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22/07/2021

Endodontia Contemporânea
✓ Remoção de tecido pulpar, microorganismos e
Preparo Químico-Mecânico: dentina infectada;

✓ Modelagem

Anatomia Interna Dental Complexidade anatômica do SCR: FATOR LIMITANTE!


Profª Mestranda Rebeka Thiara Nascimento
Especialista em Endodontia Estrutura Tridimensional.
CRO-PE: 11.950 Lopes & Siqueira Jr. 2020

Contextualização Histórica

Endodontia Contemporânea Andreas Vesalius (1514 a 1564): De Humani Corporis Fabrica.


- Mostra a cavidade interna de um molar inferior seccionado.
Intervenção Endodôntica exige: Bartolomeo Eustachi (c.1520 a 1574): Libellus de Dentibus
- Primeiras descrições da polpa dentária, LP, Folículo dentário, nervo trigêmeo etc.

Georg Carabelli (1787 a 1842):


Conhecimento da - Cúspide adicional na face palatina da cúspide mesiopalatina de molares superiores.

configuração interna dos Diagnóstico no aspecto Eduard Mühlreiter (1839 a 1917):


grupos dentários. tridimensional. - Anatomia do canal radicular em diferentes planos.

Greene Vardiman Black (1836 a 1915)


- Anatomia interna e externa dos dentes.
Lopes & Siqueira Jr. 2020
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Gysi (1865 a 1957):

Anatomia da Cavidade Pulpar


Contextualização Histórica

- Coleção de microfotografias com seções histológicas de dentes humanos mostravam a


complexidade do SCR.

Início do Séc. XX: Gustav Preiswerk (1866 a 1908):


- Modelo metálico tridimensional da cavidade pulpar.

Guido Fischer (1877 a 1959):


- Réplicas tridimensionais usando celuloide;
- Deu atenção às pequenas ramificações e terminações apicais.

Werner Spalteholz (1861 a 1940):


- Diafanização

Avento da tomografia computadorizada (TC) em 1973:


- Modelos tridimensionais das estruturas internas do organismo;
- Micro-TC.
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Anatomia da Cavidade Pulpar

Aloja a Polpa Coronária;


Anatomia da Cavidade Pulpar Câmara Pulpar Ocupa o centro da coroa;
Assemelha-se à superfície externa do dente;
Dentes anteriores: Contígua ao Canal Radicular.

Em um mesmo grupo dental, pode haver variações em forma, tamanho e


localização da câmara pulpar em função de alterações morfológicas da
coroa, além de anomalias anatômicas Ex.: taurodontismo.

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Sistema de Canais Radiculares (SCR); Regras de Krasner e Rankow: Características específicas em comum no assoalho da câmara
Anatomia da Cavidade Pulpar

Anatomia da Cavidade Pulpar


Se estende pela porção radicular; pulpar, na determinação do número e localização dos orifícios dos canais radiculares:
Canal Radicular Canal Principal = forma cônica;
Terços: Cervical, Médio e Apical;
A Morfologia é complexa, com muitas variações;

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Variações: Número, Forma, Direção e Configuração.

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Regras de Krasner e Rankow: Características específicas em comum no assoalho da câmara


Anatomia da Cavidade Pulpar

Anatomia da Cavidade Pulpar

pulpar, na determinação do número e localização dos orifícios dos canais radiculares:

Imagem: Prof. Ésio Coelho Imagem: Dra. Evelyn Oliveira - Endodontista

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Configurações do SCR Configurações do SCR


✓ Configuração de Weine et al.,: 04 tipos
✓ Configuração de Vertucci et al.,: 08 tipos
Diagnóstico + plano de tratamento + conhecimento da
morfologia do canal radicular e suas variações mais
frequentes.

Tipo: I Tipo: II Tipo: III Tipo: IV Tipo: V Tipo: VI Tipo: VII Tipo: VIII
(1-1) (2-1) (1-2-1) (2-2) (1-2) (2-1-2) (1-2-1-2) (3-3)

Lopes & Siqueira Jr. 2020 Lopes & Siqueira Jr. 2020

Istmos: Área estreita, em forma de fita, que conecta dois ou mais canais radiculares.
Configurações do SCR
Configurações do SCR

Canais Laterais / Acessórios: Ramificações diminutas;


Comunicam o canal principal à superfície externa da raiz;
Em terço apical, são chamados acessórios.

