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COMISSÃO

EUROPEIA

Bruxelas, 22.7.2014
COM(2014) 464 final

LIVRO VERDE

Segurança dos serviços de alojamento turístico

PT PT
LIVRO VERDE

Segurança dos serviços de alojamento turístico

2
Índice
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................... 4

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................... 8

3. OBJETIVOS ..................................................................................................................................... 10

4. PERGUNTAS ................................................................................................................................... 10

4.1. Instrumentos existentes ......................................................................................................... 10

4.1.1. A nível nacional............................................................................................................. 10

4.1.2. A nível europeu.............................................................................................................. 11

4.1.3. Controlo e execução ...................................................................................................... 11

4.2. Coerência das abordagens nacionais ..................................................................................... 11

4.3. Impacto da atual situação regulamentar no mercado interno ................................................ 13

4.4. Aspetos transversais .............................................................................................................. 13

4.4.1. Pequenas e médias empresas (PME) ............................................................................ 13

4.4.2. Acessibilidade e consumidores vulneráveis .................................................................. 13

4.4.3. Dados sobre lesões e acidentes ..................................................................................... 14

4.4.4. Normas .......................................................................................................................... 15

4.4.5. Competências e formação ............................................................................................. 15

4.5. Nível mais adequado e instrumentos para responder às questões da segurança.................... 15

4.5.1. Nível............................................................................................................................... 15

4.5.2. Instrumentos alternativos .............................................................................................. 16

4.6. Última questão....................................................................................................................... 17

5. OBSERVAÇÕES FINAIS ................................................................................................................... 17

3
1. INTRODUÇÃO
A Europa é o primeiro destino turístico do mundo. Em 2013, mais de 560 milhões de
viajantes internacionais chegaram à Europa, um valor que ultrapassou os resultados já muito
bons de 2012. O crescimento foi particularmente acentuado na Europa meridional e central1.

O nosso continente é também o destino turístico privilegiado pelos próprios europeus. Em


2013, quase 40 % dos europeus passaram férias na UE, 5 % mais do que em 2012.

De acordo com o último inquérito Eurobarómetro2, os turistas na Europa sentem-se em


segurança e muito satisfeitos. Os participantes manifestaram um elevado nível de satisfação
com a maior parte dos aspetos das suas férias em 2013, em particular com a segurança (95 %)
e a qualidade (95 %) do alojamento.

Para manter e reforçar a posição de liderança mundial da Europa no setor do turismo em


2010, a Comissão adotou uma comunicação que estabelece uma estratégia global para
aumentar a competitividade do setor. A segurança do alojamento turístico é um dos temas das
ações referidas na presente comunicação. De facto, um nível de segurança adequado e eficaz
pode aumentar a confiança dos consumidores e promover o crescimento, através da criação de
um ambiente favorável às empresas e à cooperação entre os Estados-Membros, além de
fomentar a competitividade do setor do turismo.

Em 2013, o número de dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico na UE-28


atingiu um pico de 2,6 mil milhões de noites3. Além disso, o número de dormidas em
estabelecimentos de alojamento turístico por não residentes4 (isto é, turistas de outros países)
aumentou 4,8 % na UE-28, entre 2012 e 2013, alcançando 45 % do número total de dormidas
em 2013.

1
UNWTO Tourism Barometer, janeiro de 2014 http://media.unwto.org/press-release/2014-01-20/international-
tourism-exceeds-expectations-arrivals-52-million-2013
2
http://europa.eu/rapid/press-release_IP-14-144_pt.htm
3
EUROSTAT. Resumo do comunicado de imprensa de 29/01/2014 em http://europa.eu/rapid/press-release_STAT-
14-16_en.htm
4
No contexto destes dados, uma dormida (ou pernoita) significa cada uma das noites que um hóspede/turista, não
residente do país, efetivamente passa num estabelecimento de alojamento turístico. Para uma definição do âmbito dos
estabelecimentos de alojamento turístico, ver o capítulo 2 do presente Livro Verde.

4
Número de dormidas em estabelecimentos de alojamento turístico na UE-28
Número total de dormidas Dormidas de não residentes Dormidas de residentes

Em alguns países, como Malta, Chipre ou Croácia, a ocupação dos alojamentos turísticos
depende quase na totalidade dos não residentes (96 %, 93 % e 92 %, respetivamente),
enquanto noutros, como a Roménia (18 %), a Polónia ou a Alemanha (em ambos os países,
20 % de ocupação por não residentes), a situação é exatamente a oposta.

