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AUDIÊNCIA TÉCNICA

LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

TEMA DA AUDIÊNCIA:
PARCELAMENTO
LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

VISA ESTABELECER NORMAS PARA A EXECUÇÃO DA POLÍTICA URBANA NO


MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO ATRAVÉS DO PLENO DESENVOLVIMENTO DAS
FUNÇÕES SOCIAIS DA CIDADE

GARANTINDO O BEM-ESTAR DE SEUS HABITANTES E UM MEIO AMBIENTE


ECOLOGICAMENTE EQUILIBRADO PARA AS PRESENTES E FUTURAS GERAÇÕES
CONFORME DISPOSTO NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, NA LEI Nº 10.257/01 -
ESTATUTO DA CIDADE

E EM CONFORMIDADE COM A LEI COMPLEMENTAR Nº 2866/18 - PLANO DIRETOR


DE RIBEIRÃO PRETO
LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

❑RESIDENCIAL
❑COMERCIAL
❑PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
❑INDUSTRIAL
❑INSTITUCIONAL
❑AREAS VERDES
LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Artigo 87 (LC 2157/07)


I - abertura de vias de circulação e de acesso com implantação de guias e sarjetas;
II - demarcação de lotes, quadras e logradouros com a colocação de marcos de concreto;
III - construção do sistema de escoamento de águas pluviais, inclusive galerias, bocas de
lobo, guias
e sarjetas, canaletas ou outro sistema, conforme padrões técnicos fixados pelo Poder
Executivo;
IV - projeto e execução de sistema estrutural de infiltração e de retenção ou
retardamento do fluxo
de águas pluviais, atendendo a normas técnicas e especificações formuladas pelos órgãos
competentes e, integrado ao previsto no inciso III;
V - construção do sistema público de esgotamento sanitário com as respectivas derivações
prediais,
de acordo com normas e padrões técnicos da Associação Brasileira de Normas Técnicas -
ABNT e do
DAERP, sendo que todo o esgoto sanitário do loteamento deverá ser tratado;
VI - construção do sistema público de abastecimento de água potável com as respectivas
derivações prediais, além das necessárias à instalação de hidrantes, estas últimas, na
proporção de uma para cada dois quarteirões e, quando for o caso, captação, recalque e
reservação d’agua, de acordo com os padrões técnicos da ABNT; e do DAERP;
LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

VII - obras de contenção de taludes e aterros destinados a evitar desmoronamento e o


assoreamento dos rios, córregos, ribeirões, lagoas, represas, etc.;
VIII - colocação da rede de energia elétrica e iluminação pública em conformidade com os
padrões
técnicos fixados por órgão ou entidade pública competente;
IX - pavimentação das vias com pedras poliédricas, paralelepípedos, asfalto ou outros
materiais,
dando-se preferência àqueles que permitam a infiltração das águas pluviais no solo,
conforme seja
determinado pelo Poder Público, inclusive os dispositivos referentes à acessibilidade, de
acordo com
os padrões técnicos da ABNT;
X - projeto de paisagismo do sistema de áreas verdes e de lazer, arborização das ruas e
avenidas,
bem como sua implantação de acordo com o Código do Meio Ambiente e diretrizes do
departamento responsável pela gestão ambiental.
LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Artigo 88 - O empreendedor dará ao Poder Público, em garantia da execução das


obras mencionadas no artigo anterior, caução de valor, no mínimo, 10% (dez por
cento) superior ao necessário para conclusão integral das mesmas, optando por
uma das seguintes modalidades:
a) dinheiro;
b) seguro-garantia;
c) fiança bancária;
d) área de terreno;
e) caução em lotes no próprio empreendimento, mediante escritura de garantia
hipotecária.
PERÍMETRO URBANO LEI 2866/18
Zona Urbana é a parcela do município que possui
consolidação de serviços urbanos, mesmo que parciais,
e abrange área urbanizada com edificações que
atendem atividades urbanas como residência, comércio
e serviços essenciais para o funcionamento do local.
Zona de Expansão Urbana é a parcela do município
externa ao perímetro urbano constituindo faixa do
território do município em condições de receber
empreendimentos com características urbanas,
mediante aprovação do poder público, seguindo as
diretrizes ambientais e urbanísticas que prezam pela
proteção doLEGISLAÇÃO
patrimônio natural, qualidade de vida dos
futuros usuários do espaço e garantem as condições
previsíveis de habitabilidade quanto aos serviços
urbanos e a oferta dos equipamentos de uso público e
comunitário.
Zona Rural é a parcela do município onde não é
permitido o parcelamento do solo para fins urbanos
devendo seu uso e ocupação atender aos preceitos das
atividades rurais e afins.

