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A Pratica Da Vegetoterapia
A Pratica Da Vegetoterapia
Sumário
Pre$ácio %
&ntrodu'ão 1"
(iagnóstico e #ro)eto tera#*utico +1
O setting +%
Os actings, rea'es e ad-ert*ncias "%
As a/rea'es emocionais 01
Os sonos em -egetotera#ia 02
Actings es#eciais 0
Os actings das #rimeiras sesses: ou-idos/olos/oca 21
+3, "3 e 03 actings: olos e oca 2%
Actings do "3 e 03 n4-eis: #esco'o e tóra5 !%
Actings do 23 n4-el: dia$ragma %2
Actings do !3 n4-el: ad6men7 e do %3 n4-el: #8l-is 9 sesses $inais "
A semântica em -egetotera#ia %
A crise de trans$orma'ão caracterial ;matura'ão< em -egetotera#ia 9Adendo =
>iliogra$ia +
Pre$ácio
ste li-ro nasce a#ós BuinCe anos de gesta'ãoD Eão longo tem#o #elo temor de
Bue, ao ?-ir luC@, ele #udesse ser
ser ?de#redado@ e sel-agemente
sel-agemente utiliCado #or aBueles
aBueles
Bue ?se $aCem@ de tera#eutas reicianos sem o ?serem@, isto 8, sem nenum training
tera#*utico #essoal de ase, sem $orma'ão nem in$orma'ão teórico/#rática, sem ter
#assado #or um
um ?controle@, uma
uma su#er-isão, uma
uma didática.
>em ou mal, á o)e, #elo menos na &tália, um registro dos #sicotera#eutas, e, lá,
o risco de Bue $alei de-eria ser menorD Guando meu mestre Ola RaHnes, aluno,
colaorador e amigo de I. Reic, #ediu/ me Bue, como neuro#siBuiatra, #re#arasse e
#ro#usesse uma metodologia #ara a -egetotera#ia caractero/anal4tica,
caractero/anal4tica, al8m de $icar
lison)eado, a res#onsailidade da tare$a deu/me muito o Bue #ensar.
NietCsce diCia Bue as coisas mais im#ortantes são os m8todos7 #enso Bue assim
8 #orBue eles de-em ter uma ase lógico/cient4$ica Bue #ossa com#ro-ar sua -alidade, e
#orBue não se #ode con$iar em #ro#ostas decorrentes de uma #resun'ão narc4sica de
ti#o #aranóico, nem de alguma intui'ão mais ou menos sel-agem...
Sore o traalo de -egetotera#ia, só dis#omos de algumas indica'es do #ró#rio Reic
e de uma #ro#osta gen8rica no te5to de . >aHer.
Guanto elaora'ão deste li-ro, Buero, em #rimeiro lugar, agradecer ao amigo F.
JeoKer, Bue na 8#oca ;á uns doCe anosD< a#reciou muito o en$oBue de meu traalo
cl4nico, -isando sistematiCar oser-a'es, t8cnicas e inter#reta'es em um discurso
unitário.
Perceo Bue um discurso, #ara ser -álido, de-e o-iamente ser cont4nuo, e #or isso
serão em/-indas as oser-a'es e sugestes Bue -enam com#lementar este traalo,
Bue escre-o em memória a Ola RaHnes, -4nculo a$eti-o com I. Reic, e dedico a meus
alunos ?$i8is@, #ró5imos e distantesD
%
5#lica/se Bue ao não #oder realiCar/se uma e5#ressão oriContal como e5#ansão,
a-erá necessariamente uma e5#ressão no sentido -ertical, #ara cima ;misticismo< ou
#ara ai5o ;mecanicismo<.
;mecanicismo<.
(e acordo com S#inella, sustentar a -alidade da Mto#ia im#licará, cedo ou tarde,
o aalo da atual #irâmide social cu)o -8rtice ;#onto mais $raco<, #arado5almente, a#óia
a am#litude da aseD
Re#ortando/nos a ar5, uma -eC Bue o omem 8 a conseB*ncia de suas
rela'es, deduC/se Bue a neurose ;e at8 maisD< de cada um de nós nunca 8 #essoalmente
do indi-4duo, mas algo transmitido, como a emo$iliaD
Eoda
Eoda neurose 8 neurose do eu, e o eu, como diCia Freud, seguindo NietCsce, 8 o
nosso
nosso cor#o
cor#o77 #ortan
#ortanto,
to, como
como re#lic
re#licou
ou reici
reiciana
aname
mente
nte Amman
Ammaniti,iti, ?um indi-4
indi-4duo
duo,,
enBuanto não readBuire e não se rea#ro#ria do #ró#rio cor#o, di$icilmente conseguirá
adBuirir outros n4-eis de autonomia@. EraduCindo
EraduCindo isso em iologia, #odemos diCer Bue a
lierdade, como $ato 4ntimo, 8 a redescoerta dos #ró#rios iorritmos, Bue determinam
uma cinestesia $uncional.
(iscre#o: el cuer#o no es el Ko, es la e5#resión del
Ko cuando este es descuierto como LONSL&NL&A
V&VA &NEJ&NE, S&N FORA. sto no es
misticismo, es V&VNL&A FALE&>J.
%
5#lica/se Bue ao não #oder realiCar/se uma e5#ressão oriContal como e5#ansão,
a-erá necessariamente uma e5#ressão no sentido -ertical, #ara cima ;misticismo< ou
#ara ai5o ;mecanicismo<.
;mecanicismo<.
(e acordo com S#inella, sustentar a -alidade da Mto#ia im#licará, cedo ou tarde,
o aalo da atual #irâmide social cu)o -8rtice ;#onto mais $raco<, #arado5almente, a#óia
a am#litude da aseD
Re#ortando/nos a ar5, uma -eC Bue o omem 8 a conseB*ncia de suas
rela'es, deduC/se Bue a neurose ;e at8 maisD< de cada um de nós nunca 8 #essoalmente
do indi-4duo, mas algo transmitido, como a emo$iliaD
Eoda
Eoda neurose 8 neurose do eu, e o eu, como diCia Freud, seguindo NietCsce, 8 o
nosso
nosso cor#o
cor#o77 #ortan
#ortanto,
to, como
como re#lic
re#licou
ou reici
reiciana
aname
mente
nte Amman
Ammaniti,iti, ?um indi-4
indi-4duo
duo,,
enBuanto não readBuire e não se rea#ro#ria do #ró#rio cor#o, di$icilmente conseguirá
adBuirir outros n4-eis de autonomia@. EraduCindo
EraduCindo isso em iologia, #odemos diCer Bue a
lierdade, como $ato 4ntimo, 8 a redescoerta dos #ró#rios iorritmos, Bue determinam
uma cinestesia $uncional.
(iscre#o: el cuer#o no es el Ko, es la e5#resión del
Ko cuando este es descuierto como LONSL&NL&A
V&VA &NEJ&NE, S&N FORA. sto no es
misticismo, es V&VNL&A FALE&>J.
A -ege
-egetotote
tera
ra#i
#iaa cara
caract
cter
ero/
o/an
anal
al4t
4tic
icaa tem
tem com
como escoesco#o
#o ;e m8to
m8todo
doD<
D< o
$uncionamento do ser -i-o #ara cegar ao caráter maduro, o caráter genital, Bue decerto
não 8 o estático e ?ada#tado@ descrito #or Fornari.
A -ege
-egeto
tote
tera
ra#i
#iaa cara
caract
cter
ero/a
o/ana
nal4
l4ti
tica
ca 8, #ort
#ortan
anto
to,, uma
uma -i-*
-i-*nc
ncia
ia de #rá5
#rá5is
is
emocional, Bue #ermite ao indi-4duo mudar a rela'ão e a -alora'ão do mundo #or meio
de uma -isão e um sentir naturais, e com isso cegar a um@ser com@ em -eC de um ?ser
#ara@. la não 8 uma t8cnica, ou se)a, mecânica, mas uma metodologia ligada
dis#oniilidade Bue o tera#euta recu#erou com seu training #essoal, Buando su#erou a
rela'ão #rimária com a@mãe@, como a de$iniu Arieti. sse -4nculo de de#end*ncia,
inconsciente ;e, #ara os reicianos, o termo inconsciente 8 um ad)eti-o e nunca um
sustanti-o, um #ostulado, como #ara os $reudianosD<, e5#lica a enorme di$iculdade dos
tera#eutas sel-agens Bue o e5#loram e o -i-emD
A -egetotera#ia caractero/anal4tica não 8 uma t8cnica d.e liera'ão emocional, 8
mais um #ro)eto do Bue um #rograma7 8 uma tática #ara uma estrat8gia: aBuela uto#ia
Bue Reic #ro#6s nos seus te5tos e $oi retomada indiretamente, sem o saer, #or
>asaglia o contato umano #ara reencontrar a alegria de -i-er, #ois só com ela será
#oss4-el ?não se $aCer de outro@D
outro@D
At8 o)e, todas as outras tera#ias com#ensam o indi-4duo, mas não o $aCem recu#erar a
$uncionalidade do ser, Bue um om -egetotera#euta
-egetotera#euta conece como autograti$ica'ão
autograti$ica'ão real
a #artir da autogestão, #or dela ter tomado consci*ncia, e não a#enas conecimento, no
traalo Bue $eC durante seu training #essoal e de#ois didático, e Bue 8 #ermanenteD
ó-i
ó-io,
o, entã
então,
o, o com
comat
atee rigo
rigoro
roso
so ;e no entaentant
ntoo não
não r4gi
r4gido
doD<
D< Bue
Bue uma
uma
-erdadeira e s8ria escola reiciana mo-e ao es#ontane4smo diletante nesse cam#o,
e5#ressão de irres#onsailidade associada oni#ot*ncia narc4sica de todo imaturo de
orelada D
Se não $osse ;e 8D< #or temor #resun'ão, #oderia diCer Bue nossa metodologia
reiciana ?cura@, entendendo #or cura Bue ela não se limita a analisar e a rela5ar ou
com#e
com#ensa
nsar,r, mas
mas Bue 9 con consid
sidera
erando
ndo todo
todo as#ec
as#ectoto da #sico#
#sico#ato
atolog
logia
ia como
como uma
uma
e5#res
e5# ressã
sãoo de imatur
imaturida
idade
de #sicol
#sicológi
ógica
ca e carate
carateria
riall ligada
ligada ao cor#o
cor#o 9 o traal
traalo
o
tera
tera#*
#*ut
utic
icoo com
com o cor#cor#oo #ro#
#ro#or
orci
cion
onaa sua
sua matu
maturara'ã
'ãoo $unc
$uncio
iona
nal,
l, ceg
cegan
ando
do
genitaliCa'ão.
