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CURSO SUPERIOR EM FARMACIA

SINCOPE PELO CALOR, DESIDRATAÇAO, HIPORTEMIA, QUEIMADURA


QUIMICA, QUEIMADURAS TERMICAS
PRIMEIROS SOCORROS
Aryane Goncalves
Carla Alves Goncalves
Dorcelino Calauro Baia
Jessica Gonzales
Leticia Ferreira
Joana da Silva Nascimento
Tiago Abrantes
Zilmar de Oliveira Abreu

SINCOPE PELO CALOR, DESIDRATAÇAO, HIPORTEMIA,


QUEIMADURA QUIMICA, QUEIMADURAS TERMICAS
PRIMEIROS SOCORROS
ASPECTOS LEGAIS DO SOCORRO

Segundo o artigo 135 do Código Penal, a omissão de


socorro consiste em "Deixar de prestar assistência, quando
possível fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, em desamparo ou em
grave e iminente perigo; não pedir, nesses casos, o socorro da
autoridade pública."
Pena: detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa.
Parágrafo único: A pena é aumentada de metade, se da omissão
resulta lesão corporal de natureza grave, e triplicada, se resulta
em morte.
SINCOPE PELO CALOR
CONCEITOS

 A síncope é a perda de consciência de forma súbita e


transitória, provocada pela brusca diminuição da
irrigação sanguínea cerebral. Embora possa ser uma
situação banal, muitas vezes constitui um sinal de
doença grave.
SINCOPE PELO CALOR
Os principais sintomas são: a fadiga
crescente, a fraqueza, a ansiedade e a
sudorese abundante. A pessoa pode ter
Uniao
motos

sensações de desmaio ao ficar em pé,


pois o sangue acumula-se nos vasos
sangüíneos dos membros inferiores, que se
encontram dilatados pelo calor. Os batimentos
cardíacos tornam-se lentos e fracos, a pele fica fria,
pálida e viscosa, e a pessoa apresenta confusão
mental.
SINCOPE PELO CALOR
PRIMEIROS SOCORROS

Caso uma pessoa apresente os sintomas que anunciam uma


síncope, deve deitar-se, preferencialmente com as pernas a
um nível superior à cabeça, ou sentar-se e inclinar a cabeça
para baixo, entre os joelhos.
Caso a pessoa tenha perdido a consciência, é preciso colocá-
la e mantê-la na posição horizontal e com as pernas
elevadas, vigiando o seu pulso e a respiração (em caso de
paragem respiratória ou cardiorrespiratória, impõe-se a
prática imediata da respiração boca a boca e massagem
cardíaca).
DESIDRATAÇÃO
A desidratação ocorre quando o corpo usa ou perde mais líquido
do que o ingerido. Quando isso acontece, o organismo pode ter
dificuldades para realizar suas funções normais. Se você não
repõe os líquidos que são utilizados ou perdidos, ocorre a
desidratação.
DESIDRATAÇÃO
DESIDRATAÇÃO
CAUSAS

Muitas condições podem causar perdas de fluido rápido e


contínuo, levando a desidratação: Febre, Sudorese. Vômito,
diarreia e aumento da frequência urinária devido à infecção.
Urinar em excesso, geralmente relacionado com o diabetes.
Incapacidade de ingerir comida e água apropriadamente.
Capacidade diminuída para ingerir líquidos (por exemplo,
alguém em coma ou em um respirador). Falta de acesso à água
potável. Queimaduras ou feridas na boca, doenças de pele
graves ou infecções (a água é perdida através da pele
danificada).
DESIDRATAÇÃO
PRIMEIROS SOCORROS

A ingestão de água é geralmente suficiente


para resolver a desidratação leve. É melhor
ingerir quantidades pequenas de líquidos
(usando uma colher de chá ou até mesmo
uma gaze umedecida) do que dar goles
grandes de uma vez só. Quando em uma
situação de desidratação, a ingestão de uma grande quantidade de
l líquidos de uma só vez pode causar náusea e, assim, mais vômitos,
a agravando mais ainda a desidratação.
HIPOTERMIA
Hipotermia é a diminuição excessiva da temperatura
normal do corpo. É quando a temperatura central do
corpo cai abaixo de 35ºC. É considerada como
temperatura central a temperatura do coração,
pulmão, encéfalo e órgãos esplâncnicos. Quando a
hipotermia não é tratada rapidamente, pode haver
algumas complicações, inclusive a morte.
HIPOTERMIA
PRIMEIROS SOCORROS

No caso de congelamento dos pés ou das mãos:


Levar o acidentado a um local aquecido, mantendo-o
deitado. Aquecer as partes congeladas com água
quente (não fervente) ou panos molhados com água
quente, realizando massagens delicadas para ativar a
circulação nas partes próximas do membro
congelado (nunca massagear diretamente a parte
congelada). Dar bebidas quentes, como chá ou café
(nunca bebidas alcoólicas).
HIPOTERMIA
No caso de desmaio em ambientes frios:
Retirar imediatamente o acidentado do ambiente que
se encontra. Retirar toda vestimenta, incluindo a roupa
(nunca deixar o acidentado com as mesmas roupas).
Cobrir com um cobertor quente, ou dar um banho de
água quente. Fornecer bebidas quentes, como chá ou
café, se estiver consciente (nunca bebidas alcoólicas).
Levar imediatamente ao atendimento
especializado
QUEIMADURAS TÉRMICAS
São provocadas por fontes de calor como o fogo,
líquidos ferventes, vapores, objetos quentes e
excesso de exposição ao sol. Estes tipos de
queimaduras são causados pela condução de calor
através de líquidos, sólidos, gases quentes e do calor
de chamas.
QUEIMADURAS TÉRMICAS
Nas queimaduras térmicas, extensas e/ou profundas,
é freqüente sobrevir o estado de choque, causado
pela dor e/ou perda de líquidos, após algumas horas.
Em conseqüência disto, devem ser tomadas as
medidas necessárias para a prevenção.
QUEIMADURAS TÉRMICAS
PRIMEIROS SOCORROS

Nas queimaduras identificadas como termicas,


devese limitar à lavagem com água corrente, na
temperatura ambiente, por um máximo de um
minuto. Este tempo é necessário para o resfriamento
local, para interromper a atuação do agente
causador da lesão, aliviar a dor e para evitar o
aprofundamento da queimadura.
QUEIMADURAS TÉRMICAS

Não aplicar gelo no local, pois causa vasoconstrição e


diminuição da irrigação sangüínea. Se o acidentado
sentir sede, deve ser-lhe dada toda a água que desejar
beber, porém lentamente. Sendo possível, deve-se
adicionar à água sal (uma colher, das de café, de sal
para meio litro de água). Se o acidentado estiver
inconsciente não lhe dê água, pois pode ocasionar-lhe a
morte
QUEIMADURAS QUÍMICAS
são provocadas por substância química em contato
com a pele ou mesmo através das roupas. As
queimaduras químicas podem surgir quando se entra
em contato direto com substâncias corrosivas, como
ácidos, soda cáustica, outros produtos de limpeza
fortes, diluentes ou gasolina
QUEIMADURAS QUÍMICAS

Normalmente, após a queimadura a pele fica muito


vermelha e cianotica e com sensação de queimação,
porém, estes sinais podem demorar até algumas horas
para surgir.
QUEIMADURAS QUÍMICAS
PRIMEIROS SOCORROS
No momento em que se entra em contato com uma
substância química corrosiva é aconselhado que:
Remova a substância química que está causando a
queimadura, utilizando luvas e um pano limpo, por
exemplo; Retire todas as roupas ou acessórios
contaminados pela substância química; Coloque o local
debaixo de água gelada por, pelo menos, 10 minutos.
QUEIMADURAS QUÍMICAS
Em alguns casos pode ser mais prático tomar um banho
gelado; Aplique uma gaze ou atadura limpa sem
apertar muito. Outra opção é colocar um pouco de
papel filme sobre o local, mas sem apertar muito; Além
disso, se a queimadura continuar provocando dor por
muito tempo pode-se utilizar analgésicos, como
Paracetamol ou Naproxeno, para aliviar o desconforto.
PRIMEIROS SOCORROS
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM PRIMEIROS SOCORROS

 Corpo de bombeiros – 193


 Polícia Militar – 190
 SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) – 192
 Polícia Rodoviária Federal – 191
 Defesa Civil – 199
 Disque Intoxicação (ANVISA) – 0800-722-6001

Ao chamar estes serviços, o atendente fará algumas perguntas:


Diga seu nome e o número do telefone; Local onde está a vítima
(referencias); Diga o que foi que aconteceu - a natureza da emergência;
Número de vítimas - condição da vítima e providências tomadas.
PRIMEIROS SOCORROS

O grupo
REFERENCIAS
ABIQUIM. Manual para Atendimento de Emergências com Produtos Perigosos.
Ed.PróQuímica, 269 p. 2002.

Brasil. Ministério do Trabalho. Fundacentro. Curso para Engenheiros de Segurança do


Trabalho. Vol. 6. São Paulo, Ed. Fundacentro, 1521p. 1981.

Eisenberg, M.S. e Copass, M.K. Terapêutica em Emergências Clínicas. Roca. 1984.

Cardoso, T.A.O. Manual de Primeiros Socorros do Instituto Nacional de Controle de


Qualidade em Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. Ministério da Saúde. Rio de Janeiro,
188p. 1998.

Santos, R.R., Canetti, M.D., Junior, C.R., Alvarez, F.S. Manual de Socorro de
Emergência. Ed. Atheneu, 400p. 2001.

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