As preocupações dos turistas com a segurança têm sido seguidas regularmente todos os anos
desde 2008, através de inquéritos Eurobarómetro, com ênfase na segurança dos
estabelecimentos de hotelaria e na segurança contra incêndios. Os inquéritos anuais
consistentemente confirmaram que a segurança nunca é uma preocupação para os turistas
europeus (respostas classificadas entre 0 % e 1 %). No entanto, ocasionalmente podem
ocorrer acidentes, afetando diretamente os operadores em causa, mas também indiretamente a
reputação do destino em causa, com consequências negativas adicionais em relação a outros
operadores. Embora a segurança dos serviços de alojamento turístico seja da competência dos
Estados-Membros, a presença de uma tão grande dimensão transfronteiras sugere uma
reflexão sobre os níveis de qualidade e de segurança destes serviços entre os
Estados-Membros.

Este facto, juntamente com as indicações do relatório de 2003 da Comissão relativo à


segurança dos serviços aos consumidores5, que recomenda que se melhore a base de
conhecimentos sobre os riscos e os dados relativos a acidentes para acompanhar
sistematicamente as políticas e medidas dos Estados-Membros, levou a Comissão a examinar
a questão da segurança dos serviços de alojamento turístico a nível europeu nos últimos anos,
quer através do diálogo com as partes interessadas quer mediante ações destinadas a reforçar a
atual base de conhecimentos.

Vários estudos e seminários sobre metodologias para recolha de dados relativos a acidentes e
lesões decorrentes da prestação destes serviços forneceram um melhor conhecimento sobre
esta matéria (ver anexo 1, ponto 2.1). A Comissão tem apoiado e facilitado os debates sobre
as iniciativas de autorregulação do setor da hotelaria e também sobre as diferentes conceções
do melhor caminho a seguir. (ver anexo 1, ponto 2.2) As recentes tentativas de identificar os

5
http://ec.europa.eu/consumers/cons_safe/serv_safe/reports/safety_serv_rep_pt.pdf

5
riscos para a segurança e coligir os dados relevantes no setor do alojamento turístico têm
invariavelmente colocado em evidência a complexidade da tarefa, devido a uma combinação
de fatores como a diversidade de estabelecimentos do setor ou as questões de reputação6.

Embora alguns dos requisitos jurídicos aplicáveis aos serviços de alojamento turístico em
matéria de segurança contra incêndios decorram da Diretiva dos Produtos de Construção
(DPC) e da legislação da UE sobre segurança no trabalho, a nível da UE não existe legislação
horizontal específica nem está em vigor uma abordagem normalizada no que toca à segurança
dos serviços de alojamento turístico a nível nacional, como demonstra uma recente consulta
aos Estados-Membros sobre o quadro regulamentar e não regulamentar relativo à segurança
nos serviços de alojamento turístico, entre outros setores.

A segurança do alojamento turístico — e no setor HORECA em geral — é também um


elemento importante de saúde e segurança no trabalho7. Além disso, existe um sólido acervo
legislativo setorial quanto a edifícios, elevadores e outros produtos utilizados no setor da
construção.

A existência de diferentes abordagens em matéria de regulamentação de segurança não


constitui um problema em si, desde que o consumidor europeu que utiliza este tipo de serviço
em toda a UE esteja adequadamente protegido, independentemente do destino escolhido.

Os consumidores esperam poder adquirir serviços de alojamento turístico com confiança


quanto à sua própria segurança, independentemente do alojamento ou do destino escolhidos
dentro da UE. Neste contexto, e com base no pressuposto de que os consumidores europeus
têm direito a níveis adequados de segurança que são postos em prática e respeitados de forma
eficaz para onde quer que se desloquem no interior da UE, são pertinentes as seguintes
questões:

1/ De que modo é a segurança do consumidor na área do alojamento turístico regulada e


monitorizada nos Estados-Membros?

2/ Os prestadores de serviços de alojamento turístico que operam além-fronteiras são


obrigados a respeitar requisitos que garantam adequadamente a proteção dos consumidores,
sem que a atividade transfronteiras não signifique que a fuga a esses requisitos é possível
devido à existência de lacunas críticas?

3/ A diversidade dos sistemas nacionais e dos métodos de vigilância e de aplicação da


legislação em toda a UE tem um efeito significativo sobre a prestação de serviços de
alojamento transfronteiras?

4/ São tomados em consideração de forma eficiente certos aspetos transversais, como, por
exemplo, o impacto do quadro regulamentar nas PME e nos consumidores vulneráveis ou o
modo como as questões de acessibilidade e a utilização de normas aplicáveis a tais serviços
estão atualmente integradas no atual quadro regulamentar?

6
Em 2010, a Comissão lançou um estudo com o objetivo de dispor de uma descrição dos principais riscos de
segurança no setor hoteleiro, na UE, e para realizar um inventário das lesões e dos acidentes ocorridos nos últimos anos. A
variedade do setor hoteleiro e a falta de disponibilidade de registos de acidentes especificamente relativos à prestação do
serviço, juntamente com as questões de reputação, não permitem ao contratante recolher e analisar os dados pretendidos.
7 https://osha.europa.eu/

6
5/ Os atuais níveis de segurança do alojamento turístico estão regulados da maneira mais
apropriada e os instrumentos atualmente em vigor são os mais adequados?

