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BIOGRAFIA DE PIAGET
Teoria 1-Piaget:
Jean Piaget (1896-1980) foi um renomado psicólogo e filósofo suíço, conhecido por seu trabalho
pioneiro no campo da inteligência infantil. Piaget passou grande parte de sua carreira profissional
interagindo com crianças e estudando seu processo de raciocínio. Seus estudos tiveram um
grande impacto sobre os campos da Psicologia e Pedagogia.
Jean Piaget nasceu no dia 9 de agosto de 1896, em Neuchâtel, na Suíça. Seu pai, um calvinista
convicto, era professor universitário de Literatura medieval.
Piaget foi um menino prodígio. Interessou-se por História Natural ainda em sua infância.
Aos 11 anos de idade, publicou seu primeiro trabalho sobre sua observação de um pardal albino.
Esse breve estudo é considerado o início de sua brilhante carreira científica. Aos sábados, Piaget
trabalhava gratuitamente no Museu de História Natural.
Piaget frequentou a Universidade de Neuchâtel, onde estudou Biologia e Filosofia. Ele recebeu seu
doutorado em Biologia em 1918, aos 22 anos de idade.
BIOGRAFIA DE LEV VYGOTSKY
Lev Vygotsky (1896-1934) foi um psicólogo bielo-russo que realizou diversas pesquisas na área
do desenvolvimento da aprendizagem e do papel preponderante das relações sociais nesse
processo, o que originou uma corrente de pensamento denominada Sócio Construtivismo.
Lev Semenovitch Vygolsky (1896-1934) nasceu em Orsha, pequena cidade perto de Minsk, a
capital da Bielo-Rússia (região dominada pela Rússia que se tornou independente em 1991, com
o fim da União Soviética, passando a se chamar Belarus), no dia 17 de novembro de 1896. Filho
de uma próspera e culta família judia viveu um longo período em Gomel, também na Bielo-Rússia.
Teve um tutor particular e se dedicou à leitura até ingressar no curso secundário, concluído aos
17 anos com excelente desempenho.
Com 18 anos, Lev Vygotsky matriculou-se no curso de Medicina, mas em seguida transferiu-se
para o curso de Direito a Universidade de Moscou. Paralelamente ao curso de Direito estudou
Literatura e História da Arte. Em 1917, ano da Revolução Russa, graduou-se em Direito e
apresentou um trabalho intitulado “Psicologia da Arte”, que só foi publicado na Rússia em 1965.
Depois de formado, voltou para Gomel, onde além de escrever críticas literárias e proferir
palestras sobre temas ligados a literatura e psicologia em várias escolas, publicou um estudo
sobre os métodos de ensino da literatura nas escolas secundárias.
Ainda em Gomel, Lev Vygotsky fundou uma editora, uma revista literária e um laboratório de
psicologia no Instituto de Treinamento de Professores, onde ministrava cursos de Psicologia. A
partir daí, para auxiliar o desenvolvimento dessas crianças, centralizou suas pesquisas na
compreensão dos processos mentais humanos. Em 1924, após uma brilhante participação no II
Congresso de Psicologia em Leningrado, foi convidado a trabalhar no Instituto de Psicologia de
Moscou. Nessa época, escreveu o trabalho “Problemas da Educação de Crianças Cegas, Surdas-
mudas e Retardadas”.
O interesse de Vygotsky pelas funções mentais superiores, cultura, linguagem e processos
orgânicos cerebrais o levaram a trabalhar com pesquisadores neurofisiologistas como Alexander
Luria e Alexei Leontiev, que deixaram importantes contribuições para o Instituto de Deficiência
de Moscou, entre eles o livro “A Formação Social da Mente” onde aborda os processos
psicológicos tipicamente humanos, analisando-os a partir da infância e do seu contexto histórico-
cultural.
Entre outros trabalhos de Lev Vygotsky destacam-se: “A Pedologia de Crianças em Idade Escolar”
(1928), “Estudos Sobre a História do Comportamento” (1930, escrito com Luria), “Lições de
Psicologia” (1932), “Fundamentos da Pedologia” (1934), “Pensamento e Linguagem” (1934),
“Desenvolvimento da Criança Durante a Educação” (1935) e “A Criança Retardada” (1935).
