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INSTITUICÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CACOAL – FANORTE

CURSO SUPERIOR DE FARMACIA

JOANA SILVA DO NASCIMENTO


Graduação em Farmácia
Ra 17044807

POP PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

CACOAL/RO
2020
Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 01/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 22/04/2020

TITULO: RECEPÇÃO

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP em


recepção.

2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Recepção do laboratório farmacotécnico.

4. Documentos de Referência:

FERREIRA, A.O. Guia prático da Farmácia Magistral. 3ed. v.1. São Paulo:
Pharmabooks, 2008, 638 p.

Farmacotécnica Prática. Roteiro para Aulas em Laboratório Disponível em:


http://assistenciawf.blogspot.com/2013/04/pop-dispensacao.html?view=magazine
Acesso em: 22/04/2020.

5. Material Necessário:

Atendimento

Balcão;
Material de escritorio;
Cadeiras;
Poltronas;
Salas padronizadas.
Cálculos/Valores

Compendios oficiais;
Material de escritorio;
Compendios oficiais;
Nota de compras de fornecedores;
Calculadora.

Rotulagem

Compendios oficiais;
Material de escritorio;
Impressora termicas;
Leitor de codigo. .

Dispensação

Balcao personalizado;
Poltronas;
Ambientes personalizados;
Material de escritorio;
Computadores e softwares.
6. Procedimento:

ATENDIMENTO

Saudar o cliente com bom dia, boa tarde ou boa noite e colocá-lo a sua
disposição;
Falar alguma coisa, como o tempo, por exemplo, se está chovendo ou se
está muito quente oferecer um copo de água gelada, etc.;
Pegar a receita e ler com atenção, verificando se o médico prescreveu para a
manipulação, ou seja, pelo nome científico do medicamento;
Conferir a dosagem, a quantidade prescrita e fazer o orçamento do
medicamento.
Caso o cliente faça a encomenda inserir o orçamento nas requisições,
cadastrando o cliente e o prescritor;
Emitir o sinal de caixa e ficha de pesagem, colocando os dois na pasta;
Lembrar o cliente do horário de retirada (no dia seguinte depois das 16: 00 hora
ou a critério da Farmácia) do medicamento, valor e em nome de quem o medicamento
ficou;
Finalizar o atendimento com saudações;
Enviar a ordem de produção ao Farmacêutico para que este faça a
conferência dos dados e assine a ficha de pesagem para que esta possa ser aviada pelos
auxiliares de laboratório. Sempre atender o cliente por ordem de chegada e seguindo as
normas em casos especiais, como pessoas portadoras de deficiências físicas, idosas e
mulheres grávidas;
Atender as necessidades do mesmo;
Verificar a receita conforme o POP específico, após isto e estando tudo
dentro das normas, a mesma será encaminhada para o orçamento;
Organizar o orçamento de acordo com o procedimento e normas internas de
cálculos;
Comunicar ao cliente o preço da fórmula e sendo aprovada, a recepcionista
deverá preencher os documentos internos da farmácia, conforme POP específico;
Instruir o cliente quanto à hora e data da retirada das fórmulas;
As datas e horários deverão ser marcados de acordo com a produção dos
laboratórios, definida pelo responsável técnico;
Emergências deverão ser consultadas com o responsável técnico, sendo
aprovada, colocar carimbo de “URGENTE”, no controle interno;
Anotar qualquer observação solicitada pelo cliente ou pelo médico.

CALCULOS / VALORES

As conversões mais utilizadas em laboratório de farmacotécnica são:

Cálculos de preço de capsulas

Dose ( mg ) x quantidade de caps / 1000 = ( gr ) + Custo Fixo ( taxa )

Cálculos de preço de cremes


Quantidade da ReceitaX Porcentagem = ( Gr ) + Custo Fixo ( taxa )

Cálculos de preço de xaropes

Quantidade da ReceitaX Dose ( MG ) / Dose Padrao / 1000 ( Gr ) = ( ml )


e Custo Fixo que a farmácia usa ( taxa ).

Sólidos

Grama → mg = multiplicar ( X ) por 1.000 -0,1g X 1.000 = 100mg

Miligrama → mcg = multiplicar ( X ) por 1.000

Micrograma → g = dividir por 1.000.000

ROTULAGEM

As informações expressas nos rótulos devem ser facilmente legíveis,


claramente compreensivas e indeléveis;
O rótulo deverá apresentar uma propriedade de adesão adequada e eficiente
para superfície da embalagem na qual será aderido Armazenar os rótulos de forma
segura e em local de acesso restrito a pessoas autorizadas.
Rotulagem de embalagens de matérias-primas. Devem constar as seguintes
informações:
Denominação do produto, código interno quando aplicável;
Identificação do fornecedor;
Número do lote atribuído pelo fornecedor e número dado no momento do
recebimento;
Teor e/ou potência, quando aplicável;
Data de fabricação;
Prazo de validade;
Condições de armazenamento recomendada, se advertência de segurança
quando aplicável;
Deve constar nos rótulos de preparações magistrais:
Nome do paciente;
Nome do prescritor;
Identificação da farmácia;
CNPJ;
Endereço completo;
Nome do farmacêutico responsável técnico com o número do Conselho
Regional de Farmácia;
Data de manipulação
Prazo de validade;
Componentes das formulações e suas respectivas quantidades;
Número de unidades;
Peso ou volume contido;
Posologia.
Incluir nos rótulos ou etiquetas si necessário, advertências como: “Agite
antes de usar”, “Conservar em geladeira”, “Uso interno”, “Uso externo”, “Não deixe ao
alcance de crianças”, “Veneno”, “Diluir antes de usar”, e outras previstas em legislação
para auxilio de uso correto do produto;
Informações nos rótulos de preparações magistrais sujeitas a controle
especial:
Os rótulos de embalagens de medicamentos à base de substâncias das listas
A1 e A2(entorpecentes) e A3(psicotrópicos) deve conter uma etiqueta de cor preta com
dizeres: “Venda sob prescrição médica ”-“Atenção: pode causar dependência física ou
psíquica”;
Os rótulos de embalagens de medicamentos à base de substâncias que
constantes nas listas B1 e B2(psicotrópicos) deverão ter uma etiqueta na cor preta com
dizeres: “Vendas sob prescrição médica” – “O abuso deste medicamento pode causar
dependência;
Medicamentos que contêm Anfepramona (lista B2, psicotrópico-
anorexígeno-anorexígenos) deverão constar em destaque a frase: “Atenção: este
medicamento pode causar hipertensão pulmonar”;
Os rótulos de embalagens de medicamentos à base de substâncias que
constantes nas listas C1 (outras substâncias sujeitas a controle especial) C2(retinoides
de uso tópico) C4 (antirretrovirais) e C5 (anabolizantes) deverão ter uma etiqueta na cor
vermelha descrito: “Venda sob autorização médica”. Etiquetas de orientação:
Para fórmulas líquidas de uso interno ----- “Uso Interno”.
Para fórmulas líquidas de uso externo ----- “Uso Externo”.
Para fórmulas líquidas em suspensão ----- “Agite antes de usar”.
Para fórmulas de produtos veterinários ----- “Uso Veterinário”.
Para fórmulas de produtos Odontológicos----“USO ODONTOLOGICO”
Fórmulas que necessitam permanecer em geladeira “Conservar em
geladeira”.
Para todas as formulações “Deixe fora do alcance de crianças”. “Por
motivos técnicos foram feitas X cápsulas ao invés de 1, queira portanto tomar X
cápsulas ao invés de uma”.
Para formulações contendo medicamentos da portaria 344 “Venda somente
sobre prescrição medica”.

DISPENSAÇÃO

Saudar o cliente com um bom dia e colocá-lo a sua disposição.


Pegar o medicamento da prateleira e certificar-se de que o medicamento foi
conferido pelo farmacêutico após a finalização.
Emitir o cupom fiscal.
Explicar ao cliente a posologia do medicamento sempre seguindo instrução
da Receita ou na duvida perguntar ao FARMACEUTICO.
Caso ocorram quaisquer tipos de dúvidas por parte dos clientes chamar o
farmacêutico para esclarecê-las.
Cuidar com produtos de uso irritante, como: capsaicina, hidroquinona e
outros como no caso de alguns ácidos.
Fazer o recebimento do valor do produto, entregar troco caso seja
necessário.
Pagamentos com cheques de terceiros somente com apresentação de carteira
de identidade (neste item fica a critério da Farmácia).
Colocar o produto na sacola, novamente conferir rigorosamente e entregar
ao cliente.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 02/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 22/04/2020

TITULO: CONFERENCIA FARMACEUTICA: CÁLCULOS ( Fator de Correção )

2. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP


conferencia farmaceutica: cálculos ( fator de correção ).

3. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

4. Departamento Envolvidos:

Laboratório de farmacotécnica

5. Documentos de Referência:

FERREIRA, A.O. Guia prático da Farmácia Magistral. 3ed. v.1. São Paulo:
Pharmabooks, 2008, 423/425p.

