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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA

SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DE TECNOLOGIA


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE MATERIAIS

ALEFE JOÁS SANTOS


FELIPE DE PAULA FREITAS
RAUL SCHIAVETTO MARTURANO

AÇOS ROLAMENTO

PONTA GROSSA
2019
ALEFE JOÁS SANTOS
FELIPE DE PAULA FREITAS
RAUL SCHIAVETTO MARTURANO

AÇOS ROLAMENTO

Relatório apresentado à disciplina de


Materiais Metálicos 2 como parte dos
requisitos necessários à obtenção do título
de engenheiro de materiais na Universidade
Estadual de Ponta Grossa.

Professor: Dr. Robson Couto da Silva

PONTA GROSSA
2019
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Seção transversal de um eixo automotivo de aço de alto carbono temperado
à superfície................................................................................................................. 7
Figura 2 - Microestrutura do aço SAE 52100 a condições de solidificação normais. . 9
Figura 3 - Aço de rolamento após processo de esferoidização. ............................... 10
Figura 4 - Aço de rolamento temperado após sofrer uma esferoidização. ............... 10
Figura 5 - Microestrutura típica de um aço de alto teor de carbono recozido e
temperado ................................................................................................................ 11
Figura 6 - Microestruturas típicas de componentes de rolamento cementados. ...... 12
Figura 7 - Efeito do enriquecimento de carbono na superfície do aço 52100 no
desempenho do contato de rolamento. A, barras de teste carburadas; Por barras de
teste não carburadas................................................................................................ 19
Figura 8 - Resistência à fadiga do feixe rotativo de endurecimento por caixa,
endurecimento e aços de ferramentas em função da dureza da superfície. (a)
Diâmetro da peça de teste de 6 mm (0,25 pol.), torque triangular. .......................... 20
Figura 9 - Efeito do teor retido de austenita no teor de carbono das ligas ferro-
carbono. ................................................................................................................... 20
Figura 10 - Rolamentos de esferas e rolos. ............................................................. 21
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Composições químicas de aços de baixa liga típicos. .............................. 7
Tabela 2 - Especificações ASTM que incorporam designações AISI SAE............... 17
Tabela 3 - Composições nominais de rolamentos para alta temperatura. ............... 19
SUMÁRIO
1. AÇOS DE ROLAMENTO .................................................................................................. 5
2. MICROESTRUTURA ........................................................................................................ 9
2.1 MICROESTRUTURAS: TRATAMENTOS TÉRMICOS .................................................... 9
2.2 REAGENTES METALOGRÁFICOS .............................................................................. 12
3. TRATAMENTOS TÉRMICOS ......................................................................................... 14
3.1 TÊMPERA..................................................................................................................... 14
3.2 AÇOS E FABRICAÇÃO DE ROLAMENTOS ................................................................. 14
3.3 REVENIMENTO ............................................................................................................ 15
3.4 ESFEROIDIZAÇÃO ...................................................................................................... 15
3.5 CARBURAÇÃO OU CEMENTAÇÃO............................................................................. 15
3.6 TRATAMENTO A FRIO DE AÇO .................................................................................. 16
4. PROPRIEDADES, PROCESSAMENTO E APLICAÇÕES ............................................. 17
4.1 APLICAÇÕES ............................................................................................................... 20
4.2 PROCESSAMENTO DE AÇOS ROLAMENTO ............................................................. 21
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 24
REFERÊNCIAS .................................................................................................................. 25
5

1. AÇOS DE ROLAMENTO
Na antiguidade observou-se que quando movemos um objeto era necessário
um grande esforço para iniciar seu movimento, assim levando em conta a utilização
de trilhas de cilindros que geralmente eram compostas de madeiras, que ajudaram
muita na movimentação dos objetos com peso elevado, assim ao invés de arrastá-los
os mesmos deslizavam ao longo da superfície cilíndrica das trilhas de madeira.1
Os aços mais utilizados para a fabricação destes rolamentos são os SAE
52100, cujo elevado teor de carbono e cromo podem conferir propriedades mecânicas
que se destacam além de uma boa resposta a tratamentos térmicos.
Logo a fabricação destes aços de rolamento podem ocorrer em algumas
etapas: inicialmente o ajuste da composição, solidificação, laminação, esferoidização
e a produção de bobinas.1
Os rolamento podem ser produzidos a partir de aços de baixo, médio e alto teor
de carbono, onde os principais tratamentos térmicos responsáveis pelo aumento da
resistência mecânica são a têmpera e o revenimento. Dentro destes aços o que
apresenta a maior predominância no mercado mundial para a fabricação do aços
rolamento é o aço SAE 52100.1
Para os aços de alto carbono o recozimento é o primeiro tratamento a ser feito
para a obtenção de uma microestrutura esferoidizada, pois este tratamento induz uma
modificação da perlita lamelar para carbonetos esferoidizados em uma matriz ferrítica,
proporcionando a diminuição da dureza do material, e aumentando sua
conformabilidade, sendo uma boa microestrutura para se obter antes de realizar a
têmpera, deixando o crescimento dos grãos austeníticos reduzidos, fissurando menos
e aumentando a temperatura de trabalho.1
Outro tratamento térmico muito utilizado para os aços rolamentos é a têmpera
que a partir de uma microestrutura metaestável decorrente de um resfriamento muito
brusco, temos a transformação da fase austenita em martensita. 1
Inicialmente podemos trabalhar com os aços de baixa liga que são constituídos
de uma categoria que apresenta materiais ferrosos que têm propriedades mecânicas
melhores que os conhecidos aços de carbono simples, onde esta melhora de
propriedades é decorrente da adição de elementos de liga como níquel, cromo e
molibdênio. Os teores totais dessas ligas podem variar desde 2,07% a níveis quase
equivalentes aos aços inoxidáveis que contém no mínimo 10% de Cr em sua liga. 2
6