A Zona Urbana está delimitada pelo perímetro urbano


que é a linha divisória entre a zona urbana e a zona de
expansão urbana
A Zona de Expansão Urbana está localizada entre a Zona
Urbana e Zona Rural
A Zona Rural está localizada entre a Zona de Expansão
Urbana e os limites territoriais do município.

Artigo 55 - O perímetro urbano e de expansão


urbana do município poderá ser redefinido na
Lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo.
ZONEAMENTO INDUSTRIAL LEI 2157/07

ZONAS INDUSTRIAIS
ONDE???

LEGISLAÇÃO
CHÁCARAS E SÍTIOS DE
RECREIO
ECOVILAS???
INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS - LEI 2866/18

Artigo 7º - O Município, por interesse público e na busca do cumprimento das


funções sociais da cidade e da propriedade, implantará sua Política Urbana
Municipal através:

III - Dos Instrumentos Fiscais:


a) Imposto sobre a Propriedade Territorial e Predial Urbano;
LEGISLAÇÃO
b) Imposto sobre a Propriedade Territorial e Predial Urbano Progressivo;

V - Dos Instrumentos Jurídicos e Políticos:


a) Parcelamento, edificação ou utilização compulsória;
e) Transferência do direito de construir;
f) Outorga onerosa do direito de construir e de alteração do solo;
j) Operação urbana consorciada;
p) Parceria público-privada;
v) Instrumentos de regularização fundiária de interesse social e específico;
w) Autorização de fechamento precário parcial ou total de loteamentos;
x) Exigência de compensações urbanísticas e ambientais;
INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS - LEI 2866/18

Artigo 15 - O Poder Executivo Municipal poderá autorizar, por meio da Outorga


Onerosa do Direito de Construir, a construção de edificação que ultrapasse o
coeficiente de aproveitamento básico, igual a uma vez a área do terreno ou gleba,
único em toda a zona urbana e de expansão urbana do Município, desde que o
beneficiário preste contrapartida a ser definida em lei específica.
LEGISLAÇÃO

§ 2º - A fórmula para o cálculo da cobrança da contrapartida, os casos passíveis


de isenção do pagamento da outorga e a contrapartida do beneficiário serão
definidos na lei de Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo e/ou na Lei de
Habitação de Interesse Social.

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO BÁSICO = 1


VALOR DE OUTORGA DIFERENTE PARA REGIÕES DO MUNICÍPIO, DE ACORDO COM O
DESEJO DE OCUPAÇÃO E/OU MAIOR ADENSAMENTO POPULACIONAL
INSTRUMENTOS URBANÍSTICOS - LEI 2866/18

DO FUNDO DE DESENVOLVIMENTO URBANO


Artigo 51 - Fica instituído o Fundo de Desenvolvimento Urbano, cuja
receita será formada pelos recursos oriundos da outorga onerosa da
alteração de uso, das mitigações e contrapartidas dos procedimentos
de licenciamentos, de doações e de multas e taxas emitidas pela
LEGISLAÇÃO
Fiscalização do município decorrentes de temas e questões ligadas ao
desenvolvimento urbano do município.

ARTIGO 142 DA LC 2157/07

DEFINIÇÃO DE PERCENTUAL DE CONTRAPARTIDA?


REFLEXÕES

A DENSIDADE URBANA É UM
TEMA CENTRAL PARA O
URBANISMO SUSTENTÁVEL.

