou empilhado de recipientes em plástico ou vidro contendo
líquidos miscíveis
Proteção por chuveiros de teto
Capacidade e Altura Altura
tipo máxima de máxima Chuveiros Projeto
Notas
do recipiente armazenamento do teto
Densidade Área
kg m m Tipo Resposta
L/min/m2 m2
Porões NP NP – – – –
Porões NP NP – – – –
Porões NP NP – – – –
Piso térreo 3,3 4,2 38 000 152 000 95 000 304 000
II Pisos superiores 3,3 4,2 38 000 152 000 95 000 304 000
Piso térreo 6,6 4,2 57 000 228000 209 000 380 000
III Pisos superiores 6,6 4,2 57 000 228 000 209.000 380.000
Porões NP –
Porões NP –
III Fileira simples, dupla ou múltipla Piso superiores 6,6 209 000
Tabela A.27 – Recipientes metálicos dos tipos com alívio comum e sem alívio
Tipo e capacidade
Tipo com alívio Tipo sem alívio
do recipiente
≤ 1,0 L (Nota 1) Todos NA
> 1,0 L e ≤ 25 L Recipientes metálicos com tampa Recipientes metálicos com bico
plástica ou recipientes em plástico em aço e tampa rosqueada em
(Nota 1) flexível ou rígido com tampa plástica aço
Recipientes metálicos com tampa
≤ 4,0 L, com tampa
metálica de fricção (Por exemplo, latões NA
de fricção
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de tinta)
Recipiente metálico com tampa metálica
> 4,0 L ≤ 25
fixada através de um tipo de dispositivo
L (tampa com NA
mecânico de pressão
orelhas)
(Por exemplo, Orelhas)
100
Porcentagem em peso de líquido inflamável ou combustível na mistura
90
70
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60
50
40
20
10
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Não
Continuar
Não
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Não
Continuar Sim
Não
Sim Sim
Não
O armazenamento
é uma combinação Sim
de estruturas Proteger usando as Tabelas A.13 (nota da Tabela A.5 )
suporte / estrutura
para exposição?
Não
O armazenamento
Sim
é em prateleiras? Proteger usando as Tabela A.18
(definido pela
NFPA 13)
Não
Figura A.2 – Árvore de decisão para o critério de proteção para recipientes metálicos
contendo líquidos miscíveis e não miscíveis em água – Inflamável e combustível
O líquido
está excluído A seção 24 da
conforme 1.5 da Sim
ABNT NBR 17505-4
ABNT NBR 17505-4? não se aplica
Não
O líquido
Sim Proteger usando os critérios para os plásticos do grupo A
atende aos critérios
não expandidas, como descrito na NFPA 13
de 3.5?
Continuar
Não
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O
líquido é miscível Sim
Seguir para a figura A.4 c)
em água?
Não
O
Sim Proteger usando as Tabelas A.21 Sim
líquido é de classe
ou A.22 como aplicável.
III B?
Não
O
líquido é Sim Proteger usando as tabelas A.21
de classe II ou ou
de classe III A? ou A.22 como aplicável
Não
A capacidade do São
Proteger o
Sim recipiente é inferior Não aceitáveis Sim armazenamento de
a 28 g e a embalagem os critérios
O líquido é de classe l? acordo com as orientações
consiste em 2 camadas contidos em
da Corporação de
de papelão? 24.1.6?
Bombeiros local
Não
Sim
Figura A.3 – Árvore de decisão para o critério de proteção para recipiente não metálico
contendo líquidosmiscíveis e não miscíveis em água – Inflamável e combustível
O líquido é miscível
em água?
Sim
A A Proteger usando
Não Sim O recipiente Sim
concentração concentração critérios para um
tem
do líquido do líquido líquido de Classe III,
capacidade
é > 50 % ? é ≤ 20% ? como descrito na NFPA 13
20 L ?
Não Não
Sim
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A concentração do
líquido é > 20 % mas ≤ 50 % ? Classificar como um
líquido não combustível
contido em um recipiente
combustível, como descrito
Continua
e protegido na NFPA 13
O
Sim O recipiente Proteger usando critérios
armazenamento Não
são Sim para um material plástico
é em estruturas -suporte?