Em geral os elementos de liga tem como função principal aumentar a


temperabilidade, otimizando as propriedades mecânicas e a tenacidade dos materiais
após os tratamentos térmicos realizados. Porèm em alguns casos a adição de
elementos de ligas tem objetivo de reduzir a degradação ambiental em certas
aplicações de serviço especificadas a cada tipo de solicitação no material.2
Podendo ter classificações para os aços de baixa liga. assim como os aços em
geral, sendo estas:
● COMPOSIÇÃO QUÍMICA: Que seriam os aços de niquel, niquel-cromo,
molibdênio, cromo-molibdênio entre outros elementos de liga utilizados para
melhorar suas propriedades em geral.
● TRATAMENTO TÉRMICO: Como tratamentos de normalização, recozimento e
têmpera.
● SOLDABILIDADE: Descrevendo a característica referente a sua soldabilidade
das ligas.
Por sua grande variedade de composições químicas possíveis, e a questão de
alguns destes aços serem aplicados em mais de uma condição de tratamento térmico,
existem algumas sobreposições entre as classificações das ligas de aço. Logo a liga
de aços de rolamento entraria nesta categoria de possíveis produções e estudos
sobre.2
Assim quando tratamos da composição química desta liga podemos ter
variações de tipos de aços de acordo aos elementos adicionados a estes aços de
rolamentos. Tradicionalmente os rolamentos são fabricados com vários aços de alto
carbono desde 1,00% até os aços de baixo carbono de 0,20%, sendo estes aços com
alto teor de carbono utilizados em condições de endurecimento por indução ou
endurecimento de superfície em configurações especiais de rolamentos integrais,
como os conhecidos eixos de rodas automotivas, demonstrados na Figura 1. 3
7

Figura 1 - Seção transversal de um eixo automotivo de aço de alto carbono temperado à superfície.

Fonte: HANDBOOK (3)


Já para os aços de baixo carbono temos o processo de cementação que vem
para fornecer dureza superficial necessária, mantendo as outras propriedades
desejáveis no núcleo das peças trabalhadas. Levando assim a diferentes
composições químicas possíveis a serem escolhidas de acordo a necessidade das
solicitações do trabalho, apresentando algumas destas na Tabela 1.3
Tabela 1 - Composições químicas de aços de baixa liga típicos.

Fonte: HANDBOOK (2)


Diferentes tipos de aços podem ser obtidos a partir da adição dos elementos
de liga no ferro. Sendo os principais elementos presentes no aço o Cr, Mn, Si, Mo, V,
Nb, W, Ti, Ni, alèm de outros elementos que apresentam quantidades residuais como
o P, S e o Si oriundos do processo de fabricação.1
Portanto a adição de elementos de liga acaba modificando as faixas de
temperatura em que ocorrem as transformações alotrópicas, estabilizando a estrutura,
formando novos constituintes a partir do aço, aumentando a gama de aplicações. 1
Logo estas ligas de aço com baixo de teor de carbono oferecem muitas
aplicações, sendo a classe mais utilizada para a produção dos aços de rolamento para
8

aplicações mais coloquiais. Podendo ser utilizadas também em assoalhos de veículos


como caminhões, ônibus e carros, e eletrodomésticos.1
Podendo dizer que o carbono dentro do aço afetaria a ductilidade do material,
aumentando a sua resistência a deformação antes de ocorrer sua fratura, também
melhorando a sua força e resistência mecânica. Entretanto para ligas com altos teores
de carbonos consideramos estas mais fortes que as ligas com baixos teores de
carbono, porém estas ligas de alto teor de carbono se tornam menos dúcteis. 1
Em consequência os aços de baixa qualidade são considerados normalmente
os de baixo teor de carbono, porém para melhorar a qualidade desta liga podemos
incluir uma alta presença de enxofre ou fósforo que já são encontrados como residuais
em ligas de ferro-carbono em sua extração, aumentando sua maleabilidade e os
tornando mais limpos e de melhor qualidade.4

