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Voz-das-Escrituras Revista PROFESSOR PDF
Voz-das-Escrituras Revista PROFESSOR PDF
Superintendente
Rev. Daniel A. Silva
Secretário da SEREP
Pr. Davi Miguel dos Santos
Subsecretário da SEREP
Pb. Wilson Matias
Editor Assistente
Pb. Wilson Matias
Escritor
Pr. Joalisson Silvestre – Pres. do Campo ICPI São Caetano - PE
Equipe Revisora
Juany C. Campos (Gramatical)
Conselho de Doutrina Culto e Liturgia (Teológico)
Diagrama / Design
Marcelo Henrique Pinto
Impressão
PlenaPrint
vendas@icpi.com.br
www.lojaicpi.com.br
SANTIDADE: A essência de Deus........................... 01
CHAMADOS À Santidade.....................................09
CAMINHANDO EM Santidade...............................16
A SANTIFICAÇÃO E a renúncia............................. 23
TEMOR A DEUS: A BASE De uma vida santa........ 29
A ATUAÇÃO DO ESPÍRITO Santo em nós................ 34
ÚNICA REGRA DE Fé e prática............................. 40
REAVALIANDO A NOSSA Vida cristã................... 45
PECADOS DE Concupiscência.............................. 52
EQUIPE SEREP
SANTIDADE: A ESSÊNCIA
DE DEUS
Texto Básico: Isaías 6.1-7
Lição Texto Áureo: “Ó Senhor, quem é como tu entre os deuses?
Segunda quem é como tu glorificado em santidade, admirável
em louvores, realizando maravilhas?” (Êx 15.11).
Sl 145 Introdução
Terça Conteúdo aluno
1Jo 4.8
Subsídio Teológico I
Quarta A EXISTÊNCIA DE DEUS
04
Deus é comparado a um leão (Is existir, ou para qualquer outra
31.4), a uma águia (Dt 32.11), a um coisa. Deus é totalmente
cordeiro (Is 53.7), a uma galinha independente e autossuficiente.
(Mt 23.37), ao sol (Sl 84.11), à “O Deus que fez o mundo e tudo o
estrela da manhã (Ap 22.16), a uma que nele existe, sendo ele Senhor
rocha (Dt 32.4), a um refúgio (Sl do céu e da terra, não habita em
119.114), a uma torre (Pv 18.10), a s a n t u á r i o s fe i t o s p o r m ã o s
uma sombra (Sl 91.1), a um escudo humanas; nem é servido por mãos
(Sl 84.11), a um santuário (Ap humanas, como se de alguma
21.22). Nas Escrituras Deus também coisa precisasse; pois ele mesmo é
é chamado de noivo (Is 61.10), quem a todos dá vida, respiração e
marido (Is 54.5), pai (Dt 32.6), juiz e tudo mais” (At 17.24,25). “Quem
rei (Is 33.22), homem de guerra (Êx primeiro me deu a mim, para que
15.3), arquiteto e edificador (Hb eu haja de retribuir-lhe? Pois o que
11.10), pastor (Sl 23.1), médico (Êx está debaixo de todos os céus é
15.26), e assim por diante. meu” (Jó 41.11).
08
Amor - O amor de Deus é aquele clemente e longânimo e grande
atributo pelo qual Ele busca conti- em misericórdia e fidelidade” (Êx
nuamente comunicar-se com os 34.6). “O SENHOR é misericor-
seres racionais, promovendo o seu dioso e compassivo; longânimo e
bem-estar e atraindo-os à sua assaz benigno” (Sl 103.8).
presença. Segundo Wayne Gru-
dem: “Dizer que Deus é amor é Santidade – Deus é absolutamente
dizer que ele se doa eternamente distinto de todas as suas criaturas,
aos outros”. “Aquele que não ama está exaltado acima delas em
não conhece a Deus, pois Deus é majestade infinita, e separado de
amor” (1Jo 4.8). “Mas Deus prova todo o mal moral, isto é, o pecado.
o seu próprio amor para conosco A santidade de Deus significa que
pelo fato de ter Cristo morrido por Ele é absolutamente perfeito em
nós, sendo nós ainda pecadores” tudo. Logo, o Deus santo está
(Rm 5.8). separado de todo e qualquer
pecado e dedica-se a buscar sua
Misericórdia, graça, paciência - A própria honra (Sl 71.22; 89.18; 99.9;
'misericórdia de Deus' é a bondade Is 6.3).
divina para com os angustiados e
aflitos, que não recebem o mal que Retidão e Justiça – Por justiça
deveriam; A 'graça' de Deus é a queremos dizer a retidão do
bondade divina para com aqueles caráter de Deus e de tudo que Ele
que não a merecem nem fizeram faz. Não há injustiça nas suas ações.
nada para que pudessem merecê- Tudo Deus faz segundo o seu
la; e a 'paciência' é a bondade de próprio caráter que é santo. Assim,
Deus em sustar a punição daqueles o conceito de justiça divina toma
que permanecem no pecado e na por base a própria natureza de
teimosia por muito tempo. Nas Deus, que constitui o mais elevado
Escrituras essas três caracte- padrão possível, pelo qual todas as
rísticas do caráter de Deus são outras leis são julgadas “Longe de
muitas vezes mencionadas junta- ti o fazeres tal coisa, matares o
mente, ou dentro do mesmo justo com o ímpio, como se o justo
contexto. “E, passando o SENHOR fosse igual ao ímpio; longe de ti.
por diante dele, clamou: SENHOR, Não fará justiça o Juiz de toda a
SENHOR Deus compassivo, terra?” (Gn 18.25). “Eis a Rocha!
