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→ Objetivos da microbiologia
- Estudar os microrganismos e suas atividades;
- Suas interações com o ambiente
- E as transformações que produzem
→ Micologia
→ Prion: proteínas que são agentes infecioso. Particula infecciosa de natureza
proteica que resiste a inativação em procedimentos que são utilizados para
modificar os ácidos nucléicos, não possui genoma (ácido nucléico). Podem estar
associados a Doença Crônicas neurodegenerativas progressivas como Alzheimer
→ Aplicação da microbiologia
- Morfologia, arranjos, reações á coloração
- Metabolismo
- Genética
- Caracterização/identificação dos mos
- Distribuição natural
- Relações recíprocas e com outros seres vivos
- Microbiologia médica
- Micro-organismos patogênicos para H, cavidade oral (microbiologia oral), e
animais (microbio animal)
-Controle de prevenção das doenças
-Associada portanto às práticas assépticas, antibioticoterapia, quimioterapia e
imunização
-Ps métodos de diagnóstico das doenças infecciosas
-Microbiologia de alimentos:
-Micro-organismos envolvidos no controle de produção, manuseio,
processamento, industrialização dos alimentos
-Contaminação: microrganismos deterioradores; agentes de infecções,
toxi-infecções e toxinas alimentares.
-Microbiologia aquática, sanitária e ambiental
-Microbiologia industrial
-Microbiologia do ar
-Microbiologia do Rúmen: produção de carne, leite, couro, lã…
-Microbiologia de insetos:
-Uso de microrganismos infecciosos e toxinfecciosos para controle de
insetos/pragas de lavoura
-Baculovirus - cigarrinha das pastagens
-Bacillus thuringiensis - lagarta da soja
-Microbiologia espacial: pesquisa vida de ET…
-Microbiologia molecular:
-Engenharia genética: DNA recombinante;
-Construção organismo genética/modificados-OGM(transgénicos
-Listeriófago P2
-Terapia substituição, biossensores, alimentos, resistentes a pragas, arroz
dourado
→ EVOLUÇÃO DA MICROBIOLOGIA
→ Origem da microbiologia:
- Visto como curiosidade até meado do século 20, mas descoberto em
1670-1680;
- Pai da microbiologia: Louis Pasteur;
- Robert Koch
- Experimentos clássicos
- Ciència e disciplina
- Primeiro microbiologista em 1670: Anton Van Leeuwenhoek, ele
avaliava tecidos com um microscópio.
- Robert Hook,
Fichamento da aula de Citomorfologia Bacteriana
→ Procarioto:
- Primeiros seres vivos,e neste período (3-4 bilhões de anos) não houve
nenhuma mudança notável na morfologia ou organização celular.
- Caracteríscas das células procarióticas:
- Tamanho diminuto
- Ausência de organização nuclear
- Um único cromossoma
- Reprodução por fissão binária(divisão celular)
→ Histórico da biossegurança:
- Classificação de riscos de agentes etiológicos 1974
- precauções universais para manipulação de fluidos corpóreos (HIV) 1980
- Surgiu no brasil na década de 90 junto com a tecnologia de dna
recombinante, e o primeiro projeto de fortalecimento das ações de
biossegurança - Núcleo de biossegurança
- 1995 - lei brasileira de Biossegurança Lei 8974
- 2005 - lei 11.105 de 24 de março de 2005
→ Nível de Biossegurança:
Quanto maior o nível de biossegurança será maior o nível de contenção, lembrando
que vai do 1 ao 4.
-Bio 1: Ensino básico, onde manipula os microrganismos pertencentes a classe de
risco I, nã é requerida nenhuma característica de desenho estrutural, além de um
bom planejamento espacial e funcional e a adoção de boas práticas laboratoriais
-Os organismos são não-patogênicos
-Boas práticas de laboratório, coleta de lixo e as técnicas assépticas.
ex: lactobacillus spp.
-Bio 2: Agentes de risco moderado para o pessoal ou o ambiente;
- Com boa técnicas de microbiologia, esses agentes podem ser usados de
maneira segura em atividades conduzidas sobre uma bancada aberta, uma
vez que o potencial para a produção de borrifos e aerossóis é baixa.
