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A Domotica Como Instrumento para A Melhoria Da Qualidade de Vida Dos Portadores de Deficiencia PDF
A Domotica Como Instrumento para A Melhoria Da Qualidade de Vida Dos Portadores de Deficiencia PDF
TECNOLOGIA DA PARAÍBA.
DIRETORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE ENSINO SUPERIOR
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL
Orientador:
Prof. Antônio S. de Oliveira Jr, Dr.
II
A DOMÓTICA COMO INSTRUMENTO PARA A MELHORIA
DA QUALIDADE DE VIDA DOS PORTADORES DE
DEFICIÊNCIA.
Banca Examinadora:
__________________________________________
Prof. Antônio Soares De Oliveira Júnior, Dr., IFPB.
Professor Orientador
__________________________________________
Prof. Otávio Seixas Gadelha, IFPB
Membro
__________________________________________
Prof. Robério Paredes Moreira Filho, IFPB
Membro
III
Dedicatória
IV
Agradecimentos
V
RESUMO
VI
ABSTRACT
Aiming to propose the use of home automation as a tool for facilitating the daily life
of people with paraplegic, this paper describes an idealized and simplified system for
automating a residence adapted to the special needs of the target audience. Using integration
and concurrent use of electricity, electronics, computers and telecommunications, the system
contemplates the use of a Universal Control, which through a communication protocol is able
to operate lighting, shutters, CCTV, sound, video, and leakage control and access
water and gas control of the residence, through remote commands available in a Home
Screen, without the need for travel operator.
VII
LISTA DE FIGURAS
Hz Hertz
kHz Kilohertz
V Volts
CAPÍTULO 1 – INTRODUÇÃO
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A automação residencial resume-se em resolver problemas de cunho meramente funcional, como abrir e fechar
janelas e portas, controlar intensidade de luzes e utilizar sensores de presença para acionar dispositivos,
limitando-se ao funcionamento e ao desenvolvimento da tecnologia, e sem uma maior análise do seu real
impacto no espaço doméstico. Por edifício inteligente entende-se aquele que incorpora dispositivos de controle
automático aos seus sistemas técnicos e administrativos e conjuga, de forma racional e econômica, os recursos
técnicos e tecnológicos disponíveis de forma a proporcionar um meio ideal ao desenvolvimento da atividade
humana. (REQUENA E PINHO, 2010).
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1.2 – OBJETIVOS
2
Entende-se por acessibilidade como: “possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para a
utilização com segurança e autonomia de edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos”
(associação Brasileira de normas técnicas – ABNT – NBR 9050).
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Luz (2005) explica que o paraplégico, em termos simplórios, é o deficiente que perdeu a coordenação motora e
sensibilidade das pernas, porém mantém o controle do tronco e movimento e força dos braços e mãos.
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1.3 - JUSTIFICATIVA
4
Medrado (2008), em entrevista com Dannilo Camargo, arquiteto e diretor de estilo da THE HOUSE, concluiu
que, mais do que seguir uma tendência, a automação reduz de forma significativa as despesas com energia
elétrica, já que é possível utilizá-la de forma mais racional e muitas preocupações podem ser evitadas se
programadas com antecedência.
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CAPÍTULO 2 - DESENVOLVIMENTO
que se mudou para Chicago e fundou a Power Regulator Company que se tornaria a empresa
mundialmente famosa Siemens Building Technology.
Com o nascimento da Indústria de reguladores, o mundo teve um vislumbre das
futuras evoluções na área de automação predial e residencial. Nas primeiras décadas do século
XX foram projetados prédios como o Empire State Building com o intuito de aplicar os
melhores e mais tecnológicos dispositivos da época.
Apenas 50 anos após, um grupo de engenheiros produziu o primeiro dispositivo
prático para controlar vários edifícios, chamado de System 320. Esse dispositivo já usava o
LCD (tela de cristal liquido) pela qual todos recebiam informações em tempo real.
Por sua vez, em 1966, o engenheiro colaborador da Westinghouse Corporation, Jim
Sutherland criou o primeiro dispositivo dedicado à automação domestica o Electronic
Computing Home Operator ou ECHO IV. Esse dispositivo multifuncional implementava o
controle de temperatura interna de cada quarto, fazia gestão da lista de compras, gestão do
inventário de cada família, o controle de ciclo de energia e tempo e tinha funções de fazer
anotações em um display.
Em 1970, um grupo de engenheiros escoceses criou a empresa nomeada Pico
Electronics, onde nasceria futuramente o protocolo X10, um dos padrões mais usados na
domótica atual.
Os dispositivos foram evoluindo com os anos e descobertas surgiram em todas as
áreas do conhecimento. Porém, atualmente a evolução e aplicação da domótica ainda se
encontram em um estágio embrionário, graças ao alto custo e a pouca disseminação dos
benéficos que ela pode trazer.
