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AssociaçãodosEnfermeiros de Sala de Operações Portugueses

A E SO P
r e v i s t a
VOL .IX · Nº26 · AGOSTO 2008 · 21,00 · ISSN 0874-8128

Instrumentação:
26
GASTRECTOMIA DE MANGA VERTICAL
artigo

Paula Encarnação
Peres, Enfª.
GENTE QUE CUIDA DE GENTE

Nessa profissionalização e como em


qualquer campo do saber, a Enfermagem desen-

O
volve teorias, modelos teóricos, métodos,
procurando construir o seu próprio paradigma.
Recordando Thomas Kühn, na sua célebre obra
A Estrutura das Revoluções Científicas
(1962)(1), o qual defendeu que os grandes pro-
O presente trabalho aborda de forma gressos da ciência não resultam de mecanismos
sistemática a importância das terapias holísticas, de continuidade mas sim de mecanismos de rup-
seus benefícios e contributo para a prática de tura, onde a ciência se desenvolve através de
Enfermagem na visão de um paradigma holísti- uma prática convergente e unificada de pesquisa
co. O Toque Terapêutico (imposição de mãos) determinando a cientificidade de uma área
embora seja uma terapia que deriva de um con- específica de investigação, torna o conceito
ceito de cura milenar, pela sua recente aplicação central da reconstrução da racionalidade cientí-
pelos enfermeiros, considerámos importante fica levada a cabo por Kuhn a denominar-se de
relatar os resultados do início desse ensino nos “paradigma”.
EUA através da enfermeira Dolores Krieger -
docente na Faculdade de Enfermagem da O conceito de paradigma tornou-se
Universidade de Nova York. Serão apresentados muito popular a partir das propostas de Kühn e
dois casos clínicos, nos quais participámos na hoje significa, mesmo na linguagem corrente,
aplicação do toque terapêutico. uma maneira de ver a realidade. Trata-se de um
Descritores: paradigma; paradigma conceito particularmente importante para com-
holístico; toque terapêutico, imposição de mãos. preender, não apenas a ciência, mas a sociedade
em que nos inserimos. De facto, muitos dos con-
Quando fui convidada a apresentar uma flitos que hoje em dia se geram, resultam de
comunicação neste painel intitulado “Gente Que choques entre pessoas que vêm a realidade de
Cuida De Gente”, fiquei sensibilizada com o maneira antagónica. Quando se vê a realidade
título proposto, isto porque, todos somos pes- de uma determinada maneira é-se incapaz de a
soas com características definidoras, individu- ver de outra, tendo cada um de nós, a certeza de
ais, onde o “sentir” e o “agir” são dimensões que que a forma como a observamos e vivenciamos
se articulam de forma variável, em contextos é a mais correcta.
culturais precisos. É nestes contextos culturais
Paula Encarnação Peres
Assistente de 2º triénio na que todos, sem excepção, nos articulamos com a De facto, quando estamos prisioneiros
Escola Sup. de Enfermagem nossa história pessoal, com a nossa condição de um paradigma, dificilmente conseguimos
Calouste Gulbenkian – Univ.
do Minho. social, orientando o nosso pensamento e per- aceitar outro paradigma que compita com esse.
Enfermeira Especialista em cepções sensoriais. É no quotidiano, que nos Só se fizermos um esforço grande para nos situ-
Enfermagem Médico-
Cirurgica. inter – relacionamos onde (dependendo do local armos no outro paradigma passaremos a ver as
Mestre em Educação – área em que nos encontramos nesse momento), os coisas de uma forma completamente diferente.
de especialiação: Educação
de Adultos nossos papéis sociais se modificam: sou “No essencial, o importante é ganharmos
Cursos na área das terapias mãe/esposa; sou enfermeira; sou amiga/conse- flexibilidade intelectual para sermos capazes de
complementares: 1º e 2º
graus em cromoterapia; lheira; educadora/professora; sou referência/sou mudar de paradigma. Uma vez ganha essa
curso de massagem com exemplo; dirigente/colaboradora; sou… flexibilidade, poderemos, então, analisar cuida -
valências em: massagem
desportiva, shiatsu, mas- dosamente os paradigmas em jogo e fazer
sagem de relaxamento, São estes papéis que nos transformam opções mais apropriadas aos universos nos
reflexologia e automas -
sagem, auriculoterapia e tui- em “gente”, que nos humanizam, no entanto, o quais, em cada momento, nos situamos” (1).
na (massagem chinesa), no facto de “cuidarmos de gente”, orienta a nossa
Instituto Português de
Naturologia; aluna da Escola prática, obriga-nos a trabalhar sobre os sentidos Neste jogo de flexibilidade mental,
SHY(Fundada pelo Mestre “do cuidado”, procurando reconstruir, a partir podemos olhar para o paradigma onde considero
Luong Minh Dang, protocolo
da International University deles, o nosso saber enquanto enfermeiros, que a Enfermagem tem um verdadeiro campo de
em Colombo, Sri Lanka). profissionalizando as nossas intervenções. acção – o paradigma holístico. O precursor do
artigo