.
9

2. MICROESTRUTURA
Inicialmente para determinar a microestrutura de aços de rolamentos
característicos foi-se determinado um aço SAE 52100 para a análise, pois este se
encontra entre os mais comercializados quando o assunto são aços de rolamento.
Portanto ao analisarmos este aço de acordo a Tabela 1 já citada, estes aços
apresentam uma composição típica de carbono que varia de 0,98% a 1,10%.
Compreendido no Callister que aços que apresentarem teores de carbono que variam
dentro da faixa de 0,77% e 2,11% são classificados como aços hipereutetóides, tendo
uma microestrutura basicamente de austenita e cementita proeutetóide. 5
Ao analisarmos uma microestrutura de um aço 52100 solidificado a condições
normais sem nenhum tratamento térmico podemos notar que sua microestrutura por
ser hipereutetóide acima da linha eutetóide forma-se cementita proeutetóide e
austenita, porém abaixo da linha eutetóide forma-se filmes de cementita proeutetóide
nos contornos de grão e perlita na região onde era encontrado a austenita,
demonstrado na Figura 2. Formando as fases da cementita e ferrita características de
uma estrutura cristalina ortorrômbica e cúbica de corpo centrado respectivamente. 6,7
Figura 2 - Microestrutura do aço SAE 52100 a condições de solidificação normais.

Fonte: FURTADO (1)


Notando que a parte escura desta microestrutura se caracteriza como a
cementita proeutetóide e a parte clara como a perlita, utilizando de uma solução de
Nital 2% para revelar esta microestrutura.

2.1 MICROESTRUTURAS: TRATAMENTOS TÉRMICOS


Em seguida podemos também analisar o comportamento de uma
microestrutura esferoidizada muito utilizada para aços de rolamento para diminuir o
10

efeito negativo da cementita proeutetóide nos contornos de grãos sobre a liga


trabalhada, esferoidizado está cementita, como demonstrado na Figura 3.
Figura 3 - Aço de rolamento após processo de esferoidização.

Fonte: FURTADO (1)


Verificando a presença de uma microestrutura globular que é composta de
carbonetos esferoidizados em uma matriz ferrítica. Então a esferoidização é definida
quando a evolução da perlita ocorre a partir do coalescimento, consequentemente
formando carbonetos em uma matriz ferrítica. Formando as fases de ferrita e
cementita, tendo estruturas cristalinas ortorrômbica e cúbica de corpo centrado
respectivamente, utilizando de nital a 2% para o revelamento de sua microestrutura. 6,7
Por último analisamos outros tratamento importantes para os aço rolamentos:
a têmpera e o revenimento, que buscam aumentar a resistência e dureza do meu aço
a partir de um resfriamento brusco formando uma quantidade adequada de martensita
em minha microestrutura. Sofrendo uma transformação martensítica ao longo de suas
espessuras, formando uma microestrutura de martensita fina com carbetos uniformes
distribuídos, como demonstrado na Figura 4.
Figura 4 - Aço de rolamento temperado após sofrer uma esferoidização.

Fonte: FURTADO (1)


Assim a microestrutura que continha inicialmente carbetos homogeneamente
distribuídos pelo processo de esferoidização, após a têmpera gera uma microestrutura
martensítica também homogênea, entretanto seus carbetos serão mais finos, por
conta da dissolução do carbono durante a austenitização, utilizando de nital 2% para
revelar sua microestrutura.8
11

Analisando mais um exemplo, temos um aço de rolamento de alto carbono


representado na Figura 5, onde podemos observar sua microestrutura típica de aço
recozido e temperado com alto teor de carbono, assim como o AISI 52100.
Figura 5 - Microestrutura típica de um aço de alto teor de carbono recozido e temperado

Fonte: HANDBOOK (9)


Assim sua matriz como notado pelos tratamento térmico de têmpera é
basicamente martensita de alto carbono, contendo em sua composição carbetos
primários de 5% a 10% de austenita retida no material recorrente de seus residuais.
Portanto esta austenita retida diminui a dureza da superfície destes aços de alto
carbono podendo ser prejudicial para aços que sofreram tempera para serem
aplicados em determinados serviços. Porém em contrapartida a ductilidade da
superfície é melhorada quando se aumenta a quantidade de austenita retida. 9
Para os aços de rolamento que sofreram cementação para a inicialização da
dureza em sua superfície, temos duas microestruturas presentes na Figura 6, que
determinam seu comportamento macroscópico típico para rolamentos carburados de
uma caixa e um núcleo (componentes deste rolamento).9
Primeiramente para a microestrutura da caixa podemos concluir num
constituinte de martensita de alto carbono com austenita retida, onde esta austenita
varia desde 15% a 40%. A dureza em vários dos casos pode variar dos valores de 58
a 64 HRC.9
Entretanto para o núcleo destes rolamentos cementados tem-se uma
microestrutura basicamente de martensita porém de baixo carbono, contendo
frequentes alterações nas quantidades de bainita e ferrita, variando sua dureza de 25
a 48 HRC.9
12

Figura 6 - Microestruturas típicas de componentes de rolamento cementados.