09
Suas obras são perfeitas, porque que se acenda contra eles o meu
todos os seus caminhos são juízo; furor, e eu os consuma; e de ti farei
Deus é fidelidade, e não há nele uma grande nação” (Êx 32.9,10).
injustiça; é justo e reto” (Dt 32.4). “Lembrai-vos e não vos esqueçais
“Buscai, pois, em primeiro lugar, o de que muito provocastes à ira o
seu reino e a sua justiça, e todas SENHOR, vosso Deus, no deserto;
estas coisas vos serão acres- desde o dia em que saístes do
centadas” (Mt 6.33). Egito até que chegastes a este
lugar, rebeldes fostes contra o
Zelo – Dizer que Deus é zeloso é SENHOR; pois, em Horebe, tanto
asseverar que Ele busca continua- provo-castes à ira o SENHOR, que
mente proteger sua honra, palavra a ira do SENHOR se acendeu
e propósitos. “Por amor de mim, contra vós para vos destruir” (Dt
por amor de mim, é que faço isto; 9.7,8). Ainda existem aqueles
porque como seria profanado o atributos que estão ligados à von-
meu nome? A minha glória não a tade e à excelência do Altíssimo.
dou a outrem” (Is 48.11). Deus Por questões de espaço posso
espera que o seu zelo reverbere no somente citá-los para posterior
coração dos seus servos, principal- pesquisa dos leitores.
mente nas questões relacionadas
com a Sua obra. “Porque zelo por Atributos de propósito – Vontade,
vós com zelo de Deus; visto que Liberdade, Onipotência.
vos tenho preparado para vos
apresentar como virgem pura a Atributos de síntese – Perfeição,
um só esposo, que é Cristo” (2Co Bem-aventurança, Beleza, Glória.
11.2).
(Trecho retirado do Manual de
Ira – Dizer que a ira é atributo de Doutrina da ICPI)
Deus é afirmar que Ele reprova
intensamente todo pecado. A
Bíblia testifica com muita fre- Como conhecer
quência da ira de Deus. “Disse mais a Deus?
o SENHOR a Moisés: Tenho visto
este povo, e eis que é povo de dura Conteúdo aluno
cerviz. Agora, pois, deixa-me, para
10
Sinopse do Tópico (II) Conteúdo aluno
Explicar os caminhos para
conhecer a Deus e o resultado
dessa aproximação. Sinopse do Tópico (V)
Explicar a relação entre amor e
justiça, e a ação de Deus em nós
Os atributos por meio da santificação.
de Deus
Conteúdo aluno
Hb 12.1-20 Introdução
Terça Conteúdo aluno
Êx 19.1-25
Subsídio Teológico I
Quarta
O ESPÍRITO SANTO NO NOVO NASCIMENTO E NA
SANTIFICAÇÃO
Rm 12.9-21
O Espírito Santo é quem convence o ser humano de seus
Quinta pecados e, por sua graça e poder, opera a regeneração ou o
novo nascimento que dá aptidão ao homem e à mulher
Ef 1.3-14 para receber a vida eterna. É Ele quem purifica e restaura no
indivíduo decaído a imagem de Deus e o torna apto a ser
Sexta imitador de Jesus Cristo, o Filho de Deus, e a fazer parte de
Seu corpo, isto é, da comunidade dos santos, a Igreja do
Cl 3.1-11 Senhor na Terra. De semelhante modo, conduz a pessoa a
assumir a justiça divina, em forma de boas obras, sobre si e
Sábado a aguardar alegremente o juízo de Deus sobre toda a
humanidade. Na conversão, o indivíduo passa a ser
habitação do Consolador, isto é, cheio do Espírito Santo. O
1Ts 4.1-8
novo nascimento é fruto da graça de Deus operada no
Domingo homem pelo Espírito Santo, a partir da morte de Jesus
Cristo pelos pecados da humanidade. O mesmo Espírito é
quem provoca na pessoa gerada de novo a experiência
1Pe 3.8-18
12
instantânea da santificação (santi- O agente de
ficação posicional), ou seja, a
segunda e definitiva obra da graça santificação
no ser humano. Santificar-se quer
dizer separar-se dos rudimentos
Conteúdo aluno
do mundo e dedicar-se à vontade
de Deus revelada em Seu Filho;
abandonar o pecado e submeter- Sinopse do Tópico (II)
se às ordens do Espírito do Senhor. Explicar quem efetua a santi-
Apesar de instantânea (posi- ficação e que não é uma ação
cional), a santificação estabelece humana, mas divina.
um processo contínuo e gradual
(progressivo) de aperfeiçoa-
mento, de conformação à imagem
As fases da
de Jesus, até que aconteça a volta santificação
de Jesus Cristo e a ressurreição e
glorificação (santificação defini- Conteúdo aluno
tiva). (Êx 31.13; Mc 1.15; Jo 3.5,6;
16.7-11; 17.17; Rm 8.16; 12.1,13; 1Co
3.16; 2Co 5.17; 7.9; Ef 1.4; 3.16; 4.24; Sinopse do Tópico (III)
Fp 3.12,14; 1Ts 5.23; 1Pe 1.16). Explicar o processo da santi-
ficação em nós.
Trecho do Manual de Doutrina.
Deus o
O Pecador e o chamado nosso padrão
de Deus à santidade
Conteúdo aluno
Conteúdo aluno
14
CAMINHANDO EM
SANTIDADE
Texto Básico: 1 Tessalonicenses 4.1-5
Lição Texto Áureo: “Porquanto para isto mesmo fostes chamados,
Segunda pois que também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos
exemplo para seguirdes os seus passos” (1Pe 2.21).