> 5 L? de grupo A como descrito
na NFPA 13
O
armazenamento Sim Proteger usando as
é em estruturas-suporte? tabelas A.19 ou A.22, ou
como aplicável
Não
Proteger o
Os
Sim armazenamento
Proteger usando as critérios de Sim
O armazenamento é de acordo com as
Tabelas A.21 ou, ou proteção de 24.1.6
poletizado? orientações da
A.24 como aplicável são aceitáveis?
Corporação de
Bombeiros
Não
O armazenamento
está desprotegido
(ver Tabela A.9)
Figura A.4 – Árvore de decisão para o critério de proteção contra fogo para líquidos
inflamáveis e combustíveis miscíveis em água contido em recipientes não metálicos
Não
Todos
os recipientes
têm Sim
capacidade
≤ 40 L?
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Não
Todos
os líquidos Sim
são da
Classelll B?
Não
Todos
os líquidos estão
armazenados em Sim
recipientes como
definidos
em 3.4?
Não
Não
Não
Sim
A
viscosidade
Sim
do líquido é
10 000 cp?
A proteção existente
Não foi desenvolvida a partir de
Prever um controle
um projeto adequado de um
Não de dispersão de
sistema de chuveiros automáticos
de água e espuma líquido, conforme
de baixa expansão, sistema de 24.6.2
O líquido é uma mistura pó seco, CO1 ou neblina?
Sim
miscível em água com ≤ 50 % de um
líquido inflamável ou combustível e o resultado
obtido é uma mistura não
combustível?
Não
Barreira sólida
1,2 m
1,5 m
1,5 m
Mínimo de 2,5 m De 0 m a 0,3 m (máx.)
entre espaços entre montantes
Vista em planta
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(máx.)
4,0 m
(máx.)
4,0 m
Vista em elevação
Figura A.6 – Leiaute de chuveiros automáticos para uma estrutura-suporte de fileira única
Esquema de projeto “A”
Barreira sólida
(sem interrupção no sentido longitudinal)
2,5 m - 3,0 m
1,2 m
(máx.)
3,0 m
1,5 m
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Vista em planta
(máx.)
4,0 m
(máx.)
4,0 m
Vista em elevação
Figura A.7 – Leiaute de chuveiros automáticos para uma estrutura-suporte de fileira dupla
– Esquema de projeto “A”
Barreira sólida
(sem interrupção no sentido
longitudinal)
1,2 m
1,5 m
1,2 m -1,5 m
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Vista em planta
Vista em planta
(máx.)
2,0 m
(máx.)
2,0 m
(máx.)
2,0 m
(máx.)
2,0 m
Vista em elevação
Figura A.9 – Leiaute de chuveiros automáticos para uma estrutura-suporte de fileira única
Esquema de projeto “B” – Chuveiros no centro da estrutura
Vista em planta
(máx.)
2,0 m
(máx.)
2,0 m
(máx.)
2,0 m
(máx.)
2,0 m
Vista em elevação
(máx.)
3m
2,4 - 3,0 m entre
centros dos espaços
transversais
Vista em planta
(máx.)
2,0 m
(máx.)
2,0 m
(máx.)
2,0 m
(máx.)
2,0 m
Vista em elevação
•• Chuveiros automáticos de corredor (sem coletor de calor), comuns, resposta rápida (QR), K = 115.
Barreira sólida
1,2 m
1,5 m
Mínimo de 2,50 m 0 m a 0,30 m entre 1,5 m
entre espaços montantes (máx)
Vista em elevação
Barreira sólida
sem interrupção no
sentido longitudinal
2,5 m - 3,0 m
(máx.)
1,2 m
3m
1,5 m
Vista em planta
Vista em elevação
Barreira sólida
(sem interrupção no
sentido longitudinal)
3,0 m (máx.)
1,2 m
1,5 m
1,2 m -1,5 m
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Vista em planta
Vista em elevação
3,0 (máx.)
2,0 (máx.)
Vista em planta
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paletizado
2,0 m
4,5 m (máx)
paletizado
(case cut)
2,3 m
2,5 m
ou
Vista em elevação
3,0 m (máx.)
Vista em planta
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3,0 m (máx.)
3,0 m (máx.)
3,0 m (máx.)
3,0 m (máx.)
3,0 m (máx.)
