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01,02 - Aspectos Hist, Conceituais - Tambelini e Voley IMP PDF
01,02 - Aspectos Hist, Conceituais - Tambelini e Voley IMP PDF
ARTIGO ARTICLE
de desenvolvimento do campo da saúde coletiva:
aspectos históricos, conceituais e metodológicos
Abstract This article presents and discusses the Resumo Neste artigo, pretende-se apresentar e
area of environmental health with special em- discutir a incorporação da temática saúde e
phasis to the relation between production, envi- ambiente no campo de conhecimento e práticas
ronment and health. The discussion comprises de intervenção da “Saúde Coletiva”. Essa dis-
historical aspects a particular approach to con- cussão implica numa abordagem de questões
ceptual and methodoligcal questions, the scien- teórico-conceituais, de aspectos históricos e dos
tific results of developed studies and the produc- resultados científicos em termos dos estudos
tion of knowledge in the area. It also comprises realizados nesta área. Compreende, também,
a brief description of recommended basic ac- uma rápida incursão sobre as ações preconiza-
tions for the mitigation prevention and control das para mitigação, prevenção e controle das si-
of environmental situations potencially harm- tuações ambientais potencialmente causadoras
ful to health as well as of the proper health haz- de agravos à saúde e destes próprios agravos. O
ards and effects. eixo principal de abordagem será aquele das re-
Key words Environmental Health, Occupa- lações entre a produção, o ambiente e a saúde,
tional Health; Environment; Public Health; enfatizando algumas possibilidades metodoló-
Prevention gicas deste campo do conhecimento científico.
Palavras-chave Saúde Ambiental; Saúde do
Trabalhador; Ambiente; Saúde Coletiva; Pre-
venção
1 Professora Adjunta do
Departamento de Medicina
Preventiva da Faculdade
de Medicina (UFRJ),
e do Núcleo de Estudos
de Saúde Coletiva (UFRJ).
Professora Titular
aposentada da Escola
Nacional de Saúde Pública.
2 Professor Titular do
Departamento de Medicina
Preventiva da Faculdade de
Medicina (UFRJ), e do
Núcleo de Estudos de
Saúde Coletiva (UFRJ).
Pesquisador do CNPq.
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Tambellini, A. T. & Câmara, V. M.
tes de processos históricos, vale dizer, data- entendimento que o supunha natural porque
dos e singulares. Em termos gerais, os agra- não atingido pelas sociedades humanas, tor-
vos são considerados contingentes, dadas as na-se subvertido em sua naturalidade ao ser
possibilidades de vivências definidas vital e penetrado e utilizado pelos processos produ-
socialmente nos planos biológico, psíquico e tivos. Estes processos estabelecem as relações
ecológico. sociais e técnicas que submetem as coisas e os
Neste espaço da Saúde Coletiva, o concei- seres (da natureza) e seus vínculos aos desíg-
to fundamental pode ser e passa a ser visto nios desta produção (econômica e social), sem
concretamente, ou seja, é categorizado e ana- levar em conta seus limites de sobrevivência. O
lisado do ponto de vista científico como pro- ambiente natural ou social é, pois, o elemento
cesso saúde-doença com seus determinantes interativo, por excelência, das relações produ-
e condicionantes históricos, genéticos e estru- ção/ambiente/saúde (Tambellini, 1996a).