Fonte: HANDBOOK (9)

2.2 REAGENTES METALOGRÁFICOS


Verificando o reagente metalográfico geralmente usado para revelar a
microestrutura desta liga, sendo este Nital 2%. Trabalhando a partir da norma ASTM
E 407 para a série das ligas de aço 5000 características dos aços de rolamento temos
primeiramente uma aplicação para estruturas em geral e uma estrutura de grãos sobre
uma luz polarizada.10
Partindo para a composição dos principais reagentes utilizados, inicialmente
com uma composição de 2 ml de HF, 3 ml de HCL, 5 ml de HNO3 e 190 ml de água,
para realizar o ataque de sua microestrutura. Em seguida a norma cita outra
composição bem utilizada referente a 1 ml de HF e 200 ml de água, e como já tido a
composição para um ataque com nital de 25 ml de HNO3 e 75 ml de água.10
O reagente mais utilizado para a revelação das microestruturas dos aços de
rolamento é o Nital 2%, sendo o mais eficaz para o aço rolamento mais famoso o SAE
52100.
Realizando este ataque da microestrutura a fim de notar suas fases e
microconstituintes, partindo do ponto onde ao atacar uma amostra criamos contrastes
na amostra,onde estes contraste podem ser feitos a partir de um método que revela a
microestrutura da amostra sob um microscópio óptico ao utilizar determinados
reagentes químicos.11
Portanto o Nital acaba revelando as fases da ferrita e cementita, assim como o
microconstituinte da perlita. Porém ele não ataca a ferrita e a cementita, apenas
mostra o delineado seus contornos, e para a perlita acaba colorindo está de preto. 12
13

Observando outro reagente que traz a revelação de fases e microconstituintes


diferentes equiparando ao nital, sendo este o picrato de sódio que colore a cementita,
os carbonetos complexos dos aços liga e a steatita dos ferros fundidos. 12
14

3. TRATAMENTOS TÉRMICOS

3.1 TÊMPERA
O termo têmpera consiste em um tratamento visando a formação de martensita.
Sendo que esse tratamento térmico visa resfriar o aço, após austenitização, a uma
velocidade suficientemente rápida para evitar as transformações perlíticas e bainíticas
na peça. Sendo obtido estrutura metaestável martensítica.13
Para que seja possível controlar a taxa de resfriamento, é utilizado distintos
meios de têmpera, com capacidades de extração de calor variados. Contudo, os meios
de têmpera mais utilizados comumentes são: água, óleo e ar. Sendo possível ser feita
em meios gasosos.13
Quando é desejado obter valores de resistência mecânica e tenacidade
desejados, é necessário logo após o tratamento da têmpera, proceder com o
revenimento.13
Para o caso dos aços de rolamento o tratamento térmico referente a têmpera
vem para aumentar a resistência do material, assim como sua dureza a partir de um
resfriamento bruto para aumentar a quantidade de martensita em minha estrutura
cristalina. Demonstrando a microestrutura e seus microconstituintes na seção
“MICROESTRUTURAS: TRATAMENTOS TÉRMICOS” e na Figura 4 a representação
característica.

3.2 AÇOS E FABRICAÇÃO DE ROLAMENTOS


Para aços com elevado teor de carbono, o recozimento acaba sendo o primeiro
tratamento a ser utilizado com a finalidade de se obter uma microestrutura
esferoidizada. Esse tratamento faz com que haja uma modificação da perlita lamelar
para carbonetos esferoidizados em uma matriz ferrítica, assim, proporcionando uma
diminuição da dureza, um aumento da conformabilidade e ductilidade do material,
sendo esta considerada uma boa microestrutura anterior a tempera. Isso fará com que
se tenha uma menor tendência ao crescimento do grão austenítico, uma menor
tendência ao fissuramento, um maior intervalo de temperatura, além que apresentar
uma maior resistência e tenacidade ao aço. Demonstrando uma microestrutura
característica após sofrer um processo de esferoidização na Figura 3 dentro da seção
“MICROESTRUTURAS: TRATAMENTOS TÉRMICOS”.14,15
15

3.3 REVENIMENTO
O revenimento se trata de um tratamento térmico o qual se faz em aços já
temperados, onde sua finalidade consiste em diminuir a sua fragilidade, tornando-os
menos quebradiços.16
O processo de revenimento é feito realizando um aquecimento na peça
temperada até uma determinada temperatura seguida de um resfriamento. 16
O revenimento tem como efeito a diminuição da dureza da peça temperada, no
entanto aumenta a sua resistência aos choques. Normalmente, a peça toda
temperada passa pelo processo de revenimento, sendo normal dizer "peça
temperada" ao invés de dizer "peça temperada e revenida".16