A isso se cega dissol-endo gradualmente, e não rom#endo -iolentamente, os
loBueios energ8ticos
energ8ticos Bue constituem a coura'a #sicológica ancorada no cor#o,
$aCe
$aCend
ndo/
o/oo assim
ssim recu
recu#e
#era
rarr ;?se
;?sent
ntin
indo
do@<
@< o eu,eu, BueBue 8 cor#
cor#ór
óreo
eo,, e não
não a#en
a#enas
as
descarregando
descarregando as tenses emocionais Bue o alienam. &sso signi$ica reencontrar a energia
loBueada ou mal in-estida, e utiliCá/la, no alan'o se5o/econ6mico, se5o/econ6mico, #ara a
trans$orma'ão das rela'es e5istenciais e, #ortanto, da sociedade atual7 #ara caminar
rumo a uma sociedade em Bue o su#8r$luo não sir-a #ara com#ensar a $alta ou car*ncia
do necessário. m outros termos, uma #ro#osta de re-olu'ão/e-olu'ão Sociocultural
#ermanente, ou se)a, dinâmica, Bue su#ra as necessidades
necessidades do omem, o)e com muita
$reB*ncia alienado e $raco, #orBue está #ri-ado de uma -erdadeira consci*ncia, e 8
-4tima de uma $alsa ou du#la consci*nciaD
A -egetotera#ia caractero/anal4tica, então, não #ri-ilegia somente o momento
tera#*utico, mas $ornece os elementos #ara a #re-en'ão da #sico#atologia, en$atiCando
o as#ecto dial8tico da -ida en$ocado na rela'ão omem/sociedade, o Bue não 8 $eito #or
nenuma das outras tera#ias ditas #sicocor#orais.
ssa #ro#osi'ão da metodologia reiciana não 8 a Qnica di$eren'a das outras
tera#ias #sicocor#orais, de ins#ira'ão reiciana ou não, entre as Buais lemramos:
1< A estalt 9 de Pearls, #ara as #essoas inca#aCes de autocr4tica e de auto/análise, e
#or isso necessitadas
necessitadas de auto/oser-a'ão
auto/oser-a'ão e de est4mulos intros#ecti-os #ara se
integrarem7
+< O grit
gritoo #rim
#rimal
al 9 de anoano--, em Bue
Bue se #ro#
#ro#e
e uma
uma regr
regres
essã
sãoo -i-e
-i-enc
ncia
iada
da
inconscientemente,
inconscientemente, ao #asso Bue, na -egetotera#ia, a regressão 8 consciente7
1=
"< O ioga 9 Bue não 8 uma tera#ia, mas 8 utiliCado como uma t8cnica tera#*utica Bue
im#e o autocontrole emocional, #ermitindo Bue a energia@sua@ cae'a, at8 atingir o
estágio da medita'ão, com conseBente astra'ão do indi-4duo do mundo da realidade.
Ao contrário, a -egetotera#ia -isa $aCer a energia@descer@
energia@descer@ #ara cegar genitaliCa'ão
genitaliCa'ão do
indi-4duo, isto 8, #ossiilidade ;#ot*ncia< do contato 4ntimo, Bue 8 diálogo. No ioga
não se ?sente@ a energia7 na -egetotera#ia á auto/gestão, e não controle, da energia
emocional7
0< A anti ginástica 9 de eCires/>erterat, na Bual, #arte não se traalar a cae'a,
mais uma -eC a energia 8 conduCida, no cor#o, de ai5o #ara cima7
2< A e5#ressão
e5#ressão cor#oral t8cnicas Bue se im#em a/rea'es emocionais aBui e agora7
!< A >ioss4ntese 9 de >oadella, Bue tende a uni$icar as#ectos da -egetotera#ia com a
ioenerg8tica
ioenerg8tica de JoTen, utiliCando
utiliCando didaticamente
didaticamente inter#reta'es #sicanal4ticas7
#sicanal4ticas7
%< A ioenerg8tica 9 de JoTen, Bue se diC ins#irada em Reic, mas Bue, na realidade,
não le-a em considera'ão os sete n4-eis cor#orais indicados #or Reic7 não se #reocu#a
com a matura'ão caraterial, emora #ro#ona uma caracterologia ?sua@7 não destaca a
im#ortância da $un'ão do orgasmo7 não #ri-ilegia a #erce#'ão do cor#o. (i$eren'as
entre a -egetotera#ia e a ioenerg8tica:
ioenerg8tica:
Vegetotera#ia
&tiliCa massagem
Eraala com a #essoa deitada
Eraala da cae'a #ara os #8s
Eraala
Eraala metodologicamente
metodologicamente
Eraala o medo
Eraala
Eraala em #ro$undidade, sem -iol*ncia
stimula a/rea'es emocionais de dentro #ara $ora
U ati-a
Eem
Eem #or o)eti-o a genitaliCa'ão orgástica do indi-iduo, inserido na sociedade.
>ioenerg8tica
Não utiliCa massagem
massagem
Eraala com a #essoa em #8
Eraala dos #8s #ara a cae'a
Eraala
Eraala sore os loBueios cor#orais #rinci#ais
Eraala a rai-a
Eraala
Eraala na su#er$4cie, com -iol*ncia
stimula rea'es emocionais de $ora #ara dentro
U reati-a
Eem
Eem #or o)eti-o o em/estar do indi-iduo, inde#endentemente da sociedade.
11
< A tera#ia neo/reiciana 9t8cnicas Bue #ressu#em Bue um ?no-o@ Reic, o)e,
traalaria de certa maneiraD As tera#ias neo/reicianas #odem #ro-ocar, no indi-4duo,
uma con$usão entre ser ?li-re@ e ser ?lierado@D
Para concluir, uma declara'ão Bue ou-i de algu8m Bue se tratou com #sicanálise:
?Os $reudianos te ensinam a corar, os reicianos te ensinam a sorrirD@. -erdade. Se a
-ida 8 um dom, não #ode dei5ar de ser grati$icante, e as #ala-ras de Reic con$irmam
isso: ?O amor, o traalo e o conecimento são as $ontes da -ida7 de-em tam8m
go-erná/laD@.
Federico Na-arro
1+
&ntrodu'ão
A -ege
-egetotote
tera
ra#i
#iaa cara
caract
cter
ero/a
o/ana
nal4
l4ti
tica
ca 8 umauma meto metodo
dolo
logi
giaa tera
tera#*
#*ut
utic
icaa com
com
im#lica'es socioculturais, ou se)a, #ol4ticas ;não #artidáriasD<, cu)o esco#o 8 contriuir
#ara trans$ormar, gradual e #rogressi-amente,
#rogressi-amente, a condi'ão atual de nossa sociedade
;causa da #sico#atologia coleti-a em Bue nos encontramosD<.
ssa metodologia usa di-ersas t8cnicas, mas não 8 uma t8cnica de liera'ão
emocional: 8 uma tera#iaD
A -ege
-egetotote
tera
ra#i
#iaa 8 um tra traal
alo
o tera
tera#*
#*ut
utic
icoo Bue
Bue atua
atua sor
soree o sistsistem
emaa
neur
neuro-
o-eg
eget
etat
ati-
i-o7
o7 a anál
análisisee cara
caract
cter
eria
iall 8 um tra traal
alo
o de tran
trans$
s$or
orma
ma'ã
'ãoo de uma uma
caracterialidade #ara #roduCir sua matura'ão em caráter genital.
A a'ão no sistema neuro-egetati-o 8 e5ercida sore o tem#eramento7 a a'ão na
caracterialidade inter$ere nas tenses musculares #roduCidas #or loBueios da energia
-ital. , #ortanto, uma tera#ia energ8tica.
(isso decorre Bue o diagnóstico energ8tico 8 mais im#ortante do Bue o cl4nico:
certos indi-4duos de$inidos #or nossa escola como i#orgonóticos, isto 8, com car*ncia
no #atr
#atrim
im6n
6nioio ener
energ8
g8ti
tico
co do orgaorgani
nism
smo,o, não
não ote
oterã
rãoo nen
nenum
um ene
ene$4
$4ci
cioo com
com a
-egeto
-eg etoter
tera#
a#ia
ia se o tera#tera#eut
eutaa não aconse
aconsela
larr tera#i
tera#iasas energ
energ8ti
8ticas
cas con
con-er
-ergegente
ntess e
com#lementares. O-iamente não 8 #oss4-el traalar com a energia cor#oral se não
ou-er energia su$icienteD
&sso -ale #ara os indi-4duos Bue a#resentam um nQcleo #sicótico descoerto ou
uma i#atia #rimária. EaisEais indi-4duos t*m a#enas uma caracterialidade a#arente, #orBue,
como a caracterialidade 8 uma e5#ressão neuromuscular, a i#otonia muscular indica
de$ici*ncia energ8tica7
energ8tica7 não se trata de coura'a caracterial.
1"
O diagnó
diagnósti
stico
co de diston
distoniaia neu
neuro-
ro-eg
egeta
etati-
ti-a,
a, Bue tantas
tantas -eCes
-eCes acom
acom#an
#anaa o
diag
diagnó
nóststic
icoo cl4n
cl4nic
ico,
o, im#l
im#lic
ica,
a, do #ont #ontoo de -ist
-istaa iol
iológ
ógic
ico,
o, s4nd
s4ndro
rome
mess sem#
sem#re re
carac
caracter
teriCa
iCadas
das #or
#or um deseBu
deseBuil4il4ri
rioo entre
entre o sistem
sistemaa neu
neuro-
ro-ege
egetat
tati-o
i-o sim#á
sim#átic
ticoo e
#arassim#ático.
#arassim#ático. ssa altera'ão do sistema neuro-egetati-o,
neuro-egetati-o, res#onsá-el #or oa #arte
das sintomatologias, mant8m como causa e e$eito uma tensão neuromuscular
neuromuscular cr6nica em
-ários n4-eis cor#orais.
>asta uma massagem #ro$unda ;a massagem reiciana< #ara constatar Bue o
cor#
cor#oo de um #aci #acien
ente
te tem
tem tens
tense
ess musc
muscul
ular
ares
es cr6n
cr6nic
icas
as ;e,
;e, #ort
#ortan
anto
to,, rara
rarame
ment ntee
#erceidas #elo indi-4duoD<, distriu4das em -ários n4-eis do cor#o, estaelecidas desde
o nascimento como de$esa contra situa'es estressantes ou $rustrantes, e Bue
determinam a coura'a muscular/caracterial.
ssas tenses musculares, e5#ressas em atitudes Bue con$erem ao cor#o uma
linguagem Bue #ode ser deci$rada, nascem de uma condi'ão de i#ertonia sim#ática
reati-a, #or mecanismos adren8rgicos de de$esa contra situa'es emocionais dolorosas.
(e $ato, o sistema sim#ático #reside as $un'es de de$esa ou $uga, cu)as e5#resses
motoras são loBueadas #or $en6menos de contra'ão cr6nica da musculatura. U #or isso
Bue #odemos diCer Bue, enBuanto a memória intelecti-a 8 $i5ada nas c8lulas ner-osas, a
memória emoti-a 8 inscrita nas estruturas musculares Bue e5#ressam determinada
emo'ão.
Lonsiderando Bue, #ara estaelecer condi'es de omeostase, 8 necessária uma
?s4ndrome de ada#ta'ão@ ;SelKe<, 8 ine-itá-el uma estrutura'ão no tem#o ;#ortanto,
istórica< do estado somato#sicológico do indi-4duo. Assim, estailiCa/se um con$lito
#ara #ermanecer, se não $uncional, #elo menos $uncionante, da4 ser $alsa a dicotomia
soma/#siBue e $undamental a rela'ão indi-4duo/amiente, de-ido a'ão dos im#rintings
e dos insigts.
ssas #remissas e5#licam a $al*ncia das tera#ias #sico$armacológicas, a menos
Bue se #retenda criar condi'es estáticas, re$or'ando as tenses musculares/emocionais
croniciCadas e, assim, remo-endo ainda mais #ara o $undo as tenses inconscientes Bue
estão na ase da s4ndrome, como em assinalou R. Rossi.