É um facto que a existência de diferentes abordagens para regulamentar a segurança torna


mais difícil comparar a proteção de que podem beneficiar os cidadãos europeus que utilizam
serviços de alojamento turístico na União Europeia.

No que respeita à primeira questão sobre o quadro regulamentar em vigor em toda a União
Europeia e de acordo com os mais recentes conhecimentos ao dispor dos serviços da
Comissão, parece haver importantes diferenças entre as legislações nacionais. Os resultados
de um inquérito realizado em 2013 revelaram que, dos 24 Estados-Membros que
responderam, 16 dispõem de regras setoriais específicas relacionadas com os serviços de
alojamento turístico. Existem também diferenças substanciais no que se refere à legislação
nacional e setorial e à amplitude e ao conteúdo respetivos: por exemplo, se a maioria desses
16 Estados-Membros inclui na sua legislação obrigações relacionadas com o estado das
instalações ou a classificação do prestador de serviços, só oito exigem a criação de
autoridades competentes para monitorizar e agir, e só cinco Estados-Membros incluem
obrigações de identificar e avaliar os riscos.

Para além do atual quadro regulamentar nos Estados-Membros, outra questão a ter em conta é
saber se e de que modo esse quadro está a ser aplicado e controlado. O presente documento
procura compreender melhor este aspeto.

Em relação à segunda questão, o presente documento procura examinar se a existência de


requisitos diferentes consoante os Estados-Membros pode dar origem a disparidades nos
níveis de segurança, especialmente quando os prestadores de serviços operam além-fronteiras
e este facto pode não ser adequadamente considerado pela legislação em vigor em qualquer
Estado-Membro.

Quanto à terceira questão sobre a prestação do serviço, visa avaliar se esta diversidade de
sistemas nacionais tem efeitos sobre as condições de concorrência equitativas num setor
crítico para a economia da UE e para a sua imagem enquanto destino turístico particularmente
desejável, sobretudo para certas categorias de serviços transfronteiras. Neste contexto, é
igualmente de ter em conta os instrumentos e as práticas desenvolvidas pelo próprio setor8.

No que respeita à quarta questão, é evidente que, para um equilíbrio correto entre
necessidades e soluções, os impactos sobre todas as partes envolvidas devem ser
cuidadosamente tidos em consideração. Os consumidores vulneráveis, os consumidores com
necessidades de acessibilidade específicas, as instalações mais pequenas ou os grandes hotéis
poderão analisar esta questão de diferentes perspetivas, pelo que devem ser adotadas
diferentes considerações. Neste contexto seria igualmente importante uma discussão sobre os
benefícios da utilização da normalização em relação aos serviços de alojamento turístico em
toda a UE.

Por último, no que diz respeito à quinta questão, continuaria a ser necessário perceber a que
nível a segurança neste domínio deveria ser mais bem atendida para benefício dos
consumidores e das empresas.

8
Estas práticas incluem a metodologia MBS (gestão, edifícios e sistemas) e instrumentos semelhantes, na medida em
que comportam disposições e requisitos de segurança.

7
As medidas quantitativas para avaliar as questões acima suscitadas estão raramente
disponíveis devido, entre outras razões, à abordagem fragmentada da recolha de dados sobre
acidentes e lesões relacionados com a prestação de serviços de alojamento turístico, em toda a
UE (ver anexo 1, ponto 2.1). Na falta desta quantificação, o presente documento procura
reunir todas as provas e todos os dados possíveis.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Segundo a NACE, a classificação estatística das atividades económicas da Comunidade


Europeia, os estabelecimentos de alojamento turístico que prestam serviços de alojamento a
curto prazo ou respeitantes a estadias curtas são classificados da seguinte maneira9:
(1) Estabelecimentos hoteleiros10
• Hotéis (e estabelecimentos similares, por exemplo, sob a designação
«Bed&Breakfast»);
• Hotéis de tipo resort;
• Hotéis de suites/apartamentos;
• Motéis.

Esta classe não inclui a oferta de casas e apartamentos ou habitações mobiladas ou não
mobiladas para utilização permanente, geralmente numa base mensal ou anual11.

