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2,3 DA MAIA
-I-
Escolhe a afirmação correta de acordo com o início da frase, tendo em conta o que estudaste n’Os Lusíadas.
5. A dedicatória…
A. é uma parte obrigatória de qualquer epopeia.
B. Não faz parte da estrutura interna de Os Lusíadas.
C. É uma parte opcional, que Camões decidiu incluir no seu poema.
-II-
22 Estava o Padre ali, sublime e dino, 27 Agora vedes bem que, cometendo
Que vibra os feros raios de Vulcano, O duvidoso mar, num lenho leve,
Num assento de estrelas cristalino, Por vias nunca usadas, não temendo
Com gesto alto, severo e soberano De Áfrico e Noto a força, a mais se atreve:
Do rosto respirava um ar divino, Que, havendo tanto já que as partes vendo
Que divino tornara um corpo humano; Onde o dia é comprido e onde é breve,
Com ua coroa de ceptro rutilante, Inclinam seu propósito e perfia
De outra pedra mais clara que diamante. A ver os berços onde nasce o dia.
(...)
24 - Eternos moradores do luzente, 28 Prometido lhe está do Fado eterno,
Estelífero polo e claro assento: Cuja alta lei não pode ser quebrada,
Se do grande valor da forte gente Que tenham longos tempos o governo
De Luso não perdeis o pensamento, Do mar que vê do Sol a roxa entrada.
Deveis de ter sabido claramente Nas águas tem passado o duro Inverno;
Como é dos Fados grandes certo intento A gente vem perdida e trabalhada.
Que por ela se esqueçam os Humanos Já parece bem feito que lhe seja
De Assírios, Persas, Gregos e Romanos. Mostrada a nova terra que deseja.
25 Já lhe foi, bem o vistes, concedido, 29 E, porque, como vistes tem passados
C’um poder tão singelo e tão pequeno, Na viagem tão ásperos perigos,
Tomar ao Mouro forte e guarnecido Tantos climas e céus experimentados,
Toda a terra que rega o Tejo ameno. Tanto furor dos ventos inimigos,
Pois contra o Castelhano tão temido Que sejam, determino, agasalhados
Sempre alcançou favor do Céu sereno. Nesta costa Africana como amigos;
Assi que sempre, enfim, com fama e glória, E, tendo guarnecida a lassa frota,
Teve os troféus pendentes da vitória. Tornarão a seguir sua longa rota. -
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6. “Do mar que vê do Sol a roxa entrada.” (est.)
6.1. Identifica o recurso estilístico presente no verso transcrito, explicando o seu significado.
-III-
Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são dadas.
1. Lê as seguintes palavras.
sublime de Castelhano lhe
ali pensamento quando espírito
raios como duvidoso outros
3. Através de Mercúrio, que era o Deus dos mensageiros, todos os deuses foram convocados.
a. Transcreve a oração subordinada que integra a frase complexa.
b. Classifica-a.
c. Inicia a frase por Era necessário que…
O resultado seria a impressionante morte de D. Inês (7 de janeiro de 1355), ordenada por D. Afonso IV, e levada a
cabo pelo meirinho-mor Álvaro Gonçalves e os fidalgos Pedro Coelho e Diogo Lopes Pacheco. ____(A) da execução,
D. Pedro revoltou-se contra o pai e com o apoio de alguns fidalgos, ____(B) os irmãos de D. Inês,(…) deu origem à
guerra civil de 1355-1356, que terminaria por influência da rainha-mãe, D. Beatriz. Quando ascendeu ao trono, em
1357, D. Pedro vingou o assassínio de D. Inês, castigando implacavelmente os antigos conselheiros de seu pai .
_____(C), em 1360, jurou perante a Corte ter casado com ela secretamente, dando ____(D) a D. Inês o estatuto de
rainha póstuma. _____(E) sepultada em Coimbra, a 2 de abril de 1361, fez-se a transladação do seu corpo do
Mosteiro de Santa Clara para o Mosteiro de Alcobaça, onde se encontra também o túmulo de D. Pedro.
História de Portugal, Dicionário de personalidades, vol.XIII, coord. De José Hermano Saraiva, Quidnovi, 2004.
-IV-
Lê o texto a seguir transcrito e responde, de forma completa e bem estruturada, ao item apresentado.
No seu discurso a D. Afonso IV, pretendendo demovê-lo da sua decisão de a mandar matar, D. Inês de Castro
argumenta:
“ Tu, que és humano (se é próprio de humanos matar uma donzela fraca e sem força, só por amar a quem também a
ama), tem em consideração estas criancinhas. Decide com compaixão delas e minha, pois não impressiona a minha
inocência.”
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Comentários de José Hermano Saraiva a Os Lusíadas, Canto III
Ed. Expresso com apoio do Grupo Totta, 2003
Redige um texto expositivo, com um mínimo de 70 palavras e o máximo de 100 palavras, em que refiras os
argumentos utilizados por D. Inês, apelando à sua inocência.
7.2.Júpiter é apresentado como um soberano omnipotente, “sublime e dino/ que vibra os feros raios de
Vulcano”. Tem um rosto distinto, “severo e soberano” e fala num tom que impõe respeito. Encontra-se
sentado num trono “ de estrelas cristalino” e a sua coroa e cetro resplandecentes eram de “pedra mais
clara que diamante”, o que remete para riqueza.
7.2.1. Essa reunião ficou conhecida como “O Consílio dos Deuses” e decorreu no Olimpo.
4-
4.1.o discurso de Júpiter destina-se a convencer os seus ouvintes sobre o futuro dos lusitanos.
4.2. Segundo Júpiter, os portugueses devem ser apoiados pelo seu “grande valor da forte gente”; porque
defrontaram “com fama e glória” os fortes mouros, os temíveis castelhanos e os afamados romanos; e porque está
destinado que os portugueses governem o Oriente.
5.
5.1. Baco discorda de Júpiter, pois receia perder a fama, de ser esquecido e adorado no Oriente.
-III-
6.
sublime de Castelhano lhe
ali pensamento quando espírito
raios como duvidoso outros
g. Preposições: de
h. Nomes: raios, pensamento, castelhano, espírito
i. Adjetivos: duvidoso, sublime
j. Advérbios: ali
k. Pronomes: lhe, outros
l. Conjunções: como, quando
7. Através de Mercúrio, que era o Deus dos mensageiros, todos os deuses foram convocados.
d. A oração subordinada que integra a frase complexa é “…que era o Deus dos mensageiros…”.
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e. É uma oração subordinada relativa explicativa.
f. Era necessário que Através de Mercúrio, que era o Deus dos mensageiros, todos os deuses fossem
convocados.