GualBuer tera#ia -eral ou limitadamente gestual só traC ene$4cio se ou-er a/rea'es
emocionais, com seus com#onentes neuro-egetati-os e e5#ressi-os7 caso contrário, a l
-eraliCa'ão #ura e sim#les im#e enormes di$iculdades su#era'ão de conteQdos cuer#o
relacionados com as -i-*ncias associadas, es#ecialmente do #er4odo #r8/-eral. ste es un
#er4odo, Bue tam8m inclui a -i-*ncia emocional $etal ;cu)a grande im#ortância 8 o)e disco
reconecida<, 8 $undamental #ara a escola reiciana, #orBue 8 -i-enciado #elo omem, duro.
como diCia Sartre, como emo'es #uras ;alegria e #raCer<, ligadas ao #arassim#ático, ou
como dor e retra'ão ;não como $uga, #orBue no in4cio da -ida á motilidade, mas não
moilidade<, ligadas ao sim#ático.
10
12
Para tornar o cor#o -i-o, -ital e $uncional, essa energia de-e circular li-remente
da cae'a aos #8s e -ice/-ersa, e encontrar, em uma se5ualidade satis$atória e sadia ;não
a#enas genital<, sua -ia de descarga natural.
No omem atual, essa energia 8 Buase sem#re carente ou mais ou menos
loBueada, em um ou mais n4-eis cor#orais, em segmentos musculares Bue, retendo/a
como an8is contra4dos, im#edem sua oa circula'ão.
Os segmentos do cor#o $oram camados de ?n4-eis@ #or Reic, em nQmero de
sete:
13 n4-el W olos/ou-idos/nariC ;telerrece#tores<7
+X n4-el W oca7
"X n4-el W #esco'o7
03 n4-el W tóra5 ;inclusi-e os ra'os<7
23 n4-el W dia$ragma7
!3 n4-el W ad6men7 e
%3 n4-el W #8l-is ;inclusi-e as #ernas<.
1%
1
1
+1
++
+0
+2
U o#ortuno Bue o tera#euta tena #resente o Bue diCia #icuro: ?Se te a$astares
das sensa'es, não terás mais nada@. o Bue diCiam os $ilóso$os escolásticos: ?Nada á
na mente Bue não tena estado antes nos sentidos@.
O #ro)eto tera#*utico tenderá a Bue o #aciente tena um modo de ser omog*neo
e simultâneo, segundo a indica'ão -álida de ao Es8/tung: ?indi-4duo[ coleti-idade[
indi-4duo@... claro e5em#lo de seu modo de #ensar $uncional reiciano. A tera#ia,
#ortanto, cegará a #ro-ocar no indi-4duo uma lierta'ão lierada e não uma lierdade
lierada.
A -alidade e Bualidade do #ro)eto tera#*utico #ode ser -eri$icada considerando/
se o n4-el de grati$ica'ão #ro#orcionado #ela recu#era'ão $uncional durante a
reconstru'ão tera#*utica do desen-ol-imento #sicoa$eti-o do indi-4duo.
o#ortuno lemrar Bue a -ida a$eti-a 8 com#ará-el a uma es#iral de #ercurso
centr4#eto, ao #asso Bue a -ida social 8 como uma es#iral de #ercurso centr4$ugo. No
#ro)eto tera#*utico, de-e/se reiterar a necessidade de Bue os n4-eis cor#orais mais
en-ol-idos em cada caso receam um tem#o de ?traalo@ maior. &nclui/se no #ro)eto
tera#*utico a e-entual indica'ão, #elo -egetotera#euta, de tera#ias energ8ticas
con-ergentes e com#lementares, em como a recomenda'ão de não $aCer,
#aralelamente, outras tera#ias de ti#o energ8tico Bue #ossam #erturar a e-olu'ão da
-egetotera#ia ;como o ioga, utiliCado im#ro#riamente como tera#iaD, a ioenerg8tica, a
acu#untura 9 nos casos de i#orgonia 9, a antiginástica etc.<.
O #ro)eto tera#*utico de-e induCir o indi-4duo a se Buerer em ;não
egoisticamenteD< e a se descul#ailiCar.
+!
O setting
O setting da -egetotera#ia caractero/anal4tica tem certas conota'es es#eciais:
1 <Amiente9 de-e ser su$icientemente es#a'oso e em are)ado, #ara se #oder colocar
um di-ã #lano, sólido, relati-amente macio, sore o Bual o #aciente #ossa distender/se
con$orta-elmente. O di-ã de-e ter cerca de 2= cm de altura.
Lomo as sesses são muitas -eCes ?ruidosas@, se não $or #oss4-el a-er
isolamento acQstico, o local de-e, #elo menos, estar em condi'ão de não #ro#agar
e5cessi-amente o som. ;Mm tera#euta de Ná#oles, Bue atendia no t8rreo, deu com a
#ol4cia na #orta, Bue $ora camada #or um -iCino assustado com o arulo da sessão.<
O traalo de-e ser $eito na #enumra, com tem#eratura não in$erior a +0X,
#orBue a -egetotera#ia reBuer Bue o #aciente não use rou#as ou acessórios ;relógio,
)óias etc.< no cor#o.
Para o traalo de -egetotera#ia, de-e/se dis#or de: a< len'os descartá-eis
dis#osi'ão do #aciente Buando $orem necessários7 < um reci#iente #ara li5o, Bue #ossa
tam8m ser utiliCado em caso de -6mito do #aciente7 c< toalas #eBuenas, a o$erecer ao
#aciente #ara realiCar o acting da ?mastiga'ão@7 d< uma lanterna de olso, #ara
realiCa'ão dos actings com luC sore os olos7 e< um o)eto le-e, não trans#arente, #ara
#roteger um dos olos da luC, nos actings da #rimeira sessão7 torres de a'Qcar #ara
o$erecer ao #aciente, se ele ti-er sensa'ão de $ome, ao traalar com os actings da oca.
+%
+< odalidades 9 cada sessão dura mais ou menos uma ora e meia, e o tera#euta
tomará nota do traalo e$etuado #ara #oder #rogramar a sessão seguinte.
O #aciente de-e ser in$ormado de Bue as sesses Bue não $orem desmarcadas
com 0/+0 oras de anteced*ncia serão coradas e Bue os seus atrasos ;al8m do Bue, se
aituais, de-em ser analisadosD< não serão com#ensados. O atraso do tera#euta de-e
ser com#ensadoD
-itar in$ormar ou comunicar BualBuer coisa ao #aciente antes do in4cio da
sessão, #ara Bue não ocorra uma e-entual #olariCa'ão da sua aten'ão, o Bue #ode
?in$luenciar@ a sessão. Na medida do #oss4-el, atender um e-entual #edido de mudan'a
do dia ou orário da sessão.
"< Paciente 9 se o #aciente não conseguir tirar a rou#a em raCão do #udor ;o #udor $aC
#arte da caracterialidade, eBui-ale -ergona, ou se)a, ao medo de ser )ulgado,
associado ao sentimento de cul#a<, #ede/ se Bue ele se dis#a... dentro dos limites do
#udor 9 em todo caso, Bue #elo menos os omens $iBuem de cueca e as muleres
$iBuem de calcina. &sto #ara #oder oser-ar as e-entuais rea'es musculares do cor#o
durante a realiCa'ão dos actings.
A e5#eri*ncia tera#*utica ensina Bue, muitas -eCes, mais #ara o $im da tera#ia,
Buando )á á um om contato com o seu #ró#rio cor#o ;Ou se)a, com o seu #ró#rio eu<,
o #aciente não tem mais -ergona, e tirar a rou#a torna/se um $ato natural e es#ontâneo.
O #aciente de-e $icar deitado no di-ã, com as #ernas doradas, de modo Bue os
#8s $iBuem em a#oiados, e de-e res#eitar o ?aBui e agora@ mantendo os olos aertos
durante toda a tera#ia.
Lomo na #sicanálise, 8 #roiido $aCer -egetotera#ia com o mesmo tera#euta,
#ara #essoas Bue tenam -4nculos a$eti-os entre si ou com o tera#euta.
+
+
!< (rogas 9 não á drogas le-es inócuas e drogas #esadas noci-as. necessário
e5#licar #acientemente Bue toda droga 8 uma $uga da realidade, um #ara4so arti$icial
#ara e-itar o descon$orto da realidade insu#ortá-el #ara um eu $raco. O #aciente de-e
ser a-isado de Bue a regra de astin*ncia de drogas será a#licada Buando terminar o
traalo com o tóra5, sede do eu, so #ena de sus#ensão da tera#iaD
(urante a sessão, o #aciente não #ode $umar7 o tera#euta... não de-eria $umar 9
o $umo 8 um ansiol4tico, e o tera#euta #recisa ?traalar@ com a ansiedade do #aciente
no interesse deste. (urante a sessão, o #edido de ir ?$aCer 5i5i@ só 8 atendido se a
necessidade $or realmente urgenteD
No come'o da sessão, 8 o#ortuno #erguntar ao #aciente ?como -ai indo@,
lemrando/le de Bue, se ?-ai mal@, 8, #arado5almente, um sinal #ositi-o, #ois signi$ica
Bue ele está reagindo tera#ia. Mma tera#ia Bue, em certo momento, não coloBue o
#aciente em crise, signi$ica Bue não está #ro-ocando nenuma mudan'a #sicológicaD
No $im da sessão, 8 om #erguntar ao #aciente ?como está se sentindo@, #ara
e-entualmente tranBiliCá/lo e $aCer com Bue termine a sessão sem#re serenamente. m
casos e5ce#cionais, o #aciente #ode $aCer uma sessão su#lementar ao #re-isto: 8
necessário Bue ele a#renda a gerir soCino a sua ?neurose@ e e-itar a instaura'ão de uma
de#end*ncia #atológicaD
"=
Nunca 8 #reciso dar duas inter#reta'es nem $aCer com Bue o #aciente )ogue $ora o seu
#assado, mas Bue o integre. Os sinais de uma emo'ão caracteriCam a caracterialidade
indi-idual.
ais: nunca mentir #ara o #aciente7 diCer, no momento certo e da $orma correta,
a -erdade.
Não criticar nem suestimar os disQrios.
Jemrar Bue os actings -erais de-em ser $eitos #elo #aciente usando sua l4ngua
materna.
O tera#euta de-e re)eitar a racionaliCa'ão das contradi'es, #ois deste modo elas
não são -i-enciadas emocionalmenteD Eoda contradi'ão 8 sinal de incoer*ncia.
Na -egetotera#ia, a -eraliCa'ão tera#*utica usa o crit8rio analógico, e não o
crit8rio inter#retati-o. A inter#reta'ão reBuer racionaliCa'ão, 8 cultural, 8 su)eti-a #or
#arte do tera#euta, Bue assim assume um #a#el dirigente.
