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13.08.2015
Número de referência
ABNT NBR 17505-2:2015
65 páginas
© ABNT 2015
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Sumário Página
Prefácio ..............................................................................................................................................vii
Introdução ...........................................................................................................................................ix
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referências normativas .....................................................................................................1
3 Termos e definições ...........................................................................................................2
4 Requisitos para todos os tanques de armazenamento ..................................................3
4.1 Geral ....................................................................................................................................3
4.2 Projeto e construção de tanques de armazenamento ....................................................3
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ao fogo ..............................................................................................................................23
5.8 Requisitos adicionais para tanques de armazenamento de superfície protegidos ...23
5.9 (*) Controle de derramamentos de tanques de armazenamento de superfície ..........24
5.9.1 Bacia de contenção à distância ......................................................................................24
5.9.2 Contenção por diques em torno de tanques .................................................................25
5.9.3 Contenção secundária para tanques de superfície ......................................................28
5.10 Equipamentos, tubulações e sistemas de proteção contra incêndio em bacias
de contenção à distância e em bacias de contenção por diques em torno de
tanques..............................................................................................................................28
5.10.1 (*) Localização de tubulações .........................................................................................28
5.10.2 Drenagem ..........................................................................................................................29
5.10.3 (*) Localização de equipamentos....................................................................................29
5.10.4 Sistemas de proteção contra incêndio ..........................................................................29
5.10.5 Materiais não combustíveis ............................................................................................29
5.11 Outros bocais, além de respiros, em tanques de superfície ........................................29
5.12 Requisitos para tanques de superfície localizados em áreas sujeitas a
inundações .......................................................................................................................30
5.13 Proteção de tanques de superfície contra colisão por veículo ...................................30
5.14 Instruções para instalação de tanques de superfície ...................................................30
5.15 Inspeção e manutenção de tanques de superfície .......................................................31
6 Tanques subterrâneos .....................................................................................................31
6.1 Requisitos gerais .............................................................................................................31
6.1.1 Líquidos de classe II e de classe III em temperaturas elevadas ..................................31
6.1.2 Instalação ..........................................................................................................................31
6.1.3 Escavação .........................................................................................................................31
6.1.4 (*) Cuidados no manuseio dos tanques .........................................................................31
6.1.5 Proteção contra a corrosão externa de tanques subterrâneos ...................................32
6.2 Localização de tanques de armazenamento subterrâneos..........................................32
6.3 Instalação de tanques de armazenamento subterrâneos ............................................32
6.3.1 Leito e aterro .....................................................................................................................32
6.3.2 Cobertura para tanques de armazenamento subterrâneos .........................................33
6.3.3 Profundidade máxima de enterramento e cobertura ....................................................33
6.4 Tubulação de respiro para tanques subterrâneos ........................................................33
Anexos
Anexo A (normativo) Tabelas .............................................................................................................43
Anexo B (informativo) Material explanatório ....................................................................................53
Anexo C (informativo) Figuras ...........................................................................................................59
Figuras
Figura C.1 – Detalhes de solda frágil entre teto e costado ...........................................................59
Figura C.2 – Bacia de contenção à distância..................................................................................60
Figura C.3 – Distância mínima entre o costado do tanque e a base do dique ............................60
Figura C.4 – Localização de tanque subterrâneo ...........................................................................61
Figura C.5 – Exemplos de cobertura adequada de tanques subterrâneos..................................62
Figura C.6 – Dois métodos para prevenção de tanques subterrâneos ........................................63
Tabelas
Tabela A.1 – Ventilação requerida para alívio de emergência - Área molhada versusvazão
de ar livre por hora ...........................................................................................................42
Tabela A.2 – Ventilação requerida para alívio de emergência para tanques com área molhada
acima de 260 m2 e pressões acima de 6,9 kPa – Área molhada versus vazão
de ar livre por hora ..........................................................................................................42
Prefácio
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
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Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 17505-2 foi elaborada pelo Organismo de Normalização Setorial de Petróleo
(ABNT/ONS-034), pela Comissão de Estudo de Distribuíção e Armazenamento de Combustíveis
(CE-034:000.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 20.03.2015 a
18.05.2015, com o número de Projeto ABNT NBR 17505-2. O seu Projeto de Emenda circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 20.03.2015 a 18.05.2015.
Esta quarta edição incorpora a Emenda 1, de 13.07.2015, e cancela e substitui a edição anterior
(ABNT NBR 17505-2:2013).
A ABNT NBR 17505, sob o título geral “Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis”,
tem previsão de conter as seguintes partes:
— Parte 5: Operações;
— Parte 7: Proteção contra incêndio para parques de armazenamento com tanques estacionários.
Nesta Parte da ABNT NBR 17505, onde aparecer (*) após o número ou a letra que designa uma
seção, subseção ou parágrafo, significa que existe um material explanatório, que pode ser encontrado
no Anexo A.
Scope
This Part of the ABNT NBR 17505 shall apply to the following:
a) the storage of flammable and combustible liquids, as defined in 3.62 and 3.65 and Section 4
of ABNT NBR 17505-1:2013, in fixed tanks that exceed 230 L capacity and in underground tanks;
b) the storage of flammable and combustible liquids in portable tanks that exceed 2 500 L capacity;
c) the storage of flammable and combustible liquids in intermediate bulk containers the exceed 3 000 L
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capacity;
d) the design, installation, testing, operation, and maintenance of aboveground and underground
tanks, portable tanks, and bulk containers.
This Part of Sandard shall not apply to listed in 1.1.1of ABNT NBR 17505-1:2013
Introdução
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1 Escopo
1.1 Esta Parte da ABNT NBR 17505 especifica os requisitos exigíveis para:
3.62 e 3.65 e na Seção 4, em tanques estacionários com capacidade superior a 230 L eem tanques
subterrâneos fixos;
1.2 Esta Parte da ABNT NBR 17505, não se aplica aos mencionados na ABNT NBR 17505-1:2013, 1.2.
1.3 Quanto a retroatividade da ABNT NBR 17505 (todas as Partes) ver a ABNT NBR 17505-1:2013, 1.5.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
API SPEC 12B, Specification bolted tanks for storage of production liquids
API SPEC 12F, Specification shop welded tanks for storage of production liquids
API 620, Design and construction of large, welded, low-pressure storage tanks
API 2000, Venting atmospheric and low pressure storage tanks – Nonrefrigerated and refrigerated
API STD 2350, Overfill protection for storage tanks in petroleum facilities
API RP 1632, Cathodic protection of underground petroleum storage tanks and piping systems
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STI RP 892, Recommended practice for corrosion protection of underground piping networks associated
with liquid storage and dispensing systems
ULC-S603-1, Standard for external corrosion protection systems for steel underground tanks
for flammable and combustible liquids
3 Termos e definições
Para os efeitos desta Parte da ABNT NBR 17505, aplicam-se os termos e definições da
ABNT NBR 17505-1:2013 e os seguintes.
3.1
tanque compartimentado
aquele dividido em dois ou mais compartimentos, com o objetivo de conter o líquido ou diferentes
líquidos inflamáveis e ou combustíveis
3.2
tanque resistente ao fogo
tanque de armazenamento, atmosférico, de superfície com isolamento térmico, que tenha sido avaliado
quanto à sua resistência física e quanto à limitação do calor transferido ao tanque primário, quando
exposto a chama de um incêndio produzido por um hidrocarboneto, de acordo com Norma Brasileira
aplicável ou, na ausência desta, com a UL 2080
3.3
tanque de teto flutuante
tanque de superfície com uma das seguintes características:
a) teto flutuante tipo pontão ou duplo metálico, em tanque de topo aberto, projetado e construído
de acordo com a ABNT NBR 7821 ou norma internacionalmente aceita
b) teto fixo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, projetado e construído de acordo
com a ABNT NBR 7821 ou norma internacionalmente aceita, e dispondo de um teto flutuante
do tipo pontão de topo fechado ou duplo metálico, em completo atendimento à ABNT NBR 7821
ou norma internacionalmente aceita
c) teto fixo metálico com ventilação no topo e beiral no teto, projetado e construído de acordo com a
ABNT NBR 7821 ou norma internacionalmente aceita, e dispondo de membrana ou selo flutuante
suportado por dispositivos metálicos herméticos de flutuação, com flutuação suficiente para evitar
que a superfície do líquido fique exposta, quando ocorrer a perda da metade da flutuação
NOTA Tanque que utiliza um disco metálico interno flutuante, um teto ou uma cobertura que não estejam
de acordo com a definição mencionada em 3.3, ou que utilizam espuma plástica (exceto para vedação)
para a flutuação, mesmo quando encapsulada em chapas metálicas ou de fibra de vidro, é considerado tanque
de teto fixo.
3.4
tanque de superfície protegido
tanque de armazenamento, atmosférico, de superfície com contenção secundária integral e isolamento
térmico, que tenha sido avaliado quanto à sua resistência física e quanto à limitação do calor transferido
ao tanque primário, quando exposto a chama de um incêndio produzido por um hidrocarboneto,
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4.1.2 Os tanques projetados para serem utilizados como tanques de superfície não podem ser usa-
dos como tanques subterrâneos e vice-versa.
4.1.3 Os tanques devem ser projetados e construídos de acordo com Normas Brasileiras ou com
outras normas internacionalmente aceitas para o material de construção que esteja sendo utilizado.
Os tanques devem ser adequados, de aço ou outros materiais não combustíveis, devendo estar
de acordo com os requisitos aplicáveis mencionados em 4.2.1.1 a 4.2.1.5.
4.2.1.1 Os materiais utilizados na construção dos tanques e seus acessórios devem ser compatíveis
com o produto a ser armazenado. Em caso de dúvida sobre as propriedades do líquido a ser armaze-
nado, deve ser consultado o fabricante do produto.
a) instalações subterrâneas;
d) armazenamento de líquidos de classe IIIB dentro de uma edificação protegida por um sistema
automático de extinção de incêndio, aprovado pelas autoridades competentes.
4.2.1.4 Os tanques podem ter revestimentos combustíveis ou não combustíveis. A seleção, a espe-
cificação e o tipo do material de revestimento e sua espessura requerida devem ser baseados nas
propriedades do líquido a ser armazenado. Quando houver mudança nas características do líquido
a ser armazenado, a compatibilidade do revestimento e do líquido deve ser verificada.
4.2.1.5 Devem ser adotados critérios adequados de projeto quando a densidade do líquido armaze-
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nado exceder a da água ou se o tanque for projetado para conter líquidos a uma temperatura abaixo de
–18 °C.
4.2.2.1.2 Exceto como previsto em 4.2.2.1.3 e 4.2.2.1.4, os tanques atmosféricos projetados e cons-
truídos de acordo com a ABNT NBR 7821, podem operar com pressões que vão desde a pressão
atmosférica até 6,9 kPa. Todos os demais tanques devem ter sua pressão de operação limitada desde
a pressão atmosférica até 3,5 kPa.
4.2.2.1.3 Os tanques atmosféricos que não tenham sido projetados e construídos de acordo com
a ABNT NBR 7821, só podem operar sob pressão variando de atmosférica até 6,9 kPa se for realizada
uma avaliação de engenharia, para determinar se o tanque resiste a alta pressão, com a expedição de
laudo técnico por profissional habilitado.
4.2.2.1.5 Os tanques de baixa pressão e os vasos de pressão podem ser utilizados como tanques
atmosféricos.
4.2.2.1.6 Os tanques atmosféricos não podem ser utilizados para o armazenamento de líquidos
a temperaturas iguais ou superiores ao seu ponto de ebulição.
4.2.2.2.1 Os tanques de baixa pressão devem ser projetados e construídos de acordo com API 620
e ASME Code, ou outras normas internacionalmente aceitas.
4.2.2.2.2 Os tanques de baixa pressão não podem operar acima de suas pressões de projeto.
4.2.2.2.3 Os vasos de pressão podem ser utilizados como tanques de baixa pressão.
4.2.2.3.1 Os tanques com pressão de armazenamento acima de 100 kPa devem ser projetados
e construídos de acordo com ASME Code ou outras normas internacionalmente aceitas.
a) os vasos de pressão sujeitos a chama devem ser projetados e construídos de acordo com
a Seção I (Caldeiras) ou Seção VIII, Divisão 1 ou Divisão 2 (Vasos de Pressão), como aplicável,
do ASME Code;
b) os vasos de pressão não sujeitos a chama devem ser projetados e construídos de acordo com
a Seção VIII, Divisão 1 ou Divisão 2 do ASME Code.
4.2.2.3.2 (*) Os vasos de pressão que atendam aos requisitos de 4.2.2.3.1 a) ou b) só podem ser
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4.2.2.3.3 Os vasos de pressão não podem ser operados com pressões acima de suas pressões
de projeto. A pressão normal de operação não pode exceder a pressão de projeto do vaso.
4.2.3.2 (*) Respiros normais devem ser previstos para os tanques primários e para cada comparti-
mento primário de um tanque compartimentado.
4.2.3.3 Os respiros normais devem ser dimensionados de acordo com API 2000. Alternativamente,
o respiro normal deve ser no mínimo maior ou igual ao diâmetro de entrada ou saída do produto, não
podendo, em caso algum, ser inferior a 32 mm de diâmetro interno.
4.2.3.4 Tanques de armazenamento atmosféricos devem ter um dispositivo adequado, para prevenir
o desenvolvimento de vácuo ou pressão superior a 6,9 kPa, que é a sua pressão de operação máxima.
4.2.3.5 Os tanques de baixa pressão e os vasos de pressão devem ter um dispositivo adequado
para prevenir o desenvolvimento de pressão ou vácuo, que exceda a pressão de projeto do tanque
ou do vaso. Também devem ser previstos meios, para prevenir sobrepressões oriundas de alguma
descarga de bomba operando no carregamento do tanque ou vaso, quando a pressão de descarga
da bomba puder exceder a pressão de projeto do tanque ou do vaso.