6. Material Necessário:

Bula do insumo;
Balança automatica;
Calculadora;
Insumo;
Grau;
Pistilo; e
Bequer;

7. Procedimento:

Calcular o FCr dividindo 100 pelo teor da substância ( o teor da substancia


vem no rotulo do fornecedor ).
Exemplo:

Prescrição:
Betacaroteno 10 mg/cápsula
Substância disponível: betacaroteno 11 %
FCr = 100/11
FCr = 9,09
Devemos adotar o Fator de Correcao, somente quando a prescricao solicitar
o teor elementar. Para minerais aminoacidos quelatos o teor elementar pode variar de
lote para lote, sendo necessario observar a concentração descrita no rotulo. Prescricoes
com minerais aminoacidos quelatos normalmente solicitam os minerais em suas
concentracoes elementares ( necessario a correção ).
Quando a prescricao solicitar o fitoterapico, nao corrigir.
A. Exemplo: Ginkgo Biloba extrato seco 24% e Citrin Extract, Kawa kawa,
etc... Quanto a prescricao expressar em relacao ao principio ativo do fitoterapico - deve-
se corrigir;
B. Exemplo: Kavapironas xmg ( kawa kawa 30% de kavapironas ).
A aplicação do fator de correção em fármacos é responsável por garantir a
eficácia e a qualidade dos produtos. Sua não-aplicação ou aplicação indevida pode
implicar em uma dosificação errada e, consequentemente, em problemas legais, além
de muitas vezes o medicamente não surtir o efeito desejado no paciente. É
importante ter em conta que essa questão é de inteira responsabilidade do
profissional de farmácia, uma vez que muitos médicos não sabem dessa necessidade
ou mesmo como o procedimento funciona.
O fator de correção (Fc) pode ser utilizado para:

Compensar a diluição de determinada substância;

Ajustar o nível de fármacos ativos — quando a substância tiver Fator de


equivalência (Feq);

Ajustar o teor de sais minerais ou minerais quelatos;

Ajustar o teor de fitoterápicos;

Corrigir o teor conforme a umidade em uma matéria-prima.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 03/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 22/04/2020

TITULO: CONTROLE DA AGUA E DEDETIZAÇÃO

3. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP


controle da agua e dedetização.

4. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

5. Departamento Envolvidos:

Setor de Controle de qualidade e controle de vetores.

6. Documentos de Referência:

BRASIL, Ministério da Saúde. Portaria n.º 2.914, de 12 de Dezembro de 2011. Dispõe


sobre normas de potabilidade de água para o consumo humano. Brasília: SVS, 2011.

Farmacotécnica Prática. Roteiro para Aulas em Laboratório Disponível em:


http://assistenciawf.blogspot.com/2013/05/mga-cq-014-analise-de-agua potavel. html? view=
classic. Acesso em: 22/04/2020.

7. Material Necessário:

7.1 - Controle da água

Equipamentos: balança analítica, condutivímetro, pHmetro;


Materiais utilizados: estante para tubos de ensaio, tubos de ensaio, garra
para tubos de ensaio, béquer de vidro, pipetas de vidro, termômetro;
Insumos: água potável e soluções reagentes e indicadoras.

7.2 - Dedetização
8. Procedimento:

8.1 -Controle da água

De acordo com a Portaria n° 2.914/2011 do Ministério da Saúde:


Água para consumo humano: água potável destinada à ingestão,
preparação e produção de alimentos e à higiene pessoal, independentemente da sua
origem.
Água potável: água que atenda ao padrão de potabilidade estabelecido
nesta Portaria e que não ofereça riscos à saúde.
Padrão de potabilidade: conjunto de valores permitidos como parâmetro
da qualidade da água para consumo humano.
Padrão organoléptico: conjunto de parâmetros caracterizados por provocar
estímulos sensoriais que afetam a aceitação para consumo humano, mas que não
necessariamente implicam risco à saúde.

Segundo a RDC n°67/2007:

A água utilizada na manipulação de produtos é considerada matéria-prima


produzida pela própria farmácia por purificação da água potável, devendo as instalações
e reservatórios serem devidamente protegidos para evitar contaminação. Deve ser
analisada no mínimo a cada 6 meses.
Água Potável: A farmácia deve ser abastecida com água potável e, quando
possuir caixa d'água própria, ela deve estar devidamente protegida para evitar a entrada
de animais de qualquer porte ou quaisquer outros contaminantes, devendo definir
procedimentos escritos para a limpeza e manter os registros que comprovem sua
realização. Devem ser feitos testes físico-químicos e microbiológicos, no mínimo a cada
seis meses, para monitorar a qualidade da água de abastecimento, mantendo-se os
respectivos registros. As especificações para água potável devem ser estabelecidas com
base na legislação vigente.
Devem ser realizadas, no mínimo, as seguintes análises físico-químicas e
microbiológicas:

a) pH (FQ);
b) cor aparente (FQ);
c) turbidez (FQ);
d) cloro residual livre (FQ);
e) sólidos totais dissolvidos (FQ);
f) contagem total de bactérias (MO);
g) coliformes totais (MO);
h) presença de E. coli. (MO);
i) coliformes termorresistentes (MO).
Amostragem

Segundo a RDC n° 67/2007, Anexo I, item 7.5.1.2, diz: “a farmácia deve


possuir procedimentos escritos para realizar amostragem da água e periodicidade das
análises”.
A coleta da água para análise deve ser feita preferencialmente dos pontos
mais distantes, de forma a representar a condição de maior risco, por exemplo, na
entrada do equipamento de purificação de água. A torneira não deve ter aerados ou
filtros, nem apresentar vazamentos.
Quando a finalidade do exame é a avaliação da qualidade da água da rede, é
importante verificar se o ponto de coleta recebe água diretamente da rede de
distribuição e não de caixas, reservatórios ou sistemas.
a) Limpar toda a área externa da saída da água potável utilizando um
algodão ou gaze embebida em álcool 70 %;
b) Abrir a torneira de modo que o fluxo de água seja pequeno e não haja
respingos, deixando a água escoar por aproximadamente 3 (três) minutos antes de
realizar a coleta;
c) Utilizar álcool 70% nas mãos em abundância, tomando cuidado para
evitar a contaminação da amostra pelos dedos ou outro material;
d) Abrir o recipiente estéril de coleta e levá-lo até o fluxo de água
cuidadosamente, a fim de evitar contaminação microbiana.
e) Encher ¾ do volume do frasco;
f) Coletar a quantidade solicitada pelo laboratório de controle de qualidade,
e lacrar o recipiente.
g) Fechar o frasco imediatamente após a coleta, fixando a tampa com fita
larga adesiva transparente, por exemplo;
h) Identificar a amostra.
i) A amostra deve ser transportada sob refrigeração, e acondicionada em
isopor ou outra embalagem térmica com gelo artificial. O tempo entre a coleta e a
chegada da amostra no laboratório de controle deve ser o menor possível. A coleta da
amostra para análise microbiológica deve sempre anteceder a coleta de água para
análise físico-química, a fim de evitar o risco de contaminação.
Testes Aplicados
Caracteres organolépticos (aspecto, cor e odor);
Especificação: líquido límpido, incolor e inodoro.
pH (medir diretamente na amostra);
Especificação: 6,0 – 9,5.
Condutividade (medir diretamente na amostra) a 25°C;
Especificação: > 60 µs/cm
Nitrito
Adicionar a amostra 5 gotas de Iodeto de potássio (KI) SR, 5 gotas de
Ácido sulfúrico (H2SO4) diluído SR e 1mL de amido SR;
Especificação: A solução pode colorir-se de azul.
Cloreto
Para 40 mL de água, adicionar 1 mL de àcido nítrico SR e 1mL de nitrato de
prata SR em tubo de Nessler. Completar o volume para 50mL com a amostra de
água. Homogeneizar e deixar ao abrigo da luz. Examinar a solução ao longo do eixo
vertical do tubo. A turbidez desenvolvida pela amostra não deve ser superior à
desenvolvida pelo padrão - desenvolver em paralelo o padrão, utilizando 4 mL da
solução padrão de cloreto (5 ppm Cl) e proceder conforme amostra;
Especificação: produz opalescência.
Magnésio
Tratar solução da amostra com hidróxido de sódio SR; forma-se precipitado
branco, que se dissolve com a adição de cloreto de amônio SR;
Especificação: forma precipitado branco.
Sulfatos
Adicionar 0,1 mL de ácido clorídrico 2 M e 0,1 mL de solução aquosa de
cloreto de bário 6,1% (p/v) em 10 mL da amostra;
Especificação: a solução apresenta alteração na aparência.
8.2 -Dedetização
Inseticidas domissanitários – produtos desinfetantes destinados à aplicação
para o controle de insetos;
Rodenticidas domissanitários – produtos desinfetantes destinados à
aplicação para o controle de roedores;
O profissional responsável pela dedetização deverá fazer uso dos seguintes
EPI’s:
Máscara com respirador e, luvas necessários à sua proteção.
Os produtos utilizados na dedetização / desratização deverão estar
armazenados no depósito de veneno, de acesso restrito ao funcionário responsável pelo
setor;
O funcionário responsável pelo setor é o único responsável pelo controle
(quantidade, prazo de validade, diluição, etc) dos produtos sob sua guarda e deverá
obedecer às normas técnicas oferecidas pelo fabricante por meio do rótulo, da bula, do
folheto ou de outras que se encontram juntamente com a embalagem do produto;
O local dedetizado deverá permanecer fechado por 2h após a execução do
procedimento, para que o veneno faça efeito, não sendo recomendada a permanência de
pessoas ou animais durante este período devido ao risco de intoxicação;
A polvilhação deve ser feito apenas em locais de difícil acesso(esgoto,
galerias) e que não tolera o uso de líquido;
As iscagem não precisa necessariamentea parar ou mudar as suas atividades.
Toda a colocação do produto será realizada nos pontos estipulados;
Não lavar o local que foi dedetizado por, no mínimo, 07 dias. Apenas
varredura úmida para a limpeza, se necessário;
Toda a colocação do produto da dedetização será realizada nos pontos
estipulados.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 04/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 22/04/2020

TITULO: HIGIENE PESSOAL-HIGIENE DAS MAOS - CONDUTA

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP


Higiene Pessoal, Higiene das Maos e Conduta.

