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Introdução: A bioquímica clinica é a responsável por investigar sangue, urina,

líquidos corporais e entre outros. Testes bioquímicos pode ser exames de perfil
hepático, metabólico, renal, cardíaco, lipídico, sendo utilizados alguns exames
como, ALT ou TGP, fosfatase alcalina, AST ou TGO, bilirrubinas total e direta,
proteínas totais, GGT, DHL, albumina, creatinina, ureia, microalbuninúria, cálcio,
fosforo, eletrólitos, cistatina c, ferro, colinesterase, LDH, HDL, colesterol total,
desidrogenase láctica, potássio, CK, CKmb, troponina, cálcio iônico entre outros.
Os exames bioquímicos passam por 3 fases, que são elas a pré-
analítica, analíticas e pós-analítica, todas elas devem ser realizadas com o
máximo de atenção para garantir a eficácia e seguranças dos resultados. Para
a determinação dos resultados dos processos bioquímicos é necessário estar
atento aos possíveis interferentes, as condições gerais do doseamento e ao
estado clínico do paciente para se concluir corretamente o resultado obtido.
O laboratório setor bioquímica, assim como qualquer outro setor abrange
um grande número de equipamentos, materiais, reagentes e calibradores
utilizados com frequência para realização das atividades de trabalho, por isto
nesse ambiente inerente a vários riscos às atividades desenvolvidas, exigindo
dessa forma, uma atenção especial durante todos os procedimentos. Os testes
bioquímicos representam mais de um terço de todas as investigações
laboratoriais e seus resultados são usados nos diagnósticos, monitoramento de
patologias ou checkup.
Em pacientes com lesão renal, os níveis sanguíneos de ureia e de
creatinina são medidos periodicamente para acompanhar a evolução da
doença. Cálcio e fósforo no sangue, e eletrólitos no sangue e na urina podem
ser afetados por doenças renais. O hemograma avalia o grau de anemia
resultante da falta de eritropoietina, hormônio produzido nos rins que estimula a
produção de hemácias. A proteinúria é usada para avaliar o resultado do
tratamento na síndrome nefrótica. O paratormônio (PTH) pode estar elevado em
doenças renais.
Perfil lipídico é usado para avaliar o risco de doença cardíaca e orientar
o médico para decidir o tratamento de pessoas com risco limítrofe ou aumentado.
Os resultados do perfil lipídico são considerados em conjunto com outros fatores
de risco de doença cardíaca para desenvolver um plano de tratamento e de
acompanhamento. Dependendo dos resultados do perfil lipídico e de outros
fatores de risco, as opções de tratamento podem envolver mudanças de estilo
de vida, como dieta e exercícios, ou medicamentos para diminuir os lipídios,
como estatinas.
Perfil cardíaco é a utilização de um grupo de exames para indicar a
probabilidade de um evento cardiovascular, como um infarto do miocárdio ou
um acidente vascular cerebral. A probabilidade é expressa em termos de grau
de risco: pequeno, moderado e alto. Talvez os indicadores mais importantes de
risco cardíaco sejam os dados pessoais de saúde. Idade, fatores hereditários,
peso, fumo, pressão arterial, exercícios e diabetes são importantes para
determiná-lo. O perfil lipídico inclui os exames mais importantes para avaliação
de risco.
O perfil hepático, também conhecido como testes de função hepática, é
usado para detectar, avaliar e acompanhar doenças hepáticas ou lesões
hepáticas. Geralmente é composto por sete testes realizados ao mesmo tempo
com uma amostra, outros testes que podem ser solicitados junto com o perfil
hepático para fechar diagnóstico.
O perfil metabólico é um conjunto de exames de alta sensibilidade e
especificidade desenvolvidas para iniciar uma investigação tanto para uma
triagem neonatal positiva para doença metabólica quanto para uma suspeita
clínica associada a alterações bioquímicas básica

Objetivo: Como finalidade ampliar e aprimorar os conhecimentos sobre esta


área de atuação, como realizar exames, manuseio de equipamentos, uso de
reagentes para realização dos testes. E a interpretação de resultados que muitas
vezes associados a sintomas clínicos para diagnostico.