Lv 11.44,45 Introdução
Terça Conteúdo aluno
1Pe 2.5-9
Subsídio Teológico I
Quarta “A superficialidade é a maldição de nosso tempo. A
doutrina da satisfação instantânea é, antes de tudo, um
Sl 119 problema espiritual. A necessidade urgente hoje não é de
um maior número de pessoas inteligentes, ou dotadas, mas
Quinta de pessoas profundas. As disciplinas clássicas da vida
espiritual convidam-nos a passar do viver na superfície para
Sl 51.1,2 o viver nas profundezas. Elas nos chamam para explorar os
recônditos interiores do reino espiritual. Que sejamos a
Sexta resposta a um mundo vazio. John Woolman aconselhou: “É
bom que vos aprofundeis, para que possais sentir e
entender os sentimentos das pessoas.” Não devemos ser
1Ts 4-1.5
levados a crer que as disciplinas são para os gigantes
espirituais e, por isso, estejam além de nosso alcance; ou
Sábado
para os contemplativos que devotam todo o tempo à
oração e à meditação. Longe disso. Na intenção de Deus, as
1Pe 2.21-24 disciplinas da vida espiritual são para seres humanos
comuns: pessoas que têm empregos, que cuidam dos
Domingo filhos, que lavam pratos e cortam grama. Na realidade, as
disciplinas são mais bem exercidas no meio de nossas
Hb 12.14
15
atividades normais diárias. Se elas
devem ter qualquer efeito
Sinopse do Tópico (I)
transformador, o efeito deve Explicar a confissão e o arrepen-
encontrar-se nas conjunturas dimento como caminhos iniciais
comuns da vida humana: em das Disciplinas Espirituais.
nossos relacionamentos com o
marido ou com a esposa, com O cristão, a oração
nossos irmãos e irmãs, ou com
nossos amigos e vizinhos. Nem
e o jejum
deveríamos pensar nas disciplinas Conteúdo aluno
espirituais como uma tarefa
ingrata e monótona que visa a
exterminar o riso da face da terra.
Alegria é nota dominante de todas Sinopse do Tópico (II)
as disciplinas. O objetivo das Explicar a importância essencial
disciplinas é o livramento da sufo- da oração.
cante escravidão ao autointeresse
e ao medo. Quando a disposição Leitura da
interior de alguém é libertada de
tudo quanto o subjuga, dificil- bíblia e meditação
mente se pode descrever essa
situação como tarefa ingrata e Conteúdo aluno
monótona. Cantar, dançar, até
mesmo gritar, caracterizam as
disciplinas da vida espiritual”. Sinopse do Tópico (III)
A importância da leitura da Bíblia
e a meditação no texto sagrado.
A confissão e o
arrependimento
Conteúdo aluno Queridos irmãos, a caminhada
em santificação consiste em
vivermos para Deus O conhe-
16
cendo, e prosseguindo em
conhecê-Lo (Os 6.3). Uma vez
santificados por obra e graça do
Senhor, não temos mérito algum
no que diz respeito à santifi-
cação. As ações realizadas, após a
santificação efetuada pelo
Espírito Santo, serão resultantes
desta. Desse modo, a nova vida e
mentalidade regenerada através
de Cristo nos fazem adquirir
novos hábitos de vida. Pros-
trando-se, não apenas os joelhos
diante de Deus, mas com a mente
através de uma Inteligência
Humilhada e de uma Ortodoxia
Humilde. Que Deus continue nos
abençoando, nos dê força e nos
capacite para desenvolvermos a
santificação em temor e tremor
diante dEle, submetendo nosso
coração e nossa mente ao Deus
das Escrituras.
17
A SANTIFICAÇÃO E
A RENÚNCIA
Texto Básico: 1 João 2.3-6
Lição Texto Áureo: “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém
Segunda quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a
sua cruz, e siga-me” (Mt 16.24).
Lc 44.33 Introdução
Terça Conteúdo aluno
Fp 3.13,14
Subsídio Teológico I
Quarta “Quando lemos as histórias relatadas na Bíblia, nos
deparamos com um número muito grande de homens e
1Pe 2.1 mulheres que se destacaram pelo seu relacionamento
com Deus. Pessoas às quais Deus usou poderosamente na
Quinta construção e na direção do seu povo. Um olhar mais
atento revela que “todos” cresceram nos seus relaciona-
Jo 15.18,19 mentos com Deus através de uma vida marcada pela
“renúncia e obediência”. Assim como em muitas áreas da
Sexta vida precisamos “abrir mão” de algumas coisas para
conquistar outras, na “vida espiritual” não é diferente,
precisamos fazer o mesmo. Não basta querer Jesus como
1Jo 17.15-18
“Salvador” é preciso fazer dEle nosso “Senhor” e para isso
é necessário trilhar pelo caminho da “renúncia e
Sábado
obediência”. Para se tornar alguém que ficou conhecido
como “amigo de Deus” (cf. Is 41.8), Abraão teve que
1Co 2.12 “renunciar” à situação “cômoda” que tinha na sua terra,
partindo para uma terra que nem mesmo conhecia pelo
Domingo prazer de obedecer a Deus. Moisés, que desfrutava dos
benefícios de viver nos palácios do faraó, “renunciou a
Gl 1.8
18
tudo” preferindo ser “igual” aos grande valor”, Deus espera que
seus irmãos hebreus. Em obe- “renunciemos” ao que for neces-
diência, retornou ao Egito sário para obter algo melhor, para
tornando-se o instrumento de que cresçamos no conhecimento
Deus na libertação do seu povo. de quem é Jesus e experimen-
Ana, em um momento de profunda temos a bênção de viver uma vida
tristeza, orou a Deus pedindo que de obediência”.
Ele lhe concedesse a bênção de
tornar-se mãe, ao que Ele atendeu.
Como “gratidão” pela bênção que A renúncia
havia recebido, ela “renuncia” o atinge você!
privilégio de ver seu filho Samuel
crescer, entregando-o a Deus para Conteúdo aluno
que o servisse no templo. Paulo,
apóstolo, considerou como “es-
terco” (cf. Fp 3.8) tudo que possuía
e aprendera “renunciando” à vida Sinopse do Tópico (I)
que levava antes do encontro que Explicar a necessidade de renun-
tivera com Cristo. Em obediência, ciarmos e apresentar o termo na
foi guiado pelas mãos, já que ficara base da lição.
cego, até a cidade de Damasco
onde teve os olhos abertos “enxer-
gando” a beleza do evangelho de Renunciando a um
Jesus Cristo. Jesus, nosso maior
exemplo, “renunciou” sua deida-
falso evangelho
de fazendo-se homem de dores (cf. Conteúdo aluno
Is 53.3). Foi e tem sido nosso
modelo de obediência, pois “por
obediência”, levou sobre si nossos
pecados deixando-se crucificar e Sinopse do Tópico (II)
ser morto por amor a nós. Os O cristão renunciando ao mundo.
exemplos bíblicos de “renúncia e
obediência” estão diante de nós.