-Autoclave e cabine de segurança biológica
ex: clostridium tetani
-Se aplica em lab clínico ou hospitalares de nível primário de diagnósticos,
precisa de barreiras físicas (epi)
-Bio 3:Agente de alto risco para o pessoal ou ambiente
-Agentes respiratóros, que são facilmente transmissível, causando doenças
graves ou letais
-É aplicável para laboratóro clinico, de diagnóstico, ensino e pesquisa ou de
produção onde o trabalho com agentes exóticos possa causar doenças sérias
ou potencialmente fatais como resultado de exposição por inalação.
-ex: bacillus anthracis
-Bio 4: Laboratório de contenção máxima, destina-s a manipulação de
microrganismos de classe de risco 4.
-Confinamento total, laboratório herméticos, bomba de ar, tratamento de
água, filtro HEPA
-Esses laboratórios requerem procedimentos especiais de segurança
-ex: Ébola, gripe aviária, somente vírus…
FICHAMENTO DA AULA DO DIA 24/08 → BIOLOGIA DOS FUNGOS
→ Domínio: Eucarya
→ Os fungos são ubíquos: podem ser encontrados em todos os locais, como
vegetais, água, animais, detritívoros, homem, solos
→ Dispersão facilmente(seus esporos): animais, homem, insetos, vento
→ CICLO DE VIDA
→ Fungos como Patógenos:
-Importante patógenos de plantas (fitopatógenos), humanos e animais é de
forma mais oportunista, tipo o fungo negro que tava nos pulmões de pessoas
com casos graves de covid, que estavam com a imunidade baixa
→ Fatores de virulência: adesinas(facilita a invasão),
biofilmes(microorganismos que dificulta ele ser degradado), enzimas(ajuda o
fungo a realizar degradação do tecido), formação de hifas
→ Micotoxinas - micotoxicoses.
-Fungo importante produtor de toxina é Aspergillus flavus, que pode estar
presente em amendoins. A toxina produzida por essa micotoxina é a
aflatoxina B1 e ela é hepatotóxica, nefrotóxica e carcinogênica
→ Cogumelos Venenosos - micetismo:
-Envenenamento causado pela ingestão de fungos macroscópicos, como a
Amanita muscaria e A. phalloide
-Elas podem causar distúrbios gastrointestinais, alterações hepáticas e até
perturbações neuropsíquica
→ Objetivos:
- Corar bactérias para visualização das suas características morfo-tintoriais
- Por meio dessa técnica é possível classificar as bactérias em dois grandes
grupos:
- Gram positivo
- Gram negativo
- Esse método de coloração é usada como uma das etapas de identificação
presuntiva de bactérias
→ Corantes e Reagentes
- Cristal violeta: corante principal
- Álcool etílico 95% ou álcool-acetona - diferenciador
- Lugol (solução aquosa de iodo (0.3%) e iodeto de potássio (0.7%) a 2%) -
mordente
- Fucsina ou Safranina - contracorante → são vermelhos e contrastam com o
violeta, dão cor as células gram negativas.
→ Materiais:
- Cultura bacteriana (em meio líquido ou meio sólido)
- Solução salina estéril (solução de NaCl a 0,9%)
- Lâmina de microscopia limpa
- Bico de Bunsen ou lâmpada de álcool
- Alça de platina ou alça de inoculação estéril
- Corantes: cristal violeta e fucsina (ou safranina)
- Reagentes: etanol (95%) e lugol
- Suporte de coloração
- Água
- Papel filtro
→ Técnica
1. Preparar e fixar o esfregaço
2. Colocar a lâmina sobre o suporte de coloração
3. Cobrir o esfregaço com o cristal violeta e manter por 1 minuto
4. Desprezar o corante e cobrir o esfregaço com o lugol manter por 1 minuto
5. Desprezar o lugol e lavar em água corrente
6. Cobrir o esfregaço com álcool e lavar por alguns segundos
7. Lavar com água corrente
8. Cobrir o esfregaço com o fucsina e manter por 45 segundos
9. Lavar com água corrente
10. Secar com papel filtro, levar ao microscópio (100x)
→ Tempo de geração:
- Tempo necessário para uma célula se dividir, ou para que a população
duplique
- Fatores que podem influenciar o tempo de geração: genético, composição
nutricional e as condições físicas de incubação(temperatura, molaridade…)
- Tempos de geração de algumas bactérias:
- Escherichia coli: 25-30 min
- Lactobacillus spp: 70 - 85 min
- Mycobacterium tuberculosis: 18-20 horas
→ Crescimento bacteriano
Ex: Imagine que pegou um tubo de ensaio e colocou 3 células de Escherichia coli
que está na condição ideal e o tempo de geração é de 30 min, depois de 2 horas
quantas células iremos ter?