Materiais: Aparelho bioquímico Hitachi 902, reagentes e calibradores.


Resultados e discussão:
As amilases são um grupo de hidrolases, que degradam carboidratos
complexos em fragmentos. A amilase é produzida pelo pâncreas exócrino e
pelas glândulas salivares para auxiliar na digestão do amido. É também
produzida pela mucosa do intestino delgado, pelos ovários, pela placenta, pelo
fígado e pelas tubas uterinas.
O ácido úrico é um produto final do catabolismo das purinas; é liberado
quando o DNA e o RNA são degradados pelas células que estão morrendo. A
maior parte do ácido úrico é sintetizada no fígado e na mucosa intestinal. Dois
terços são excretados pelos rins e um terço, pelo trato GI.
A bilirrubina é um pigmento amarelado, produto da degradação do
heme, uma parte da hemoglobina presente nas hemácias. Estas circulam no
sangue durante cerca de 120 dias, após o que são destruídas. A hemoglobina é
então degradada, e a bilirrubina resultante é liberada no sangue em uma forma
simples, pouco solúvel, chamada bilirrubina não conjugada, que é transportada
no sangue ligada à albumina. No fígado, essa forma de bilirrubina é ligada a um
açúcar, formando a bilirrubina conjugada, solúvel em água, que é excretada
como componente da bile no início do intestino delgado (duodeno). No intestino,
a maior parte da bilirrubina conjugada é reabsorvida, e o restante é metabolizado
por bactérias intestinais e eliminado, dando às fezes sua cor característica.
O colesterol é uma substância (um esteroide) essencial para a vida.
Faz parte das membranas de todas as células do corpo. É usado para
fabricar hormônios essenciais para o desenvolvimento, o crescimento e a
reprodução. Forma ácidos biliares necessários para a absorção de nutrientes
dos alimentos. Uma pequena parte do colesterol do corpo circula no sangue em
partículas complexas chamadas lipoproteínas. Estas incluem partículas que
transportam o excesso de colesterol dos tecidos para serem eliminadas no
fígado (colesterol HDL, colesterol “bom”) e partículas que depositam o colesterol
nos tecidos e órgãos (colesterol LDL, colesterol “mau”). O exame de colesterol
mede o colesterol total (bom e mau) no sangue.
O colesterol HDL é a fração do colesterol ligada a lipoproteínas de alta
densidade (em inglês, HDL – high density lipoproteins), um dos tipos de
proteínas transportadoras do colesterol no sangue. As HDL, formadas por
proteína e uma pequena quantidade de colesterol, são consideradas benéficas
porque removem o colesterol dos tecidos e o transportam para ser metabolizado
no fígado. Por isso, o colesterol HDL é chamado, com frequência, o colesterol
“bom”. O exame mede a quantidade de colesterol HDL no sangue.
O colesterol LDL é usado para avaliar o risco de doença cardíaca.
Entre as formas de colesterol no sangue, o LDL é considerado a mais importante
para determinar o risco de doença cardíaca. Como decisões de tratamento com
frequência se baseiam nos níveis de colesterol LDL, esse exame pode ser usado
para monitorar os níveis, após o início de programas de dieta e exercícios, ou
para avaliar se pode ser útil prescrever medicamentos para reduzir os níveis de
lipídios.
Creatinina exame que mede a quantidade de creatinina no sangue ou
na urina. A creatinina é um resíduo produzido nos músculos de uma substância
chamada creatina, que faz parte das reações que produzem a energia
necessária para a contração muscular. A produção de creatinina ocorre em uma
velocidade relativamente constante e é quase toda excretada pelos rins. Por
isso, seu nível no sangue é uma boa medida da função renal.
