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1º MOLARES
NOTAÇÃO DENTÁRIA
Começa no quadrante superior
direito com o nº 5 e segue no
SUPERIOR INFERIOR
sentido horário (do dentista)
Quadrante superior direito 5
Quadrante superior esquerdo 6
Quadrante inferior esquerdo 7
Quadrante inferior direito 8
CARACTERÍSTICAS DENTÁRIAS
Diferenças da dentição decídua:
• Menores
• Coroas mais baixas e largas
• Colo com maior constrição
• Bossas cervicais muito proeminentes
• Raízes longas e retilíneas
• Molares tem raízes bem divergentes
INCISIVOS e CANINOS
AVALIAÇÃO VESTÍBULO-LINGUAL
ESPAÇO PRIMATA
TIPOS DE ARCO
AVALIAÇÃO OCLUSAL
Avalia-se como está sendo o desenvolvimento
da dentição da criança, além do formato.
FORMA DO ARCO
Compensação de espaço:
▪ Tipo de arco decíduo
▪ Aumento da inclinação axial dos incisivos
permanentes (por lingual): nos decíduos não há
inclinação dos dentes, eles são perpendiculares
à base óssea, já nos permanentes há inclinação
devido à musculatura dos lábios e da língua
- O canino permanente é mais largo que o decíduo, ERUPÇÃO DOS CANINOS
porém os pré-molares permanentes são menos
largos que os molares decíduos, com isso há um Compensação de espaço INFERIOR:
ganho de espaço na troca de dentição. ▪ Espaço livre de Nance
- MAXILA: 0,9mm em cada lado ▪ Aumento da distância inter-canina
- MANDÍBULA: 1,7mm em cada lado
Compensação de espaço SUPERIOR:
SEQUÊNCIA FAVORÁVEL DE ERUPÇÃO ▪ Espaço livre de Nance
▪ Aumento da distância inter-canina
▪ Trajeto de erupção do canino superior
Cronologia de
erupção ERUPÇÃO DOS PRÉ-MOLARES
Compensação de espaço:
ERUPÇÃO DOS INCISIVOS
▪ Espaço livre de Nance
Quando não há diastemas, a probabilidade de
apinhamento é muito grande, pois não irá haver
espaço de compensação.
Superiores Inferiores
Decíduos: 23,4mm Decíduos: 17,4mm
FATORES LOCAIS
Fibrose gengival: perda precoce dos decíduos
Hematoma de erupção: ulectomia e ulotomia
Anquilose dos dentes decíduos
Presença de dente supranumerário
Época de exodontia dos dentes decíduos
FATORES SISTÊMICOS
Síndrome de Down: decíduos e permanentes
Disostose cleidocraniana
Hipopituitarismo
Hipotireoismo/hipertireoidismo
Raquitismo
Atividade Ativa
Inativa
Recorrência Primária
Secundária
ICDAS
FLÚOR TÓPICO
FLUORETAÇÃO DA ÁGUA: adição controlada
Baixa concentração: dentifrícios e bochechos
de flúor à água de abastecimento público a fim de
DENTIFRÍCIOS:
elevar a concentração do mesmo e gerar redução da
- Flúor incrementando a remineralização
prevalência da cárie.
- 1100 a 1500 ppmF
FLÚOR NA ODONTOLOGIA - NaF, Na2PO3F, SnF2 ou fluoreto de amina
- A partir de 7 anos de idade
CÁRIE: resultante da colonização da superfície do BOCHECHOS:
esmalte por microorganismos que metabolizam - NaF a 0,05% (diário) ou 0,2% (semanal)
carboidratos produzindo ácidos. Esses ácidos - 1 minuto
causam dissociação do fosfato de cálcio da - Preferência sem álcool
superfície do esmalte, liberando fosfato e cálcio ao - Treinar a criança a cuspir
meio bucal, gerando uma cavidade. Alta concentração: solução, gel, verniz, espuma
FLÚOR GEL:
Mecanismo de ação do flúor
- NaF 2%, SnF2 8% ou Na2PO3F 1,23%
Encontrado na forma F-, formando sais para se - Profilaxia prévia
estabilizar (liga-se ao esmalte CaF2). - Aplicar na moldeira
- 4 minutos (ou recomendação do fabricante)
➢ Metabolização gera ácidos = - pH
- 3, 7, 10 e 13 anos
➢ pH < 5,5 = biofilme perde minerais
VERNIZ FLUORETADO:
➢ Organismo tenta manter o equilíbrio tirando
- NaF 5%
minerais do dente para o biofilme/saliva (DES)
- Duraphat, Fluorniz, Duraflur, etc
pH crítico do esmalte = 5,5 - Maior período de retenção
pH crítico na presença de flúor = 4,5 - Libera flúor lentamente
▪ Intra-bucal:
Mucosa labial e jugal, freios e palato
Analisar todas as características da criança por Língua
inteiro, não apenas boca Dentes (quantidade, estrutura, local)
ANAMNESE Oclusão
✓ Identificação
✓ Queixa principal EXAMES COMPLEMENTARES: radiogra-
✓ História da doença atual fia, laboratório, transiluminação e diário alimentar
✓ História médica
✓ História familiar PLANO DE TRATAMENTO
✓ História odontológica
1. Fase sistêmica
✓ Exame físico
2. Fase preparatória pode ser interrompida
3. Fase restauradora por emergências
HISTÓRIA MÉDICA:
4. Fase de manutenção
▪ Saúde da mãe na gravidez
▪ Peso ao nascimento, complicações no parto FASE SISTÊMICA:
▪ Saúde da criança no primeiro ano (mineralização) Exames que observam presença de discrasia,
▪ Antecedentes hereditários problemas cardíacos, sopro, apneia, alergia, etc. Obter o
▪ Medicações e alergias máximo de informação possível. Caso necessário entrar
▪ Hospitalizações e cirurgias em contato com o médico, fazer carta de autorização.
