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Elementares
de vida
▪ Mikros: pequeno
▪ Bios : vida
▪ Logos: ciência
▪ “Estudo da vida microscópica”
▪ “Ciência que estuda os microrganismos”
Microrganismos: seres de dimensões microscópicas
Microscópico: dimensões invisíveis a olho nú (< 1 mm)
INTRODUÇÃO
▪ TEXTO
Bacteria X Archaea
Bacteria Archaea
▪ Maior grupo ▪ Menor grupo
▪ Inclui todos os procariotos de ▪ Até agora não se conhece nenhuma
importância clínica espécie de importância médica
▪ Pequeno número de espécies ▪ Alta proporção habita ambientes de
habitam ambientes de condições extremas (halófilos
condições extremas extremos e termo-acidófilos)
▪ Principais grupos:
▪ Halófilas
▪ Metanógenas
▪ Extremo termófilas
Tamanho
▪ as espécies de maior
interesse médico medem
entre 0,5 a 1,0 μm por 2 a
5μm.
▪ Chlamidia, – 0,2 μm
▪ 250μm em células de
espiroquetas.
https://ufmg.br/comunicacao/noticias/primeiro-ca
so-mundial-de-reinfeccao-pelo-coronavirus-com-
mutacao-e484k-exige-atencao
https://www.fundep.ufmg.br/centro-microscopia-ufmg-melhores-imagens-cientificas/
MORFOLOGIA BACTERIANA
Formas
Arranjos de bactérias:
a) cocos
▪ DIPLOCOCOS
▪ cocos agrupados aos pares.
▪ Ex: Neisseria meningitides (meningococo).
▪ ESTREPTOCOCOS
▪ Cocos en cadeias, se dividem segundo um plano, permanecem unidas
▪ Streptococcus lactis, Streptococcus pneumoniae (pneumococo),
Streptococcus mutans.
Arranjos de bactérias:
a) cocos
∙ TETRADES
– Cocos en grupos de quatro se dividem
segundo 2 planos que forman ângulo
reto entre si
– Cocos do gênero Gaffkys comun no
solo e Pediococcus.
∙ SARCINA
– Cocos dispostos em cubos de 8,
resultam da divisão em três planos
perpendiculares entre si.
– Microrganismos do solo, bacterias
metanogênicas
Arranjos de bactérias:
a) cocos
∙ ESTAFILOCOCOS
– Cocos en cachos, resultam da divisão en planos desordenados.
– Staphylococcus aureus
Staphylococcus sp. na pele humana
Arranjos de bactérias
b) Bacilos
▪ Diplobacilos
▪ Estreptobacilos
Arranjos de bactérias
b) Bacilos
Ex: Aquaspirillium
Aminoácidos-tet
rapeptídeo
Estrutura da parede
celular
- Cada camada do peptideoglicano é formado por uma fina lamina composta
por 2 derivados de açúcares interligados por meio de ligações peptídicas
cruzadas formadas pelos aminoácidos (rigidez).
Paredes celulares
Bactérias GRAM positivas
ácido teicóico
Peptideoglicano
Membrana
Citoplasmática
▪ Em algumas circunstâncias, o LPS pode ter efeitos tóxicos, levando a uma resposta
inflamatória excessiva, conhecida como choque séptico. Isso pode resultar em danos
graves aos tecidos e órgãos do hospedeiro. Determinante de patogênicidade
(Lípido A = endotoxina).
Composição da parede celular
Micoplasma spp.
▪ Ausência de parede- - estabilidade da membrana é conferida por lipídeos
esteróis: protege a célula da lise osmótica.
▪ bactérias de tamanho extremamente pequeno e desprovidas de parede
celular rígida. Eles são conhecidos por sua capacidade de parasitar
diversos tipos de hospedeiros, incluindo humanos, animais e plantas.
▪ Devido a ausência da parede não são afetados por certos antibióticos como
a penicilina ou outros antibióticos b-lactâmicos que bloqueiam a síntese da
parede celular. Conhecidas como: pleuro-pneumonia-like organisms,
ou PPLOs .
Composição da parede celular
Micoplasma spp.
▪ Nos seres humanos, micoplasmas podem causar infecções respiratórias,
geniturinárias e outras doenças. Uma das espécies mais conhecidas é o
Mycoplasma pneumoniae, que pode causar pneumonia atípica. Também
existem outras espécies de micoplasmas que afetam animais e plantas,
causando doenças como mastite em vacas e infecções em culturas
agrícolas.
▪ Devido à sua capacidade de sobreviver e se multiplicar em ambientes de
hospedeiros variados, os micoplasmas podem ser difíceis de tratar com
antibióticos tradicionais. O diagnóstico geralmente envolve culturas de
tecidos ou testes moleculares para identificar o organismo.
Composição da parede celular
Mycobacterium sp
▪ - bactérias alcool-ácido resistentes. Conteúdo de lipídeos > 60%-
ácidos micólicos e glicopeptídeos.