A glicose é um açúcar simples que age como principal fonte de energia
do corpo. Os carboidratos que ingerimos são divididos até a obtenção de glicose
(e outros poucos açúcares simples) e absorvidos no intestino delgado para a
corrente sanguínea. A maioria das células do corpo precisa de glicose para a
produção de energia; células nervosas não só dependem de glicose para
produção de energia, mas também exigem níveis sanguíneos adequados de
glicose para seu funcionamento normal.
AST ou TGO (aspartato aminotransferase ou transaminase glutâmico
oxalacética) é uma enzima encontrada em todo o corpo, mas em maior
quantidade no fígado. Quando há lesão de células, essa enzima é liberada na
circulação e elevação do nível sanguíneo.
ALT ou TGP (alanina aminotransferase ou transaminase glutâmico
pirúvica) é uma enzima encontrada principalmente no fígado e também em
quantidades menores nos rins, coração e músculos. Em condições normais, os
níveis de ALT no sangue são baixos. Quando há lesão hepática ocorre liberação
de ALT na corrente sanguínea, geralmente antes que surjam sintomas mais
evidentes, tais como icterícia (coloração amarela de conjuntivas e pele).
Triglicerídeos esse exame mede a quantidade de triglicerídeos no
sangue, que são uma forma de gordura e uma fonte de energia importante para
o corpo. A maior parte dos triglicerídeos se encontra no tecido gorduroso
(adiposo) do corpo, mas uma quantidade circula no sangue para fornecer
combustível para os músculos. Depois que a pessoa se alimenta, os níveis
sanguíneos de triglicerídeos aumentam enquanto o corpo converte em gordura
a energia que não vai ser usada imediatamente.
Ureia esse exame mede uma quantidade de ureia no
sangue. O metabolismo de proteínas no fígado gera ureia, que é transportada
pelo sangue e excretada na urina. Doenças que afetam os rins ou o fígado
podem alterar a quantidade de ureia no sangue. Se houver aumento de produção
no fígado ou redução de excreção em lavagens, os níveis sanguíneos
aumentados.
GGT teste que mede o nível no sangue da gama-glutamil transferase
(GGT), uma enzima encontrada em muitos órgãos como rins, fígado, baço e
pâncreas. A principal fonte de GGT no sangue é o fígado. A GGT está
aumentada na maioria das doenças que provoquem dano agudo no fígado ou
nos dutos biliares, mas não é útil para distinguir entre as diferentes causas de
lesão hepática.
A fosfatase alcalina é uma enzima encontrada em diversos tecidos do
corpo, com concentrações maiores no fígado e nos ossos. No fígado, existe
principalmente nas células que formam a parede dos ductos biliares, canais que
conduzem a bile do interior do fígado para o intestino, onde ela participa da
digestão de lipídios. Nos ossos, é produzida pelos osteoblastos, células
envolvidas na formação de tecido ósseo novo, que refazem continuamente a
estrutura dos ossos. As formas de fosfatase alcalina produzidas nos diversos
tecidos podem ser distinguidas no laboratório e são chamadas isoenzimas.
Cálcio teste que mede a quantidade de cálcio no sangue ou urina. O
cálcio é um dos minerais mais importantes no corpo. É essencial para o
funcionamento adequado dos músculos, nervos e coração e é necessário para
a coagulação do sangue e formação dos ossos. Cerca de 99% do cálcio são
encontrados nos ossos, enquanto que o restante 1% circula no sangue.
Aproximadamente metade do cálcio no sangue está “livre” e é metabolicamente
ativo. A outra metade está “ligada” à albumina e a outros compostos e é
metabolicamente inativa. Há dois exames para medir o cálcio no sangue. O teste