Após sua morte, suas ideias foram repudiadas pelo governo soviético e suas obras foram
proibidas na União Soviética, entre 1936 e 1958, durante a censura do regime stalinista. Em
consequência, seu livro “Pensamento e Linguagem” foi lançado no Brasil somente em 1962 e “A
Formação Social da Mente” foi lançado em 1984.
Lev Vygotsky faleceu em Moscou, Rússia, no dia 11 de junho de 1934.
Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP), é um conceito elaborado por Lev Vigotsky, e define
a distância entre o nível de desenvolvimento atual, determinado pela capacidade de resolver um
problema sem ajuda, e a gama de possibilidades, determinado através de resolução de um
problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro. Quer dizer,
é a série de informações que a pessoa tem a potencialidade de aprender mas ainda não
completou o processo, conhecimentos fora de seu alcance atual, mas potencialmente atingíveis.
Esta ideia aproxima-se à de Jim Cummins, de informação mais um (ou i + 1), que afirma que o
indivíduo não pode construir conhecimento novo sem uma estrutura, um fundamento, de
aprendizagem prévia. Lev Vygotsky diz que o indivíduo não pode transpor um expediente de
aprendizagem sem algum conhecimento anterior cognitivamente relacionado, a fim de conectar
e suportar a nova informação.
Os níveis de desenvolvimento
Vigotsky descreve dois níveis de desenvolvimento, denominados Nível de Desenvolvimento Atual e Gama
de Possibilidades. O desenvolvimento real é aquele que já foi consolidado pelo indivíduo, de forma a
torná-lo capaz de resolver situações utilizando seu conhecimento de forma autônoma. O nível de
desenvolvimento real é dinâmico, aumenta dialeticamente com os movimentos do processo de
aprendizagem. O desenvolvimento potencial é determinado pelas habilidades que o indivíduo já
construiu, porém encontram-se em processo. Isto significa que a dialética da aprendizagem que gerou o
desenvolvimento real, gerou também habilidades que se encontram em um nível menos elaborado que
o já consolidado. Desta forma, o desenvolvimento potencial é aquele que o sujeito poderá construir.
Sigmund Schlomo Freud nasceu em Freiberg, na Morávia, então pertencente ao Império Austríaco, no dia
6 de maio de 1856. Filho de Jacob Freud, pequeno comerciante e de Amalie Nathanson, de origem judaica,
foi o primogênito de sete irmãos.
Aos quatro anos de idade, sua família muda-se para Viena, onde os judeus tinham melhor aceitação social
e melhores perspectivas econômicas.
Formação
Desde pequeno mostrou-se brilhante aluno. Aos 17 anos, ingressou na Universidade de Viena, no curso
de Medicina. Durante os anos de faculdade, deixou-se fascinar pelas pesquisas realizadas no laboratório
fisiológico dirigido pelo Dr. E. W. von Brucke.
De 1876 a 1882, trabalhou com esse especialista e depois no Instituto de Anatomia sob a orientação de
H. Maynert. Concluiu o curso em 1881 e resolveu tornar-se um clínico especializado em neurologia.
Durante alguns anos, Freud trabalhou em uma clínica neurológica para crianças, onde se destacou por ter
descoberto um tipo de paralisia cerebral que mais tarde passou a ser conhecida pelo seu nome.
Em 1884 entrou em contato com o médico Josef Breuer que havia curado sintomas graves de histeria
através do sono hipnótico, onde o paciente conseguia se recordar das circunstâncias que deram origem à
sua moléstia. Chamado de “método catártico” constituiu o ponto de partida da psicanálise.
Conheça as fases da sexualidade segundo Freud
O neurologista austríaco Sigmund Freud, considerado o pai da psicanálise, é tido como pioneiro na área.
A sexualidade humana se desenvolve ao longo da vida, que tem sua plenitude na fase adulta. Até lá, as
manifestações sexuais ocorrem dentro de uma certa ordem por meio de cinco estágios, como identificou
o pai da psicanálise Sigmund Freud. A atividade sexual, que tem lugar numa determinada zona erógena,
é abandonada para deslocar-se para outra região do corpo. Esta mudança numa ordem determinada é
definida como manifestação de desenvolvimento.
