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ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Ângela Maria

Oriximiná-Pa
2019
Ângela Maria

ANATOMIA E ESCULTURA DENTAL

Trabalho de pesquisa avaliativo


e apresentado ao curso de Técnico em
Saúde Bucal, como requisito para
obtenção de nota parcial. Solicitado
pela professora Brenda Maciel Batista.

Oriximiná-Pa
2019
Incisivo Central Superior.
Os dentes incisivos estão posicionados nas arcadas dentárias superior e
inferior. Ou seja, são aqueles que você enxerga logo de cara ao abrir um sorriso. Ao
todo, os indivíduos possuem oito dentes incisivos, sendo que quatro estão em cima e
quatro embaixo. Eles ainda podem ser diferenciados como incisivos centrais e laterais.
“A principal função dos dentes incisivos é de cortar os alimentos no ato da mordida”.

Mas, esses elementos dentários


também cumprem outras atividades. Os
dentes incisivos também são
responsáveis por dar sustentação aos
lábios.

Face Vestibular: Vista por essa


face, a coroa é estreita no terço cervical e larga no terço incisal, as bordas mesial e
distal convergem para cervical. Face convexa cuja maior convexidade se dá no terço
cervical onde também aparece uma bossa vestibular (parte mais convexa da face).
Nesta face verifica-se em dentes jovens ou com pouco desgaste dois sulcos que
partem da bossa vestibular para a borda incisal dividindo o dente em 3 segmentos:
um mesial, um distal e outro intermediário. É limitada por 4 bordas: mesial, distal,
cervical e oclusal. A borda mesial se apresenta mais continua enquanto que a borda
distal se apresenta mais convexa. Na borda incisal, o ângulo mésio-incisal é mais
agudo do que o ângulo disto-incisal que se apresenta mais arredondado. A face
vestibular é menos convexa do que a do incisivo lateral superior o que confere ao
incisivo central a aparência quadrada ou retangular

Face Lingual: É mais estreita do que a precedente em virtude da convergência


das faces mesial e distal para a lingual.

Seu terço cervical mostra uma saliência arredondada bem desenvolvida


chamada cíngulo. Em seus terços médio e incisal observa-se uma depressão, a fossa
lingual de profundidade variável, dependendo das elevações que a circundam. A fossa
lingual vai perdendo profundidade ao se aproximar da borda incisal. O cíngulo tem, às
vezes, uma extensão que invade a fossa lingual. Sulcos, fosse-tas ou forame cego
não são comuns nesta face do dente.
Face de Contato: São triangulares, com o diâmetro maior cervical. A face distal
é bem menor que a mesial, mais convexa e de modelado mais nítido. Ambas as faces
têm a maior convexidade próxima ao terço incisal, enquanto que nos restantes dois
terços estas faces são planas ou ligeiramente escavadas.

Raiz: Curta e intumescida; é única (unirradicular); Forma conóide na maioria


dos casos, Anatomia Interna, Coroa trapezoidal, com o eixo cérvico-incisal
ligeiramente maior do que o M-D

Raiz única, de forma cônico piramidal, na maioria das vezes retilínea, tamanho
médio de 22,6 mm. Inclinação na arcada de 3° M-D e 15° V-P, câmara pulpar alargada
no sentido M-D e bastante estreita no sentido V-P, dois divertículos bem
pronunciados.

Incisivo Lateral Superior.

Os incisivos laterais superiores apresentam curvatura das raízes para a distal,


geralmente apresentam-se unirradiculados, mas foram relatados casos de incisivos
laterais superiores com duas raízes. Podemos citar anomalias de desenvolvimento
vistas nesses dentes como Dens invaginatus, Cúspide Talão, radicular grooves
(depressão radicular) e dentes com coroas cônicas.

O incisivo lateral superior


pode apresentar uma anomalia
de difícil diagnóstico, que é a
presença da depressão radicular
(radicular grooves), e está na maioria das vezes presente na lingual dos incisivos
laterais, na área do cíngulo, estendendo-se para a raiz, podendo parar em diferentes
pontos da região radicular.

Face Vestibular: Tem forma de trapézio isósceles, cujo grande lado é incisal e
o pequeno lado cervical. Essa face é convexa tanto no sentido vertical como no
transversal, porém a conexidade é sempre mais acentuada no sentido transversal.
Além do mais, essa convexidade não é uniforme, pois no sentido longitudinal alcança
seu máximo junto à borda cervical diminuindo progressivamente à medida que se
aproxima da borda incisal, até tornar-se plana.
A face vestibular é limitada por quatro bordas ou margens arredondadas que
se continuam (sem limites precisos) com as faces vizinhas. A borda incisal é retilínea
e ligeiramente inclinada para distal. Analisando as faces proximais bem como os
ângulos que elas formam, pode-se distinguir a que lada pertence o dente.