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https://pocketdentistry.com/root-canal-anatomy/

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Compreende a porção apical do canal principal, o forame apical e suas ramificações:


Configurações do SCR

Canal Radicular Apical


Istmos: Área estreita, em forma de fita, que conecta dois ou mais canais radiculares.

Deltas Apicais

Constrição apical ou forame menor: Porção com menor diâmetro; zona de união entre a dentina e o cemento;
Forame maior ou Forame Apical: separa o término do canal da superfície externa da raiz. É a principal abertura do canal radicular
na região apical através do qual os tecidos da polpa e do ligamento periodontal se comunicam e por onde penetram os vasos
Imagem: Prof. Ângelo Freire
sanguíneos que vão suprir a polpa dentária. Na maioria dos dentes, o forame encontra-se lateralmente à superfície da raiz.
Ápice Anatômico: É a ponta ou a extremidade da raiz.
Lopes & Siqueira Jr. 2020
Lopes & Siqueira Jr. 2020

Configurações do SCR
Deltas Apicais:

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Incisivos Incisivos
Morfologia nos grupos dentários

Morfologia nos grupos dentários


Parâmetros Incisivo Central Superior Incisivo Lateral Superior Incisivos Inferiores
Comprimento do Dente 23,6 mm (16,5 a 32,6 mm). 22,5 mm (17,7 a 28,9 mm). C: 20,8 mm (16,9 a 26,7 mm)
L: 22,1 mm (18,5 a 26,6 mm)

Comprimento da Raiz 13,0 mm (6,3 a 20,3 mm). 13,4 mm (9,6 a 19,4 mm). C: 12,6 mm (7,7 a 17,9 mm)
L: 13,5 mm (9,4 a 18,1 mm)

Número de Raízes 1 (99,94%); 2 (0,06%). 1 (99,94%); 2 (0,06%). C: 1 (100%)


L: 1 (99,92%); 2 (0,08%)

Número de Canais 1 (99,2%); 2 (0,8%). 1 (98,5%); 2 (1,5%). C: 1 (86,5%); 2 (14,4%); outro (0,1%)
L: 1 (79,7%); 2 (20,2%); outro (0,1%)

Curvatura Apical Reto (75%); Vestibular (9,3%); Distal Distal (49,2%); Reto (29,7%); Palatino C: Reto (66,7%); Vestibular (18,8%); Distal
(7,8%); Mesial (4,3%); Palatino (3,6%). (3,9%); Vestibular (3,9%); Mesial (12,5%); Forma de S (2%) L: Reto (54%);
(3,1%); Forma de S (1,6%); Outros Distal (33,3%); Vestibular (10,7%); Forma de
(8,6%). S (2%).

Anomalias 2 canais; 3 canais. 2, 3 ou 4 canais; 2 raízes; sulco 3 canais; geminação; fusão; dens
radicular; fusão/geminação; dens invaginatus; 2 raízes.
invaginatus; dens evaginatus; canal
em forma de C.
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Incisivo Central Superior: Incisivo Lateral Superior:


Considerações Clínicas
Considerações Clínicas

São os menores dentes permanentes e normalmente


Raiz única com canal reto e amplo; apresentam raiz única.
O tratamento endodôntico não apresenta dificuldades; Está situado em uma área de risco embriológico,
A saída do forame apical localiza-se de 0,5 a 1 mm de apresentando diferentes anomalias anatômicas, incluindo
distância do ápice anatômico; raízes múltiplas, fusão, geminação, sulcos radiculares, dens
Canais acessórios são relativamente comuns, invaginatus, cúspide talão (dens evaginatus), canais em C ou
principalmente no terço apical. S, coroa cônica e porção apical delgada.
O ombro palatino precisa ser removido durante o A raiz é ligeiramente cônica e a porção apical tende a
preparo do terço cervical, permitindo o acesso direto ao apresentar curvatura no sentido distopalatino.
canal radicular O ombro palatino precisa ser removido durante o preparo do
O ápice radicular pode apresentar curvatura abrupta terço cervical, permitindo o acesso direto ao canal
para vestibular, a qual pode não ser identificada no radicular.
exame radiográfico.