paradigma holístico foi Jan Smuts (1870-1950), sensação de bem-estar ou na diminuição das
um filósofo sul-africano, pioneiro nos estudos consequências da depressão.
sobre a natureza da evolução, o qual sustentava A cromoterapia, contrariamente ao que
a continuidade evolutiva entre matéria, vida e se pensa, não é uma técnica nova. Trata-se de
mente. Foi o criador do termo “holismo”, quan- uma antiquíssima técnica de terapia, cujos vestí-
do divulgou o seu livro em 1926. “Holismo” gios foram encontrados nas civilizações antigas.
tem a sua génese na palavra grega holos que Na Antiguidade e na Idade Média, os “médi-
significa o todo, pelo que o conceito definido cos”gregos, romanos, egípcios, indianos e chi-
por Smuts avança para uma visão sintética do neses tratavam as pessoas por meio da energia
universo e propõe a totalidade em oposição à difundida pelas cores. Existiam templos com
fragmentação. sete salas, cada uma delas decorada e pintada
com as sete cores do prisma. Acredita-se que
Para Smuts, a compreensão fragmenta- aqueles que vinham ao templo para se tratarem,
da de matéria, vida, mente e personalidade, faziam primeiro um “diagnóstico de cor” e
resulta na fragmentação do conhecimento em depois eram conduzidos ao quarto que irradiava
ciências físicas, biológicas e humanas, e que a cor indicada. Na Índia, a prática da cromoter-
esta fragmentação atinge a nossa estrutura indi- apia passava pelo uso de pedras preciosas, onde
vidual onde o corpo, emoções e mente se encon- se acreditava que as mesmas são um armazém
tram em frequentes conflitos (2).Em reacção a de cor cósmica. Hoje em dia, podemos encon-
esta situação, surge o holismo, que se opondo ao trar máquinas computorizadas, com software
determinismo da fragmentação das coisas, desenvolvido na mistura de cor a qual é aplica-
cresce em certos meios da ciência, mudando da através de cristas (6).
princípios, hábitos de pensar e de se comportar Também a aromoterapia remonta a
em relação ao mundo, caracterizando a épocas muito antigas, crê-se que a destilação
emergência de um novo paradigma de ciência. dos óleos essenciais se remontam aos finais do
século X, graças ao médico árabe Avicena (Abú
Desta forma entendo haver a possibili- ‘Ali al-Husayn), o qual deixou um amplo lega-
dade de coexistência de diferentes métodos e do sobre as propriedades das plantas, e intro-
diferentes paradigmas conjugados simultanea- duziu o sistema de refrigeração no processo de
mente, numa abordagem multiparadigmática do extracção de óleos essenciais. Crê-se que a aro-