"1
c< (ese)o neurótico de agir #ara saotar o acting. Eoda #ausa durante um acting 8
sem#re uma #ausa dinâmica. Eodo acting 8 t8cnica Bue $aC #arte de um m8todoD Para
ser sadio, o #aciente de-e ?sentir@ e de#ois ?com#reender@: com#reender sem sentir 8
#sico#atológicoD
d< Erans$er*ncia, Bue #ode ser uma resist*ncia. Para o om resultado da tera#ia, 8
necessário ?agarrar/se@ a ela, não ao tera#euta. O tera#euta de-e e5#licar o #a#el Bue o
indi-4duo está atriuindo a ele. A rela'ão do tera#euta com o #aciente 8 real7 a do
#aciente com o tera#euta, no come'o, 8 irreal, de#ois real.
Vale lemrar Bue as de$esas acaam destruindo aBuilo Bue se Bueria #rotegerD
e<A -eraliCa'ão e5cessi-a eBui-ale a uma racionaliCa'ão, Bue 8 uma resist*ncia.
$< A trans$er*ncia erótica 8 uma resist*ncia, mas s -eCes 8 uma maneira de ?#6r
#ro-a@ a $or'a do eu do tera#euta e a sua coer*ncia.
< Erans$er*ncia e contratrans$er*ncia 9 como diCia com )usteCa ung, toda rela'ão
e5istencial im#lica trans$er*ncia e contratrans$er*ncia. (i$erentemente da #sicanálise,
na -egetotera#ia, a trans$er*ncia não 8 a#enas inter#retati-a ;Bue coloca o tera#euta em
uma #osi'ão direti-a de ti#o autoritário, #orBue sem#re 8 ele Buem tem raCãoD<, mas 8
tam8m@discutida@, #ois, s -eCes, o #aciente #ode ter raCão e reagir com
uma@trans$er*ncia negati-a@7 neste caso, o -egetotera#euta de-erá umildemente
;umildade 8 saedoria e não umila'ãoD< registrar e reconecer isso.
Al8m disso, em -egetotera#ia, a trans$er*ncia se e5#ressa tam8m com o cor#oD
Re)eitando os actings, aorrecendo/se com os actings, não -eraliCando os actings,
ridiculariCando os actings, não su#ortando os actings, tendo medo dos actings.
. >rouillet $ala de trans$er*ncia cor#oral, ou se)a, Bue ?na trans$er*ncia o cor#o
dá a conecer algo Bue está no limite do -eraliCá-el e Bue de-e #oder ser conecido
#elo tera#euta #or meio da em#atia, da intui'ão e da e5#eri*ncia #essoal Bue -i-enciou
em sua #ró#ria tera#ia@.
A linguagem do cor#o, na rela'ão trans$erencial, indica Bualidade e intensidade,
a #artir do grau de inadeBua'ão, ami-al*ncia, es$or'o, inconstância ou tenacidade com
Bue se realiCa um acting. Mm #aciente Bue antes e de#ois da sessão 8 es#ontâneo e está
em -ontade, mas Bue no di-ã $ica tenso e i#ert6nico, está certamente comunicando
alguma coisaD O tera#euta ocu#ado em decodi$icar a trans$er*ncia de um #aciente de-e
sem#re $icar atento sua #ró#ria contratrans$er*nciaD
"+
""
"0
"2
e< eliminar do amiente o uso de relógios de BuartCo, em como $ontes eletromagn8ticas
ou de raios ]7
$< utiliCar o ORAL ;acumulador org6nico< sem (OR ou mesmo o (OR/uster7
g< $aCer #asseios: ?na natureCa@, com anos em áreas montanosas e utiliCar argila7
< ou-ir um ti#o de mQsica $iltrada ou com sonoridades orientais7 i< usar #eriodicamente
a sauna ou a câmara de isolamento sensorial ;L.A.S.<7
)< seguindo o conselo de Na-arro, se ti-ermos -ários #acientes com caracter4sticas
(OR, distanciá/los durante o dia ou atender um #or dia, dei5ando o inter-alo de tem#o
#ara #ermitir metaoliCar o (OR7
H< ter, #eriodicamente, rela'es se5uais satis$atórias7
l< comer #ouco nos dias de traalo ou ingerir alimentos com ai5o teor em calorias e
idratos de carono7
m< continuar, de tem#os em tem#os, a -egetotera#ia #essoal, #or toda a -ida7
n< realiCar tudo o Bue #ossa ser ?-ital@ #ara um tera#euta ;#intar, tocar um instrumento
etc.<.
Para concluir, lemro Bue o #ior tera#euta 8 o tera#euta morto: #ortanto, o
#rinci#al e mais im#ortante #aciente de BualBuer tera#euta 8 ele #ró#rio.
"!
"%
O acting tem um tem#o #ró#rio, Bue de-e ser res#eitado, #ara #oder ?entrar@ no
acting. (e-e ser realiCado em sil*ncio, res#irando normalmente.
O tera#euta só inter$ere se uma rea'ão $or insu#ortá-el #ara o #aciente. U
o#ortuno lemrar Bue a tem#eratura do amiente de traalo não de-e ser in$erior a +0X.
(e-e/se assinalar Bue todos os actings do ++ n4-el ;oca< contriuem #ara a
moiliCa'ão do ma5ilar, cu)a im#ortância $oi destacada #or Reic em seu Análise do
caráter.
As rea'es gerais mais $reBentes são:
1< Lalor
+< Frio
"< Suor Buente e $rio
0< Ruor
2< PalideC
!< s#irrar
%< >oce)ar
<Eossir
< Náusea e -6mito
1=< edo ou temor
11< Sonol*ncia
1+< Lorar ou lacrime)ar
1"< ?Sensa'ão@ do n4-el
10< 5cita'ão se5ual
12< Vira'es musculares ou tremores
1!< o-imentos #eristálticos
1%< (ores musculares ou cãiras
1< Zesita'ão ou #er#le5idade
1< Vontade de urinar
+=< Lansa'o
+1< Ansiedade ou angQstia
++< EristeCa
+"< Parestesias
+0< Sensa'es nos calcanares
+2< Sensa'es nos loos do ou-ido
+!< Sensa'ão de le-itar
"
"
A Qnica e5ce'ão #ode ser a resist*ncia ao traalo com os olos, Bue #oderá ser
su#erada Buando se cega ao #esco'o ;de$esa narc4sicaD<7 8 #or isso Bue os actings dos
dois #rimeiros n4-eis de-em ser re#etidos )unto com os do #esco'o, como -eremos
adianteD
0=
As a/rea'es emocionais
Para com#reender as rea'es emocionais Bue #odem ser #ro-ocadas #or um
acting, 8 necessário a#ro$undar gloalmente o conceito de emo'ão.
Antes de BualBuer coisa, diga/se Bue a am#lia'ão do cam#o semântico de
?emo'ão@, ?a$eto@ e ?sentimento@ tem como conseB*ncia Bue, muitas -eCes, esses
conceitos se con$undem ou se sore#em.
A -egetotera#ia traala #ara reconstruir, de maneira $uncional, o
desen-ol-imento #sicoa$eti-o do indi-4duo e, #ortanto, traala #rinci#almente com as
emo'es. Re-endo a iliogra$ia das emo'es e a$etos, res#onsá-eis #elo
com#ortamento, 8 o#ortuno este longo #reâmulo antes de descre-er as a/rea'es
emocionais em geral ;#orBue o es#ec4$ico será descrito )unto com a sistemática dos
actings< e o #ensamento #ós/reiciano sore a #sicodinâmica desses conceitos.
Para isso, 8 #reciso #artir da de$ini'ão de instinto. O instinto de conser-a'ão da
-ida 8 Qnico, mas ele se e5#ressa de -ários modos.
O instinto não 8 uma modalidade de res#osta, como considera Iarren, mas uma
ati-idade ;não um com#ortamento, como #ensa Zilgard< Bue tende $un'ão da -ida.
Lomo assinalou Reic, a -ida não tem o)eti-os, ela $unciona. &sso signi$ica Bue
a -ida 8, o de-ir 8, mesmo se a#arentemente #arece um #rogresso tem#oral. O tem#o 87
nossa limita'ão umana le-a a $alar de $uturo7 o $uturo não e5iste, e5iste um cont4nuo e
#rogressi-o #resente ;o instante $ugaCD< ligado ao Losmo, ao Mni-erso Bue sem#re
e5istiu e sem#re e5istirá, como reitera a lei de Ja-oisierD
01
A teoria do >ig >ang 8 uma e5#lica'ão umana muito elegante, mas, antes do
>ig >ang, o Bue a-ia\ isso Bue e5istia, como e #or Bue e5istia\ ssa tautologia #ode
ser su#erada considerando/se o $en6meno -ida como uma mani$esta'ão do e no Losmo,
Bue se -eri$ica em eBuil4rio dinâmico, e #ortanto, energ8tico, como oser-aram
Prigogine, Frlic, (a-ido- e outros7 uma reciclagem energ8tica.
O atual ?momento@ umano 8 realmente um momento na istória, ou se)a, no
tem#o, do Mni-ersoD A #osi'ão esot8rica 8 el4ssima, $ascinante, e5#lica tantas coisas,
mas continua sendo um #roduto do Zomem, certamente não Qnico e soCino no
Mni-erso. Não saemos aonde a e-olu'ão umana conduCirá: o neo#alium tem Conas
?mudas@, Bue um dia ?$alarão@ e modi$icarão o omem atual7 como, em Bu*, não
#odemos diCer. &sso e5ige Bue o omem este)a aerto e dis#on4-el #ara acreditar,
-eri$icando tudo o Bue 8 #ro#osto, dos OVN&S e5tra/sensorialidade, mas sem cair no
misticismo ou no mecanicismoD
A caracter4stica de todo ser -i-o ;#lanta ou animal< 8 a sensiilidade, cu)a
mani$esta'ão $undamental 8 o instinto, Bue realiCa as condi'es de estailidade com
$en6menos de $eedacH. A sensiilidade, em uma ace#'ão mais am#la, 8 res#onsá-el
#elo sentimento, Bue, #or sua -eC se mani$esta como a$eto ou como emo'ão. Pode/se
$ormular a i#ótese de Bue o instinto, Buando solicitado ;e de#ois e5#resso< do interior,
#roduC sentimentos com moti-a'es a$eti-as7 Buando solicitado do e5terior, #roduC o
sentimento da emo'ão, Bue 8, #ortanto uma rea'ão. O sentimento 8, #ortanto, um
?sentir@ em distinto da cogni'ão e da -oli'ão, 8 um estado a$eti-o indeterminado, Bue
#ro-oca um estado de necessidade: 8 a tradu'ão su)eti-a da Buantidade de energia
#ulsional, Bue ;Freud< #ode so$rer con-ersão, deslocamento, trans$orma'ão, #ois
determina um estado de necessidade. &sso signi$ica Bue 8 uma ati-idade energ8tica
l4mica ;Bue estimula as $un'es re#tilianas< nos animais de sangue Buente. Nos outros
animais não á sentimentos, mas a#enas um estado de alarme, como res#osta instinti-a
da ati-a'ão do c8rero re#tiliano. Segundo a teoria das emo'es de ames/Jange, o
resultado direto da #erce#'ão do o)eto/est4mulo determina as e5#resses e as
modi$ica'es somáticas, e a sensa'ão dessas modi$ica'es 8 -i-enciada como emo'ão.