(2) Alojamentos de férias e outros alojamentos de curta duração12


• Residências de férias para crianças e outras;
• Apartamentos turísticos e bungalows;
9
O Regulamento (UE) n. ° 692/2011 relativo às estatísticas europeias sobre o turismo (http://eur-
lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2011:192:0017:0032:PT:PDF) define estabelecimento de alojamento
turístico como uma unidade de atividade económica ao nível local [...] que preste, contra pagamento – embora o preço possa
ser total ou parcialmente subsidiado –, serviços de alojamento de curta duração, descritos nos grupos 55.1 (Estabelecimentos
hoteleiros), 55.2 (Alojamentos de férias e outros alojamentos de curta duração) e 55.3 (Parques de campismo e de
caravanismo) da NACE Rev.2 (artigo 2.º, n.º 1, alínea l)).
10
Esta classe inclui o fornecimento de alojamento, normalmente diário ou semanal, principalmente para estadas de
curta duração por visitantes. Inclui o alojamento mobilado em quartos e suites de hóspedes. Os serviços incluem arrumação e
limpeza diária. Pode ser fornecida uma série de novos serviços, como serviços ligados aos produtos alimentares e bebidas,
estacionamento, serviços de lavandaria, piscinas e salas de exercício, instalações de lazer, assim como centros de
conferências e congressos.
11
Os alojamentos de férias de arrendamento privado (tais como apartamentos ou moradias — geralmente arrendados
por um período curto, raramente superior a um mês) são também «alojamento arrendado», como hotéis, ainda que não
estejam sujeitos aos mesmos requisitos legais que os hotéis, embora possam vir a ter que os considerar, se colocarem
igualmente riscos de segurança.
12
Esta classe inclui o fornecimento de alojamento, normalmente diário ou semanal, principalmente para estadas de
curta duração, num espaço limitado constituído por divisões completamente mobiladas ou salas de estar/jantar e quartos, com
equipamentos de cozinha ou cozinhas totalmente equipadas. Pode tratar-se de andares, apartamentos em pequenos edifícios
de vários andares, isolados ou em grupo, ou bungalows, chalés, pavilhões e cabanas. São prestados serviços complementares
mínimos ou nenhuns.

8
• Pavilhões e cabanas sem serviços domésticos;
• Pousadas de juventude e abrigos de montanha.

Esta classe não inclui a oferta de casas e apartamentos mobilados ou não mobilados para
utilização permanente, geralmente numa base mensal ou anual.

(3) Parques de campismo e de caravanismo


• Alojamento em parques de campismo, parques de caravanismo, parques
recreativos e parques de pesca e de caça para estadas de curta duração;
• Espaço e meios para veículos recreativos;
• Abrigos de proteção ou meras instalações para colocação de tendas e/ou sacos
de dormir.
A consulta foca os serviços de alojamento turístico em função das definições incluídas na
classificação supramencionada. Esses serviços são, de facto, utilizados pelos consumidores
com caráter ocasional e muitas vezes no estrangeiro, onde é natural que estejam menos
familiarizados com o ambiente, a cultura, a tradição, a língua e o sistema jurídico.

O debate sobre a segurança do alojamento turístico articulou-se, até agora, principalmente em


torno das questões de segurança contra incêndios. Com efeito, embora os incêndios em hotéis
contribuam apenas para uma pequena percentagem das vítimas de incêndios, os acidentes
podem ter graves impactos.

No entanto, as diferentes partes interessadas argumentam que a segurança do alojamento


turístico não se resume à segurança contra incêndios. Outros aspetos da segurança são o
estado das instalações (instalações de lazer, varandas, quartos, casas de banho, corredores,
portas de vidro, etc.) ou os riscos ligados a fugas de monóxido de carbono (utilizações
incorretas ou defeituosas dos sistemas de aquecimento, por exemplo), que, por vezes, são
responsáveis por um maior número de lesões, doenças ou vítimas mortais.

Exemplo

Monóxido de carbono em alojamento turístico

Em 2006, duas crianças britânicas morreram envenenadas por monóxido de carbono quando se
encontravam de férias num hotel em Corfu, na Grécia. A conduta de entrada de oxigénio e eliminação
do monóxido de carbono que devia ter sido instalada foi encontrada no chão, por montar, juntamente
com uma pedra que sustentava a caldeira. O termóstato destinado a desligar a caldeira em caso de
libertação de vapores nocivos tinha sido desinstalado. O monóxido de carbono propagou-se para fora
da sala das caldeiras, invadindo o bungalow, através de aberturas que tinham sido feitas na parede da
sala de estar para colocar um sistema de ar condicionado, mas não foram fechadas. Num minuto, o
nível de monóxido de carbono no interior do bungalow tornou-se fatal.

3. OBJETIVOS

O objetivo do presente documento consiste em lançar uma consulta pública sobre a segurança
dos serviços de alojamento turístico. O objetivo é recolher as opiniões de todas as partes
9
interessadas nos serviços de alojamento turístico, com o objetivo de avaliar se as questões
acima indicadas são suficiente e eficazmente ponderadas, se existem provas de novos riscos e
se os instrumentos existentes são adequados. O presente documento interroga-se ainda sobre o
nível a que a ação seria mais útil para ajudar a alcançar patamares de segurança realmente
eficazes para os consumidores e poderá igualmente ajudar a quantificar estes elementos.

Tendo em conta, além disso, que a Comissão pretende promover a competitividade do setor
do turismo através da criação de um ambiente favorável às empresas e de cooperação entre os
Estados-Membros, e que a sustentabilidade do turismo europeu reside na qualidade da
experiência vivida e, por extensão, na sua segurança, o presente documento pretende
identificar opções para promover a confiança, tanto para as empresas como para os
consumidores.