Vista em elevação
3,0 m (máx.)
Vista em planta
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1,5 m
(máx.)
3,0 m (máx.)
3,0 m (máx.)
Vista em elevação
3,0 m (máx.)
Vista em planta
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3,0 m (máx.)
3,0 m (máx.)
4,5 m (máx.)
3,0 m (máx.)
(máx.)
1,5 m
Vista em elevação
3,0 m (máx.)
Vista em planta
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1,5 m
(máx.)
4,5 m (máx.)
Vista em elevação
Proteger se o
poço estiver
a menos de 15 m
do edifício
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Dreno principal
Armazenamento Armazenamento
Armazenamento Armazenamento
Dreno da
canaleta
Sifão
Área máxima
igual à área de
projeto do
chuveiro
automático
Legenda:
Dreno Coluna
Anexo B
(informativo)
Material explanatório
Introdução
Este Anexo contém material explanatório em numerado de forma a corresponder aos textos das
diversas seções, subseções ou parágrafos desta parte da ABNT NBR 17505. O número associado
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à letra B corresponde à seção ou subseção do texto desta parte da ABNT NBR 17505.
B.3.3 Na Tabela A.27 constam exemplos de recipientes metálicos comumente utilizados e sem
sistema de alívio, para os arranjos de armazenamento protegidos, conforme, consta na Tabela A.13
a A.24.
B.3.4 Resinas de poliéster insaturado (UPR) são polímeros de alto peso molecular dissolvidos
em um monômero reativo, usualmente estireno, em concentrações de 50 % ou menos em peso.
UPR são combinados com reforços como fibras de vidro e/ou filamentos para produzir um grande
range de produtos. Exemplos de tais produtos incluem peças automobilísticas, encanamentos para
banheiros e chuveiros, mármore sintético e muitos produtos para construção civil e resistentes
à corrosão. UPR são normalmente embalados em tambores com 210 L.
B.5.1.5.e) O termo recipiente intermediário para granéis em material rígido não metálico é usado
para descrever um recipiente intermediário para granel que tenha um vaso plástico que sirva como
componente primário na contenção de um líquido. O vaso pode ser encapsulado ou encerrado por
uma estrutura externa consistindo em uma gaiola de aço, uma parede simples metálica, uma clausura
plástica ou uma parede dupla de espuma rígida ou de plástico sólido ou de papelão. Estas embalagens
são frequentemente chamadas de IBC compostos, que é o termo usado pela Agência Nacional
de Transportes Terrestres (ANTT) para descrevê-los. O termo recipiente intermediário para granel
rígido não metálico também denota um IBC todo em plástico de paredes simples, que pode ou não ter
uma base plástica separada e para a qual o vaso de contenção também sirva como estrutura-suporte.
Os IBC que têm uma estrutura metálica externa estanque são considerados IBC metálicos ou tanques
portáteis metálicos pela ANTT e são descritos em 5.1.1 a).
B.6 Os requisitos da ABNT NBR 17505-2:2013, Seção 4, são baseados nos riscos associados
aos armários de armazenamento. A Seção 4 não avalia os riscos associados aos armários
de armazenamento móveis (isto é, armários dotados de rodízios). Tais riscos podem ser os seguintes:
B.6.4 A ventilação de armários de armazenamento não se mostrou ainda necessária para fins
de proteção contra fogo. Uma ventilação adicional do armário pode comprometer sua capacidade
de proteger adequadamente o conteúdo contra fogo, já que os armários geralmente não são ensaiados
quanto à ventilação. Portanto, a ventilação de armários de armazenamento não é recomendada.
Contudo, admite-se que alguns processos possam requerer armários de armazenamento com
ventilação, o que pode ser desejável por outras razões, como, por exemplo, por motivos de saúde
e segurança. Nestes casos, o sistema de ventilação deve ser instalado de uma forma que não possa
afetar substancialmente o desempenho desejável do armário durante uma ocorrência de fogo. Os meios
para atingir este objetivo podem incluir válvulas ativadas termicamente nas aberturas de ventilação,
ou um sistema de tubulação suficientemente isolado para evitar um aumento de temperatura interna,
acima da especificada, dentro do armário. Qualquer renovação de ar do armário também deve ser feita
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de maneira similar.
