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RESUMO
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O presente trabalho é fruto do levantamento de artigos brasileiros publicados até o primeiro
semestre de 2016 sobre coping (enfrentamento), em sua relação com aspectos da religiosidade e
espiritualidade. Os estudos foram apresentados, parágrafo a parágrafo, de acordo com três grupos:
Estudos sobre coping (enfrentamento) e Religião/ Espiritualidade; Estudos sobre coping
(enfrentamento) religioso/espiritual com inventários e Artigos com revisões de literatura no
estudo do coping (enfrentamento) religioso/espiritual; seguidos de uma breve conclusão. A
importância do estudo do enfrentamento e a complexidade do tema demandam que mais estudos
sejam desenvolvidos, aprofundando tendências anteriormente apontadas.
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Palavras-Chave: Coping. Enfrentamento. Espiritualidade. Religiosidade. Stress.
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ABSTRACT
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The present work is the result of the research made on Brazilian articles published during the first
semester of 2016 about coping, in its relations to religious and spiritual aspects. The studies were
presented, paragraph by paragraph, according to three groups: Studies on Coping and
Religion/Spirituality; Studies on religious/spiritual coping with inventories; and articles with
literature revisions in the religious/spiritual coping study; followed by a brief conclusion. The
importance of the coping study and the theme complexity demand more studies to be developed,
deepening in the tendencies pointed previously.
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Keywords: Coping. Confront. Spirituality. Religiosity. Stress.
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Monica Frederigue de Castro Huang; Camila Mendonça Torres
Introdução
Richard S. Lazarus e Susan Folkman (1984) deram ao tema coping forma consistente e
sistematizada. Ambos desenvolveram a escala WCQ, Ways of Coping Questionaries, traduzida
e adaptada para várias línguas. No português, a adaptação foi feita por Savóia, Santana e
Mejias, em 1996.
A presença da religião no processo de coping nos primeiros estudos do tema foi quase
que totalmente desconsiderada. Pargament e seus colaboradores (2005) observam que dos 66
itens da WCQ (Lazarus e Folkman, 1984) apenas dois são referentes à religiosidade. Nas
pesquisas desenvolvidas por Pargament e colegas nos EUA, o sagrado e o religioso foram
analisados como variáveis importantes, especialmente dado o contexto social judaico-cristão
norte-americano. Pargament et al. (2005) mostram que onde encontramos crises e tragédias
encontramos também religiosidade, pois seria sobretudo na religião que o ser humano busca
forças para enfrentá-las. A “sua relação com o objeto religioso é que torna religiosa uma
variável e não sua categorização em alguma classe especial de comportamento”, como afirma
Paiva (2007). A psicologia não se ocupa em alcançar a qualidade da realidade religiosa, mas sim
uma avaliação secular do enfrentamento religioso, sua eficácia, sua promoção e possibilidade de
relação com processos de cura.
Muitos estudos realizados no Brasil acerca do enfrentamento/coping têm mostrado a
presença marcante da religiosidade neste processo. O primeiro texto brasileiro que se pode
encontrar sobre a díade Religião e Stress, de Paiva (1988), analisa a religião a partir da
perspectiva psicanalítica. A religião é tida como influenciadora na produção de stress, através
da estrutura da culpa que possibilita três formas de relação com a religião, em que esse
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aparece como uma possibilidade para a religião; como molde motivacional para a religião, onde
Deus é representado como um pai ampliado; e como resultado da relação interpessoal. E é
neste segundo tipo de relação que a culpa levaria ao stress, “o perpétuo recomeçar, a inclusão
de um processo de falhas, a traição repetida ao amor, podem aprofundar a desestima, o
desamor de si mesmo, a intra-punição, a fuga social, a depressão”. (Paiva, 1988, p.30) O autor
sublinha a presença de relações entre realidades complexas subjacentes a esses conceitos e
assevera que não se deve esquecer que a patologia psicológica não coincide com a patologia
religiosa.
A partir da análise da história da doença de uma jovem pobre, que percorreu três
distintas agências religiosas - candomblé, pentecostal e espírita - na busca de cura de sua
doença já diagnosticada por médicos, Rabelo (1993) contribui para a reflexão da função
terapêutica dos cultos religiosos. Questiona se tais cultos são, de fato, incorporados à
experiência cotidiana daqueles que a eles recorrem. Conclui que os achados de sua pesquisa
negam essa possibilidade.
Como as religiões populares (umbandistas, kardecistas e pentecostais) constituem uma
ideologia, Bello (1999) considera a possibilidade de um imaginário responsável por diferentes
fenômenos em suas operações. Busca delinear as distintas estratégias sustentadoras da
manipulação empírica das representações de enfermidade e de cura, de uma religiosidade
mágica como recurso ante a exclusão social sofrida por parte de seus afiliados.
Costa-Rosa (2008) com o objetivo de aferir se há ou não cura terapêutica nas práticas
umbanda e das igrejas pentecostais renovadas, conclui que um dos fatores da eficácia das
práticas místico-religiosas possivelmente resida em sua sintonia com as visões de mundo de
seus adeptos, e que está, sobretudo, relacionada “à cultura do narcisismo, em uma de suas
variantes, para indivíduos que estão a margem da circulação social (da produção e do
consumo, tantos dos bens materiais quanto simbólicos)” (p. 136).
Ainda em 1999, Pereira faz análise teórica das posições de Paul Tillich e Jung, a partir
do pressuposto de que toda cura é cura de sofrimento, e discorre sobre a concordância desses
autores de que cura/salvação é graça, posição com a qual o autor concorda.