4. PERGUNTAS

As perguntas que se seguem visam avaliar os cinco aspetos fundamentais identificados


anteriormente: se os instrumentos existentes e a sua implementação são adequados e
suficientes (1) mediante a medida da natureza e dimensão dos riscos de segurança e das suas
interligações a falhas ou lacunas (2) existentes no atual enquadramento legislativo, e em que
medida produzem um impacto na prestação desses serviços transfronteiras (3) bem como
nas PME e nos consumidores vulneráveis (4), para perceber claramente que objetivos são
mais conseguidos e a que níveis (5).

O anexo 1 apresenta uma descrição pormenorizada dos atuais conhecimentos sobre os aspetos
descritos no número anterior e destina-se a constituir uma referência para responder às
perguntas seguintes.

4.1. Instrumentos existentes

A segurança dos consumidores quando recorrem a serviços de alojamento turístico deve ser
avaliada, antes de mais, através da avaliação do quadro regulamentar existente em toda a UE e
da sua aplicação.

4.1.1. A nível nacional

Q 1 – Pode citar normas nacionais de segurança em matéria de alojamento turístico num ou


mais países específicos?
Q 2 – Considera que as regras vigentes a nível nacional abordam os riscos de forma adequada
e asseguram a proteção dos consumidores com eficiência? Indique razões e documentação
que sustentem a resposta.

4.1.2. A nível europeu

A Recomendação 86/666/CEE do Conselho relativa à segurança dos hotéis existentes contra


os riscos de incêndio é o único instrumento europeu no domínio da segurança do alojamento
turístico. Recentemente, a Comissão adotou iniciativas para determinar se a recomendação
deve ser revista e atualizada, para garantir o nível de segurança mais elevado possível nos
hotéis de toda a UE.
10
Q 3 – Considera que a Recomendação 86/666/CEE é suficiente para satisfazer os requisitos de
segurança do alojamento turístico?

Q 4 — Se tiver provas do contrário, que domínios devem ser melhorados?

4.1.3. Controlo e execução

É importante saber se há requisitos para a fiscalização do mercado na legislação em vigor nos


Estados-Membros em matéria de segurança do alojamento turístico. Esses requisitos dizem
respeito a obrigações em termos de:
• Entidades responsáveis por controlar a segurança dos serviços, com poderes para
tomar as medidas adequadas
• Procedimentos para o intercâmbio de informações sobre os progressos políticos e
regulamentares
• Cooperação administrativa entre as autoridades
• Recolha e avaliação sistemáticas de dados relativos a riscos dos serviços
• Desenvolvimento de indicadores de aplicação da legislação para o controlo da
conformidade
Q 5 – Como são aplicadas as regras em vigor (por quem, quando, com que frequência, etc.)?

Q 6 – Como avalia a eficácia dos mecanismos de vigilância do mercado existentes?

Q 7 – Na sua opinião, quais são as principais questões relacionadas com a aplicação da


legislação existente? Como poderia a aplicação do instrumento existente ser melhorada?

Q 8 –Que áreas considera que mais podem beneficiar de uma maior cooperação entre os
Estados-Membros no domínio da segurança do alojamento turístico? Quais seriam os
principais desafios?

4.2. Coerência das abordagens nacionais

Qualquer tentativa para identificar potenciais lacunas nas normas de segurança do alojamento
turístico que possam afetar os consumidores da UE deve ser feita do ponto de vista da eficácia
da medida e do conteúdo dos instrumentos existentes.

O nível efetivo de segurança de um serviço é determinado pelos efeitos combinados das


seguintes componentes:

• Segurança das instalações, estruturas e equipamento utilizado para a prestação do


serviço;
• Gestão da segurança (incluindo avaliação do risco para estimar a sua extensão e
tomar as medidas de segurança adequadas em conformidade);
• Qualificações do prestador do serviço;
• Formação do pessoal;

11
• Disponibilidade e qualidade das informações relativas aos aspetos de segurança
prestadas aos utilizadores/consumidores;
• Disponibilidade de planos de evacuação, procedimentos e equipamento de
emergência para reduzir os danos em caso de acidente;
• Notificação das autoridades sobre os riscos e acidentes;
Em particular, no caso dos serviços de alojamento turístico, é necessário prestar atenção
especial aos seguintes aspetos13:

• Definição coerente das instalações de alojamento turístico (tipo, vetustez, dimensão,


altura);
• Aspetos de acessibilidade;
• Requisitos específicos para os consumidores vulneráveis;
• Riscos de incêndio e conexos;
• Riscos relacionados com o monóxido de carbono (CO).

Q 9 –Como é definido o alojamento turístico na legislação nacional aplicável?

Q 10 – As definições de tipo, dimensão, altura e vetustez dos estabelecimentos de alojamento


turístico presentes na legislação em vigor são adequadas?