3.4 ESFEROIDIZAÇÃO
O processo de esferoidização consiste em realizar uma melhora na
conformabilidade a frio dos aços. Esse tratamento é também realizado para melhorar
a usinabilidade dos aços hipereutetóides, além dos aços ferramenta.17
A microestrutura esferoidizada é desejável para moldagem a frio, sendo que
nesse caso se tem uma diminuição da tensão de fluxo do material. A tensão de fluxo
pode ser determinada pela proporção e distribuição de ferrita e carbonetos. A
resistência da ferrita irá ser dependente do tamanho do grão e além da taxa que o
material sofrerá resfriamento. Se os carbonetos estiverem presentes na forma de
lamelas em perlita ou esferóides, isso afetará radicalmente a formabilidade do aço. 17
Os aços podem sofrer o processo de esferoidização, onde se consiste em
aquecer e resfriar e devido a isso acaba se obtendo uma estrutura de carbonetos
globulares em uma matriz ferrítica.17

3.5 CARBURAÇÃO OU CEMENTAÇÃO


Este mecanismo pode se tratar simplesmente de uma tratamento térmico
realizado em corpos metálicos com intuito de aprimorar as propriedades da superfície
deste material para diminuir o estresse aplicado nesta durante suas solicitações
mecânicas.18
Sendo um método de introdução de carbono no aço trabalho, tendo um método
utilizado para a carburação de gás, onde cercam-se as peças por uma atmosfera que
contenha carbono a qual é constantemente alimentada mantendo um alto teor de
16

carbono. Utilizando este método para a cementação de peças de aço em grandes


quantidades.18
Simplificando os métodos de cementação contém algumas ramificações:
carburação a gás, carburação a vácuo, carburação a plasma e carburação em banho
de sal.
Todos estes métodos apresentam suas limitações e vantagens, entretanto a
carburação a gás como já dito é o método mais utilizado devido a ser controlado com
precisão e por envolver um mínimo de manuseio. Demonstrando um exemplo de uma
microestrutura que sofreu um processo de cementação na Figura 6 dentro da seção
“MICROESTRUTURAS: TRATAMENTOS TÉRMICOS”.18

3.6 TRATAMENTO A FRIO DE AÇO


O tratamento a frio do aço apresenta como característica expor o material
ferroso a temperaturas inferiores a zero, assim conferindo condições ou propriedades
específicas do material. Outros benefícios do tratamento a frio do aço inclui uma maior
resistência, maior estabilidade dimensional ou microestrutural, maior resistência ao
desgaste e alívio do estresse residual.19
O tratamento imediato a frio, sem que se tenha atrasos à temperatura ambiente
ou a outras temperaturas durante o processo de têmpera, faz com que se tenha a
melhor oportunidade para a máxima transformação em martensita. Entretanto em
alguns casos, tem-se o risco de isso causar rachaduras nas peças.19
Devido a isso, é importante que seja garantido a qualidade do aço e o design
do produto para que tolerem tratamento a frio imediato, ao invés de uma têmpera
imediata. Para alguns aços, é necessário transferi-los para um forno de revenimento
quando ainda estão quentes ao toque, minimizando assim a probabilidade de
rachaduras. Os recursos de design, tais como cantos afiados e mudanças bruscas de
seção, faz com que seja criado concentrações de tensão, promovendo rachaduras.19
Na grande parte dos casos, o tratamento a frio não é feito antes da têmpera.
Em inúmeros tipos de aplicações industriais, o revenido é seguido por congelamento
e retemperamento sem demora. Exemplos desse processo são as peças como
manômetros, cilindros, pistões e rolamentos de esferas e rolos, as quais são tratados
dessa maneira para se obter estabilidade dimensional. Para aplicações críticas, é
necessário vários ciclos de congelamento e extração.19
17

4. PROPRIEDADES, PROCESSAMENTO E APLICAÇÕES


Quando trabalha-se com aços de rolamento se tem inúmeras aplicações do
próprio rolamento de esfera e de rolos, os quais normalmente são compostos de aços
temperados com baixo carbono e aços endurecidos com alto carbono. Com isso se
tem designações SAE AISI para a seleção e propriedades destes materiais, como é
demonstrado de acordo a Tabela 2.2
Tabela 2 - Especificações ASTM que incorporam designações AISI SAE.

Fonte: HANDBOOK (2)