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CAPÍTULO 3 – APLICAÇÃO
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De acordo com a norma ABNT NBR 9050, o espaço necessário para manobrar uma cadeira de rodas é um
circulo de um metro e cinqüenta centímetros de diâmetro.
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Controle
Universa
Cozinha Banheir Sacada Quart Rotaciona Subi Descer Rotacionar DVD TV SOM
Figura 6 - Representação da lógica de controle adotada
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frequência ou pela internet e podem ser instalados e expandidos com mais facilidade
(BANZATO, 2002).
Diante disso, para o presente projeto, elegeu-se uma forma híbrida de controle de
acionamento que será detalhado posteriormente.
Um tipo de câmera muito prática para uso externo é aquela dotada de um detector de
movimento. Elas podem, inclusive, acionar a gravação de uma fita ou de um arquivo de
computador quando alguém se aproximar. Este meio pode ser utilizado também para
monitoramento interno de doentes, idosos e crianças. Outra função para o circuito interno de
televisão é a substituição do “olho mágico”.
Quanto aos monitores, existem vários tipos dedicados a essa função que suprem bem
sua finalidade, no entanto, é cada vez mais recomendável fazer uma integração entre o CFTV
e o sistema de vídeo de TV a cabo, satélite ou antena, possibilitando aos moradores ter a
imagem gerada pelo CFTV em qualquer um dos televisores da casa, num canal designado
para este fim. Para isso basta o uso correto de moduladores de sinal. Com o uso de modens e
softwares adequados existe também a possibilidade de visualizar as imagens remotamente
com velocidade próxima a cinco quadros por segundo (AURESIDE, 2000).
Cabos coaxiais tipo RG6 são os mais usados para transmissão de imagem, bem como,
deve-se providenciar cabos com alimentação de baixa voltagem para suprir corrente às
câmeras. Pode-se usar também um sistema de transmissão sem fio.
No presente trabalho, a utilização do CFTV está aplicada com a função de substituição
do “olho mágico”, comunicando-se com o controle universal.
No mercado atual tem se usado o termo hi-fi como sinônimo de alta tecnologia, como
redes sem fio, porém essa não é a forma mais correta de se usar o termo citado.
A palavra hi-fi, não é nova. Ela remonta a década de 60, provinda dos Estados Unidos,
que quer dizer alta fidelidade em inglês - high fidelity. Segundo o site HIFI CLUB, com o
aprimoramento das mídias essa qualidade tem melhorado, todavia nem todo reprodutor de
som e vídeo é hi-fi, sendo somente aqueles com a qualidade digitalmente aprimorada. Nos
últimos anos tem se discutido muito sobre alta fidelidade com a evolução de televisores com
tecnologia HD (High Definition) o home theaters personalizados a ambientes.
Na domótica o termo som e video indica a união de sistemas de vídeo e áudio de alta
qualidade. A sua integração no sistema pode além de torna-lo mais acessível, dispensndo
numerosos controles remotos. Neste trabalho é proposto a integração de dispositivos de
televisor HD, aparelhos de DVD e sistema de home theater para o som.
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Em um sistema automatizado o morador da casa possui sua chave eletrônica que pode
abrir todas as portas da residência sem a necessidade de carregar várias chaves comuns. Essas
“chaves” não necessariamente são objetos físicos, podendo ser um reconhecimento de voz,
facial ou de impressão digital, sendo assim, impossíveis de serem copiadas e extremamente
seguras.
Se integrada a outros serviços, a chave eletrônica pode ainda servir para desarmar o
sistema de alarme e acionar uma cena pessoal de iluminação, acendendo parcialmente as luzes
da sala, ligando a TV e/ou reproduzindo uma saudação por voz personalizada.
Se alguém tentar desligá-lo ou danificá-lo, todo o sistema de alarmes pode ser
acionado avisando o usuário ou empresa de segurança contratada. Todos os eventos são
registrados e armazenados na central de controle de acessos e na central de segurança para
melhor monitoramento. Devem ser previstos também alarmes associados a eventos como
portas deixadas abertas inadvertidamente facilitando a intrusão de terceiros.
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Esta proposta inclui tanto o controle de acesso pelo controle universal ou dispositivo
móvel (celular) como a sistema de segurança citado acima.
De acordo com Banzato (2002) este sistema foi desenvolvido nos anos 70 pela Pico
Eletronics, na Escócia, o sistema X-10 começou a ser comercializado em 1979. Em 1997, a
patente expirou, possibilitando que vários fabricantes passassem a fabricar e desenvolver
novos produtos baseados em X-10.
Também chamado de powerline, o X-10 utiliza a própria rede elétrica existente para
acionar os pontos de iluminação. Estes módulos têm duas formas básicas: uma tomada
especial que substitui as convencionais ou um módulo externo que é plugado às tomadas, ex:
abajures. (BOLZANI, 2004).