Q 11 – Os requisitos acima referidos encontram-se contemplados na legislação nacional


existente?

Q 12 – Seria vantajoso incluir nas questões de segurança requisitos em matéria de monóxido


de carbono (CO)? Indicar as vantagens para os consumidores e as empresas.

Q 13 – A legislação nacional aplicável inclui aspetos de gestão do risco?

Q 14 – Poderá a diferença dos quadros regulamentares existentes prejudicar a segurança dos


turistas? Ou é sobretudo o cumprimento do quadro regulamentar que tem esse efeito? Pode
indicar exemplos concretos?

4.3. Impacto da atual situação regulamentar no mercado interno

O objetivo do presente documento é avaliar a eficácia dos instrumentos existentes em matéria


de proteção dos consumidores europeus. No entanto, também o impacto desse quadro sobre o
mercado interno deve ser quantificado, a fim de avaliar qualquer potencial distorção do
mercado devido às diferentes regras.

13
As questões de segurança alimentar estão fora do âmbito de alcance do presente documento, uma vez que são
objeto do Regulamento (CE) n.º 178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 28 de janeiro de 2002, que determina os
princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e estabelece
procedimentos em matéria de segurança dos géneros alimentícios, JO L 31 de 1.2.2002, pp. 1–24.

12
Q 15 – As diferenças entre os quadros regulamentares dos Estados-Membros da UE afetam as
empresas de turismo, em particular nas suas operações transfronteiras? Ou esse impacto
decorre antes da aplicação do quadro jurídico em vigor? Pode indicar exemplos concretos?

4.4. Aspetos transversais

4.4.1. Pequenas e médias empresas (PME)

As empresas de turismo de pequena ou média dimensão desempenham um papel fundamental


no turismo europeu. 90 % das empresas de turismo (incluindo estabelecimentos hoteleiros) na
Europa são PME e micro-PME.

De acordo com o princípio Think Small First, a orientação política geral visa isentar as
microempresas e as pequenas empresas dos encargos administrativos, no total ou em parte,
sempre que possível14. Enquanto a conformidade com os requisitos de segurança pode, com
efeito, ser mais onerosa e demorada para as pequenas empresas do que para as empresas de
maior dimensão, há que encontrar o justo equilíbrio entre a necessidade de melhorar a
regulamentação e a segurança dos consumidores.

Q 16 - Quantificar os atuais encargos administrativos que as empresas do setor do turismo têm


de suportar para garantir a conformidade com as regras de segurança.

Q 17 - Indicar os aspetos mais onerosos/dispendiosos para as empresas do setor do turismo, a


fim de garantir a conformidade com a legislação nacional em matéria de segurança.

Q 18 - Quais são as principais preocupações dos prestadores de serviços de alojamento


turístico mais pequenos, no que se refere ao cumprimento das normas de segurança
existentes?

4.4.2. Acessibilidade e consumidores vulneráveis

O envelhecimento da população comporta desafios e oportunidades para o setor do


alojamento turístico, tanto em termos de crescimento como de segurança. Prevê-se que o
número de pessoas com mais de 65 anos atinja 20 % da população em 202015. Este grupo
populacional, constituído por pessoas com poder de compra e tempo livre, representa um
potencial de mercado considerável. No entanto, para poder ser explorado é necessário que
sejam tomadas as principais medidas sobre aspetos ligados à sua segurança e acessibilidade.

Têm de ser avaliadas as medidas de segurança específicas para certas categorias de


consumidores vulneráveis decorrentes de possíveis necessidades de acessibilidade. Segundo
alguns estudos16, o potencial de mercado para o turismo acessível foi calculado em 127
milhões de pessoas. Este número tem em conta os turistas com necessidades específicas de

14
Relatório da Comissão ao Conselho e ao Parlamento Europeu «Minimização da carga regulamentar que incide
sobre as PME - Ajustamento da Regulamentação da UE às necessidades das microempresas, COM(2011) 803 final
15 Fonte: Eurostat, Estatísticas em Foco 43/2012: os europeus com mais de 65 anos gastam mais um terço em turismo,
em 2011, do que em 2006, figura 11 (http://epp.eurostat.ec.europa.eu/cache/ITY_OFFPUB/KS-SF-12-043/EN/KS-SF-12-
043-EN.PDF).
16
http://www.accessibletourism.org/resources/enat_igm_3eichhorn.pdf

13
acesso (pessoas com deficiências físicas prolongadas ou permanentes, deficiências
temporárias, idosos, acompanhantes ou prestadores de cuidados ou famílias com crianças de
tenra idade). As medidas de segurança contra incêndios, bem como de evacuação, ou os
planos de emergência nos serviços de alojamento turístico oferecidos aos consumidores
devem ter em conta as necessidades especiais das pessoas com deficiência e das pessoas com
mobilidade reduzida.