1. Fase oral
0 aos 2 ano de idade, os primeiros momento de prazer são vivenciados pela boca e pelos lábios. Isso
porque, ao entrar em contato com o seio materno, ela sacia sua fome. Ou seja, além da sensação agradável
do toque, um instinto de sobrevivência é aliviado. Isso explica por que elas costumam levar à boca tudo o
que encontram.
2. Fase anal
Essa fase da sexualidade se manifesta entre 2 e 3 anos de idade. Nela, a criança começa a obter controle
de seu esfíncter, em que ela tira proveito do ato de reter as fezes para, em seguida, desfrutar de prazer e
alívio quando passam pelo ânus.
3. Fase fálica
Nesta fase, que acontece geralmente entre 3 e 6 anos de idade, a libido está ligada à genitália e à micção.
Ou sejam,(emissão natural de urina por esvaziamento da bexiga)
4. Fase de latência
5. Fase genital
Dos 11 aos 25 anos, a puberdade começa a se manifestar, e os impulsos sexuais não podem mais ser
reprimidos – e as transformações trazidas pela adolescência têm grande parte nisso. Além disso, a
identidade infantil é deixada para trás, mas isso causa conflitos internos.
Ego, superego e id
Segundo essa revisão do estudioso, o ego é a região responsável por manter a balança entre o superego
e o id em equilíbrio. Com isso, ele tem a função de manter nossas aparências na realidade, ou seja, entre
quem somos e os nossos desejos. Já a área que mantém o estoque de desejos do ego é o id, a parte
totalmente inconsciente. E, em conflito com essa última, se encontra o superego, aquele responsável por
“frear” um pouco os impulsos por meio de todas as regras sociais e moralidade que absorvemos desde a
infância.
BIOGRAFIA SKINNER
“Burrhus Frederic Skinner nasceu em 1904 na cidade de Susquehanna, no Estado da Pennsylvania, Estados
Unidos. Concluiu o segundo grau em 1922, no mesmo ano entrou na universidade Hamilton College.
Graduou-se em literatura inglesa e línguas românicas, em 1926, e, com essa formação, Skinner decidiu
ser escritor. Essa idéia foi abandonada em 1928 quando resolveu fazer o curso de pós-graduação em
Psicologia, se inscrevendo no programa de Psicologia Experimental, em Harvard University. Obteve os
títulos de Mestrado e Doutorado, em 1930 e 1931, respectivamente. Após o doutoramento, permaneceu
em Harvard, até 1936, com um apoio financeiro para fazer pesquisas”1.
Na sala de aula, a repetição mecânica deve ser incentivada, pois esta leva à memorização e assim ao
aprendizado.
O ensino é obtido quando o que precisa ser ensinado pode ser colocado sob condições de controle e sob
comportamentos observáveis.
Em sua visão, conhecida como Behaviorismo, os comportamentos são obtidos pelo reforço - estímulo do
comportamento desejado.
O papel do professor é criar ou modificar comportamentos para que o aluno faça aquilo que o professor
deseja.
De acordo com Skinner, o seu interesse está em compreender o comportamento humano, não e manipulá-
lo.
Em seus últimos anos, Skinner atacou a psicologia cognitivista, afirmando que a educação é um modelo
que se dá do meio para o indivíduo, e não o contrário.
O modelo Behaviorista de Skinner, em sua unidade conhecida como Behaviorismo Radical, é ainda muito
popular, crescendo anualmente em relação ao número de estudiosos.
Segundo ela, os fenômenos mentais devem ser discutidos como padrões de comportamento.
Todo comportamento é fruto de um condicionamento, e assim não existem habilidades inatas nos
organismos.
Existem duas formas de reforço que são: o positivo e o negativo. Ambos têm como escopo ensinar e
reforçar um determinado comportamento. O indivíduo aprende qual o comportamento desejável para
alcançar determinado objetivo. Já a punição reforça qual o comportamento indesejável, ou seja, que não
deve ser manifestado para evitá-la.
Já no caso do reforço negativo um elemento aversivo ao indivíduo é retirado do ambiente como reforço
para a continuação do comportamento. Como por exemplo uma mãe que diz ao filho que ele não precisará
lavar a louça enquanto estiver mantendo seu quarto limpo. Ela retira um elemento aversivo para o filho
(Lavar a louça) para que ele continue com o comportamento de manter o quarto limpo.