OS BAIRROS DEVEM SER


COMPACTOS, ACOLHEDORES
PARA ESTAR OU CAMINHAR
DAS PESSOAS, E TER USO DO
SOLO DO TIPO MISTO
REFLEXÕES
REFLEXÕES

✓ HÁ ALGUNS ANOS, UMA MODIFICAÇÃO NO PLANEJAMENTO URBANO BUSCOU SEPARAR


OS USOS DO SOLO, COLOCANDO AS ÁREAS RESIDENCIAIS EM UM SETOR DA CIDADE E AS
ÁREAS COMERCIAIS EM OUTRO.
REFLEXÕES

✓ ACREDITA-SE QUE OS BAIRROS QUE TEM


UMA MISTURA DE USOS DE SOLO –
COMERCIAIS, ESCRITÓRIOS, E
RESIDENCIAIS - APRESENTAM UMA SÉRIE
DE BENEFÍCIOS

✓ OS BAIRROS DE USO MISTO, ONDE AS


PESSOAS PODEM CAMINHAR MAIS,
GERAM BENEFÍCIOS PARA A SAÚDE DE
SEUS HABITANTES E FOMENTAM A
CRIAÇÃO DE COMUNIDADES MAIS
ATIVAS, COM QUALIDADE DE VIDA
SUPERIOR E PODE REDUZIR A
CRIMINALIDADE

✓ O NÚMERO DE EXEMPLOS QUE


BUSCAM ESTA ESTRATÉGIA É CADA VEZ
MAIOR
UNIDADES DE OCUPAÇÃO PLANEJADAS LEI 2866/18

A CIDADE SERÁ ESTRUTURADA COM BASE NA ORGANIZAÇÃO DE


UNIDADES DE OCUPAÇÃO PLANEJADA, QUE SERÃO LOCALIZADAS E
SUBDIVIDIDAS NO TECIDO URBANO, SEGUNDO OS CONDICIONANTES:

✓ FATORES SOCIAIS

✓ ECONÔMICOS

✓ AMBIENTAIS

✓ MOBILIDADE URBANA

✓ FACILIDADES PARA
IMPLANTAÇÃO DAS
INFRAESTRUTURAS
UNIDADES DE OCUPAÇÃO PLANEJADAS LEI 2866/18

UNIDADES DE OCUPAÇÃO
PLANEJADAS SÃO PORÇÕES DE
ÁREAS INTRA-URBANAS DOTADAS
DE VARIADOS TIPOS DE USO DE
SOLO:
✓ HABITAÇÃO HORIZONTAL
✓ HABITAÇÃO VERTICAL
✓ COMÉRCIO E SERVIÇOS
✓ INDÚSTRIA NÃO INCÔMODA
✓ LAZER
✓ EDUCAÇÃO
✓ SAÚDE
CONSIDERANDO QUE OS DESLOCAMENTOS
ENTRE AS HABITAÇÕES E OUTRAS ATIVIDADES
DEVERÃO PERFAZER EM MÉDIA 500 METROS,
PRIORIZANDO A MOBILIDADE URBANA
ACESSÍVEL POR MODO NÃO MOTORIZADOS
UNIDADES DE OCUPAÇÃO PLANEJADAS LEI 2866/18

DIRETRIZES ESPECÍFICAS DA ORGANIZAÇÃO FÍSICO-TERRITORIAL DO


MUNICÍPIO:

CRIAR E DELIMITAR UNIDADES DE OCUPAÇÃO PLANEJADAS


AUTOSSUSTENTÁVEIS DO PONTO DE VISTA DAS NECESSIDADES BÁSICAS DO
CIDADÃO, CARACTERIZADAS PELO USO MISTO E DENSIDADES DE OCUPAÇÃO
VARIADAS EM SEU INTERIOR;

ESTIMULAR A OFERTA DE ÁREAS COMERCIAIS E DE SERVIÇOS DAS UNIDADES


DE OCUPAÇÃO PLANEJADAS, DE MODO A PROMOVER O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL DOS BAIRROS, ATRAVÉS DA CONSTITUIÇÃO DE SUBCENTROS
URBANOS, PREVENDO A INSTALAÇÃO DE INFRAESTRUTURA ADEQUADA ÀS
DENSIDADES E TIPOS DE USO ALMEJADOS

INCENTIVAR A DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DE EMPREENDIMENTOS


GERADORES DE EMPREGO E RENDA E DE EMPREENDIMENTOS PROVEDORES
DE SERVIÇOS DE SAÚDE E EDUCAÇÃO
ZONA NORTE
ZONA SUL
ZONA LESTE
ZONA OESTE
OBRIGADO!

AUDIÊNCIA TÉCNICA
LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

CONTRIBUIÇÕES PODERÃO SER ENVIADAS PARA O E-MAIL:


lpuos@planejamento.pmrp.com.br

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