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Terapêutica da Dor
2016
Equipe de Controle de Dor da Divisão de Anestesia ICHC-FMUSP
Hazem Ashmawi
10/09/2016
Analgesia multimodal
Mecanismos periféricos
Vane, 1971
Descoberta que a aspirina age inibindo a síntese de prostaglandinas
Ferreira, 1972 e Ferreira et al, 1973
Sensibilização periférica das prostaglandinas
Histamina, bradicinina e PGE2 voluntários saudáveis
DOR INFLAMATÓRIA
Sensibilização periférica
COX-1 COX-2
AINE Terminal C AINE
(flurbiprofeno) contendo (flurbiprofeno) Terminal C
Grupo fenil sítios ativos Grupo fenil contendo
aloja-se aloja-se sítios ativos
no canal no canal
hidrofóbico hidrofóbico
Grupo
carboxílico
do AINE
Grupo forma
carboxílico “ponte
do AINE salina”
forma com
“ponte salina” Arginina
com na 120
Arginina
Terminal N na 120 Terminal N
COX-1
Terminal C
Cadeia lateral lmpede a entrada no contendo
sítios ativos
canal mais estreito da COX-1
A molécula
não tem
grupo
carboxílico
Terminal N para ligar-se
à Arginina
na 120
Kurumbail et al, Nature 1996; 384: 644-648
AINEs – efeitos anti-hiperalgésicos
centrais e periféricos
Indometacina
Cetorolaco
Ibuprofeno
AAS
Paracetamol
sensibilização
Derivados do AAS
Aspirina
paraaminofenol
paracetamol
ácido indolacético
indometacina
derivados pirazolônicos dipirona
ácidos pirrolacéticos diclofenaco
aclofenaco
ácidos propiônicos
ibuprofeno
naproxeno
cetoprofeno
flurbiprofeno
Oxicams Piroxicam
Tenoxicam
Meloxicam
Celecoxibe
inibidores seletivos da
Etoricoxibe
COX-2
Parecoxibe
Agente Dose Pico de Duração Analgesia Antiinflamação Antipirese
efeito
AAS 325-1000 (4 ou 2 4-6 +++ +++ +++
6hs)
Paracetamol 325-1000 (4 ou 0,5-1 4-6 +++ 0 +++
6hs)
Dipirona 0,5-2 (4-6hs) 2 4-6 +++ + +++
Indometacina 25-75 2 6-8 +++ +++ +++
Diclofenaco 50 (8hs) 0,6-1,6 8 +++ +++ +++
Naproxeno 250-500 (8-12hs) 2 8-12 +++ +++ ++
Cetoprofeno 50-100 (6-8hs) 1-2 6 ++ +++ +
Piroxicam 20 (12-24hs) 2-4 >24 +++ +++ +
Celecoxibe 200 (12/12h) 6-8 12 ++ ++ +
Parecoxibe 40-80 (12/12hs) 6-8 24 +++ +++ +
Etoricoxibe 60 (24hs) 12 24 +++ +++ +
Principais mecanismos de ação
AINEs: segurança
Efeitos não antiinflamatórios dos AINEs
Irritação gástrica
Antipirese
Retenção de sódio
Insuficiência renal aguda
Anticoagulação
Efeitos no SNC
Disfunção hepática
Segurança gastrointestinal
EUA: 16000 óbitos
100.000 internações/ano
Após 2 meses de tratamento:
Úlcera
EED: 1 em 5
Sintomática: 1 em 68
Sangramento: 1 em 145
Óbito: 1 em 1220
Muco e Bicarbonato
Fluxo sanguíneo submucoso
Renovação células endoteliais
Imunidade celular da mucosa gástrica e duodenal
Anti-COX-2 reduzem incidência de efeitos gástricos, porém dependente da
dose
Ao menos 1 RCT 1B
Dose: 30 mg/Kg
*Analgesia dose-dependente.
Dipirona
Lançada em 1922 pela Hoechst
Presente na maior parte dos países da União Europeia e
América Latina
Proibida nos EUA, Reino Unido, Suécia e India
Riscos de agranulocitose
Paracetamol
Metabólito liga-se ao glutation hepático.
Hepatopatas (hepatites, cirrose, etilistas, metas
hepáticos) queda da reserva de glutation.
Ligação com proteínas do hepatócito e morte celular,
até necrose hepática fulminante.
Dose: 2-3g/dia.
* Restrição em hepatopatas
Paracetamol
Efeito analgésico e antipirético
Ação sobre prostaglandinas centrais
Absorção intestinal
Paracetamol
Mecanismos de ação
Mecanismos centrais
Inibição de PGs
Mecanismos periféricos
Inibição de PGs
Droga Dose Via de
administração
Paracetamol 7 a 15 Oral
mg/kg