2. Responsabilidade: aquiiii

Responsável técnico e colaboradores.

3. Departamento Envolvidos:

Departamento de Limpeza e Sanitizacao;


Departamento Tecnico.

4. Documentos de Referência:

Farmacotécnica Prática. Roteiro para Aulas em Laboratório Disponível em:


http://assistenciawf.blogspot.com/2013/03/pop-01-conduta-do-manipulador.html?view=
classic Acesso em: 22/04/2020.

FERREIRA, A.O. Guia prático da Farmácia Magistral. 3ed. v.1. São Paulo:
Pharmabooks, 2008, 580/583p.

5. Materiais Necessários:

Jalecos descartaveis ou não;


Touca descartável;
Luva de latex descartável;
Mascara descartável;
Protetor descartavel para calcados (Pro-pe);
Calcados para uso interno nas dependencias da farmácia;
Oculos de proteção;
Sabonete liquido bactericida;
Gel sanitizante alcoolico para maos ou alcool etilico a 70 %.

6. Procedimento:

6.1 -Higiene Pessoal

A admissao dos funcionarios e precedida de exames medicos, sendo


obrigatoria a realizacao de avaliacoes medicas periodicas dos funcionarios, diretamente
envolvidos na manipulacao.
Em caso de suspeita ou confirmacao de enfermidade ou lesão exposta, o
funcionario e afastado temporaria ou definitivamente de suas atividades, obedecendo a
recomendacao medica especifica e a legislacao em vigor ( Resolucao 33/2011).
Todos os funcionarios sao orientados quanto as praticas de higiene pessoal.
Na area de manipulacao nao e permitido o uso de cosmeticos, joias e
acessorios.
Os manipuladores do sexo masculino devem retirar a barba e o bigode.
Todos os funcionarios sao instruidos e incentivados a reportar aos seus
superiores quaisquer condicoes de risco relativas ao produto, ambiente, equipamento ou
pessoal.
Todos os funcionarios, independente de sua funcao devem estar
adequadamente uniformizados para executar suas funcoes, assegurando a sua protecao
individual e a do produto contra contaminação e os uniformes devem ser trocados
sempre que necessário para garantir a higiene apropriada.
Os procedimentos de higiene pessoal e a utuizacao de roupas protetoras
devem ser exigidos a todas as pessoas para entrarem na area de manipulacao, sejam elas
funcionarios, visitantes, administradores ou autoridades.
Qualquer acidente de trabalho deve ser comunicado imediatamente ao
farmaceutico responsavel para que sejam tomadas as devidas providencias. Dentro do
estabelecimento deve ter uma caixa com materiais de primeiros socorros, localizada na
Area de Paramentacao. Quando um funcionario apresentar alguma tesao ou doenca
que possa afetar a qualidade e seguranca dos produtos manipulados, ele deve ser
afastado de suas atividades e encaminhado para um profissional medico. 0 atestado
medico deve ser arquivado na pasta do funcionario no Departamento Administrativo.

6.2 – Conduta
Pode-se dizer que a conduta é o conjunto de comportamentos observáveis
numa pessoa. Divide-se em três áreas: a mente (que inclui atividades como pensar,
sonhar, etc.), o corpo (comer, falar) e o mundo externo (apresentar-se a uma
reunião/consulta, conversar com amigos).
Evitar brincadeiras com os colegas;
Evitar conversas desnecessárias;
Não deixar alimentos na área de trabalho;
Não fumar, não comer, não mascar chiclete no laboratório;
Não levar objetos pessoais para dentro do laboratório;
Não levar celular ou outros aparelhos sonoros para o laboratório;
Não usar acessórios (brinco, anel, colar, pulseira);
Tomar banho diariamente, higienizar os pés e as axilas com desodorantes sem
cheiro;
Escovar os dentes após as refeições;
Unhas curtas, limpas e sem esmalte;
Usar calçados exclusivos para área de trabalho, de preferência tênis fechado
ou salto baixo e antiderrapante;
Concentração nas tarefas;
Paramentar-se de acordo com o POP 02;
Higienizar as mãos de acordo com o POP 03;
Higienizar a área de trabalho antes, durante e após as tarefas;
Retirar paramentos sempre que sair da área de trabalho;
Manter área de trabalho organizada;
Utilizar equipamentos somente com conhecimento do mesmo;
Sempre que usar o bico de Bunsen ou a chapa aquecedora retirar luvas e
quando terminar de usar sinalizar com a placa orientativa que a mesma esta aquecida em
frente do aparelho.
Descartar os resíduos utilizando o recipiente adequado;
Utilizar óculos de proteção sempre que utilizar agentes corrosivos;
Evitar movimentos bruscos.

6.2 - Higiene das Maos


Ao adentrar na Area de Paramentacao e antes de executar qualquer tarefa, o
manipulador deve enxaguar as maos com agua corrente (ja previamente filtrada), fechar
a torneira e aplicar, em seguida, o sabonete liquido bactericida;
Esfregar as duas maos entre os dedos, palma, dorso e pulso, certificando-se
de que estejam bem ensaboados;
Abrir a torneira e enxaguar as maos e pulso, retirando todo o excesso de
sabonete;
Enxaguar a torneira e fecha-la. Retirar o excesso de agua das maos e seca-
las com papel toalha;
Acionar a lixeira com o pe e descartar o papel. Finalizar a limpeza
colocando nas maos o gel de alcool etílico a 70 % ou solucao de alcool etilico a 70 %.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 05/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 22/04/2020

TITULO: CONTROLE DE QUALIDADE

1. Objetivo:
Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP
Controle de Qualidade.

2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Laboratório farmacotécnico.

4. Documentos de Referência:

R. B.;Patrícia, REVISÃO DOS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO DA


FARMÁCIA ESCOLA “PROF. DR. ANTONIO ALONSO MARTINEZ” CONFORME RDC
67/07. Disponível em:
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/139156/000864936.pdf?sequence=1.
Acesso em: 23/04/2020.

Farmacopéia Brasileira, 5ª edição, 2010 – Métodos Gerais 5.2.19.

5. Material Necessário:
Phmetro;
Matéria-prima;
Aparelho de Ponto de Fusão;
Proveta graduada;
Caneta marcadora;
Balança;
Solventes;
Tubo de ensaio;
Conta gotas;
Proveta graduada;
Papel toalha;
Álcool 70º;
Lixeira com pedal;
Gral de vidro ou porcelana;
Pistilo;
Picnômetro;
Capilar de vidro; e
Termômetro de 0 – 300°C.

6. Procedimento:

CALIBRAÇÃO DO EQUIPAMENTO

Realizar programa anual de manutenção preventiva e corretiva de calibração


de equipamentos;
Determinar datas para execução;
Fiscalizar diariamente se esta sendo executado corretamente o uso desses
equipamentos por todos os colaboradores;
Efetuar a manutenção corretiva quando notar qualquer sinal de mau
funcionamento do equipamento;
Realizar a calibração antes do vencimento do prazo, se caso haja suspeita
de mau funcionamento, comunicar imediatamente o setor responsável;
Todo equipamento que passar por processo de calibração deve passar pelo
processo de higienização antes e depois de sofrer qualquer tipo de manutenção.

CARACTERISITICAS ORGANOLÉPTICAS

Fazer a limpeza das bancadas com álcool 70º;


Analisar a integridade das embalagens secundárias e primárias, observando
se há a presença de furos ou aberturas que comprometam a matéria prima;
Analisar a embalagem primária, observando se há a presença de impurezas,
folhas, insetos ou outras sujidades em seu interior. No caso de líquidos e semissólidos,
abrir a tampa e observar até o fundo do recipiente se há a presença de impurezas;
Abrir a embalagem primária e realizar uma análise visual criteriosa da
matéria prima, levando em conta os seguintes aspectos:
Aparência: analisar a substância de modo a classificar o tamanho das
partículas ou a sua viscosidade e anotar o que foi observado em local correspondente na
Ficha de Análise de Matérias Primas;
Cor: analisar a cor da matéria prima e anotar o que foi observado em local
correspondente na Ficha de Análise de Matérias Primas;
Odor: não é feita a análise de odor devido ao risco toxicológico. Anotar
apenas o termo “característico” em local correspondente na Ficha de Análise de
Matérias Primas;
Sabor: não é feita a análise de sabor devido ao risco toxicológico;
Anotar apenas o termo “característico” em local correspondente na Ficha de
Análise de Matérias Primas;
Comparar os resultados obtidos com a monografia farmacopeica. Em caso
de sua ausência, comparar com literatura científica pertinente.
Somente na inexistência dessas referências, utilizar a especificação
fornecida pelo fornecedor;
Fazer a limpeza dos utensílios utilizados e da bancada.