Assim como um “tesouro escon-
dido”; assim como uma “pérola de
19
Renunciando
o mundo
Conteúdo aluno
Santidade é indissociável da
prática de renúncias, seja na
esfera pessoal, do mundo ou do
Evangelho. Não podemos
permitir que haja brechas em
nossa santidade, precisamos
estar atentos às ciladas do Diabo,
que tenta a todo custo nos
conduzir por caminhos que
satisfaçam os nossos desejos e
individualismo, nos afastando de
Deus, de sua santidade, e, por
fim, do céu. Que Deus nos dê
graça para resistirmos às afron-
tas de nossa carne, do mundo e
dos que pregam um falso evan-
gelho. O evangelho verdadeiro é
o que a Bíblia ensina.
20
TEMOR A DEUS: A BASE
DE UMA VIDA SANTA
Texto Básico: 1 Pedro 1.14-17
Lição Texto Áureo: “Amados, visto que temos essas promessas,
Segunda purifiquemo-nos de tudo o que contamina o corpo e o
espírito, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus”
(2Co 7.1).
1Pe 1.17
Introdução
Terça
Conteúdo aluno
1Pe 2.17
Quarta
Subsídio Teológico I
“Tanto o hebraico como o grego usam uma palavra
idêntica para “temor”, embora ela possua dois sentidos
Pv 1.7 distintos nas Escrituras. (Devo fazer um parêntese e
mencionar que o hebraico tem muitas palavras diferentes
Quinta para “temor”, mas a mais frequentemente usada possui os
mesmos dois significados do grego). Um dos sentidos é ter
Tg 3.15-18 “medo” ou “terror”. Esse sentido é o mais comum entre
nós. Se eu temo algo, estou com terror. O outro sentido
Sexta pode ser mais bem traduzido por palavras como
“reverência, respeito, espanto”. Particularmente, prefiro
1Jo 4.18 a palavra “espanto” e penso que esse significado se
aproxima bastante da ideia bíblica. [...] No Salmo 119.120 as
Sábado Escrituras se mostram claras em relação ao fato de que a
palavra significa “terror” ou “medo”. Que isso é
verdadeiro fica evidente, em primeiro lugar, pelo fato de
2Co 7.1
que o salmista canta sobre sua “carne” arrepiando-se por
Domingo causa do temor. Nossa carne é nossa natureza do ponto de
vista do pecado e da fraqueza que a caracteriza. Que nossa
carne deve tremer por temor a Deus é compreensível
1Co 4.18
21
porque Deus é um Deus santo e O Temor do Senhor
justo, que odeia o pecado e o pune
severamente nesta vida e na vida
é a chave do
por vir. Nossa carne treme diante tesouro de Deus
de Deus! Mas, em segundo lugar, é
claro que a palavra usada no Salmo Conteúdo aluno
119.120 significa medo porque o
versículo é um exemplo de parale-
lismo hebraico em que a primeira e Sinopse do Tópico (I)
segunda parte dele se explicam Explicar que o temor a Deus é a
mutuamente. A segunda parte diz, base para desenvolver a fé em
“temo os teus juízos”. Facilmente Cristo, e receber dEle as bênçãos.
se nota como elas desenvolvem
uma à outra mais plenamente. No
Novo Testamento a mesma ideia é Temor é mais
en c o n tr ad a em 1 J o ão 4. 1 8 . que respeito
Quando o apóstolo fala aqui de
amor, ele se refere ao amor de Deus Conteúdo aluno
por nós, não ao nosso amor por ele.
Se conhecemos o amor de Deus por
nós, nunca precisamos ter medo
dele. Nem podemos ter medo dele. Sinopse do Tópico (II)
Como podemos ter medo de A ideia é ampliar o temor a Deus,
chegar à presença daquele que nos mais que reverência.
ama? O amor lança fora o medo.
Se, por outro lado, não conhe-
cemos o amor de Deus, então Temor não
temos medo dele, porque somos,
em nós mesmos, pecadores que é medo!
certamente receberão o justo Conteúdo aluno
castigo pelo pecado”. Prof.
Herman C. Hanko.
23
A ATUAÇÃO DO ESPÍRITO
SANTO EM NÓS
Texto Básico: João 16.1-14
Lição Texto Áureo: “Ou não sabeis que o vosso corpo é o templo do
Segunda Espírito Santo, que habita em vós, proveniente de Deus, e que
não sois de vós mesmos?” (1Co 6.19).
Mt 3.13-17 Introdução
Terça Conteúdo aluno
At 19.1-7
Subsídio Teológico I
Quarta
Os Discípulos no Novo Testamento: Antes do Pentecostes
No Novo Testamento, o Espírito Santo se concentrava,
At 6.1-7 principalmente, antes do Pentecostes, na obra de Jesus.
Umas poucas pessoas no Novo Testamento receberam uma
Quinta capacitação especial do Espírito Santo antes do
Pentecostes para uma finalidade específica:
At 5.3,4 João Batista (Lc 1.15);
Os pais de João Batista (Lc 1.41);
Sexta Maria, mãe de Jesus (Mt 1.18,20);
Simeão (Lc 2.25).
