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CIÊNCIAS SOCIAIS
LICENCIATURA - NOTURNO
JOÃO PESSOA
2019
I Avaliação de Formação do Estado no Brasil - 06/08/2019 11:12
Queridos(as) alunos(as), segue a I Avaliação da disciplina de Formação do Estado
no Brasil.
Grupo 1
Nesse projeto, ele vincula uma interessante questão moral, pois em sua
perspectiva, a escravidão cria um abismo de anarquia e impede a modernização, na qual,
somente o fim da escravidão formaria indivíduos próximos ao seu verdadeiro nível, o que
ele conceitua como liberdade.
A urgência proposta por Nabuco, não se baseia apenas na necessidade de por um
fim à natureza monstruosa da escravidão em si e tudo que ela significa às pessoas
sujeitadas. Para ele, a escravidão tem influência sobre a própria nacionalidade,
corrompendo inclusive as práticas sociais, gerando um entrave aos avanços da economia
e da ciência. E sua manutenção seria uma manutenção de uma pseudo racionalidade
degradante em uma população já muito marcada pelo império da crueldade e nem um
pouco de liberdade.
Concluo expressando a perspectiva de Joaquim Nabuco de que o abolicionismo
se tornou um movimento político, não só visando o bem do escravo e a libertação em si,
mas toda uma reconstrução nacional, unindo as raças por meio da liberdade. E no centro
dessa argumentação, vejo interessante ressaltar que a abolição não seria apenas a correção
de uma injustiça para com os escravos, mas na verdade a eliminação de dois tipos
completamente antagônicos: o escravo e o próprio senhor dos escravos. Enfim, na obra
já citada do próprio Nabuco, a escravidão deve ser extirpada da nação, por meio da
educação, a imprensa, a imigração, a religião, gerando, desta forma, um novo estado.
Assim, os abolicionistas seriam aqueles, que não somente brigam pelo fim da escravidão,
mas acima de tudo, confiam e lutam pelo progresso da própria nação.