cálcio total mede ambas as formas livre e ligada. O teste cálcio ionizado mede
apenas a forma livre, metabolicamente ativa.
CK-MB é uma das três formas separadas (isoenzimas)
da enzima creatina quinase (CK). A CK-MB é encontrada principalmente no
músculo cardíaco. Aumenta quando há danos nas células musculares do
coração.
A creatina quinase (CK) é uma enzima encontrada no coração, no
cérebro, nos músculos esqueléticos e em outros tecidos. Enzimas
são proteínas que aceleram as funções normais das células. Nas células
musculares esqueléticas e cardíacas, a maior parte da energia é usada para a
contração muscular.
Exame que mede o nível de sódio no sangue. O sódio é um eletrólito
vital para os processos corporais normais, incluindo função nervosa e muscular.
Em conjunto com outros eletrólitos, como, potássio, cloreto e bicarbonato (ou
CO2 total), ele auxilia no funcionamento normal das células e na regulação da
quantidade de fluidos corporais. O sódio está presente em todos os fluidos
corporais, mas é no sangue que é encontrada sua maior concentração e nos
fluidos fora das células do organismo. Este sódio extracelular, bem como toda a
água corporal, é regulado pelos rins.
Exame para medir a concentração de potássio por diversas razões,
como insuficiência renal, consumo de medicamentos diuréticos, avaliação do
equilíbrio eletrolítico, arritmias cardíacas, fraqueza muscular, encefalopatia
hepática, monitoramento da hiperpotassemia e hipopotassemia em diversas
condições (p. ex., tratamento do coma diabético, insuficiência renal, efeito de
certos fármacos).
O magnésio é um fator essencial em diversas reações enzimáticas
importantes, pode ser encontrado em todos os tecidos, desempenha função
importante na glicólise, transporte de cálcio transmembrana e na respiração
celular. É vital para a produção de energia, contração muscular, função nervosa
e manutenção de ossos fortes. Cerca de metade do magnésio do corpo é
combinado com cálcio e fósforo para formar ossos O teste de magnésio pode
ser solicitado como acompanhamento de níveis cronicamente baixos de cálcio e
potássio. Também pode ser solicitado se você tiver sintomas de um nível
anormalmente baixo de magnésio, como fraqueza muscular, espasmos, cãibras,
confusão, arritmias cardíacas e convulsões.
Proteinúria é uma condição caracterizada pela presença de proteínas
na urina, em uma quantidade superior ao normal. Está usualmente associada a
algum tipo de doença ou anormalidade, mas, ocasionalmente, pode ser
observada em adultos normais. exame para proteinúria incluem: triagem de
indivíduos em risco, detecção dessa condição em exames rotineiros,
determinação de sua causa, avaliação do tipo e quantidade de proteína liberada,
e avaliação da função renal. Caso a proteinúria seja detectada, a pessoa deverá
ser monitorada periodicamente, de maneira a determinar se esta proteinúria se
resolve por si própria ou se piora com o tempo.
Lactato, exame que mede a quantidade de lactato no sangue, mais
raramente no líquido cefalorraquidiano (LCR). O lactato é um produto do
metabolismo celular. Dependendo do pH, pode estar presente na forma de ácido
láctico. No entanto, com o pH neutro do corpo, a maioria estará presente na
forma de lactato.
A lactato desidrogenase (LDH ou DHL) é uma enzima encontrada em
quase todos os tecidos do corpo, mas apenas uma pequena quantidade é, em
geral, detectada no sangue. Contida dentro das células teciduais, a LDH é
liberada na corrente sanguínea quando as células são danificadas ou destruídas.
Assim, o teste LDH pode ser utilizado como um marcador geral de injúria celular.