2Co 3.18
O Espírito Santo não trabalhou diretamente com os
Sábado discípulos, a não ser em ocasiões especiais quando foram
enviados por Jesus a fim de ministrar (Mt 10.1; Mc 3.13; Lc 9.1
e 10.19). Estes trechos das Escrituras indicam que à medida
At 8.26-40
que Jesus enviava os discípulos para ministrar, deu-lhes
Domingo autoridade para operar milagres em Seu nome.
Anteriormente, vimos que Jesus recebeu autoridade do
Espírito Santo. Deu esta mesma autoridade aos discípulos
At 10.9-12
24
para o propósito do ministério. começaram a falar noutras
Durante a maior parte do tempo, línguas, conforme o Espírito Santo
os discípulos estavam com Jesus. lhes concedia que falassem” (At
Ele era o seu Mestre divino. 2.1-4).
Observam-no, escutavam-no e
procuravam imitá-lo, mas fracas- Foi exatamente como João Batista
saram frequentemente. Ele podia e Jesus haviam predito. Estavam
estar com eles durante aquele sendo batizados com o Espírito
tempo, mas não neles. Não podiam Santo e com fogo (Mt 3.11; At 1.5).
compartilhar plenamente do Jesus lhes prometera que falariam
poder que repousava sobre Ele a em novas línguas, e assim estava
não ser depois da Sua morte e a c o n t e c e n d o a o fa l a r e m a s
ressurreição. Conforme o apóstolo palavras que o Espírito Santo lhes
João escreveu mais tarde: “Ora, dera (Mc 16.17).
isto ele disse a respeito do Espírito
que haviam de receber os que nele Havia milhares de judeus tementes
cressem; pois o Espírito ainda não a Deus reunidos em Jerusalém
fora dado, porque Jesus ainda não vindos de todas as nações em
tinha sido glorificado” (Jo 7.39). derredor. Vieram para a festa do
Pentecostes. Quando ouviram o
Os Discípulos no Novo Testa- som no cenáculo, ajuntou-se uma
mento: No Pentecostes grande multidão. Esta multidão
Finalmente, chegou o dia que Jesus ficou desnorteada porque cada
prometera: pessoa ouvia alguém falando na
sua língua. “Não são galileus todos
“... estavam todos reunidos no estes homens que estão falando?
mesmo lugar. De repente, veio do Como, pois os ouvimos, cada um,
céu um ruído, como que de um na nossa própria língua em que
vento impetuoso, e encheu toda a somos nascidos? (At 2.7,8).
casa onde estavam sentados. E
lhes apareceram umas línguas Alguns zombavam deles e dis-
como que de fogo, que se seram que tinham bebido vinho
distribuíam, e sobre cada um em excesso. Mas Pedro levantou-
deles pousou uma. E todos se e explicou o que tinha acon-
ficaram cheios do Espírito Santo e tecido. Pregou que Cristo estava
25
vivo e que este era o cumprimento testemunhas eficazes; o sucesso
da Sua promessa de enviar o dos discípulos depois do Pente-
Espírito Santo. costes está resumido em Hebreus
Muitos foram convencidos e 2.4: “Testificando Deus junta-
exclamavam: mente com eles, por sinais e
prodígios, e por múltiplos
“... Que faremos irmãos? Pedro milagres e dons do Espírito Santo,
então lhes respondeu: Arre- d i st ri bu í d os segu nd o a su a
pendei-vos, e cada um de vós seja vontade”.
batizado em nome de Jesus Cristo,
para remissão de vossos pecados Pedro é um exemplo excelente
e recebereis o dom do Espírito daquilo que aconteceu antes e
Santo”. (At 2.37,38). "... De sorte depois do Pentecostes:
que foram batizados os que a) Pedro antes do Pentecostes
receberam a sua palavra; e
naquele dia agregaram-se quase 1. Impulsivo, agia sem pensar –
três mil almas” (At 2.1-41). (Mt 14.28; 17.4; Jo 21.7).
Jr 36.1,2 Introdução
Terça Conteúdo aluno
2Pe 3.2
Subsídio Teológico I
Quarta “ÚNICA REGRA DE FÉ”
Rm 12.2
Terça Introdução
Mt 9.4 Conteúdo aluno
Quarta
Subsídio Teológico I
Ap 3.4,5 Comportamento do Crente
36
PECADOS DE
CONCUPISCÊNCIA
Texto Básico: Tiago 1.10-18
Lição Texto Áureo: ‘‘Porque tudo o que há no mundo, a
Segunda concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a
soberba da vida, não é do pai, mas do mundo” (Jo 2.16).
Gn 1.27 Introdução
Terça Conteúdo aluno
Gn 3.16,17
Subsídio Teológico I
Quarta
A CONCUPISCÊNCIA – Que é concupiscência? No dicionário
lemos que concupiscência é GRANDE DESEJO DE BENS OU
1Co 10.12 GOZOS MATERIAIS, APETITE SENSUAL. Vamos ver o que a
Bíblia fala sobre a concupiscência.
Quinta
1. A concupiscência é um vício próprio da carne e se opõe à
2Tm 3.2,4 obra do Espírito Santo na vida do cristão. O apóstolo Paulo
nos exorta dizendo: “Andai em Espírito e não cumprireis a
Sexta concupiscência da carne, porque a carne cobiça contra o
Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um
Gn 3.6 ao outro para que não façais o que quereis” (Gl 5.16,17).
Tg 1.14,15
37
3. A concupiscência é coisa vil, e grandíssimas e preciosas
não poderia ser colocada no promessas, para que por elas
homem por Deus. “Mortificai, pois fiquemos participantes da na-
os vossos membros, que estão tureza divina, havendo escapado
sobre a Terra; a prostituição, a da corrupção, que pela concupis-
impureza, o apetite desordenado, cência há no mundo” (2Pe 1.4).