Detalhe: 2h = 4 gerações
R : N= 3 . 2 elevado a 4 → 3 . 16 = 48 células
→ Curva de crescimento
- É um gráfico que mostra a variação do número de células viáveis em função
do tempo
- Esta curva é traçada para uma população em um sistema fechado
Sistema fechado: ex= tubo de ensaio que inicialmente tem uma
nutrição de nutrientes e pH que será fechado e não entrará em contato
com novos nutrientes e nem ajuste de pH.
→ Corantes e Reagentes
- Fucsina Fenicada 9Fucsina básica + etanol + fenol) corante principal
- Álcool-ácido - (HCl a 3% em etanol) diferenciador
- Azil de Metileno (sol. aquosa a 0,3%) contracorante
Aula Prática: FUNGOS - 15/09/2021
→ Exame macroscópico e microscópico de Fungos
→ Características Macroscópicas:
- Os fungos podem se desenvolver, formando colônicas de dois tipos:
- Leveduriformes
- São pastosas ou cremosas
- Formadas por microrganismos unicelulares
- Filamentosas
- Podem ser algodonosas/aveludadas/pulverulentas
- São constituídas fundamentalmente por elementos
multicelulares em forma de tubo (as hifas)
→ Catabolismo de carboidratos:
. - Fonte primária de energia: catabolismo dos carboidratos (oxidação)
- Pode acontcer por: espiração aerobia/respiração anaerbia/fermentação
- glicose → fonte de energia
→ Finalidade bacteriológica:
- Meios básicos: Tem vários aplicações no laboratório, é utilizado no cultivo de
bactérias que sejam muito exigentes no aspecto nutricional. Pode ser usado
como base para meio enriquecido, ex: caldo simples e ágar simples.
- Meio de cultura enriquecido: É utilizado para o cultivo de microrganismos
fastidiosos. Geralmente são meios básicos suplementados com complexos
altamente nutritivos. Muitas bactérias crescem neste tipo de meio, não
seletivo. Ex: caldo BHI, caldo TSA, Agar BHI, Agar Mueller Hinton, Agar
sangue, Agar chocolate Agar Thayer-Martin.
- Meio seletivo: Permite o crescimento de um tipo de microrganismos e
suprime o crescimento de outros. Tem na sua composição algumas
substâncias que garantem esta seletividade. Ex: Agar Mac Conkey, Agar
EMB, Agar SS.
METABOLISMO MICROBIANO - TEÓRICA
Usamos o termo metabolismo para nos referir à soma de todas as reações químicas dentro
de um organismo vivo. Uma vez que as reações químicas liberam ou requerem energia, o
metabolismo pode ser visto como um ato de balanceamento de energia.
Consequentemente, o metabolismo pode ser dividido em duas classes de reações
químicas: aquelas que liberam energia e aquelas que requerem energia.
Embora a energia possa existir sob várias formas, a energia química é utilizada
universalmente pelos organismos vivos. Energia química é a energia contida em ligações
químicas das moléculas de nutrientes especiais.
A energia radiante (energia da luz) pode ser utilizada por alguns microorganismos, mas
estes organismos devem convertê-la em energia química para utilizá-la em suas funções
celulares.
A energia térmica (energia associada com o movimento ao acaso de moléculas aos átomos)
é uma forma de energia que não pode ser utilizada pelos seres vivos. Entretanto, uma
quantidade de energia térmica é necessária para que as reações químicas, mesmo quando
catalisadas por enzimas, ocorram numa velocidade suficientemente rápida para
manutenção da vida. Por exemplo, a velocidade da maioria das reações catalisadas por
enzima aumenta por um fator 2 para cada 10oC de aumento de temperatura até
temperatura na qual uma determinada enzima começa a deteriorar-se.