▪ Lesões traumáticas
▪ Distúrbios do sono FASE PREPARATÓRIA:
▪ Distúrbios dos sistemas PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS: preparar
a criança, evidenciar a placa, ensinar escovação, avaliar
HISTÓRIA FAMILIAR: diário alimentar, educação e motivação dos pais, selan-
▪ Ocupação dos pais tes não invasivos de fossas e fissuras.
▪ Posição social ADEQUAÇÃO DO MEIO BUCAL: aplicação
▪ Situação familiar de cariostáticos, selamento de cavidades (retirar cárie e
▪ Condições de moradia restauração com CIV ou OZE), curativos endodônticos,
▪ Conduta dos pais terapias pulpares e exodontias necessárias.
▪ Número de irmãos
FASE RESTAURADORA:
▪ Comportamento na escola
Modificação da atividade de cárie, restauração,
prótese, ortodontia, uso de mantenedores de espaço,
HISTÓRIA ODONTOLÓGICA:
reestabelecer dimensão vertical.
▪ Tratamentos anteriores
▪ Reação da criança (medo? cooperou?) FASE DE MANUTENÇÃO:
▪ Hábitos alimentares (muitas refeições?) De 3 em 3 meses ou 6 em 6 meses, novo exame
▪ Hábitos bucais (chupar dedo, chupeta, unha, etc) clínico, profilaxia, aplicação tópica de flúor, reavaliar
▪ Higiene bucal (pais ajudam?) dieta e higiene bucal, radiografia de controle, programar
▪ Fluorterapia (dentifrício com flúor → controlar) consultas de retorno.
EXAME FÍSICO:
▪ Geral
Profissional ↔ paciente + mãe
▪ Extra-bucal:
Forma, tamanho da cabeça e simetria - Capacitação para fazer o correto prognóstico e
Quantidade de cabelo escolher o melhor tratamento
Inspeção da pele
Linfonodos e cicatrizes
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Odontopediatria
Odontologia – UNESP
Terapêutica medicamentosa em crianças
CASOS ESPECÍFICOS
TRAUMATISMOS:
- Antiinflamatório: para tratar o trauma no perio-
donto e o edema dos tecidos moles
- Antibiótico: para o risco de infecção
- Clorexidina 0,12% para limpeza
COMPORTAMENTOS NO ATENDIMENTO
MEDO E ODONTOLOGIA
Paciência e cuidado para tranquilizar a criança e Reação frente a uma ameaça real e concreta.
não deixá-la com traumas. - Pode ser objetivo (experiências próprias anteriores) e
Devemos tentar ler a criança para na hora que no subjetivo (experiências de outras pessoas)
atendimento saibamos como agir com cada uma delas. - Está relacionado:
▪ Falta de confiança no profissional
SIGMUND FREUD ▪ Medo de perder o controle
- ID: inconsciente, instintivo, amoral, prazer. ▪ Medo do desconhecido e invasão (a criança ainda
- EGO: como ajimos, moral, pragmático, realidade, ele está na fase oral de Freud, por isso a boca é o meio
é formado a partir do id. por onde ela conhece o mundo, por isso, o medo à
- SUPEREGO: o que me faz melhor no dia a dia, é invasão do intimo).
hipermoral, não-consciente, dever, formado do ego. ▪ Ansiedade: reação de fantasias, expectativas
→ Hipnose - catálise irreais, ansiedade dos pais, estado de defesa contra
algum perigo abstrato.
- COMPLEXO DE ÉDIPO: profecia de Delfos, filhos
querem agradar a mãe e filhas querem agradar o pai CHORO NA ODONTOPEDIATRIA
De 2 anos a 2 anos e 6 meses: manifestação de
- ADLER: instinto de poder, complexo de inferioridade desconforto normal em crianças; sem reações físicas
que possam dificultá-la ou impedi-lo
CRESCIMENTO x DESENVOLVIMENTO - Tipos de choro:
1. Com lagrimas significa dor, medo, cansaço.
CRESCIMENTO → Aspecto biológico, aumento da
2. Sem lágrima é birra.
idade da criança
Observe: O tempo ideal para atendimento das
DESENVOLVIMENTO → Possibilidade de realizar ta-
crianças são 30 minutos-1 hora
refas mais complexas. Quando nascemos temos apenas
duas características nata: respiração e sucção. As outras CATEGORIAS DE COMPORTAMENTO
coisas têm que desenvolver para adquirir a habilidade.
Ex: pegar, levantar, sentar, falar etc. COOPERATIVO
→ Conversa expressa curiosidade, compreendem os
O desenvolvimento acompanha o homem por procedimentos e seguem as instruções propostas.
toda a sua existência, é multidimensional.
1. Físico motor | 2. Cognitivo | 3. Emocional | 4. Social POTENCIALMENTE COOPERATIVO
É integral, contínuo e ocorre em interação, segue um → Tímido (envergonhado) e/ou conversam mais etc.
padrão porem é único para cada criança. ▪ Cooperação tensa (medo e ansiedade)
▪ Rebelde (protesto do limite)
DESENVOLVIMENTO PSICOLÓGICO INFANTIL ▪ Choro continuo (vazão a ansiedade)
0 a 3 anos: choro é normal, é dependente do cuidador ▪ Estóico (mais passivo – atenção)
4 a 6 anos: independente ▪ Incontrolada (choro, chutes, raiva/medo)
6 a 8 anos: entende mas com linguagem acessível
COMPORTAMENTO QUE PODEM OCORRER NO NÃO COOPERATIVO
ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO → Menores de 3 anos, deficientes físicos ou intelectuais
Superproteção X Negligência que limitam seriamente a capacidade de comunicação;
- SUPERPROTEÇÃO: preservação de experiências dificuldade de comunicação com o dentista; dificuldade
Ex: a mãe cuida de tudo do filho tanto que não o deixa de entender a razão do procedimento.
pensar, falar e se expressar sozinho. ▪ Promover o autocontrole da criança
- NEGLIGÊNCIA: permissividade, pode tudo. Ex: meu ▪ Diminuir o medo e ansiedade
filho é o máximo, meu filho pode tudo. ▪ Construir um relacionamento entre profissional e
criança.