4.2.3.7 Os tanques equipados com respiros, que operem com pressões superiores a 17 kPa,
os tanques de baixa pressão e os vasos de pressão devem ser projetados de modo a permitir que as
descargas dos respiros e os drenos sejam dispostos de tal forma que se previna o superaquecimento
localizado ou o contato de chama em qualquer parte do tanque ou vaso, no caso da ignição dos
vapores expelidos.
4.2.3.8 Os tanques e os vasos de pressão que armazenem líquidos de classe IA devem ser equipa-
dos com dispositivos de ventilação normalmente fechados, exceto nos casos de operação sob pres-
são ou sob vácuo e nos tanques com teto flutuante ou tanques com selo flutuante.
4.2.3.10 Em áreas de produção de petróleo, os tanques, com capacidade igual ou inferior a 475 000 L,
que armazenem petróleo cru, e os tanques atmosféricos de superfície externos, com capacidade infe-
rior a 3 800 L, que armazenem líquidos diferentes dos de classe IA, podem dispor de respiros abertos.
4.2.3.11 (*) Corta-chamas ou dispositivos de ventilação requeridos em 4.2.3.8 e 4.2.3.9 podem ser
omitidos em tanques que armazenem líquidos de classe IB e de classe IC, em condições em que
o seu uso, em caso de obstrução, possa resultar em danos para o tanque.
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4.2.3.12 As tubulações para os respiros normais devem ser projetadas conforme a ABNT NBR 17505-3.
Tubos de enchimento que entrem pelo teto do tanque devem prolongar-se até 150 mm do fundo do
tanque. Os tubos de enchimento devem ser instalados ou posicionados de forma a minimizar vibrações.
Exceção 1: Tubos de enchimento em tanques cujo espaço de vapor, sob condições normais
de operação, não se situe na faixa de inflamabilidade ou que seja inertizado não necessitam atender
a este requisito.
A proteção contra corrosão deve atender aos requisitos de 4.2.5.1 ou 4.2.5.2, como aplicável.
Quando os tanques metálicos não forem projetados de acordo com Normas Brasileiras ou,
na inexistência destas, com normas internacionalmente aceitas, ou se a corrosão prevista for além
daquela considerada nos cálculos de projeto ou dos padrões utilizados, uma espessura adicional
de metal ou um revestimento interno adequado deve ser inserido, a fim de compensar a perda esperada
por corrosão durante a vida útil do tanque.
4.2.5.2 Proteção contra corrosão interna para tanques de armazenamento não metálicos
Quando os tanques não metálicos não forem projetados de acordo com Normas Brasileiras ou,
na inexistência destas, com normas internacionalmente aceitas, ou se a corrosão estiver prevista para
além daquela obtida através das Normas utilizadas no projeto, uma espessura adicional de material,
aplicação de pinturas ou de um revestimento aprovado deve ser previsto para compensar a perda
de espessura pela corrosão durante a vida projetada para o tanque, determinado por uma análise
de engenharia.
4.3.1 Geral
Todos os tanques, independentemente de terem sido montados em fábrica ou em campo, devem ser
ensaiados de acordo com os requisitos da Norma Brasileira ou, na inexistência desta, com norma
internacionalmente aceita sob a qual foram projetados e fabricados ou montados antes de serem
colocados em operação.
4.3.1.1 Uma plaqueta de identificação adequada e aprovada, fixada no tanque, deve ser considerada
como evidência do atendimento a este requisito. Os tanques que não possuírem plaquetas de identifi-
cação devem ser ensaiados antes de serem colocados em operação, de acordo com Norma Brasileira
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ou, na inexistência desta, com normas internacionalmente aceitas ou de acordo com os requisitos
para ensaios de 4.2.2.1.4, 4.2.2.2.1 ou 4.2.2.3.1.
4.3.1.2 Onde as porções verticais das tubulações de enchimento e dos respiros forem tais que,
quando estas tubulações estiverem cheias de líquidos, a pressão hidrostática imposta ao fundo do
tanque exceder 70 kPa, o tanque e as tubulações em questão devem ser ensaiados hidrostaticamente
a uma pressão igual à pressão estática imposta, utilizando Normas Brasileiras ou, na inexistência
destas, normas internacionalmente aceitas.
4.3.1.3 Antes dos tanques serem colocados pela primeira vez em serviço, todas as falhas (trincas,
fissuras ou deformações) devem ser corrigidas de maneira aceitável. Não pode ser permitida a calafe-
tação mecânica para corrigir falhas em tanques soldados, exceto microporosidade nos tetos.
4.3.1.4 Os tanques que devem ser operados a uma pressão inferior à pressão de projeto podem
ser ensaiados pelos dispositivos aplicáveis, constantes em 4.3.1.1 ou 4.3.1.2, baseados na pressão
desenvolvida sob ventilação total de emergência do tanque.
Além dos ensaios mencionados em 4.3.1, todos os tanques e conexões devem ser ensaiados quanto
às suas estanqueidades depois de instalados e antes de serem colocados em operação, de acordo
com 4.3.2.2 a 4.3.2.8, conforme aplicável. Exceto em tanques subterrâneos, este ensaio deve ser feito
à pressão de operação, utilizando-se como fluido o ar, um gás inerte ou a água.
4.3.2.1 Os ensaios de 4.3.2 não são requeridos para um tanque primário ou para um espaço inters-
ticial que continue a manter o vácuo aplicado na fábrica de acordo com as instruções do fabricantedo
equipamento. Tais componentes devem ser considerados estanques até o momento em que o vácuo
seja quebrado. O ensaio final de estanqueidade de um espaço intersticial não é requerido se o vácuo
aplicado na fábrica for mantido até que as seguintes condições sejam alcançadas:
a) para tanques de superfície, o tanque esteja colocado em campo no local onde se pretende instalá-lo;
b) para tanques subterrâneos, o aterro tenha sido completado sobre o topo do tanque.
4.3.2.2 No ensaio de tanques que contenham líquidos inflamáveis ou combustíveis, não pode ser
utilizado o ar comprimido como fluido de ensaio (ver a ABNT NBR 17505-3:2013, 5.7).
4.3.2.3 No caso de tanques montados no campo, o ensaio requerido em 4.3.1.1 ou 4.3.1.2 pode ser
considerado ensaio de estanqueidade do tanque.
4.3.2.4 Os tanques horizontais de superfície, fabricados e montados em fábricas, devem ser ensaia-
dos quanto à estanqueidade, hidrostática ou pneumaticamente, a uma pressão mínima de 20 kPa
e máxima de 35 kPa.
4.3.2.5 Tanques verticais de superfície, fabricados e montados em fábricas, devem ser ensaiados
quanto à estanqueidade, hidrostática ou pneumaticamente, a uma pressão variando entre 10 kPa
e 17 kPa.
4.3.2.7 (*) Tanques subterrâneos com contenção secundária e tanques horizontais de superfície
com contenção secundária devem ter os tanques primários (internos) ensaiados quanto às suas
estanqueidades, hidrostática ou pneumaticamente, com pressão variando entre 20 kPa e 35 kPa.
4.3.2.7.1 O espaço intersticial (anular) destes tanques deve ser ensaiado hidrostática ou pneuma-
ticamente a uma pressão manométrica variando de 20 kPa a 35 kPa, com um vácuo de 18 kPa,
ou de acordo com as instruções do fabricante. Estes limites não podem ser excedidos.
4.3.2.7.2 A pressão ou vácuo deve ser mantido no mínimo por 1 h ou pelo tempo de duração espe-
cificado nos manuais fornecidos pelo fabricante, adotando-se a duração mais restritiva.
4.3.2.8 Tanques verticais de superfície com contenção secundária devem ter o tanque primário
(interno) ensaiado quanto à sua estanqueidade, hidrostática ou pneumaticamente, com pressão
variando entre 10 kPa e 17 kPa.
4.3.2.8.1 O espaço intersticial (anular) destes tanques deve ser ensaiado hidrostática ou pneumati-
camente, com pressão variando entre 10 kPa e 17 kPa ou com vácuo de 18 kPa, ou de acordo com
a plaqueta e as instruções do fabricante do tanque. Estes limites não podem ser excedidos.
4.3.2.8.2 A pressão ou o vácuo deve ser mantido por 1 h ou pela duração especificada nas instru-
ções do fabricante do tanque, adotando-se a duração mais restritiva.
Cada tanque deve ser ensaiado quando requerido pelas instruções do fabricante e pelas normas
aplicáveis, a fim de assegurar a integridade do equipamento.
4.4.1.1 Esta subseção apresenta as técnicas de gerenciamento reconhecidas quanto aos métodos
de controle de incêndio utilizadas para prevenir ou minimizar as perdas por incêndio ou explosão
em instalações de tanques de armazenamento. A ampla gama de dimensões, projetos e localização
de instalações de armazenamento em tanques impede a inclusão de métodos detalhados de preven-
ção e controle de incêndio aplicáveis a todas as instalações em questão. A Corporação de Bombei-
ros local deve ser consultada nos casos específicos, onde aplicável. Em outras situações devem ser
desenvolvidas avaliações e soluções qualificadas de engenharia.
e para reduzir a exposição ao fogo das propriedades adjacentes resultantes de incêndio e explosão.
O atendimento aos requisitos estabelecidos em 4.4.2 a 4.4.6 deve ser considerado como em confor-
midade com os requisitos de 4.4.1.
previstas para instalações de armazenamento com tanques deve ser determinada por meio de uma
avaliação de engenharia das instalações e das operações, seguida pela aplicação de princípios
de engenharia de processo reconhecidos para proteção contra incêndios e explosões. A avaliação
deve incluir, e não se limitar ao, seguinte:
b) análise das condições locais como exposição para as propriedades adjacentes, potencial para
inundações ou potencial para terremotos. Limites da propriedade e as instalações adjacentes,
potencial de inundação ou potencial de abalos sísmicos;
4.4.4.2 (*) O gerenciamento e a metodologia devem ser adequados para identificar, avaliar
e controlar os riscos envolvidos no processamento e manuseio de líquidos inflamáveis e combustíveis.
Tais riscos incluem, mas não se limitam a: preparação, separação, purificação, mudança de estado,
energia envolvida ou composição.
4.4.5.1 (*) Um Plano de Ação de Emergência (PAE), consistente com os equipamentos, pessoal
e recursos disponíveis, deve ser estabelecido e implementado para atender a incêndios, explosões
e outras emergências. Este plano deve incluir o seguinte:
4.4.5.2 O pessoal responsável pela utilização e operação dos equipamentos de proteção contra
incêndio deve ser treinado no uso de tais equipamentos. Treinamentos de atualização (reciclagem)
devem ser realizados pelo menos anualmente.
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4.4.5.3 O planejamento de medidas efetivas para o controle de incêndios deve ser coordenado
por meios locais de avaliação de emergências. Isto deve incluir, mas não se limitar a, identificação
de todos os tanques pelas suas localizações, pelos seus conteúdos, pelas suas dimensões (capacida-
des) e a identificação adequada do risco, como requerido em 4.5.2.1.
4.4.5.6 Onde existir a possibilidade de locais ficarem sem atendimento durante um considerável
período de tempo, um resumo do Plano de Emergência deve ser colocado à disposição e localizado
em pontos estratégicos, facilmente acessíveis pelos membros da Brigada.
4.4.6.1 (*) Todos os equipamentos de proteção contra incêndio devem ser submetidos
a uma manutenção correta e devem passar por ensaios periódicos de acordo com a legislação,
práticas-padrão e recomendações dos fabricantes.
4.4.6.3 As áreas ao redor das instalações de tanques de armazenamento devem ser conservadas
e livres de ervas daninhas, lixo e outros materiais combustíveis desnecessários.
4.4.6.4 Passarelas destinadas à movimentação do pessoal devem ser mantidas livres de obstru-
ções, a fim de permitir a evacuação ordenada e o pronto acesso para o combate manual de incêndios
e de resposta a emergências, de acordo com a legislação e o plano de emergência.
4.4.6.5 Os resíduos de materiais combustíveis e os resíduos nas áreas de operação devem ser
limitados ao mínimo e devem ser depositados diariamente em recipientes adequados, dotados
de tampas, sendo descartados periodicamente.
4.4.6.6 O pessoal responsável pela inspeção e manutenção dos equipamentos de proteção contra
incêndio e de resposta a emergências deve ser treinado e deve estar habilitado para demonstrar
operem com líquidos de classe I, a partir de dutos ou de navios, devem seguir procedimentos escritos
para evitar o transbordamento dos tanques, utilizando um dos seguintes métodos de proteção:
a) os volumes dos tanques devem ser frequentemente medidos no campo, conforme procedimentos
previamente definidos, por pessoal capacitado, durante o descarregamento de produto.
Além disso, deve ser mantida uma comunicação contínua com a origem do bombeio, de modo
que o fluxo possa ser prontamente interrompido ou desviado, de acordo com o estabelecido nos
procedimentos operacionais;
b) os tanques devem ser equipados com dispositivos para alarme de nível alto, independentemente
de qualquer equipamento de indicação de nível, e o sistema de alarme deve incluir um dispositivo
eletrônico de autoavaliação para indicar falhas no sistema de medição e alarme. Os alarmes
devem ser localizados de forma que o pessoal de operação possa atuar prontamente durante
toda a transferência do produto, providenciando a interrupção ou o desvio do fluxo, de acordo com
o estabelecido nos procedimentos operacionais;
c) os tanques devem ser equipados com sistema de detecção de nível alto que feche ou desvie
automaticamente o fluxo, de acordo com o estabelecido nos procedimentos operacionais.
4.5.1.2 Alternativas das instrumentações descritas em 4.5.1.1 b) e 4.5.1.1 c) são aceitáveis quando
aprovadas e se fornecerem proteções equivalentes.
