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PESQUISA DE FÍSICA
RIO DE JANEIRO
2019
Sumário
1. Definição ......................................................................................................................................... 3
2. Descoberta dos fenômenos magnéticos .............................................................................................. 3
3. O magnetismo no Ocidente ............................................................................................................. 3
4. De Magnete ..................................................................................................................................... 4
5. Relação entre o magnetismo e sua importância para a sociedade ................................................... 5
6. Conclusão ........................................................................................................................................ 6
7. Referências Bibliográficas .............................................................................................................. 7
1. Definição
Os primeiros estudos realizados nessa área foram feitos no século VI a.C. por Tales de
Mileto, que observou a capacidade de algumas pedrinhas, que hoje são chamadas de magnetita,
de atraírem umas às outras e também ao ferro.
Os estudos sobre o magnetismo somente ganharam força a partir do século XIII, quando
alguns trabalhos e observações foram feitos sobre a eletricidade e o magnetismo, que ainda
eram considerados fenômenos completamente distintos. Essa teoria foi aceita até o século XIX.
3. O magnetismo no Ocidente
Pierre Perelin de Maricourt (1220 - 1270), em latim Petrus Peregrinus de Maricourt, foi
um engenheiro francês, encarregue da fortificação dos campos militares e da construção de
maquinaria de arremesso. Foi graças a estes seus deveres que Pierre aprendeu as técnicas de
manipulação de metais e de construção.
No cumprimento das tarefas designadas pela Armada Francesa, Maricourt idealizou uma
máquina de movimento perpétuo, a qual se deveria à presença de um ímã junto a uma roda
dentada, sendo que os dentes desta seriam alternadamente atraídos e repelidos pelo ímã. E a
partir desta ideia que, nos seus escassos tempos livres, Pierre tecerá uma linha de pensamento
experimental, de modo a esclarecer os poucos e vagos conhecimentos neste campo. Sendo
Foucaucourt, a quem redige a sua carta, um homem sem educação acadêmica, Pierre teve de
introduzir e explicar os princípios fundamentais do magnetismo, antes mesmo de entrar na
abordagem do seu trabalho.
Pierre tentará ainda explicar o magnetismo terrestre (verificando que o pólo magnético
terrestre não coincide com o geográfico), atribuindo-o à ação de pólos do cosmos; tendo
trabalhado um ímã de modo a que este ficasse esférico, desenhou as linhas que correspondiam à
posição da agulha da bússola, tendo obtido assim uma figura semelhante aos meridianos.
A segunda parte deste manuscrito é composta por três capítulos, cada um deles dedicado
a um de três dispositivos, aplicações práticas das propriedades dos magnetes. Nesta secção:
aborda-se a “bússola de água” como sendo um instrumento de uso comum; é proposta uma nova
bússola, a qual consistiria numa agulha compreendida numa caixa de madeira, em tudo
semelhante à inventada pelos chineses no ano de 1090; e é ainda feita uma tentativa de idealizar
uma máquina de movimento perpétuo, possuindo, como já foi referido, uma roda interna
(dentada) que rodaria eternamente.
Foi ainda encontrada em quatro manuscritos uma secção denominada “Nova Compositio
Astrolabii Particularis”, na qual Maricourt descreveu a construção e utilização de uma astrolábio
que poderia ser usado em várias latitudes sem mudar os pratos, ao contrário do astrolábio mais
comum, desenhado por al-Zarqãli, instrumento já do quotidiano na navegação desta época.
Porém, a utilização deste instrumento de Maricourt era bastante complexa, exigindo um grau de
conhecimento que não era de todo comum nos navegadores medievais, que mais usufruíam
deste estilo de tecnologia. Assim, esta invenção perdeu-se, não tendo sobrevivido nenhum
exemplar até aos dias de hoje.
Tendo permanecido anônimo por mais de três séculos após a sua morte, Pierre de
Maricourt terá o seu trabalho freqüentemente citado pelos mestres da Universidade de Oxford
durante este período, ao fim do qual este ele foi revisto e verificado por William Gilbert, que
baseou o seu trabalho em muitos dos conceitos introduzidos por Maricourt, 300 anos antes.
4. De Magnete
Willian Gilbert classificou como materiais elétricos todos aqueles que se podem eletrizar
por fricção, e materiais não elétricos, aqueles que não possuem essa propriedade. Classificou
como materiais magnéticos os corpos, que como os imãs, se atraem. Descobriu as afinidades e
diferenças entre corpos elétricos e corpos magnéticos. Descobriu que qualquer material pode se
tornar elétrico, mas só os compostos de ferro permitem a magnetização. Atualmente, sabe-se
que o cobalto e o níquel também possuem propriedades magnéticas.
Entretanto, campo magnético da terra está se reduzindo. Estima-se que daqui a 2 mil
anos ele não exista mais. Isso implica na Terra sem seu campo magnético, sem sua aurora
boreal, sem utilidade para a bússola. Todavia, essa situação pode se inverter e o campo
magnético ganhar mais força. Se o magnetismo deixasse de existir, imagine os relógios parando,
as bússolas não funcionando, as televisões apagando, os carros parando.
Essas fotos não só salvam nossas vidas como também traduzem os nossos pensamentos
através do mapeamento das áreas do nosso cérebro que reagem à dor. Com esse estudo, teremos
um aprofundamento no tratamento de doenças como epilepsia e esquizofrenia.
Porém, o magnetismo é mais do que uma força invisível que protege a Terra e orienta
seus habitantes. Junto com a eletricidade, descobrimos que uma corrente elétrica cria um campo
magnético e assim, fomos apresentados ao eletromagnetismo. Deu-se início à era das máquinas
e ao mundo moderno. Essas duas ciências estão nos geradores elétricos, nas usinas, nos carros e
até nos aparelhos de som.
Outra revolução tecnológica do magnetismo foi a transição da era das máquinas para a
era da informação. Um dos exemplos disso é o estúdio fotográfico, responsável pela criação de
filmes. Ele utiliza ímãs nas câmeras, nos fones de ouvido, nos monitores e até no produto final,
o CD. Com eles, ao aumento da capacidade de armazenamento de informações, dados e
conhecimentos se tornou possível.
6. Conclusão
O nosso grupo percebeu que o magnetismo é essencial tanto para a compreensão de nós,
seres humanos, através dos scanners de ressonância, quanto para a compreensão de todo o
Universo. O tema é interessante por si só, afinal, o mistério da criação ainda intriga a maioria de
nós.
Outros, ainda, são fascinados pelo próprio cérebro humano, que se faz misterioso para
nós. Através da junção do magnetismo com a medicina, podemos compreendê-lo cada vez
melhor.
Podemos dizer que essa dupla são como uma janela para os domínios mais escondidos
do corpo humano.
Vivemos num país onde essa profundidade não é vista. Estamos acostumados aos
efeitos das coisas. Nosso olhar é redutor e abrange pouco. Excessivamente reativos, pouco
reflexivos. As mudanças que nossa sociedade precisa só acontecerão quando chegarmos às
raizes, tanto no âmbito científico quanto social.
No entanto, há tantas coisas que não sabemos sobre imãs, tantas que não tentamos, que a
curiosidade nos leva a continuar estudando, sondando e experimentando novas ideias.
7. Referências Bibliográficas