Face Lingual: em forma semelhante à do vestibular, mas é nitidamente


triangular. O quarto lóbulo é menos desenvolvido do que nos incisivos superiores; as
cristas marginais, com relevo pequeno ou quase nulo, unem-se ao quarto lóbulo sem
demarcação nítida. Acima do lóbulo, há uma ligeira depressão.

Face de Contato: São muito parecida com as do incisivo central, são menos
desenvolvido do que nos incisivos superiores; as cristas marginais, com relevo
pequeno ou quase nulo, unem-se ao quarto lóbulo sem demarcação nítida. Acima do
lóbulo, há uma ligeira depressão.

Face Raiz: Terço apical da raiz inclinado para a distal. Raiz mais afilada e mais
achatada no sentido mésio-distal.

Incisivo Central Inferior.

Incisivo Central Inferior é um dente inserido no osso mandibular, e, é o


menor e o mais simétrico dos dentes da dentição
humana, os acidentes anatômicos são menos
evidentes.

Face Vestibular: As características são


semelhantes às do central superior, mas por ser este
o menor dente, os detalhes são menos nítidos. As
bordas proximais são ligeiramente convergentes pera
a raiz e, contrariando a regra, a borda mesial é menor
que a distal quando há maior atrição da face incisal
(face cortante dos dentes incisivos). A borda incisal é quase retilínea e os ângulos
mesial e distal são restos
Face Lingual: Semelhante à face lingual do incisivo central superior, mas a
fossa lingual é bem rasa e as cristas marginais e cíngulo pouco marcados.
Face de Contato: São superfícies quase planas e assemelha-se às proximais
do incisivo central superior.
Raiz: Raiz retilínea sem inclinação para qualquer lado, achatada no sentido
mesio-distal; secção transversal ovalada com diâmetro maior na face vestibular.

Incisivo Lateral Inferior.

É muito parecido com o incisivo central inferior, mas ligeiramente maior em


todas as dimensões da coroa e da Raiz. Até a borda incisal é um pouco mais larga.

Face Vestibular: vista por


vestibular, a coroa do incisivo lateral
difere da do central por apresentar as
bordas mesial e distal mais inclinadas
(mais convergentes), o que lhe dá um
aspecto tendente a triangular. Além
disso, a borda mesial é ligeiramente mais alta que a distal; o desgaste acentua essa
diferença, provocando grande inclinação no sentido cervical, de mesial para distal.
O ângulo disto-incisal é mais arredondado e obtuso. Todos esses detalhes fazem com
que a área de contato distal esteja um pouco mais deslocada para a cervical em
relação à área de contato mesial

Face Lingual: por esta vista são observados os mesmos aspectos citados na
vista vestibular

Face de Contato: a diferença mais significativa entre ambos os incisivos


inferiores é a projeção lingual do ângulo disto-incisal. A borda incisal não está em
perfeita linha reta, isto é, não corta o diâmetro vestíbulo-lingual em ângulos retos.

Raiz: comparando-se com a raiz do central, ela é mais longa, mais robusta,
com sulcos mais profundos, principalmente o distal, e é geralmente desviada para a
distal.

Canino Superior.

O grupo dos caninos está localizado na porção anterior do arco dental, após os
incisivos. Ele é composto por quatro dentes, dois em cada arco; em cada hemiarco, o
canino situa-se á distal do incisivo lateral correspondente. Possui formato
PENTAGONAL ALARGADO, a sua
principal função é a de dilacerar os
alimentos mais fibrosos e resistentes,
que necessitam de maior força
mastigatória para cortá-los.

Face Vestibular: Bordo Incisal


Em formato de letra “V” Formado por
dois segmentos Segmento mesial menor e menos inclinado Segmento distal maior e
mais inclinado

Face Lingual: Cíngulo e cristas marginais pouco marcadas com relação ao


canino superior Formato pentagonal Mesmas bordas da face vestibular e com as
mesmas características, as vezes apresenta crista mediana

Raiz: Todos os elementos do grupo dos caninos são unirradiculados. Suas


raízes apresentam forma cônico-piramidal, e dentre todas as raízes dentais, são as
mais compridas e as mais resistentes e determinam no osso maxila uma saliência do
alvéolo denominada eminência canina.

Canino Inferior.