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CONDICIONAMENTO DO PACIENTE
ABORDAGENS FÍSICAS
1ª CONSULTA
Terapia pulpar
OBJETIVO: manter os dentes decíduos no arco ➢ Proteção pulpar indireta
até a época de esfoliação fisiológica. Se o permanente ➢ Proteção pulpar direta (capeamento)
estiver quase em sua fase de erupcionar, não faremos a ➢ Pulpotomia
endodontia. ➢ Pulpectomia
Perda precoce dos dentes decíduos causa:
• Maloclusão CARACTERÍSTICAS DA DENTÍÇÃO
• Problema estético DECÍDUA
• Problemas fonéticos • Câmara pulpar mais ampla, seguindo a morfologia
da coroa, geralmente apresentam o corno pulpar
CICLO VITAL DOS DENTES DECÍDUOS: mais alto nos molares.
1º Crescimento do órgão pulpar: desenvolvimento da • Os molares decíduos apresentam menos dentina
coroa e da raíx (rizogênese) para proteger a polpa do que os permanentes
2º Maturação pulpar: formação completa da raíz até o • Possuem o canal radicular bastante delgado
início da reabsorção (raíz completa) ~ 1 ano • Devido à forma côncava da polpa, a maior quantia
3º Regressão pulpar: início da reabsorção radicular até de dentina está localizada na fossa central do dente,
a sua esfoliação (rizólise) ou seja, há maior risco de exposição dos cornos
- 8,3 anos de vida da polpa dos dentes decíduos pulpares durante o preparo cavitário ou cárie
• Embocadura dos canais dos molares superiores
Estágios de Nolla
0 – ausência de cripta
1 – presença de cripta
2 – início da calcificação
3 – 1/3 da coroa • Embocadura dos canais dos molares inferiores
4 – 2/3 da coroa
5 – coroa quase formada
6 – coroa completamente formada (mov eruptivos)
7 – 1/3 da raíz formada
8 – 2/3 da raíz formada (passam pela crista alveolar) • O soalho da câmara é fino e irregular, favorecendo
9 – raíz quase formada com ápice aberto (irrompem) perfuração acidental, durante procedimentos opera-
10 – raíz completamente formada e ápice fechado tórios ou pela evolução da cárie, a irregularidade é
piorada pela rizólise
CAPACIDADE DE REPARAÇÃO:
• Idade da polpa
DIAGNÓSTICO • Estado geral do paciente
• Condição histológica da polpa • Intensidade e duração do estímulo
• Histórico e características da sintomatologia
Rizogênese capacidade da
• Exame clínico
Raíz completa resposta
• Exame radiográfico
Rizólise pulpar
• Tecido pulpar sangramento-coloração-hemostasia
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• Inicia nos tecidos moles (fístula, edema, etc) CAPEAMENTO PULPAR DIRETO
• Exame dos dentes (mobilidade, perda de estrutura) INDICAÇÕES:
• Testes térmicos e elétricos (permanentes) ✓ Dentes decíduos jovens
• Palpação e percussão (permanentes) ✓ Exposição pulpar pequena e dente não cariado
• Hemorragia (aparência e quantidade) ✓ Sangramento leve
• Inspeção visual (inchaço na face, etc) ✓ Dentina remanescente sadia
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CONTRA-INDICAÇÃO: → 2 sessões:
Edema (origem pulpar) - Selamento da cavidade
Fístula - Remoção do selamento (2ª sessão)
Mobilidade patológica - Obturação da câmara com OZE
Reabsorção radicular externa (patológica) - Restauração definitiva
Reabsorção radicular interna - Proservação
Imagem radiolúcida periapical/interradicular
Envolvimento da cripta TRATAMENTO EM DENTES SEM
Sangramento excessivo VITALIDADE PULAR
> 2/3 de reabsorção radicular PULPECTOMIA
INDICAÇÃO: INDICAÇÃO:
✓ Polpa vital ✓ Evidente inflamação crônica ou necrose
✓ Exposição pulpar grande ✓ Dentes anteriores com trauma com necessidade
✓ Menos de 2/3 de reabsorção radicular de retenção intracanal
✓ Possibilidade de restauração
CONTRA-INDICAÇÃO:
MATERIAL IDEAL ▪ Grande perda de estrutura radicular
- Bactericida ▪ Reabsorção radicular interna/externa avançada
- Biocompatibilidade ▪ Infecção envolvendo cripta (dentes sucessores)
- Promover a cicatrização da polpa radicular
→ OBJETIVO: manter o dente decíduo
- Não interferir com o processo de reabsorção
→ CONTROVÉRSIA: dificuldade de preparação dos
radicular fisiológica dos dentes decíduos
canais radiculares, efeito da instrumentação, medicação,
TÉCNICAS FARMACOLÓGICAS: material obturador sobre os dentes sucessores
- Formocresol
DENTES ANTERIORES DECÍDUOS:
- Formocresol diluído
- Raíz única, reta e canal com bom diâmetro
- Pastas iodoformadas
- Rizólise iniciada por palatino
- Glutaraldeído
MOLARES DECÍDUOS:
- Sulfato férrico
- Morfologia dos canais dificulta o tratamento
- MTA
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SEGUNDA CONSULTA
TERCEIRA CONSULTA
▪ Planejamento prévio
▪ Instrumental e materiais já preparados
▪ Abridor de boca selecionado
PREPARO PSICOLÓGICO DOS ▪ Agilidade e rapidez
PACIENTES INFANTIS ▪ Conversar com a criança
▪ Contato físico com a criança
O profissional que trata de crianças deve conhecer
várias técnicas de adaptação do comportamento e PRÓXIMAS CONSULTAS
estar apto a avaliar o nível de desenvolvimento da
criança e também predizer a reação ao tratamento, ▪ Analisar o comportamento da criança
principalmente diante da necessidade de anestesia local ▪ Ansiedade da mãe