Valendo-se de abordagem qualitativa, Elias (2003), em atendimento psicológico a
quatro crianças e três adolescentes fora da possibilidade de cura, aplica técnicas de
relaxamento mental e visualização de imagens mentais com os elementos que descrevem a
natureza da espiritualidade inseridos na psicoterapia breve. Conclui que essa forma de
atendimento foi capaz de aumentar a qualidade de vida daqueles indivíduos no processo de
morrer, com morte serena e digna.
Em estudo fenomenológico, Batista (2004) analisou relatos de pacientes, observações
de campo e entrevistas a fim de descrever a presença do objeto sagrado usado pelo paciente
quando internado na Unidade de Terapia Intensiva, na Universidade Federal de Goiás. Notou
que muitos levam pequenos objetos com representação religiosa para seus leitos e que a
presença do objeto sagrado é repleta de significado cultural, revelando um vínculo
supranatural de onde emana segurança, esperança, amparo, conforto e companhia. A
interpretação religiosa da doença e da morte ultrapassa as barreiras da matéria e é uma
experiência individual e intransferível para se transpor a limitação humana da condição do
paciente.
Em estudo desenvolvido a partir de observações de seis cultos, entrevista ao pastor e a
três participantes da igreja neopentecostal IURD (Igreja Universal do Reino de Deus),
Cerqueira-Santos e colaboradores (2004), observaram que o discurso religioso fornece
sentido, orienta e ajuda as pessoas a enfrentarem seus problemas diários. A fonte de todo o
mal é o Diabo, incluindo as doenças; desta forma para haver cura é necessário exorcismo do
fiel o que torna desnecessária a busca de um profissional da saúde.
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uso de alcoólicos no ultimo ano). Os dados revelaram CRE Negativo e consumo de alcoólicos
na vida no último ano.
Na pesquisa realizada com 123 indivíduos, com doença renal crônica em hemodiálise,
Valcanti e seus colaboradores (2012), tinham como objetivo investigar o uso do coping
religioso/espiritual. Para tal aplicaram questionário sócio-demográfico (com inclusão de
perguntas referentes à religiosidade) e a Escala de Coping religioso/espiritual (CRE-Breve).
79,6% apresentaram escores alto para coping religioso/espiritual. As variáveis que
influenciaram o comportamento foram: sexo, faixa etária, tempo de tratamento, renda familiar
e prática religiosa. Os pacientes fizeram uso de coping religioso positivo como estratégia de
coping, destacando- se as mulheres com maior renda familiar e frequentadoras semanais da
igreja.
Com questionário construído com questões fechadas para levantamento de dados
pessoais e a Escala de Coping Religioso, aplicado em 77 idosos de duas instituições no estado
de Minas Gerais, Vitorino e Vianna (2012) tinham como objetivo correlacionar dados sócio-
demográficos, CRE e saúde. Concluíram que os mais velhos, com religião e sem escolaridade,
apresentaram estratégia CRE elevadas e positivas para as adversidades vivenciadas no processo
de institucionalização.
Em artigo sobre relações entre saúde e religião, Paiva (1998) examina tanto a literatura
teórica quanto as pesquisas empíricas disponíveis até aquele momento. Dando destaque à
pesquisa sobre religião e a síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS) de Jenkins.
Elias e Giglio (2001) discorrem dados que estruturam o conceito de espiritualidade
para a composição de um método integrado de Relaxamento Mental e Visualização de Imagens
Mentais com o conceito de Espiritualidade, em pacientes fora da possibilidade de cura. Baseado
na descrição de pacientes que passaram por experiência de Quase Morte (E.Q.M.) e voltaram a
viver novamente, a fim de promover uma morte digna e serena.
Faria e Seidl (2005) fazem levantamento das pesquisas realizadas sobre religiosidade e
enfrentamento no processo de saúde e doença. Abordam aspectos históricos da associação da
religião e saúde, as funções positivas e negativas do enfrentamento religioso, instrumentos,
medidas e avaliação do enfrentamento religioso e resultados de pesquisas na área.
O levantamento literário de Hoffman, Muller e Rubin (2006), demonstram a
correlação entre apoio social e bem-estar espiritual na vivência e no atendimento da paciente
com câncer de mama, apontando para a necessidade de integração destes aspectos para um
atendimento mais efetivo do profissional envolvido.
O artigo de Moreira-Almeida, Lotufo Neto e Koenig (2006) fazem uma revisão de
evidências científicas disponíveis sobre a relação entre religião e saúde mental. E a ampla
maioria dos “estudos bem feitos”, segundo os autores, encontram maiores níveis de
religiosidade estão associados positivamente ao bem-estar psicológico e afirma que há
evidências suficientes de que o envolvimento religioso está associado à melhor saúde mental
Peres, Simão e Nasello, (2007) revê a literatura sobre espiritualidade, religiosidade e
terapia e discutem o impacto da subjetividade, dos estados de consciência e das percepções
influenciadas pela religiosidade e espiritualidade na saúde mental e a importância da
psicoterapia voltar-se ao cliente e seus respectivos sistemas de crença, para então desenvolver
modelos que mobilizem esperança e potencializem suas capacidades de realização. O
conhecimento e a valorização dos sistemas de crenças colaboram com a aderência do paciente
à terapia e promovem melhores resultados.
Peres, Arantes, Lessa e Caous (2007) descrevem diferentes estratégias atuais de
abordagem de pacientes com dor crônica, baseada na literatura enfatizando medidas
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Conclusão
Referências
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