Caso o armário seja ventilado, esta ventilação deve ser feita pelo fundo, enquanto a renovação
de ar é feita pelo topo.
Também é aconselhável a ventilação por exaustão mecânica e esta deve estar em conformidade com
a NFPA 91. Deve ser evitada a derivação de tubos de armários de armazenamentos múltiplos.
B.6.4.2 Um “local seguro” deve ser selecionado como o local paraa descarga de um respiro para
minimizar o potencial de desenvolver a ignição de vapores na direção de uma fonte de ignição depois
da descarga de um respiro. Equipamentos elétricos que não atendam aos requisitos para um local
perigoso podem servir como uma fonte de ignição. Aconselha-se que a localização das descargas
de respiros considere fatores como os seguintes:
a) características do material descarregado pelo respiro (densidade do vapor, toxidez, velocidade
da descarga etc.);
d) características da dispersão (distância para descarga dentro de uma faixa de inflamabilidade,
direção da descarga, condições atmosféricas e influência dos vapores descarregados
na edificação e nas edificações vizinhas);
f) probabilidade de volume de descarga suficiente para permitir uma concentração tal que promova
a ignição, caso atinja uma fonte de ignição.
Historicamente, a ABNT NBR 17505 tem provido uma orientação que serve de guia, frequentemente
com base nos requisitos de classificação de área e os resultados têm sido aceitáveis. Distâncias
mais curtas podem ser aceitas somente se uma análise por um profissional qualificado justificar
distâncias menores. Similarmente, as distâncias especificadas podem não ser aceitáveis,
em decorrência de análise técnica, para todas as Instalações, embora a orientação acima
as indiquem.
B.6.5 A ANSI Z535.2:2007, Section 9.2, Environmental and facility safety signs, tem usado
para determinar o tamanho da letra, com base na visualização a uma distância segura de 7,5 m.
As marcações podem ser refletivas para melhorar a visibilidade. Se forem utilizados símbolos
internacionais, eles devem ter uma dimensão mínima de 50 mm.
B.12 A contenção de derrames pode ser realizada por quaisquer das seguintes soluções:
a) soleiras elevadas, guias (meio-fios) ou aclives, estanques e fabricados em material não combustível,
com altura adequada e instalados na abertura para o exterior;
b) soleiras elevadas, guias (meio-fios) ou aclives, estanques e fabricados em material não combustível,
com altura adequada ou outras estruturas de desvio de fluxos instaladas nas aberturas internas;
d) canaletas com grades ou drenos de piso que estejam conectados a um sistema projetado
adequadamente;
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Onde soleiras, guias ou aclives forem usados, a sua altura apropriada depende de uma série de
fatores, incluindo o volume máximo de derrames esperado, a área do piso e a existência de algum
sistema de drenagem. Usualmente, soleiras e guias têm 100 mm de altura.
A variação de alturas de soleiras, guias e aclives pode ser usada para obter o volume de contenção
desejado. Como uma orientação, 1 m2 de água com uma altura de 25 mm é igual a 25 L de água.
Uma vez que a quantidade total de líquido a ser contido esteja estabelecida, a altura necessária
da soleira, guia ou aclive pode ser calculada. Onde for usada canaleta com grade aberta, o volume
da canaleta deve ser adequado para conter o volume máximo esperado de derrames ou, caso contrário,
deve ser conectada a um sistema de drenagem adequadamente projetado.
É necessário observar que as contenções e drenagens acima enfocadas baseiam-se sob o ponto de
vista da proteção contra incêndios. Deve-se consultar os regulamentos apropriados de proteção ao
meio ambiente para outras restrições, que podem ser aplicadas ao caso.
B.14.1 Vazamento de líquidos de classe IA, no interior de uma sala ou de um ambiente fechado, pode
resultar na formação de grandes quantidades de vapores inflamáveis. A ignição desta mistura inflamável
pode resultar em um aumento significativo de pressão, produção de gases de combustão aquecidos
e chamas. Os projetos, que não considerarem adequadamente a NFPA 5000, são considerados falhos
porque podem causar danos em paredes e estruturas, pelo fato destas não suportarem o aumento das
pressões. Um método aceitável de proteção contra este tipo de evento é o uso de construções com
danos limitados, consistindo em uma combinação de construção com alívio de pressão e resistente
à pressão, como descrito na NFPA 68.