Sua coroa é mais longa do que a do canino superior. Como o canino inferior é,
no total, um pouco mais curto que o superior (1,2 mm menor), a raiz é menor, portanto,
a relação entre os comprimentos das duas porções é 1 para 1,48 (menor do que no
superior, que é de 1 para 1,82)

Face Vestibular: por ser um


dente mais estreito que o canino
superior, sua face vestibular é mais
convexa, mas não tem a crista
cérvico-incisal tão marcada. Os
sulcos de desenvolvimento são
apenas vestigiais. A borda mesial é mais alta que a distal, mais retilínea, e continua
alinhada com a superfície mesial da raiz. Como o dente é mais estreito, a
convergência dessas bordas para a cervical é menor em relação ao canino superior.
Face Lingual: em contraste com o canino superior, nem o cíngulo nem as cristas
marginais são bem marcados. Também não há crista que una o cíngulo à cúspide.
Sua forma acompanha, assim, a dos incisivos inferiores, com uma fossa lingual pouco
escavada.
Faces de contato: por esta vista, a borda vestibular é menos convexa que a do canino
superior. O diâmetro vestíbulo-lingual também é menor.

Face de Contato: São de aspecto triangular, convexas no sentido vestíbulo-


lingual. Esta convexidade acentua-se no terço incisal das faces. Entretanto, próximo
à região cervical do dente, as faces de contato tornam-se ligeiramente planas ou
deprimidas. A face distal é menor e bem mais convexa que a face mesial,
particularmente ao nível do ângulo distal onde se desenvolve uma bossa acentuada.

Raiz: é 1 ou 2mm mais curta que a do canino superior e bastante achatada no


sentido mésio-distal. Suas superfícies mesial e distal são sulcadas longitudinalmente,
particularmente a distal. A raiz inclina-se frequentemente para a distal, ou pelo menos
seu terço apical.

Primeiro pré-molar inferior.


Face Vestibular: ele se parece com um canino superior um pouco menor,
porque seus contornos são semelhantes.
A cúspide vestibular é mais volumosa que a lingual, de tal modo que está fica
totalmente coberta pela primeira por esse aspecto vestibular. Pelo aspecto lingual isto
logicamente não ocorre.

Face Lingual: tem que ser menor que a


vestibular, o que é melhor notado no primeiro
pré-molar.

Face de Contato: Vê-se sua coroa


alargada contendo duas cúspides. Como foi
mencionado, a cúspide vestibular é mais
volumosa e mais alta. Esta conformação é
típica do 1PS e quase imperceptível no 2PS,
porque as duas cúspides se equivalem em tamanho.
Raiz: tem sua forma básica cônica, mas é mais estreitada pelo aspecto
vestibular ou lingual e mais larga quando observada por mesial ou distal. No lado
mesial do 1PI é frequente o aparecimento de um sulco longitudinal, muitas vezes
transformado em fissura.

Segundo pré-molar superior.

Face Vestibular: São convexos tanto cérvico \u2013 oclusal, quanto no


sentido mesio distal. As bordas mesial e distal convergem para a cervical,
convergência mais acentuada para a distal. A borda cervical é côncava em relação a
coroa (oclusal)

Face lingual: são semelhantes a face


vestibular, só que reduzidas. Tem forma
pentagonal, porem menor e mais estreitas.
Bordas mesial e distal convergindo para o colo,
sendo essa convergência sempre mais
acentuada para distal. A borda cervical é
côncava em relação a coroa.
Face de contato: Passam ater uma
forma pentagonal. São convexos em todos os sentidos, tanto vestíbulo-lingual
quanto mesio-distal, com a convexidade maior na distal. As bordas mesial e distal
vão convergir para lingual. A superfície lingual é menor que a vestibular. Apresenta 2
cuspides do pré-molares superiores e 2 cuspides nos 1° pré-molar inferior, e 3
cuspides no 2° pré molar inferior.
Apresentam cristas marginais que unem as cúspides vestibular e lingual,
são estruturas de reforço dentário.
Face Oclusal: São convexos em todos os sentidos, tanto vestíbulo-lingual

quanto mesio-distal, com a convexidade maior na distal. As bordas mesial e distal vão

convergir para lingual. A superfície lingual é menor que a vestibular.


Primeiro Molar Superior.

É um dente inserido osso maxilar. A qual nele possui o tubérculo de carabelli.


Raiz- o primeiro molar superior tem um bulbo radicular, que se divide em três raízes,
nas posições mésio- vestibular, disto vestibular e lingual. A raiz lingual é a maior e
mais longa de todas, tem forma cônica e diverge muito das outras (e do próprio eixo
do dente) devido a sua inclinação lingual.