Lopes & Siqueira Jr. 2020 Lopes & Siqueira Jr. 2020

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Incisivos Inferiores: Caninos

Morfologia nos grupos dentários


Considerações Clínicas

São os menores dentes permanentes e normalmente


apresentam raiz única
Pode haver um canal único estendendo-se da câmara pulpar
até o ápice. Contudo, frequentemente, dois canais
(vestibular e lingual) se originam da câmara pulpar e se
unem no terço apical. A presença de dois canais é mais
frequente no incisivo lateral.
A maior prevalência de curvatura na porção apical da raiz é
no sentido distolingual
Caso o dente apresente dois canais, é necessária a remoção
do ombro lingual para acessar o canal lingual durante o
preparo químico-mecânico

Lopes & Siqueira Jr. 2020 Lopes & Siqueira Jr. 2020

Caninos Caninos Superiores:


Morfologia nos grupos dentários

Considerações Clínicas

Parâmetros Canino Superior Canino Inferior É o maior dente permanente;


Normalmente apresenta raiz única com um canal, reto e
Comprimento do Dente 26,4 mm (10,8 a 28,5 mm) 25,9 mm (16,1 a 34,5 mm)
relativamente longo;
A porção apical da raiz geralmente é cônica e fina, podendo
Comprimento da Raiz 16,5 mm (10,8 a 28,5 mm) 15,9 mm (9,5 a 22,2 mm)
se curvar abruptamente, principalmente nos sentidos
vestibular ou palatino;
Número de Raízes 1 (100%) 1 (98,7%); 2 (1,43%)
A presença de canais acessórios ocorre em menor
frequência que nos incisivos superiores;
Número de Canais 1 (97%); 2 (3%) 1 (92,4%); 2 (7,3%); outro (0,3%)
O ombro palatino precisa ser removido durante o preparo do
terço cervical, permitindo o acesso direto ao canal
radicular;
Curvatura Apical Reto (38,5%); Distal (19,5%); Vestibular (12,8%); Reto (68,2%); Distal (19,6%); Vestibular (6,8%);
O ápice radicular se aproxima muito da cavidade nasal,
Mesial (12%); Palatino (6,5%); Outros (10,7%). Mesial (0,8%); Forma de S (1,5%); Outros (3,1%).
exigindo atenção quando indicado algum procedimento
cirúrgico paraendodôntico.
Anomalias 2 canais; dens invaginatus. 2 canais; 3 canais; 2 raízes.

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Caninos Inferiores: Pré-Molar Superior

Morfologia nos grupos dentários


Considerações Clínicas

Parâmetros 1º PM Superior 2ºPM Superior


Comprimento do Dente 21,5 mm (15,5 a 28,9 mm) 21,2 mm (15,2 a 28,4 mm)
Normalmente, apresenta raiz única com um canal; porém,
pode também apresentar duas raízes (vestibular e lingual) e
dois canais; Comprimento da Raiz 13,4 mm (8,3 a 19,0 mm) 14,0 mm (8,0 a 20,6 mm)

É menor do que o canino superior em todas as dimensões;


A seção transversal do canal radicular geralmente é oval Número de Raízes 2 (55,3%); 1 (43,1%); 3 (1,6%) 1 (86,2%); 2 (13,5%); 3 (0,3%)

em toda a extensão do canal, tornando-se arredondada na


região apical. Número de Canais 2 (77,3%); 1 (20,1%); 3 (1,2%); outro (1,3%) 2 (56,7%); 1 (42,7%); 3 (0,4%); outro (0,3%)

Curvatura Apical Raiz V: Palatino (36,2%); Reto (27,8%); Distal Reto (37,4%); Mesial (29,5%); Vestibular (15,7%);
(14%); Vestibular (14%); Forma de S (8%) Forma de S (13%); Distal (4,4%)
Raiz P: Reto (44,4%); Vestibular (27,8%); Distal
(14%); Palatino (8,3%); Forma de S (5,5%)

Anomalias 3 canais; sulco radicular na região de furca; 3 canais; dens invaginatus


geminação/fusão; dens evaginatus

Lopes & Siqueira Jr. 2020 Lopes & Siqueira Jr. 2020

1º Pré-Molar Superior 2º Pré-Molar Superior


Considerações Clínicas
Considerações Clínicas

Em sua configuração típica, apresenta uma raiz com um único canal;


Na presença de dois canais que se confluem na porção apical, o canal palatino é o que normalmente apresenta
Normalmente apresenta duas raízes (vestibular e palatina) e dois canais com forames independentes.
acesso direto ao ápice.