Mma con$usão conceitual ocorre Buando se de$ine a a$eti-idade como
ca#acidade de e5#erimentar sentimentos e emo'esD
A #artir do traalo de Prigogine e de sua escola sore a energia dos sistemas
iológicos, Bue de-em ser dissi#ati-os, Fr^lic estudou as oscila'es eletr6nicas
de-idas aos momentos de des#olariCa'ão das mol8culas de mat8ria -i-a.
0+
0"
23 n4-el ;dia$ragma<.
mo'ão: l< angQstia +< ansiedade7
A$eto: 1< ostilidade +< serenidade.
!3 n4-el ;ad6men<
mo'ão: 1< agita'ão +< deses#ero
A$eto: 1< dor +< cólera
%3 n4-el ;#8l-is<
mo'ão: 1< e5cita'ão +< a#ego "< #raCer 0< destruti-idade7
A$eto: 1< #ot*ncia +< moralismo/re#ressão "< autoritarismo.
00
Os sonos em -egetotera#ia
02
O sono 8 um instrumento im#ortante em BualBuer #sicotera#ia. Na
-egetotera#ia, ele #ode tornar/se es#ecialmente Qtil #ara acelerar e a#ro$undar o
#rocesso tera#*utico. A -egetotera#ia torna a #essoa sens4-el e consciente de seu
cor#o, de suas tenses e #osturas, assim como dos signi$icados emocionais de
tudo isso.
_ medida Bue os loBueios energ8ticos -ão sendo dissol-idos,
#ossiilitando o $luir da energia #elo cor#o, ocorre um du#lo #rocesso
con-ergente. (e um lado, á desestrutura'ão, decorrente da desorganiCa'ão da
estrutura neurótica #ree5istente: o desmonte das de$esas do caráter #ro-oca
deseBuil4rio momentâneo. Loncomitantemente a essa desorganiCa'ão, ocorre
um $orte #rocesso de elaora'ão, de integra'ão e de rea)uste das no-as de$esas:
no n4-el #sicológico, o ?eu@ -ai $ortalecendo/se e admitindo no-os conteQdos,
tornando/se mais arangente7 no n4-el cor#oral, -ão ocorrendo #ro$undas e, s
-eCes, at8 drásticas trans$orma'es, Bue se re$letem na condi'ão geral do
organismo, na mudan'a do t6nus muscular, na dissolu'ão de tenses musculares,
na colora'ão da #ele, na tem#eratura do organismo etc. , como era de se
es#erar, tudo isso acaa re$letindo/se diretamente na #ostura cor#oral, Bue está
intimamente relacionada com a condi'ão muscular e com a situa'ão energ8tica
do organismo. Re$lete, #ortanto, o caráter.
Os sonos, alguns de modo es#ecial, são não somente indicadores
#recisos desses #rocessos, mas constituem tam8m, eles #ró#rios, a $orma de
elaora'ão, integra'ão e, s -eCes, de desloBueio #ro#riamente dito.
FreBentemente, o #rocesso de desloBueio de um dado n4-el, acionado na
sessão tera#*utica, continua e se com#leta no momento do sono, em um
mo-imento natural do organismo em usca da saQde.
O sono #ro#icia um rela5amento muscular maior do Bue aBuele Bue 8
mantido #elo organismo durante o estado de -ig4lia. s#ecialmente no sono
R, $ase do sono em Bue ocorrem os sonos e Bue se caracteriCa #or certo ti#o
de ondas cererais acom#anadas #or rá#idos mo-imentos dos olos. Nessa
$ase, á um estado de grande rela5amento muscular, do #onto de -ista do t6nus e
do mo-imento, emora, so outros as#ectos, a)a muita ati-idade. Os olos, #or
e5em#lo, agitam/se como se acom#anassem a a'ão do sono. FreBentemente,
a #essoa -ai se e5citando medida Bue o enredo do sono se desen-ol-e. Sua
res#ira'ão #ode acelerar/se e o cora'ão dis#arar, emora o resto do cor#o
#ermane'a imó-el. m R, ocorre alta e5cita'ão aut6noma, cereral e ocular,
ao mesmo tem#o em Bue á uma imoilidade e.rela5amento muscular. Andar e
$alar dormindo, geralmente, ocorrem em outra $ase do sono, a $ase +, em Bue não
á sonos.
_ medida Bue a #essoa entra em sono R e come'a a sonar, seus
loBueios energ8ticos tendem ao rela5amento #arcial, dentro dos limites de sua
estrutura caracterológica, #ermitindo um maior $lu5o energ8tico. A um certo
momento, a #assagem da energia #ode ser interrom#ida ou di$icultada #or um
loBueio mais $orte e Bue, #or isso, não este)a cedendo ao rela5amento natural
#ro#iciado #elo sono. ssa situa'ão 8, então, re#resentada e elaorada no #ró#rio
conteQdo do sono.
0!
(essa $orma, o sono $ornece um@ma#a@ da situa'ão energ8tica e dos loBueios
do sonador7 mostra os loBueios e sua atual condi'ão7 indica, tam8m, os
n4-eis em Bue tais loBueios )á estão traalados e dissol-idos. La#tar tais
?dicas@ $ornecidas #elos sonos, traduCi/las em linguagem corrente e inter#retá/
las #ermite o má5imo a#ro-eitamento desse recurso natural de crescimento
#essoal. O inconsciente e toda a #ersonalidade, em seus -ários as#ectos,
$ornecem #istas, indicam sa4das, a#resentam análises e s4nteses criati-as.
A tera#ia reiciana, ao desloBuear a energia nos -ários n4-eis do cor#o,
are #ossiilidades de no-as integra'es da #ersonalidade. Are es#a'os no-os
em Bue no-as s4nteses ra#idamente se a#resentam. Mma -eC desorganiCadas as
res#ostas neuróticas e estereoti#adas do indi-4duo, um -aCio, s -eCes inc6modo,
mas sem#re rico, se $aC. As res#ostas neuróticas estereoti#adas determinam
#osturas cor#orais estruturadas, Bue, #or sua -eC, mant*m os loBueios e,
#ortanto, o eBuil4rio neurótico, #or meio das tenses cr6nicas.
Os sonos #odem ser a#ro-eitados como instrumentos tera#*uticos #ara
$acilitar mudan'as #osturais rá#idas e consistentes com o #rocesso de mudan'a
da #ersonalidade. As mudan'as #osturais, #or sua -eC, #romo-em e re$letem o
desloBueio energ8tico de cada n4-el. O sono, $reBentemente, indica a@ora
certa@ de mudar de #ostura e, tam8m, Buais as #artes do cor#o e os mQsculos
en-ol-idos em uma determinada atitude de -ida. Analisarei adiante alguns
sonos, #ara esclarecer esses conceitos.
Se estamos $alando de #osturas cor#orais, estamos, 8 claro, $alando de
atitudes. Qtil, então, $aCer uma re-e re$le5ão a res#eito disso.
Lomo disse antes, as atitudes, como #osturas na -ida, tam8m são
#osturas cor#orais. Mma mudan'a de atitude im#lica trans$orma'es em tr*s
n4-eis: mental, emocional e cor#oral. No n4-el da mente, 8 im#ortante Bue se)am
localiCadas e e5#licitadas as imagens associadas Buela atitude Bue se dese)a
trans$ormar. U nesse momento Bue surgem as ?#ersonagens@ incor#oradas #or
meio dessa atitude. uitas -eCes, essas #ersonagens são inconscientes e
re)eitadas #elo ego consciente. No n4-el das emo'es, os sentimentos ligados a
uma dada atitude #recisam $aCer/se #resentes e claros. , no n4-el cor#oral, 8
$undamental entender e localiCar a organiCa'ão muscular es#ec4$ica en-ol-ida
nas res#ostas geradas #or tal atitude.
Promo-er o desloBueio energ8tico dos -ários n4-eis do cor#o signi$ica
trans$ormar a #ersonalidade e, #ortanto, o cor#o. udan'as #osturais -ão
ocorrendo de $orma natural, emora, muitas -eCes, dramáticas #ela ra#ideC do
#rocesso. Os sonos #odem #re#arar e $acilitar essas trans$orma'es nos tr*s
n4-eis: emocional, mental e $4sico.Ao mesmo tem#o, uma mudan'a de #ostura
#romo-e e $acilita no-os desloBueios de no-os n4-eis, ao #ermitir o
rela5amento muscular e, #ortanto, #assagem e $lu5o de energia #ara no-os
n4-eis. No-as #osturas geram no-os sonos, Bue uscam com#letar o camino
energ8tico, desloBueando o cor#o, arindo no-as #ossiilidades. m s4ntese, os
sonos e seus conteQdos re$letem a istória e as Buestes atuais do cor#o e da
#ersonalidade.
Situa'es in$antis estressantes dei5am suas marcas no cor#o so $orma
de tenses cr6nicas. Eais tenses limitam nossas res#ostas a cada momento da
-ida, condicionando nossa $orma t4#ica de res#onder, nossas #osturas cor#orais,
#os turas diante da -ida, estilo de -ida. ABuilo Bue nos amea'ou no in4cio da
-ida continua amea'ando/nos o)e, como se o tem#o não ti-esse #assado, #or
meio desse #rocesso armaCenado no organismo. Eais tenses determinam o
conteQdo latente do sono, do Bual $ala Freud.
0%
0
Actings es#eciais
0
Primeira sessão
(e#ois da massagem no cor#o ;Bue de-e ser $eita sem#re no sentido da cae'a
#ara os #8s<, o #aciente 8 con-idado a $icar deitado, com as #ernas doradas e os #8s
em a#oiados no di-ã, recomendando/se Bue, durante toda a dura'ão da tera#ia, ele não
)unte os #8s, nem os )oelos, nem as mãos ;#ara res#eitar a@lei $4sica das #ontas@,
e-itando o curto/circuito energ8ticoD<.
No amiente em #enumra, o tera#euta, sentado s costas do #aciente, a#óia
suas mãos ?em conca@ sore as orelas dele. (urante o acting, Bue dura 12 minutos, os
olos do #aciente $icarão $ecados. Passados 12 minutos, as mãos são tiradas, de-agar, e
o tera#euta, sentado ao lado, #ergunta ao #aciente Buais as sensa'es Bue e5#erimentou,
e de#ois ?se alguma coisa le #assou #ela mente@ e se o acting $oi agradá-el ou
desagradá-el.
21
2+
O im#acto com a luC 8 o Bue acontece no nascimento, e não de-eria ser estressante ;c$.
Parto sem -iol*ncia de JeoKer<7 caso contrário ;es#ecialmente se o rec8m/nascido $oi
então se#arado da mãe at8 suir o leiteD< #ro-oca sentimentos de medo, at8 angQstia de
aandono, O rec8m/ nascido então cora, mas sem lágrimas: á um est4mulo anormal ao
coro, Bue não encontra as glândulas lacrimais #re#aradas. &sto $aC com Bue os olos
$iBuem ceios de #ranto ine5#resso, Bue 8 a causa da -isão ?$iou@ caracter4stica do
astigmatismo ;#rimário<, Bue assim se instala.Voltaremos a este assunto mais adiante. O
lacrime)amento ou coro como rea'ão ao acting de $itar a luC são rea'es en8$icas,
como a/rea'ão dessa -i-*ncia neonatal.