A VIL CONCUPISCÊNCIA, e a
avareza, que é idolatria” (Cl 3.5). 3. A concupiscência é coisa vil, e
não poderia ser colocada no
4. A concupiscência é escarne- homem por Deus. “Mortificai, pois
cedora do próprio Deus. A os vossos membros, que estão
CONCUPISCÊNCIA – Que é sobre a Terra; a prostituição, a
concupiscência? No dicionário impureza, o apetite desordenado,
lemos que concupiscência é A VIL CONCUPISCÊNCIA, e a
GRANDE DESEJO DE BENS OU avareza, que é idolatria” (Cl 3.5).
G O Z O S M AT E R I A I S , A P E T I T E
SENSUAL. Vamos ver o que a Bíblia 4. A concupiscência é escarne-
fala sobre a concupiscência. cedora do próprio Deus. “Nos
últimos dias virão escarne-
1. A concupiscência é um vício cedores, andando segundo as
próprio da carne e se opõe à obra suas próprias concupiscências, e
do Espírito Santo na vida do dizendo: Onde está a promessa da
cristão. O apóstolo Paulo nos sua vinda?” (2Pe 3.3,4). Os
e x o r t a d i z e n d o : “A n d a i e m apóstolos predisseram que no
Espírito e não cumprireis a concu- último tempo haveria escarne-
piscência da carne, porque a carne cedores que andariam segundo as
cobiça contra o Espírito, e o suas ímpias concupiscências.
Espírito contra a carne; e estes “Estes são os que causam divisões,
opõem-se um ao outro para que sensuais, que não têm o Espírito”
não façais o que quereis” (Gl (Jd 19).
5.16,17).
5. A concupiscência é um cativeiro
2. A fonte da corrupção deste carnal e satânico, e não há no
mundo é a concupiscência. Ouça- homem condições para se livrar
m o s P e d r o : “J e s u s n o s d e u dela. Só Jesus Cristo pode livrar o
38
homem desse poder corruptor. o povo de Israel murmurou contra
Paulo declarou: “Porque também Jeová pela falta de comida,
nós éramos noutro tempo durante a peregrinação no de-
insensatos, desobedientes, serto, Deus mandou o maná, e
extraviados, servindo a várias também codornizes. O povo saciou
concupiscências e deleites, a sua fome, mas diz o texto
vivendo em malícia e inveja, sagrado que, estando a carne entre
odiosos, odiando-nos uns aos os seus dentes, antes que fosse
outros” (Tt 3.3). “Porque deste mastigada, se acendeu a ira de
número são os que se introduzem Jeová, e os feriu com uma praga
pelas casas, e levam cativas mui grande. E o nome daquele
mulheres néscias carregadas de lugar se chamou Quibrote-
pecados, levadas de várias con- Hataavá, que traduzido é: SEPUL-
cupiscências” (2Tm 3.6). CRO DA CONCUPISCÊNCIA (Nm 11.1-
7, 31-35). “Mas cada um é tentado,
6. A concupiscência faz o pecado quando atraído e engodado pela
reinar sobre nós. “Assim também sua própria concupiscência.
vós, considerai-vos mortos para o Depois, havendo a concupiscência
pecado, mas vivos para Deus em concebido, dá à luz o pecado; e o
Cristo Jesus nosso Senhor. Não pecado, sendo consumado, gera a
reine portanto o pecado em vosso morte” (Tg 1.14,15). A concupis-
corpo mortal, para lhe obecede- cência faz das pessoas sepulcros
cerdes em suas concupiscências, ambulantes, pois quem a tem está
nem tampouco apresenteis os condenado à morte.
vossos membros ao pecado por
instrumentos de iniquidade” (Rm 8. As coisas imundas da carne
6.11-13). estão ligadas à concupiscência.
“Os injustos estão reservados
7. A concupiscência é assassina da para o dia do juízo, para serem
alma, Pedro é quem afirma essa castigados; mas principalmente
verdade: “Amados, peço-vos aqueles que segundo a carne
como a peregrinos e forasteiros, andam em concupiscências de
que vos abstenhais das concupis- imundícia” (2Pe 2.9,10).
cências carnais, que combatem
contra a alma” (1Pe 2.11). Quando
39
9. O Deus e Pai de nosso Senhor nos uns aos outros” (Tt 3.3).
Jesus Cristo é contra a concupis- “Porque deste número são os que
cência. “Para que, no tempo que se introduzem pelas casas, e
vos resta na carne, não vivais mais levam cativas mulheres néscias
segundo as concupiscências dos carregadas de pecados, levadas
homens, mas segundo a vontade de várias concupiscências” (2Tm
de Deus, porque já é bastante que 3.6).
no tempo passado da vida
fizéssemos a vontade dos gentios, 6. A concupiscência faz o pecado
andando em dissoluções, reinar sobre nós. “Assim também
concupiscências, borrachices, vós, considerai-vos mortos para o
glutonarias, bebedices, e abomi- pecado, mas vivos para Deus em
náveis idolatrias” (1Pe 4.2,30). Cristo Jesus nosso Senhor. Não
reine portanto o pecado em vosso
http://www.verdadesbiblicas.com corpo mortal, para lhe obecede-
.br/?p=282 (2Pe 3.3,4). Os cerdes em suas concupiscências,
apóstolos predisseram que no nem tampouco apresenteis os
último tempo haveria escarne- vossos membros ao pecado por
cedores que andariam segundo as instrumentos de iniquidade” (Rm
suas ímpias concupiscências. 6.11-13).