Ainda quanto a consumidores vulneráveis, embora por outras razões, as medidas de segurança
para os menores de 15 anos devem beneficiar de uma atenção especial.

Q 19 – Como pode assegurar-se o melhor possível a compatibilidade das medidas e normas


de segurança com os requisitos de acessibilidade dos idosos e das pessoas com deficiência?

Q 20 – Para além das questões de acessibilidade, quais são os aspetos relacionados com a
segurança do alojamento turístico que devem ser atendidos, tendo em conta o envelhecimento
da população?

Q 21– Para além das questões de acessibilidade, quais são os aspetos relacionados com a
segurança do alojamento turístico que devem ser atendidos para satisfazer as pessoas com
deficiência?

Q 22 – Quais são os aspetos relacionados com a segurança do alojamento turístico que devem
ser atendidos, em função dos menores de 15 anos de idade?

4.4.3. Dados sobre lesões e acidentes

Carecemos de informações factuais sobre a situação da segurança no setor do alojamento


turístico em toda a União Europeia. O mesmo se passa em todos os países europeus e, quando
existem dados, as fontes não estão harmonizadas nem agregadas para efeitos de vigilância em
todos os Estados-Membros, o que torna muito difícil obter uma panorâmica sistemática sobre
lesões e acidentes relacionados com a prestação de serviços de alojamento turístico. Mesmo
nos países em que estão disponíveis dados de várias fontes, como corporações de bombeiros,
companhias de seguros e emergências hospitalares, o seu registo não permite obter dados
globais e comparativos. Os estudos específicos sobre a recolha de dados de acidentes e lesões
no que respeita aos serviços de alojamento turístico mencionam sistematicamente a
dificuldade de obter dados a nível da UE (ver anexo 1, ponto 2.1).

Q 23 – Tem acesso a dados ou provas quantitativas sobre lesões e acidentes que apontem para
problemas de segurança no alojamento turístico? Em caso afirmativo, apresente esses dados
ou elementos de prova.

Q 24 – Quais são os principais desafios relacionados com a recolha desses dados e como
podem ser superados?

Q 25 - Em que medida é que a relutância em disponibilizar dados sobre acidentes e lesões por
razões de reputação pode ter um impacto sobre as questões de segurança?

Q 26 – Quais seriam os sistemas mais adequados e eficazes para recolher dados harmonizados
mínimos sobre acidentes e lesões?

14
4.4.4. Normas

As questões de segurança no domínio da normalização dos serviços são igualmente tidas em


conta pelas organizações europeias de normalização. O trabalho em prol da normalização dos
serviços constitui uma prioridade para a Comissão, que avalia atualmente a possibilidade de
incluir a dimensão da segurança nos futuros trabalhos de normalização que solicitar17.

Q 27 – Como poderiam as normas de segurança europeias ajudar a melhorar a segurança dos


consumidores no setor do alojamento turístico? Quais seriam os principais aspetos negativos?
Responder tendo em conta o ponto de vista nacional e europeu.

Q 28 – Dispõe de exemplos de normas nacionais em matéria de segurança do alojamento


turístico que tenham contribuído para aumentar os níveis de segurança facultados aos
consumidores?

4.4.5. Competências e formação

É essencial sensibilizar os intervenientes para as questões de segurança e reforçar as suas


capacidades e formação. O ensino e a formação profissional de pessoal e gestores são
fundamentais para identificar os riscos potenciais e aplicar corretamente a regulamentação em
vigor. No entanto, a formação no domínio do turismo ministrada nos Estados-Membros difere
substancialmente. Esta situação pode culminar em diferenças em termos de existência e
prestação de formação específica em matéria de segurança, bem como em discrepâncias nas
necessárias competências presentes no setor.
Q 29 – A formação para o combate a incêndios/segurança dos serviços de alojamento turístico
é ministrada regularmente nos currículos nacionais ou na formação profissional? Em caso
afirmativo, quais as matérias tratadas?

Q 30 – Existem perfis de emprego especificamente relacionados com a segurança nos serviços


de alojamento turístico? Em caso afirmativo, quais os aspetos abrangidos?

4.5. Nível mais adequado e instrumentos para responder às questões da segurança

4.5.1. Nível

Atualmente, os Estados-Membros são responsáveis pela definição, aplicação e alteração das


regras de segurança no setor do alojamento turístico.
Q 31 – Existem provas contra ou a favor da eficácia do trabalho em matéria de segurança dos
serviços de alojamento turístico, consoante seja realizado a nível nacional/local/europeu?

Q 32 – Quais seriam as vantagens de abordar as questões de segurança a nível


nacional/local/europeu, tanto do ponto de vista dos consumidores como dos prestadores de
serviços? Quais seriam as principais desvantagens?

Q 33 – Quais seriam as vantagens da legislação europeia em prol de melhores níveis de


segurança dos serviços de alojamento turístico?