Para alguns elementos de rolamentos sejam estes do tipo rolamentos de
esferas ou rolamentos de rolos esféricos, retos ou cônicos, é possível fabricá-los a
partir de uma enorme variedade de aços. E com isso, pode-se dividir estes aços
rolamentos em classes as quais serão destinadas a um serviço de normal esforço ao
material, um serviço de alta temperatura e um serviço sob condições corrosivas. 3
Quanto a primeira classificação, a qual constitui-se da maioria dos rolamentos
de elementos rolantes, essas são vistas quando:
● As temperaturas máximas são de 120 a 150 ° C.
● As temperaturas de ambiente mínimas está em uma faixa de -50 ° C.
● Os lubrificantes da superfície de contato são compostos de óleo, graxa ou
névoa.
Para os rolamentos de condições normais de serviço, estes acabam sofrendo
efeitos de vibrações, choques, desalinhamentos, detritos e manuseio humano. Com
isso, o material deve ser capaz de apresentar uma boa tenacidade, um bom grau de
resistência a têmpera para melhorar seu tratamento térmico e uma estabilidade
microestrutural em temperaturas elevadas. E o mais importante é apresentar uma
dureza superficial elevada para assim resistir ao desgaste e à fadiga durante os
serviços.3
No entanto, quando o assunto é sobre rolamentos com uma finalidade especial
estamos nos referindo a serviços de rolamento excedente a uma temperatura de cerca
de 150 ° C, sendo que os aços de baixa liga não suportam sua dureza superficial por
tempos longos fazendo com que seja reduzido a sua resistência e vida útil à fadiga.
Devido a baixa resistência a corrosão acaba tornando-os muito suscetíveis a umidade
18

do ambiente, tais como contaminações de líquidos e gases com comportamentos


agressivo.20
Entretanto, os aços de rolamento especiais podem passar por métodos de
modificações de composição e tratamento para que possam ser utilizados em
rolamentos em determinadas aplicações. Logo o aço 52100, pode ser submetido a
práticas especiais de fusão a vácuo que fazem com que o seu teor de austenita retida
diminua, garantido uma melhor estabilidade dimensional.21
Se tratando dos aços de alto carbono e baixo carbono, estes oferecem
diferentes combinações de propriedades, que acabam oferecendo uma melhora ou
queda de seu desempenho envolvendo o serviço pretendido a se cumprir, por exemplo
os aços de alto carbono apresentam algumas peculiaridades mostradas abaixo.3
● Suportam tensões de contato altas.
● Pode ser temperado e recozido, sendo um método mais simples que a própria
cementação.
● Tem boa estabilidade dimensional sobre grandes temperaturas pelo baixo teor
de austenita retida.
Porém para os aços cementados iremos ter:
● Maior ductilidade na superfície (presença da austenita retida na estrutura)
resistindo ao desalinhamento e aos detritos.
● Nível alto de tenacidade do núcleo, resistindo à fratura da seção transversal.
● Tensões superficiais compressivas para resistir a cargas de flexão impostas
pelos rolamentos de rolos e assim reduzir a taxa de propagação de trinca por
fadiga.
Trazendo uma Tabela 3 de composições de aços rolamentos adequados para
serviços em alta temperatura. Podendo ter ligações com elementos estabilizadores de
carboneto como o cromo, molibdênio, vanádio e silício para melhorar sua dureza e a
resistência à tempera.20
19

Tabela 3 - Composições nominais de rolamentos para alta temperatura.

Fonte: HANDBOOK (20)


Contudo podemos ter comparações entre estes aços de rolamento que
demonstram o quanto suas propriedades, processamentos e tratamentos térmicos
podem mudar seu desempenho durante um serviço. A Figura 7 representa a
comparação de um aço com desempenho aprimorado de barras de AISI 52100
carburadas entre barras não carburadas do mesmo material.22
Figura 7 - Efeito do enriquecimento de carbono na superfície do aço 52100 no desempenho do contato
de rolamento. A, barras de teste carburadas; Por barras de teste não carburadas.

Fonte: HANDBOOK (22)


Analisando este gráfico percebemos que os aços carburados apresentaram um
ciclo maior de estresse aplicado no material até ocorrer a falha, onde os aços sem
carburação chegaram a falha com um número de ciclos menor de estresse aplicado.
Podemos comparar também de acordo a Figura 8 a vida à fadiga por flexão de
aços carbono e aços cementados em função da dureza da superfície. Logo na fadiga
por flexão, as combinações das tensões residuais compressivas com uma maior
tenacidade dá uma vantagem ao aço carburado.3
20

Figura 8 - Resistência à fadiga do feixe rotativo de endurecimento por caixa, endurecimento e aços de
ferramentas em função da dureza da superfície. (a) Diâmetro da peça de teste de 6 mm (0,25 pol.),
torque triangular.

Fonte: HANDBOOK (3)


Podemos ter também uma grande influência do teor de carbono sobre a liga,
que de acordo a Figura 9 que demonstra a dependência do teor de austenita retido no
teor de carbono para as ligas ferro-carbono, o conteúdo de carbono é de possível
controle, ou seja, podemos quantificar a quantidade de austenita retida em nosso aço.
Sendo que até o tratamento térmico de têmpera pode eliminar a austenita retida,
porém diminuindo a dureza do material. Assim com o controle da austenita em nosso
aço podemos diminuir a fragilidade da dureza em nossa superfície causada pela
austenita.23
Figura 9 - Efeito do teor retido de austenita no teor de carbono das ligas ferro-carbono.