turais (biopsíquicos, sociais e ecológicos) que Esta forma diferente de pensar o aconteci-
neste processo se manifestam. Assim, ao inte- mento e o conceito/a realidade e sua explica-
ragirem tais condicionantes (externos ao su- ção levou à configuração de novas possibili-
jeito ou internalizados) com o seu próprio al- dades de intervenção técnica no campo de saú-
vo (indivíduo/coletividade) e no interior de de. Neste artigo, assume-se, especificamente,
um processo complexo, ocorre sua particula- a Saúde do Trabalhador e a Saúde Ambiental,
rização na dependência dos elementos em jo- intrinsecamente unidas, como as dimensões
go e suas características específicas (capacida- técnicas da intervenção do campo de preocu-
de de produzir dano/lesar, capacidade de se pações Produção/Ambiente/Saúde. Neste sen-
defender/responder), obedecendo a determi- tido, a preocupação do ponto de vista do co-
nadas normas biológicas e sociais e produzin- nhecimento de delimitar perfeitamente as
do o doente/a doença. Portanto, o processo- duas áreas técnicas citadas não se coloca, prin-
objeto de estudo considerado pela Saúde Co- cipalmente se levarmos em consideração as re-
letiva é aquele que constitui a doença tal qual centes mudanças no mundo do trabalho que
é encontrada nas coletividades sob estudo. incidirão certamente nas formas de tratar os
Considera-se também a saúde como um problemas sanitários dos trabalhadores e da
bem em si, um valor humano desejado, uma população em geral, notadamente em termos
meta ideal (a realização e gozo do potencial das políticas públicas, legislação e serviços de
humano) e, portanto, além das contingências saúde.
do ambiente ou do sistema social. Mas tam-
bém fica claro que os níveis de saúde encon-
trados nas coletividades são conseqüências do Aspectos metodológicos
jogo complexo de interações que se desenvol-
vem no interior de formações sociais defini- Este enfoque das relações Produção/Ambien-
das. E é neste sentido que o nível de saúde de te/Saúde propicia, facilita e legitima determi-
uma coletividade é contingente em termos am- nados encontros disciplinares produtivos,
bientais e sociais às relações de produção e sua criando novos enfoques teóricos e pontes me-
dinâmica que, ao se relacionarem e/ou sub- todológicas para uma mesma questão, no pla-
meterem os indivíduos e seus coletivos, distri- no da saúde. Por outro lado, o desenvolvimen-
buem possibilidades diferenciadas de exposi- to de linhas de investigação e estudos basea-
ções a agentes, cargas e riscos, fase pretérita- dos nestas novidades só se concretizam na de-
iniciante dos processos mórbidos. Assim, a pendência do esforço e da habilidade dos pro-
questão da saúde passa a apontar para o pla- fissionais, de sua formação e competência. Em
no das relações entre produção, ambiente e resumo, esta nova concepção torna possível
saúde. pensar para além dos limites dados pelas con-
É ao ambiente pensado em termos de uma tingências.
nova ecologia que é dada a função conectiva As questões metodológicas que exporemos
de articular as duas lógicas do modelo de aná- referem-se à procura das explicações sobre co-
lise formulado – a lógica da natureza e a lógi- mo ocorrem as relações entre o ambiente e a
ca da sociedade – pois é onde se dá, via pene- saúde e apontam as possibilidades de inter-
tração da técnica, a “desnaturalização da na- venção concreta consubstanciada em ações
tureza” (Becker, 1992). Desta maneira, um am- preventivas para mitigação dos riscos, incluin-
biente antes natural, assim considerado pelo do os programas sistemáticos de prevenção e
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Quadro 1
Exemplos de categorias de variáveis relacionadas às exposições e efeitos por poluentes ambientais.
Poluente
Tipo, fonte, concentração, local, estado físico, poder de volatilização, odor, padrão de ocorrência,
cinética ambiental, dispersão, tipo de solubilidade, transformação (biodegradabilidade, sedimentação,
ação de microorganismos, adsorção a partículas, interação com outras substâncias, persistência
ambiental, vias de absorção, distribuição, biotransformação (oxidação, redução, hidrólise, acetilação,
metilação, conjugação), acumulação, tempo de latência, vias de eliminação, tipos de efeitos adversos, etc.
Expostos
Sexo, idade, suscetibilidade individual, grupos especiais, estado nutricional, raça, escolaridade,
características sócio-econômicas, ocupação, padrões de consumo, hábitos, doença prévia, etc.