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Pré-Molar Inferior Pré-Molares Inferiores


Morfologia nos grupos dentários

Considerações Clínicas
Parâmetros 1º PM Inferior 2ºPM Inferior
Comprimento do Dente 22,4 mm (17,0 a 28,5 mm) 22,1 mm (16,8 a 28,1 mm)

Comprimento da Raiz 14,4 mm (9,7 a 20,2 mm) 14,7 mm (9,2 a 21,2 mm) Apresentam normalmente raiz única com um
canal;
Número de Raízes 1 (97,5%); 2 (2,5%) 1 (92%); 2 (8%); 1 (98,5%); 2 (1,5%) Quando presente, o segundo canal tende a
divergir do canal principal em um ângulo
.
agudo, exigindo adequação na forma de
Número de Canais 1 (71,3%); 2 (27,9%); 3 (0,1%); outro (0,7%) 1 (89,3%); 2 (10,7%); 1 (84,7%); 2 (15,05%); 3
conveniência do acesso coronário.
(0,05%); outro (0,2%)

Curvatura Apical Reto (47,5%); Distal (34,8%); Lingual (7,1%); Distal (39,8%); Reto (38,5%); Vestibular (10,1%);
Vestibular (2,1%); Forma de S (6,4%); outros Lingual (3,4%); Forma de S (6,8%); outros (1,4%)
(2,1%)

Anomalias 3 canais; 4 canais; sulco radicular; canal em 3 canais; 4 canais; 5 canais; 2 raízes; canal em
forma de C; dens evaginatus; dens invaginatus; forma de C; dens evaginatus; taurodontismo;
geminação/fusão geminação/fusão Lopes & Siqueira Jr. 2020

Molares Superiores 1º Molar Superior


Morfologia nos grupos dentários

Considerações Clínicas

Parâmetros 1º Molar Superior 2º Molar Superior


Comprimento do Dente 20,1 mm (17,0 a 27,4 mm) 20,0 mm (16,0 a 26,2 mm)

Comprimento da Raiz MV:12,9 mm (8,5 a 18,8 mm) DV: 12,2 mm (8,9 a MV: 12,9 mm (9,0 a 18,2 mm) DV: 12,1 mm (9,0 a
15,5 mm) P: 13,7 mm (10,6 a 17,5 mm). 16,3 mm) P: 13,5 mm (9,8 a 18,8 mm). É o mais volumoso dos molares superiores e
geralmente apresenta três raízes
Número de Raízes 3 (97,7%); 2 (1,8%); 4 (0,3%); 1 (0,2%) 3 (73,7%); 2 (14,9%); 1 (10,7%); 4 (0,7%)
divergentes (mesiovestibular, distovestibular
. e palatina), com um total de três ou quatro
Número de Canais MV: 2 (60,4%); 1 (29,3%); 3 (0,1%); outro (0,4%) DV: MV: 1 (66,1%); 2 (33,7%); 3 (0,05%); outro (0,2%) DV: canais.
1 (98,6%); 2 (1,4%) P: 1 (99,26%); 2 (0,7%); outro 1 (99,6%); 2 (0,4%) P: 1 (99,67%); 2 (0,35%); 3
(0,04%) (0,01%); outro (0,01%)

Anomalias 1 canal; 5 canais; 6 canais; 7 canais; 8 canais; 1 ou 2 canais; 5 canais; geminação/fusão; 4


canal em forma de C; 4 raízes; raízes; hipertaurodontismo
hipertaurodontismo.

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1º Molar Superior A raiz palatina apresenta maior volume e oferece o


1º Molar Superior
acesso mais fácil; porém, sua porção apical

Considerações Clínicas
Considerações Clínicas

frequentemente se curva no sentido vestibular (54,6%


dos casos), o que pode não ser evidente A posição do orifício do segundo canal da raiz
radiograficamente; mesiovestibular varia muito, mas geralmente se
encontra em algum ponto entre o orifício do canal
mesiovestibular principal e o palatino. A linha de
desenvolvimento presente no assoalho da câmara
pulpar (de coloração mais escura), conectando os
orifícios da raiz mesiovestibular e palatina, serve
como referência para sua localização. A presença de
um sulco no assoalho pulpar, saindo do canal
A raiz disto-vestibular é cônica e geralmente reta; mesiovestibular, é também forte indicativo da
A raiz mesiovestibular frequentemente apresenta dois presença do segundo canal nessa raiz
canais que se conectam por meios de istmos, podendo
se unir na porção apical ou ter saídas foraminais
independentes.