PH

Esta análise tem como objetivo assegurar a medição do pH das matérias-


primas, produtos em processo e produtos acabados.
O valor de pH é definido como a medida da atividade do íon hidrogênio de
uma solução. Convencionalmente é usada a escala da concentração de íon hidrogênio da
solução.
A água é um eletrólito extremamente fraco, cuja autoionização produz íon
hidrônio (hidrogênio hidratado) e íon hidróxido: H2O + H2O ---------- H3O+ + OH
Os aparelhos comercialmente utilizados para a determinação de pH são
instrumentos potenciométricos, providos de amplificadores eletrônicos de corrente com
célula de vidro-calomelano. Uma vez que as medidas de atividade hidrogeniônica são
sensíveis a variações de temperatura, todos os medidores de pH são equipados com
ajuste eletrônico de temperatura.
Materiais utilizados: solução tampão pH 4, solução tampão pH7, béquer,
pisseta, bastão de vidro, termômetro.
Calibração do Aparelho “pHmetro”:
Retirar a “luva protetora” do aparelho contendo solução de KCl 3M;
Abrir o orifício lateral do eletrodo (quando aplicável);
Lavar eletrodo com água purificada;
Enxugar eletrodo com papel macio e poroso;
Acionar a tecla conformo o modelo do aparelho em uso;
Emergir eletrodo no tampão referência 1 (conforme solicitado pelo modelo
do aparelho em uso);
Emergir o sensor de temperatura na amostra;
Acionar a tecla conforme o modelo do aparelho em uso;
Proceder a leitura;
Verificar se foi aceito;
Lavar eletrodo com água purificada e enxugar com papel macio e poroso;
Emergir eletrodo no tampão referência 2 conforme solicitado pelo modelo
do aparelho em uso);
Emergir o sensor de temperatura na amostra;
Observar e anotar o valor do slope do eletrodo;
Lavar eletrodo com água purificada e enxugar com papel macio e poroso;
Proceder a leitura das amostras.
Preparo da amostra para realização do teste
Produtos líquidos: fazer a leitura diretamente.
Produto em pó, cristal ou pó-cristalino: diluir em água destilada conforme
recomendação da monografia oficial.
Exemplos: Solução 1,0%, solução a 10%.
Produto semissólido: diluir em água destilada conforme recomendação da
monografia oficial.
Shampoos: preparar uma solução 10% p/v em água destilada.
Cremes, pomadas e géis: preparar uma solução aquosa a 10% p/v, aquecer a
70ºC. Resfriar e filtrar em algodão.
Para a diluição de amostras deve-se usar água purificada, preferencialmente,
destilada isenta de Dióxido de carbono que representa a água que foi destilada e fervida
recentemente e resfriada, ou então, a água purificada pelo osmose reversa.
Determinação do pH de uma amostra
Retirar a “luva protetora” contendo KCl 3M no qual o eletrodo está
mergulhado;
Lavar o eletrodo com jatos de água purificada e secar suavemente com papel
macio e poroso;
Mergulhar o eletrodo e o sensor de temperatura na amostra;
Aguardar cerca de 1 minuto para efetuar a leitura do pH ou até estabilização
do valor;
Anotar a temperatura e o valor de pH registrados no visor;
Lavar novamente o eletrodo com água purificada, armazená-lo imerso
solução de KCL 3M;
Fechar o orifício lateral do eletrodo (quando aplicável).

PONTO DE FUSÃO

Conforme feito em loco na farmácia de manipulação:


Esta análise tem como objetivo determinar o ponto ou a faixa de fusão das
amostras sólidas.
Temperatura ou ponto de fusão de uma substância é a temperatura na qual
esta se encontra completamente fundida.
Ponto de fusão: ocorre quando uma determinada substância, a uma dada
temperatura, passa de estado sólido para o estado líquido, fundindo-se completamente.
Faixa de fusão: é a variação de temperatura no qual a substância começa a
fluidificar-se ou formar gotículas na parede do tubo capilar e a temperatura em que se
encontra completamente fundida.
Proceder conforme recomendações do fabricante do equipamento utilizado.
Insumos:
excipientes e ativos na forma sólida.
De forma geral, seguir os seguintes passos:
Reduzir uma alíquota da matéria-prima a testar a pó fino em gral;
Fechar um dos lados do tubo capilar com auxílio de chama;
Pelo orifício aberto colocar o pó fino dentro do capilar a uma altura de
aproximadamente 3 mm;
Programar o aparelho (caso seja automático) ou manualmente proporcionar
aumento rápido da temperatura até 10ºC abaixo do ponto de fusão previsto;
Ajustar o aquecimento para incrementos de temperatura da ordem de 1ºC
por minuto (equipamentos automáticos fazem o ajuste);
Colocar o tubo capilar com a amostra, quando a temperatura for 10ºC menor
que a temperatura prevista para a fusão;
Anotar a temperatura de início e término da fusão.

DENSIDADE DE LIQUIDO e PÓS

Medidas da densidade de sólidos

Em um béquer de 250,0mL limpo, coloque aproximadamente 150,0mL de


água destilada. Aguarde algum tempo (até atingir o equilíbrio térmico à temperatura
ambiente) e, com o auxílio de um termômetro de mercúrio, meça a temperatura da água;
Pese cuidadosamente o picnômetro vazio e seco. Anote sua massa. Utilize
um pedaço de papel para carregar o picnômetro;
Complete o picnômetro com água destilada do béquer;
Tampe o picnômetro de maneira que o excesso de água escorra pelo capilar;
Verifique se bolhas de ar não ficaram aprisionadas no interior do
picnômetro. Se isso ocorreu, remova-as e preencha-o novamente;
Coloque o picnômetro preenchido dentro do béquer contendo o restante da
água destilada, evitando que o nível de água do béquer atinja a tampa do picnômetro.
Aguarde 15 minutos para que se atinja o equilíbrio térmico;
Verifique novamente e anote a temperatura da água no béquer;
Determine a densidade da água nessa temperatura. Interpolar para frações
de grau Celsius, se necessário;
Com um pano ou papel poroso, enxugue o líquido presente na parte externa
do picnômetro;
Pese o picnômetro com água;
Anote a massa. Utilize um pedaço de papel para carregar o picnômetro;
Repita a pesagem mais duas vezes retirando o picnômetro da balança a cada
pesagem;
Procure realizar esta operação o mais delicada e rapidamente possível, para
não sujar ou engordurar as paredes externas do picnômetro e para evitar que o líquido
mude de temperatura com relação à ambiente. A diferença entre essa massa e a massa
do picnômetro vazio permitirá determinar a massa de água contida no picnômetro.

Medidas da densidade de líquidos

Determine a massa do picnômetro vazio e calibre-o;


Lave três vezes o picnômetro com um pequeno volume do líquido cuja
densidade será determinada (álcool comercial) para remover os resíduos de água do seu
interior;
Descarte estas alíquotas num local apropriado;
Adicione o liquido a ser analisado (sugestão: ao encher o frasco com o
liquido, tome cuidado para não haver a formação de bolhas, pois isto acarretaria erros
nos resultados) e coloque a tampa de maneira que o excesso de líquido escorra pelo
capilar;
Com um pano ou papel poroso, enxugue o líquido presente na parte externa
do picnômetro;
Pese o picnômetro (contendo o líquido) e anote sua massa;
Repita a pesagem mais duas vezes retirando o picnômetro da balança a cada
pesagem;
Utilize um pedaço de papel para carregar o picnômetro;
Meça a temperatura do líquido;
A diferença entre essa massa e a massa do picnômetro vazio permitirá
determinar a massa do liquido. Como o volume do liquido a ser analisado corresponde
ao volume do picnômetro determinado durante a calibração, a densidade desse liquido
poderá ser facilmente determinada.

SOLUBILIDADE

Pesar uma proporção 1:1 ( 0,1 g de cada solvente para cada 0,1 g da
substância a ser analisada ) em um copinho, utilizando água e álcool como solventes;
Adicionar o solvente à amostra e classificar a matéria prima segundo a
tabela abaixo:
Tabela 01 - Classificação Farmacopeica de Solubilidade
TERMOS DESCRITOS QUANTIDADE DE SOLVENTE
Pouco solúvel De 100 a 1.000 partes
Facilmente solúvel De 1 a 10 partes
Facilmente solúvel De 1 a 10 partes
Ligeiramente solúvel De 30 a 100 partes
Muito solúvel Menos de uma parte
Muito pouco solúvel De 1.000 a 10.000 partes
Praticamente insolúvel ou insolúvel Mais de 10.000 partes
Fonte: https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/139156/000864936.pdf?sequence=1

Comparar os resultados obtidos com a monografia farmacopeica. Em caso


de sua ausência, comparar com literatura científica pertinente. Somente na inexistência
dessas referências, utilizar a especificação fornecida pelo fornecedor;
Limpar a balança com álcool 70 ºGL ao final da pesagem de cada matéria
prima.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 06/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 28/04/2020

TITULO: LIMPEZA DE BANCADA E VIDRARIAS

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP Limpeza


de Bancada e Vidrarias.

2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Setor de farmacotécnica e colaboradores.

4. Documentos de Referência:

DEM-Laboratório-de-Bioquímica. Laboratório de Bioquímica do Departamento de


Medicina e Enfermagem da Universidade Federal de Viçosa. Disponível em:
http://www.dem.ufv.br/wp-content/uploads/DEM-Laborat%C3%B3rio-de-
Bioqu%C3%ADmica.pdf. Acesso em: 29/04/2020.

5. Material Necessário:

Alcool 70º GL;


Álcool etílico 96°GL;
Solução de NaOH;
Papel toalha;
Acetona ;
Água deionizada;
Estufa;
Hipoclorito de Sódio a 2% ou Hidroxido de sódio.

6. Procedimento:
BANCADAS

Antes de iniciar e ao término de qualquer procedimento nas bancadas de


trabalho do Laboratório:
Limpar a bancada com hipoclorito de Sódio a 2%;
Deixar secar; e
Limpar novamente com álcool a 70%.