Ambiente
Condições hidrográficas, geológicas, topográficas e meteorológicas: Aspectos físico-químicos dos
compartimentos ambientais, temperatura, ventos, umidade, permeabilidade dos solos, drenagens,
concentração populacional, vegetação, águas superficiais e profundas, etc.
Infra-estrutura
Recursos humanos, equipamentos, apoio laboratorial, programas de prevenção e controle, programas
de reabilitação, seguridade social, etc.
Fonte: Câmara, V. de M., 1997.
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Tambellini, A. T. & Câmara, V. M.
Exposição: poluente/exposição
Identificação de fontes de poluição Difícil: fontes variadas Factível: fontes restritas Difícil: fontes numerosas
e dispersas ao interior da empresa e dispersas
Tipos de exposição a substâncias Baixas doses por tempo Altas doses por tempo Altas doses por tempo
tóxicas prolongado variado prolongado
Identificação de expostos Difícil: situações Fácil: trabalhadores Difícil: atividade informal
diversificadas contratados e consumo não regulado
Vias de penetração de substâncias 1a Digestiva 1a Respiratória 1a Respiratória
tóxicas 2a Respiratória 2a Dérmica 2a Digestiva
água, atingiu pela cadeia biológica os peixes; doença por um número de pessoas que pode
alimento preferido pela população que resi- elevar de quase 3 mil para um número apro-
dia nesta região (Harada, 1991). ximado de 8 mil vítimas. Quanto aos níveis de
Este caso de Minamata mostra duas lições exposição, foram os não ocupacionalmente
importantes e relacionadas com a persistên- expostos os mais atingidos, uma vez que o me-
cia ambiental e biomagnificação dos poluen- til-mercúrio ingerido nos alimentos é muito
tes e sobre a população mais afetada. Quanto mais tóxico que a forma original de lançamen-
à persistência e poder de biomagnificação, va- to no ambiente.
le observar que embora os resíduos tenham si- Outra grave epidemia por metil-mercúrio
do lançados a partir da década de 30, somen- ocorreu no Iraque no período entre 1971 e
te na década de 60 foi configurado o quadro 1972, quando uma grande quantidade de se-
de uma epidemia por intoxicação por metil- mente de trigo foi tratada com um fungicida
mercúrio, que causou um número aproxima- mercurial e enviada como doação internacio-
do de mil mortes, provocou o nascimento de nal para uso no plantio, e inadvertidamente
crianças com defeitos congênitos, causou abor- utilizada diretamente para produção de ali-
tos e deixou seqüelas graves por lesões neuro- mentos. Mais de seiscentas pessoas foram hos-
lógicas. Existem, até o presente momento, so- pitalizadas, das quais, 460 morreram. Ainda
licitações judiciais para reconhecimento da no Japão, o consumo de óleo de arroz conta-
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Tambellini, A. T. & Câmara, V. M.