Lopes & Siqueira Jr. 2020 Lopes & Siqueira Jr. 2020

2º Molar Superior Molares Inferiores


Morfologia nos grupos dentários
Considerações Clínicas

Parâmetros 1º Molar Inferior 2º Molar Inferior


Comprimento do Dente 20,9 mm (17,0 a 27,7 mm) 20,6 mm (15,5 a 25,5 mm)
Apresenta morfologia externa semelhante
à do primeiro molar superior, com a presença de três
Comprimento da Raiz M: 14,0 mm (10,6 a 20,0 mm) D: 13,0 mm (8,1 a M: 13,9 mm (9,3 a 18,3 mm) D: 13,0 mm (8,5 a 18,3
raízes (mesiovestibular, distovestibular e palatina) 17,7 mm) mm)
com três ou quatro canais. Contudo, as raízes são
mais curtas, menos divergentes e curvas, com maior Número de Raízes 2 (86,9%); 3 (12,5%); 1 (0,55%); 4 (0,05%) 2 (78,6%); 1 (19%); 3 (2,2%); 4 (0,2%)

tendência à fusão parcial ou total, principalmente


entre as raízes mesiovestibular e palatina. Número de Canais M: 1 (2,37%); 2 (96,59%); 3 (0,03%); outro (1,01%) M: 2 (87,1%); 1 (12,5%) D: 1 (92,56%); 2 (7,44%)
D: 1 (70,3%); 2 (29,56%); outro (0,14%)

Anomalias 5 canais; 6 canais; 7 canais; radix; 1 canal; 2 canais; 5 canais; geminação/fusão;


taurodontismo; geminação/fusão; istmos; 3 istmo; canal em forma de C: 3 canais na raiz
raízes; canal em forma de C; 3 canais na raiz mesial.
mesial; 3 canais na raiz distal.

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1º Molar Inferior 2º Molar Inferior

Considerações Clínicas
Considerações Clínicas

É o maior dos molares inferiores. Normalmente, Este dente tem sua morfologia externa semelhante à
apresenta duas raízes (mesial e distal). do primeiro molar inferior, apresentando
normalmente duas raízes (mesial e distal)
Múltiplas foraminas podem existir na região de furca com três ou quatro canais; porém as raízes são mais
e, em casos de necrose pulpar, simular patologia de curtas, com os ápices mais próximos e canais mais
etiologia periodontal. curvos, havendo alta prevalência de anomalias de
desenvolvimento, incluindo a presença de canais em
forma de C e radix entomolaris.

Lopes & Siqueira Jr. 2020 Lopes & Siqueira Jr. 2020

Anomalias Dentais: Anomalias Dentais:


Fusão: Geminação:
Dois germes dentários se unem parcial ou totalmente, formando um dente com dupla coroa, duas cavidades O germe dentário sofre uma divisão por invaginação, dando origem a um dente com coroa dupla, cavidade
pulpares separadas e dois canais radiculares distintos. pulpar e canal radicular únicos.

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Anomalias Dentais: Anomalias Dentais:


Radix Entomolaris: Taurodontismo:
Raiz supranumerária localizada na posição distolingual de molares inferiores. Desenvolvimento avantajado da porção coronária da cavidade pulpar, na qual o assoalho da câmara pulpar
está deslocado apicalmente.

Lopes & Siqueira Jr. 2020 Lopes & Siqueira Jr. 2020

Anomalias Dentais: Anomalias Dentais:


Dens Invaginatus (Dens in dente): Dens Evaginatus (Cúspide Talão):
Resultante da invaginação do epitélio interno do órgão dental, em direção à papila dentária, durante a fase de
proliferação (capuz). Comum em incisivos laterais superiores. Lopes & Siqueira Jr. 2020
Protuberância na face palatina dos dentes anteriores ou oclusal dos dentes posteriores. Tubérculo de esmalte
e dentina, com um canal central conectado à polpa. Em caso de desgaste ou fratura, a polpa pode ser exposta e se
necrosar. É mais frequente em pré-molares inferiores.

Caso: Prof. Renata Dália Torres - Endodontista Lopes & Siqueira Jr. 2020

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Anomalias Dentais: Conhecimento

Considerações Finais
Dens Evaginatus (Cúspide Talão): ✓ O resultado dos procedimentos endodônticos é
diretamente influenciado pelas variações na Interpretação
configuração do canal radicular, presença de Exames Imagem

curvaturas e outras anomalias.

✓ O clínico precisa conhecer a complexidade Acesso Coronário


estrutural e as variações de configuração da adequado
anatomia interna dos diferentes grupos
dentários.
Exploração
detalhada
interior
Walton e Torabinejad, 2010.
Lopes & Siqueira Jr. 2020

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rebekathiara

rebeka.nsantos@gmail.com

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