4.5.1.3.2 O sistema de detecção de falhas deve incluir, mas não se limitar, ao seguinte:
a) instruções cobrindo métodos para checar o alinhamento e recebimento do bombeio inicial para
o tanque selecionado para receber o produto;
4.5.1.5 Um tanque subterrâneo deve ser equipado com um equipamento de prevenção de transbor-
damento que alerte o operador de transferência quando o tanque atingir 90 % de sua capacidade, pelo
acionamento de um alarme de nível alto audível e visual, ou pare automaticamente o fluxo de líquido
para o tanque quando o nível atingir no máximo 95 % da capacidade do tanque,
4.5.1.6.1 Um dispositivo adequado deve ser instalado no tanque de forma a alertar o operador de
que o seu completo enchimento está próximo do seu nível máximo de enchimento.
4.5.1.6.2 Um dispositivo adequado deve ser instalado no tanque para prover a paralisação da trans-
ferência do líquido para o tanque, antes de ser atingido o nível máximo de enchimento.
4.5.1.6.4 Definida a instalação de instrumentos de nível, o fabricante do tanque deve ser consultado,
para determinar se é requerido um reforço no tanque. Se o reforço for realmente necessário, deve ser
realizado.
Uma sinalização ou marcação que atenda à Norma Brasileira aplicável ou outra internacionalmente
aceita deve ser aplicada aos tanques de armazenamento que contenham líquidos inflamáveis
ou combustíveis. A sinalização não precisa ser aplicada diretamente ao tanque, mas deve situar-se
em local onde possa ser prontamente visualizada, como na lateral de uma via de acesso,
em passarelas para os tanques, ou na tubulação fora da bacia de contenção. Havendo mais
de um tanque na bacia de contenção, a sinalização deve localizar-se de tal modo que cada tanque
possa ser prontamente identificado.
4.5.3.1.1 O enchimento de um tanque com água para protegê-lo contra inundações necessita ser
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4.5.3.1.2 Onde forem disponíveis bombas, com acionamento por motor à explosão, para enchimento
do tanque com água, deve ser previsto um estoque de combustível adequado, para permitir uma ope-
ração contínua das bombas até o enchimento total do tanque.
4.5.3.1.3 As válvulas do tanque devem ser travadas na posição fechada quando o enchimento com
água estiver concluído.
O pessoal responsável por ativar e operar os procedimentos de emergência, nos casos de inundações,
deve ser treinado na sua implementação e deve ser informado sobre a localização e operação
de válvulas e outros controles e equipamentos necessários para efetivar os objetivos destes
procedimentos requeridos, para colocar as instalações em serviço durante uma emergência devido
a inundações.
Tanques de superfície colocados fora de serviço ou abandonados requerem seu total esgotamento
de líquidos, total remoção de vapores e devem ser protegidos contra violações de acordo com
os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 17505-5:2013, Seção 10.
4.5.4.3.1 Geral
Tanques subterrâneos colocados fora de serviço ou descartados requerem seu total esgotamento
de líquidos e total remoção de vapores e devem ser protegidos contra violações, de acordo com
Tanques são considerados temporariamente fora de serviço, somente quando se planeja devolvê-los
ao serviço ativo, dentro da sua vida útil, sendo obrigatória antes deste retorno a sua requalificação.
Os seguintes requisitos devem ser atendidos:
Tanques que ficarem fora de serviço por tempo que supere sua vida útil devem ser permanentemente
desativados no local ou removidos, de acordo com 4.5.4.3.3 ou 4.5.4.3.4,como aplicável.
b) (*) deve ser mantida a segurança do local de trabalho durante as atividades descritas;
c) todos os líquidos e resíduos inflamáveis e combustíveis devem ser retirados dos tanques,
dos acessórios e das tubulações, e apropriadamente descartados, de acordo com as práticas
usuais e procedimentos escritos;
d) para tornar o tanque seguro, devem ser purgados os vapores inflamáveis contidos no equipamento
ou inertizada a atmosfera potencialmente explosiva no seu interior. Para confirmação de que
a atmosfera no tanque esteja segura, deve-se ensaiá-la periodicamente, utilizando-se
explosímetros, no caso do tanque purgado, ou um oxímetro, no caso de tanque inertizado,
de acordo com procedimentos escritos;
e) o acesso ao tanque deve ser feito mediante cuidadosa escavação até o topo do tanque;
f) toda a tubulação exposta, instrumentação e acessórios do tanque, bem como outros dispositivos,
exceto respiro, devem ser desconectados e removidos;
Tanques subterrâneos e suas tubulações devem ser removidos de acordo com os seguintes requisitos:
c) todos os bocais devem ser plugados, deixando um orifício de no mínimo 6 mm para evitar
a pressurização no tanque;
d) o tanque deve ser removido do local escavado e deve ser fixado contra movimentos;
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f) o tanque deve ser rotulado, informando o conteúdo anterior, o estado do vapor presente, o método
de limpeza interna e uma advertência quanto à reutilização;
g) o tanque deve ser removido do local com autorização da autoridade competente, de acordo com
os procedimentos ambientais vigentes.
Se for necessário armazenar temporariamente um tanque subterrâneo removido, este deve ser
colocado em uma área segura, onde o acesso ao público seja restrito. Um orifício de no mínimo 6 mm
deve ser aberto para evitar que se forme pressão dentro do tanque.
a) antes que um tanque seja cortado como sucata ou preenchido com material sólido inerte,
a atmosfera interna do tanque deve ser ensaiada de acordo com 4.5.4.3.3 d), para garantir que
permaneça seguro;
b) o tanque deve ser inutilizado para evitar futura utilização, abrindo-se furos em seu teto e costado.
4.5.4.3.7 Documentação
Toda documentação necessária deve ser preparada e guardada de acordo com as regras e regulamentos
estabelecidos pelas autoridades competentes.
Tanques subterrâneos não podem ser reutilizados, salvo se utilizados como tanques aéreos
de superfície ou elevados e atenderem aos requisitos da ABNT NBR 17505 nas partes aplicáveis
e também à legislação vigente. Tanques subterrâneos não podem ser reutilizados, salvo se utilizados
como tanques aéreos de superfície ou elevados e atenderem aos requisitos da ABNT NBR 17505
nas partes aplicáveis e também à legislação vigente.
vazamentos dos tanques ou das tubulações a eles ligados, de acordo com as regras e regulamentos
estabelecidos pelas autoridades competentes.
4.6.1 (*) Cada tanque construído em aço deve ser inspecionado e mantido de forma a garantir
o completo atendimento aos requisitos desta Parte da ABNT NBR 17505. Os requisitos de ensaios
para os tanques devem ser de acordo com 4.3.3, de acordo com Norma Brasileira aplicável e,
na inexistência desta, com a API STD 653 ou STI SP 001, conforme aplicável.
4.6.2 Cada tanque construído com outros materiais deve ser inspecionado e mantido conforme
instruções dos fabricantes, normas e padrões aplicáveis, para assegurar o atendimento aos requisitos
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4.6.3 Os requisitos de ensaios para os tanques devem ser de acordo com 4.3.
4.6.4 Cada tanque deve ser mantido estanque. Cada tanque que apresentar vazamentos deve ser
esvaziado do líquido armazenado e reparado de acordo com procedimentos aceitáveis, bem como
dispor de um laudo técnico, elaborado por profissional habilitado.
4.6.5 Tanques que tenham sofrido danos estruturais, que tenham sido reparados, reconstruídos,
relocados, jaquetados, danificados por impacto, inundação ou outros traumas ou por suspeita
de vazamentos, devem ser ensaiados de acordo com 4.3, conforme procedimentos aceitáveis, bem
como deve dispor de laudo técnico elaborado por profissional habilitado.
4.6.6 (*) Os tanques de armazenamento e seus acessórios, incluindo os respiros normais, respi-
ros de emergência, dispositivos de prevenção de transbordamento e outros dispositivos, devem ser
inspecionados e mantidos, para assegurar seus funcionamentos adequados de acordo com procedi-
mentos escritos.
4.6.7 Os bocais para medição nos tanques que armazenem líquidos de classe I devem ser providos
por tampas herméticas ao vapor. Estes bocais devem permanecer fechados, quando não estiverem
sendo feitas medições.
4.6.8 (*) Instalações com tanques de armazenamento de superfície devem estabelecer e implemen-
tar um procedimento para checagem e remoção de água do fundo dos tanques de armazenamento,
que contenham líquidos não miscíveis com a água.
Tanques de armazenamento que têm múltiplo usode diversos líquidos armazenados devem ser
reavaliados para verificar o atendimento aos requisitos contidos nesta Parte ABNT NBR 17505.
5.2.1.2 Os tanques verticais que disponham de solda fragilizada entre o teto e o costado (ver 5.5.2)
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e que armazenem líquidos de classe IIIA podem ser localizados na metade das distâncias especifi-
cadas na Tabela A.4, desde que não estejam dentro de uma bacia de contenção com tanques que
armazenem líquidos de classe I e classe II ou não estejam no curso do canal de drenagem para a bacia
de contenção à distância de tanques que armazenem líquidos de classe I ou classe II.
5.2.1.5 Todos os tanques destinados ao armazenamento de líquidos instáveis devem ser localizados
de acordo com as Tabelas A.5 e A.8.
5.2.1.6 Todos os tanques destinados ao armazenamento de líquidos estáveis de classe IIIB devem
ser localizados de acordo com a Tabela A.9.
Exceção: Os tanques de armazenamento de líquidos de classe IIIB devem ser localizados conforme
determinado em 5.2.1.1, se localizados na mesma bacia de contenção ou no curso do canal
de drenagem para a bacia de contenção à distância de tanques que armazenem líquidos de classe I
ou classe II.
5.2.1.7 No caso da propriedade adjacente ser uma instalação similar, os parâmetros de distâncias
podem, com o consentimento por escrito dos dois proprietários, adotar as distâncias mínimas estabe-
lecidas em 5.2.2, em vez daquelas recomendadas em 5.2.1.
5.2.1.8 Quando o rompimento das extremidades de um vaso de pressão ou tanque horizontal pres-
surizado expuser a risco as propriedades adjacentes e/ou edificações internas, este vaso de pressão
ou tanque horizontal pressurizado deve ter seu eixo longitudinal paralelo a estas propriedades
e/ou instalações mais próximas e mais importantes.
5.2.2.1 (*) Os tanques de armazenamento de líquidos estáveis de classe I, classe II ou classe IIIA
devem ter um espaçamento de acordo com a Tabela A.10, tomando sempre cada tanque e o seu
adjacente, isto é, dois a dois.
5.2.2.1.1 Em instalações de produção, situadas em regiões isoladas, nos tanques de petróleo cru
com capacidades individuais de no máximo 480 000 L, o espaçamento deve ser no mínimo 1,0 m, não
requerendo a aplicação da Tabela A.10.
5.2.2.1.2 A distância entre os tanques de armazenamento de líquidos de classe IIIB deve ser
no mínimo 1,0 m, desde que eles não estejam localizados na mesma bacia de contenção que armazene
líquidos de classe I ou classe II ou próximos ao curso do seu canal de drenagem para uma bacia
de contenção à distância de tanques. Caso contrário, devem ser aplicadas as distâncias recomenda-
das na Tabela A.10 para líquidos de classe IIIA.
5.2.2.2 A distância entre um tanque que armazene líquido instável ou sujeito a ebulição turbilhonar e
outros tanques que armazenem líquidos instáveis ou líquidos de classe I, II ou III não pode ser inferior
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5.2.2.3 Quando tanques forem localizados em bacias de contenção, armazenando líquidos de classe I
ou II, ou próximo ao curso do canal de drenagem para a bacia de contenção à distância de tanques
que armazenem líquidos de classe I ou classe II, e estejam agrupados em três ou mais fileiras, ou se
quando encontrarem em uma disposição irregular, devem ser previstos maior espaçamento ou outros
meios para fazer com que os tanques com esta disposição possam ficar acessíveis para situações
de combate a incêndios, conforme requerido e aprovado pela Corporação de Bombeiros.
5.2.2.4 A distância mínima entre um vaso ou recipiente de gás liquefeito de petróleo (GLP) e um
tanque de armazenamento de líquidos de classe I, classe II ou classe IIIA deve ser de 6 m.
5.2.2.4.1 Devem ser previstos diques, canais de drenagem para a bacia de contenção à distância
e desníveis, de modo a não ser possível o acúmulo de líquidos de classe I, classe II ou classe IIIA sob
um vaso contendo GLP, adjacente à tancagem.
5.2.2.6 As disposições contidas em 5.4.2.4, 5.4.2.4.1 e 5.4.2.4.2 não se aplicam onde forem instala-
dos recipientes contendo GLP com capacidade máxima de 475 L, próximos a tanques de suprimento
de óleo combustível, com capacidade igual ou inferior a 2 500 L.
5.3.1.1 Os suportes de tanques devem ser projetados e construídos de acordo com normas
de engenharia aplicáveis.
5.3.1.2 Os tanques devem ser suportados de forma a prevenir a concentração de esforços na porção
apoiada de seu costado.
5.3.1.3 Em áreas sujeitas a terremotos ou abalos sísmicos, os suportes dos tanques e suas cone-
xões devem ser projetados para resistir a danos resultantes de tais choques.
5.3.2.1 (*) Os tanques devem ser apoiados no solo ou sobre fundações feitas de concreto, alvenaria,
estacas ou aço.
5.3.2.2 As fundações devem ser projetadas para minimizar a possibilidade de um recalque irregular
e para minimizar a corrosão em qualquer parte do tanque apoiada sobre as fundações.
5.3.2.4 (*) Os suportes de aço ou as estacas expostas dos tanques de armazenamento para líquidos
de classe I, de classe II ou de classe IIIA devem ser protegidos por materiais que tenham uma resis-
tência ao fogo de no mínimo 2 h.
Exceção nº 1: Selas (berços) de aço não precisam ser protegidas, se tiverem menos de 0,3 m
de altura em seu ponto mais baixo.
Exceção nº 2: A critério da Corporação de Bombeiros local, pode ser requerida a utilização de proteção
por chuveiros de água, de acordo com as Normas Brasileiras aplicáveis, NFPA 13, NFPA 15 ou normas
internacionalmente aceitas.
