Teste de Avaliação – “Os Lusíadas” de Luís de Camões

Língua Portuguesa – 9º Ano

Nome: _________________________________________________________ Data: _____________

Observações: ______________________________________________________________________

I. Com base nos conhecimentos adquiridos sobre a obra “Os Lusíadas”, assinala com F (falsa) ou V
( Verdadeira) as seguintes frases corrigindo aquelas que estiverem erradas. Na justificação das
afirmações falsas, não deves empregar a negativa.

1. O nome completo do autor d’Os Lusíadas é Luís de Camões.

2. O poeta terá, provavelmente, nascido em 1524.
3. Um poema épico consiste na narração de um facto heróico grandioso e de natureza / importância
nacional e social.
4. Maravilhoso é tudo aquilo que provoca a admiração, por meio de surpresa.
5. Entende-se por acção (numa epopeia) toda uma série de acontecimentos ligados por meio de
relações de causa e efeito, de modo a criar uma intriga.
6. a acção, n’Os Lusíadas, consiste na viagem marítima de Paulo da Gama à Índia.
7. A personagem / herói do poema de Camões é Vasco da Gama, capitão da armada portuguesa.
8. O maravilhoso pagão consiste na intervenção do Deus do cristianismo.
9. O renascimento foi um novo nascimento dos valores culturais da Antiguidade Clássica.
10. O período renascentista caracteriza-se pela forma como o homem se preocupa e relaciona com o
divino, entendido, na época, como uma entidade revelada (Teocentrismo).
11. A palavra “Lusíadas” é sentida, na época, como um neologismo.
12. A Ilíada, a Odisseia e a Eneida são epopeias que sofreram fortes influências camonianas.
13. Os Lusíadas estão estruturalmente divididos em dez cantos, contendo cada um deles um número
fixo de estrofes.
14. O poema é constituído, na sua totalidade, por oitavas, isto é, por estrofes de oito versos.
15. O esquema rimático da epopeia, também ele uniforme, é A B A B A B C C, o que implica a
existência de versos cruzados e interpolados.
16. No verso “As armas e os barões assinalados” verifica-se a existência de uma sinalefa 1.

1
Sinalefa: figura de estilo que consiste na ligação da última sílaba de uma palavra com a primeira da palavra seguinte.
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17. A Proposição situa-se no canto II, 1-3.

18. Na Proposição, o poeta indica que vai cantar os feitos ilustres dos portugueses.
19. A Invocação às Ninfas do Tejo, para que o ajudem na organização do Poema, situa-se no canto I,
4-5.
20. A Invocação a Calíope situa-se no canto III, 1-2.
21. Calíope é a musa da poesia lírica.
22. A Dedicatória situa-se no canto II, logo a seguir à Invocação a Calíope.
23. O poema é oferecido a D. João III.
24. N’ “Os Lusíadas” está presente, de forma exclusiva, o maravilhoso pagão.
25. Pode considerar-se que Os Lusíadas se constroem através da articulação dos seguintes planos:
Intervenção do Poeta, Maravilhoso, História de Portugal e Viagem de Vasco da Gama.
26. O poeta inicia a narração de Os Lusíadas com a partida das naus de Lisboa a oito de Julho de
1497.
27. O poeta inicia a narração de Os Lusíadas introduzindo um acontecimento importante: a chegada
a Melinde.
28. O início da narração e o início da ação da viagem não coincidem.
29. Segundo a sua estrutura interna há, na obra, cinco partes: proposição, Invocação, Dedicatória,
Narração e Descrição.
30. As formas verbais das expressões “... que eu do peito amasse (...) Sem que to merecesse nem te
errasse” estão no pretérito mais-que-perfeito do conjuntivo.
31. Na Proposição, podemos considerar que Camões se considera habilitado para narrar os feitos
heróicos dos portugueses, declarando possuir, para o efeito, “engenho e arte”.
32. A oração “Que outro valor mais alto se alevanta” é subordinada causal.
33. As expressões de Camões: “som alto e sublimado” e “ uma fúria grande e sonorosa” caracterizam
o género épico.
34. Os episódios bélicos narram feitos guerreiros.
35. Nos episódios mitológicos, o poeta faz intervir forças sobrenaturais, normalmente representadas
por deuses da mitologia.
36. O pedido de Vénus a Júpiter para proteger os Portugueses é um episódio lírico.
37. Os episódios que narram factos passados, principalmente da História de Portugal, integram-se
no plano da Viagem de Vasco da Gama.
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38. No Canto II, podemos considerar Camões como um narrador homodiegético ou narrador
participante.
39. No Canto III, podemos considerar Vasco da Gama como um narrador heterodiegético ou não
participante.
40. A expressão do plano do poeta ocorre, normalmente em finais de canto.
41. Na evolução fonética da palavra alevantar > levantar verifica-se o fenómeno denominado por
apócope.
42. Na evolução fonética da palavra nace > nasce verifica-se uma dissimilação à distância.
43. Na evolução fonética da palavra grandíloco > grandíloquo verifica-se o fenómeno conhecido por
epêntese.
Bom Trabalho