A punição, ao contrário do reforçamento negativo, (que visa a continuação do comportamento) tem como
objetivo a extinção do comportamento, ou seja, com o passar do tempo, a probabilidade de ele ocorrer
novamente diminui. O reforçamento negativo, não é um evento punitivo: é a remoção de um evento
punitivo. Ambos utilizam de estímulos aversivos.
As punições podem ser de dois tipos: por adição (punição positiva), quando experiências aversivas são
adicionadas, ou por subtração (punição negativa), quando facilitadores do comportamento são
subtraídos. Ambas as técnicas levam a aquilo que chamamos de extinção.
A punição pode acarretar uma série de problemas: esse tipo de estimulação aversiva, acarreta respostas
do sistema nervoso, entendidas como ansiedade, depressão, baixa auto-estima. Além do mais, o
comportamento punido não é esquecido, ele é suprimido. Pode ser que após a estimulação aversiva ter
sido eliminada, o comportamento volte a ocorrer: a criança pode simplesmente aprender a não dizer
palavrões em casa, mas continuar a usá-los em outros lugares.
Ela também suprime o comportamento indesejado, mas não guia a pessoa para um comportamento mais
desejável. A punição diz o que não fazer, o reforço diz o que fazer. Uma punição combinada com um
reforçamento positivo de comportamentos desejáveis é mais eficiente.
Em suma, a punição rápida e segura pode ser eficaz, e pode de vez em quando causar menos dor do que
o comportamento autodestrutivo que suprime. Mas ele pode reaparecer, se for possível evitar a punição.
Essa estimulação aversiva também pode provocar efeitos colaterais indesejáveis, como ansiedade e
ensinar agressividade. Os psicólogos preferem dar mais ênfase ao reforço positivo do que à punição.
BIOGRAFIA Kurt Koffka
Ele foi um dos psicólogos fundadores da escola Gestalt. Esta escola foi um dos primeiros antecedentes da
psicologia cognitiva como a conhecemos hoje; Além disso, foi uma das escolas mais influentes na história
dessa disciplina.
Juntamente com Max Wertheimer e Wolfgang Köhler, Kurt Koffka ajudou a esclarecer o modo como os
humanos percebem o mundo, concentrando-se mais nos conjuntos do que em cada uma das partes que
os formam. Seus estudos contradiziam as idéias do mecanicismo, a escola fundada por Wundt que
predominava na psicologia acadêmica do momento.
Kurt Koffka nasceu em Berlim (Alemanha) em 1886. Seu pai era advogado e seu irmão Friedrich tornou-
se juiz, mas Kurt, em vez de seguir os passos da família no campo legal, decidiu estudar filosofia e ciência
encorajado por seu tio.
Após um período de dois anos estudando neste país, ele retornou novamente para a Universidade de
Berlim, onde mudou seus estudos de filosofia para os da psicologia
Porque ele sofria de um distúrbio de visão (daltonismo), Koffka estava especialmente interessado na
percepção humana.
Depois de se mudar para os Estados Unidos, Koffka ajudou a trazer idéias Gestalt para o campo acadêmico
daquele país. Hoje em dia, graças ao desenvolvimento de seus estudos, a teoria da Gestalt ainda é usada
em pesquisa e em terapia psicológica.
Em 1922, pouco antes de se mudar para os Estados Unidos, Koffka publicou suas idéias sobre percepção
e sua aplicação ao desenvolvimento psicológico humano.
Suas teorias se tornaram muito populares e mais tarde formaram a base para muitas pesquisas no campo
da psicologia do desenvolvimento.
Por outro lado, Kurt Koffka foi uma peça fundamental na fundação da teoria da Gestalt, uma das primeiras
correntes psicológicas do caráter humanista.
Juntamente com Wertheimer e Köhler, ele criou várias revistas especializadas, realizou pesquisas e
divulgou suas idéias em um grande número de artigos e vários livros.
Embora a psicologia da Gestalt tenha mudado muito nas últimas décadas, suas fundações permaneceram
intactas desde a época de Koffka. Portanto, hoje é considerado um dos psicólogos mais influentes de todos
os tempos.
• (do alemão) Forma, configuração, organização • Psicologia da Gestalt, também chamada Psicologia da
Forma • Processo de dar forma, de configurar o que é colocado diante dos olhos.