▪ Elogios à mãe (ou responsável) e à criança
A percepção da dor é baseada em:
Experiências passadas (hospital, injeção) IMOBILIZAÇÃO DA CRIANÇA
Expectativas (histórias familiares)
▪ Cabeça
CONSULTA INICIAL ▪ Braços
▪ Pernas
Visão holística: analisar criança como um todo - Ajuda da mãe/pai/auxiliar
ANAMNESE: aspectos psicológicos e comportamental - Trazer uma troca de roupa para a criança
MEDO: reação emocional normal a um ou mais
estímulos ameaçadores específicos da situação
odontológica, pode ser subjetivo ou objetivo. VANTAGENS
✓ Diminuição da ansiedade
Criança acompanhada dos pais ✓ Diminuição do desconforto durante procedimentos
Anamnese, avaliar saúde física restauradores e cirúrgicos
Comportamento psicológico da criança
Experiências anteriores CONDICIONAMENTO ANESTÉSICO
Hábitos alimentares e de higiene bucal ▪ Função do anestésico (explicar porque o dente vai
Introduzir a sala de consulta à criança precisar “dormir”)
Explicar sobre os equipamentos e instrumentais ▪ Não fazer qualquer analogia com palavras como
Exame clínico superficial e completo injeção, agulha, picada, etc
Prêmios: ▪ Informar que a anestesia permitirá um tratamento
incentivo mais tranquilo
▪ Fundamental avisar o paciente o que ele vai sentir
▪ Evitar analogias como formigamento, boca grande,
começou a coçar, picada, etc
▪ Permitir que a criança expresse o que sente
▪ Perguntar se sente um lado do lábio diferente
CUIDADOS
OBJETIVO: diminuir desconforto durante a punção
FATORES ASSOCIADOS: VANTAGENS: interação entre profissional e paciente e
▪ Overdose distrair o paciente
▪ Injeção intravascular acidental PRODUTOS:
▪ Reações alérgicas Creme: Prilocaína 5% e Lidocaína 5%
Spray: Concentração 10%
Se atentar à:
▪ Dose máxima recomendada TÉCNICA DE APLICAÇÃO
▪ Relação mg/número de tubetes
▪ Observação/monitoramento 1. Secagem da mucosa com sugador/algodão
▪ Anéstesico tipo amida 2. Aplicação com cotonete ou bolinha de algodão,
utilizar a quantidade mínima necessária
QUANTIDADE DE ANESTÉSICO 3. Aplicação durante 2-3 minutos (ativamente)
A quantidade administrada deve ser calculada de
acordo com o peso da criança, com auxílio de fórmulas
como: Law, Young, Clark e área da superfície corpórea.
ANESTESIA INFILTRATIVA
Alterações sistêmicas como asma e algumas Arco superior e inferior
anemias são relevantes para a escolha do anestésico Anestesia local
locais pois: pacientes asmáticos podem ter alergia ao Difusão é mais fácil em crianças devido a osso + poroso
antioxidante do vasoconstritor da lidocaína, nesses Uso: aplicação de selantes, restaurações rasas
casos indica-se prilocaína, já pacientes com anemias
N. alveolar superior anterior: incisivos e caninos
não podem utilizar prilocaína pelo risco de
superiores decíduos e permanentes
metemoglobinemia.
N. alveolar superior posterior: molares permanentes
N. alveolar superior médio: molares decíduos, pré-
CASO CLÍNICO:
molares permanentes e raíz MV dos 1ºM permanentes
Criança de 30 Kg – metamoglobinemia congênita
▪ Uso de lidocaína 2% com adrenalina ANESTESIA DO BLOQUEIO REGIONAL
▪ Dose máxima: 4,4mg/Kg (132mg) Anestesia regional
▪ 1 tubete contém: 36mg Toda área é anestesiada
▪ Nº máximo de tubetes = 4,4 x 30 / 36 = 3,6 tubetes Maior abrangência de tecidos moles
Uso: tratamento pulpar, cirúrgico, restauração profunda
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COMPLICAÇÕES DA ANESTESIA:
▪ Trauma mastigatório
▪ Hematoma
▪ Fratura da agulha
▪ Reações alérgicas
▪ FATORES DE RISCO:
É uma hipomineralização de origem sistêmica Problemas respiratórios
que afeta 1 a 4 primeiros molares + incisivos Complicações durante o pré-natal
Defeitos de esmalte mais comum nos molares Baixo peso ao nascimento
Incisivos raramente tem perda estrutural Desordem metabólica de cálcio e fosfato
Principal queixa: ESTÉTICA Exposição à dioxina
Doenças de infância (febre alta e antibióticos)
SEVERIDADE
PREVALÊNCIA
→ Em casos mais graves o esmalte pode romper,
deixando a dentina exposta, o que favorece uma → Diferentes dados de prevalência no mundo
lesão cariosa. A severidade é muito variável. Europa: 2,4 a 40,2%
O aspecto clínico varia de acordo com o grau Brasil:
de comprometimento da alteração, sendo que um - Soviero 2009 = 40% de 7-13anos
dente pode estar com HMI severa e o adjacente sem - Costa e Silva 2010 = 17,6% urbano | 24,6% rural
alterações ou mínimas. - Jeremias 2012 = 12,3% de 6-12 anos
Em alguns casos o esmalte pode ficar poroso,
o que facilita sua fratura, deixa um aspecto rugoso TRATAMENTO
e irregular, deixando a dentina exposta e aumenta → É fundamental que seja feito o diagnóstico
o risco de desenvolvimento de lesão de cárie. precoce para que haja acompanhamento periódico
Mesmo após a restauração pode ser observada para prevenção, assim diminuindo o risco de
perda de estrutura dentária na margem hipominera- fraturas, sensibilidade e desenvolvimento de lesões
lizada, como resultado das forças mastigatórias. de cárie.