5.3.2.5 Onde um tanque estiver localizado em áreas sujeitas a inundação, devem ser tomadas
as devidas providências para evitar que o tanque cheio ou vazio flutue durante uma elevação do nível
da água até o nível máximo de inundação registrado (ver 4.5.3)
5.3.2.6 Recomenda-se a utilização de chumbadores para tanques cujas alturas sejam maiores que
os diâmetros.
Tubulações para respiros de alívio normal e de emergência devem ser projetadas e instaladas
de acordo com a ABNT NBR 17505-3.
5.5.1 Geral
5.5.1.1 Todo tanque de armazenamento de superfície deve ter uma forma construtiva ou possuir um
ou mais dispositivos de emergência que promovam o alívio da pressão interna excessiva, causada
pela exposição ao fogo.
5.5.1.1.1 Este requisito também aplica-se a cada um dos compartimentos de um tanque comparti-
mentado e ao espaço intersticial (anular) de um tanque com contenção secundária.
5.5.1.1.2 Os espaços confinados, como os limitados pelo isolamento, por membranas ou por pro-
teção contra intempéries, que possam reter líquidos decorrentes de vazamento do vaso primário
e impedir a ventilação durante uma exposição ao fogo, também devem atender às prescrições men-
cionadasem 5.5. O isolamento, a membrana e a proteção contra as intempéries não podem interferir
na ventilação de emergência adequada.
5.5.1.1.3 Os tanques com capacidade acima de 45 000 L que armazenem líquidos de classe IIIB
e que estejam localizados fora da bacia de contenção ou do canal da drenagem de líquidos de classe I
ou de classe II não requerem alívio de emergência.
5.5.1.2 O sistema de alívio de emergência referido em 5.5.1.1 pode ser suprido pela adoção
da forma construtiva de tanques verticais, como teto flutuante, solda fragilizada entre o teto e o costado
ou outro tipo de dispositivo aprovado, que promova o alívio de pressão.
5.5.1.3 Se forem armazenados líquidos instáveis, devem ser levados em consideração os efeitos
do calor ou dos gases resultantes da polimerização, decomposição, condensação ou auto-reatividade.
5.5.1.4 Se for previsto um escoamento bifásico durante um alívio de emergência, é necessária uma
avaliação de engenharia, a fim de dimensionar os dispositivos de alívio de pressão.
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A solda fragilizada entre o costado e teto deve ser tal que a ruptura se dê, preferencialmente,
nesta solda em relação a qualquer outra, e deve ser dimensionada e executada de acordo com
a ABNT NBR 7821, UL 142 ou norma internacionalmente aceita.
5.5.3.1 (*) Onde o alívio de emergência dependa exclusivamente de dispositivos de alívio de pres-
são, a capacidade total de ventilação normal e de emergência deve ser suficiente para evitar o rom-
pimento do costado ou do fundo do tanque, se for do tipo vertical, ou do costado e das extremidades,
se for do tipo horizontal.
5.5.3.2 Exceto como previsto em 5.5.3.5 a 5.5.3.7, a capacidade total de ventilação normal
e de emergência não pode ser inferior aos valores constantes na Tabela A.1.
b) tampas com dimensão mínima de bocas de visita, que utilizem pinos-guia que permitam que
a abertura da tampa se faça por elevação dela, quando sob pressão interna;
c) 100 % da área exposta do costado e piso de um tanque retangular, mas excluindo a superfície
do topo do tanque;
5.5.3.3 (*) A capacidade total da ventilação de emergência para tanques e vasos projetados para
operar a pressões acima de 6,9 kPa deve ser como a seguir:
a) quando a área exposta molhada do tanque for menor que 260 m², a capacidade total de ventilação
de emergência não pode ser menor do que aquela determinada na Tabela A.1;
b) para tanques cuja área exposta molhada do tanque for maior que 260 m², não pode ser menor
do que determinada pela Tabela A.2, ou no mínimo aquela calculada pela seguinte equação:
onde
5.5.3.4 A capacidade total de ventilação de alívio de emergência, para qualquer líquido estável, deve
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V é a vazão de ar livre, expressa em metros cúbicos por hora(m3/h), obtida da Tabela A.1;
5.5.3.5 Exceto como previsto em 5.5.3.6 e 5.5.3.7 para tanques contendo líquidos estáveis,
a capacidade de ventilação de emergência requerida, determinada em 5.5.3.2, 5.5.3.3 ou 5.5.3.4,
pode ser multiplicada por um dos fatores de redução, desde que a proteção seja de acordo com
o indicado a seguir. Somente um destes fatores pode ser usado para cada tanque:
a) um fator de redução de 0,5 pode ser aplicado para tanques com área molhada maior que 19,0 m2,
que disponham de drenagem contra derrames, de acordo com 5.9.1;
b) um fator de redução de 0,3 pode ser aplicado para tanques com sistema de proteção
por neblina de água, de acordo com Norma Brasileira aplicável, NFPA 15 ou norma
inter nacionalmente aceita, desde que disponham de drenagem contra derrames,
de acordo com 5.9.1;
c) um fator de redução de 0,3 pode ser aplicado para tanques que disponham de um sistema
de proteção por neblina de água, com acionamento automático, de acordo com Norma Brasileira
aplicável, NFPA 15 ou norma internacionalmente aceita;
d) um fator de redução de 0,3 pode ser aplicado para tanques com proteção por isolamento,
executado de acordo com os requisitos de 5.5.3.8;
e) um fator de redução de 0,15 para tanques que disponham de sistema de proteção por neblina
de água, de acordo com a Norma Brasileira aplicável, NFPA 15 ou norma internacionalmente
aceita, e com proteção por isolamento de acordo com 5.5.3.8.
5.5.3.6 (*) Onde forem armazenados, processados ou manuseados líquidos miscíveis com água,
cujos poderes caloríficos sejam iguais ou menores que o do álcool etílico (etanol) e quando não
5.5.3.7 (*) Onde forem armazenados, processados ou manuseados líquidos não miscíveis com água
e cujos poderes caloríficos sejam iguais ou menores que o do álcool etílico (etanol) e quando não
houvera possibilidade de exposição ao fogo de líquidos diferentes destes, a capacidade de ventilação
de alívio de emergência determinada em 5.5.3.5 a) ou 5.5.3.5 c) pode ser reduzida com um adicional
de 50 %. Não é permitida qualquer redução posterior com sistema de proteção por neblina de água.
A drenagem contra derrame não é necessária para se obter esta redução. Em nenhum caso, os fatores
estabelecidos em 5.5.3.5 a) a 5.5.3.5 e) podem ser reduzidos para um fator menor que 0,15.
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5.5.3.8 Os sistemas de isolamento aprovados, mencionados em 5.5.3.5 d) e 5.5.3.5 e), devem estar
em conformidade com os seguintes critérios de desempenho:
Exceção: Este requisito não se aplica quando o uso de jatos de água de mangueiras não for previsto
ou não for praticado.
c) o isolamento deve manter um valor de condutividade térmica máximo de 2,3 W/m2/ °C, quando
a jaqueta do isolamento externo ou revestimento estiver a uma temperatura de 904 °C e quando
a temperatura média deste isolamento estiver em 538 °C.
5.5.3.9 A saída de todos os respiros e drenos de ventilação em tanques equipados com ventila-
ção de emergência, para permitir pressões acima de 17,0 kPa, deve ser projetada para descarregar
de uma forma que evite um superaquecimento localizado ou um contato de chamas com qualquer
parte do tanque, caso os vapores destes respiros sofram ignição.
5.5.3.10 Cada dispositivo comercial de respiro de tanque deve ter as seguintes informações estam-
padas no corpo do dispositivo ou incluídas em uma plaqueta metálica permanentemente afixada
no dispositivo:
a) pressão de abertura;
c) vazão de alívio em metros cúbicos por hora (m3/h) a 16,0 °C e a 100,0 kPa.
5.5.3.10.1 Se a pressão de abertura for menor que 17,0 kPa e a pressão de abertura no ponto
de máxima vazão for maior que 17,0 kPa, a vazão de alívio na pressão de 17,0 kPa também deve estar
impressa na plaqueta do dispositivo de ventilação.
5.5.3.10.2 A vazão de alívio deve ser expressa em metros cúbicos por hora de ar, a 16,0 °C
e na pressão absoluta de 100,0 kPa.
5.5.3.10.3 A vazão de alívio dos dispositivos de ventilação com tubulação de diâmetro nominal menor
que 200 mm deve ser determinada por meio de ensaio. Estes ensaios de vazão devem ser executados
por empresa qualificada ou pelo fabricante do dispositivo de alívio.
5.5.3.10.4 (*) A vazão de alívio dos dispositivos de ventilação com tubulação de diâmetro nominal
maior ou igual a 200 mm, incluindo bocas-de-visita como dispositivo de alívio através de deslocamento
ao longo de pinos-guia ou equivalentes, pode ser determinado por ensaio ou cálculo. Se vazão
de alívio for determinada por cálculo, a pressão de abertura deve ser obtida por meio de ensaio.
O cálculo deve ser baseado no coeficiente de vazão 0,5 para determinar a área nominal do orifício,
a pressão de abertura e a área livre da placa de orifício correspondente, e o termo “calculada” deve
estar impresso na plaqueta de identificação.
5.7.2 Tanques resistentes ao fogo devem também atender aos seguintes requisitos:
a) uma construção que forneça a resistência ao fogo requerida, deve reduzir o calor transferido
ao tanque primário de forma a limitar a temperatura do tanque primário a uma elevação
da temperatura média máxima de 430 °C e em um determinado ponto e a uma temperatura
máxima de 540 °C; e deve prevenir a liberação de líquido, a falha do tanque primário, a falha da
estrutura-suporte e o funcionamento da ventilação, por um período de no mínimo 2 h, quando
ensaiadautilizando a exposição ao fogo especificada na Norma Brasileira aplicável, na UL 2080
ou Norma internacionalmente aceita.
b) não são permitidas reduções no dimensionamento dos respiros de emergência, como previsto
em 5.5.3.5.
5.8.2 Tanques de superfície protegidos devem também atender aos seguintes requisitos:
a) uma construção que forneça a proteção ao fogo requerida, deve reduzir o calor transferido
ao tanque primário de forma a limitar a temperatura do tanque primário a uma elevação
da temperatura média máxima de 144 °C e em um determinado ponto e a uma temperatura
máxima de 204 °C; e deve prevenir a liberação de líquido, a falha do tanque primário, a falha
da estrutura suporte e o funcionamento da ventilação por um período de, no mínimo, 2 h quando
ensaiadautilizando a exposição ao fogo especificada na Norma Brasileira aplicável, na UL 2085
ou norma internacionalmente aceita.
b) não são permitidas reduções no dimensionamento dos respiros de emergência, como previsto
em 5.5.3.5.
Todos os tanques que armazenem líquidos de classe I, classe II ou classe IIIA devem ser dotados
de meios que impeçam que a ocorrência acidental de derramamento de líquidos venha a colocar
em risco instalações importantes ou propriedades adjacentes, ou alcancem cursos d’água. Tais meios
devem atender, quando aplicáveis, a um ou mais dos requisitos contidos em 5.9.1, a 5.9.3.
Onde o controle de derramamento for feito através de drenagem para uma bacia de contenção
à distância, de forma que o líquido contido não seja mantido junto aos tanques, os requisitos de 5.9.1.1
a 5.9.1.6 são aplicáveis.
5.9.1.1 Deve-se assegurar uma declividade no piso para o canal de fuga de no mínimo 1% nos pri-
meiros 15 m a partir do tanque, na direção da área de contenção.
5.9.1.2 A capacidade da bacia de contenção à distância deve ser no mínimo igual à capacidade
do maior tanque que possa ser drenado para ela.
5.9.1.2.1 A altura calculada para as paredes do dique, para conter o volume da bacia de contenção,
deve ser acrescida de 0,20 m para conter as movimentações do líquido, águas pluviais e água
de combate a incêndio.
5.9.1.2.2 As paredes do dique da bacia de contenção à distancia podem ser feitas de terra, aço,
concreto ou alvenaria sólida, projetadas para serem estanques e para resistirem à coluna hidros-
tática total.
Onde o estabelecido em 5.9.1.2 não for possível, em face da indisponibilidade de área livre ao redor
dos tanques, deve ser permitida a utilização de bacia de contenção à distância parcial, para uma
porcentagem da capacidade de contenção remota requerida pelo volume do maior tanque. O volume
requerido, excedente à capacidade da bacia de contenção à distância, deve ser suprido por bacias
que atendam aos requisitos em 5.9.2.
5.9.1.2.3 O encaminhamento do sistema de drenagem deve ser localizado de forma que, se o líquido
no sistema de drenagem se inflamar, o fogo não represente sério risco aos tanques ou às proprieda-
des adjacentes.
5.9.1.2.4 A bacia de contenção à distância, em seu nível máximo, não pode estar posicionada
a menos de 15 m do limite de propriedade ou de qualquer outro tanque.
Onde for adotada uma bacia de contenção à distância parcial, como previsto em 5.9.1.2.2, o líquido
na área de contenção remota deve atender aos requisitos estabelecidos nesta subseção. O espaçamento
entre os tanques deve ser determinado com base nas previsões para tanques em bacias de contenção
conforme a Tabela A.10.
5.9.1.2.5 (*) O coeficiente de permeabilidade máximo das paredes do dique e do piso da bacia deve
ser de 10–6 cm/s, referenciado à água a 20 °C e a uma coluna de água igual à altura do dique.
Para o armazenamento de líquidos estáveis, podem ser aceitas bacias de contenção com o coeficiente
de permeabilidade máximo de 10–4 cm/s referenciado à água a 20 °C, quando existirem canaletas
em concreto armado, com área de escoamento mínima de 900 cm2 em torno dos tanques e demais
pontos passíveis de vazamentos e direcionando, preferenciamente, os vazamentos para o sistema
de drenagem.
