Você está na página 1de 10

Colégio Morales Lopes

Identificação da Glicose através do Reagente de Benedict

São Paulo, 20 de Maio de 2019


2

Colégio Morales Lopes

Identificação da Glicose através do Reagente de Benedict

Alunos: Aline Morais Kipp. N.: 01

Ana Carolina Silva de Jesus. N.: 03

Guilherme Amancio Santos. N.: 07

Prof.ª: Daiane. Ano: 8º ano C

São Paulo, 20 de Maio de 2019


3

Sumário
Sumário .............................................................................................. 3

Introdução ........................................................................................... 4

Experimento: ................................................................................... 4

Objetivo .............................................................................................. 4

Reagente de Benedict..................................................................... 4

Glicose ............................................................................................ 6

Materiais ............................................................................................. 8

Método................................................................................................ 9

Resultados .......................................................................................... 9

Glicose ............................................................................................ 9

Água:............................................................................................... 9

Guaraná ........................................................................................ 10

Conclusão......................................................................................... 10

Referências Bibliográficas ................................................................ 10


4

Introdução

Experimento: Identificação da Glicose Através do Reagente


Benedict

No dia 09/05/2019 realizamos o experimento “Identificação da


Glicose através do Reagente de Benedict”, utilizamos líquidos como:
guaraná, glicose e água.

Objetivo

Analisar a reação de Benedict que muda de cor em contato


com glicose

Reagente de Benedict

O Reagente de Benedict é uma solução de sulfato de cobre,


carbonato de sódio e citrato de sódio em água. É usado para detectar a
presença de certos tipos de carboidratos conhecidos como açúcares
redutores. Estas substâncias podem ser submetidos a reações químicas em
que se dão electrões para outros compostos, o que resulta na produção de
novas substâncias, e eles reagir desta maneira com reagente de Benedict
para produzir um composto insolúvel, de cor avermelhada. A glicose e a
frutose produzem uma reação positiva, mas a sacarose – açúcar de mesa –
não. O reagente é usado no teste de alimentos e para detectar a glicose na
urina, que pode ser um sinal de diabetes.
5

https://www.pipetavirtual.com.br/produto/486-reativo-de-benedict-
500ml-renylab

Funcionamento

Os açúcares redutores reagem com o sulfato de cobre em


reagente de Benedict, reduzindo-o ao óxido de cobre, um composto
insolúvel, de cor avermelhada que forma um precipitado. O carbonato de
sódio é necessário para tornar a solução alcalina, o que é essencial para
que alguns tipos de carboidratos reajam, enquanto o citrato de sódio evita
que o sulfato de cobre reaja com o álcali. A solução é de cor azul, devido ao
sulfato de cobre.

O teste é essencialmente qualitativo, ou seja, ele é usado


simplesmente para verificar se um açúcar redutor está presente ou não para
determinar a quantidade. No entanto, ele pode ser usado como um teste
6

quantitativo bruto, na medida em que uma cor esverdeada indica apenas um


pouco de açúcar redutor; amarelo, um pouco mais; e vermelho, muito.

Um outro reagente, conhecido como solução quantitativa de


Benedict, pode ser usado para determinar, com muita precisão, a quantidade
de açúcar redutor que está presente numa amostra. É semelhante ao
reagente normal, mas contém dois produtos químicos adicionais. Nesta
solução, um resultado positivo é indicado por um precipitado branco e perda
de algumas das cores azuis iniciais. A intensidade da cor indica a
quantidade de açúcares redutores na amostra e pode ser medida usando um
dispositivo chamado colorímetro.

Glicose

A glicose é um carboidrato (açúcar) do tipo monossacarídeo.


Ele é um dos mais importantes carboidratos, sendo usado como fonte de
energia primária pela maior parte dos organismos, de bactérias ao ser
humano, além de fazer parte de importantes vias metabólicas.