SEVERIDADE - Crianças de até 9 anos com HMI são tratadas até
10 vezes mais do que outras sem alteração.
→ O dente afetado pela HMI pode ser bem sensível
para estímulos frios ou quentes, gerando DOR e - Há dificuldade em aplicar anestesia em algumas
DESCONFORTO até mesmo na rotina (escovar crianças então recomendar uso de antiinflamatório
dentes, tomar sorvete, etc) 1 horas antes do procedimento.
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TRATAMENTO
CARACTERÍSTICAS CLÍNICAS
PREVALÊNCIA
TRATAMENTO
→ IDEAL: prevenção
INICIALMENTE: alívio dos sintomas e controlar a
evolução do processo, identificando a causa por
meio de uma anamnese minuciosa, pode ser feita a
orientação da dieta com um nutricionista para que
alimentos ácidos sejam evitados.
DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAL
HMI Hipoplasia de esmalte
Margens de esmalte Margens de esmalte lisas
ásperas e irregulares e arredondadas
Técnica cirúrgica
Cirurgias mais comuns: 1. Anestesia: dor x conforto (mín. 1 tubete)
Exodontia de dentes decíduos 2. Sindesmotomia
Remoção de supra-numerários 3. Luxação: elevadores ou fórceps
Frenectomia labial 4. Avulsão: fórceps
Frenectomia lingual 5. Curetagem superficial, com cuidado para não
- Ocasionalmente pode ser feito exodontia de dente afetar o germe do dente permanente
permanente (indicação ortodôntica por ex) 6. Manobra de Champret (comprimir os lados)
7. Hemostasia: sutura / tamponamento
EXODONTIA DE DENTES DECÍDUOS
Sempre utilizar mantenedor de espaço CUIDADOS TRANS-OPERATÓRIOS
INDICAÇÕES: ➢ Evitar movimentos intempestivos
✓ Dentes anquilosados ou submersos ➢ Em caso de raízes muito convergentes
✓ Raízes residuais e fratura radicular devemos realizar a odontossecção
✓ Alveolise (infecção)
✓ Retenção prolongada no arco ACIDENTES:
✓ Indicação ortodôntica • Fraturas radiculares e coronárias
✓ Mobilidade dentária • Traumatismo em dentes vizinhos
✓ Destruição coronária extensa, onde não há • Avulsão do germe do permanente (raro)
como reabilitar forma e função
Em alguns casos podemos ter exames
✓ Lesão de furca com rompimento da cripta do
anátomo-patológicos, como em caso de
germe do dente permanente
supranumerários e lesões de furcas.
✓ Reabsorção radicular interna e externa onde
não há como tratar endodonticamente CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIOS
• Recomendações pós-cirurgia: evitar correr e
CONTRA-INDICAÇÕES:
cuspir, morder gaze, alimentação morna ou fria,
Estomatite infecciosa aguda
preferência líquida, etc
Discrasias sanguíneas
Cardiopatias e doenças renais (contatar • Prescrição medicamentosa em caso de cirurgias
médico) mais invasivas (anti-inf. ou analgésico)
Abcesso dento-alveolar aguda REMOÇÃO DE SUPRANUMERÁRIOS
Doenças infecciosas da infância (catapora,
Suspeita de neoplasias malignas (pacientes com → Geralmente localizados na linha mediana
leucemia, osteossarcorma, entre outros) → Mais frequente em meninos
Irradiação recente da região → Herança genética
TÉCNICA OPERATÓRIA
FONTES:
Bausen, A. G., Moulin, G. L., Cassano, K., Baldiotti, A. L.
P., & Scarparo, A. (2020). Proteção da vitalidade dentino-
pulpar em odontopediatria: uma revisão de literatura. Revista
Da Faculdade De Odontologia De Porto Alegre, 61(2), 113–
121. https://doi.org/10.22456/2177-0018.103721
CLASSIFICAÇÃO
UNESP ICT: evitar colocar o ácido sobre o Camada aprismática é mais externa, quando
ionômero, pois pode diminuir a adesão entre CIV e fazemos condicionamento essa camada é removida
estrutura dentária. e chegamos na região prismática.
Dente decíduo tem uma camada aprismática mais
- Na pulpotomia há fechamento com OZE, como o espessa que o dente permanente, porém sabemos
eugenol é incompatível com a resina composta que 15s já é suficiente para remover essa camada
colocamos ionômero de vidro sobre o OZE para dos decíduos.
isolar entre ele e a resina composta.
OBJETIVOS DO CONDICIONAMENTO:
✓ Remoção total da smear layer
✓ Desmineralização de componentes inorgânicos
da dentina intertubular e/ou peritubular
Adesão da resina composta ✓ Exposição da rede de colágeno
Proteção (selamento) ✓ Abertura dos túbulos dentinários
Dissipação (amortecedor de “stress” entre a ADESÃO: rede de colágeno da dentina peritubular
resina e a estrutura dentária) ou do adesivo que penetrou nos túbulos, ou seja,
um preparo raso terá mais adesão (túbulos).
→ Adesão ao esmalte: conteúdo inorgânico, foi Remover excesso de umidade com bolinha de
consolidada desde os anos 70 (Buonocore). algodão, pincel descartável ou papel absorvente
(nunca com ar), ela deve estar com leve umidade
→ Adesão à dentina: conteúdo orgânico e água
(nem muito molhada nem muito seca, “brilhante”)
(umidade é crítica), apenas nos anos 80 começou a
para não haver colapso do colágeno.
melhorar com os adesivos hidrofílicos (HEMA).