Segunda sessão
(e#ois de $aCer a massagem ;lemrando Bue ela de-e ser $eita sem#re no sentido
da cae'a #ara os #8sD<, o tera#euta, sentado s costas do #aciente, coloca suas mãos
aertas ;?#lanas@< sore as orelas, e5ercendo #ressão sens4-el #or 12 minutos, de#ois
tira/as $aCendo/as escorregar, #ressionando, na dire'ão do #esco'o ;lemremos Bue 8
im#ortante continuar os actings dos ou-idos sem interru#'ão, mesmo Bue o #aciente
rea)a agitando/se no di-ã ou dando sinais de re)ei'ãoD<. Procede/se então -eraliCa'ão.
o#ortuno reiterar Bue, em -egetotera#ia, a -eraliCa'ão tera#*utica de-e ser de ti#o
analógico e o menos inter#retati-a #oss4-el7 a inter#reta'ão 8 su)eti-a do tera#euta,
induC racionaliCa'ão e e5#ressa uma conduta direti-aD
Signi$icado deste acting: #rocurar recriar as condi'es -i-enciadas #elo
indi-4duo no momento do nascimento, Buando a cae'a #assa #ela estreiteCa do canal
-aginal. As rea'es do #aciente nos in$ormam como ocorreu e como $oi -i-enciado o
seu nascimento.
Pessoalmente, na tera#ia #ara o ou-ido, limito/me aos actings acima descritos.
R. Sassone #ro#e, #ara os ou-idos, cinco actings, com dura'ão de 2 minutos cada:
1< a memrana: mãos le-emente a#oiadas7
+< a conca: mãos a#oiadas em conca7
"<a #ulsa'ão: mãos le-emente a#oiadas e mo-idas, simulando o mo-imento da ca#a de
medusa7
0<a se#ara'ão: mãos a#oiadas em conca, a$astando/as e -oltando a encostá/las7
2"
2< o cam#o energ8tico: mãos imó-eis, a uma distância de "/2 cm, #ara Bue o cam#o da
cae'a do #aciente sinta o cam#o das mãos do tera#euta.
Eerminado o segundo acting #ara os ou-idos, #assa/se aos dos olos e da oca.
Os actings dos olos e da oca são associados, #ois, como )á assinalei, todo mam4$ero,
ao nascer, entra naturalmente em contato com a realidade com todos os seus sentidos7 o
mesmo não ocorre com o mam4$ero omem, Bue, in$eliCmente, 8 se#arado da mãe ao
nascer. Lom o m8todo da -egetotera#ia, #rocuramos #reencer esse ?-aCio@
neuro#sico$isiológico.
Para os olos: $itar com os dois olos o #onto luminoso da lanterna, a uma
distância de a#ro5imadamente +2 cm, durante 12 minutos7 de#ois, $aCer caretas #or dois
minutos, e #osteriormente a -eraliCa'ão. A#ós a -eraliCa'ão, #ro#e/se ao indi-4duo
Bue, mantendo os olos aertos ;lemro Bue toda a -egetotera#ia de-e ser $eita de olos
aertos: aBui e agoraD<, $iBue de oca aerta durante 12 minutos7 de#ois a -eraliCa'ão.
Volta/se então aos olos, sem usar a luC: o #aciente 8 con-idado a $itar um #onto no
teto, acima de sua cae'a, durante 12 minutos7 a seguir, $aCer caretas e de#ois
-eraliCar. A#ós isso, no-amente de oca aerta #or 12 minutos, e então -eraliCa'ão.
Assim termina a segunda sessão.
Signi$icado desses actings, rea'es, -eraliCa'ão: $itar #assi-amente um #onto luminoso
de-eria ser astante $ácil #ara o #aciente ;não muito #erturadoD<: 8 estimular a olar
;-er não 8 intencionalD< uma realidade $ora de nós, ou se)a, o outro em rela'ão a si. Se
não ou-e estresse a#ós o nascimento, não á rea'es emocionais, e este acting 8
astante $ácil #ara o #aciente7 mas se ou-e estresse do medo, este 8 re-i-enciado com
o acting, at8 determinar o coro e, muitas -eCes, Buando á um nQcleo #sicótico
im#ortante, a rea'ão #ode ser de terror, #ânico7 neste caso, o indi-4duo de-e ser
tranBiliCado, segurando/se sua mão, acariciando seu rosto e seu #esco'o. Mma outra
rea'ão, e5#ressão de resist*ncia, consiste em girar a cae'a, origando o tera#euta a
acom#anar com a luC os olos do #aciente 9 e o tera#euta camará a aten'ão #ara
issoD Al8m disso, #ergunta/se ao #aciente se a luC se du#licou: -er duas luCes e5#rime
tend*ncia dissocia'ão7 a realidade 8 uma ;uma só luC<, e en5ergar uma outra signi$ica
Bue o indi-4duo, Buando sua realidade 8 #enosa, tende a criar uma realidade $ict4cia e
$antasmática #ara se com#ensar7 mas Buando ?retorna@ realidade ?real@, esta le
#arecerá ainda #ior, de#ois de sonar com uma outra realidade.
20
Eerceira sessão
Legamos assim ;teoricamente, #ois #ode a-er necessidade de re#etir os actings<
terceira sessão. (e#ois da massagem, o #aciente con-idado a $i5ar o olar no $oco
luminoso da lanterna, a uns +2 cm de distância, #or += minutos: de#ois $ará caretas #or
uns dois minutos, e então a -eraliCa'ão.
22
Passa/se em seguida oca, Bue de-e ser mantida aerta #or 12 minutos7 de#ois
a -eraliCa'ão.
Volta/se então aos olos, sem usar a luC: $itar um #onto no teto, #er#endicular
cae'a, cuidando #ara não #erd*/lo, #or += minutos7 de#ois das caretas se $aC a
-eraliCa'ão.
Volta/se no-amente oca, aerta #or mais 12 minutos, de#ois se $aC a
-eraliCa'ão.
Eermina assim a terceira sessão, cu)o signi$icado 8 id*ntico ao da #recedente, e
cu)as rea'es e -eraliCa'ão serão re-emente esclarecidos ao #aciente, como leitura
tera#*utica dos actings.
Guarta sessão
Lom a Buarta sessão, teoricamente ;ou se)a, se não ou-e rea'es ruidosasD<
termina o #rimeiro acting #ara os olos e a oca. A sessão come'a, de#ois da massagem,
$aCendo o #aciente $itar a luC #or +2 minutos7 de#ois as caretas e a -eraliCa'ão.
Passa/se então oca, aerta #or 12 minutos7 de#ois a -eraliCa'ão. A essa
altura, se os actings transcorreram sem di$iculdade, #rocede/ se integra'ão energ8tico/
$uncional dos n4-eis dos olos e da oca, #ro#ondo ao indi-4duo $itar #or +2 minutos,
sem luC, o #onto no teto, de oca aerta7 de#ois, um #ouco de caretas e a -eraliCa'ão.
2!
2%
Na #rimeira -eC, esse acting de-e ser $eito #or 12 minutos, seguido #or caretas e
-eraliCa'ão. Na -eC seguinte, #or += minutos e, na terceira, +2 ;sem#re com a luC<.
m seguida, -em o acting da oca, Bue consiste em esticar ritmicamente os
mQsculos laiais, acting Bue simula a suc'ão, durante 12 minutos, seguido de
-eraliCa'ão.
Volta/se então aos olos ;desta -eC, sem usar a luC<, #ro#ondo ao indi-4duo $itar
alternadamente um #onto no teto ;sem#re o mesmo, e cuidando #ara não #erd*/lo< e a
#onta do seu nariC, com amos os olos, durante 12 minutos.7 de#ois as caretas e a
-eraliCa'ão. sse acting 8 re#etido, na sessão seguinte, #or += minutos.
_s -eCes, alguns #acientes, #ara $ocaliCar melor a #onta do nariC, durante a
con-erg*ncia sem au5ilio da luC, colocam a #onta do dedo indicador na #onta do nariC,
como Bue #ara ?alongá/lo@. Nos #acientes de se5o masculino, isso 8 sinal, con$irmado
na -eraliCa'ão, de um #rolema de adolesc*ncia ou in$ância, de acarem #eBueno o
#ró#rio #*nis ;D<7 e #ara as #acientes, 8 sinal de in-e)a do #*nisD
O segundo acting óculo/oral 8 $undamental em -egetotera#iaD Lom ele se
elimina o estraismo, Bue 8 sem#re de origem emocional/a$eti-a, como con$irma a
-eraliCa'ão do #aciente estráico.
(e#ois do acting ati-o dos olos, a sessão termina re#etindo o acting de sugar
;12 minutos<, seguido de -eraliCa'ão.
Na Qltima sessão desse segundo acting, de#ois de +2 minutos #ara os olos, com
luC, e de 12 minutos #ara aoca, #rocede/se uni$ica'ão ati-a dos dois n4-eis, #ro#ondo
ao indi-4duo oser-ar alternadamente, durante +2 minutos, o #onto no teto e a #onta do
nariC e, concomitantemente, $aCer o acting de sugar, ad-ertindo #ara conseguir ritmo e
coordena'ão entre os mo-imentos oculares e laiais. Seguir/se/ão as caretas e a
-eraliCa'ão.
Signi$icado desse acting e rea'es: como )á $oi dito, esse segundo acting #ara os
dois #rimeiros n4-eis induC a re-i-enciar a amamenta'ão. uitas -eCes, á di$iculdade
na con-erg*ncia ocular e em coordenar os mo-imentos oculares e laiais, sinais Bue
e5#rimem uma amamenta'ão #erturada ou inadeBuada. A mio#ia 8 e5#ressa #ela
di$iculdade de acomoda'ão e con-erg*ncia ocular7 #or isso, a realiCa'ão satis$atória
desse acting ocular 8 curati-a #ara a mio#ia ;de-e/se aconselar o #aciente a re#etir o
acting ocular em casa, como e5erc4cio #ara os olos, e usar óculos o menos #oss4-el,
#ara cegar cura da mio#iaD<.
2
2
!=
!1
A rota'ão am#la dos olos de-e ser $eita direita ;no sentido orário< #or
#acientes de se5o masculino e no sentido anti/orário #elos de se5o $eminino7 ao
contrário #or indi-4duos canotos. A di$eren'a e5#lica/se #ela necessidade de integra'ão
$uncional dos dois emis$8rios cererais, Bue #recisam de um eBuil4rio #ara e-itar os
e5cessos de ?$eminilidade@ no omem e de ?masculinidade@ na muler. Os tem#os são
os mesmos: com a a)uda da luC, #rogressi-amente, de 12 at8 +2 minutos7 e a mesma
coisa sem luC, reser-ando uma Qltima sessão #ara o acting ocular acom#anado #elo da
oca, Bue ;neste Buarto acting< consiste em $ecar os dentes sem a#ertar e mostrá/los7
isso resulta num #rognatismo tem#orário, Bue moiliCa intensamente a mand4ula.
O tem#o #ara o acting da oca 8 sem#re de 12 minutos, com e5ce'ão do acting
$inal, associado aos olos, Bue será, #ortanto, de +2 minutos.
