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líquidos corporais e entre outros. Testes bioquímicos pode ser exames de perfil
hepático, metabólico, renal, cardíaco, lipídico, sendo utilizados alguns exames
como, ALT ou TGP, fosfatase alcalina, AST ou TGO, bilirrubinas total e direta,
proteínas totais, GGT, DHL, albumina, creatinina, ureia, microalbuninúria, cálcio,
fosforo, eletrólitos, cistatina c, ferro, colinesterase, LDH, HDL, colesterol total,
desidrogenase láctica, potássio, CK, CKmb, troponina, cálcio iônico entre outros.
Os exames bioquímicos passam por 3 fases, que são elas a pré-
analítica, analíticas e pós-analítica, todas elas devem ser realizadas com o
máximo de atenção para garantir a eficácia e seguranças dos resultados. Para
a determinação dos resultados dos processos bioquímicos é necessário estar
atento aos possíveis interferentes, as condições gerais do doseamento e ao
estado clínico do paciente para se concluir corretamente o resultado obtido.
O laboratório setor bioquímica, assim como qualquer outro setor abrange
um grande número de equipamentos, materiais, reagentes e calibradores
utilizados com frequência para realização das atividades de trabalho, por isto
nesse ambiente inerente a vários riscos às atividades desenvolvidas, exigindo
dessa forma, uma atenção especial durante todos os procedimentos. Os testes
bioquímicos representam mais de um terço de todas as investigações
laboratoriais e seus resultados são usados nos diagnósticos, monitoramento de
patologias ou checkup.
Em pacientes com lesão renal, os níveis sanguíneos de ureia e de
creatinina são medidos periodicamente para acompanhar a evolução da
doença. Cálcio e fósforo no sangue, e eletrólitos no sangue e na urina podem
ser afetados por doenças renais. O hemograma avalia o grau de anemia
resultante da falta de eritropoietina, hormônio produzido nos rins que estimula a
produção de hemácias. A proteinúria é usada para avaliar o resultado do
tratamento na síndrome nefrótica. O paratormônio (PTH) pode estar elevado em
doenças renais.
Perfil lipídico é usado para avaliar o risco de doença cardíaca e orientar
o médico para decidir o tratamento de pessoas com risco limítrofe ou aumentado.
Os resultados do perfil lipídico são considerados em conjunto com outros fatores
de risco de doença cardíaca para desenvolver um plano de tratamento e de
acompanhamento. Dependendo dos resultados do perfil lipídico e de outros
fatores de risco, as opções de tratamento podem envolver mudanças de estilo
de vida, como dieta e exercícios, ou medicamentos para diminuir os lipídios,
como estatinas.
Perfil cardíaco é a utilização de um grupo de exames para indicar a
probabilidade de um evento cardiovascular, como um infarto do miocárdio ou
um acidente vascular cerebral. A probabilidade é expressa em termos de grau
de risco: pequeno, moderado e alto. Talvez os indicadores mais importantes de
risco cardíaco sejam os dados pessoais de saúde. Idade, fatores hereditários,
peso, fumo, pressão arterial, exercícios e diabetes são importantes para
determiná-lo. O perfil lipídico inclui os exames mais importantes para avaliação
de risco.
O perfil hepático, também conhecido como testes de função hepática, é
usado para detectar, avaliar e acompanhar doenças hepáticas ou lesões
hepáticas. Geralmente é composto por sete testes realizados ao mesmo tempo
com uma amostra, outros testes que podem ser solicitados junto com o perfil
hepático para fechar diagnóstico.
O perfil metabólico é um conjunto de exames de alta sensibilidade e
especificidade desenvolvidas para iniciar uma investigação tanto para uma
triagem neonatal positiva para doença metabólica quanto para uma suspeita
clínica associada a alterações bioquímicas básica
Valores de referência
Sódio- 135-145 mmol/L
Potássio- 3,5- 5,5 mmol/L
Cálcio- 8,5-10,2 mg/dL
Magnésio- 1,7-2,6 mg/dL
Glicose- 60-110 mg/dL
Fostafase alcalina (ALP)- 36–150 U/L
TGO- 0–40 U/L
TGP- 7- 56 U/L
Amilase- 20-160 U/L
Bilirrubina: Direto- 0–0,3 mg/dL
Total- 0,3–1,2 mg/dL/dia
GGT- 8-78 U/L
HDL (HDL-C) - ≥ 40 mg/dL
LDL- ≤ 130 mg/dL
Col- 150–199 mg/dL
CK- 30–170 U/L
CK-MB-
Creatinina- 0,7–1,3 mg/dL
LDH- 115-225 UI/L
Ureia- 8–20 mg/dL
Ácido úrico- 2,5–8 mg/dL
Proteinúria- 150 mg/dia
Paciente 1 TGP- 25.5
Glic- 22.0
Proteinúria- 115.68 Paciente 8
CK-MB- 15.4
Paciente 2 CK- 88.8
Calc- 10,43 Crea- 1.53
Crea- 0.54 Pot- 6.4
Glic- 78.2 Sod- 136
Mg- 2.29
Ureia- 43 Paciente 9
Lacta- 9.2
Paciente 3
Calc- 11.45 Paciente 10
Crea- 0.53 Au- 5.61
Glic- 81.2 Bil-T- 0.73
LDH- 877 D-Bil- 0.22
Mg- 1.95 Col- 147
TGO- 63.6 Crea- 0.93
TGP- 30.9 GGT- 47
Ureia- 38 Glic- 87.2
HDL-C- 47.4
Paciente 4 TGO- 17.5
Amilase- 96 TGP- 18.9
Au- 3.96 Trig- 158
Bil-T – 0.25
D-bil – 0.11 Paciente 11
Col- 217 Au- 3.13
Crea- 0.80 Col- 201
GGT- 25 Crea- 0.50
Glic- 108.8 Glic- 89.9
HDL-C – 57.2 HDL-c- 67.6
TGO- 28.1 TGO- 10.1
TGP- 57.2 TGP- 10.6
Trig- 99 Trig- 164
Ureia- 43 Ureia- 39
Paciente 12
Paciente 5 Col- 174
Col- 154 GGT- 39
Crea- 0.60 Glic- 90.0
Glic- 72.7 HDL-C- 53.3
HDL-C – 66.6 TGO- 14.7
Trig- 135 TGP- 21.0
Trig- 201
Paciente 6
Crea- 1.38 Paciente 13
Ureia- 44 Trig- 198
Paciente 7 Paciente 14
TGO- 19.1 Bil-T- 0.82
D-Bil- 0.21 Paciente 17
Col- 200 Au- 9.31
GGT- 12 Calc- 9.67
Glic- 87.4 Col- 255
HDL-c-71.1 Crea- 1.05
TGO- 12.6 GGT- 73
TGP- 15.9 Glic- 131.8
Trig- 80 HDL-C- 52.7
TGO- 10.3
Paciente 15 TGP- 16.2
GGT- 32 Trig- 268
TGO- 17.5 Ureia- 48
TGP- 33.0
Paciente 18
Paciente 16 Crea- 0.61
Amilase- 82 Glic- 69.7
Col- 244 Ureia- 34
HDL-C- 73.5
Trig- 122
Referências:
COMPRI-NARD, Mariane; STELLA, Mércia Breda; OLIVEIRA, Carolina de.
Práticas de laboratório de bioquímica e biofísica: Uma visão integrada. São
Paulo; Editora Lab, 2007.
LABTESTE. exames laboratoriais. Disponível em: https://labtestsonline.org.br/.
Acesso em: 22 nov. 2019.
Material disponibilizado pelo professor e anotações do aluno.