▪ (TUBERCULOSE E LEPRA).
▪ Mycobacterium é um gênero de bactérias que são conhecidas por sua
parede celular única e por causarem várias doenças em humanos e
animais. Algumas espécies notáveis de Mycobacterium.
▪ Presentes no solo e usadas biotecnologicamente e degradação de
poluentes.
▪ Eles são tipicamente ácido-álcool-resistente, não produzem
endosporos ou cápsulas e são geralmente considerados bactérias
gram-positivas.
Coloração de culturas bacterianas
A coloração de culturas bacterianas é uma técnica usada em microbiologia para
visualizar e diferenciar diferentes tipos de bactérias com base em suas características de
coloração.
Duas das colorações bacterianas mais comuns são a coloração de Gram e a coloração de
Ziehl-Neelsen.
Coloração de Gram: Essa é uma das técnicas de coloração mais importantes em
microbiologia. Ela divide as bactérias em dois grupos principais:
▪ Gram-positivas e Gram-negativas. As bactérias Gram-positivas retêm a cor violeta
quando coradas, enquanto as Gram-negativas coram de vermelho/rosa. Isso ajuda os
microbiologistas a identificar diferentes tipos de bactérias com base em suas
características de parede celular.
Coloração de culturas bacterianas
Coloração de Ziehl-Neelsen:
▪ Essa técnica é usada para detectar bactérias do gênero Mycobacterium, incluindo a
bactéria causadora da tuberculose. Nessa coloração, as bactérias são coradas com um
corante vermelho chamado fucsina básica. Ela é importante para a detecção de bactérias
álcool-ácido resistentes.
Além dessas, existem outras técnicas de coloração bacteriana, cada uma com um propósito
específico, como a coloração de esporos, a coloração de cápsulas e a coloração de flagelos.
Essas técnicas de coloração são essenciais para a identificação e caracterização de bactérias,
auxiliando os microbiologistas na classificação e diagnóstico de doenças bacterianas.
Etapas da Coloração de Gram
Christian Gram em 1884
Características tintoriais
•Gram –
–Menos espessa, mais complexa
–Membrana externa
•Barreira seletiva
•Efeito tóxico
•Composição: fosfolipídios, lipoproteínas,
lipopolissacarídeos (LPSs)
Morfologia e Estrutura Bacteriana
•LPS (3 segmentos)
–Lipídio A
•Endotoxina (porção lipídica)
–Febre, diarréia, destruição hemácias, choque
ULTRA- ESTRUTURA BACTÉRIAS
•Glicocálice
–Camada viscosa (polímeros)
–Camada limosa
•Acoplado frouxamente
•Cápsula
–Externa à parede celular
–Confere patogenicidade à bactéria
–Resistência ao hospedeiro
Membrana Citoplasmática
▪ Membrana citoplasmática: 4 a 5 nm de espessura
▪ constituída principalmente de fosfolipídeos e proteínas
▪ Eucariotos: carboidratos e esteróis
Estrutura
▪ Pode conter esteróides de estrutura similar ao colesterol.
*em Archaea, membranas adaptadas a condições extremas - éteres
de alcóol isoprenóide, algumas monocamadas
Região de ácidos
graxos (hidrofóbica)
Porção do glicerol
do fosfolipídeo
(hidrofílica)
Funções da membrana citoplasmática
▪Permeabilidade seletiva
▪Sede de numerosas
enzimas do metabolismo:
respiração
▪Pigmentos e enzimas
envolvidas na fotossíntese
▪Controlar a ÷ bacteriana
▪Enzimas envolvidas no
transporte de substâncias
Permeabilidade
MESOSSOMOS
▪ Invaginações da membrana citoplasmática; parecem estar
envolvidos na replicação de DNA e divisão celular,
▪ Atualmente, são considerados “artefatos”
Estruturas externas à parede
celularAQUIIII
▪ Flagelo
▪ Fimbrias
▪ Cápsula
Disposição dos flagelos
∙ Monotríquio: um único flagelo polar
Vibrio comma, Pseudomona aeruginosa
Núcleoíde
▪ Está associado com a membrana citoplasmática
▪ DNA dupla fita circular, 1mm de comprimento (10000 X)
▪ Proteínas semelhantes às histonas
Material genético - DNA
Plasmídeos
● Moléculas de DNA circulares
● Genes não determinam funções
essenciais, mas conferem vantagens
seletivas às células:
Endosporula
ção –
resposta a
stress
ambiental
como a falta
A Membrana invagina
formando um septo
de
individualizando o DNA nutrientes,
dessecação,
temperatura
A Membrana
continua a crescer e alta.
engolfa o esporo
Dura cerca
de 10h no
Bacillus
Camada de
peptideoglicano é megaterium.
formada entre as duas
membranas-Cortex
Resistência intrínseca dos endosporos
bacterianos aos biocidas e calor