B.14.2 Líquidos instáveis podem gerar riscos de deflagração ou detonação. Uma avaliação completa
de engenharia, sobre o tipo de evento que pode ser produzido por um líquido instável, é necessária para
definir as medidas de proteção. Medidas de proteção contra detonações requerem formas adequadas
de construção, como a adoção de barricadas.
B.20.4.4 Exceção Nº 2 Esta exceção é baseada em um trabalho da Factor Mutual Global, que
demonstra que líquidos inflamáveis em recipientes plásticos podem causar incêndios incontroláveis
sob certas condições de armazenamento em armazéns gerais. Um projeto de pesquisa sobre
armazenamento de líquidos inflamáveis em recipientes, executado pelo Underwriters Laboratories Inc.
(UL), sob os auspícios da NFPA, tem sugerido um protocolo de ensaios que pode avaliar a capacidade
de sistemas de envase, para resistir a pequenas fontes de ignição ou para determinar a taxa mínima
na qual vazamentos originados de recipientes podem resultar em incêndios controláveis por sistemas
de chuveiros automáticos.
B.21.1.1 O propósito dos requisitos da separação é assegurar que um armazém para líquidos
inflamáveis e combustíveis desprotegido e destacado esteja adequadamente separado de ocupações
expostas dedicadas a negócios, indústrias, comércio e armazenamento, se estiverem ou não
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B.22 Conceitos de preservação do meio ambiente têm definido regras especiais para o manuseio
de materiais perigosos, produtos químicos e resíduos líquidos. Alguns destes materiais têm
características de líquidos inflamáveis e combustíveis,além de poderem provocar problemas ambientais
e de saúde, levantando questões sobre a forma de serem estocados e manuseados.
Vários fabricantes têm resolvido este problema com o projeto e construção de cubículos móveis
e modulares pré-fabricados, trabalhando diligentemente com vários construtores e autoridades
competentes. Estes resultam na concepção de um produto que pretende atender às normas
governamentais e aos regulamentos para o armazenamento de materiais perigosos. Vários
órgãos públicos têm adotado modelos cobrindo o projeto, construção e localização de cubículos
de armazenamento de materiais perigosos. Os conceitos de projeto incluem, mas não se limitam a,
o seguinte:
c) requisitos para ventilação, incluindo ventilação mecânica, onde houver expectativa de operações
de envase;
d) equipamentos elétricos para locais perigosos conforme ABNT NBR 17505-6:2013;
j) limitação de tamanho para restringir as quantidades que possam ser armazenadas dentro
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o) proteção para segurança dos empregados (lavadores de olhos, chuveiros de segurança etc.);
B.24 Ver a NFPA 30, Anexo E, para limitações dos critérios de proteção da Tabela A.13
a Tabela A.24, particularmente para IBC e tanques portáteis com capacidades superiores a 230 L.
Armazéns protegidos, aprovados e construídos em datas anteriores à edição da ABNT NBR 17505,
podem continuar armazenando, se a classe e a quantidade de líquido armazenada, a proteção contra
incêndio e a configuração da edificação não sofrerem modificações. As Tabelas A.25 e A.26 podem ser
utilizadas como uma referência para arranjo de armazenamento, aprovado e existente anteriormente,
nas áreas de armazenamento de líquidos.
Para certos líquidos, como acetona, ésteres e álcoois, o mínimo requerido de densidade estabelecida
de espuma, geralmente, é superior à especificada para proteção dos demais líquidos combustíveis
e inflamáveis.
Chuveiros automáticos do tipo ESFR têm sido testados na proteção de armazenamentos de líquidos,
somente para verificar a eficácia dos dados estabelecidos em 24.3. Qualquer outro uso de chuveiros
ESFR no armazenamento, necessita ser aprovado por projetos de engenharia que façam uma
avaliação da probabilidade de falhas do sistema de chuveiros, em uma grande área horizontal de fogo,
que exceda a área de aplicação para o sistema ESFR.
As informações contidas nas Tabelas A.13 a A.24 foram obtidas em ensaios de escala real, onde
somente um fator K foi adotado para cada ensaio, sendo que o maior diâmetro demonstrou ser o mais
eficaz no controle do fogo e dos danos.