5.9.1.2.6 Deve-se prover, na gestão do sistema de armazenamento, que a bacia de contenção à dis-
tância esteja sempre vazia em sua condição normal de operação, inclusive visando o cuidado de não
se permitir a contenção de produtos incompatíveis.
Onde o controle de derramentos for feito por meio de bacia de contenção em torno de tanques,
dotadas de diques, este sistema deve ser conforme os requisitos em 5.9.2.1 a 5.9.2.14.
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5.9.2.1 Deve ser assegurada uma declividade no piso da bacia para o canal de drenagem de no
mínimo 1 % a partir dos tanques. Caso a distância dos tanques até a base do dique seja maior que
15 m, deve ser assegurada a declividade de 1 %, pelo menos nos primeiros 15 m, podendo a partir daí
ser reduzida conforme projeto.
5.9.2.2 (*) A altura máxima do dique, medida na parte interna da bacia, deve ser de 3,0 m; a capa-
cidade volumétrica da bacia de contenção, que contenha tanques verticais, deve ser no mínimo igual
ao volume do maior tanque, mais o volume do deslocamento da base deste tanque, mais os volumes
equivalentes aos deslocamentos dos demais tanques contidos na bacia, suas bases e os volumes dos
diques intermediários, isto é, a capacidade líquida volumétrica da bacia deve ser igual ou maior do que
o volume do maior tanque cheio. A altura calculada para as paredes do dique, para conter o volume
da bacia de contenção, deve ser acrescida de 0,20 m para conter as movimentações do líquido, águas
pluviais e água de combate a incêndio.
A capacidade volumétrica da bacia de contenção que contenha tanques horizontais deve ser
no mínimo igual ao volume de todos os tanques horizontais contidos mais uma sobrealtura de 0,2 m
para conter as movimentações do líquido, águas pluviais e água de combate a incêndio.
5.9.2.3 Para permitir acesso à instalações com capacidade de armazenamento superior a 60 000 L,
a distância da parede externa do dique, ao nível do solo, não pode ser inferior a 3,0 m de qualquer
limite de propriedade.
Para instalações com capacidade de armazenamento até 60 000 L a distância da parede externa
do dique, ao nível do solo, não pode ser inferior a 1,5 m de qualquer limite de propriedade, conforme
Tabela A.4.
5.9.2.4 (*) As paredes do dique podem ser feitas de terra, aço, concreto ou alvenaria sólida, projeta-
das para serem estanques e para resistirem à coluna hidrostática total.
Diques de terra com 1,0 m ou mais de altura devem ter uma seção plana no topo com largura mínima
de 0,6 m. A inclinação de um dique de terra deve ser compatível com o ângulo de repouso do material
de construção usado na execução da parede.
5.9.2.5 A bacia deve ser provida de meios que facilitem o acesso de pessoas e equipamentos ao seu
interior, em situação normal e em casos de emergência.
5.9.2.6 O sistema de drenagem da bacia deve ser dotado de válvulas de bloqueio posicionadas
no lado externo e mantidas permanentemente fechadas.
5.9.2.7 Onde a altura média das paredes do dique no interior da bacia exceder 1,80 m, devem ser
previstos meios para acesso normal e em situações de emergência aos tanques, válvulas, outros
equipamentos e saídas do interior da bacia em condições seguras. Os seguintes requisitos devem ser
observados:
a) onde a altura média das paredes do dique no interior da bacia exceder 1,80 m em bacias com
tanques armazenando líquidos de classe I, ou onde a distância entre qualquer tanque e a parede
do dique for inferior à altura do dique (medida do piso da bacia ao topo do dique), devem ser
previstos meios para operar válvulas ou para acessar o topo do tanque sem que o operador
circule pelo piso da bacia. Tais meios podem ser a utilização de válvulas de acionamento remoto,
passarelas elevadas ou outros arranjos que garantam a segurança;
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b) as tubulações que atravessem as paredes dos diques devem ser projetadas de forma a evitar
tensões excessivas resultantes de recalque (do solo) ou exposição a calor;
c) a distância mínima entre os costados dos tanques e a base interna do dique deve ser no mínimo
de 1,5 m, independentemente do material de construção do dique.
NOTA 1 Para instalações onde exista apenas um tanque no interior da bacia, com volume de até 15 m3,
a distância entre o tanque e a base interna do dique pode ser reduzida, não podendo ser inferior a 0,60 m.
NOTA 2 Para instalações onde sejam armazenados apenas líquidos de classe IIIB, a distância mínima entre
os costados dos tanques e a base interna do dique deve ser no mínimo de 0,90 m.
5.9.2.8 A altura do dique deve ser o somatório da altura que atenda à capacidade volumétrica
da bacia de contenção, como estabelecido em 5.9.2.2, e, no caso do dique de terra, mais 0,2 m para
compensar a redução originada pela acomodação do terreno.
5.9.2.9 Um ou mais lados externos do dique pode ter altura superior a 3,0 m, desde que todos
os tanques sejam adjacentes no mínimo a uma via na qual esta altura nos trechos frontais aos tanques
não ultrapasse 3,0 m.
5.9.2.10 Os diques de terra devem ser construídos com camadas sucessivas de espessura não supe-
rior a 0,2 m, devendo cada camada ser compactada antes da deposição da camada seguinte.
5.9.2.10.1 O dique, quando de terra, deve ser protegido da erosão, não podendo ser utilizado para
este fim material de fácil combustão. Além disto, devem ser atendidos aos seguintes requisitos:
a) as tubulações que atravessem as paredes dos diques devem ser projetadas de forma a evitar
tensões excessivas resultantes de recalque (do solo) ou exposição a calor;
b) a distância mínima entre os tanques e a base interna do dique deve ser de 1,5 m.
5.9.2.10.2 Para instalações onde exista apenas um tanque no interior da bacia, com volume até
15 m3, a distância entre o tanque e a base interna do dique pode ser reduzida, não podendo ser
inferior a 0,60 m.
5.9.2.11 Cada bacia de contenção com dois ou mais tanques deve ser subdividida preferencialmente
por canais de drenagem ou no mínimo por diques intermediários, de forma a evitar que derramamen-
tos de tanques adjacentes coloquem em risco o interior da bacia de contenção.
5.9.2.11.1 Os canais de drenagem ou diques intermediários devem ser localizados entre os tanques,
de forma a obter o melhor aproveitamento, respeitando as capacidades individuais dos tanques.
5.9.2.11.2 A altura dos diques intermediários deve ser entre 0,30 m e 0,45 m.
5.9.2.11.3.1 Onde forem armazenados líquidos estáveis em tanques verticais de tetos cônicos ou tipo
domos, construídos com solda fragilizada entre o costado e o teto, de teto flutuante ou com selo flutu-
ante, deve ser previsto um dique intermediário para cada tanque com capacidade superior a 1 600 m3.
Adicionalmente, deve ser prevista uma subdivisão para cada grupo de tanques (onde nenhum tanque
exceda 1 600 m3), com capacidade total não superior a 2 400 m3.
5.9.2.11.3.2 Onde for armazenado petróleo cru em áreas de produção, em qualquer tipo de tanque,
deve ser previsto um dique intermediário para cada tanque com capacidade superior a 1 600 m3.
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Adicionalmente, deve prevista uma subdivisão para cada grupo de tanques (onde nenhum tanque
exceda 1 600 m3 ), com capacidade total não superior a 2 400 m3.
5.9.2.11.3.3 Onde forem armazenados líquidos estáveis em tanques não cobertos pelo descrito em
5.9.2.11.3.1, deve ser previsto um dique intermediário para cada tanque, com capacidade superior
a 380 m3. Além disto, deve-se prever uma subdivisão para cada grupo de tanques possuindo uma
capacidade inferior a 570 m3, não podendo cada tanque individual exceder a capacidade de 380 m3.
5.9.2.11.3.4 (*) Onde forem armazenados líquidos instáveis, em qualquer tipo de tanque, deve ser
previsto um dique intermediário isolando cada tanque.
NOTA Tanques armazenando líquidos instáveis e que sejam dotados de um sistema fixo de resfriamento
por chuveiros automáticos e de drenagem que atenda aos requisitos da Norma Brasileira aplicável,
da NFPA 15 ou de Norma internacionalmente aceita, não precisam atender a este requisito.
5.9.2.11.3.5 Quando dois ou mais tanques armazenando líquidos de classe I, um deles possuindo
diâmetro superior a 45 m, estiverem localizados em uma mesma bacia de contenção, devem ser
previstos diques intermediários entre os tanques adjacentes, de forma a conter pelo menos 10 %
da capacidade individual de cada tanque, não incluindo o volume deslocado pelo tanque.
5.9.2.11.3.6 Não é permitido em uma mesma bacia de contenção a instalação de tanques que conte-
nham produtos aquecidos, produtos sujeitos a ebulição turbilhonar ou óleos combustíveis aquecidos,
com tanques que armazenem produtos das classes I, II e IIIA.
5.9.2.12 Onde forem feitas provisões para o escoamento de águas das bacias de contenção,
este escoamento deve ser controlado para evitar que líquidos inflamáveis e combustíveis entrem
em cursos d’água natural, em esgotos públicos e drenagem pluvial, caso sua presença seja perigosa
ou indesejável.
O controle do escoamento deve ser acessível de fora da bacia de contenção, em situações de incêndio.
5.9.2.13 A bacia de contenção deve ser utilizada exclusivamente para conter líquidos em casos de
vazamentos, não podendo ser usada para armazenamento, provisório ou permanente, de qualquer
produto ou material. Salvo em situação de manutenção das instalações, é permitida a guarda tempo-
rária de materiais e/ou equipamentos no interior das bacias.
5.9.2.14 (*) O coeficiente de permeabilidade máximo das paredes e do piso da bacia deve ser
de 10–6 cm/s, referenciado à água a 20 °C e uma coluna de água igual à altura do dique.
Para o armazenamento de líquidos estáveis, podem ser aceitas bacias de contenção com
o coeficiente de permeabilidade máximo de 10–4 cm/s, referenciado à água a 20 °C, quando existirem
canaletas em concreto armado, com área de escoamento mínima de 900 cm2 em torno dos tanques
e demais pontos passíveis de vazamentos e direcionando, preferencialmente, os vazamentos para
o sistema de drenagem.
Onde uma contenção secundária for aplicada a um tanque, para prover o controle de derramamentos,
o tanque deve atender a todos os requisitos estabelecidos em 5.9.3.1 a 5.9.3.10.
5.9.3.1 A capacidade do tanque primário não pode exceder 45 000 L, quando armazenando líquidos
de classe I, e não pode exceder 76 000 L, quando armazenando líquidos de classe II e IIIA.
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5.9.3.2 Todas as conexões das tubulações com o tanque devem ser feitas acima do nível máximo
normal de líquido.
5.9.3.3 Devem ser providos recursos para prevenir a liberação de líquido do tanque devido
ao efeito sifão.
5.9.3.4 Devem ser providos meios para se determinar o nível do líquido no tanque. Estes recursos
devem estar acessíveis ao operador durante as operações do tanque.
5.9.3.5 Devem ser providos meios para se prevenir do enchimento excessivo, soando um alarme
quando o nível do líquido no tanque atingir 90 % de sua capacidade e paralisando automaticamente
o carregamento do líquido quando o nível do tanque atingir 95 % da capacidade. Tais meios podem
ser consultados na API 2350.
5.9.3.6 Estes recursos não podem restringir ou interferir de qualquer forma com o funcionamento
adequado dos respiros normais ou de emergência.
5.9.3.7 O espaçamento entre tanques adjacentes não pode ser inferior a 1,0 m.
5.9.3.8 O tanque deve suportar o dano de uma colisão por veículo a motor, ou devem ser providen-
ciadas barreiras apropriadas contra colisão.
5.9.3.9 Onde o recurso de contenção secundária adotado for o encapsulamento, este deve ser pro-
vido de recursos de alívio de emergência, de acordo com 5.5.
5.9.3.10 Devem ser providos recursos para estabelecer a integridade da contenção secundária,
de acordo com a Seção 4.
5.9.3.11 A contenção secundária deve ser projetada de forma a suportar a coluna hidrostática resul-
tante de um vazamento do tanque primário, considerando a quantidade máxima de líquido que possa
ser nele armazenada.
Somente tubulações para produtos, utilidades ou com finalidade de combate a incêndios, diretamente
ligadas ao(s) tanque(s) situado(s) dentro de uma bacia de contenção, podem ter encaminhamento
através desta bacia de contenção, inclusive sobre ou próxima ao sistema de drenagem.Tubulações
para outras finalidades não podem situar-se dentro da bacia de contenção à distância.
Exceção: A travessia de tubulações de outros produtos e de/para outros tanques adjacentes através
das áreas citadas nesta subseção é permitida, desde que provida de recursos de engenharia que
previnam a ocorrência de situações de risco criadas para estas tubulações.
5.10.2 Drenagem
5.10.2.1 Deve ser prevista uma drenagem para prevenir a acumulação de qualquer líquido sob
as tubulações pela adoção de uma declividade mínima de 1 % a uma distância mínima de tubulação
de 15 m.
5.10.2.2 Tubulações resistentes à corrosão e tubulações que sejam protegidas contra a corrosão po-
dem ser enterradas onde for impraticável prover uma drenagem.
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Estruturas como escadas, passadiços, abrigos para instrumentação, suportes para tubulações
e equipamentos que estejam localizados em áreas próximas de bacia de contenção à distância,
de bacia de contenção por diques no entorno de tanques ou de canaleta de drenagem de derramamentos
para uma bacia de contenção à distância devem ser construídas em materiais não combustíveis.
5.11.1 Cada conexão em um tanque de superfície, pela qual possa haver fluxo normal de líquido, deve
ser equipada com uma válvula, localizada o mais próximo possível do costado do tanque.
5.11.2 Cada conexão, situada abaixo do nível do líquido, através da qual não haja, normalmente,
fluxo e se ela não for utilizada para instalação de instrumentos, deve ser provida de um fechamento
estanque tal como o obtido por uma válvula, um tampão, um flange cego, ou uma combinação destes.