Funções do metabolismo
Uma célula viva requer uma grande quantidade de energia para realizar diferentes tipos de
trabalho tais como: biossíntese das partes estruturais da célula como a parede celular,
membrana ou apêndices externos; síntese de enzimas, ácidos nucléicos, polissacarídeos,
fosfolipídeos e outros componentes químicos da célula; reparo de danos ocorridos na célula
e manutenção da célula em boas condições; crescimento e multiplicação; armazenamento
de nutrientes e excreção de produtos e motilidade.
Catabolismo e anabolismo
Nas células vivas, as reações químicas reguladas por enzimas que liberam energia são
geralmente as que estão envolvidas no catabolismo, na quebra de compostos orgânicos
complexos em compostos mais simples. Tais reações são chamadas de reações
catabólicas ou degradativas (reações exergônicas). As reações reguladas por enzimas que
requerem energia estão principalmente envolvidas no anabolismo, a construção de
moléculas orgânicas complexas a partir de moléculas mais simples. Essas reações são
chamadas de reações anabólicas ou biossintéticas (reações endergônicas). As reações
catabólicas fornecem os blocos construtivos para as reações anabólicas e a energia
necessária para dirigi-las.
Acoplamento energético
A composição química de uma célula viva está constantemente mudando; algumas
moléculas são quebradas enquanto outras estão sendo sintetizadas. Esse fluxo balanceado
de compostos químicos e energia mantém a vida da célula. Para ligar essas reações, os
organismos desenvolveram o processo chamado de acoplamento energético.
As enzimas são extremamente eficientes. Sob condições ótimas, elas podem catalisar
reações a taxas de 108 a 1010 vezes maiores que aquelas de reações sem enzimas.
Diversos fatores podem influenciar a atividade enzimática, dentre os mais importantes estão
a temperatura, o pH, a concentração do substrato ou a ausência de inibidores.
A reação enzimática ocorre quando a superfície do substrato entra em contato com a região
especifica da superfície da molécula da enzima denominado sítio ativo, formando o
composto temporário - complexo enzima-substrato. A molécula do substrato é então
transformada pelo rearranjo de átomos, pela quebra do substrato ou em combinação com
outra molécula de substrato.
Fluxo de energia
ATP
Existem três vias gerais nas quais a fosforilação do ADP pode ocorrer:
As células que utilizam a energia das reações de oxidação para a síntese de ATP não
utilizam uma única reação que libera uma grande quantidade de energia. Ao contrário, a
célula utiliza uma serie integrada de reações de oxidação sequenciais chamadas de sistema
de transporte de elétrons, que libera a energia gradativamente em várias etapas. Isto faz
com que a célula obtenha energia de modo mais eficiente.
O sistema inicia com um doador de elétrons, um composto reduzido que doa os elétrons.
Este composto reduzido pode ser um nutriente que foi absorvido pela célula ou um
composto resultante da quebra de um nutriente.
Existem certos canais específicos na membrana citoplasmática que permite o retorno dos
prótons ao outro lado da membrana. O fluxo de prótons por meio destes canais é uma
estratégia utilizada pela célula para fazer o trabalho de fosforilação do ADP para produzir
ATP. Estes canais estão presentes dentro de moléculas da enzima denominada adenosina
trifosfatase, a qual atravessa a membrana. O fluxo de prótons força a enzima a fosforilar o
ADP, formando deste modo o ATP.
Fotofosforilação
Glicólise
Muitas bactérias possuem outra via além da glicólise para oxidar a glicose. A alternativa
mais comum é a via da pentose fosfato, que funciona simultaneamente com a glicólise e
fornece condições para a quebra de açúcares de cinco carbonos (pentoses), bem como da
glicose. Esta via é utilizada pelas bactérias Escherichia coli e Enterococcus faecalis. Outra
alternativa é a via de Entner-Doudoroff. Bactérias que possuem enzimas para a via
Entner-Doudoroff podem metabolizar a glicose sem a glicólise ou a via das pentoses, como
ocorre no gênero Pseudomonas.
Após a glicose ter sido quebrada em ácido pirúvico, o ácido pirúvico pode ser guiado ao
próximo passo da fermentação ou da respiração celular.
A produção de energia a partir dos lipídeos ocorre, pois os lipídeos se constituem de ácidos
graxos e glicerol. Os microorganismos produzem enzimas extracelulares chamadas de
lipases que quebram as gorduras em seus componentes ácidos graxos e glicerol. Cada
componente é então metabolizado separadamente. O ciclo de Krebs funciona na oxidação
de glicerol e ácidos graxos. Muitas bactérias que hidrolisam ácidos graxos podem utilizar as
mesmas enzimas para degradar produtos de petróleo.