“Estes são os que causam divisões,
sensuais, que não têm o Espírito” 7. A concupiscência é assassina da
(Jd 19). alma, Pedro é quem afirma essa
verdade: “Amados, peço-vos
5. A concupiscência é um cativeiro como a peregrinos e forasteiros,
carnal e satânico, e não há no que vos abstenhais das concupis-
homem condições para se livrar cências carnais, que combatem
dela. Só Jesus Cristo pode livrar o contra a alma” (1Pe 2.11). Quando
homem desse poder corruptor. o povo de Israel murmurou contra
Paulo declarou: “Porque também Jeová pela falta de comida, du-
nós éramos noutro tempo rante a peregrinação no deserto,
insensatos, desobedientes, extra- Deus mandou o maná, e também
viados, servindo a várias concupis- codornizes. O povo saciou a sua
cências e deleites, vivendo em fome, mas diz o texto sagrado que,
malícia e inveja, odiosos, odiando- estando a carne entre os seus
40
dentes, antes que fosse mastigada, fizéssemos a vontade dos gentios,
se acendeu a ira de Jeová, e os feriu andando em dissoluções, con-
com uma praga mui grande. E o cupiscências, borrachices, gluto-
nome daquele lugar se chamou narias, bebedices, e abomináveis
Quibrote-Hataavá, que traduzido idolatrias” (1Pe 4.2,30).
é: SEPULCRO DA CONCUPISCÊNCIA
(Nm 11.1-7, 31-35). “Mas cada um é http://www.verdadesbiblicas.com.br/?p=
tentado, quando atraído e 282
engodado pela sua própria
concupiscência. Depois, havendo
a concupiscência concebido, dá à Concupiscência
luz o pecado; e o pecado, sendo da carne
consumado, gera a morte” (Tg
1.14,15). A concupiscência faz das Conteúdo aluno
pessoas sepulcros ambulantes,
pois quem a tem está condenado à
morte. Sinopse do Tópico (I)
Explicar o conceito de Concupis-
8. As coisas imundas da carne
cência.
estão ligadas à concupiscência.
“Os injustos estão reservados
para o dia do juízo, para serem Concupiscência
casti-gados; mas principalmente dos olhos
aqueles que segundo a carne
andam em concupiscências de Conteúdo aluno
imundícia” (2Pe 2.9,10).
Como
Vencer
Conteúdo aluno
Modernidade
líquida
44
ortodoxa seja acompanhada por
uma ortopraxia. Só assim o
mundo verá em nós, a cada
Em meio a uma sociedade onde
passo, gesto e voz, Cristo. Que
os valores, os princípios, os
Deus, com sua infinita miseri-
diversos “ethos” e disposições
córdia, nos preserve de forma
modificam-se de forma cons-
simples, serena e convicta, de
tante, como areia que se esvazia
nossa sólida fé e fundamento, a
entre os dedos, a Igreja de Cristo,
Bíblia. Que entre os relativismos,
como “coluna e baluarte da
“achismos” e liquidez do mundo
verdade”, precisa “atentar com
moderno apresentemos a Bíblia,
mais diligência para as coisas que
como alimento para a alma
já temos ouvido, para que em
humana, regra de fé e prática,
tempo algum nos desviemos
para vida e existência. Deus vos
delas” (Hb 2.1). A segurança,
abençoe.
solidez e firmamento para nossa
vida, estão na Palavra de Deus.
Abdicar dela, é envolver-se de
“corpo inteiro” numa dinâmica
humana e natural, sem sensibili-
dade para com a verdade bíblica.
Como fundamento sólido, a
partir e sobre ela, sejamos
ortodoxos, preocupados
"profundamente com a verdade,
defender e compartilhar essa
verdade de forma compassiva e
humilde."Assim sendo, en-
quanto o mundo apresenta-nos
uma realidade líquida e constan-
temente mutável, apresentamos
fundamentos inabaláveis, justos
e divinos. Precisamos, mais do
que nunca, que a perspectiva
45
CONSERVANDO A SANTIDADE
NA IGREJA
Texto Básico: Efésios 2.11-22
Lição Texto Áureo:
Segunda
Sl 119.1-82 Introdução
Terça Conteúdo aluno
Tm 1.13,14
Subsídio Teológico I
Quarta
Mc 4.16-20
Quinta
2Pe 2.1-9
Sexta
Jo 17.17
Sábado
Ef 4.1-3
Domingo
1Pe 1.15
46
processo é imprescindível que o
Conservando a doutrina mesmo entenda seu erro, tenha
Conteúdo aluno consciência de culpa e a aceite
humildemente para que possa
cumpri-la de forma efetiva,
Conversando a aprendendo com seus erros e
buscando a melhor maneira de
liturgia corrigi-los. A igreja não pode fugir
dessa responsabilidade sob o
Conteúdo aluno risco de permitir seu próprio
desvirtuamento e o mal feito por
um contamine os demais.
Conversando a
unidade
Conteúdo aluno
Hb 2.11 Introdução
Terça Conteúdo aluno
1Co 1.2,3
Subsídio Teológico I
Quarta
Ef 4.28
Quinta
Ef 4.7-13
Sexta
1Jo 2.6
Sábado
1Ts 4.3
Domingo
Gl 5.19-25
48
A Santificação nos entrega Torna-nos
a certeza da salvação discípulos
Conteúdo aluno Conteúdo aluno
50
ADORAÇÃO E SERVIÇO,
MARCAS DE QUEM É SANTO
Texto Básico: Romanos 12.1
Lição Texto Áureo: “Deus é espírito, e é necessário que os seus
Segunda adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.24).