DEGRADAÇÃO HIDROLÍTICA
- A presença de água remanescente pode interferir
na polimerização do sistema adesivo
- Além disso, a camada hibridóide (área de dentina
desmineralizada não preenchida pela camada
híbrida) é uma área suscetível a infiltração por
fluídos e bactérias
DEGRADAÇÃO ENZIMÁTICA
- Degradação do colágeno da camada híbrida pela
atividade das metaloproteinases (MMPs)
- As MMPs atuam na formação da dentina e se
tornam inativas após a sua mineralização
MICROPARTÍCULAS
▪ Carga: sílica coloidal
Resina composta ✓ Baixa porcentagem de carga, boa estabilidade
PARTÍCULAS INORGÂNICAS de cor e excelente polimento
Tamanho das partículas Alta contração de polimerização e coeficiente
Quantidade de partículas de expansão térmico linear e baixa resistência
Relação com polimento, propriedades físicas e mecânica
contração de polimerização Áreas sujeitas a baixos esforços mastigatórios,
Fabricantes vem diminuindo o tamanho das melhor estética, cobertura de RC híbrida
partículas e aumentado a quantidade
HÍBRIDAS
▪ Carga: vidro de Ba + sílica coloidal
▪ Matriz: Bis-GMA / uretano DMA
✓ Polimento muito bom, excelente estabilidade
de cor, baixa contração de polimerização, baixo
coeficiente de expansão térmico linear e alta
resistência ao desgaste
CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO Dentes anteriores e posteriores, restaurações
Acreditava-se que era devido ao modo de poli- extensas em decíduos, restaurações posteriores
merização (quim. ativada x fotoativada) médias em permanentes e reparos de fratura de
De 1,67% a 5,68% porcelana
Relação carga x contração
BRASIL: temos sobre-utilizado resina composta em
A contração da RC fotoativada é determinada
restaurações de dentes decíduos, em países
pela forma da cavidade e pela qualidade de
desenvolvidos são utilizadas coroa de aço pré-
adesão
fabricadas
TÉCNICA INCREMENTAL
- Horizontal
- Vertical (inclinada)
- Menor fator C
Menos área aderida
CONVENCIONAIS ou MACROPARTÍCULAS Mais superfície livre
▪ Carga: quartzo
▪ Aspereza da superfície
✓ Baixa contração de polimerização e baixo TÉCNICA DA RESINA PRÉ-POLIMERIZADA
coeficiente de expansão térmico linear Bolinhas pré-polimerizadas usadas com resina
Contaminação do quartzo pela manipulação do
quartzo (2 pastas, utilizava-se plástico, bolhas TÉCNICA AMALCOMP
eram incorporadas → fragilidade, quartzo era - Restauração combinada amálgama + resina
desprendido da matriz) e aspereza da superfície - Parede subgengival de amálgama por exemplo
RESINA COMPOSTA
AUTOPOLIMERIZÁVEL
A resina autopolimerizável não contrai e direção ao
centro da massa, a velocidade é o fator mais impor-
tante para geração de stress interno (+ velocidade =
+ contração)
RESINAS BULK-FILL
- Incrementos únicos de 5mm de altura
- Moduladores de ativação, que deixam a reação de
presa mais lenta e com menor tensão de contração
- Fotoiniciadores alternativos capazes de auxiliar
a polimerização para grandes incrementos
- Aumento da translucidez (melhor fotoativação)
Exame em bebês:
▪ No colo do acompanhante
Exame complementar para determinação de um ▪ Na cadeira odontológica
diagnóstico correto ▪ Na macri (maca para criança, contenção)
Não deve ser feito indistintamente
Indicado conforme necessidade TÉCNICAS PERIAPICAIS
→ História do paciente
INDICAÇÕES:
→ Sinais e sintomas
✓ Para identificar a relação anatômica entre dente
→ Informação obtida será útil
decíduo e permanente
DETERMINAR ✓ Cronologia de erupção dentária
▪ Momento ideal do exame radiográfico ✓ Presença de pequenas alterações coronárias
▪ Frequência de realização - Cárie em fase inicial ou recidiva
▪ Quantidade de tomadas ✓ Endodontia
▪ Prevenção baseada na avaliação do benefício - Câmara pulpar e canais radioculares
- Anatomia dos canais
Quando realizar? - Forma, tamanho e número de raízes
Sempre que for auxiliar no diagnóstico, ou seja,
se o benefício for maior, não é indicado de rotina TÉCNICA periapical DA BISSETRIZ
TELERRADIOGRAFIA
TÉCNICA DE FAZZI
- Situações de intrusão do dente
- Tomada em norma lateral
Idade pré-escolar: filme adulto dobrado ou infantil - Auxílio da mãe ou de acompanhante quando é
Idade escolar: filme periapical feito em crianças com menos idade
- Ângulo vertical: +8° - Geralmente em intrusão de decíduos anteriores
- Ângulo horizontal: paralelo a interproximal - Sentido ântero-posterior: relaciona dente decíduo
e germe do permanente
TÉCNICA OCLUSAL - Analisar:
▪ Grau de intrusão
INDICAÇÕES:
▪ Se houve ruptura de tábua óssea vestibular
✓ Diagnóstico de cistos
✓ Localização de lesões/ ▪ Se houve ruptura óssea de assoalho de nariz
▪ Se houve deslocamento para palatina ou vesti-
patologias diversas
bular do germe do dente permanente e conse-
✓ Localização de dentes
supranumerários quentemente uma dilaceração dentária
ISOLAMENTO ABSOLUTO
VANTAGENS:
▪ Campo livre de umidade
▪ Proteção e afastamento de tecidos moles
▪ Proteger vias aéreas
▪ Melhora no conforto do paciente (controle)
@_paulamiranda T64 – ICT UNESP
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Odontopediatria
Odontologia – UNESP
Traumatismos em odontopediatria (dentes decíduos)
- Distúrbios auditivos
Crianças: osso medular, mais maleável - Alterações na linguagem
- Alterações da consciência
Dentes mais afetados: anteriores superiores, - Perturbação mental
pois são os mais anteriores da boca. Se esses sinais forem positivos, devemos fazer
Até 3 meses: trauma por descuido do cuidador uma hemostasia inicial (gaze) e chamar o SAMU.