Sua comunicação se dá através de transmissores que emitem dados binários através da
corrente elétrica usando um pulso de sinal na frequência de 60hz AC com um código
especifico (de baixa voltagem), que é sobreposto à rede elétrica. Para reduzir erros, são usados
dois cruzamentos no ponto zero. O 1 (um) binário é representado por um pulso de 120kHz no
primeiro cruzamento e uma ausência de pulso no segundo; um zero binário é representado por
uma ausência de pulso no primeiro e um pulso de 120kHz no segundo. Como é representado
na Figura 8.
seguintes os da casa (House Code) e os cinco6 finais são funções (Key Code) como demonstra
a Figura 9.
Para acionar um equipamento X-10 são necessários dois conjuntos de 13 bits, um para
transmitir o endereço e outro para transmitir o comando em si. Todas as instruções são
transmitidas duas vezes, no entanto, os receptores X-10 só precisam recebê-las uma vez para
operar, e a cada dupla transmissão o sistema deverá ficar inoperante por 3 ciclos (Aceso e
Apagado são as exceções a esta regra e devem ser transmitidas continuamente com nenhuma
abertura entre códigos). O comando em duplicata ajuda a assegurar que o comando foi
recebido mesmo com a presença de ruído na transmissão. Desta forma teríamos uma
velocidade de transmissão de 11 + 11 ciclos para o comando e mais 3 ciclos inoperantes,
totalizando 25 ciclos, resultando no máximo em 2.4 operações por segundo (Figura 10), sendo
suficiente para sistema domótico proposto neste trabalho.
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Destes cinco bits, os quatro representam um código de função ou unidade e este último bit indica se os 4
anteriores devem ser interpretados como função ou como unidade.
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3.3.2 – CEBUS
CONTROLE UPnP
CEBus
X10
Figura 11 –Figura
Esquema12Desmonstrativo da Conexão da Conexão
- Esquema Demonstrativo
Figura 13 - L5 Remote
Fonte: http://www.iphoneincanada.ca/tips-tricks/l5-remote-for-iphone-coming-soon/
de LCD iluminado com botões virtuais para maior independência funcional para os portadores
de paraplegia e até de tetraplegia. Além disso, dispõe de grande capacidade de memória,
software próprio com possibilidade de download pela Internet, programação avançada de
macros, dentre outras vantagens. Como já dito anteriormente, como protocolo de
comunicação foi utilizado protocolo CEBus para comunicar o controle a um dispositivo de
interface, que por sua vez utiliza o protocolo UPnP para fazer a ponte lógica do controle e o
acionamento propriamente dito todo idealizado no protocolo X10.
Para controlar as persianas basta clicar no ícone da persiana do menu principal (figura
15). Em seguida o programa mudará a tela para um menu com quatro botões em forma de
setas, para baixo - para descer as persianas, para cima - para recolhê-las, para o lado direito e
esquerdo - para rotacioná-las (Figura 17). Para voltar ao menu inicial é só clicar no ícone de
home.
Para controlar o CFTV, basta clicar no ícone da câmera do menu principal (figura 15).
Logo após o programa mudará a tela cuminando em uma tela com a imagem atual da câmera,
dois botões em forma de seta para rotacionar a câmera e um terceiro, em forma de cadeado,
para abrir a porta da residência (Figura 18). Para voltar ao menu inicial é só clicar no ícone de
home.
Para controlar o Som e video, basta clicar no ícone do Som e video no menu
principal(figura 15). Logo após o programa mudará a tela para uma tela com três botões, cada
um cominará em um novo menu para controlar um dispositivo (Figura 19), esses menus serão
configurados pelo próprio usuário com o comandos que ele mais utiliza ou quer sempre tê-los
a mão. Assim como os anteriores para voltar ao menu inicial é só clicar no ícone de home.
CAPÍTULO 5 - CONCLUSÕES
Ao final deste trabalho, considera-se que o presente estudo responde à sua questão
central de como pode ser composto um sistema domótico que facilite a vida cotidiana de
pessoas portadoras de paraplegia e que lhes possibilite melhor autonomia, ao mesmo tempo
em que cumpre os seus objetivos geral e específico.
O sistema proposto mostra-se viável por ser simplificado e aplicável a residências já
construídas, sem a necessidade de reformas.
Além da contribuição social da presente proposta, visto que vislumbra a possibilidade
de propiciar maior autonomia e facilitar a vida dos portadores de paraplegia, o presente estudo
contribui academicamente para trabalhos voltados para a área que apresenta grande escassez
de bibliografia, sendo esta, uma das principais dificuldades encontradas em estudos sobre a
domótica.
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REFERENCIAS BILIOGRÁFICAS
BOLZANI, C.A.M. Residências Inteligentes, 1ª edição, São Paulo: Livraria da Física, 2004.
<http://noticias.lugarcerto.com.br/imoveis_opopular/template_interna_noticias,id_noticias=41
804&id_sessoes=199/template_interna_noticias.shtml> Acesso em: 29 de outubro de 2010.