cuidar, suportada na teoria de integração de moterapia chegou ao mundo ocidental na Idade
Meleis (3). Meleis preconiza que o debate e a Média (época das cruzadas). Nesta altura,
competição de teorias contribui definitivamente durante as epidemias da peste e cólera na
para a construção da disciplina de Enfermagem, Europa, utilizaram-se os óleos essenciais pelas
onde o “foco da disciplina” (4) é o estudo do suas propriedades antissépticas. No início do
cuidar (dos cuidados) e a experiência humana de século XX, graças aos trabalhos do químico
saúde, ou seja, para ser um objecto de estudo francês René – Maurice Gattefossé (1928), os
específico de enfermagem, tem de conjugar os óleos essenciais foram por ele introduzidos,
cuidados prestados e o comportamento de tendo sido o primeiro a aplicar o termo
saúde. Para Meleis a Enfermagem “consiste na aromoterapia (6).
facilitação dos processos de transição, no senti- Já na dor crónica e nos estudos feitos
do de se alcançar uma maior sensação de bem- em cuidados paliativos, a “medicina” tradi-
estar” (4). O nosso “olhar” sobre um cuidar mul- cional chinesa tem utilizado uma série de recur-
tiparadigmático (5), entendido como uma forma sos terapêuticos onde inclui a fitoterapia, a
de estar na existência, como uma necessidade e dietoterapia, massagem (Tui-Na), acupunctura,
um dever de cada um para consigo próprio e moxibustão, QI Gong, Tai chi chuan, quiropra-
para com o outro, numa visão holistica do ser, tica, respiração e relaxamento; com sucesso
foca-se em várias técnicas, que embora tenham nestes doentes (6).
as suas raízes na cultura Oriental, têm conjuga- Além das técnicas mencionadas anteri-
do diferentes modelos terapêuticos visando um ormente, podemos ainda falar de outras que têm
cuidar holístico. sido experimentadas por pessoas em diferentes
fases da sua vida, quer como forma de relaxa-
Muitas das técnicas holisticas (desig- mento, quer como forma de tratamento. Assim
nadas por complementares), dificilmente podem temos: imposição das mãos (reiki, toque
ser submetidas a um estudo nos moldes terapêutico, …); auriculoterapia; reflexologia;
académicos, como um duplo cego randomizado florais de Bach; homeopatia; nutrição ortomole-
e placebo controlado, mas podem ser submeti- cular; iridologia; do-in; shiatsu; osteopatia;
das à análise qualitativa que funciona como um meditação transcendental; musicoterapia;
estudo pré clínica. Desta forma, pode-se avaliar oligoelementos; sofrologia; entre outras (6).
o efeito da cromoterapia ou aromaterapia na Seria demasiado extenso debruçarmo-
artigo