5.11.3 Bocais para medição manual em tanques que armazenem líquidos de classe I devem ser equi-
pados com uma cobertura ou tampão, herméticos a vapores.
5.11.4 Conexões para enchimento e esvaziamento de líquidos de classe I, classe II e classe IIIA que
possam ser conectadas e desconectadas devem ficar localizadas no exterior de edificações e em
locais livres de qualquer fonte de ignição.
5.11.4.1 Tais conexões devem ser localizadas a uma distância mínima de 1,5 m de qualquer abertura
da edificação.
5.11.4.2 Tais conexões para qualquer classe de líquido devem permanecer fechadas e estanques
quando não estiverem em uso e devem ser adequadamente identificadas.
5.11.5 Tubos de enchimento que entrem pelo teto do tanque devem prolongar-se até 150 mm do
fundo do tanque. Os tubos de enchimento devem ser instalados ou posicionados de forma a mini-
mizar vibrações.
5.12.1 Tanques verticais devem ser localizados de forma que permaneçam acima do nível máximo
de inundação, ficando submersos no máximo em 70 % da altura útil do costado.
5.12.2 Tanques horizontais que estejam localizados onde mais de 70 % de sua capacidade de arma-
zenamento permaneça submersa no nível máximo de inundação registrado e previsto devem atender
a um dos seguintes requisitos:
b) fixação a uma fundação de concreto armado ou de concreto ciclópico, com peso suficiente para
suprir carga adequada para resistir ao empuxo gerado pelo tanque vazio e submerso por água
de inundação, no nível máximo registrado e previsto;
5.12.3 Os respiros dos tanques e outras aberturas que não sejam estanques devem ser estendidos
acima do nível máximo registrado e previsto de inundação.
NOTA Quando o enchimento do tanque com água for impraticável ou perigoso, devido ao conteúdo do tanque,
o tanque deve ser protegido por outros meios contra movimentos ou colapso.
5.12.5 Tanques esféricos ou esferoides devem ser protegidos por qualquer um dos métodos especi-
ficados em 5.12.
Deve ser prevista uma proteção contra danos aos tanques e seus equipamentos sujeitos a impactos
por veículos.
No caso de aproveitamento de tanques e seus acessórios em novo projeto, estes devem ser verificados
para as novas condições de operação, devendo o responsável pelo projeto apresentar prontuários
relativos aos equipamentos e seus ensaios.
5.15.1 A inspeção e a manutenção de tanques de superfície devem atender aos requisitos de 4.6.
5.15.2 Cada tanque de superfície deve ser inspecionado e mantido de acordo com a Norma Brasileira
aplicável e, na inexistência desta, de acordo com o API 653, com o STI SP 001 ou norma internacio-
nalmente aceita, como aplicável.
5.15.3 Cada tanque de superfície construído com outros materiais, que não o aço, deve ser inspe-
cionado e mantido de acordo com as Normas Brasileiras aplicáveis ou, na inexistência destas, com
norma internacionalmente aceita e conforme instruções dos fabricantes.
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5.15.4 (*) Tanques com teto flutuante externo, tipo pontão, devem ser inspecionados, em intervalos
que não excedam cinco anos, pelos métodos de testes visuais e atmosféricos, para assegurar que
o tubo-guia e os flutuadores estejam mecanicamente seguros, a fim de garantir a flutuabilidade
do teto e para assegurar que o tubo-guia e os flutuadores não contenham líquidos ou vapores resultantes
de vazamentos ou furos por corrosão nas peças. Se forem detectados líquidos ou vapores inflamá-
veis em concentração igual ou superior a 25 % do Limite Inferior de Inflamabilidade (LII), os líquidos
ou vapores devem ser removidos de forma segura e a fonte do vazamento deve ser reparada.
A detecção de vapores em níveis abaixo de 25 % do LII deve resultar na implementação de monitoramento
do tubo-guia do tanque no mínimo anualmente para assegurar que vapores na faixa de inflamabilidade
não sejam detectados, antes que ações corretivas sejam tomadas ou se retire o tanque de serviço.
Respiros, se existentes, devem também ser inspecionados para assegurar que eles não estejam obstruídos.
6 Tanques subterrâneos
6.1.2 Instalação
Todos os tanques subterrâneos devem ser instalados de acordo com a ABNT NBR 16161
e as instruções do fabricante.
6.1.3 Escavação
As escavações para instalação de tanques subterrâneos não podem ser executadas próximas ou sob
fundações de estruturas ou tubulações existentes.
Tanques subterrâneos e suas tubulações devem ser protegidos por um dos seguintes dispositivos:
a) sistema de proteção catódica bem projetada, instalado e mantido de acordo com API RP 1632,
ULC S 603.1M, STI-P3, NACE RP-0169, NACE RP-0285, UL 1746 e STI RP 892;
6.1.5.1 (*) A seleção do tipo de proteção a ser empregada deve ser baseada no histórico de corrosão
da área e sob a orientação de um engenheiro ou técnico qualificado.
6.1.5.2 As autoridades competentes podem liberar os requisitos de proteção contra corrosão onde
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uma avaliação técnica adequada demonstrar que tal proteção não é necessária.
6.3.1.1 O leito e o aterro devem ser de material inerte não corrosivo de um tipo recomendado pelo
fabricante do tanque, como areia limpa compactada ou outro material inerte e com granulometria
compatível à da areia.
6.3.1.2 Tanques subterrâneos devem ser assentados sobre solo estável ou fundações, sem inclina-
ção da geratriz inferior, e devem ser instalados sobre um leito com espessura mínima recomendada
pelas Normas específicas e, na ausência destas, de acordo com instruções do fabricante. O leito deve
se estender por pelo menos 0,3 m em todas as direções, além do perímetro do tanque.
6.3.1.3 Tanques subterrâneos devem ser circundados com aterro com uma espessura de no mínimo
0,3 m ou mais conforme especificado nas orientações das normas específicas e, na ausência destas,
de acordo com instruções do fabricante. O aterro deve ser distribuído igualmente em camadas verti-
cais de 0,3 m a 0,45 m, e deve ser compactado conforme recomendação do fabricante.
6.3.2.1 Tanques subterrâneos devem ser cobertos por uma das seguintes formas:
b) por no mínimo 0,3 m de aterro compactado, sobre o qual seja colocada uma laje de concreto
reforçado, com no mínimo 0,1 m de espessura.
6.3.2.2 Onde os tanques estiverem sujeitos ao tráfego, eles devem ser protegidos contra danos cau-
sados por veículos que circulem sobre os tanques por uma das seguintes soluções:
b) por no mínimo 0,45 m de aterro compactado conforme orientações das normas específicas
e na ausência destas, de acordo com instruções do fabricante do tanque e no mínimo 0,15 m
de concreto armado;
c) por no mínimo 0,45 m de aterro compactado conforme orientações das normas específicas
e na ausência destas, de acordo com instruções do fabricante do tanque e no mínimo 0,2 m
de concreto asfáltico.
6.3.2.3 Quando for usada uma pavimentação asfáltica ou de concreto reforçado como parte da pro-
teção, esta deve estender-se no mínimo por 300 mm horizontalmente, além dos contornos do tanque
em todas as direções.
6.3.3.1 (*) A profundidade máxima de enterramento deve ser especificada nas normas pertinen-
tes e na ausência destas, de acordo com instruções do fabricante do tanque e marcada claramente
no costado.
6.3.3.2 Quando a espessura da cobertura for maior que o diâmetro do tanque ou se a pressão
no fundo do tanque puder ultrapassar 69 kPa, o fabricante do tanque deve ser consultado para deter-
minar se é necessário um reforço no costado do tanque. A densidade do líquido a ser estocado deve
ser um fator de projeto.
6.4.1 (*) Tubulações de respiro para tanques subterrâneos devem ser instaladas de acordo com
a ABNT NBR 17505-3.
6.4.2 Os sistemas de respiro de tanques subterrâneos devem ser suficientes para evitar o retorno
de vapores ou de líquidos no bocal de enchimento enquanto o tanque estiver sendo carregado.
6.4.3 As tubulações de respiro devem ser dimensionadas de acordo com a Tabela A.3, mas não
podem ter diâmetro interno nominal inferior a 32 mm.
6.4.4 Onde forem instalados dispositivos de ventilação do tanque nas tubulações de respiro,
as vazões devem ser determinadas de acordo com a ABNT NBR 17505-3.
6.5.2 Os bocais para medição manual, se forem independentes do tubo de enchimento, devem
possuir tampões ou tampas herméticas. As tampas devem ser mantidas abertas somente durante
a medição.
Dentro de edificação, cada abertura deve ser protegida contra o transbordamento de líquido e possível
escapamento de vapores, através de válvula de retenção de mola ou de outro dispositivo aprovado.
6.5.3 As linhas de enchimento e esvaziamento devem entrar no tanque apenas pela parte superior.
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6.5.5 Os tanques subterrâneos para líquidos de classe I, com capacidade superior a 3 800 L, devem
ser equipados com um dispositivo de descarga selado para conectar a mangueira ao tanque.
6.5.6.1 Estas conexões devem ser fechadas e estanques quando não estiverem em uso.
6.5.7 Bocais existentes nos tanques com o propósito de recuperação de vapores devem ser protegidos
contra o escapamento de vapor por meio da instalação de válvulas de mola, válvulas de retenção
ou outros dispositivos adequados, a não ser que os bocais estejam conectados ao sistema de proces-
samento de vapores.
6.5.7.1 Bocais projetados para combinar o enchimento e a recuperação de vapor devem também ser
protegidos contra o escapamento de vapor, a não ser que a tubulação de descarga esteja conectada
simultaneamente com as tubulações de enchimento e com a de recuperação de vapor.
6.6.1.2 Os respiros e outros bocais dos tanques que não forem herméticos devem situar-se acima
do nível máximo de inundação.
6.6.1.3 Cada tanque deve ser construído e instalado de forma a resistir com total segurança à pres-
são externa, quando submerso.
Em locais onde não haja suprimento amplo e garantido de água ou o enchimento de tanques
subterrâneos com água seja impraticável devido ao tipo de líquido armazenado, cada tanque deve
ser protegido contra a movimentação por ancoragem ou fixado por outros meios adequados, quando
se encontrar vazio e submerso por água do lençol freático ou de inundação.
Cada tanque deve ser construído e instalado para que possa resistir, com total segurança, às pressões
externas, quando submerso.
Tanques subterrâneos montados em fábricas devem ser fornecidos com instruções para ensaios
e para instalação dos respiros normais.
6.8.1 A inspeção e a manutenção de tanques subterrâneos devem atender aos requisitos de 4.6,
ou às orientações das normas específicas e, na ausência destas, devem atender às instruções
do fabricante do tanque.
6.8.2 Dispositivo ou sistema de proteção contra transbordamento deve ser inspecionado e ensaiado
anualmente para garantir operação segura.
A Seção 7 deve ser aplicada na instalação de tanques que armazenem líquidos de classe I, classe II
e classe IIIA e que estejam situados no interior de edificações.
7.1.1 A Seção 7 também se aplica a instalações contendo tanques de superfície armazenando líqui-
dos de classe II, classe III A ou classe III B no interior de edificações onde os líquidos estejam aquecidos
a temperaturas iguais ou superiores aos seus pontos de fulgor. Nestes casos, o líquido deve ser
tratado como sendo um líquido de classe I a não ser que uma avaliação de engenharia desenvolvida
de acordo com a ABNT NBR 17505-5:2013, Seção 9, justifique seguir os requisitos para qualquer
outra classe de líquido.
b) tanques com apenas uma cobertura ou teto que não obstrua a dissipação de calor ou a dispersão
de vapores inflamáveis e que não restrinja o acesso e o controle ao combate a incêndio. Tais
tanques devem atender aos requisitos da Seção 5.
7.2.1 Os tanques e seus equipamentos situados no interior de edificações devem ser localizados
de tal forma que um incêndio nestes não coloque em risco os tanques ou as edificações adjacentes,
por todo o tempo que durar a operação de combate ao incêndio. O atendimento aos requisitos de 7.2.2
a 7.2.8 deve ser considerado como conformidade a esta subseção.
7.2.2 A distância mínima entre os limites de propriedade expostas e as edificações que conte-
nham tanques em seu interior, com parede corta-fogo que resista a até 2 h de exposição, deve estar
de acordo com a Tabela A.11.
7.2.3 A capacidade individual de qualquer tanque no interior de uma edificação, não pode ser supe-
rior a 380 m3, a menos que haja aprovação da Corporação de Bombeiros local.
7.2.4 Quando não houver proteção da vizinhança contra exposição, as distâncias constantes
na Tabela A.11 devem ser duplicadas até o limite de 90 m.
7.2.5 Se a edificação que contiver o tanque de armazenamento tiver uma parede externa limitando
a exposição ao risco, as distâncias da Tabela A.11 podem ser alteradas conforme
a) onde a parede tiver uma resistência ao fogo maior que 2 h, a distância pode ser limitada a 7,5 m;
b) onde a parede corta-fogo da edificação contendo tanque de armazenamento tiver uma resistência
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(*) Além disso, quando forem armazenados líquidos de classe IA ou líquidos instáveis, a parede corta-
fogo deve ter resistência comprovada à explosão e uma ventilação de deflagração adequada deve ser
prevista nas paredes não expostas e no teto, projetadas de acordo com Norma Brasileira aplicável,
NFPA 68 ou norma internacionalmente aceita.
7.2.6 Outros equipamentos ligados aos tanques, como bombas, aquecedores, filtros, trocadores
etc., devem ficar localizados a uma distância mínima de 7,5 m dos limites da propriedade adjacente
onde haja ou possa haver construção ou próximo a uma edificação importante na mesma propriedade,
que não seja parte integrante da edificação contendo o tanque de armazenamento. Estes requisitos
de espaçamento não se aplicam quando as partes expostas estiverem adequadamente protegidas,
conforme consta na Tabela A.11.