Sua cadeia apresenta 6 carbonos e contém um grupamento


aldeído (–CHO), sendo sua fórmula geral C6H12O6. A molécula de glicose se
apresenta em forma de cadeia aberta (acíclica) ou de anel (cíclica). Esse
monossacarídeo pode existir em sua forma livre ou combinado com outros
carboidratos. A glicose combinada com o monossacarídeo frutose forma o
dissacarídeo chamado sacarose, já a combinação de glicose e galactose
forma o dissacarídeo lactose presente no leite, enquanto duas moléculas de
glicose combinadas formam a maltose. A combinação de várias moléculas
de glicose ainda pode compor açúcares de cadeias longas chamados
polissacarídeos. Esses polissacarídeos podem servir de reserva energética
como é o caso do amido nas plantas e do glicogênio nos animais, ou ter
função estrutural como é o caso do polissacarídeo celulose, com função de
sustentação nos vegetais.
7

Molécula de Glicose

https://www.infoescola.com/bioquimica/glicose/

No metabolismo, a glicose é utilizada como fonte de energia


através do processo de respiração celular, seja com ou sem a presença de
oxigênio (respiração aeróbica e anaeróbica respectivamente), ou pelo
processo de fermentação. Nos seres humanos, a respiração celular aeróbica
fornece cerca de 3,75 quilocalorias (kcal) de energia alimentar por grama de
glicose. Nesse processo, moléculas de glicose são degradadas em uma
reação química que resulta em gás carbônico (CO2) e água (H2O) com
liberação de energia, que será armazenada por moléculas chamadas de
ATP (adenosina trifosfato) para ser posteriormente utilizada.

A regulação da glicose no corpo é feito pelo pâncreas, através


da ação conjunta dos hormônios insulina e glucagon. A insulina é produzida
pelas chamadas células-beta do pâncreas e é responsável pela diminuição
dos níveis de glicose no sangue. Esse hormônio atua facilitando a absorção
da glicose pelas células dos músculos esqueléticos, do fígado e do tecido
adiposo. Nesses tecidos, a insulina ainda promove a união de moléculas de
glicose para a formação de glicogênio, constituindo uma reserva energética.
8

Já o glucagon é produzido pelas células-alfa do pâncreas e realiza o


processo inverso a insulina, aumentando os níveis de glicose no sangue.
Isso ocorre pela estimulação da quebra do glicogênio em moléculas de
glicose.

Altos níveis de glicose no sangue a ponto deste açúcar ser


eliminado na urina indica uma doença crônica conhecida como diabetes.
Essa falta de controle da glicose está associada a uma deficiência de
insulina. Há dois tipos principais de diabetes: tipo I ou diabetes juvenil, e tipo
II ou diabetes tardia. Na diabetes tipo I a deficiência ocorre na produção de
insulina, resultado de uma redução acentuada das células-beta do pâncreas.
Ela se desenvolve antes dos 40 anos e seus portadores necessitam de
injeções de insulina para controlar os níveis de glicose no sangue. Já na
diabetes tipo II a deficiência se encontra na ação da insulina, com seus
portadores apresentando níveis praticamente normais desse hormônio. O
que ocorre é a redução no número de receptores de insulina na membrana
das células musculares e adiposas, reduzindo sua capacidade de absorção
da glicose. Este tipo geralmente acomete pessoas acima dos 40 anos e é
decorrente de maus hábitos alimentares e de vida, podendo estar ligado ao
sedentarismo e ao estresse.

Materiais

 Béquer;
 Água;
 Fogão elétrico;
 Reagente Benedict;
 Termômetro;
 Glicose (solução);
 Guaraná;
 Pera;
 Pipeta;
 Tubo de ensaio.
9

Método

1°: Colocar água para esquentar até 80°C;

2º: Pipetar 5ml de água em outro tubo de ensaio;

3º: Pipetar 5ml de glicose em outro tubo de ensaio;

4º: Pipetar 5ml de guaraná em outro tubo de ensaio;

5º: Despejar água quente no béquer com os tubos de ensaio


em banho maria;

6º: Pingar 10 gotas de reagente Benedict;

7º: Observar o que ocorre;

Resultados

Glicose: o líquido aparentou a cor branca por todo recipiente,


levemente rosada no fundo do tubo de ensaio;

Água: o líquido aparentou tons azulados por todo recipiente;


10

Guaraná: não houveram alterações em grande parte do


líquido, na parte inferior do tubo de ensaio percebemos um branqueamento
e tons rosados.

Conclusão

O experimento deu certo. Conseguimos identificar a glicose


corretamente nos líquidos testados, pois houveram alterações nas suas
colorações.

Referências Bibliográficas

Nome do site. Disponível em: https://www.infoescola.com/bioquimica/glicose/


Acesso em: 20 de Maio de 2019

Nome do site. Disponível em:https://www.portalsaofrancisco.com.br/quimica/reagente-

de-benedict . Acesso em: 19 de Maio de 2019

Você também pode gostar