nos sobre a história de todas estas terapias, no sanguíneos da hemoglobina indicavam com
entanto, falarei agora de uma a que sou particu- segurança a ocorrência de alterações bioenergéti-
larmente sensível pela minha prática diária e que cas e fisiológicas produzidas pelo TT (7).
se encontra em desenvolvimento clínico e inves-
tigação por enfermeiras – o toque terapêutico. O toque terapêutico consiste num
"toque sem toque", uma vez que não há, neces-
O Toque Terapêutico (TT) deriva da sariamente, o toque do terapeuta directamente
Imposição das Mãos, considerada uma arte anti- sobre a pele do doente. As mãos do terapeuta
ga que de acordo com alguns autores, produz a permanecem cerca de 6 a 12 cm de distância da
cura psíquica, física e espiritual, na medida em pele, não havendo necessidade de retirar sequer
que mantém os pressupostos do potencial as roupas (a distância é determinada pela avali-
humano para curar através do toque. No entan- ação inicial do terapeuta sobre o campo do
to, não possui qualquer base religiosa e é inde- doente).
pendente da fé ou crenças daqueles que a
recebem ou dos que a praticam. A técnica consiste em quatro etapas:
O toque terapêutico foi introduzido na
Enfermagem pela enfermeira Dolores Krieger, 1) Centrar/concentrar – o terapeuta con-
professora de enfermagem na Universidade de centra a sua atenção e sensibilidade nas mãos,
Nova Iorque por volta de 1970. A sua base teóri- para utilizá-las conscientemente, a fim de deter-
ca tem como referência a Ciência do Ser minar o diagnóstico do campo energético do
Humano Unitário de Martha Rogers (7). doente.
A primeira etapa exige, extrema disci-
O modelo de Rogers surgiu de múltiplas plina e auto controle por parte do terapeuta.
fontes de conhecimento, sendo as mais impor-
tantes a dinâmica da física quântica não-linear e 2) Diagnóstico do campo energético – o
a teoria geral dos sistemas. Para Rogers o campo terapeuta percorre o campo energético do
de energia é a unidade fundamental dos seres doente, palpando-o com as mãos no sentido
vivos e não vivos. O campo é um conceito unifi- crânio-caudal.
cador e a energia significa a natureza dinâmica
do campo. Os campos de energia são dois: o 3) Tratamento e modulação do campo
humano e o ambiental. Caracterizam-se por energético – o tratamento consiste em
serem infinitos, pandimensionais, abertos e inte- repadronizar as áreas de deficit e alterá-las,
grais uns com os outros. Na construção deste através do alisamento do campo energético.
modelo propõe-se a transformação da prática da Geralmente as mãos do terapeuta aquecem neste
Enfermagem num sistema terapêutico indepen- procedimento e os doentes referem sentir um
dente que promova a saúde, baseado na utiliza- calor intenso como se lhes fosse aplicado um
ção da energia e em processos não-invasivos, saco de água quente.
como é o caso da aplicação do Toque
Terapêutico. 4) Avaliação – avalia-se todo o campo
energético para comparar o resultado final com
Em 1975, Dolores Krieger, demonstrou os problemas que irão ser detectados numa
os efeitos do TT através da medição de índices sessão futura. Por vezes, não é possível
fisiológicos em seres humanos após estudos repadronizar totalmente o campo energético do
laboratoriais. Comprovou que, após a aplicação doente de forma a deixá-lo totalmente desblo-
do Toque Terapêutico, ocorrem significativas queado e homogéneo. O terapeuta deve con-
alterações fisiológicas em doentes hospitaliza- hecer e ter consciência das suas limitações e
dos por diferentes tipos de patologias. aguardar pela próxima sessão para repadronizar
áreas de difícil tratamento.
A maioria dos estudos foi realizada em
ambiente hospitalar com grupos de controlo. O TT pode ser aplicado em todos os
Procedeu a uma investigação com a colaboração problemas de saúde, no entanto os estudos
de profissionais de saúde em doentes com neo- demonstram uma maior eficácia em determi-
plasia. Estes doentes foram seguidos ao longo de nadas situações: controlo da intensidade de dor;
três anos. Um grupo recebeu o tratamento con- controlo de estados de stress e ansiedade; con-
vencional, o outro recebeu além do tratamento tracturas da região cervical e dorsal; alterações
instituído o TT. Os níveis da hemoglobina nos auto-imunes; diabetes; estados de fadiga
doentes com neoplasia submetidos ao toque tera- extrema; lesões e alterações cutaneas; forma
pêutico aumentaram significativamente, apesar de promoção do estado de saúde; procedimen-
de estarem a ser submetidos a quimioterapia. tos pré e pós cirúrgicos; reabilitação física e
Krieger concluiu que as elevações nos níveis síndrome pré-menstrual.
artigo

