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No presente capítulo Mills parte da sua própria experiência para traçar conselhos
metodológicos de pesquisa em ciências sociais. Inicia com a discussão sobre a falta de
informações dos pensadores sobre as suas práticas de trabalho, o que complica a
construção de uma teoria sobre o método. Dessa forma, ele introduz sua perspectiva de
que o pesquisador não deve separar sua vida pessoal da profissional, pois as experiências
da sua vida pessoal contribuem para a investigação, da mesma forma que o seu “eu” se
forma à medida em que seu processo de intelectualização caminha. Essa prática levaria
a um trabalho completo, que não está alheio às impressões do pesquisador, o texto é
subdivido em pontos principais que tornariam essa prática possível.
À cerca dos usos desses arquivos, Mills aponta que muitas obras suas
originaram-se de pequenas anotações desses arquivos, que servem para incentivar
posteriormente sua imaginação e suscitar reflexões sobre as possibilidades dos temas
metodologicamente. Dessa forma, parte-se para a formulação e fundamentação da
pesquisa a partir de trabalhos de outros autores. Ele critica o empirismo e considera que
há, na leitura, as mesmas virtudes ou mais de um trabalho empírico, para ele é necessário
aprofundar-se nas leituras antes de partir para uma pesquisa empírica.