VIDRARIAS

Todos os materiais, sejam de plástico ou vidro, devem ser lavados após o


uso. Caso esta lavagem não seja imediata, retire o material contido nas vidrarias,
enxágüe com água corrente e deixe sobre a pia, no local destinado a vidrarias sujas. Este
procedimento facilitará a remoção posterior dos resíduos;
Para todo material de vidro, que estiver sujo, embaçado, impregnado com
resíduos de materiais orgânicos, utilize solução de hidróxido de sodio para limpá-los.
Deixe as vidrarias embebidas nesta solução por um dia;
Para remoção de substâncias gordurosas nos materiais de vidro, utilize
álcool etílico 96°GL ou Acetona PA para remover o resíduo;
Os materiais de vidro devem ficar de molho, em solução de detergente
própria para laboratório, por 15 minutos (mínimo). Após este período, realizar a
lavagem direta com solução detergente e água corrente. Enxágue as vidrarias, externa e
interiormente, por cinco vezes, no mínimo;
Rinsar água deionizada nos materiais e deixá-los secando em estufa. Tomar
cuidado com materiais de polipropileno, polietileno, vidrarias volumétricas (pipetas,
balões, provetas), que não poderão ir à estufa, ou seja, devem secar a temperatura
ambiente. Na estufa, deixar, se possível, materiais e vidrarias para secar com as bocas
voltadas para baixo;
Condicionar as vidrarias e materiais limpos em locais apropriados e isentos
de poeira, obedecendo a identificação dos armários e gavetas.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 07/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 29/04/2020

TITULO: DILUIÇÃO GEOMETRICA

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP


diluição geométrica.

2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Laboratório de farmacotécnica.

4. Documentos de Referência:

FERREIRA, A.O. Guia prático da Farmácia Magistral. 3ed. v.1. São Paulo:
Pharmabooks, 2008, 14/15p.

5. Material Necessário:

Balança de precisão;
Amostra;
Bequer;
Grau;
Pestilo;
Calculadora.

6. Procedimento:

O farmaceutico apos receber a materia prima, calcula a quantidade do


principio ativo, do principio ativo e do excipiente a serem utilizados e registra os dados
na ficha de diluição;
O processo de diluicao deve ser realizado conforme descricao abaixo, de
acordo com a diluicao desejada:

Diluição Geométrica 1:100 ou 1% (1g do fármaco + 99g de excipiente);


Pesar 1g do fármaco, colocando-o em um gral com porcelana;
Pesar entre 0,1 a 0,5% de corante alimentício sólido ou vitamina B2, em
relação ao peso total da diluição;
Tritura-se o corante misturando-o posteriormente ao fármaco a ser diluído.
Adicionar 1g de excipiente no gral, mistura-lo bem com o fármaco e o
corante;
Adicionar 2g de excipiente no gral, misturar bem observando a
homogeneização pelo corante;
Adicionar 4g de excipiente no gral, misturando bem e assim
sucessivamente, 8g – 16g – 32g até completar as 100g de diluição;
Efetuar a tamisação da mistura com o pistilo, pressionando-a contra o tamis
em movimentos circulares e de “vai e vem” até o esgotamento do pó sobre o tamis;
Transferir a mistura depositada no suportepara um novo gral limpo e
sanitizado;
misturar o pó no gral com pistilo, revolvendo o pó no fundo e laterais do
gral, bem como no pistilo com a espátula de plástico;
Transferir o pó do gral para um saco plástico inerte, enchendo-o com ar (não
soprar), agitando-o bem;
Analisar visualmente a homogeneização do pó, caso não tenha pontos
brancos, a diluição estará completa, caso contrário voltar ao item 5.10 repetindo as
operações seguintes;
Embalar e armazenar o produto em frasco plástico preto, devidamente
identificado com a especificação da diluição realizada, bem como o fator de correção a
ser aplicado.
Diluição Geométrica 1:10 ou 10% (1g do fármaco + 9g de excipiente).
Segue o mesmo procedimento anterior, com a diferença que neste caso, considera-se 1g
do fármaco + 9g do excipiente, descontando-se a quantidade de corante utilizado do
excipiente.
Diluicao Geometrica (1:500): Segue o mesmo procedimento anterior, com a
diferenca que neste caso, considera-se 1g do farmaco + 499g do diluente, descontando-
se a quantidade de corante utilizado do diluente.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 08/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 02/05/2020

TITULO: EXCIPIENTES

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP


excipientes.

2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Laboratório farmacotécnico.

4. Documentos de Referência:

FERREIRA, A.O. Guia prático da Farmácia Magistral. 3ed. v.1. São Paulo:
Pharmabooks, 2008, 215 p.

5. Material Necessário:

Balança analítica;
Espátula;
Vidro Relógio;
Gral;
Pistilo;
Tamis; e
Papel laminado para pesagem.

6. Procedimento:

A escolha do excipiente adequado para determinada formula, deve se basear


nas caracteristicas das substancias contidas na formula, bem como, na possibilidade de
interacao destas substancias com o excipiente. 0 farmaceutico deve escolher sempre o
excipiente que nao sofra qualquer tipo de interacao. Devido a existência de diversos
excipientes, constatou-se que principios ativos identicos, quando manipulados com
excipientes diferentes, tem velocidades de dissolucao variaveis, dependendo dos
excipientes utilizados ou da concentracao destes. Em certos casos, varios estudos
demonstraram que diferentes formulacoes de capsulas e comprimidos, ocasionaram
diferencas na biodisponibilidade que podem impedir o efeito farmacologico. Devido a
essas diferencas, e necessario estudar e estabelecer um criterio sobre a utilizacao de
excipientes.
Higienizar a bancada;
Fazer o cálculo para a quantidade necessária;
Pesar os insumos;
Misturar;
Homogeneizar;
Embalar; e

Rotular.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 09/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 30/04/2020

TITULO: PESAGEM DE SOLIDOS E HOMOGENIZAÇÃO

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP


pesagem de solidos e homogeneização.

2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Laboratório farmacotécnico.

4. Documentos de Referência:

Farmacotécnica Prática. Roteiro para Aulas em Laboratório Disponível em:


http://assistenciawf.blogspot.com/2013/03/pop-04-pesagem.html?q=controle+de+qualidade.
Acesso em: 30/04/2020.

FERREIRA, A.O. Guia prático da Farmácia Magistral. 3ed. v.1. São Paulo:
Pharmabooks, 2008, 409p.

5. Material Necessário:

BalançaAnalitica;
Tamis;
Alcool 70%;
Espatula;
Bequer;
Pistilo.

6. Procedimento:

Homoneização
Para garantir a homogeneidade, isto é, garantir a distribuição uniforme do
fármaco, pode-se proceder à mistura pela técnica da diluição geométrica de sólidos.
Triturar em gral, do fármaco com um excipiente inerte como a lactose, o
talco, o amido, a celulose microcristalina, dentre outros;
Proceder com a misturados pós, sempre observando a proporção de cada
componente da formulação, realizando movimentos do centro para as extremidades e
vice-versa;
Os passos para realização da homogeinização são:
Passo 1: o fármaco a ser diluído é colocado em gral e triturado.
Passo 2: volume de diluente equivalente ao do fármaco deve ser
acrescentado. Homogeneizar triturando.
Passo 3: acrescentar uma nova porção do diluente correspondente ao
volume da mistura já contida no gral e homogeneizar, triturando.
Passo 4 em diante: continuar o processo com a adição de volumes iguais do
diluente, repetindo a homogeneização até que todo o diluente seja incorporado.

Pesagem de sólidos

Requisitos prévios para operação de balanças de precisão:

1. Evitar alterações bruscas de temperatura;


2. Evitar exposição direta ao sol;
3. Evitar correntes de ar;
4. Situar a balança em uma base fixa e firme e sem trepidações.
5. Verificar o nivelamento da balança, a bolha de ar do nível deverá estar no centro
do círculo. Caso a balança não esteja nivelada, o aluno deve ajustar os pés da mesma girando as
rodas laterais até ocorrer a centralização da bolha de ar no nível.

Operação de Pesagem

Separar as matérias-primas necessárias para a elaboração da formulação de


acordo com a ficha de manipulação;
Anotar, na ficha de manipulação, o número do lote da matéria-prima que
será pesada.
Tarar a balança;
Colocar sobre o prato da balança o recipiente de pesagem adequado, que
permita identificar e garantir a integridade da pesagem. Ex. papel que não libere fibras,
como papel manteiga, vidro relógio, recipiente plástico, etc.
Abrir o recipiente da matéria-prima correspondente e, com auxílio de uma
espátula e proceder a pesagem.
Para pesagem de matérias-primas corrosivas (ex. iodo) e pellets, utilizar
espátula de plástico.
Para a pesagem de um outro ingrediente da formulação a balança deverá ser
previamente tarada.
O manipulador deverá pesar de maneira á não derrubar matéria prima
ocasionando perdas e contaminação;
Finalizada a pesagem de cada formulação, o responsável deve realizar a
limpeza da balança e utensílios de pesagem.
Utilizar uma espátula por matéria prima.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 10/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 30/04/2020

TITULO: ENCAPSULAÇÃO

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP


encapsulação.

2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Laboratório de farmacotécnica.

4. Documentos de Referência:

FERREIRA, A.O. Guia prático da Farmácia Magistral. 3ed. v.1. São Paulo:
Pharmabooks, 2008, 162/163p.

5. Material Necessário:

EPIs;
Cápsulas;
Placas encapsuladeiras (000, 00, 0, 1, 2, 3, 4 ,5);
Maquina encapsuladeira com respectivos discos;
Espatula plastica (patheta).
Socadores;
Papel manteiga.