Trago-vos dois casos clínicos na área (embora mantivesse o desconforto) e não sentiu
cirúrgica (que é do vosso interesse) e nos quais necessidade de administrar as nebulizações,
intervi, como exemplo dos benefícios que o TT mantendo a restante terapêutica instituída.
pode provocar.
Após o terceiro tratamento:
Caso clínico 1: - manteve-se sobreponível ao segundo
tratamento.
Mulher de 40 anos, submetida a uma Isto significa que estabilizou a sua situ-
cirurgia de otorrino: rinoseptoplastia; ação, sendo agora necessário aplicar o tratamen-
amigdalectomia e uvulopalatoplastia por rádio – to de TT uma vez/semana até à cicatrização
frequência. completa dos tecidos.
Após uma semana de pós-operatório Foi sujeita a mais cinco tratamentos. A sua recu-
cirúrgico, esta senhora encontrava-se com peração foi total.
hipertensão (valores entre os 180/100 mmhg),
muito queixosa, com dor (ao deglutir e nas áreas Caso clínico 2:
de intervenção cirúrgica). A dor pela sua inten-
sidade, na escala numérica era de 8-9, sendo o Mulher de 28 anos submetida a cirurgia
máximo de 10 valores. Edema da face e nariz. estética (abdominoplastia).
Sono e repouso comprometido (dormitava na Dor intensa (10 valores), na região de
posição de sentada por pequenos períodos). intervenção cirúrgica. Para deambular necessi-
Ingeria dieta líquida. tava do apoio do marido e filha. Terapêutica
Como tratamento médico foi-me dito anti-algica instituída ineficaz. Iniciou o trata-
que estava a tomar análgesicos desde o pós- mento com TT seis dias após a intervenção
operatório imediato e que agora não estariam a cirúrgica.
fazer o efeito desejado pelo que tinha dor con- Foi sujeita apenas a um único tratamen-
tínua. Mantinha nebulizações com soro fisi- to, por opção da própria. Isto porque a dor desa-
ológico em SOS. Ingeria anti-inflamatórios de pareceu por completo ao fim de 12h após o
6h-6h e a antibioterapia instituída de 8h-8h. tratamento com TT.
Iniciámos o tratamento com TT, após explicação Para terminar, quer utilizemos a alopa-
prévia, uma vez que a Sra. embora tenha ouvido tia ou as terapias designadas como comple-
falar nesta técnica desconhecia os benefícios, a mentares, ou ainda, se opte pelo misto das duas,
técnica em si e o que deveria fazer para ajudar o deveremos ter em conta que o processo de cura
efeito da terapia. não é apenas mecânico, é igualmente importante
Dada a agressão física, gerada pelo para a saúde a relação entre o enfermeiro e a
processo cirúrgico ao qual a Sra tinha sido sujei- pessoa. Restabelecer o equilíbrio sempre depen-
ta, tornou-se necessário durante 3 dias consecu- derá destas relações, sem a cooperação da
tivos a aplicação do TT durante 1hora. pessoa o enfermeiro mesmo utilizando uma
Após o primeiro tratamento conseguiu: filosofia holística, não poderá realizar o seu
- dormir cerca de 6horas; iniciar dieta trabalho. A melhor maneira de cuidar de uma
normal; ingeriu uma única vez terapêutica anti- pessoa é estar com ela, olhando nos seus olhos,
algica; auto-administrou nebilizações duas ouvindo as suas palavras, sentindo-a, restabele-
vezes, mantendo restante terapêutica instituída. cendo assim o equilíbrio ou a cura.
Após o segundo tratamento conseguiu:
- dormir a noite toda; não ingeriu
terapêutica anti-algica por ausência de dor

N O T I C I A S
Após vários contactos e muito trabalho,
vai ter inicio em Janeiro de 2009,
no ISAVE – Instituto Superior de Saúde do Alto Ave,
a primeira pós graduação em Enfermagem Perioperatória.
Esta pós graduação está organizada de modo a poder “contar” como o 1º ano de
um Mestrado Profissionalizante a realizar na Escola Superior de Enfermagem Dr.
José Timóteo Montalvão Machado, em Chaves.
Estejam atentos à nossa webpage.
www.aesop-enfermeiros.org

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