17
O programa de trabalho para a normalização da União é adotado anualmente.

15
Q 34 — Poderiam as mesmas vantagens ser alcançadas melhorando a fiscalização do mercado
e/ou o cumprimento da legislação nacional em vigor?

4.5.2. Instrumentos alternativos

A utilização de autorregulamentação deve igualmente poder ser uma alternativa à legislação


aplicável aos prestadores de serviços no setor do alojamento turístico e a sua eficiência deve
ser avaliada: as orientações de aplicação voluntária (por exemplo, orientações para a avaliação
dos riscos) ou os códigos de boas práticas são igualmente uma forma de integrar a nível
europeu os aspetos de segurança pertinentes para colmatar eventuais lacunas, tendo em conta
as características transfronteiras dos riscos envolvidos.

O método MBS é um exemplo de ação de autorregulação. Estas orientações sobre a segurança


dos hotéis contra os riscos de incêndio incluem requisitos aplicáveis à gestão (M), aos
edifícios (B) e aos sistemas (S) e destinam-se a ajudar hotéis de todas as dimensões, em toda a
Europa, a adotar um elevado nível de segurança contra incêndios, em reforço dos
regulamentos e normas nacionais, regionais e locais18.

Q 35 – Que experiência foi retirada da aplicação das abordagens não regulamentares no seu
país?

Q 36 — Quais seriam as vantagens práticas da utilização da autorregulação a nível europeu?

Q 37 – Qual seria o papel da Comissão ou de outras instituições da UE no contexto da


autorregulação?

Q 38 – A metodologia MBS poderia ser utilizada como base para a compilação de boas
práticas e a identificação de normas de autorregulação, com as adaptações adequadas?

Q 39 –Que adaptações dos instrumentos de autorregulação atualmente em vigor seriam


necessárias para atingir plenamente os seus objetivos?

Embora a metodologia MBS já tenha sido adotada por muitas associações nacionais do setor
da hotelaria e restauração na UE, continua a ser voluntária e não inclui monitorização nem
relatórios de desempenho. A eficácia das medidas não regulamentares depende do apoio
recebido da indústria, das autoridades e dos consumidores e, ao mesmo tempo, da necessidade
de serem adequadamente acompanhadas em termos de desempenho e resultados. As
orientações de segurança desenvolvidas por diferentes associações podem ser interessantes
para outras, desde que sejam suficientemente partilhadas.

Q 40 – Qual é a melhor maneira de monitorizar as medidas de segurança de aplicação


voluntária?

18
Outros exemplos de autorregulação incluem o quadro estratégico de segurança desenvolvido pelo grupo
Intercontinental (IHG), que inclui um processo de gestão dos riscos destinado a dar apoio aos proprietários e aos
trabalhadores da indústria hoteleira na gestão dos riscos de modo eficaz; ou a fórmula TRIC=S, do grupo Carlson e Rezidor,
para estruturar as atividades de segurança (avaliação dos riscos + atenuação dos riscos + resposta a incidentes + gestão de
crises, comunicação e continuidade = marcas seguras e vendáveis).

16
Q 41 – Como avalia a partilha de conhecimentos em matéria de instrumentos voluntários em
toda a UE (vantagens/desvantagens, dificuldades potenciais, histórias de sucesso, etc.)?

4.6. Última questão

Q 42 — Tem outros comentários ou sugestões em relação à segurança dos serviços de


alojamento turístico?

5. OBSERVAÇÕES FINAIS

O objetivo do presente documento consiste em recolher informações sobre aspetos factuais e


sobre a posição e as expectativas das partes interessadas, bem como estimular um debate
público sobre a segurança dos serviços de alojamento turístico. A Comissão Europeia está
empenhada em fazer uma análise cuidadosa das políticas e das propostas, bem como de
qualquer outro instrumento, em todas as suas fases, desde o planeamento à execução e à
avaliação19. Consequentemente, o Livro Verde pretende recolher os conhecimentos
necessários sobre o tema tratado, sem implicar qualquer caminho de ação predefinido –ou a
necessidade de novas medidas ao nível da UE, em resultado da consulta.

A Comissão convida todas as partes interessadas a enviar as suas contribuições em resposta às


perguntas feitas no presente documento. Para participar, não é necessário responder a todas as
perguntas.

As contribuições recebidas serão publicadas na Internet, salvo se o inquirido solicitar


expressamente que as informações sejam tratadas de forma confidencial. É importante ler a
declaração de privacidade relativa à forma como os dados pessoais e as contribuições serão
tratados.

Um relatório de resumo das contribuições será igualmente publicado no nosso sítio Web
http://ec.europa.eu/dgs/health_consumer/dgs_consultations/ca/consultation_20141130_touris
m_en.htm

Quaisquer perguntas podem ser enviadas para:

SANCO-GREEN-PAPER-TOURISM-ACCOMM-SAFETY@ec.europa.eu

19
http://ec.europa.eu/smart-regulation/index_pt.htm

17

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