As proteínas por sua vez são muito grandes para atravessar as membranas plasmáticas.
Os microorganismos produzem proteases e peptidases extracelulares, enzimas que
quebram proteínas em seus aminoácidos componentes, os quais podem atravessar as
membranas. Entretanto, antes de serem catabolizados, eles devem ser convertidos
enzimaticamente em outras substâncias que possam entrar no ciclo de Krebs. Esta
conversão é chamada de desaminação. o grupo amino de um aminoácido é removido e
convertido a um íon amônio, que é removido da célula.
Respiração celular é definida como um processo de geração de ATP em que moléculas são
oxidadas e o aceptor final de elétrons é uma molécula inorgânica. Primeiramente o ácido
pirúvico passa pelo ciclo de Krebs onde ocorre uma série de oxidações e reduções
transferindo a energia potencial, na forma de elétrons, para coenzimas transportadoras de
elétrons, principalmente NAD. Os derivados do ácido pirúvico são oxidados e as coenzimas
são reduzidas. Em seguida ocorre uma das características essenciais da respiração, a ação
de uma cadeia de transporte de elétrons, presente nas células eucariontes na membrana
interna das mitocôndrias e nas células procariontes na membrana plasmática (bactérias).
Enquanto os elétrons são passados pela cadeia, há uma gradual liberação de energia, que
é utilizada para conduzir a geração quimiosmótica de ATP.
Na respiração anaeróbica, o aceptor final de elétrons é uma molécula inorgânica que não o
oxigênio, ou raramente uma molécula orgânica. Algumas bactérias como Pseudomonas
podem utilizar um íon nitrato como aceptor final de elétrons; o íon nitrato é reduzido a íon
nitrito, óxido nitroso ou gás nitrogênio. Outras bactérias podem usar o sulfato ou carbonato.
Bactérias que utilizam o nitrato ou sulfato como aceptores finais são essenciais para os
ciclos do nitrogênio e do enxofre que ocorrem na natureza. O rendimento de ATP não é tão
alto como na respiração aeróbica. Consequentemente os anaeróbicos tendem a crescer
mais lentamente que os aeróbicos.
Fermentação
Como citado anteriormente, após a glicose ter sido quebrada em ácido pirúvico, o ácido
pirúvico pode ser completamente quebrado na respiração ou pode ser convertido em um
produto orgânico pela fermentação, em conseqüência do que NAD+ e NADP+ são
regenerados e podem participar da glicólise. A fermentação pode ser definida como um
processo que libera energia de açúcares ou moléculas orgânicas, sem requerer oxigênio,
nem o ciclo de Krebs, nem a cadeia de transporte de elétrons, utilizando uma molécula
orgânica como aceptor final de elétrons. A fermentação produz pequenas quantidades de
ATP porque grande parte da energia original da glicose permanece nas ligações químicas
dos produtos finais orgânicos, tais como ácido lático ou etanol.
Por outro lado, onde existem somente níveis baixos de nutrientes, como nas superfícies das
águas de lagos não poluídos, os microorganismos heterotróficos devem utilizar um
processo mais eficiente (respiração) para obtenção de energia. As bactérias que obtêm
energia desses nutrientes, mesmo em diminutas quantidades, podem fazê-los por causa da
alta eficiência de seus processos respiratórios.
De uma forma geral, as vias biossintéticas começam com síntese das unidades estruturais
necessárias para a produção de substâncias complexas. As unidades estruturais são então
ativadas, usualmente com a energia de moléculas de ATP. Esta energia é necessária para
estabelecer as ligações covalentes que subsequentemente irão ligar as unidades
estruturais. As unidades estruturais ativadas são unidas um a outra para formar substâncias
complexas que se tornam parte estrutural ou funcional da célula.
O mais importante papel dos lipídeos é como um componente estrutural das membranas
biológicas e a maioria dos lipídeos de membranas é fosfolipídeo.
A maioria dos aminoácidos dentro das células é destinada a ser blocos de construção para
síntese de proteínas. As proteínas possuem um papel fundamental nas células como
enzimas, componentes estruturais e toxinas, para citar somente alguns usos. A união dos
aminoácidos para formar as proteínas envolve síntese de desidratação e requer energia na
forma de ATP.