Valores de referência
Sódio- 135-145 mmol/L
Potássio- 3,5- 5,5 mmol/L
Cálcio- 8,5-10,2 mg/dL
Magnésio- 1,7-2,6 mg/dL
Glicose- 60-110 mg/dL
Fostafase alcalina (ALP)- 36–150 U/L
TGO- 0–40 U/L
TGP- 7- 56 U/L
Amilase- 20-160 U/L
Bilirrubina: Direto- 0–0,3 mg/dL
Total- 0,3–1,2 mg/dL/dia
GGT- 8-78 U/L
HDL (HDL-C) - ≥ 40 mg/dL
LDL- ≤ 130 mg/dL
Col- 150–199 mg/dL
CK- 30–170 U/L
CK-MB-
Creatinina- 0,7–1,3 mg/dL
LDH- 115-225 UI/L
Ureia- 8–20 mg/dL
Ácido úrico- 2,5–8 mg/dL
Proteinúria- 150 mg/dia
Paciente 1 TGP- 25.5
Glic- 22.0
Proteinúria- 115.68 Paciente 8
CK-MB- 15.4
Paciente 2 CK- 88.8
Calc- 10,43 Crea- 1.53
Crea- 0.54 Pot- 6.4
Glic- 78.2 Sod- 136
Mg- 2.29
Ureia- 43 Paciente 9
Lacta- 9.2
Paciente 3
Calc- 11.45 Paciente 10
Crea- 0.53 Au- 5.61
Glic- 81.2 Bil-T- 0.73
LDH- 877 D-Bil- 0.22
Mg- 1.95 Col- 147
TGO- 63.6 Crea- 0.93
TGP- 30.9 GGT- 47
Ureia- 38 Glic- 87.2
HDL-C- 47.4
Paciente 4 TGO- 17.5
Amilase- 96 TGP- 18.9
Au- 3.96 Trig- 158
Bil-T – 0.25
D-bil – 0.11 Paciente 11
Col- 217 Au- 3.13
Crea- 0.80 Col- 201
GGT- 25 Crea- 0.50
Glic- 108.8 Glic- 89.9
HDL-C – 57.2 HDL-c- 67.6
TGO- 28.1 TGO- 10.1
TGP- 57.2 TGP- 10.6
Trig- 99 Trig- 164
Ureia- 43 Ureia- 39