Fonte: HANDBOOK (23)

4.1 APLICAÇÕES
Assim estes aços rolamentos podem ser aplicados em relação aos seus
contatos, ou qualidades especiais. Portanto quando falamos sobre temperaturas muito
altas, temos que os aços inoxidáveis, aços ferramentas, carbonetos cimentados,
21

superligas e cerâmicas, que apresentam utilidades em contatos deslizantes ou


rolantes, ou seja, bons elementos para realizar rolamentos de esfera ou cilindros. 24
Porém se procuramos uma aplicação referente a resistência à corrosão, os
aços inoxidáveis, ligas de revenimento duro, superligas, ligas à base de titânio,
cerâmica, grafite de carbono e polímeros devem ser considerados para uma
aplicação.24
Podendo também ter a aplicação mais clara para estes aços os rolamentos,
onde eles apresentam três componentes principais, os anéis com pistas, os corpos
rolantes e um elemento detentor dos corpos rolantes. Logo a pista é a superfície onde
estes corpos rolantes vão realizar a tarefa de giro, composta por um anel externo e
outro interno, logo a carga aplicada neste rolamento é suportada por esta superfície
de contato. Geralmente o anel interno acaba se fixando no eixo entre o externo no
mancal.1,25
Estes corpos rolantes são classificados em dois tipos em esferas e rolos, onde
estas esferas apresentam um contato pontual com as pistas dos anéis interno e
externo, enquanto a superfície de contatos dos rolos são lineares. Às gaiola são
classificadas de acordo com o elemento retentor, que separam os corpos rolantes em
intervalos regulares entre as pistas, permitindo seu giro. Demonstrado na Figura 10
rolamentos de rolo e de esferas.1,25
Figura 10 - Rolamentos de esferas e rolos.

Fonte: NTN (26)

4.2 PROCESSAMENTO DE AÇOS ROLAMENTO


Em relação processo de forjamento, este é o primeiro procedimento pelo qual
os anéis dos rolamento acabam sendo submetidos. No processo de forjamento, a
primeira etapa consiste em levar os lingotes para um forno de aquecimento e em
seguida é utilizada uma prensa, onde os anéis serão formados. Sendo que esses
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processos são realizados no mesmo equipamento e simultaneamente. Para cada


movimento da prensa, o resultado será a obtenção de um anel interno e outro
externo.27,28
Após a realização do forjamento, esses anéis irão para uma etapa denominada
de torneamento. Sendo que esse processo de torneamento é realizado por etapas
distintas. Primeiramente é realizado o torneamento da largura do anel interno, logo
em seguida outra parte lateral do anel interno é torneada. Com a realização dessas
etapas, o próximo passo consiste em se processar a pista do rolamento, torneando o
perfil da pista, juntamente com a da largura. Sendo usinado simultaneamente o
chanfro do anel. No entanto, para o torneamento do anel externo, primeiro passo tem
como finalidade processar uma face lateral, e em seguida torneia-se a outra face
lateral do anel. Sendo que em seguida é necessário se processar a pista do rolamento
e o chanfro do anel. E para finalização dessas etapas de torneamento tanto dos anéis
internos quanto externo é estampada a logomarca e a designação do produto.27,28
No que se diz a respeito do tratamento térmico, este é o processo essencial
para o processamento, o qual é realizado para se ter uma melhor qualidade interior
do rolamento. Podemos defini-lo como sendo o processo que irá alterar a
microestrutura do material, modificando as suas propriedades tanto físicas quanto
mecânicas por aquecimento e resfriamentos controlados.27,28
Devido ao fato desse materiais não serem suficientemente resistentes, é
necessário que estes anéis sejam submetidos a uma tratamento térmico, seguido de
um resfriamento brusco em óleo. No entanto a um desvantagem deste tratamento
térmico, pois este processo acaba aumentando a fragilidade do material. Devido a
isso, para que seja possível diminuir essa fragilidade, após o processo de têmpera, é
necessário se realizar o revenimento no material, o qual irá possibilitar uma
combinação desejável de dureza, ductilidade, tenacidade e resistência. Neste caso,
os anéis serão reaquecidos a temperatura de 150 ºC, e em seguida resfriados ao
ar.27,28
Com a etapa de tratamento térmico finalizada, o próximo passo consiste no
processo de acabamento, o qual se tem vários processos abrasivos com intuito de dar
o acabamento fino e exatidão às dimensões da peça. Para cada parte do anel, é
realizado um determinado tipo de processo de acabamento. Sendo os principais
processo a retificação, polimento e superacabamento. Para a primeira operação,
temos a realização do polimento das superfícies laterais dos anéis, tanto da parte
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interno quanto da parte externa. Sendo que ambas as faces serão submetidas ao
processo de abrasão ao mesmo tempo, com isso resultando na largura final do anel.
Após esse processo, temos que o diâmetro externo do anel externo será retificado,
até a sua dimensão final, que ocorrerá em máquinas retificadoras sem centro (center
less). Isso também ocorrerá na superfície interna do anel interno, no entanto será em
retificadoras cilíndrica universais, as quais se utiliza rebolos que apresentam formato
cilíndrico. No intuito de se ter um acabamento mais fino, rebolos que apresentam fina
granulometria são utilizadas no processo de polimento das pistas, onde se tem uma
precisão de nanômetros. Para que seja obtido um acabamento perfeito das pistas, é
realizado o processo de superacabamento, o qual tem finalidade de eliminar os
defeitos que estão na forma de riscos e estrias.27,28
Após o processo de fabricação de todas as partes que constituem o rolamento,
parte-se para o processo de montagem. Sendo que esse processo consiste em
colocar os anéis interno e externo de forma concêntrica na linha de produção, fazendo
com que se preencha o espaço entre eles com as esferas. Em relação ao tamanho
das esferas que serão utilizadas, é realizada a medida do diâmetro da ranhura do anel
interno, sendo esse processo feito automaticamente na linha de produção. Quando
essa informação é obtida, as esferas com tamanho adequado são fornecidas. Logo
em seguida, tem-se que um divisor de esferas realiza a organização das esferas
uniformemente entre os anéis e outra máquina acaba adicionando metade da gaiola
com os furos para rebites.27,28
Para o término desse processo de montagem da peça, uma outra máquina irá
adicionar a outra metade da gaiola que possui os rebites. Com esse processo
finalizado, a peça irá para um banho de solvente e em seguida será realizado uma
série de testes de controle de qualidade.27,28
Por fim, essas esferas acabam sofrendo inspeção, onde elas passam por
máquinas de alta precisão, a qual irá determinar suas classes de tolerâncias.27,28
24