7.2.7 Os tanques que armazenem líquidos instáveis devem situar-se afastados de um risco
de exposição potencial a incêndio por um espaçamento livre de no mínimo 7,5 m ou por uma parede
corta-fogo que resista a um incêndio pelo tempo mínimo de 2 h.
7.2.8 Cada edificação com tanques de armazenamento e cada tanque instalado dentro de edificação
deve ser acessível pelo menos por dois lados, visando o combate e o controle de incêndios.
7.2.9 Líquidos de classe I e classe II não podem ser armazenados em porões. Líquidos da classe III A
quando aquecidos acima de seus pontos de fulgor também não podem ser armazenados em porões.
7.3.1 As edificações contendo tanques de armazenamento devem ser construídas de tal forma que
permitam manter a integridade estrutural por 2 h em condições de exposição ao incêndio e devem,
ainda, prever acesso e saída adequados para permitir a passagem livre para todo o pessoal e para
os equipamentos de proteção contra incêndio. O atendimento aos requisitos de 7.3.2 a 7.3.7 deve ser
considerado como conformidade às prescrições desta subseção.
Construções executadas com materiais combustíveis ou não combustíveis podem ser admitidas
quando forem protegidas por chuveiros automáticos ou outros dispositivos de proteção equivalentes,
de acordo com a legislação vigente ou norma técnica aplicável.
7.3.3 Onde os líquidos de classe I forem armazenados acima do piso no interior de edificações com
porões ou com outras áreas subterrâneas, nas quais vapores inflamáveis possam penetrar, estas áreas
subterrâneas devem ser providas com ventilação mecânica projetada para prevenir acumulação
de vapores inflamáveis. Uma depressão no terreno ao redor de um tanque (contenção) não é consi-
derada área subterrânea.
7.3.4 (*) Onde forem armazenados líquidos de classe IA, deve ser previsto um dispositivo arquitetô-
nico frágil de alívio para casos de explosão para fora da edificação, e todas as paredes que separem
o material armazenado de outras ocupações devem ser resistentes a explosões, de acordo
com as boas práticas de engenharia. Um alívio adequado, em caso de deflagração, deve ser previsto
também para as paredes não expostas. O projeto de uma construção com limitação de danos deve ser
de acordo com Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, com a NFPA 68 ou outras normas
internacionalmente aceitas.
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7.3.5 Onde forem armazenados líquidos instáveis, deve ser previsto um dispositivo arquitetônico
frágil de alívio para casos de explosão para fora da edificação, e todas as paredes que separem
o material armazenado de outras ocupações devem ser resistentes a explosões, de acordo com
as boas práticas de engenharia. Um alívio adequado, em caso de deflagração ou explosão, deve ser
previsto também para as paredes não expostas (dependendo do tipo de líquido).
7.3.6 (*) Corredores de acesso, com no mínimo 1 m de largura, devem ser mantidos livres
para a movimentação da brigada de incêndio e dos equipamentos de combate a incêndio.
7.3.7 Um espaço livre de no mínimo 1 m deve ser mantido entre o topo de cada tanque e a estrutura
da edificação, para proteger edificação de acordo com 7.4.2.3. Para edificações sem sistemas fixos
de combate a incêndio, deve ser previsto um espaço livre adequado para operações de resfriamento
por mangueiras.
7.4.1.1 (*) Extintores portáteis certificados e inspecionados devem ser supridos para instalação
em quantidade, tipos e dimensões que possam ser úteis nos casos dos riscos específicos envolvidos
nas armazenagens, de acordo com 7.4.1.2.
7.4.1.2 (*) Onde as necessidades indicarem, de acordo com 4.4.3, deve ser utilizada água através
de castelo de acumulação e rede de incêndio dotada de conexões de mangueiras, de sistema de chu-
veiros automáticos ou utilizando uma combinação de bocais aspersores com os demais dispositivos
de controle efetivo de incêndios.
7.4.1.3 Onde necessário, e de acordo com 4.4.3, devem ser previstos equipamentos móveis lança-
dores de espuma.
7.4.2.2 (*) Hidrantes, com ou sem canhões monitores fixos devem ser providenciados de acordo
com as práticas e recomendações usuais. O número e a localização dos hidrantes dependem do risco
representado pelo armazenamento ou exposição, conforme determinado em 4.4.3.
7.4.2.3 (*) Onde for indicado, por necessidade advinda dos riscos do armazenamento ou exposição,
conforme determinado em 4.4.3, deve ser requerida uma proteção fixa, utilizando sistemas aprovados
de chuveiros de espuma, de água-espuma, sistemas de chuveiros automáticos aprovados, sistemas
com aspersores de água, sistemas de dilúvio, sistemas de extinção gasosa, sistemas de extinção
por pó químico seco, materiais resistentes ao fogo ou uma combinação destes dispositivos.
Quando forem providos sistemas de proteção por espuma ou espuma-água, as taxas de aplicação
de espuma devem ser determinadas com base em critérios técnicos para seleção dos dispositivos
de lançamento da espuma, tipo de espuma e líquido inflamável ou combustível a ser protegido.
7.4.2.4 Quando previsto, o sistema de combate a incêndio deve ser projetado, instalado e mantido
de acordo com Normas Brasileiras aplicáveis ou, na inexistência destas, de acordo com as NFPA 11,
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NFPA 12, NFPA 12A, NFPA 13, NFPA 15, NFPA 16, NFPA 17 e NFPA 25 ou com Normas internacio-
nalmente aceitas.
7.5.2 A ABNT NBR 17505-6 deve ser utilizada para determinar a extensão dos locais classificados,
com o propósito de instalação de equipamentos elétricos.
Na definição da extensão dos locais classificados, somente se deve estender além do piso, parede,
teto ou outras divisórias dos recintos classificados, quando existirem aberturas, sem proteção, para
locais adjacentes à área classificada.
7.6.2 A instalação deve ser projetada e operada visando evitar descargas de líquidos inflamáveis
ou combustíveis em cursos de água, esgotos públicos ou em propriedades adjacentes, em condições
normais de operação.
7.6.3 Com exceção dos drenos, os pisos sólidos devem ser herméticos e a junção das paredes com
os pisos também deve ser vedada até uma altura de pelo menos 0,10 m acima do piso.
Uma alternativa possível para a soleira ou a rampa é uma canaleta totalmente aberta que garanta
a drenagem do líquido para local seguro.
7.6.5 Devem ser previstos meios que evitem vazamentos de líquidos para porões.
7.6.6 (*) O volume da contenção deve ser tal que possa conter o volume de líquido do maior tanque.
7.6.7 Devem ser previstos sistemas de drenagem de emergência para direcionar o vazamento dos
líquidos combustíveis ou inflamáveis e a água de combate a incêndio para um local seguro.
7.6.8 Para controlar e evitar o alastramento do fogo, é permitida adoção de soleiras, guias ou meios-
fios, aberturas para dreno ou sistemas especiais de drenagem.
7.7.2 (*) Os requisitos de ventilação devem ser projetados por um dos seguintes procedimentos:
a) cálculos baseados nas emissões fugitivas estimadas (ver apêndice “F” da NFPA 30, para
os métodos de cálculo);
Se a concentração de vapor for confirmada por amostragem, outra amostragem deve ser realizada
em um raio de 1,5 m de distância, a partir de cada fonte potencial de vapor, estendendo-se até
ou em direção ao fundo e ao topo da área fechada de armazenamento. A concentração de vapor
utilizada para determinar a taxa de ventilação exigida deve ser a maior concentração medida durante
o procedimento de amostragem.
7.7.3 A ventilação deve ser feita por meios naturais ou mecânicos, com descarga ou exaustão para
um local seguro, fora da edificação, sem recirculação do ar de exaustão.
7.7.4 (*) Devem ser tomadas as providências necessárias para introduzir o ar externo, de forma
a garantir a renovação do ar em todo o ambiente, evitando um fluxo preferencial na ventilação.
7.7.5 A ventilação deve ser feita de forma a incluir todas as áreas do piso ou áreas onde os gases
inflamáveis possam se acumular.
7.7.6 Onde a ventilação natural for inadequada, deve ser provida a ventilação mecânica, enquanto
houver operação com líquidos inflamáveis.
Uma ventilação mecânica localizada contínua ou eventual, se necessária, deve corresponder no mínimo
a 75 % da ventilação requerida.
7.7.7 Para as edificações contendo tanques de armazenamento, cuja cota do piso interno seja maior
que 0,30 m abaixo do nível do piso externo médio, deve ser provido um dos seguintes sistemas:
b) um sistema de detecção de gases, ajustado para fazer soar o alarme de advertência quando
este tiver atingido 25 % do limite inferior de inflamabilidade e acionar automaticamente
o sistema mecânico de ventilação. O alarme deve soar no local a ser protegido e repetido em local
constantemente assistido pelo pessoal de operação.
7.7.8.1 Os respiros de tanques situados dentro de edificações devem ser projetados de forma
a garantir que os gases inflamáveis não sejam liberados no interior destas. O atendimento aos requi-
sitos prescritos em 7.7.8.2 a 7.7.8.6 deve ser considerado como em conformidade com as prescrições
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desta subseção.
7.7.8.2 Os respiros de tanques situados dentro de edificações devem estar em conformidade com
4.2.3 e ABNT NBR 17505-3:2013.
7.7.8.3 Não é permitida solda fragilizada entre o teto e o costado de um tanque situado no interior
de uma edificação.
7.7.8.5 Os respiros devem se estender para fora das edificações de acordo com a ABNT NBR 17505-3.
7.7.8.6 As tubulações de respiro normal e de emergência devem ser executadas de acordo com
os requisitos da ABNT NBR 17505-3.
7.8 Outros bocais de tanques, além dos respiros, em tanques situados no interior
de edificações
7.8.1 Outros bocais, além dos respiros de tanques, devem ser projetados para garantir que os líquidos
e os vapores inflamáveis sejam liberados para fora das edificações. O atendimento aos requisitos
prescritos em 7.8.2 a 7.8.9 deve ser considerado como conformidade às prescrições desta subseção.
7.8.2 Todos os bocais de tanque que sejam locados abaixo ou no nível máximo devem ser herméti-
cos ao escapamento de líquidos; aqueles que sejam locados acima do nível máximo de líquido devem
ser normalmente fechados e devem ter um dispositivo mecânico para evitar o escapamento de vapo-
res.
7.8.3 Cada conexão de transferência de líquido do tanque situado dentro da edificação, que armazene
líquidos de classe I ou classe II, deve ser equipada com um dos seguintes dispositivos:
7.8.4 As válvulas ou outros dispositivos utilizados para descarga de emergência ou para realizar um
corte rápido no fluxo de líquido, no caso de fogo no entorno do tanque, não requerem estar em con-
formidade com 7.8.3.
7.8.5 Cada conexão de um tanque situado dentro de edificação, através da qual o líquido escoe
por gravidade, deve possuir válvula externa ou interna à edificação, situada o mais próximo possível
do costado do tanque e atender ao especificado em 7.8.3. Se for previsto duplo bloqueio, as válvulas
devem ser instaladas justapostas.
7.8.6 (*) Os bocais de medição manual para líquidos de classe I ou classe II, se independentes
da tubulação de enchimento, devem ser providos de tampas herméticas, protegidos contra transbor-
damento e escapamento de vapores, quando não estiverem em uso.
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Cada bocal ou abertura deve ser protegido contra transbordamento ou um possível escapamento
de vapor, por meio de válvula de retenção de mola ou outro dispositivo adequado.
b) estar localizadas no centro de um círculo cujo raio deve ser de no mínimo 1,5 m de qualquer
abertura da edificação;
d) estar identificadas.
7.8.8 (*) Os tanques que armazenem líquidos de classe I, classe II ou classe IIIA que estejam situados
dentro de edificações, devem ser equipados com um sistema para evitar o transbordamento dos líqui-
dos dentro das edificações.
7.8.9 As aberturas em tanques com a finalidade de recuperação de vapor devem ser protegidas
contra possíveis escapamentos de vapores por meio de uma válvula de segurança, uma conexão
autovedante ou outro dispositivo adequado, a não ser que a abertura esteja conectada a uma tubula-
ção do sistema de processamento de vapor.
7.8.9.1 Aberturas projetadas para a tubulação de enchimento de produto, combinadas com a tubu-
lação de recuperação de vapor, devem ser também protegidas contra vazamentos de vapor, a menos
que as conexões da tubulação de descarga com a tubulação de enchimento se conectem simultanea-
mente com a tubulação de recuperação de vapor.