Nos ensaios com recipientes metálicos não foram utilizados tambores de alumínio.
B.24 2º parágrafo. Até o momento não foram realizados ensaios reais para determinar os critérios
de projeto apropriados para proteger contra incêndios de líquidos instáveis ou de classe I A.
B.24.3.1.6.2 A maioria dos ensaios de fogo que usam esquemas de proteção com espuma tem
sido executada com descarga imediata de solução de espuma, a partir de chuveiros automáticos
operacionais. Se for observado um retardo apreciável antes da espuma apropriadamente proporcionada
ser descarregada, pode significar que o controle do incêndio não será alcançado. Um método
de concretização imediata da descarga de solução de espuma é pela utilização do proporcionador
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B.24.4 A distância de separação de 2,4 m, requerida em 24.4, é medida da face de uma estrutura-
suporte (rack) armazenando líquidos até a face de uma estrutura-suporte armazenando líquidos
e/ou outra área de armazenamento, do outro lado do corredor, em uma estrutura-suporte adjacente.
Projetistas de estruturas-suporte, normas e códigos têm indicado necessidade de rever leiaute
pelo fato de que muitas arrumações de estruturas-suporte envolvem o armazenamento de paletes
que ultrapassam as dimensões das estruturas-suporte. Portanto, embora os membros estruturais
da estrutura-suporte possam ser arranjados para manter um corredor de 2,4 m entre as estruturas-
suporte, a distância entre os limites do material armazenado nas estruturas-suporte pode ser menor
que 2,4 m, quando as estruturas-suporte estiverem cheias com paletes. Isto não estará de acordo com
os requisitos estabelecidos em 24.4.
B.24.6.2 Em 24.6 é requerido que o controle da dispersão de líquidos seja previsto, a fim de prevenir
um empoçamento no piso que, em caso de incêndio, provocará a abertura de mais chuveiros do que
aquele considerado no projeto do sistema. Por exemplo, se o sistema de chuveiros estiver projetado
para prover uma taxa de 18 L/min/m2 em 280 m2, em 24.6.2 requer que a dispersão do líquido seja
também limitada a 280 m2. Vários meios estão disponíveis para atingir este controle.
Métodos típicos usam canaletas ou poços de drenagem que dividem o piso da área de armazenamento
em retângulos que têm área igual ou menor que a área de aplicação do sistema de chuveiros.
Os drenos são centralizados sob as estruturas-suporte e o piso tem caimento para as canaletas
de drenagem com um caimento mínimo de 1 %. O piso é feito mais alto junto às paredes. Ver Figuras A.20
e A.21. Canaletas podem ser dispostas como descritos na NFPA 15 e como mostradas na Figura A.22.
As grades de cobertura das canaletas devem dispor de 1/3 em seu comprimento de peças removíveis.
Os pontos de drenagem podem ser similarmente arranjados. Um outro método, mostrado na
Figura A.23 utiliza os pontos de drenagem localizados junto às colunas da edificação, onde a área entre
quatro colunas não exceda a área do sistema de chuveiros. O piso dispõe de caimento em direção
do fluxo de água para os drenos.
Conexões para os drenos devem ser providas de purgadores, arranjados de acordo com a NFPA 15.
(ver Figura A.24). Para introduzir um fator de segurança, as tubulações de drenagem devem ser
dimensionadas para escoar 150% da descarga projetada do sistema de chuveiros. A seguinte equação
pode ser usada para calcular o fluxo pela tubulação de drenagem:
F = 1,5 D × A
onde
D é a vazão de projeto do chuveiro, expressa em litros por minuto por metro quadrado (L/min/m2);
Sala interna
Salas confinadas
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Edificação anexa
Bibliografia
[1] ABNT NBR 11341, Derivados de petróleo – determinação dos pontos de fulgor e de combustão
em Vaso Aberto Cleveland
[2] ABNT NBR 13714, Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incêndio
[3] NFPA 91, Standard for exhaust systems for air conveying of vapor, gases, mists and non
combustible particulate solids
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[5] NFPA 230, Standard for fire doors and other opening protectives
[6] NFPA 505, Fire safety standard for powered industrial trucks including type designatios, areas
of use, conversions, maintenance and operations