6. Procedimento:
A encapsulacao e o processo onde as materias-primas pesadas e
homogeneizadas sao acondicionadas em capsulas adequadas.
Passo 1: Selecionar a ptaca encapsutadeira correspondente ao tamanho de
capsuta necessario.
Passo 2: Montar a placa. Devera ser cotocada uma haste de cada lado da
base e o tampo em cima. A terceira haste (a menor) e utitizada para delimitar a area das
capsulas que serao utilizadas na encapsulacao. Colocar uma fotha de papel manteiga
sobre a bancada e sobre esta folha, a placa encapsuladeira. 0 encapsulador devera
observar na ficha de producao a capsula que sera utilizada (tamanho, cor, etc) conforme
a orientacao por escrito do maniputador e montar a placa adequada.
Passo 3: Preencher os orificios da placa encapsuladeira com as capsulas
fechadas vazias, de acordo com a quantidade solicitada na formula, observando com
atencao o tamanho e a cor da capsula a ser utilizada.
Passo 4: Remover manualmente a tampa da capsula (parte menor da
capsula). Adicionar o po, (formuta) previamente pesado e homogeneizado, vertendo-a
gradualmente sobre a placa com as capsutas vazias abertas.
Passo 5: Espalhar cuidadosamente, com a ajuda da espatuta, o po sobre a
placa ate que o conteudo esteja uniformemente distribuído entre as capsutas, bata a
placa sobre a bancada de maneira ritmada para que os pos se acomodem facilmente, se
necessario, use o so cador para os pos que excedam minimamente a capacidade da
capsula, empregando forca equitativa para todas as capsulas e em seguida distribua de
maneira uniforme entre as capsulas o restante do po.
Passo 6: Apos o enchimento, deverao ser abaixadas as hastes e recolocadas
as tampas (parte superior) das capsulas.
Passo 7: Em seguida o encapsulador devera travar as capsulas com as maos,
tomando cuidado com a pressao, pois se esta for excessiva podera amassar o fundo das
mesmas.
Passo 8: Apos travadas as capsulas deverao ser retiradas da placa, limpas e
acondicionadas na embalagem. Os potes de plastico (embalagem) para acondiciona-las
serao escolhidos em funcao da quantidade e do tamanho das mesmas.
Passo 9: A embalagem deve ser rotulada.
Passo 10: Registrar a encapsulacao em formulario do setor, rubricar a ficha
de producao e o rotulo de controle de processo.
Passo 11: Enviar a formula para a conferencia.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 11/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 30/04/2020

TITULO: SABONETE LIQUIDO

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP


sabonete liquido.

2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Setor de farmacotécnica.

4. Documentos de Referência:

Resolução ANVISA/RDC 67 – 08/10/2007 –.Regulamento Técnico que Institui as Boas


Práticas de Manipulação em Farmácia (BPMF).

5. Material Necessário:

Balança, papel de pesagem, grau, cálice, espátula, pá mole, papel


descartável.
6. Procedimento:

Lauril éter sulfato de sódio 37%


Irgasan DP 300 (triclosan) 0,1%
Dietanolamida de ácido graxo de coco 3%
Nipagin 0,1%
Nipazol 0,5%
Cloreto de sódio q.s.
Essência q.s.
Água destilada q.s.p.

Num béquer dissolver o nipagin e nipazol em água fervente;


Depois de dissolvidos, adicionar:
Irgasan Irgasan DP 300 (triclosan);
Dietanolamida de ácido graxo de coco;
Lauril éter sulfato de sódio;
Cloreto de sódio previamente dissolvido em água destilada;
Calcular, Pesar e Medir os componentes da Formulação, Transferir para um
béquer;
Adicione todos os componentes e homogeneíze lentamente para não fazer
espuma e avolumar e envasar.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 12/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 22/04/2020

TITULO: GEL DE NATROSOL

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP gel


de natrosol

2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Laboratório de farmacotécnica.

4. Documentos de Referência:

Resolução ANVISA/RDC 33 – 19/04/2000 –.Regulamento Técnico que Institui as Boas


Práticas de Manipulação em Farmácia.(BPMF).

5. Material Necessário:

Espátula;
Rótulos
Mix;
Bacia plástica;
Papel pesagem;
Cálice 15 mL;
Balança analítica;
pH metro.
6. Procedimento:

PARA 500 ML
FASE A) NATROSOL 2,0 % 10 G
AGUA DESTILADA Qsp 500ml 463,25ml

FASE B) CONSERVANTE 0 ML 5 ML

FASE C) EDTA 0,05% 0,25 G


AGUA DESTILADA 2 % 10 ML

FASE D) GERMALL 115 0,3% 1,5 G


AGUA DESTILADA 2% 10ml

PREPARO:

Separar as matérias primas acima citadas;


Pesar separadamente os componentes;
Dissolver os componentes da fase C;
Dissolver os componentes da fase D;
Dispersar o polímero na água , com o auxílio do mix , até a solução ficar
bem lisa;
Ajustar o pH= 7,5 e acrescentar as fases B,C e D.
Depois pulverizar aos poucos o Natrosol e manter sob constante agitação até
atingir temperatura ambiente, esperar o resfriamento, envasar e dispensar.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 13/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 02/05/2020

TITULO: GEL DE CARBOPOL

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP gel


de carbopol.
2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Laboratório de farmacotécnica.

4. Documentos de Referência:

Aromaterapia. (ESTUDO E REVISÃO. Curso Superior de Estética e Cosmetologia -


UNISUAM – ISBF CURSO SUPERIOR DE ESTÉTICA E COSMETOLOGIA.
Disponivel em : https://pt.scribd.com/document/67781713/Aromaterapia-II-Curso-
Superior-de-Estetica-e-Cosmetologia-Unisuam. Acesso em: 02/05/2020.

5. Material Necessário:

Béquer de 250 mL;


Béquer de 150 mL;
Cálice de 125 mL;
Cálice de 10 mL;
Pipeta de 1 mL;
Pêra ou Pipetador;
Balança eletrônica;
Espátulas para pesagem;
Exaustor de pós;
Espátula tipo pão-duro;
Calculadora;
Bastão de vidro.

6. Procedimento:

MATÉRIA PRIMA

Carbopol 940;
Trietanolamina Metilparabeno (Nipagin);
Alcool etílico;
Água purificada;
Filme de PVC;
Papel manteiga para pesagem;
Etiqueta de Rastreabilidade;
Caneta;
Pote plástico;
Papel toalha;
Etiqueta adesiva.

Carbopol 940..............................0,70 %
Metilparabeno..............................0,10%
Trietanolamina ............................0,50%
Água Purificada qsp ...................100 ml

Cálculos
Na Área de Pesagem e Medição, apos ter recebido os documentos referentes
à formulação deve higienizar equipamentos, utensílios e bancadas;
Determinar o prazo de validade da formulação conforme - Determinação do
Prazo de Validade de Formas Farmacêuticas Líquidas e Semi-Sólidas e anotar em uma
Ficha de Produção;
Com auxilio de uma calculadora, calcular a quantidade de matéria-prima a
ser utilizada para o preparo de 100 g do gel;
Anotar na Ficha de Produção as quantidades calculadas de cada matéria-
prima;
Retirar do almoxarifado os frascos das matérias-primas envolvidas na
formulação, verificar se existe quantidade suficiente para a produção da formula e
encaminhar para a Área de Pesagem e Medição;
Ligar o exaustor de pós;
Com a balança previamente aferida e calibrada, tarar um papel de pesagem e
com auxilio de uma espátula efetuar a pesagem dos componentes sólidos nas
quantidades calculadas anteriormente;
Tarar um papel de pesagem e com auxilio de uma espátula efetuar a
pesagem dos componentes sólidos nas quantidades definidas na formula;
Para cada componente a ser pesado, trocar a espátula e tarar um novo papel
de pesagem para evitar contaminação cruzada;
Transferir cada matéria-prima solida para o béquer, conforme indicado no
item Preparo deste POP.
MEDIÇÃO DAS MATÉRIAS-PRIMAS LÍQUIDAS
Medir com o auxilio de um cálice ou uma pipeta com pêra de borracha ou
pipetador, os componentes líquido da formulação;
A vidraria a ser escolhida deve ser a que possui capacidade mais próxima do
volume que se deseja medir. Para cada componente a ser medido utiliza-se uma nova
vidraria sanitizada para evitar contaminação cruzada;
Transferir cada matéria-prima liquida para o béquer conforme indicado
cima.
PREPARO

Em um béquer de 250 mL acrescentar 89,2 mL de água purificada;


Em seguida dispersar 0,70 g de Carbopol 940 no béquer, tampar com filme
de PVC e aguardar ate a completa hidratação do polímero;
Desligar o exaustor;
Apos a hidratação do polímero no béquer, retirar o filme de PVC e
homogeneizar;
Acrescentar 0,5 mL de Trietanolamina, aos pouco e sob agitação;
Em um cálice de 10 mL solubilizar 0,10 g de Metilparabeno em quantidade
suficiente de álcool e acrescentar no béquer de 250 mL, homogeneizar;
Transferir a mistura para um outro béquer previamente tarado e verificar se
atingiu o peso de 100 g;
Se necessário completar com Água purificada ate o peso ideal e
homogeneizar.
Armazenar a formulação em pote plástico apropriado. Rubricar a etiqueta de
rastreabilidade e colar na base da embalagem; e
Identificar o produto com etiqueta adesiva, com os dizeres obrigatórios (
nome do produto, nome da farmácia, data da manipulação, prazo de validade,
componentes da formulação com respectivas quantidades, peso ou volume total, CNPJ,
endereço completo, nome do farmacêutico responsável, CRF).