7.9.2 Aquelas áreas (inclusive as edificações) onde exista o potencial de vazamento de líquido infla-
mável devem ser monitoradas de forma apropriada. Tais métodos devem incluir:
Anexo A
(normativo)
Tabelas
Tabela A.1 – Ventilação requerida para alívio de emergência – Área molhada versus vazão
de ar livre por hora
Tabela A.2 – Ventilação requerida para alívio de emergência para tanques com área molhada
acima de 260 m2 e pressões acima de 6,9 kPa – Área molhada versus vazão de ar livre por hora
Tabela A.5 – Tabela de referência para ser utilizada nas Tabelas A.4 , A.6 e A.8
(quando citada nelas)
Capacidade do Distância mínima até o limite da Distância mínima do lado mais
tanque propriedade, desde que na área próximo de qualquer via de
m3 adjacente haja ou possa haver circulação interna ou qualquer
construção, inclusive no lado oposto edificação importante na
da via pública mesma propriedade
m m
≤1 1,5 1,5
> 1 a 3,0 3,0 1,5
inferior a 1,5 m
(ver Nota 3)
Tanque vertical Sistema de combate Metade do diâmetro 1/6 do diâmetro do tanque
com teto flutuante a incêndio , conforme do tanque
ou selo flutuante, ABNT NBR 17505-7
conforme e a existência de
ABNT NBR 7821 Corporação de
(ver Tabela A.4) Bombeiros local ou
Brigada Externa
(ver Nota 1)
Sistema de combate O diâmetro do tanque 1/6 do diâmetro do tanque
a incêndio, conforme
ABNT NBR 17505-7
e inexistência do Cor-
poração de Bombeiros
local ou Brigada
Externa (ver Nota 1)
Tanque vertical Sistema de combate O diâmetro do tanque 1/3 do diâmetro do tanque
com teto fixo, com a incêndio, conforme
solda fragilizada ABNT NBR 17505-7,
entre o teto e o com sistema de
costado, conforme espuma ou sistema
ABNT NBR 7821 de inertização (ver
Nota 2) e existência
de Corporação de
Bombeiros local ou
Brigada Externa
(ver Nota 1)
Sistema de combate 2 vezes o diâmetro 2/3 do diâmetro do tanque
a incêndio, conforme do tanque
ABNT NBR 17505-7
e existência de
Corporação de
Bombeiros local ou
Brigada Externa
(ver Nota 1)
(ver Nota 3)
Tanque vertical Sistema de combate 4 vezes o diâmetro 2/3 do diâmetro do tanque
com teto fixo, com a incêndio, conforme do tanque, mas sem
solda fragilizada ABNT NBR 17505-7 exceder 105 m
entre o teto e o e inexistência de
costado, conforme Corporação de
ABNT NBR 7821 Bombeiros local e
Brigada Externa
(ver Nota 1)
NOTA 1 Ver definição “proteção da vizinhança ou proteção para exposição”
(ver da ABNT NBR 17505-1:2013, 3.88).
NOTA 2 Conforme NFPA 69.
NOTA 3 Para outras distâncias e considerações, ver ABNT NBR 17505-5.
alívio de emergência para ABNT NBR 17505-7 e Tabela A.5, mas não
limitar a pressão máxima a existência de Corporação de inferior a 15 m
17 kPa (2,5 psig) Bombeiros local e Brigada
Externa (ver nota 1)
Sistema de combate a Duas vezes o valor Valor não inferior a 30 m
incêndio, conforme estabelecido pela
ABNT NBR 17505-7 e Tabela A.5, mas não
inexistência de Corporação inferior a 30 m
de bombeiros local e Brigada
Externa (ver Nota 1)
Sistema de combate a Duas vezes o valor Valor não inferior a 15m
incêndio, conforme estabelecido pela
ABNT NBR 17505-7, Tabela A.5, mas não
incluindo um dos seguintes inferior a 15 m
sistemas nebulizadores de
água: inertização (ver Nota 2),
isolamento, refrigeração
e/ou barreiras aprovadas.
Existência de Corporação de
Tanques horizontais e
bombeiros local ou Brigada
verticais com ventilação de
Externa (ver Nota 1)
alívio de emergência para
Sistema de combate a Quatro vezes o valor Valor não inferior a 30 m
permitir a pressão máxima
incêndio, conforme estabelecido pela
acima de 17 kPa (2,5 psig)
ABNT NBR17505-7 e Tabela A.5, mas não
existência de Corporação de inferior a 30 m
Bombeiros local ou Brigada
Externa (ver Nota 1)
Sistema de combate a Oito vezes o valor Valor não inferior a 45 m
incêndio, conforme estabelecido pela
ABNT NBR 17505-7 e Tabela A.5, mas não
inexistência de Corporação inferior a 45 m
de Bombeiros local e
Brigada Externa (ver Nota 1)
NOTA 1 Ver definição “proteção da vizinhança ou proteção para exposição “ (ver ABNT NBR 17505-1:2013, 3.88).
NOTA 2 Ver NFPA 69.
NOTA 3 Para outras distâncias e considerações ver ABNT NBR 17505-5.
m3
alívio de alívio de alívio de alívio de
emergência emergência emergência emergência
≤ 17 > 17 ≤ 17 > 17 ≤ 17 > 17 ≤ 17 > 17
kPa kPa kPa kPa kPa kPa kPa kPa
Até 46 4,5 7,5 12,0 18,0 1,5 3,0 4,5 6,0
46 a 114 6,0 9,0 15,0 24,0 1,5 3,0 4,5 6,0
114 a 190 9,0 13,5 22,5 36,0 3,0 4,5 7,5 12,0
190 a 380 15,0 22,5 37,5 60,0 4,5 7,5 12,0 18,0
1 Dobrar todas as distâncias indicadas se não existir “proteção da vizinhança ou proteção para exposição”
(ver ABNT NBR 17505-1:2013, 3.88). As distâncias não precisam superar os 90 m.
Anexo B
(informativo)
Material explanatório
Introdução
Este Anexo contém material explanatório numerado de forma a corresponder aos textos das diversas
seções e subseções ou parágrafos desta Parte da ABNT NBR 17505. O número associado à letra “B”
corresponde a seções e subseções do texto desta Parte ABNT NBR 17505.
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B.4.2.3.2 Não é requerido um alívio normal para os espaços intersticiais de tanques com contenção
secundária.
B.4.2.5 Outros meios de proteção contra corrosão interna incluem pinturas, revestimentos
de proteção e proteção catódica.
B.4.3.2 Para requisitos adicionais na execução de ensaios de tanques com contenção secundária
consultar as PEI RP200 e STI R 931.
B.4.3.2.7 Tanques subterrâneos de parede dupla podem ser considerados do tipo com contenção
secundária. Os termos “tanque de parede dupla” e “tanque jaquetado” são também utilizados para
descrever tanques subterrâneos com contenção secundária.
B.4.3.3 Para informações sobre ensaios de tanques subterrâneos, referir-se à NFPA 329. Para
informações sobre ensaios de tanques de superfície ver API 653.
B.4.4.4.2 A avaliação para o gerenciamento dos riscos de incêndio deve considerar a probabilidade
de uma mistura inflamável, a presença de uma fonte de ignição e as consequências de uma ignição.
Onde o risco for inaceitável pela autoridade competente, deve ser prevista uma proteção contra
explosão de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, com a NFPA 69,
ou uma ventilação de deflagração de acordo com a Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência
desta, com a NFPA 68, ou uma combinação das duas deve ser prevista.
a) auxílio mútuo;
b) suprimento de água;
B.4.4.6.1 Ver NBR 17505-7 ou outras Normas específicas para proteção contra incêndio.
B.4.5.4.1 Mais informações podem ser obtidas nas API 2015 e API 2015A.
B.4.5.4.3.3 b) Um treinamento específico deve ser desenvolvido para garantir a segurança durante
os trabalhos.
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a) API 653;
b) STI SP001;
c) API 12R1;
d) API 2350.
B.4.6.8 A acumulação de água no fundo de tanques favorece a atividade microbial que dificulta
as operações e aumenta o risco de vazamentos de produtos. É mandatório que os proprietários
e operadores de tanques monitorem rotineiramente o acúmulo de água no fundo dos tanque
e estabeleçam procedimentos para a forma e a periodicidade de que a água seja removida. Informações
adicionais podem ser encontradas nas API 1501, API RP 1621, API 2610 e ASTM D 6469.
B.5.2.2.1 Onde houver o envolvimento de mais de dois tanques, a soma dos diâmetros deve ser
calculada para cada par de tanques possível. Por exemplo, assumindo quatro tanques no interior
de uma bacia de contenção, numerados de 1 a 4, posicionados no sentido dos ponteiros do relógio,
a partir do tanque # 1. Os diâmetros de cada par de tanques são somados, conforme a seguir: 1 e 2,
1 e 3, 1 e 4, 2 e 3, 2 e 4 e 3 e 4.
B.5.3.2.1 A ABNT NBR 7821, Anexo E, e a API 620, Apêndice B, fornecem informações para
fundações de tanques.
B.5.5.3.1 Uma avaliação adequada de engenharia deve ser desenvolvida quando for previsto
um escoamento em duas fases. O objetivo da avaliação de engenharia é determinar os requisitos
da ventilação de emergência e o projeto do sistema de alívio, para proteger contra riscos inaceitáveis
às pessoas e às instalações. Fatores que devem incluir tal avaliação são os seguintes:
onde
B.5.5.3.6 O que está considerado em 5.5.3.6 e 5.5.3.7 é baseado em ensaios reais que demonstram
que o etanol e os líquidos similares necessitam menos ventilação de emergência.
O etanol tem um calor de combustão de 26,8 mj e uma taxa de queima de 0,015 kg/m2:seg. A taxa
de queima foi baseada num recipiente com diâmetro compreendido entre 0,2 m e 5 m. A chama atuou
num ambiente estável e sem vento,
onde
Nestes casos, a dimensão dos respiros e as tubulações de extensão devem ser calculadas para
assegurar que o tanque não sofrerá sobrepressão durante uma exposição ao fogo.
B.5.6.1 Proteções contra incêndio ou explosão requeridas para grandes tanques de armazenamento
de líquidos inflamáveis devem considerar o uso de sistemas fixos, semifixos ou portáteis, projetados
de acordo com as boas práticas de engenharia, como as contidas nas ABNT NBR 17505-7, NFPA 11,
NFPA 15 e NFPA 69.
b) transbordamento;
B.5.9.2.11.3.4 Uma vez que líquidos instáveis reagem mais rapidamente quando aquecidos do que
à temperatura ambiente, deve ser adotado um método adequado de subdivisão da bacia de contenção
por canais de drenagem.
B.5.10.1 Como observado na exceção, projetos de engenharia que visam a reduzir a exposição
a riscos incluem o uso de tubulações encamisadas e tubulações com contenção secundária, para
prevenir vazamentos e o uso de válvulas de bloqueio remotamente controladas em linhas de produto,
a fim de paralisar o fluxo de líquidos quando a tubulação estiver sujeita à exposição ao fogo.
B.5.10.3 Métodos de prevenção quanto a uma exposição a riscos incluem a introdução de diques
intermediários, drenagem ou dispositivos de proteção contra o fogo, como sistemas de chuveiros
automáticos de água, canhões monitores ou pinturas resistentes ao fogo. Bombas ou equipamentos
de alta integridade também constituem um método de limitação de exposição aos riscos.
B.6.1.4 A colocação ou o rolamento do tanque dentro da cava pode causar rompimento de soldas,
perfurações no casco ou danos ao tanque ou estragos no revestimento de proteção dos tanques
revestidos. Ver PEI RP100.
B.6.3.3.1 A altura máxima de cobertura, medida a partir da geratriz superior do tanque, é estabelecida
pelo fabricante do tanque ou por laboratórios de ensaios independentes.
B.6.6.1 A ancoragem pode ser acompanhada do uso de tirantes não metálicos que devem ser
isolados da parede do tanque por material de isolamento inerte e dielétrico. Os tirantes devem ser
conectados a pesos colocados no fundo para servirem de peso morto. Para informações adicionais
ver referências na Norma Brasileira aplicável ou, na inexistência desta, nas API RP 1615, PEI RP100
e STI RP R011.
Edições anteriores desta Parte da ABNT NBR 17505 incluíam provisões para o uso de água
de lastreamento como um meio de introduzir peso no tanque para prevenir a movimentação e, durante
um evento de inundação, a água podia ser usada para encher o tanque para reduzir a flutuação.
Por enquanto este procedimento permanece tecnicamente viável para tanques existentes que não
são apropriadamente fixados para prevenir movimentos, e o uso de água como um meio de prover
o lastreamento não é mais considerado um meio aceitável de projeto para novas Instalações
de tanques.
Não é propósito desta Parte da ABNT NBR 17505 proibir o uso de água como lastro em tanques
subterrâneos durante a instalação e antes do início das operações com o líquido a ser armazenado.
B.6.6.2 A ancoragem pode ser executada pela aplicação de cintas metálicas ou não metálicas que
devem ficar separadas do costado do tanque por material de isolamento inerte e dielétrico. As cintas
devem ser conectadas a uma placa colocada na parte inferior do tanque ou através de chumbadores.
Para informações adicionais, ver referências nas API RP 1615, PEI RP 100 e STI RP R011.
B.7.3.6 A NFPA 101 fornece informações para projetos de facilidades para evacuação de ambientes.
B.7.4.1.1 A NFPA 10 fornece informações sobre a adequabilidade dos vários tipos de extintores.
B.7.4.2.3 Para mais informações, ver NFPA 13, NFPA 15 e NFPA 16.
Para certos tipos de produtos, como acetonas, éteres e álcoois, as densidades mínimas requeridas
estabelecidas nos critérios aprovados para dispositivos de descarga de espuma são frequentemente
maiores que as densidades gerais especificadas para proteção de líquidos inflamáveis e combustíveis.
Quando determinando os critérios de projeto para sistemas de extinção usando espuma, é importante
assegurar que os critérios aprovados, que são tipicamente baseados em dados empíricos a partir
de testes com fogo, não são superdimensionados. Por outro lado, o projeto do sistema de proteção
contra incêndio pode ser inadequado para uma proteção apropriada.
B.7.7.4 Uma ventilação local ou esporádica pode ser necessária para o controle de riscos específicos
de incêndio ou à saúde. As NFPA 91 e NFPA 90 A fornecem informações sobre este assunto.
B.7.8.8 Dispositivos adequados incluem, mas não se limitam a, válvula flutuante; medidor
pré-ajustado na linha de enchimento; bomba de baixa altura manométrica total incapaz de produzir
uma supervazão; ou uma tubulação de extravasão hermética, dimensionada no mínimo como uma
tubulação com dimensão maior que a tubulação de enchimento, que descarregue por gravidade para
a fonte do líquido ou para um local aprovado e adequado.
Anexo C
(informativo)
Figuras
Dimensões em milímetros
Solda frágil
Teto
Costado
Costado
Solda de 9,5
Fundo
400 000 L
15 m
15 m
1% de caimento
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400 000 L
Dique
Tanque
> 1,8 m
1,5 m
(mínimo)
Edificação
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Nível do piso
45° 45°
> 900
Tanque
subterrâneo
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150
450
> 300 Tanque > 300
subterrâneo
200
450
> 300 Tanque > 300
subterrâneo
150
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150
Bibliografia
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