Signi$icado e rea'ão desses actings: al8m do Bue $oi dito sore a rota'ão dos
olos, 8 o#ortuno acrescentar Bue a intro)e'ão -isual do es#a'o/tem#o 8 determinante na
tera#ia da e#ile#sia, doen'a em Bue a #erda dessa dimensão caracteriCa a crise
e#il8#tica, em sua #eculiar #erda da consci*ncia. ais ainda, o acting da rota'ão dos
olos adBuire o signi$icado de est4mulo ao amadurecimento do com#onente ist8rico de
um indi-4duo, #ois 8 este a causa da du#lica'ão ist8rica, como $uga da realidade.
&sso e5#lica a tend*ncia s iluses, muito $reBente no ist8rico, Bue #recisa
a#render a im#ortância do ?aBui e agora@ e, #ortanto, uma -eC Bue as somatiCa'es são
con-erses cor#orais de con$litualidade, este acting 8 muito e$icaC nesses casos. A
rota'ão dos olos determina tomar consci*ncia e a cogni'ão do esBuema cor#oral.
Mma das rea'es mais comuns a esse acting, como 8 e5#ressa na -eraliCa'ão, 8
a di$iculdade de certos #acientes em conseguir olar em uma dire'ão determinada
durante a sua realiCa'ão, geralmente #or causa de uma@sensa'ão@ de medo, Bue,
o-iamente, de-e ser analisada com crit8rio analógico e não inter#retati-o, regra de
ouro da -egetotera#ia. Outras -eCes, á a sensa'ão de um cisco em um dos olos, o Bue
#ermite a análise #sicológica.
Guanto oca, mostrar os dentes tem dois signi$icados: 8 uma mensagem social,
ou se)a, sorrir ;olar #ara<, ou amea'ar uma de$esa destruti-a7 duas $ormas de
agressi-idade, a erótica e a destruti-a, como de$esa. ostrar os dentes como sorriso 8
atitude e5clusi-a dos mam4$eros ;Buem tem e5#eri*ncia sae Bue gato, cacorro, ca-alo,
macaco etc. são ca#aCes de sorrir, a seu modo. Rir )á 8 outra coisa...<.
!+
!"
!0
!2
!%
ó-io Bue, nesse caso, o #aciente tem todo o direito de se Buei5ar, gritar, corar,
5ingar o tera#euta de ?sádico@ e ?naCista@ etc.D Se não ou-er necessidade a#arente de
interrom#er o acting, ele de-e durar 12 minutos7 de#ois, o tera#euta, a-isando o
#aciente #ara não se mo-er, não se le-antar, le-a a cae'a do indi-4duo de -olta ao di-ã,
#u5ando o cor#o #elos #ulsos ou #elos tornoCelos. FaC/se então a -eraliCa'ão.A4 -em o
segundo acting do #esco'o, Bue consiste em #ro#or ao #aciente a rota'ão da cae'a,
alternadamente, #ara a direita e #ara a esBuerda, diCendo@não@ direita e esBuerda,
#or 12 minutos7 de#ois 8 a -eraliCa'ão, aconselando ao #aciente a ir arindo e
$ecando as mãos enBuanto $ala.
A sessão seguinte inclui ;de#ois da massagem e do@gato@< a re#eti'ão do
segundo acting ocular/oral ;$i5ar alternadamente um #onto no teto, sem#re o mesmo, e
a #onta do nariC, com os dois olos, )unto com o mo-imento laial de suc'ão<, seguido
#elos dois actings do #esco'o. Sem#re acom#anados da -eraliCa'ão.
A seguir, #ro#e/se ;de#ois da massagem e do ?gato@< o terceiro acting ocular/
oral ;olar, e não -er, o má5imo #oss4-el direita e esBuerda, sem me5er a cae'a e,
ao mesmo tem#o, mastigar, mordendo, uma toala<, seguido dos actings do #esco'o,
sem#re acom#anados da -eraliCa'ão.
U im#ortante lemrar Bue, a #artir desse terceiro acting do #esco'o, toda -eC Bue
o #aciente traalar com a cae'a #ara $ora do di-ã, de#ois de 2 minutos nessa #osi'ão,
$ar/se/á uma re-e -eraliCa'ão e se con-ida o indi-4duo a -ocaliCar a -ogal ?a@ ;se $or
muler< ou ?o@ ;se $or omem<, #rolongando a sonoriCa'ão o má5imo #oss4-el. A
-ocaliCa'ão durante o acting do #esco'o $oi um om enriBuecimento da metodologia,
#ro#osto #or . Origlia.
A -ocaliCa'ão dura 2 minutos7 de#ois, re#ete/se a -eraliCa'ão e recoloca/se o
#aciente com a cae'a no di-ã, #ara #roceder ao segundo acting do #esco'o.
A seguir ;de#ois da massagem e do ?gato@<, o Buarto acting ocular/oral ;rota'ão dos
olos #or +2 minutos, mostrando os dentes, sem me5er a cae'a< e de#ois os actings do
#esco'o, com -ocaliCa'ão e, como sem#re, a -eraliCa'ão. Guando esse #rimeiro tem#o
transcorrer agrada-elmente #ara o #aciente, #assa/se, como descre-eremos adiante, aos
actings do #esco'o seguidos #elos do tóra5 ;0n4-el<, constituindo o segundo tem#o.
!
!
1< (e#ois do acting do ?gato@, o #aciente $ica deitado no di-ã, coma cae'a #ara $ora,
altura dos omros ;como anteriormente<7 a#ós 2 minutos ;sem#re nessa #osi'ão<, $aC
uma re-e -eraliCa'ão e 8 con-idado -ocaliCa'ão #rolongada da -ogal ?a@, #ara o
se5o $eminino, ou@o@, #arao se5o masculino, durante 2 minutos, e de#ois de-e
-eraliCar, nos 2 minutos restantes, o Bue essa -ocaliCa'ão le trou5e.
%=
(e#ois disso, o #aciente -olta a se deitar no di-ã e $aC rota'ão da cae'a direita e
esBuerda, diCendo ?não@7 de#ois -eraliCa. (urante a -eraliCa'ão, 8 con-idado a arir
e $ecar as mãos, com as costas delas a#oiadas no di-ã, isso se o seu tóra5 $or
i#oorgonótico ;#ois assim ele ?#ega@ energia< ou, se o tóra5 $or i#erorgonótico, com
os ra'os no di-ã, mas com os antera'os erguidos e o dorso das mãos #ara cima,
arindo e $ecando/as #ara ai5o ;#ara ?descarregar@ energia<7 tudo durante 12 minutos,
com -eraliCa'ão nos Qltimos momentos do acting, #erguntando ao #aciente se suas
mãos estão Buentes e os dedos $le54-eis ou não. Segue/se então o acting de ater os
#unos no di-ã: o #aciente 8 con-idado a erguer os ra'os #er#endicularmente ao
omro e, sem dorar os coto-elos, a#ertando os #unos, ater no di-ã durante 12
minutos, diCendo ?eu@7 de#ois, o #aciente $ica com os ra'os le-antados e estendidos
#ara cima, com as #almas #ara dentro e os dedos esticados #aralelamente aos ra'os, e
$aC a -eraliCa'ão. O #aciente manterá essa #osi'ão, com os ra'os estendidos #ara
cima e com as #almas das mãos #ara dentro, durante 12 minutos, com -eraliCa'ão nos
Qltimos minutos, #erguntando se os ra'os e as mãos estão le-es, se estão Buentes ou
$rios. ste modelo de sessão será $eito, #elo menos, tr*s -eCes consecuti-as.
+< Mma sessão do mesmo ti#o7 só Bue, em -eC de socar diCendo ?eu@, o #aciente de-e
socar diCendo ?não@. sse ti#o de sessão tam8m será re#etido #elo menos tr*s -eCes.
"< Re#ete/se a mesma sessão, #elo menos tr*s -eCes, #ro#ondo ao #aciente ater
no-amente, agora diCendo ?eu@.
Signi$icado e rea'es dos actings torácicos: o signi$icado dos actings torácicos 8
diretamente #ro#orcional sua im#ortância. O tóra5 8 a sede da ami-al*ncia a$eti-a e
da identidade do eu indi-idual7 no tóra5 residem o ódio e o amor7 #or isso, a
$uncionalidade torácica 8 determinante no amadurecimento caracterial. No tóra5
encontramos a tristeCa, sentimento em di$erente da de#ressão.
>ater os #unos diCendo ?eu@ 8 a$irmar a #ró#ria identidade iológica,
identidade geralmente ausente e con$usa ;omosse5ualidade #atente< nos indi-4duos
com nQcleo #sicótico, Bue t*m um ?#seudo/eu@7 ou, como ocorre com os indi-4duos
orderline, á uma identidade muito $raca, com#ensada, coerta #or um ideal do eu.
%1
sse #rimeiro socar diCendo ?eu@ 8 re$or'ar o ?eu@ intra#s4Buico, a rela'ão consigo
mesmo no as#ecto #sicoiológico de um ?eu@ $eminino ou masculino. Aceitar o #ró#rio
?eu@ e-ita Bue o indi-4duo o com#ense com o #a#el social do seu ?eu@. Al8m disso, esse
acting #ro-oca uma descarga do ódio e are o camino #ara o acting das mãos
estendidas, Bue signi$icam dis#oniilidade, aceita'ão, aertura a$eti-a, es#era amorosa,
-itória. Socar diCendo ?não@ dá ao indi-4duo a ca#acidade de e5#ressar um ?não@
de$ensi-o ;de#ois de ter a#rendido a e5#ressar, girando a cae'a e diCendo ?não@, o
?não@ dialógico<, #assando ;se $or o casoD< a'ão.
(ar socos com o segundo ?eu@ ;de#ois de t*/lo $eito com o ?não@< signi$ica
e5#ressar o ?eu@ inter#s4Buico, ou se)a, o ?eu@ social, o #a#el. O #rimeiro ?eu@
re#resenta o nome de atismo do indi-4duo, o #ró#rio indi-4duo, enBuanto o segundo
?eu@ re#resenta o nome de $am4lia, o sorenome. &sto 8 muito em e5#resso na l4ngua
$rancesa, com o uso de ?moi@ e do ?)e@7 em italiano, usa/se ?io@ #ara amas as
situa'es.
Os actings de socar moiliCam a energia torácica, e no tóra5 está o timo, a
glândula -oltada #ara a ati-idade imunológica, e5#ressão iológica da ca#acidade de ser
e de se de$ender. Não 8 #or acaso Bue os $en6menos de re)ei'ão nos trans#lantes
signi$icam Bue o organismo reconece algo de estrano a si mesmo e o re)eita.A
de$ici*ncia imunológica da A&(S está ligada $ragilidade do eu, de$ici*ncia do timo,
sem a Bual a doen'a não se mani$esta. ssa de$ici*ncia ;c$. Laracterologia #ós/
reiciana< 8 muito marcante, em certos indi-4duos ;com nQcleo #sicótico, escassa
identidade, omosse5ualidade latente ou #atente<, desde o nascimento, e #or isso 8 um
erro $alar de ?s4ndrome de imunode$ici*ncia adBuirida@.
m muitos indi-4duos ;orderline, com eu $rágil, omosse5ualidade #atente, s
-eCes atenuada #ara latente<, a soro#ositi-idade A&(S #ode regredir mediante re$or'o
io#sicológico do eu, com -egetotera#ia aliada a tera#ias energ8ticas con-ergentes,
energiCando e ati-ando a $uncionalidade do timo.