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 14/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 02/05/2020

TITULO: XAROPE SIMPLES

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP


xarope simples.

2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Laboratório de farmacotécnica.

4. Documentos de Referência:

ANVISA. AGENCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Farmacopeia Brasileira,


4ª Ed. Brasilia, 2005.

5. Material Necessário:

Balança,
Chapa Aquecedora,
Bastão de Vidro,
Espátula,
Cálice,
Béquer,
Vidro de Relógio,
Proveta,
Papel de Pesagem,
Tela de Amianto,
Pinça,
Suporte Universal,
Funil,
Gaze,
Termômetro, e
Argola.

6. Procedimento:

Xarope Simples
85% p/v ( com conservantes )

Uso: veículo edulcorante

Composição:
Açúcar refinado ______________________________ 85gr
Metilparabeno* _____________________________ 0,15gr
Propilparabeno*_____________________________ 0,15gr
Água destilada qsp _________________________ 100 ml
* Os parabenos poderão ser substituídos pelo benzoato de sódio a 0,2% p/v.

Pesar separadamente o açúcar e os parabenos;


Dissolver a parte o metilparabeno e o propilparabeno em quantidade
suficiente de álcool etílico a 96º GL ou na água destilada aquecida;
Aquecer a água destilada até a ebulição;
Verter o açúcar em um recipiente ( exemplo: béquer );
Adicionar a água fervente sobre o açúcar e os parabenos previamente
solubilizados no álcool ( o álcool irá se evaporar pois seu ponto de ebulição é 78º C ) e
misture bem com um bastão até completa dissolução do açúcar;
Misturar até esfriar e ajuste para o volume final se necessário;
Misturar todos os componentes e aquecer até a dissolução;
Envasar em frasco de vidro ou Pet âmbar;
Deixar em repouso por pelo menos 12 horas antes de utilizar;
Na preparação não deixar levantar fervura, pois poderá haver cristalização
do açúcar ( açúcar invertido );
Quando se utiliza o aquecimento no preparo do xarope, ocorre uma certa
inversão de uma pequena porção da sacarose ( açúcar ).
As soluções de sacarose são dextrorotatórias, mas conforme ocorre a
hidrólise, a rotação óptica diminui e se torna negativa quando a reação é completa. Esta
reação é chamada de inversão devido a formação do açúcar invertido ( dextrose +
levulose ).
O aquecimento exagerado ou a presença de ácidos pode catalisar este
processo hidrolítico e aumentar a formação de açúcar invertido.
O açúcar invertido é mais rapidamente fermentado que a sacarose e a
levulose ( frutose ) e responsável pela coloração do amarelo ao pardo que se desenvolve
( escurecimento do xarope ). O controle adequado da temperatura durante o processo de
fabricação reduz a formação do açúcar invertido.
A cristalização no xarope simples pode ser evitada através da adição de
certos polióis na formulação, tais como a glicerina ou o sorbitol.
Estes polióis retardam a cristalização da sacarose e aumentam a solubilidade
dos ingredientes aditivados.
Embalagem recomendada: frasco de vidro ou Pet âmbar.
Temperatura de armazenamento recomendado: temperatura ambiente.
Estabilidade aproximada: 1 ano ( dado baseado nas observações práticas dos
autores ).

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 15/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 10/05/2020

TITULO: SHAMPOO BASE

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP


shampoo base.

2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Laboratório defarmacotécnica.

4. Documentos de Referência:

Farmacotécnica Prática. Roteiro para Aulas em Laboratório. Disponível em :


http://assistenciawf.blogspot.com/2018/05/xampu-base.html?view=magazine
Acessado em: 10/05/2020.

5. Material Necessário:

Balança,
Bastão de Vidro,
Espátula, Béquer,
Vidro de Relógio,
Proveta,
Papel de Pesagem,
Chapa Aquecedora,
Tela de Amianto,
Pinça,
Pão duro,
Cálice, e
Gral.

6. Procedimento:

Para preparar 100 ml de shampoo base

Componente Concentração Fornecedor Lote Qtd Finalidade


Fase A
EDTA 0,1% HENRIFARMA 425H1021 0,1g Quelante de íons
Lauril Éter Sulfoccinato de
Sódio 5% MAPRIC AUTO120984 5g Tensoativo Aniônico
Lauril Éter Sulfato de
Sódio (LESS) 25% MAPRIC AUTO120984 25g Tensoativo Aniônico
Estabilizante de espuma /
Dietanolamina de ácido espessante /
graxos de cocoamido 3% 3g sobreengordurante
Metilparabeno 0,2% MAPRIC AUTO0134230 0,2g Conservante
Água Destilada Qsp 100% ---- ---- 66,7mL Veículo
Fase B
Solução de ácido cítrico
25% qs AM12 05 -- Espessante / acidificante
Fase C
Solução de NaCl 25% qs AM12 05 -- Espessante
Fonte: http://assistenciawf.blogspot.com/2018/05/xampu-base.html?view=magazine. Acesso em: 10/05/20.

Calcular, Pesar e Medir todos os componentes da Formulação; Transferir


para um béquer os componentes da Fase A e homogeneizar até total solubilização;
aquecer até atingir cerca de 40°C e Transferir o restantes das fases e homogeneizar.
Corrija o pH e a viscosidade se necessário. pH 5,5 á 6,5.
Adicionar a Dietanolamin previamente solubilizado em pequenas
quantidades de água e homogeneizar completamente. Ajustar o pH com acido cítrico
entre 5,5 - 6,5.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 16/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 10/05/2020

TITULO: CREME LANETE

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP creme


lanete.
2. Responsabilidade:

Farmacêutico.

3. Departamento Envolvidos:

Laboratório defarmacotécnica.

4. Documentos de Referência:

Farmacotécnica Prática. Roteiro para Aulas em Laboratório. Disponível em :


http://assistenciawf.blogspot.com/2012/09/farmacotecnica-pratica-roteiro-
para_9784.html?view=magazine. Acesso em 10/05/2020.

5. Material Necessário:

Balança, Papel de Pesagem, Espátula, Colher, Béquer, Bastão de Vidro,


Proveta, Chapa Aquecedora, Tela de Amianto, Termômetro, Cálice e Vidro de
Relógio.
Preparar 60 gramas

Componente % Fornecedor Lote Qtd Finalidade

FASE A

EDTA Dissódico 0,1 HENRIFARMA 425H1021 0,06 g Quelante

Metilparabeno 0,1 DEG 20100110 0,06 g Conservante


Propilenoglicol 3,0 VITAL CDL573-11 1,8 g Umectante

Água Purificada qsp 100% -- -- 48,33 mL Veículo

FASE B

Cera Auto 12 VITAL 1900601122 7,2 g Emulsificante


Emulsionante
Aniônica (Lanette)

Triglicerídeos 4 VITAL 190074-090116 2,4 g Emoliente


(TACC)
Propilparabeno 2 DEG 20090823 0,03 g Conservante

BHT 0,2 PHARMA 265 0,12 g Antioxidante


SPECIAL

Fonte: http://assistenciawf.blogspot.com/2012/09/farmacotecnica-pratica-roteiro-para_9784.html?view=magazine. Acesso em:


10/05/2020.

6. Procedimento:

Calcular, Pesar e Medir os Componentes da Formulação; Transferir para um


béquer todos os componentes da Fase A e reservar; Transferir para um béquer todos os
componentes da Fase B e reservar; Aquecer a Fase A até a temperatura atingir 65°C e
colocar a Fase B concomitante para aquecer; Quando á temperatura das duas fases
estiverem entre 75°C-80°C suspender o aquecimento e sob constante agitação, verter a
Fase A sobre a Fase B até a temperatura atingir 40°C-45°C.

EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO

Frasco Plástico opaco, Vidro Âmbar; Manter em Temperatura Ambiente.

ADVERTÊNCIAS

Não Ingerir, Evitar contato com os olhos, Uso Externo.

INDICAÇÕES FARMACOTÉCNICAS

Utilizados como Veículo para preparação de Cosméticos e Medicamentos.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 17/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 12/05/2020

TITULO: POMADA DIADERMICA

1. Objetivo:
Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP
pomada diadermica.

2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Laboratório farmacotécnico.

4. Documentos de Referência:

Curso de Farmacotecnica em Manipulação. Mod. III. Disponivel em:


https://pt.slideshare.net/nandaluizac/farmacotecnica-03. Acesso em : 12/05/2020.

BATISTUZZO, J.A.O., ITAYA, M., ETO, Y. Formulário Médico Farmacêutico. 5ª ed, São
Paulo: Pharmabooks, 2006.

5. Material Necessário:

Banho Maria;
Taça;
Grau;
Álcool esterilitico 1%.

6. Procedimento:

Componentes Quantidade Função


PEG 400 33,33g Veículo
PEG 4.000 33,33g Veículo
Propilenoglicol 33,33 g Umectante
BHT 0,02g Antioxidante
Fundir o Carbowax 400 e o Carbowax 4.000 em banho-maria. Adicionar o
propilenoglicol e o BHT previamente solubilizado em pequena quantidade de vaselina
liquida. Resfriar com cuidado e agitando sempre para o produto não endurecer
rapidamente. Obs: pode-se acrescentar álcool esterílico a 1% para melhorar as
características de espalhamento da pomada

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 18/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 15/05/2020.

TITULO: SACHES

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP


saches.
2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Laboratório de farmacotécnica.