Após 3-4 meses: criança começa a se movimentar,
se virar, pode cair e sofrer acidentes Em caso de:
Quando a criança começa a engatinhar com 4 - Equimose bipalpebral (guaxinim) - Le Fort
apoios, nas mãos e pernas, a aumento dos traumas - Otorragia (ouvido) - base de crânio
pois a criança pode cair para frente (10 a 24 meses) - Rinoliquorragia (epistaxe - sangramento nasal) -
Le Fort ou vasos que estouraram durante a queda
Após a criança começar a se sentar e andar, o
risco de trauma e suas consequências aumentam Chamar o SAMU em URGÊNCIA.
devido: a maior altura da queda (altura da criança),
EXAME DO PACIENTE
uso de brinquedos em parquinhos e escolas e há
chance de bater em mesas, cadeiras, etc. EXAME ORAL: visual e tátil
- Tecidos moles: lábios, língua, bochecha
4 ANOS: maior proximidade entre o ápice do dente
- Tecidos duros: crepitação, quebra da continuidade
decíduo com o germe do permanente do incisivo
óssea, côndilo
central superior. Todo trauma intrusivo pode levar
EXAME RADIOGRÁFICO: periapical e
à uma fratura ou dilaceração da raíz. Isso deve ser
panorâmica, para acompanhamento, é essencial
avisado ao responsável da criança.
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA: para
ANAMNESE acompanhamento e intuito jurídico
Acompanhamento após 6 meses e depois anual
1. COMO ocorreu o acidente? até que haja a erupção dos permanentes
2. ONDE ocorreu o acidente?
Importante para saber as condições do local e EXAME CLÍNICO
poder e se é possível encontrar o fragmento
Houve lesão anterior nos dentes
3. QUANDO ocorreu o acidente?
→ Dente decíduo que atendemos são em maioria
Prognóstico, garantir o sucesso do tratamento
senis, estão no final da sua vida (6 anos), então um
AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA dente que já sofreu vários traumas já pode não ser
mais benéfico de se manter
Saber se o paciente pode ser atendido direto no Existe distúrbios ao morder
consultório ou se a criança deve ser encaminhada Existe alguma reação ao frio ou ao calor (frio
primeiro para um tratamento médico da respiração ou do jato de ar, nunca com endo
- Houve perda de consciência? Quanto tempo? ice, pois a dor será imensa para a criança)
- Tem cefaleia, amnésia, náusea ou vômito? Teste de mobilidade, porém devemos saber se
- Dor não havia mobilidade anterior ao trauma
- Crises epilépticas Acompanhamento radiográfico
- Distúrbios de movimento
- Parestesias → Vitalidade e percussão não são recomendados: a
- Vertigens criança não tem maturidade para identificar a fonte
- Distúrbios visuais (diplopia, etc) da dor, não vale a pena.
@_paulamiranda T64 – ICT UNESP
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SUBLUXAÇÃO
LUXAÇÃO INTRUSIVA: dente empurrado para o
Dente apresenta posicionamento correto, mas o processo alveolar, danifica as estruturas de suporte.
já saiu e voltou para posição, causando ruptura de Aguardar a sua reerupção espontânea (entre 2-
fibras do ligamento periodontal. Afrouxamento do 3 semanas) ou realizar uma exodontia, pois pode
dente, fica sensível à percussão e mastigação. Um causar uma anquilose se for deixado.
sinal clínico é o sangramento do sulco gengival Aos 4-5 anos: pode haver trauma ao permanente
em volta do dente. Deve ser feito uma contenção Dente permanente: extrusão ortodôntica
semirrígida por 14 dias.
INTRUSÃO
Dente entra totalmente no alvéolo
Aguardar a reerupção (2-3 semanas)
Dente permanente: extrusão ortodôntica
AVULSÃO
Deslocamento total do dente para fora do
alvéolo, devemos verificar se há necessidade da
SINAIS PARA ACOMPANHAR: colocação de um mantenedor de espaço (em
▪ Escurecimento pós-trauma dentes posteriores) ou prótese estética (em dentes
▪ Aumento de mobilidade anteriores) removível
▪ Vermelhidão na região Proservação, acompanhar
▪ Presença de fístulas Decíduo → não reimplantar
→ Tratamento endodôntico Permanente → reimplantar
▪ Analisar na radiografia:
Fratura do processo alveolar
→ Reabsorção em forma de teto de igreja
→ Reabsorção externa ou interna Exodontia e proservação
@_paulamiranda T64 – ICT UNESP
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Fraturas coronárias
• Esmalte
• Esmalte e dentina
• Esmalte, dentina e polpa
FRATURAS EM PERMANENTES
ESMALTE:
- Com fragmento: colar com resina composta
- Sem fragmento: restaurar com resina composta
- Pequena proporção: alisar com brocas ou discos
de lixa nas bordas cortantes
- Proservação
ESMALTE e DENTINA:
- Com fragmento: proteção do CDP com hidróxido
de cálcio e colagem com resina composta
- Sem fragmento: proteção do CDP com hidróxido
de cálcio e restaurar com resina composta
- Proservação
ESMALTE, DENTINA e POLPA:
- ÁPICE ABERTO: apicigênese (fechamento do
ápice forma biológica) ou apicificação (induzir),
pulpotomia alta + usar curativo com cimento de
hidróxido de cálcio ou MTA. Após o ápice fechar
podemos obturar o canal radicular.