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este aço rolamento trabalhado é um material muito distinto, pois podemos
variar suas propriedades conforme caminhamos em seu teor de carbono, tanto
quando mudamos seus processamentos e tratamentos térmicos.
Primeiramente este nosso material pode ser considerado um material
hipereutetóide, ou seja, suas composições se encontram após o ponto eutetóide de
um gráfico típico de ferro-carbono, implicando em uma microestrutura básica de perlita
com filmes de cementita proeutetóide.
Porém quando trabalhos com aços de rolamento uma das propriedades mais
importantes é a resistência à fadiga, esta que pode ser gerada a partir de tratamentos
térmicos na superfície do material como por exemplo: a cementação que aumenta a
resistência da superfície do material, e torna seu núcleo dúctil diminuindo as tensões
superficiais compressivas evitando sua falha por fadiga, ou seja, aumenta sua
resistência a fadiga.
Assim quando trabalhamos com esta liga hipereutetóide a cementita
proeutetóide que cresce em forma de filmes nos contornos de grãos da austenita
prejudicam suas propriedades, necessitando de um tratamento térmico que aumenta
a resistência do material. Uma das alternativas a cementação já foi citada
anteriormente, porém um método muito utilizado é a esferoidização que busca formar
uma matriz de ferrita com carbonetos, melhorando sua moldagem a frio.
Logo esta liga apresenta grande gama de utilizações em rolamentos e esferas
para rolamentos, tanto os esféricos quanto os cilíndricos e cônicos. Para produzir
estes elementos temos alguns passos que devem ser seguidos, sendo eles a
obtenção de barras de aço , em seguida o forjamento as transformando em esferas,
cilindros entre outros. Após este forjamento estas peças apresentam um anel que é
eliminado pelo desbaste, e por não apresentarem a dureza necessária sofrem um
tratamento térmico e por fim são polidas.
Concluindo-se que esta liga além de apresentar diversas aplicabilidades de
conceitos importantes para materiais metálicos, podem prover um possível estudo no
futuro pela sua grande gama de estudos.
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REFERÊNCIAS
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Performance Alloys. v. 1, ASM International, 1990, p. 986-991.
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12 COLPAERT, H. Metalografia dos Produtos Siderúrgicos Comuns. 3ª ed,
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13 KRELLING, A. Tratamentos térmicos e termoquímicos. Instituto Federal


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Acesso em: 14 de Nov. 2019.
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23 ASM HANDBOOK. Heat Treating. v. 4, ASM International, 1991, p. 738.
24 GLAESER, W. A. Introduction to Materials for Friction and Wear Applications.
In: AMERICAN SOCIETY FOR METALS. Friction, Lubrification, and Wear
Technology. v. 15, ASM International, 1992, p. 1413.
25 SKF GROUP. General Catalogue. Gothenburg, p. 1-354, 2003.
27

26 NTN. Catálogo de Rolamentos. Disponível em:


<http://www.ntn.com.br/pdfServicos/indiceA13/indiceA13.pdf>. Acesso em: 14 de
Nov. 2019.
27 SANTOS, A. P. A., BATISTA, R. R. F., PINTO, O. J., BENINI, L. Processos de
fabricação: rolamentos rígidos de esferas. UFV, p. 1-3, 2017.
28 ROLPORT. Fabricação e tipos de esferas para rolamentos. Disponível em:
<https://www.rolport.com.br/faq/processo-de-fabricacao-e-tipos-de-esferas-para-
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