Psicologia da Gestalt A percepção humana não deve ser explicada somente através da soma de
estímulos, mas tem uma tendência natural para procurar formas globais A experiência mental é
organizada sob a forma de estruturas e mesmo estando relativamente incompletas tem a tendência de se
completarem Pensamento produtivo e compreensivo, oposto à memorização e à aprendizagem
mecânica.
A Mudança de Conhecimento
Lei da Semelhança Itens que são similares tendem a ser visualizados como formando um grupo.
Lei da simplicidade Objetos em um ambiente tendem a ser vistos da forma mais simples possível.
Lei da Fechamento As coisas são visualizadas juntas se elas parecem completar alguma imagem ou forma
conhecida. e lei Unificação.
Biografia de Henri WALLON
Henri Paul Hyacinthe Wallon, foi um psicólogo, filósofo, médico e um político muito influente na França.
Começou desde jovem seu interesse pelo desenvolvimento e pelos processos mentais, atuando com
crianças portadoras de deficiências e com feridos na guerra. Ao longo do seu trabalho, ele desenvolveu
alguns estágios do desenvolvimento humano que veremos a seguir:
Estágio impulsivo-emocional:
Devemos lembrar que Wallon nunca especificou idades limites, ele acreditava num desenvolvimento
dialético e interacionista, mas podemos estipular um tempo comum as crianças - o que normalmente
ocorre em faixa etária. O Estágio Impulsivo-Emocional vai do nascimento até aproximadamente o primeiro
ano de vida, é um estágio predominantemente afetivo, onde a criança está imersa no mundo e não
consegue se distinguir dele.
Nesse estágio a criança não possui coordenação motora muito bem desenvolvida, os movimentos são
bem desorientados. Entretanto, logo o ambiente facilita para que a mesma desenvolva suas habilidades
funcionais, passando da desordem gestual às emoções diferenciadas.
Dos três meses de idade até aproximadamente o terceiro ano de vida, a criança passa pelo estágio
sensório-motor e projetivo. É uma fase onde a inteligência predomina e o mundo externo prevalece nos
fenômenos cognitivos. A inteligência, nesse período, é tradicionalmente particionada entre inteligência
prática, obtida pela interação de objetos com o próprio corpo, e inteligência discursiva, adquirida pela
imitação e apropriação da linguagem. Os pensamentos, nesse estágio, muito comumente se projetam em
atos motores.
Estágio do Personalismo:
O estágio do personalismo é marcado pela formação dos aspectos pessoais da criança, ou seja, da sua
personalidade e da autoconsciência. Indo dos três aos seis anos de idade (aproximadamente), a criança
tende a apresentar a 'crise negativista': a criança acaba por se opor sistematicamente ao adulto.
Estágio Categorial:
Aqui temos um período onde há exaltação da inteligência sobre as emoções. Segundo Wallon, a criança
desenvolve suas capacidades de memória e atenção voluntária e "seletiva", neste estágio a criança
começa a abstrair conceitos concretos e começa o processo de categorização mental onde a criança tem
um salto em seu desenvolvimento humano.
Estágio da Adolescência:
Inicia-se por volta dos onze ou doze anos de idade, a criança começa passar pelas transformações de
físicas e psicológicas por conta da superexcitarão de seu sistema endócrino - que agora passa por uma
nova fase. Se no Estágio Impulsivo-Emocional a criança era regida por emoções desorientadas, aqui o
adolescente passa a desenvolver sua afetivamente de forma mais ampla da qual a busca da autoafirmação
e desenvolvimento sexual marcam esse estágio. Os conflitos internos e externos se fazem presentes nesse
momento.
Aqui cabe uma lembrança, Wallon nunca especificou um estágio final porque nunca acreditou no mesmo.
Para ele, o processo de aprendizagem sempre implica na passagem por um novo estágio. Se aprendemos,
então significa que nos adaptamos e esse processo dialético jamais se encerra.
Referencias
https://psicoeduca.com.br/psicologia/desenvolvimento-humano/94-estagios-do-desenvolvimento-para-
henri-wallon
https://www.biografiasyvidas.com/biografia/k/koffka.htm
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3253678/mod_resource/content/1/Teorias%20da%20Aprendi
zagem%20da%20Matem%C3%A1tica.pdf
https://www.infoescola.com/psicanalise/sigmund-freud/