- ÁPICE FECHADO: tratamento endodôntico e
restauração convencional
- Proservação
Fraturas coronorradiculares
Remoção do fragmento coronário e restauração
supragengival ou exodontia
Fraturas radiculares
Transversal ou longitudinal
FONTE e IMAGENS:
GUEDES-PINTO AC. Odontopediatria. 8. ed. São
paulo: Santos, 2010. 1064p
DENTES AUSENTES
Germes dentários não são formados.
Anomalia mais comum.
3º molar é o dente mais comum
DENTES SUPRANUMERÁRIOS Mulheres 1,5:1
Origem genética, congênita, ambiental (ex.:
Além do número normal da série considerada
radiação) ou associada a síndromes
1 a 4% da população possui (homens 2:1)
Nomenclatura:
CAUSA: hiperatividade da lâmina dentária
✓ ANODONTIA: ausência total de dentes
Maior incidência: IS, MS, PMI
(rara, associada a displasia ectodérmica)
✓ HIPODONTIA: ausência de 1 a 5 dentes
Morfologia similar = supranumerário (3M, 2PM e IL), pode haver presença de
Morfologia diferente = acessório dente decíduo e ausência do permanente
correspondente
Nomenclatura especial de acordo com o local
✓ OLIGODONTIA: ausência de 6 ou mais
onde se encontra:
dentes – mutações
MESIODENTE: ✓ AGENESIA: termo geral para ausência de
- Também chamada de mesiodens dentes
- Incisivos centrais superiores DISPLASIA ECTODÉRMICA: conjunto de sín-
- Causa inclusão dentária por impactação e desvio dromes de origem hereditária onde ocorrem
do eixo de erupção do dente. defeitos de um ou mais tecidos de origem
- Unitários ou múltiplos ectodérmica, como: pelos e unhas (hipotricose),
DISTOMOLAR: localizado após o 3º molar glândulas sebáces e sudoríparas (hipohidrose) e
PARAMOLAR: na vestibular de molares esmalte dos dentes (hipodontia ou anodontia).
→ Quando há múltiplos dentes supranumerários,
possivelmente há uma associação sindrômica:
SÍNDROME DE GARDNER
- Transtorno genético caracterizado pela presença
de múltiplos pólipos colorretais (com chance de
100% de malignização/adenocarcinoma) associada MACRODONTIA
a tumores fora do cólon
- Osteomas e cisto epidermóides múltiplos Sinonímia: megalodontia, megadontia
Dentes fisicamente maiores que o normal
- Câncer da tireóide
Associada à gigantismo e hiperplasia da pineal
- Fibromas
- Supranumerários MICRODONTIA
3. CONCRESCÊNCIA:
• União de 2 ou mais raízes apenas pelo cemento
Elemento dentário erupcionado em época • Pode ocorrer devido à restrição de espaço
diferente da esperada, não erupcionado ou fora do durante o desenvolvimento da raíz
local normal de erupção • Nem sempre pode ser visto por radiografia,
devido a sobreposição dentária → TCFC
DENTES NATAIS/NEONATAIS
• Implicação clínica: dificuldade na exodontia
Dentes presentes ao nascimento (natais) ou 1 quando necessária
mês após o nascimento (neonatais)
95% → decíduo que erupcionou precocemente 4. DENS IN DENTE (dente invaginado):
5% → decíduo supranumerário • Invaginação da superfície externa do dente que
85% nos incisivos inferiores pode acometer coroa e/ou raíz, podendo
envolver a câmara pulpar/canal radicular.
DENTES INCLUSOS • IL, IC e PM.
• Tratamento: restauração/endodontia
Dente não erupciona, pode ser: • Tipo I – envolve apenas parte coronária
✓ RETIDO: falta de força eruptiva • Tipo II – ultrapassa a junção amelhocementária,
✓ IMPACTADO: presença de barreira física terminando em forame cego
(supranumerários, tumores) • Tipo III – estende-se pela raíz, perfura o forame
apical/lateral, comunicação direta com a polpa
TRANSPOSIÇÃO
5. TAURODONTIA:
→ Dois dentes trocam de lugar entre si na arcada
• Aumento do corpo e câmara pulpar de um dente
TRANSMIGRAÇÃO multirradicular, com deslocamento para apical
do soalho pulpar e da região de furca
→ Localização do dente fora do processo alveolar. • Formato similar à dentes de ruminantes
• Radiografia: forma retangular, furca próxima
ao ápice, câmara pulpar aumentada
• Associada à Síndrome de Down
• Hipotaurodontia: câmara mede menos da
metade da altura ocluso-apical
DENTE • Mesotaurodontia: câmara mede metade da
1. GEMINAÇÃO (duplicação): altura ocluso-apical
• Tentativa de um único germe dentário se • Hipertaurodontia: câmara mede mais da
dividir, resultando em um dente aumentado metade da altura ocluso-apical
com coroa chanfrada
• Radiografia: uma raiz e um canal com sulco 6. DILACERAÇÃO:
coronário, maior diâmetro MD ou coroa dupla • Angulação anormal ou curvatura na raíz ou
• Considera como 1 na contagem dentária entre a coroa e a raíz
• CAUSA: idiopática, pós-traumática (dente em
2. FUSÃO (sinodontia): formação) ou presença de cisto ou tumor
• União de 2 germes dentários adjacentes
resultando em desenvolvimento em conjunto 7. RAÍZ SUPRANUMERÁRIA:
• Mais comum em decíduos (porém ocorre • Dente com mais raízes do que o padrão de
também em permanentes) normalidade do grupo. Ex: incisivo birradicular
• Radiografia: dois canais radiculares e uma 8. PÉROLAS DE ESMALTE (ameloma):
única coroa (larga MD) ou coroas individuais • Apêndices calcificados de formato regular e
• Considera como 2 na contagem dentária (há arredondado à altura da junção AC na região de
ausência de 1 dente na arcada se conta como 1) furca
@_paulamiranda T64 – ICT UNESP
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Importante trabalhar:
Conceito de risco de cárie
Fatores da doença em quem tem, para intervir
sobre ela antes de qualquer ação