Ela é sulcada
longitudinalmente nos dois terços
cervicais de sua superfície lingual.
Não se desvia para a distal. As
raízes vestibulares são achatadas
mésio-distalmente e a raiz mésio-
vestibular é bem mais larga do que
a disto-vestibular. Elas divergem
muito pouco do eixo do dente e são
mais ou menos paralelas entre si. O terço apical dessas raízes muitas vezes se
curvam um em direção ao outro (aspecto de chifres de touro), outra vezes ambos se
desviam um pouco pra distal. As três raízes não se fusionam. Estão sempre bem
separadas uma das outras.

As formas do terceiro molar superior: é um dente inserido osso maxilar. Em


conjunto com o terceiro molar inferior, são conhecidos como Siso. Esse dente não
possui uma forma específica, sendo o dente que mais possui variações quanto a
forma.

Raiz: O momento da retirada deve ser avaliado pelo dentista em cada caso. Há
estudos que indicam a idade ideal entre os 16 e os 18 anos, porque há somente 2/3
da raiz formada e a densidade óssea é menor. Após esse período, a extração pode
ser mais complicada.

Primeiro molar inferior.

Os Molares se localizam na porção posterior do arco dental, bem ao lado da


face distal dos pré-molares. O grupo dos molares é composto por doze dentes, sendo
6 superiores e 6 inferiores. Os molares podem ser considerados o grupo de dente
mais complexo, pois ele possui muitas características e variaçõe anatômicas. A sua
principal função é triturar os alimentos, pois sua morfologia multicuspidada localizada
na porção posterior do arco, onde força muscular é maior, permite mais força para
triturar os alimentos.

Face lingual:
Tem contorno
semelhante à face
vestibular, porém é
menor pois as faces
mesial e distal
convergem para a
lingual.
Apresenta 2 cúspides: mésio-lingual e disto-lingual (projetam-se na borda
oclusal). Cada cúspide apresenta um ápice e duas arestas.
As cúspides são separadas pelo sulco lingual que não é tão pronunciado e não
termina em fosseta. A face lingual é convexa em todas as direções e não se inclina
para como ocorre com a face vestibular. Apresenta um sulco: sulco lingual que separa
as cúspides mésio-lingual e disto-lingual (ele não é muito destacado e não termina em
fosseta).
Face de Contato: A face mesial é maior que a face distal. Nesse sentido, as
faces livres convergem para a distal.
Faces vestibular e lingual convergem para a distal e faces mesial e distal
convergem para a lingual (isso faz com que a face lingual seja menor que a face
vestibular).
Segundo molar superior.
Não apresenta fosseta na face vestibular não apresenta tubérculo de carabelli
nem ponte de esmalte. Lingual menor que a vestibular distal mais convergente,
superiores possuem três raízes, duas vestibulares e uma palatina.

Face Vestibular: O mesmo


perfil é utilizado para o primeiro molar
e segundo molar superior. Os limites
estabelecidos pelo perfil de papel
devem ser respeitados durante o corte para que não haja alteração na proporção entre
os diâmetros.
Face Lingual: é maior que a vestibular no sentido mesio-distal, nos primeiros
molares.
Face de Contato: é comumente acometida de sulcos e cúspides suplementares, forma
tricúspide bastante frequente.
Segundo molar inferior:
Menor que o primeiro molar, sua coroa é constituída de 4 cúspides.

Face vestibular: A face é menor do


que no primeiro molar, devido a presença
de somente duas cúspides. Tem forma
trapezoidal. Possui o sulco vestibular
(Situado no terço intermésio-distal da face
vestibular), que divide as duas cúspides. Na
borda oclusal há a presença das projeções
das cúspides: mésio-vestibular e disto-
vestibular.
Face lingual: Menor que a face
vestibular. Sulco lingual levemente aparente dividindo as duas cúspides. Maior
convexidade no sentido cérvico-oclusal.
Face de Contato: Cúspide Vestibular maior; Prolongamento do sulco
principal invadindo a face mesial.

Raiz: Praticamente igual ao 1o molar inferior, contudo, com raízes mais


próximas e com o maior número de fusionamentos, geralmente é birradiculado 98%,
com uma raiz mesial e outra distal25 70% são diferenciadas e 30% fusionadas.
Terceiro molar “siso”.
Os dentes sisos (terceiros molares) são os últimos dentes a se formarem em
nossas bocas. Temos 4 dentes sisos, 2 superiores e 2 inferiores que nascem de forma
aleatória, e ficam localizados atrás de todos os outros dentes, no término das arcadas
dentárias em ambos os lados.
Em conjunto com o terceiro molar inferior, são conhecidos como Siso. Esse
dente não possui uma forma específica, sendo o dente que mais possui variações
quanto a forma.

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