Quadro 3
rado de penetração e instalação das relações
Casos selecionados de epidemias por poluentes ambientais de produção capitalista modernizadoras na
Amazônia e caracterizadas como novas fron-
Poluente: Metil-mercúrio teiras de expansão econômica que trouxeram
mudanças bastante pronunciadas no ambien-
Fonte: rejeitos industriais te característico da região de modo a determi-
Local: B. Minamata, Japão
nar agravamentos do quadro endêmico e epi-
Período: 1932 a 1997
Expostos: todos/dieta peixe dêmico de determinadas morbidades (Meirel-
Total de vítimas: cerca de 3.000 a 8.000 (1.000 mortes) les, 1987), como por exemplo demonstra Saw-
Efeitos: teratogenia, sistema nervoso e rins yer (1987) em seu estudo sobre a mudança dos
padrões de malária e os novos projetos de co-
Poluente: Metil-mercúrio lonização, e Couto (1996), em relação ao des-
florestamento e queimadas na Amazônia; os
Fonte: ingestão de alimentos
depósitos de lixo urbano e de resíduos peri-
Local: Iraque
Período: 1971-1972 gosos que contaminam o solo por metais pesa-
Total de vítimas: 6.900 hospitalizados e cerca de 460 mortes dos (Sissino & Moreira, 1996); a utilização de
Efeitos: teratogenia, sistema nervoso e rins substâncias químicas de elevada toxicidade,
tais como pesticidas na agricultura, chumbo
Poluente: PCB (difenilpoliclorados) e benzeno e outros na indústria e mercúrio em
atividades de mineração, que levam a quadros
Fonte: óleo de arroz
Local: Japão
sanitários com agravos de diferentes gravida-
Período: 1968-1973 des (Augusto, 1995; Câmara et al., 1997; Car-
Total de vítimas: 1.200 (22 mortos) valho et al., 1986; Galvão, 1992; Hacon, 1996;
Efeitos: oculares, cutâneos, sistema nervoso Hofmeister et al., 1992; Mendes, 1996; Porto
& Freitas, 1997; Trapé, 1997).
Poluente: Chumbo Quanto aos pesticidas, além dos riscos ge-
rados no desenvolvimento do trabalho agrí-
Fonte: tintas
Local: EUA e Austrália cola e consumo dos produtos, foram acrescidas
Período: 1892 a 1971 novas situações relacionadas com seus resí-
Principais expostos: crianças duos. No Rio de Janeiro, uma população apro-
Total de vítimas: ignorado ximada de mil pessoas de uma localidade de-
Efeitos: déficit intelectual, anemia e sistema nervoso. nominada “Cidade dos Meninos” ficou expos-
Fonte: Câmara, V. de M., 1997. Adaptado de Major Poisoning Episodes ta a resíduos de hexaclorociclohexano (HCH)
from Environmental Chemicals, WHO, 1994. abandonados por uma fábrica de pesticidas.
Foram detectados resíduos de α-HCH (0,16-
15,67 µg/L) e β-HCH (1,05-207,3 µg/L) em
minado por PCB durante o período entre 1968 amostras de sangue de 184 crianças (Oliveira,
a 1973 causou a intoxicação de um total de 1994; Brilhante & Oliveira, 1996). Também na
1.200 vítimas (22 mortes). Finalmente, um nú- localidade de Samaritá, Baixada Santista, São
mero incontável de pessoas, principalmente Paulo, habitada por cerca de 42 mil pessoas,
crianças, foram atingidas pelo chumbo utili- uma indústria química despejou resíduos con-
zado na fabricação de tintas. O fato do núme- tendo hexaclorociclohexano. A média dos ní-
ro de crianças intoxicadas ter sido tão eleva- veis de HCB no sangue neste local foi de 4,095
do deve-se ao costume das crianças de ingerir µg/L, enquanto no restante da região variou
quantidades relevantes de poluentes através entre 0,341 a 0,414 µg/L (Silva, 1994).
do hábito de comer objetos e coisas impró- No caso do mercúrio, sua utilização como
prias para o consumo alimentar, e também amálgama na produção de ouro alcançou ní-
pelo fato de constantemente levarem a mão à veis elevados até o início da década de 1990.
boca. Foram estimados cerca de 500 mil garimpei-
No Brasil, as principais questões ambien- ros expostos ocupacionalmente ao mercúrio
tais relacionadas com as condições de saúde metálico, enquanto as projeções sobre o nú-
incluíram o aumento da poluição atmosféri- mero dos expostos não ocupacionalmente ao
ca nas grandes cidades e sua relação com a metil-mercúrio, ou seja, as populações ribeiri-
morbidade e mortalidade, notadamente dos nhas que consumiam peixes e os habitantes de
idosos (Saldivar et al., 1995); o processo acele- centros urbanos onde existiam lojas que co-
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