Paciente 12
Paciente 5 Col- 174
Col- 154 GGT- 39
Crea- 0.60 Glic- 90.0
Glic- 72.7 HDL-C- 53.3
HDL-C – 66.6 TGO- 14.7
Trig- 135 TGP- 21.0
Trig- 201
Paciente 6
Crea- 1.38 Paciente 13
Ureia- 44 Trig- 198

Paciente 7 Paciente 14
TGO- 19.1 Bil-T- 0.82
D-Bil- 0.21 Paciente 17
Col- 200 Au- 9.31
GGT- 12 Calc- 9.67
Glic- 87.4 Col- 255
HDL-c-71.1 Crea- 1.05
TGO- 12.6 GGT- 73
TGP- 15.9 Glic- 131.8
Trig- 80 HDL-C- 52.7
TGO- 10.3
Paciente 15 TGP- 16.2
GGT- 32 Trig- 268
TGO- 17.5 Ureia- 48
TGP- 33.0
Paciente 18
Paciente 16 Crea- 0.61
Amilase- 82 Glic- 69.7
Col- 244 Ureia- 34
HDL-C- 73.5
Trig- 122

Alteração nos valores de referencias são indicativos de eventuais


patologias sendo recomendada uma monitoração periodicamente, listado abaixo
algumas das alterações comum de cada valor de referência listado acima:
O exame de sódio no sangue é usado para detectar concentrações
anormais de sódio, denominadas hiponatremia (baixo sódio)
e hipernatremia (sódio elevado).
O exame de potássio serve para determinar se sua concentração se
está dentro dos limites normais e para ajudar a avaliar um desequilíbrio
eletrolítico; monitorar hipercalemia ou hipocalemia crônica ou aguda.
O exame de cálcio serve para determinar se os níveis no sangue estão
dentro dos limites normais. Como parte de um painel metabólico de rotina,
quando você apresenta uma doença dos rins, ossos ou nervos, ou quando
existem sintomas de concentrações de cálcio significativamente aumentadas ou
diminuídas, associados a cálculos renais, doenças ósseas e distúrbios
neurológicos.
Níveis anormais de magnésio são mais frequentemente observados em
condições ou doenças que causam excreção excessiva ou comprometida de
magnésio pelos rins ou que causam absorção prejudicada no intestino. Os níveis
de magnésio podem ser verificados como parte de uma avaliação da gravidade
dos problemas renais e / ou do diabetes não controlado e podem ajudar no
diagnóstico de distúrbios gastrointestinais.
O exame de glicose é pedido para medir a quantidade de glicose no
sangue no momento da coleta. É usado para
detectar hiperglicemia e hipoglicemia, para ajudar o diagnóstico de diabetes, e
para monitorar os níveis de glicose em pessoas com diabetes.
A fosfatase alcalina é usada no diagnóstico e no acompanhamento de
distúrbios hepáticos e ósseos. Nos distúrbios hepáticos, ela reflete sofrimento
das células dos ductos biliares. Nos distúrbios ósseos, indica aumento da
atividade de formação óssea.
O exame TGO em geral é usada em conjunto com outra enzima
hepática, o TGP, e outros exames para diagnóstico de doenças hepáticas, a
medida da atividade da enzima é solicitada em conjunto com outros exames
para avaliar os sinais e sintomas decorrente de uma doença hepática, como:
Hepatites crônicas, cirrose hepática, infarto do miocárdio.
O teste de TGP detecta lesão hepática. Os valores da ALT geralmente
são comparados aos de outras enzimas, como fosfatase alcalina
(ALP) e TGO para determinar que tipo de doença hepática está presente. Níveis
muito elevados de TGP geralmente são causados por hepatite aguda,
frequentemente provocada por infecção viral.
A medida da amilase no sangue é usada, com frequência, junto com a
dosagem de lipase, para o diagnóstico e o acompanhamento de pancreatites e
de outras doenças pancreáticas.
As bilirrubinas são medidas (dosadas) para avaliar anemias
hemolíticas ou doenças hepáticas e das vias biliares. Essa dosagem é
especialmente importante em recém-nascidos com icterícia.
A dosagem da gama-glutamil transferase (GGT) pode ser usada para
determinar a causa da elevação de doenças hepáticas. A dosagem de GGT é
solicitada quando alguém se apresenta com níveis elevados de ALP. A elevação
na GGT indica que algo está produzindo lesão no fígado, mas sem especificar a
causa. Em geral, quanto maior a dosagem, maior é a lesão produzida. Níveis
elevados podem ser provocados por doença hepática, mas há outras causas
possíveis como insuficiência cardíaca congestiva e consumo de álcool.
O exame do colesterol HDL é usado com outros exames de lipídios para
pesquisar níveis nocivos de lipídios e avaliar o risco de doença cardíaca. Pode
ser pedido como acompanhamento após um resultado alto de colesterol. Em
geral isso é feito com outros exames relacionados,
incluindo colesterol, colesterol LDL, e triglicerídeos, como parte de um perfil
lipídico durante uma revisão de saúde de rotina.
A dosagem de colesterol LDL é solicitada como parte do perfil lipídico,
junto com colesterol total, Colesterol HDL e triglicerídeos. Esse perfil pode ser
pedido para pessoas saudáveis como parte de um exame de saúde de rotina. O
perfil lipídico pode ser pedido com mais frequência em pessoas com um ou mais
fatores de risco de doença cardíaca, níveis elevados de colesterol LDL podem
indicar risco de doença cardíaca, os resultados são avaliados em termos de