Tais vias possibilitam que reações simultâneas ocorram em que o produto decomposto
formado em uma reação é utilizado em outra reação para sintetizar um composto diferente
e vice-versa. Uma vez que vários intermediários são comuns a ambas reações anabólicas e
catabólicas, existem mecanismos que regulam as vias de síntese e quebra e permite que
essas reações ocorram simultaneamente.
Noções de genética bacteriana - TEÓRICA
Definições Gerais e Objetivos
Genética é a ciência que estuda os genes e como estes transmitem suas informações para
as gerações posteriores ou entre organismos, bem como, analisa a forma como a
expressão de sua informação influencia e determina nas características particulares
daquele organismo. Assim, é necessária a compreensão de alguns conceitos como:
Genes: segmentos de DNA ou RNA (alguns vírus) que codificam produtos funcionais.
● Representação: Três letras minúsculas, seguidas por uma letra maiúscula, indicando
um determinado gene.
DNA e Cromossomos
Geralmente, as bactérias têm como seu material genético um único cromossomo circular,
sendo uma única molécula circular de DNA e proteínas associadas. Este cromossomo é
recurvado e dobrado, aderido à membrana plasmática em um ou vários pontos. O
cromossomo só ocupa aproximadamente 10% do volume celular, já que o DNA é
superenovelado.
A replicação da molécula de DNA bacteriano ocorre em uma série de etapas, dentre elas há
a conversão da fita dupla de DNA da bactéria original em duas moléculas idênticas. Vale
ressaltar que, como as bases nitrogenadas na molécula de DNA são complementares, uma
fita pode atuar como molde para a formação de outra. Essa etapa necessita de muitas
proteínas celulares a fim de guiar a sequência determinada de etapas.
Mutações
célula.
Tipos de Mutações
Mutações pontuais: alteram somente um par de bases, seja pela perda ou ganho. A
alteração fenotípica depende do local do gene que sofreu a mutação, de qual nucleotídeo
foi substituído e qual foi o produto codificado. Ocorre em uma região codificadora de um
gene. Normalmente são reversíveis.
Mutações sem sentido: substituição de um códon de um aminoácido por outro sem sentido,
origina um polipeptídeo incompleto, geralmente não funcional.
Plasmídeos
É um fragmento circular de DNA que se replica de modo independente do cromossomo da
célula. Diferem dos cromossomos bacterianos, pois os genes que eles transportam
normalmente não são essenciais para o crescimento da célula sob condições normais.
Todavia, os genes transportados pelos plasmídeos podem ser cruciais para a sobrevivência
e o crescimento da célula, trazendo vantagens adaptativas para a bactéria.
Tipos de plasmídeos
Plasmídeos que contêm genes para a síntese de bacteriocinas, proteínas tóxicas que
matam outras bactérias.
Podem se movimentar no “interior” de uma molécula de DNA ou até para outra molécula de
DNA, como também, trazem informações genéticas para a síntese da enzima tranposase,
permitindo o deslocamento do transposon pelo cromossomo em um processo denominado
de transposição.
Transposons são maiores que as sequências de inserção, porém, possuem os dois mesmos
componentes essenciais: as repetições invertidas em ambas as extremidades e o gene que
codifica a transposase. A transposase reconhece as repetições invertidas e desloca o
segmento de DNA de um sítio para outro. Assim, qualquer DNA situado entre as duas
repetições invertidas é deslocado, sendo parte de um transposon. Além disso, tanto os
transposons, como as sequências de inserção podem causar mutações pela interrupção na
sequência de nucleotídeos dos genes nos quais se inserem.
Enzimas de restrição
→ Controle de microrganismos
- Esterilização: Destruição de todas as formas de vida microscópicas. Os
meios de esterilização podem ser físicos, químicos ou físico-químico.
- Desinfecção: Eliminação das formas vegetativas de microrganismos
patogênicos em seres inanimados, sem atingir, necessariamente os esporos.
Aplicadas a objetios, pisos, paredes, equipamentos
- Antissepsia: Evitar ou reduzir atividade e proliferação de microrganismos
sobre seres vivos, mediante aplicação de antisséptico na pele ou mucosa