4. Documentos de Referência:

R. B. Patrícia. Revisão dos POPs da farmácia escola prof. Dr. Antonio alonso martinez.
Disponível em:
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/139156/000864936.pdf?sequence=1
Acessado em: 15/05/2020.

5. Material Necessário:

Becker, Proveta, Papel de pesagem, Cálice, Balança de precisao, Tamis,


Vidro relógio, Bastao de vidro, Pistilo e Grau.

6. Procedimento:

Limpar a bancada e todos os utensílios a serem utilizados com álcool 70


ºGL;
Cobrir toda a bancada com papel pardo;
Ligar o exaustor;
Tamisar toda a formulação que já estará pesada;
Triturar e homogeneizar a formulação em gral de vidro ou porcelana;
Separar a quantidade de sachês pedida na folha de produção;
Tarar em um pote plástico o sachê vazio;
Com uma espátula de metal, preencher cuidadosamente o sachê com a
formulação, pesando a quantidade indicada na folha de produção e respeitando o desvio
padrão permitido;
Acomodar o sachê em uma bandeja de maneira que não ocorram perdas da
formulação;
Repetir este procedimento até que todos os sachês sejam preenchidos,
utilizando toda a formulação;
Celar individualmente os sachês de modo a assegurar que esteja totalmente
vedado;
Limpar os sachês com um pano limpo e seco; 13. Colocar os sachês dentro
do pacote de alumínio de tamanho compatível com a quantidade de sachês manipulado,
juntamente com as sílicas;
Celar o pacote e rotular de acordo com a receita;
Escanear a receita e salvar na pasta de manipulação de sólidos no mês
referente e com a numeração correspondente;
Anotar as informações da formulação, paciente e médico no livro de
receituário;
Registrar o número do lote da formulação na ficha de controle diário de
cápsulas e sachês;
Separar os utensílios utilizados e colocar para a lavagem;
Fazer a limpeza da balança com álcool 70 ºGL.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 19/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 15/05/2020.

TITULO: CONTROLE DE QUALIDADE DE PRODUTO ACABADO

1. Objetivo:

Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP

2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Laboratório de controle de qualidade.

4. Documentos de Referência:

Resolucao ANVISA/RDC 33 - 19/04/2000 - Atualizada em 08/01/2001 Manual de


Recomendacoes para aviamento de formulacoes magistrais - ANFARMAG - Boas
praticas de manipulacao - 1 a edicao – 1997 Farmacopeia Brasileira - Volume IV.

Ferreira, A.O. Guia prático da Farmácia Magistral. 3ed. v.1. São Paulo: Pharmabooks,
2008, 670/675 p.

5. Material Necessário:

Balancasemi-analitica;
PHmetro;
Picnometro metálico;
Copo de Ford com diferentes orifícios;
Aparelho para determinacao do ponto de fusao
Proveta graduada de 250 Ml;
Tubo capilar;
Termometro de mercúrio;
Alcoometro de Gay Lussac; e
Densimetro.

6. Procedimento:

Em relação aos produtos acabados, os testes mínimos que devem compor o


controle de qualidade são: descrição, características organolépticas e aspecto. Para as
formulações sólidas, acrescenta- se o peso médio; para as semissólidas, o pH (quando
aplicável) e o peso; e, para as formulações líquidas não estéreis, o pH (quando
aplicável) e o peso ou o volume antes do envase. Esse processo deve ser documentado e
arquivado, sendo o farmacêutico o responsável pela aprovação ou não da preparação (
Anvisa, 2007 ).
Especificara analise a ser efetuada de acordo com o tipo de produto em
exame:

CARACTERES ORGANOLEPTICOS

Todos os produtos. Observar a aparencia, cor, odor e sabor.

PH

Todos os produtos, exceto os totalmente oleosos. Medir diretamente no


produto ou preparar solucoes ou suspensão aquosa em concentracoes variando de 1 a
10%.
DENSIDADE

Todos os produtos, exceto moldados e pos. Medir no picnometrometalico


em temperatura ambiente.

DENSIDADE APARENTE

Produtos em po. Medir na proveta graduada.Usar a seguinte formula: D = M


/ V. onde
D = densidade aparente
M = massa
V = volume

VISCOSIDADE

Todos os produtos, exceto moldados e pos. Medir no Copo de Ford n° 4


(conforme especificacoes do fabricante). 0 Copo de Ford apresenta os orificios que
podem ser trocados de acordo com a viscosidade do produto. Produtos fluidos sao
medidos diretamente, porem produtosviscosos tem que ser diluidos em proporcoes de
10 a 50% de água para 90 a 50% de produto.

CONTROLE MICROBIOLOGICO

Terceirizado, anotar os resultados na Ficha de especificação de produto


acabado. Determinação de peso em formas farmacêuticas, segundo a Farmacopeia
Brasileira IV.

CAPSULAS DURAS

Pesar individualmente 20 capsulas e determinar o peso medio.


Pode-se tolerar variacao dos pesos individuais em relação ao peso medio,
conforme indicado na tabela.
Se uma ou mais capsulas estiverem fora dos limites indicados,pesar
individualmente 20 unidades, remover o conteudo decada uma e pesar novamente.
Determinar o peso medio do conteúdo pela diferenca dos valores individuais obtidos
entre a capsulacheia e a vazia. Pode-se tolerar, no maximo, duas unidades fora
doslimites especificados na tabela, em relacao ao peso medio, poremnenhuma podera
estar acima ou abaixo do dobro das porcentagensindicadas.

CAPSULAS MOLES

Proceder como nas capsulas duras;


Cortar as capsulas previamente pesadas e lava-las com auxilio de eteretilico
ou outro solvente adequado. Deixar em repouso a temperatura ambiente ate completa
evaporacao do solvente e seguir os conceitos de variacao de peso estabelecidos para
capsulas duras.

SUPOSITORIOS E OVULOS

Pesar individualmente 20 supositorios ou ovulos e determinar o peso medio.


Pode-se tolerar nao mais que duas unidades fora dos limites especificações
na tabeia, em relacaoao peso medio, porem nenhum pode estar acima ou abaixo do
dobro das porcentagens indicadas.
PÓS, GRANULADOS, CREMES E POMADAS

Pesar individualmente 10 embalagens.


Remover o conteúdo e lavar os respectivos recipientes utilizando solvente
adequado; secar, esfriar a temperatura ambiente e pesar novamente. A diferença entre as
duas pesagens representa o peso do conteúdo.
Determinar o peso médio do conteúdo, o qual não devera ser inferior ao
valor nominal declarado.
Conforme o livro “ Guia prático da Farmácia Magistral. 3ed. v.1’’.

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Manual de Boas Praticas de Manipulação
Procedimento Operacional Padrão
POP N º 20/20 Página:
Aprovação: Joana Silva do Nascimento Data do Registro: 15/05/2020

TITULO: ORIENTAÇOES FARMACEUTICAS

1. Objetivo:
Definir as normas a serem aplicadas para a leitura e execução do POP
orientação farmacêutica.

2. Responsabilidade:

Responsável técnico Joana Silva do Nascimento.

3. Departamento Envolvidos:

Clinica farmacêutica.

4. Documentos de Referência:

R. B. Patrícia. Revisão dos POPs da farmácia escola prof. Dr. Antonio alonso martinez.
76p. Disponível em:
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/139156/000864936.pdf?sequence=1
Acessado em: 15/05/2020.

5. Material Necessário:

Formulários terapêuticos e compêndios regulatórios.

6. Procedimento:

Orienta ao paciente como administrar o fármaco manipulado;


Como armazenar;
Orientar sobre os efeitos aditivos ou sinergismo quando ingerido com outros
medicamentos e com alimentos;
O tempo que o prescritor indicou quanto ao tempo do uso do referido
medicamento;
Interfirir no horário e recomendar o correta uso do medicamento;
Quais reações adversas poderão ocorrer;
Informar ao prescritor, quando não surgir o efeito desejado;
Os efeitos nocivos da automedicação.
Verificar se há legibilidade e ausência de rasuras e emendas na receita;
Fazer a identificação correta da substância ativa prescrita segundo a DCB ou
DCI, a concentração/dosagem, forma farmacêutica, quantidades e respectivas unidades,
e verificar a data de emissão da receita, o modo de usar, a posologia e a duração do
tratamento;
Fazer a identificação da instituição ou do profissional prescritor, verificando
se consta a identificação do prescritor, assinatura, número de registro no respectivo
Conselho Profissional e endereço do seu consultório ou da instituição a que pertence;
Fazer a identificação do paciente, verificando nome e endereço residencial;
Avaliação da composição da formulação;
Deverão ser avaliadas as composições quanto sua atividade terapêutica,
verificando a compatibilidade físico-química dos componentes;
Se a prescrição apresentar incompatibilidades e/ou interações
potencialmente perigosas, deverá ser solicitado do profissional prescritor confirmação
ou restrições;
Ocorrendo algum problema na avaliação dos itens acima, deverá ser
discutido com o profissional prescritor sobre a necessidade de adequação da
formulação;
As alterações realizadas serão anotadas no verso da receita e no livro de
Receituário geral, com a respectiva data e assinatura do farmacêutico responsável;
Antes do envio ao laboratório, as receitas devem ser separadas de acordo
com as formas farmacêuticas que elas contêm para que sejam enviadas ao laboratório
correto;
Em caso de receitas que contenham fórmulas manipuladas em laboratórios
diferentes (Ex.: cápsulas e cremes) deve-se preencher comandas distintas e fazer uma
observação sobre o outro pedido.

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