limites superiores desejáveis.
O exame de colesterol é diferente de outros exames porque não é
usado para diagnosticar ou monitorar uma doença e, sim, para avaliar o risco de
desenvolver uma doença, especificamente doença cardíaca. Como colesterol
alto está associado a endurecimento das artérias (aterosclerose), a doença
cardíaca e ao risco elevado de morte por infarto do miocárdio.
O exame de creatina quinase (CK) e pedido quando há lesão de
músculos esqueléticos ou do músculo cardíaco se elevando na corrente
sanguínea. O médico pode pedir o exame para pessoas com dor torácica ou com
outros sinais e sintomas de infarto do miocárdio. Os níveis de CK no sangue
começam a se elevar nas primeiras 4 a 6 horas após o infarto do miocárdio,
atingem seu máximo em 18 a 24 horas e voltar ao normal em 2 a 3 dias.
A CK-MB é geralmente solicitada juntamente com a CK total em
pessoas com dor no peito para determinar se a dor é causada por um ataque
cardíaco . Também pode ser solicitado em uma pessoa com uma CK alta para
determinar se há danos no coração ou em outros músculos.
O exame de LDH serve para ver níveis elevados de LDH e alterações
da relação das isoenzimas de LDH indicam algum tipo de dano tecidual.
Normalmente, os níveis de LDH aumentam quando começa a destruição celular,
atingem um pico após algum tempo e, depois, começam a cair. Por exemplo,
quando uma pessoa tem um ataque cardíaco, os níveis sanguíneos de LDH total
subirão em 24 a 48 horas, atingirão seu pico em dois a três dias, e retornarão ao
normal em 10 a 14 dias.
O exame de ureia é utilizado para ver o nível de ureia presente no
sangue, níveis aumentados de ureia indicam diminuição da função renal, que
pode ser resultante de doenças renais ou de diminuição do fluxo sanguíneo para
os rins, que pode ocorrer com insuficiência cardíaca congestiva, choque, infarto
do miocárdio, queimaduras graves, desidratação ou obstruções vasculares.
Podem aumentar também quando aumenta o metabolismo de proteínas, com a
ingestão excessiva de proteínas na dieta ou com sangramentos digestivos (por
causa das proteínas presentes no sangue). Níveis diminuídos não são comuns
nem preocupantes. Ocorrem em doenças hepáticas, desnutrição ou hidratação
excessiva, mas o exame não é usado para diagnosticar ou monitorar esses
problemas.
O exame de ácido úrico no sangue é pedido quando há suspeita
de gota, com dor, edema e vermelhidão de uma articulação, especialmente do
primeiro artelho, um tipo de artrite, ou para monitorar o nível de ácido úrico em
pessoas submetidas a quimioterapia ou radioterapia. O exame na urina é pedido
para avaliar a causa de cálculos renais recorrentes. Níveis altos de ácido úrico
no sangue (hiperuricemia) podem ser causados por produção excessiva de ácido
úrico ou por eliminação deficiente. Causas de produção excessiva incluem
câncer metastático, mieloma múltiplo, leucemias, linfomas, anemias hemolíticas,
policitemia, quimioterapia, radioterapia, alguns medicamentos, dieta rica em
proteínas e alguns distúrbios hereditários. Diminuição da excreção ocorre com
doenças renais, acidose, toxemia da gravidez, alcoolismo e com o uso de alguns
medicamentos, em especial diuréticos. O aumento da concentração de ácido
úrico no sangue está relacionado com a formação de cristais em articulações
(gota) ou nos rins (nefropatia úrica). Níveis baixos de ácido úrico são observados
com menos frequência e não têm importância clínica. Podem estar associados
a alguns distúrbios, como determinados tipos de doença hepática ou renal,
como a síndrome de Fanconi, exposição a algumas substâncias e alguns erros
do metabolismo, como a doença de Wilson.
Os objetivos de fazer exame para proteinúria incluem: triagem de
indivíduos em risco, detecção dessa condição em exames rotineiros,
determinação de sua causa, avaliação do tipo e quantidade de proteína liberada,
e avaliação da função renal. Caso a proteinúria seja detectada, a pessoa deverá
ser monitorada periodicamente, de maneira a determinar se esta proteinúria se
resolve por si própria ou se piora com o tempo.

Conclusão: As atividades realizadas em estágio de bioquímica, pode


compreender e fortalecer o conhecimento obtido em sala de aula, e estabelecer
uma relação entre os resultados obtidos dos exames, fazendo uso de
interpretações de laudos utilizando amostras de pacientes colhidas de acordo
com o recomenda, exames realizados com equipamento calibrado e em
condições ideais.

Referências:
COMPRI-NARD, Mariane; STELLA, Mércia Breda; OLIVEIRA, Carolina de.
Práticas de laboratório de bioquímica e biofísica: Uma visão integrada. São
Paulo; Editora Lab, 2007.
LABTESTE. exames laboratoriais. Disponível em: https://labtestsonline.org.br/.
Acesso em: 22 nov. 2019.
Material disponibilizado pelo professor e anotações do aluno.

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