Sl 145 Introdução
Terça Conteúdo aluno
1Co 10.31
Subsídio Teológico I
Quarta “Existem basicamente duas marcas principais que
identificam a adoração cristã primitiva do ponto de vista
Sl 29.2 de seu contexto religioso: 1) Cristo é reverenciado como
divino juntamente com Deus e, 2) a adoração de todos os
Quinta outros deuses é rejeitada. Analisaremos no capítulo
seguinte a primeira dessas duas características. Nosso
Jo 4.21-23 debate neste capítulo parte da premissa proposta pela
segunda marca de identificação, a exclusividade que
Sexta caracterizava a adoração cristã primitiva, o que para
Wayne Meeks: “talvez seja a característica mais estranha
do cristianismo, bem como do judaísmo, aos olhos de um
Is 29.13
pagão comum. Da tradição judaica da época, o
cristianismo primitivo herdou uma adoração monoteísta
Sábado
exclusivista que exigia de seus adeptos a renúncia ao culto
prestado a outros deuses. Os judeus cristãos, pelo menos
Ap 4.11 nas primeiras décadas do cristianismo, parece terem
continuado a participar das atividades religiosas do
Domingo templo e da sinagoga e dos eventos em Jerusalém (i.e, das
festas anuais, como a Páscoa, da oração no templo, dos
Cl 2.18,19
51
sacrifícios). Paulo, o apóstolo aos em relatos de outros grupos
gentios, continuou firme no religiosos da Era Romana, fica
relacionamento que mantinha evidente que a exuberância, a
com os judeus e deixou isso muito alegria, a sensação de encontro
claro na disposição que com o divino e até mesmo um
demonstrou várias vezes em se forte êxtase religioso eram, não
submeter aos castigos físicos raro, buscados pelos devotos e
impostos pela sinagoga a quem cultivados de várias maneiras nos
violasse a religiosidade judaica cultos. Os grupos cristãos não
por meio de atos não tinham à disposição a variedade
especificados conforme decisão de recursos a que recorriam
das autoridades da sinagoga (2Co outros grupos (e que, em séculos
11.24). Em outras palavras, pelo subsequentes, seriam
menos nessa etapa dos apropriados também pelo
primórdios, a exclusividade da cristianismo) para dar aos
adoração cristã não compreendia devotos experiências religiosas
a renúncia à participação na marcantes ou, pelo menos, uma
adoração judaica. Isso ocorria sensação de maravilhamento (p.
pelo motivo óbvio de que o Deus ex., cerimônias sofisticadas ou
dos cristãos primitivos era templos imponentes), mas é
identificado com o Deus do Antigo evidente que o fervor religioso
Testamento e de Israel, o Deus sempre caracterizou a adoração
adorado na sinagoga e no templo cristã primitiva e teria sido, ao
de Jerusalém. Contudo, a mesmo tempo, característica
participação em atividades de atraente e importante dos cultos
grupos religiosos pagãos era coisa cristãos. Na verdade, o forte
completamente distinta”. p. 55-56 fervor religioso na adoração pode
“A ideia dos dons divinos, dos ter ajudado a compensar outras
carismas do Espírito de vários atividades religiosas das quais
tipos, juntamente com outros aquelas pessoas tinham aberto
conceitos e afirmações religiosos mão, e pode ter ajudado a
expressos na proclamação e na preservar o compromisso com a
instrução cristã primitiva, exclusividade cristã na adoração.
impregnou de fervor a adoração Com base na discussão de Paulo
dos primeiros tempos. Com base sobre os problemas das práticas
52
de adoração em Corinto, é possível que ele tivesse em mente
possível ter uma ideia muito nítida os cultos de adoração como
do fervor que às vezes se cenário dessas bênçãos divinas.
manifestava, mas de um modo Em Colossenses 3.16 e Efésios 5.18-
que o apóstolo julgava infrutífero. 20, o ensino inspirado, a
As inúmeras atividades admoestação e o cantar com
relacionadas ao culto men- gratidão “salmos, hinos e cânticos
cionadas em 1 Coríntios 14.26 espirituais” a Deus devem ser
fazem referência, todas elas, a t o d o s e n t e n d i d o s ,
adoradores cuja inspiração e provavelmente, como fenômenos
exaltação vinham diretamente de da adoração coletiva que ilustram
Deus. Não apenas “revelação” e a exaltação e o fervor religiosos
“língua ou interpretação”, mas buscados nos grupos cristãos
também “hino” e “palavra de primitivos. Em 1 Tessalonicenses
instrução” devem, provavel- 5.19-21, Paulo insiste com os
mente, ser considerados cristãos de Tessalônica, dizendo-
contribuições espontâneas que se lhes: “Não apagueis o Espírito”.
acreditava serem inspiradas pelo Pede a eles também que deem
Espírito Santo. Há uma lista ainda espaço à profecia (embora com a
maior de fenômenos em 1 distinção apropriada entre
Coríntios 12.4-11, com manifestações espirituais boas e
mani fest ações di vi nament e ruins). Também nesse caso, é a
inspiradas de sabedoria, reunião de adoração que o
conhecimento, profecia e apóstolo tem em mente para a
variedade de línguas, dons de expressão de tais manifestações
curar e operação de milagres, bem de fervor religioso”. p. 64 - 65
como “o dom de discernir HURTADO, W. Larry. As origens da
espíritos” (que pode estar adoração cristã: O caráter da
associado ao exorcismo). Além devoção no ambiente da Igreja
disso, quando em Gálatas 3.5 primitiva. Tradução A. G. Mendes,
Paulo desafia os cristãos da São Paulo: Editora Vida nova,
Galácia a dizer qual seria a base, 2011.
na opinião deles, das
manifestações do Espírito e dos
milagres operados entre eles, é
53
O conceito bíblico Isto implica ir além das reuniões e
cultos, me conduzindo e agindo
de Adoração cotidianamente para a glória de
Deus, onde meus talentos e ações
Conteúdo aluno devem refletir minha ado-ração e
serviço ao Senhor. Que esta lição
sirva de alerta e encora-jamento
Sinopse do Tópico (I) para nos entregarmos ao Deus
Apresentar os princípios de uma Triúno constantemente como
verdadeira adoração. oferta viva, santa e agradável a
Ele, O servindo e O amando com
toda força e entendimento.
Adoração
como serviço
Conteúdo aluno
O culto racional
a vida prostrando-se
diante de Deus
Conteúdo aluno
54
Bibliografia
STRONG, Augustus Hopkins. Teologia Sistemática de Strong. Edição 2003. São
Paulo: Hagnos, 2003.
BAYLY, Lewis. A Prática da Piedade, diretrizes para o cristão andar de modo que
possa agradar a Deus, PES, 2010 – São Paulo, SP
CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática de Chafer. Edição 2003. São Paulo:
Editora Hagnos, 2003.