As rea'es mais comuns a esses tr*s actings são:
a< Aertura e $ecamento das mãos: #ode ser en8rgico ou $raco, #ode #redominar o arir
ou o $ecar, e tudo isso indica a atitude e5istencial do indi-4duo no dar e receer, #egar
e largar, na sua tend*ncia a #ossuir e reter ou generosidade e5cessi-a, dis#ersi-a.
uitas -eCes, esse acting #ro-oca dor nos mQsculos, )á i#ert6nicos, dos
antera'os.
%+
%"
%0
%2
%!
"< -olta #osi'ão deitada no di-ã e, durante 12 minutos, -ocaliCa'ão do ?não@ girando a
cae'a #ara a direita e #ara a esBuerda7 de#ois a -eraliCa'ão7
0< res#ira'ão de remador #or 12 minutos e -eraliCa'ão7
2< e !< actings dos !3 e %3 n4-eis com res#ecti-a -eraliCa'ão.
(e#ois de desem#enada de modo ?satis$atório@ esse ti#o de sessão, #elo menos
um #ar de -eCes, #ara ?ligar@ o #esco'o, agora )unto com o tóra5, ao dia$ragma, a sessão
seguinte de-e ser assim realiCada:
1< acting do ?gato@ #or alguns minutos7
+< acting da cae'a #ara $ora do di-ã, com -ocaliCa'ão, #or 12 minutos e -eraliCa'ão7
"< ?-oltando@ o #aciente ao di-ã, ele 8 con-idado a le-antar os
ra'os,#er#endicularmente aos omros e, sem dorar os coto-elos, socar com os #unos
no di-ã, diCendo ?não@, concomitantemente rota'ão da cae'a o má5imo #oss4-el
direita e esBuerda 9ateros #unos ao #ronunciar o@não ?.A dura'ão disso 8 de 12
minutos mais -eraliCa'ão, na Bual os ra'os $icarão estendidos #ara o alto, com as
#almas das mãos -oltadas #ara dentro.
0< Res#ira'ão de remador, #or 12 minutos, mais -eraliCa'ão7
2< e !< Actings dos !3 e %3 n4-eis e res#ecti-a -eraliCa'ão.
sse ti#o de sessão tam8m será $eito #elo menos mais umas duas -eCes, mesmo
Bue )á se)a@satis$atório@, ?grati$icante@.
As sesses sucessi-as com o dia$ragma incluem a e5ecu'ão do acting ?$inal@ e
mais im#ortante da -egetotera#ia, aBuele Bue Reic camou de ?medusa@.
sse acting merece, #ortanto, uma e5#lica'ão detalada, #orBue geralmente 8 na
e5ecu'ão desse acting res#iratório Bue a#arece o ?re$le5o do orgasmo@.
&lustremos então o acting da ?medusa@, antes de retomarmos a sistemática das
sesses do dia$ragma.
?edusa@: indi-4duo deitado no di-ã, com as #ernas doradas e )untas, #8s
)untos a#oiados sore o di-ã. Olos aertos ;lemremos Bue todo o tratamento de
-egetotera#ia de-e ser $eito de olos aertos: ?aBui e agora@D<.
O indi-4duo ins#ira $undo e logo e5#ira, -ocaliCando/o ?a@ durante todo o tem#o
da e5#ira'ão7 concomitantemente desce os omros, ergue a #8l-is do di-ã, arindo as
#ernas e, nessa #osi'ão, $aC a #ausa.
%%
%
%
(esloBuear o dia$ragma, a#rendendo a res#irar em, signi$ica ter -ia li-re #ara
a aBuisi'ão do caráter genital, o caráter maduro, Buando serão tam8m desloBueados
os !3 e %3 n4-eis.
Lomo saemos, o masoBuista 8 Buem aceita, so$re e tolera o sadismo de outro,
mas... at8 ?certo #onto@, Buando e5#lode ;s -eCes #erigosamenteD<.
Gual 8 esse ?certo #onto@\ o #onto má5imo Bue ele #ode se #ermitir reter o $6lego na
ins#ira'ão7 a4 8 origado a e5#irar, ou se)a, e5#lodir.
O masoBuista 8 algu8m ca#aC de trans$ormar o #raCer em des#raCer, e, #ortanto,
a essa altura da tera#ia, muitas -eCes reage mani$estando o masoBuismo em seu
com#ortamento:
1< não consegue $aCer os actings, #or considerá/los di$4ceis ;sicD<, ou, s -eCes,
mani$esta sonol*ncia e at8 cai no sonoD7
+< come'a a corar, #ara Bue o tera#euta tena #ena dele ;e o tera#euta, no interesse do
#aciente, não se dei5a como-erD<7
"< a atitude serena e $irme do tera#euta $aCem e5#lodir a sua ostilidade aertamente ou
com um com#ortamento de saotagem tera#ia. Nesse caso, o tera#euta lemra Bue
isso im#ede a conclusão da tera#ia, Bue )á está #raticamente no $im7
0< o #aciente -eraliCa sua descon$ian'a do tera#euta, da tera#ia, de si mesmo, se
lamenta e reclama, #ara assim agredir direta e indiretamente o tera#euta e im#edir a
tera#ia.
Se essa atitude do #aciente #ersistir #or mais de duas ou tr*s sesses, 8 #reciso
Bue o tera#euta lemre como o masoBuista, inconscientemente, sente #raCer nas
$rustra'es, mas... at8 certo #onto ;D<,e #or isso 8 #reciso $rustrá/lo energicamente. m
certos casos, 8 salutar ao #aciente a amea'a de interrom#er a tera#ia, #ara Bue ele -olte
a colaorar. U $undamental Bue o #aciente a#renda a res#eitar a #ausa res#iratória, #ara
e-itar, al8m do mais, uma inQtil i#er#n8ia ;Bue 8 anti$isiológicaD<: na mQsica, a #ausa 8
$undamental #ara a armonia musicalD
Mma rea'ão muito $reBente e de om signi$icado 8 o oce)o
;#arassim#aticotonia<. O tra'o ist8rico do #aciente muitas -eCes se mani$esta com
coro alternado com riso.
Mma oa rea'ão motora 8 a tend*ncia da #8l-is de erguer/se durante a e5#ira'ão,
em como a sensa'ão de calor di$uso no cor#o.
uitas -eCes, o a#arecimento de mo-imentos in-oluntários ou cãiras #ro-oca
dores ou medo. O medo de-e ser sem#re tranBiliCado ;8 o medo do orgasmo, de Bue
$ala-a Reic<.
=
1
+
"
A rea'ão mais comum ao ?rao@ 8 a sensa'ão de calor di$uso no cor#o ;s -eCes
só as #ernas e #8s são #erceidos como $rios.., sinal de loBueio energ8tico< e dor nos
memros in$eriores, es#ecialmente nos mQsculos adutores das co5as ;os ?guardiães da
-irgindade@<.
nBuanto o acting não se tornar agradá-el, o #aciente -eraliCa essas sensa'es
se Buei5ando da di$iculdade de conseguir um om ritmo7 outras -eCes ;8 ó-ioD<,
-eraliCa $antasias ou lemran'as ligadas se5ualidade genital.
O acting de ?cutar@ 8 es#ec4$ico #ara descarregar o medo inscrito na #8l-is. (ar
cutes #ara o alto, diCendo@não@, 8 re-oltar/se contra a incum*ncia de um su#erego
Bue induC o medo do )ulgamento, #elo Bual se 8 #unido com a castra'ão. eralmente, o
?castrador@ do omem 8 o #ai7 da muler, 8 a mãe ;a menos Bue se tena tido uma mãe
$álicaD<, e isto #ode ser lido na di$eren'a Bue se oser-a no acting da #erna direita e da
esBuerda. Lomo se e5#ressa o ?não@ ;e, como sem#re, isto de-e ser oser-ado ao
#acienteD< tam8m 8 sinal eloBente.
ntre as rea'es mais comuns, á, s -eCes, o surgimento de cãiras ;#or
e5cesso de energia não descarregada<, a sensa'ão de Bue as #ernas estão muito #esadas
;mais tarde se tornarão le-esD<, a tend*ncia a diCer ?não@ Buando o #8 ate de -olta no
di-ã ;8 como ater o #8 no cão diCendo ?não@, e5#ressão in$antil de reelião e
?irra@D<, a sensa'ão de calor com suor Buente. sem#re o#ortuno lemrar ao #aciente a
im#ortância de ?encontrar@ o seu #ró#rio ritmo, #essoal, de cutar.
Nas -eraliCa'es surgem lemran'as de -i-*ncias no con$ronto com a
autoridade re#ressora, ou #raCer de #oder ?mandar #ara aBuele lugar@, com os cutes,
#essoas ou situa'es o#ressoras.
O acting do cute solta a tensão dos mQsculos dorsais onde se acumula a
agressi-idade negati-a #ara com o mundo.
0
2
sse 8 o momento $inal de uma oa -egetotera#ia caractero/anal4tica, 8 o
o)eti-o Bue se #ro#e a tera#ia #ara cegar ao caráter genital, o caráter maduro, Bue
$ará do omem um ser realmente umaniCado, como dese)a-a ScTeitCerD
!
A semântica em -egetotera#ia
%
Reic diCia Bue, s -eCes, uma sessão #ode transcorrer sem #ala-ras, #orBue 8
om Bue o indi-4duo se torne ca#aC de encontrar, atra-8s das sensa'es e emo'es, o
contato e a comunica'ão consigo mesmo.
Se, com a media'ão do tera#euta, conseguirmos $alar conosco e $ormos ca#aCes
de nos escutarmos e de ?sentir@ o estado imaturo da nossa caracterialidade, isto #oderá
ser enormemente #roduti-o.
A comunica'ão de-e ser sem#re direta, clara7 am#liar ou restringir o âmito
semântico com#orta sem#re eBu4-ocos e dQ-idas.
Para tal $im, tenamos em mente Bue, #ara o indi-4duo com nQcleo #sicótico, o
tera#euta de-e ter um ?e$eito incuadora@7 #ara o orderline, de-e ter uma $un'ão
materna ;maternagem<7 #ara o #siconeurórico, $un'ão #arental7 #ara o neurótico, $un'ão
amigá-el.
=
A(N(O
Recentemente, $oram sugeridos, #or -egetotera#eutas da SOR ;scola
uro#8ia de Orgonomia< alguns actings adicionais aos descritos neste li-ro:
1< M. Jierati #ro#e, #ara #acientes com nQcleo #sicótico, traalar nos olos com um
$undo musical energiCante.
+< L. Paolillo #ro#e, de#ois de terminar o traalo no tóra5, acrescentar dois actings: o
#rimeiro camado de ?$erramentas@ e o segundo, de ?rota'ão dos omros@.
"< R. Sassone #ro#e a rota'ão da cae'a, direita e esBuerda, em sincronia com os
mo-imentos do ?rao@.
Eodo no-o acting Bue tena signi$icado neuro#sico$isiológico será em/-indo
metodologia Bue descre-emos como esBuema ásico #ara a -egetotera#ia.
1
>iliogra$ia